ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
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- Bruna Ferretti Alves
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2 ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
3 O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE DO SUS A FRAGMENTAÇÃO DO SISTEMA A CONCEPÇÃO HIERÁRQUICA DO SISTEMA O DESALINHAMENTO DOS INCENTIVOS ECONÔMICOS A INEFICIÊNCIA POR DESECONOMIA DE ESCALA A BAIXA QUALIDADE DOS SERVIÇOS O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE VOLTADO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS FONTE: MENDES (NO PRELO)
4 A FRAGMENTAÇÃO DO SUS A PEQUENA DIVERSIDADE DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE A PRECARIEDADE DA FUNÇÃO DE COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE A INCOMUNICAÇÃO DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE: A CARÊNCIA DE SISTEMAS LOGÍSTICOS A FRAGILIDADE DOS MECANISMOS DE GOVERNANÇA DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MENDES (2002)
5 O CONCEITO DE REDES DE REDES DEATENÇÃO À SAÚDE É A ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL DE SERVIÇOS DE SAÚDE, COM O CENTRO DE COMUNICAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, QUE PERMITE PRESTAR UMA ASSISTÊNCIA CONTÍNUA A DETERMINADA POPULAÇÃO - NO TEMPO CERTO, NO LUGAR CERTO, COM O CUSTO CERTO E COM A QUALIDADE CERTA - E QUE SE RESPONSABILIZA PELOS RESULTADOS SANITÁRIOS E ECONÔMICOS RELATIVOS A ESSA POPULAÇÃO FONTE: MENDES (NO PRELO)
6 DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE PARA AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE SISTEMA FRAGMENTADO REDES INTEGRADAS DE ATENÇÃO À SAÚDE APS FONTE: MENDES (2002)
7 OS PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE E SUA DINÂMICA ECONOMIA DE ESCALA ECONOMIA DE ESCOPO QUALIDADE O ACESSO FONTE: MENDES (2002)
8 PNHOSP -Macro estratégias Discussão, pactuação tripartite, e publicação de portaria da Politica Nacional de Atenção Hospitalar/PNHOSP no SUS, estabelecendo as diretrizes para a reorganização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde RAS. Discussão, pactuação tripartite, e publicação de portaria estabelecendo as diretrizes operacionais da contratualização hospitalar no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Discussão, pactuação tripartite, e publicação de portaria estabelecendo as diretrizes para a reorganização e contratualização dos Hospitais de Pequeno Porte/HPP no Sistema Único de Saúde - SUS.
9 ATENÇÃO HOSPITALAR E A PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE
10 Modelo histórico da atenção hospital Modelo médico-hegemônico Centrado em procedimentos Voltado para atenção aos quadros agudos Organizada por demanda espontânea Atenção fragmentada desarticulada
11 Empobrecimento da dimensão cuidadora: Insatisfação dos usuários Ineficiência Ineficácia Baixo impacto assistencial
12 Novo modelo para a atenção hospitalar busca por: Humanização, qualidade, eficiência, atuação em rede.
13 Cenário da Atenção Hospitalar e Mudanças Necessárias Equipe Multiprofissional; Processo de desospitalização com deslocamento de papeis clássicos do hospital para os níveis ambulatoriais e de atenção básica; Concentração de atividades altamente especializadas nos hospitais, busca por formação de redes e associações; Uso intensivo de Tecnologias de Informação, com redução de tempo e de processos; Avanços científicos acelerados que modificam a forma de fazer a clínica; Novos conceitos arquitetônicos e arranjos do espaço hospitalar clássico;
14 Cenário da Atenção Hospitalar e Mudanças Necessárias
15 Certificação, gerenciamento de processos e novas formas de contratação; A gestão da clínica como conceito inovador para a dinâmica hospitalar; Financiamento mediado por resultados assistenciais baseados na eficácia e na eficiência; Novas modalidades de gestão.
16 POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO HOSPITALAR
17 A Política Nacional de Atenção Hospitalar estabelece as diretrizes e normas para a organização do modelo da Atenção Hospitalar no Sistema Único de Saúde - SUS.
18 FINALIDADE: Promover o aprimoramento dos processos assistenciais e gerenciais na atenção hospitalar, mediante um planejamento cooperativo e solidário entre as esferas governamentais, com vistas a qualificação e resolutividade da atenção.
19 POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO HOSPITALAR
20 OBJETIVO GERAL Estabelecer as diretrizes para a reorganização da Atenção Hospitalar no SUS visando:
21 Fortalecer as práticas assistenciais e gerenciais estratégicas,uso racional de recursos, incorporação de tecnologias em saúde e, qualificação dos processo de trabalho proporcionando cuidado integral com resolutividade, atuação em rede, participação social e transparência.
