VOZ SAÚDE. Ministério da Saúde flexibiliza regras para implantação das UPAs. Seminário Femipa marca bom ano para a Saúde no Paraná.

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1 VOZ SAÚDE HOSPITAIS HUMANITÁRIOS DO PARANÁ SETEMBRO/OUTUBRO N.63 Ministério da Saúde flexibiliza regras para implantação das UPAs Págs 4 e 5 Pág 3 EVENTO Seminário Femipa marca bom ano para a Saúde no Paraná. PÁG 6 ENTREVISTA A tecnologia da informação chegou aos hospitais. Márcio Alexandre Brolesi, gerente de Informações da Santa Casa de Londrina, fala sobre as ferramentas que auxiliam na gestão da instituição. PÁG 7 artigo O especialista Eugênio Vilaça questiona o atual modelo de atenção à saúde e o subfinanciamento neste artigo.

2 OPINIÃO O setor de Saúde do Estado do Paraná se prepara para um dos eventos que deve se tornar um marco para hospitais, gestores públicos e profissionais da área. O 4 Seminário Femipa, que será realizado em novembro, em Curitiba, é aguardado com ansiedade por todos os envolvidos, pois será um momento importante para a discussão dos temas mais relevantes e atuais que afetam diretamente a rotina dos prestadores de serviço de Saúde. A participação de especialistas de diferentes partes do país, a apresentação de casos de sucesso e o debate político contribuirão, sobremaneira, para o aperfeiçoamento de todo o setor. Será a oportunidade de construir novas pontes entre prestadores de serviço e gestores públicos, de desenhar novos projetos e de avançar ainda mais para a melhoria constante da qualidade naquilo que fazemos. A promoção desse evento coincide com notícias importantes na área da gestão hospitalar: a regulamentação da Emenda Constitucional 29, as mudanças nas regras para implantação das Unidades de Pronto Atendimento, que passam a permitir a participação dos hospitais filantrópicos e o debate quanto aos modelos de atenção à saúde ainda em vigor no país. A expectativa positiva em relação a esse importante evento reflete as conquistas recentes do setor hospitalar filantrópico junto ao Ministério da Saúde e, no Paraná, à Secretaria de Estado da Saúde. Mas, acima de tudo, é a resposta à sociedade e ao gestor público de que ainda há muito a avançar. Boa leitura! Procurando atender às necessidades profissionais nas áreas tecnológicas, com a informatização dos processos para trazer respostas rápidas, incluindo o prontuário eletrônico. Convidamos o corpo clínico para participar da implantação de novos serviços como o Farmácia Dose Unitária, das comissões internas, das terceirizações dos serviços de imagem e, principalmente, mantendo as portas da diretoria abertas. Danilo Oliveira da Silva Diretor geral do Hospital Municipal de Araucária Dentre as várias formas de gerar essa aproximação estão: a conversa franca e sincera com o corpo clínico, dividindo os problemas e buscando soluções em parceria entre a instituição e os médicos. Também é importante a participação de representantes médicos na definição do planejamento estratégico, com metas e objetivos claros para a equipe, fazendo com que eles percebam a sua importância no contexto da instituição e qual deve ser a sua participação nesse processo. Apesar de não ser fácil, acredito que esses profissionais sempre apoiarão qualquer projeto quando se sentirem participantes, isso, inclusive, foi a fórmula usada para nos tornarmos o primeiro hospital público do Paraná acreditado pela ONA. De que forma o hospital atua para aproximar corpo clínico e equipe gerencial? Moacir A. dos Santos A direção administrativa há bastante tempo faz semanalmente uma reunião com diretores clínicos e técnicos. Durante os encontros vários assuntos são discutidos e registrados em relatório. Também são abordados temas de interesse do corpo médico e alguns médicos são chamados para a reunião quando há necessidade de realizar esclarecimentos técnicos ou mesmo de cunho disciplinar. Antes de tomar uma decisão final tentamos encontrar um denominador comum, explorando todas as possibilidades e minimizando conflitos. Priorizamos o diálogo e uma relação transparente com os líderes do corpo médico. Oswaldo de Oliveira Alcântara Diretor administrativo da Santa Casa de Cornélio Procópio Neilton Rodrigues de Sousa Diretor executivo do Hospital da Providência de Apucarana Gerente administrativo do Hospital Bom Jesus de Ponta Grossa O melhor meio para isso é mostrar a posição em que o hospital se encontra. Todos