A implantação das Redes de Atenção à Saúde a partir da Atenção Básica

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1 XXVII Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo O SUS para os novos Secretários Municipais de Saúde A implantação das Redes de Atenção à Saúde a partir da Atenção Básica Luís Carlos Casarin Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde - SAS

2 O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um sistema universal, público e gratuito de Saúde

3 A dimensão do SUS 3,2 bilhões de procedimentos ambulatoriais/ano 500 milhões de consultas médicas /ano 1 milhão de internações/mês Maior número de transplantes de órgãos do mundo no setor público 90% do mercado de vacinas é movimentado pelo SUS 30 milhões de procedimentos oncológicos 3

4 A DIMENSÃO DO SUS Para 44% dos brasileiros, saúde é o principal problema do Brasil, à frente de segurança (41%), emprego (28%) e educação (18%). Quando acolhido na porta de entrada, usuário avalia bem o atendimento Fonte: IBOPE fevereiro de

5 Principais Indicadores Expectativa de vida: 72,8 anos (sendo 68,7 para homens e 76,4 para mulheres) Taxa de mortalidade infantil : 16,4/1000 nascidos vivos. (fonte: IBGE/2010) Queda de 47% entre 2000 e 2010 Razão de Mortalidade Materna: 68/100 mil nascidos vivos (fonte: DASIS/SVS/MS) Queda de 50% entre 1990 e 2010

6 Problemas Emergentes 48,5% da população das capitais brasileiras está com excesso de peso* 260 mil mortes poderiam ser evitadas todos os anos com uma alimentação adequada (ABIA) 23,3% são hipertensos* 30,3% da população das capitais relatam consumo abusivo de álcool* Consumo abusivo de Crack e outras drogas *Vigitel 2011

7 Motocicleta 48% Bicicleta 21,7% Problemas Emergentes Brasil ocupa 5º lugar no mundo em mortes provocadas pelo trânsito Acidentes de moto respondem por 48% dos óbitos Automóvel 12,6% Pedestre 12% Coletivo 2,5% Outros 2,1%

8 REDUZIR O TEMPO DE ESPERA: Novos programas, regras e incentivos financeiros para garantia de atendimento à saúde com qualidade no tempo adequado.

9 O que ainda temos e não queremos mais 9

10 É POSSÍVEL MUDAR? Adoção de um Modelo de Atenção à Saúde que: -Seja usuário centrado -Considere as necessidades de saúde da população -Tenha a ABS como ordenadora do cuidado -Possibilite a Integralidade e continuidade do cuidado -Garanta o acesso e a qualidade dos serviços -Respeite as condições adequadas de trabalho Financiamento Tripartite Considere a Regulação como Facilitadora de Acesso e Garantidora de Equidade Gestão comprometida com o alcance de Resultados e combate à corrupção

11 DIRETRIZ DA SAS Prover ações e serviços de saúde com garantia de acesso equânime a uma atenção integral, resolutiva, de qualidade, humanizada e em tempo adequado. Através da organização e desenvolvimento de redes de atenção a saúde

12 Redes de Atenção à Saúde São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. (Ministério da Saúde, 2010 Portaria 4.279, de 30/12/2010)

13 Redes de Atenção à Saúde Representam uma malha que interconecta e integra os estabelecimentos e serviços de saúde de determinado território, organizando-os sistematicamente para que os diferentes níveis e densidades tecnológicas de atenção estejam articulados e adequados para o atendimento ao usuário e para a promoção da saúde. Redes de Atenção à Saúde no SUS, IDISA (2008)

14 Linhas de Cuidado... Estratégias utilizadas nas RAS, aplicadas a determinados diagnósticos ou condições crônicas, que orientam os usuários sobre os caminhos preferenciais que devem percorrer nas linhas e pontos da rede para ter suas necessidades adequadamente atendidas. Em situação anterior à instituição de uma Linha de Cuidado, os usuários procuravam acessar os pontos da rede depois da agudização de sua condição crônica. Redes de Atenção à Saúde no SUS, IDISA (2008)

15 Redes de Atenção à Saúde Conjunto de valores: direito ao mais alto nível de saúde, solidariedade e equidade Conjunto de princípios: responsabilidade governamental, sustentabilidade, intersetorialidade, participação social, entre outros Conjunto indissociável de elementos estruturantes do sistema de serviços de saúde: Atributos essenciais