22 POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO HOSPITALAR
23 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Estabelecer as competências de cada esfera de gestão no processo de reorganização, execução e acompanhamento da PNHOSP no SUS. Reformular o atual modelo de gestão e atenção hospitalar no SUS; Estabelecer as Diretrizes para Qualidade da Atenção Hospitalar e Segurança do paciente; Estabelecer os mecanismos de articulação entre os hospitais e os demais pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde RAS; Estabelecer a contratualizacao e o repasse de recursos financeiros
24 PRESSUPOSTOS PARA A GESTÃO E A ATENÇÃO HOSPITALAR NO SUS
25 I O hospital deve se organizar como um ponto de atenção da RAS, de forma regionalizada, articulada, integrada e regulada; II A gestão hospitalar deverá ser participativa, transparente e democrática; III - A Atenção Hospitalar deverá ser baseada nos pressupostos da clínica ampliada e gestão da clínica. IV O Hospital deverá implementar e monitorar estratégias para assegurar a qualidade da atenção e segurança do paciente.
26 PRESSUPOSTOS PARA A GESTÃO E A ATENÇÃO HOSPITALAR NO SUS
27 O modelo deve garantir a atenção às condições agudas, crônicas e crônicas agudizadas, organizado a partir das necessidades dos usuários; O sistema de saúde organizado por Linhas de Cuidado. Organização do trabalho de forma horizontalizada; Centrado em equipe multiprofissional e equipes de referência; Acesso regulado; Garantir a continuidade do cuidado em outros pontos de atenção da RAS;
28 POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO HOSPITALAR - PNHOSP
29 Eixos: Assistência hospitalar - o ponto central é o hospital em rede, ou seja, são abordadas diretrizes para a definição do papel do hospital no sistema local e/ou regional de saúde e oferta de ações e serviços que daí decorre, regramentos de acesso às ações e serviços, utilização de dispositivos para a garantia da integralidade, resolutividade e humanização da atenção, e diretrizes para uma saída responsável e resolutiva do usuário para demais pontos de atenção da rede.
30 Gestão para a ampliação do acesso e da qualidade na atenção hospitalar aqui são estabelecidas em um primeiro bloco as diretrizes para uma gestão do sistema local e/ou regional de saúde que zele pela definição e indução do cumprimento do papel do hospital na rede, faça a regulação do acesso e monitore e avalie seu desempenho, articulando-o com os demais pontos de atenção. Em um segundo bloco, são abordadas diretrizes da gerencia interna do hospital, para promover arranjos que garantam o cumprimento do papel do hospital na rede, tendo como base a contratualização, e que busquem a sustentabilidade do hospital, em sentido amplo, ou seja, no aspecto de clima/ambiente institucional e no aspecto administrativo-financeiro
31 Formação, desenvolvimento e gestão da força de trabalho trata de diretrizes para que o hospital constitua-se como locus de educação permanente e formação de profissionais para a RAS, implemente dispositivos de valorização de seus trabalhadores, além de participar de discussões, avaliações e proposições que tratem da gestão da força de trabalho nos hospitais em geral.
32 Financiamento partindo da premissa de que o financiamento da atenção hospitalar já ocorre de forma tripartite, são estabelecidas diretrizes para a busca da sustentabilidade, repasse de recursos através da contratualização, previsão de recursos para a ampliação do acesso, renovação e inovação tecnológica racional; e que sejam consideradas especificidades regionais, território de abrangência, missão na RAS, e diagnóstico epidemiológico na definição de valores e lógica de financiamento. Está sendo proposta a criação do Incentivo de Qualificação da Gestão Hospitalar (IQGH), vinculado à contratualização
33 Contratualização as diretrizes traçadas preconizam que a relação formal entre os gestores e os hospitais deve se dar através da celebração de instrumento contratual formal onde serão estabelecidos compromissos e metas quantitativas e qualitativas relacionados à assistência, ensino e pesquisa, quando couber; além do instrumento prever responsabilidades do gestor, e regras de financiamento, monitoramento e avaliação do contrato.
34 Responsabilidades de cada esfera de gestão do SUS são estabelecidas diretrizes relacionadas às responsabilidades dos três níveis de gestão relacionadas à formulação, implementação, monitoramento e avaliação da PNHOSP em seus diversos aspectos.
35 PARANÁ ASSISTÊNCIA HOSPITALAR NO PARANÁ REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
36 Localização dos Hospitais Gerais de acordo com o número de leitos
37 Localização dos Hospitais Gerais de acordo com a Natureza da Organização
38 Programa de Apoio e Qualificação de hospitais Públicos e Filantrópicos do Sistema Único de Saúde do Paraná
39 HOSPSUS - FASES 1. HOSPITAIS MACROREGIONAIS E REGIONAIS 2. ESTRATÉGIA DE QUALIFICAÇÃO DO PARTO (EQP) 3. HOSPITAIS LOCAIS E MICROREGIONAIS
40 A Secretaria Estadual da Saúde do Paraná (SESA) implantou em 2011, o HOSPSUS Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS Primeira Fase, com o objetivo de implementar a atenção hospitalar em todas as Regiões de Saúde do Estado, proporcionando aos cidadãos um atendimento hospitalar de qualidade e resolutivo. Elaborado por: DECH/SGS e DPUE/SAS
41 O HOSPSUS conta com hospitais públicos e filantrópicos que cumprem papel de relevância na região e/ou macrorregião de saúde, nas Redes Mãe Paranaense, e de Urgência e Emergência. Ao todo são 51 hospitais que fazem parte do Programa e que são de referência macrorregional, regional ou microrregional. São os hospitais de grande porte e que têm a maioria das habilitações em serviços de alta complexidade. Elaborado por: DECH/SGS e DPUE/SAS
42 OBJETIVO GERAL O HOSP SUS tem como objetivos melhorar a oferta de leitos hospitalares em todas as regiões de saúde do estado, contribuindo para o desenvolvimento de um parque hospitalar público e filantrópico no estado, socialmente e sanitariamente necessário e capaz de: a) operar com eficiência; b) prestar serviços de qualidade que atendam às necessidades e demandas da população; c) preencher vazios assistenciais; d) inserir-se nas redes de atenção à saúde prioritárias no estado.