precisam estar cientes quando a instituição enfrenta dificuldades financeiras, por exemplo. O Jornal VOZ Saúde é uma publicação bimestral da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná - FEMIPA Produção e redação INTERACT Comunicação Empresarial Jornalista responsável Juliane Ferreira - MTb DRT/PR Redação Vanda Ramos e Bruna Prado Projeto gráfico e diagramação Brandesign - Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Femipa. Rua Padre Anchieta, sala Champagnat Cep Curitiba - Paraná Fone: (41) Fax: (41) femipa@terra.com.br Maçazumi Furtado Niwa, presidente da FEMIPA Coordenadoria de Comunicação Artemízia Martins (Hospital Evangélico de Londrina) Ety Cristina Forte Carneiro (Hospital Pequeno Príncipe) 2 FEMIPA

3 EVENTO Seminário Femipa marca bom ano para a Saúde no Paraná Evento dedicado à melhoria dos serviços hospitalares irá reunir especialistas de todo o país em debate sobre temas da atualidade O ano de 2011 tem sido marcado por muitos avanços na Saúde do Paraná. Notadamente um dos mais expressivos foi a criação do HOSPSUS Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS, idealizado pela Secretaria de Estado da Saúde para otimizar a eficiência dos hospitais em uma rede integrada para atender com qualidade a população paranaense. Conquistas como essa e os próximos desafios vão estar em pauta no 4º Seminário Femipa, que será realizado de 9 a 11 de novembro em Curitiba. O evento promete mobilizar não somente o Paraná, mas especialistas, políticos e autoridades de outros Estados em torno das discussões que afetam o setor da Saúde de todo o país. Na visão do presidente da Femipa, Maçazumi Furtado Niwa, a participação dos hospitais afiliados é essencial para o sucesso do evento. O Paraná está em foco na política, na atração de novas indústrias e também na área da Saúde. A expectativa é de que este evento entre definitivamente para o calendário nacional do segmento e se consolide como um dos principais fóruns de discussão, afirma Niwa. A opinião também é compartilhada por afiliados. Estamos vivenciando um momento importante de repensar a Saúde e de comemorar alguns avanços para os filantrópicos. É tempo de solidificar a participação dos filantrópicos no SUS e celebrar a parceria com o HOSPSUS, declara o superintendente administrativo da Santa Casa de Maringá, José Pereira. Programação Todos os temas do evento, que tem como mote Santas Casas e Hospitais Filantrópicos: construindo um novo modelo de atenção à saúde, foram elaborados com o objetivo de ajudar a esclarecer e encontrar soluções para as principais dúvidas, problemas e desafios que os hospitais e seus gestores enfrentam. No cronograma estão: Atualidades da Legislação da Filantropia, Negociações Coletivas de Trabalho, Modelos de Remuneração e Análise Setorial e Perspectivas da Saúde. Outra palestra programada é Ferramentas de Gestão e a Acreditação Hospitalar. O painel tem o objetivo de demonstrar como a adoção do modelo da acreditação e suas ferramentas de gestão poderão auxiliar os gestores e líderes na condução diária das instituições, em especial na abordagem da gestão por processos, explica Fábio de Araújo Motta, presidente do Instituto Paranaense de Acreditação em Serviços de Saúde (IPASS). Já a assessora executiva da Fundação Amaral Carvalho, Shirley Batista, vai abordar o tema captação de recursos. A captação de recursos junto ao governo federal é de extrema importância para as entidades. Os hospitais precisam conhecer o processo que, apesar de trabalhoso, trás muitos benefícios. A única contrapartida é prestar um bom serviço para a comunidade, diz a palestrante. Participação dos afiliados é essencial para sucesso do Seminário e consolidação do encontro no cenário nacional Para o diretor geral da Santa Casa de Curitiba e do Hospital Nossa Senhora da Luz, Flaviano Venturim, o evento é de extrema importância para as entidades filantrópicas. A participação da Santa Casa é fundamental, visto que o Seminário apresentará os assuntos mais pertinentes às instituições filantrópicas. Junto às entidades co-irmãs teremos a oportunidade de discutir, trocar ideias e compartilhar problemas e soluções, além de fomentar novas discussões, argumenta. Novidades Este ano, o evento contará com a Feira de Produtos e Serviços Médico-Hospitalares e Tecnologia. Empresas como Micromed, Wheb Sistemas, MV Sistemas, MecFarma, Formathos, GHR Consultoria, Sismatec, Unicred e Unimed Paraná irão mostrar tecnologias e serviços que auxiliam na gestão. Parceira da Femipa há um ano, a Bionexo apresentará a plataforma de gestão de compras. Para se inscrever acesse o site Setembro Outubro,