16 Redes de Atenção à Saúde e seus atributos 1. População e território definidos, sendo os mesmos base para o planejamento das ações e serviços de saúde, a partir das reais necessidades de saúde da população; 2. Extensa gama de estabelecimentos de saúde prestando serviços de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, e reabilitação, estruturados nas regiões de saúde obedecendo critérios de escala/escopo de forma coerente com as necessidades da população; 3. Atenção Básica em Saúde estruturada como primeiro nível de atenção e porta de entrada preferencial do sistema, constituída de equipe multi e interdisciplinar, possibilitando acesso a toda população, estabelecendo relações definidas com os demais níveis de atenção, coordenando o cuidado às condições agudas e crônicas de acordo com as necessidades de saúde;

17 Redes de Atenção à Saúde e seus atributos 4. Prestação de serviços especializados em lugar adequado, possibilitando acesso às especialidades e serviços hospitalares de forma regulada, a partir da coordenação da atenção básica; 5. Existência de mecanismos de coordenação e gestão, permitindo a continuidade do cuidado e integração assistencial; 6. Atenção à saúde centrada no indivíduo, na família e na comunidade, tendo em conta as particularidades culturais, gênero, assim como a diversidade da população;

18 Redes de Atenção à Saúde e seus atributos 7. Sistema de governança único para toda a rede com o propósito de criar uma missão, visão e estratégias nas organizações que compõem a região de saúde, definindo objetivos e metas que devam ser cumpridos no curto, médio e longo prazo, articulando as políticas institucionais e desenvolvendo a capacidade de gestão necessária para planejar, monitorar e avaliar a implementação da RAS; 8. Participação social ampla;

19 Redes de Atenção à Saúde e seus atributos 9. Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo, clínico e logístico, sendo a regulação eixo estruturante para a organização da RAS; 10. Recursos humanos suficientes, competentes, comprometidos e com incentivos pelo alcance de metas da rede; 11. Sistema de informação integrado vinculando todos os membros da rede, com identificação dos usuários por sexo, idade, lugar de residência, origem étnica e demais variáveis pertinentes;

20 Redes de Atenção à Saúde e seus atributos 12. Financiamento tripartite, garantido e suficiente, alinhado com as metas da rede; 13. Ação intersetorial e abordagem dos determinantes da saúde, respeitando o princípio da equidade, considerando a oferta da saúde suplementar; 14. Gestão baseada em resultado, instituindo processos de monitoramento e avaliação, considerando a satisfação do usuário.

21 AS CARACTERÍSTICAS DA RAS Formação de relações horizontais entre os pontos de atenção, tendo ABS como centro de comunicação Centralidade nas necessidades de saúde da população Responsabilização por atenção contínua e integral Cuidado multiprofissional Compartilhamento de objetivos e compromissos com resultados sanitários e econômicos

22 POR QUE IMPLANTAR RAS? 1. Fragmentação histórica do sistema de saúde pela própria forma de constituição do SUS 2. Concorrência entre os serviços 3. Desorientação dos usuários 4. Uso inadequado de recursos (elevação dos custos) 5. Falta de seguimento horizontal dos usuários (aumento da prevalência das doenças crônicas) 6. Forma organizativa que permite monitoramento e avaliação

23 A CONSTRUÇÃO DA RAS: IMPLANTAÇÃO Definição clara da população e território Diagnóstico situacional - RENASES Vazios assistenciais Criação de uma imagem Objetivos Articulação público - privado Planejamento pela efetiva necessidade Criação de um sistema logístico e de suporte Investimento nas pessoas/equipes Criação de sistema de regulação e governança para funcionamento da rede Financiamento sustentável e suficiente com vinculação a metas e resultados

24 A IMPLANTAÇÃO DA RAS Pactuação tripartite: desenho, financiamento e acompanhamento Governança: CIR e CIB, Grupo Condutor com apoio institucional do MS. Controle Social. COAP Planejamento locorregional: Plano de Ação Território: Regiões de Saúde

25 Rede Cegonha Rede de Atenção Psicossocial Rede de Atenção ás Urgências e Emergências Rede de Atenção às doenças e condições crônicas Rede de Cuidado a Pessoa com Deficiência REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE - RAS Qualificação/Educação Informação Regulação Promoção e Vigilância à Saúde ATENÇÃO BÁSICA 25

26 AB e suas principais interpretações AB Seletiva: um programa para os pobres tecnologias simples e de baixo custo; AB enquanto nível primário do Sistema: organização e funcionamento da principal porta de entrada do Sistema. Foco na resolutividade; AB enquanto estratégia de reordenamento do Sistema: parte indissociável do Sistema, reorganizando-o de acordo com as necessidades dos usuários. (OMS, 2011)