43 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Alocar recursos financeiros para melhoria das estruturas físicas e de equipamentos, para capacitação dos profissionais de saúde e para modernização gerencial do hospital, de acordo com o perfil assistencial que se espera do hospital para a região. 2. Estabelecer mecanismos eficazes de regulação de acesso 3. Estabelecer mecanismo de gestão do Programa que garanta a execução integral das metas pactuadas
44 COMPONENTES 1. CUSTEIO 2. INVESTIMENTO 3. CAPACITAÇÃO GERENCIAL E DAS EQUIPES PROFISSIONAIS
45 COMPONENTES 1. CUSTEIO: VALOR MENSAL DEFINIDO DE ACORDO COM O NÚMERO DE LEITOS E LEITOS DE UTI, INFORMADO NO CNES. O valor de incentivo será avaliado trimestralmente pela Comissão Regional de Avaliação e Monitoramento do HOSPSUS
46 COMPONENTES 2. INVESTIMENTO: Será definido um valor anual de investimento para cada instituição que apresentará projetos de acordo com as redes prioritárias definidas (equipamentos, reforma, ampliação e obra nova).
47 COMPONENTES 3. CAPACITAÇÃO GERENCIAL E DAS EQUIPES PROFISSIONAIS: Curso de gestão hospitalar, modelado para a definição do Plano Diretor do Hospital para a região onde está inserido; Capacitações da área de Urgência e Emergência e Gestação de Risco
48 Definição dos hospitais participantes do HOSPSUS Ser hospital de referência macrorregional e/ou regional; Ser público ou filantrópico, localizado nos municípios-sede das macrorregiões e ou regiões de saúde do estado do Paraná, definidos no Plano Diretor de Regionalização; Ter 100 ou mais leitos ativos e ofertá-los ao Sistema Único de Saúde (SUS) regulados pela Central Estadual de Regulação, em caso de inexistência de hospital desse porte na sede da região, ser o hospital de maior complexidade e porte;
49 Definição dos hospitais participantes do HOSPSUS Ser referência na região para a atenção de Média e Alta Complexidade; Atender no mínimo 25% de pacientes referenciados de sua região de abrangência, respeitada a PPI, e ter o perfil e a atuação de âmbito regional estabelecidos com base no fluxo de atendimento aos usuários do SUS.
50 HOSPSUS FASE 2 Retaguarda para Rede Materno Infantil Mãe Paranaense através da garantia da vinculação do parto para as gestantes do Paraná. Incentivo: Risco Intermediário - R$ 270,00 Risco Habitual R$ 180,00
51 HOSPSUS FASE 3 Objetivos: - Apoiar os Hospitais de referência local e microrregional, mediante contrato/convênio, para que estes possam disponibilizar atendimento com mais qualidade à saúde da população paranaense em situações de urgência/emergência. - Incentivar adesão à Política de Saúde Mental, Rede de Atenção às Urgências - HCP e UCP, e à Estratégia de Qualificação do Parto - EQP. Elaborado por: DECH/SGS e DPUE/SAS
52 HOSPSUS FASE 3 Critérios: Ser público ou sem fins lucrativos; Estar situado em município que tenha cobertura mínima de 70% da Estratégia de Saúde da Família; Ampliar seu atendimento para além das doenças e agravos caracterizados como condições sensíveis à atenção primária; Funcionar em horário além do atendimento da APS; Elaborado por: DECH/SGS e DPUE/SAS
53 HOSPSUS FASE 3 Ter médico generalista e equipe de enfermagem durante o horário de funcionamento do serviço; Quando caracterizar-se com leito de retaguarda ou cuidados prolongados, estar vinculado a um hospital de maior complexidade; Estar vinculado ao Complexo Regulador do SUS; Adequar o seu perfil assistencial para inserção em pelo menos uma das redes de atenção à saúde, priorizadas pela SESA, atendendo às necessidades de saúde da população. Elaborado por: DECH/SGS e DPUE/SAS
54 Hospitais Locais e Microrregionais Hospitais de 51 a 100 leitos SUS Hospitais públicos e sem fins lucrativos, localizados em Municípios sob Gestão Estadual: 11 Hospitais 646 leitos Elaborado por: DECH/SGS e DPUE/SAS
55 Muito Obrigado!! Paulo Almeida
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