4 POLÍTICA E SAÚDE Ministério da Saúde flexibiliza regras para implantação das UPAs Hospitais filantrópicos de pequeno porte poderão adequar carteira de serviços às necessidades do gestor para integrar rede de atenção às urgências D uas portarias do Ministério da Saúde publicadas em julho prometem trazer novidades para os hospitais filantrópicos e santas casas menores, principalmente no interior do Estado. A portaria n 1.600/2011 reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). Já a n 1.601/2011 estabelece diretrizes para a implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências. Com apenas 118 UPAs em funcionamento no país, e sem cumprir sequer a meta do governo Lula - que era chegar a 500 -, o Ministério da Saúde flexibilizou as regras do programa. Com as mudanças, prontos-socorros e outras unidades de saúde já existentes podem ser transformados em UPAs, com direito a repasses federais. Antes, o Ministério só bancava a instalação de unidades que começassem do zero. Com isso, os hospitais filantrópicos poderão ser beneficiados, desde que sigam parâmetros de infraestrutura e recursos humanos estabelecidos pelo Ministério. A meta do governo é ter mais 91 unidades em funcionamento até o final deste ano. Paraná No Paraná, 46 UPAs já foram autorizadas pelo Ministério da Saúde e, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) estão em diferentes etapas de implantação, sem uma data definida para início efetivo de operação. Apenas a UPA de Foz do Iguaçu está em funcionamento. Para dar cobertura total à população do Estado, o diretor de Política de Urgência e Emergência da Sesa, Vinícius Augusto Filipak, afirma que seriam necessárias aproximadamente mais 26 UPAs em diferentes municípios. Se levarmos em conta que cada UPA pode ter porte menor ou maior, o que significa que atenderia a populações diferentes, o número pode ser variável, explica Filipak. De acordo com a diretora do Departamento de Atenção Especializada da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Alzira de Oliveira Jorge, as regiões prioritárias são as metropolitanas, bem como aquelas definidas pelos grupos condutores da rede de atenção às urgências. O diretor da Sesa afirma que a Secretaria está estudando a demanda de implantação das UPAs de acordo com a população de cada região do Estado, levando em conta também a oferta de serviços de urgência regionais. As unidades fazem parte da rede de assistência de urgência, e devem estar, por conseguinte, inseridas na lógica de assistência regional e devidamente reguladas, afirma Filipak. Ele esclarece ainda que todos os hospitais que são vinculados ao SUS serão necessariamente inseridos na rede assistencial de urgência, mas que No Paraná, 46 UPAs já foram autorizadas pelo Ministério da Saúde, mas apenas a unidade de Foz do Iguaçu está em funcionamento apenas hospitais de pequeno porte que estiverem dispostos a se adequarem às exigências das portarias poderão acessar esses recursos. Cada unidade hospitalar, de acordo com seu portfólio de serviços, passará a ter um papel definido em conjunto com o gestor, passando a cumprir metas assistenciais cujo objetivo é aumentar a oferta de serviços qualificados e resolutivos para a população, garante o diretor, que revela ainda que todas as regiões do Paraná ainda têm carência de instalação de UPAs. É preciso definir o desenho macrorregional da rede de urgência para delimitar as áreas com vazios assistenciais mais significativos, que seriam preenchidas pelas novas unidades, completa. De acordo com informações do Ministério da Saúde, para a implantação das novas UPAs, sejam construções, ampliações ou reforma, serão analisados os planos de ação de cada região de saúde para que as unidades fundamentais sejam selecionadas. O processo de seleção das novas UPAs será aberto neste semestre, com cronograma específico das fases, até a habilitação e o funcionamento. O cadastramento de propostas dos estados/ municípios será realizado no sistema FNS/MS para posterior seleção pelo Ministério dos municípios que receberão recurso para implantação da unidade, esclarece Alzira. Oportunidade Na avaliação da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa), a portaria traz oportunidades para os filantrópicos. Se houver interesse do hospital em adequar seu portfólio de serviços ao 4 FEMIPA