27 AB como ordenadora do Sistema de Saúde Um sistema de saúde baseado na AB está conformado por um conjunto de elementos estruturais que garantem a cobertura e o acesso universal aos serviços, os quais devem promover a equidade, prestando atenção integral, integrada e apropriada ao longo do tempo, com ênfase na prevenção e promoção, garantindo o primeiro contato do usuário com o sistema, tomando as famílias e as comunidades como bases para o planejamento e a ação. Um sistema de saúde baseado na AB requer um sólido marco legal, institucional e organizacional, além de recursos humanos, econômicos e tecnológicos adequados e sustentáveis. (OPAS, 2007)

28 AB como ordenadora do Sistema de Saúde A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. (PNAB, 2011)

29 AB como ordenadora do Sistema de Saúde FUNDAMENTOS E DIRETRIZES DA AB: Ter território adscrito; Acesso universal e contínuo; Serviços resolutivos e de qualidade; Porta aberta e preferencial de entrada no sistema; Promoção e corresponsabilização pelo vínculo; Coordenar a integralidade; Estimular a participação autônoma dos usuários. (PNAB, 2011)

30 AB: Ordenando o Sistema de Saúde Função nas Redes de Atenção à Saúde (RAS): Ser base: elevado grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado se faz sempre necessária; Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e demandas de saúde, utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos sociais; Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos singulares, bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS; Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde parta das necessidades de saúde dos usuários. (Decreto de 26/6/2011; Portaria de 30/12/2010)

31 AB: Ordenando o Sistema de Saúde - Resultados Evolução da Cobertura do PSF % 0 a 25% 25 a 50% 50 a 75% 75 a 100%

32 AB: Ordenando o Sistema de Saúde - Resultados Mortalidade Infantil

33 AB: Ordenando o Sistema de Saúde - Resultados Em áreas onde a cobertura de PSF é alta, as pessoas tem: 10% a menos de chance de reportar barreiras ao acesso, quando necessitam de algum cuidado; 25% a menos de chance de não saber onde procurar por serviços de Saúde; 28% a menos chance de dizer que os serviços de saúde ficam muito distantes; 31% a menos de chance de afirmar que a falta de meios de transporte é um problema para acessar serviços médicos; 25% a menos de chance de dizer que eles se preocupam com a possibilidade de não serem atendidos nas unidades de Saúde. (MACINKO, 2007)

34 SAÚDE MAIS PERTO DE VOCÊ SF 6 composições NASF ESFR ESFF UBS - Fluviais Política Nacional de Atenção Básica Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.

35 Qualidade na Atenção Básica Através do monitoramento do atendimento das equipes das Unidades Básicas de Saúde, o MS poderá até dobrar o que repassa por cada equipe, de acordo com a qualidade do atendimento Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica PMAQ-AB Adesão de equipes, de Cidades de todos os Estados

36 REQUALIFICA UBS Conjunto de ações do governo federal para ampliação e qualificação da Atenção Básica à Saúde: Requalificação das Unidades Básicas de Saúde Realizacão de reformas em cidades; Construção de UBS; Financiamento de ampliações de UBS em 2012 em cidades

37 Acesso e qualidade no atendimento Programa Melhor em Casa Programa que amplia o atendimento domiciliar no SUS. Pacientes com necessidades de reabilitação motora, idosos, pacientes com doenças crônicas sem agravamentos ou em situações pós cirúrgicas, por exemplo, tem assistência multiprofissional gratuita em suas casas, com cuidados mais próximos das famílias. Portaria GM 1533 de 16 de julho de 2012

38 REDE CEGONHA Portaria GM 1459 de 24 de junho de

39 Cuidados com a Mulher e o Bebê Já foram investidos mais de R$ 3,2 bilhões para qualificação da assistência A iniciativa já atende 70% das gestantes do SUS em municípios aderidos Mais de 5 mil leitos funcionando Em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram no mínimo sete consultas pré-natais Contato com todas gestantes que tiveram parto no SUS para avaliar o atendimento, punir irregularidades e premiar serviços de qualidade

40 REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS Portaria GM 1600 de 07 de julho de

41 REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS Promoção e prevenção: acidentes de trânsito e violência doméstica Atenção primária UPA e outros serviços com funcionamento 24 h SAMU 192 Portas hospitalares de atenção às urgências Enfermarias de Retaguarda e Unidades de Cuidados Intensivos Inovações tecnológicas nas linhas de cuidado prioritárias Atenção domiciliar Acolhimento com classificação de risco e resolutividade 41