5 POLÍTICA E SAÚDE exigido pelo Ministério da Saúde, poderá haver tanto a adaptação de áreas assistenciais do hospital bem como a transformação da própria unidade hospitalar em UPA, garantindo dessa forma os recursos de custeio provenientes do governo federal, afirma o presidente da Femipa, Maçazumi Furtado Niwa. O diretor da Sesa lembra, no entanto, que para isso, as unidades hospitalares deverão estar localizadas em pontos estratégicos do Estado, e devidamente inseridas no plano de ação regional de urgência. Segundo a Secretaria, é provável que vários hospitais de menor porte, do interior do Estado, se enquadrem na categoria de UPA, desde que as adaptações da carteira de serviços sejam feitas. Os hospitais filantrópicos filiados à Femipa ainda aguardam um comunicado oficial da Secretaria para avaliar como poderão ser integrados à rede, quais serão os serviços contratados pelo gestor e poder se manifestar quanto ao assunto. Filipak informou que, à medida que os contratos existentes forem sendo renegociados, será discutida com cada instituição hospitalar a possibilidade de transformar o hospital em UPA ou adaptar uma área para esse fim. Como funcionam as UPAs Concebidas para desafogar hospitais e abrir novas portas na rede de urgência e emergência, as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) funcionam 24 horas por dia. O Ministério da Saúde repassa dinheiro tanto para a construção do prédio e a compra de equipamentos quanto para o custeio de cada unidade. Embora pague a conta, o governo federal não é o responsável pela gestão das UPAs. Essa é uma tarefa de governos estaduais e prefeituras. A portaria do Ministério da Saúde n estabeleceu três formatos dessas unidades: UPA Nova (que será construída), UPA Ampliada (unidade que receberá dinheiro para acréscimo de área em edificação já existente) e UPA Reformada (recurso para alteração de ambiente sem acréscimo de área). O tamanho da população a ser atendida, na chamada área de abrangência de cada unidade, define a dimensão da UPA a ser instalada: o porte 1 é destinado a áreas com 50 mil a 100 mil moradores; o porte 2, para 100 mil a 200 mil; e o porte 3, para 200 mil a 300 mil. Esse critério define o montante dos repasses. Conforme o Art. 3º da portaria n 1.601, a capacidade diária de atendimentos médicos das UPAs por porte deve ser de 150, 300 e 450 pacientes respectivamente. UPAS NO ESTADO DO PARANÁ Paranavaí Maringá Arapongas Sarandi Londrina Em Implantação Apucarana Em Funcionamento Campo Mourão Castro Ponta Grossa Londrina Foz do Iguaçu Cascavel Guarapuava Campo Largo 1 2 Colombo Quatro Barras 3 Piraquara Irati 4 São José dos Pinhas Francisco Beltrão Coronel Vivida Lapa Araucária Rio Negro Fonte: SESA Pato Branco 1. Almirante Tamandaré 2. Curitiba 3. Pinhais 4. Fazenda Rio Grande Setembro Outubro,

6 ENTREVISTA Tecnologia a serviço da gestão As instituições hospitalares têm lançado mão de sistemas de TI que contribuem para uma administração mais eficaz e melhor atendimento aos pacientes. Com dados cada vez mais precisos e informações detalhadas, os hospitais ganham em agilidade e qualidade garantindo a excelência dos seus serviços. A Irmandade da Santa Casa de Londrina, que reúne três hospitais (Santa Casa, Mater Dei e Infantil Sagrada Família) e uma escola técnica em saúde (Centro de Educação Profissional Mater Ter Admirabilis) já faz parte dessa estatística. Recentemente, a instituição adquiriu o sistema ERP de gestão hospitalar e prontuário eletrônico com objetivo de integrar, melhorar a assistência e padronizar informações e processos dos hospitais da Instituição. Os três hospitais juntos somam 329 leitos. Desses, 66 são leitos de UTI. Veja a seguir a entrevista com Márcio Alexandre Brolesi, gerente de Informações da Irmandade da Santa Casa de Londrina, sobre a opção de implantar a ferramenta e seus benefícios. Quais ferramentas de gestão foram adquiridas pela instituição? Ferramenta de apoio à decisão, Bussiness Inteligence - Qlikview que permite consolidar as informações de diversos sistemas e fontes de dados de forma flexível e rápida, transformando-as em indicadores e visões com interfaces altamente intuitivas, lapidando as informações com objetivo de agilizar o processo de tomada de decisão. Quais os resultados obtidos? Através do prontuário eletrônico os profissionais de assistência médicos, enfermeiros, fisioterapeutas entre outros efetuam as prescrições e evoluções de forma padronizada e rápida, consultando simultaneamente todas as informações do paciente como evoluções, prescrições, resultados de exames, imagens, e proporcionando uma integração em tempo real com todas as demais áreas de apoio como farmácia, laboratório, exames e faturamento. A instituição conta atualmente com 100% de utilização do prontuário eletrônico, gerando uma base de dados sólida para análise na tomada de decisões e abrindo caminhos para suportar crescimento e os desafios constantes na área da saúde. Quais os benefícios dessa ferramenta? Fazer a junção do ERP (MV Sistemas) e a ferramenta de BI Qlikview. Isso nos possibilita a integração e automação de informações, processos e regras de negócio; melhoria na assistência ao paciente; rastreabilidade; visão consolidada entre as Unidades; facilidade de acesso a informações; visualização no prontuário de exames de imagem, epidemiologia através de georreferenciamento no BI (Qlikview). Existe a intenção de investir em outras ferramentas para o hospital? Pretendemos fazer a atualização e a ampliação do parque tecnológico e facilitar a utilização dos sistemas através de dispositivos móveis (palms, tablets, smartphones). A partir de 2012, estamos prevendo o acréscimo de 185 leitos. O crescimento físico aumentará também a necessidade de uma gestão cada vez mais apoiada em informações consolidadas para fazer frente aos desafios de um hospital filantrópico. 6 FEMIPA

7 ARTIGO SUS: problemas e soluções (Parte I) U ma análise da saúde no Brasil mostra uma transição demográfica muito acelerada e epidemiológica singular. A população de idosos que é, hoje, de 9% da população será, em 2025 em torno de 15%. Mais idosos significam mais doenças crônicas. Os estudos de carga de doenças mostram que convivem em nosso país as doenças infecciosas e as causas maternas e perinatais; as causas externas, fruto especialmente da violência urbana; e as doenças crônicas que são responsáveis por mais de 65% do total. A resposta social a essa situação é feita pelo SUS, o sistema público de saúde brasileiro. O SUS é a política pública mais inclusiva do país e tem produzido resultados sanitários expressivos. A queda sustentada da mortalidade infantil no país é um exemplo disso: que passou de 31,3 óbitos em menores de um ano por mil nascidos vivos em 1997 para 20 em A produção anual do SUS é impressionante: 2,3 bilhões de procedimentos ambulatoriais, 11,3 milhões de internações hospitalares, 9 milhões de procedimentos de quimioterapia e radioterapia e 215 mil cirurgias cardíacas. Modelo de atenção à saúde Do ponto de vista do modelo de atenção à saúde manifesta-se no país uma crise universal que é originada pela inconsistência entre uma situação de saúde de doenças crônicas com um modelo voltado, prioritariamente, para a atenção às condições agudas. É como se tivéssemos uma situação de saúde no século XXI respondida por um sistema desenvolvido na metade do século XX. Isso não deu certo nos países desenvolvidos, não pode dar certo no SUS. O Sistema organiza-se de forma fragmentada (não há comunicação entre os diferentes serviços de saúde e não há coordenação no sistema) e presta os serviços de maneira episódica e descontínua, com um foco na atenção às condições e aos eventos agudos. Na prática, isso significa uma prioridade aos procedimentos de maior densidade tecnológica em detrimento da atenção primária à saúde. Subfinanciamento A saúde como direito de todos e dever do Estado não foi sustentada, na Constituição Federal, por um financiamento compatível. O resultado é um sistema subfinanciado para tornar-se, efetivamente, público e universal. Do gasto total em saúde, o Brasil gasta 8,4% do PIB, valor próximo ao de países desenvolvidos. Contudo, os gastos públicos em saúde como percentual dos gastos totais em saúde foi de 41,6%, 3,5% do PIB, o que é muito baixo, mesmo quando comparado com países latino-americanos como Argentina, 50,8%, Chile, 58,7%, Colômbia, 84,2%. Isso mostra que 58,4% do gasto em saúde no país é gasto privado. Esse baixo gasto público resulta do baixíssimo percentual dos gastos em saúde nos orçamentos públicos que foi de 5,4%, em contraste com outros países: Argentina, 13,9%, Canadá, 18,1%, Chile, 17,9%, Estados Unidos, 19,5%. O resultado é um gasto público