42 Acesso e qualidade no atendimento 200 UPAs 24h em funcionamento, com capacidade de: 69 mil atendimentos/dia 2 milhões de atendimentos/mês. Onde estão funcionando, 97% dos problemas são resolvidos na própria UPA24h, reduzindo a lotação dos Prontos Socorros Portaria GM 1601 de 07 de julho de 2011

43 REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Portaria GM 3088 de 23 de dezembro de

44 REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Eixos Estratégicos para Implementação da Rede de Atenção Psicossocial: Eixo 1: Ampliação do acesso à rede de atenção integral à saúde mental Eixo 2: Qualificação da rede de atenção integral à saúde mental Eixo 3: Ações intersetoriais para reinserção social e reabilitação Eixo 4: Ações de prevenção e de redução de danos COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - ATENÇÃO PRIMÁRIA (UBS, EQUIPE DE APOIO) - CONSULTÓRIOS NA RUA - CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) - UNIDADES DE ACOLHIMENTO (UA) - SERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICO (SRT) - LEITOS EM HOSPITAL GERAL - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (SAMU, UPA) 44

45 REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA Portaria GM 793 de 24 de abril de

46 REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA OBJETIVOS: Ampliar o acesso e qualificar atendimento às pessoas com deficiência no SUS com foco na organização de Rede e na atenção integral à saúde, que contemple as áreas de deficiência auditiva, física, visual, intelectual e ostomias; Ampliar a integração e articulação dos serviços de reabilitação com a rede de atenção primária e outros pontos de atenção especializada; Desenvolver ações de prevenção de deficiências na infância e vida adulta. Componentes da Rede de Reabilitação: 1. CER - Centro Especializado em Reabilitação 2. Oficinas Ortopédicas : local e itinerante 3. Centros-Dia 4. Serviços de atenção odontológica para pessoas com deficiência 5. Serviço de Atenção Domiciliar no âmbito do SUS 6. Atenção Hospitalar 46

47 REDE DE ATENÇÃO Á SAÚDE DAS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS EIXOS: CÂNCER, Renovasculares, Obesidade e Asma Portaria GM 252 de 19 de fevereiro de

48 REDE DE CRÔNICAS: EIXO CÂNCER LINHA DE CUIDADO CÂNCER DE MAMA Prevenção, Detecção Precoce e Tratamento Oportuno LINHA DE CUIDADO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO Prevenção, Diagnóstico e Tratamento das Lesões Precursoras do Colo do Útero Implica na organização de um conjunto de ações e serviços de saúde, estruturados com base em critérios epidemiológicos e de regionalização para dar conta dos desafios atuais onde os quadros relativos aos cânceres de mama e colo do útero são de alta relevância epidemiológica e social. 48

49 Cuidados com a Mulher 3,9 milhões de mamografias de rastreamento realizadas em 2011, um aumento de 28% em relação a ,4 milhões de exames papanicolau em 2011 Aumento de 12% no número procedimentos de quimioterapia e de 24% em radioterapia, comparando o 1 trimestre de 2012, em relação ao mesmo período de 2010 Investimento de 500 milhões na abertura de 48 novos centros de radioterapia e ampliação de 32 para reduzir desigualdade no acesso a tratamento do câncer

50 REGIONALIZAÇÃO E ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA 50

51 MARCO JURÍDICO LINHA DO TEMPO

52 IDSUS nos municípios brasileiros 52

53 IDSUS AB nos municípios brasileiros 53

54 IDSUS At. MAC nos municípios brasileiros 54

55 DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAUDE Criação de cultura e práticas de trabalho em rede; Planejamento regional (planos de ação regionais); Especificidades loco regionais; Implantação de Regulação efetiva processo ainda frágil e burocrático Formação, qualificação e EP dos trabalhadores; ABS assumindo seu papel de coordenadora e ordenadora do cuidado; Fortalecimento dos mecanismos de governança (colegiados regionais, estaduais, conselhos de saúde); Subfinanciamento e má aplicação de recursos;

56 COMPARTILHANDO Entre Gestores: União, Estado e Municípios: pactuando políticas, financiamento tripartite, respeitando instâncias Entre áreas: ações interministeriais: Viver sem Limites, Plano Crack é possível vencer Entre Redes Temáticas: RUE e RAPS; Cegonha e Deficiência Entre profissionais diversos Entre profissionais e usuários

57 Luís Carlos Casarin SAS Secretaria de Atenção à Saúde Ministério da Saúde (61) (11)

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