per capita por ano em saúde de US$ de 252,00, incompatível com um sistema de saúde universal. Todos os países que constituíram sistemas públicos universais tiveram um gasto público em saúde superior a 70% do gasto total em saúde: Alemanha: 76,9%, Canadá, 70,0%, Dinamarca, 84,5%, Espanha, 71,8%, França, 79,0%, Japão, 81,3%, Portugal, 70,6%. Não será possível cumprir o mandamento constitucional de um sistema público universal com o gasto público de 41,6% do gasto total em saúde. As evidências demonstram que um percentual relativo de gastos privados feitos diretamente pelas famílias são fortemente regressivos e, no Brasil, eles atingem um percentual de 60%. Por fim, os gastos fazem-se desalinhados aos objetivos de melhoria dos níveis de saúde e de integração do sistema. A forma predominante de pagamento aos prestadores, no SUS, é por procedimentos que leva a que se prestem mais serviços de maior densidade tecnológica, mas não os de maior necessidade das pessoas. Isso incentiva a gastar mais, mas não a gastar corretamente, porque não traz incentivos para a atenção primária à saúde, nem para os procedimentos promocionais e preventivos. A crise do sistema de saúde dos Estados Unidos tem a ver com essa forma de pagamento por procedimentos: estima-se que um em cada dois procedimentos ofertados naquele país não se justifica por evidências científicas, é mera indução de demanda pela oferta. Eugênio Vilaça Mendes, consultor em Saúde Pública Tome nota: Confira na próxima edição a segunda parte deste artigo. O autor vai tratar de algumas soluções viáveis para melhorar o sistema público de Saúde. Setembro Outubro,

8 HOSPITAIS EM AÇÃO Femipa terá participação histórica na Conferência Estadual de Saúde Com 48 delegados, Federação assina pela primeira vez 11 teses em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde A10ª Conferência Estadual de Saúde do Paraná, que acontece de 17 a 19 de outubro em Curitiba, deve entrar para a história da Femipa como mais um marco na mobilização do segmento dos prestadores de serviço de saúde filantrópicos. Por meio de um trabalho de conscientização realizado ao longo do ano, a Federação elegeu 48 delegados para a plenária. Ao todo são 1200 delegados, sendo 600 representantes dos usuários, 300 dos trabalhadores da saúde, 150 prestadores de serviço e o mesmo número de administradores públicos. Outro fato importante e inédito nesta Conferência é que a Femipa assinou em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde 11 teses que serão apresentadas aos delegados para discussão durante a plenária. São elas: As Redes de Atenção à Saúde no Paraná, Atenção à Saúde da Família, Atenção à Saúde Materno Infantil, Atenção à Saúde Mental, Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, Rede de Atenção as Urgências e Emergências, Atenção à Pessoa com Deficiência, Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Financiamento da Saúde no Brasil, Vigilância em Saúde e Controle Social e Democracia. Na avaliação da diretora da Femipa e presidente do Conselho Estadual de Saúde do Paraná (CES-PR), Rosita Márcia Wilner, este é um momento histórico para a Federação e todo o sistema de Saúde. Mostra que os prestadores filantrópicos valorizam o controle social e o nível de conscientização dos gestores que administram os hospitais, que passaram a reconhecer o trabalho que vem sendo realizado pelo Conselho, afirma Rosita. Para o coordenador geral da Santa Casa de Paranavaí, Heracles Alencar Arrais, e um dos conselheiros representantes da Femipa no CES, o número significativo de delegados eleitos é resultado do trabalho e da articulação da Federação. A cada ano temos evoluído em representatividade dentro do Conselho e agora na Conferência, afirma Arrais. A expectativa do conselheiro é de que no encontro deste ano, seja possível discutir e encontrar soluções para questões como o financiamento da Saúde. A finalidade da Conferência é avaliar a situação da Saúde no Estado; formular, fixar e avaliar as diretrizes gerais da Política Estadual de Saúde; eleger e homologar os órgãos e entidades para a gestão do CES-PR e eleger os delegados para a 14ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, em Brasília (DF). A abertura do evento será no dia 17, às 19 horas, no Centro de Convenções de Curitiba com a palestra magna SUS, Patrimônio do Povo Brasileiro. ANUNCIE FEMIPA

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