PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
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1 REGIONALIZAÇÃO NAS DIFERENTES REDES DE ATENÇÃO: COAP E REGIONALIZAÇÃO FERNANDO RITTER SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
2 CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE - COAP O Decreto de 28 de junho de 2011, dispõe sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa Este decreto propõe mecanismos de controle mais eficazes e cria instrumentos para pactuação e monitoramento das ações realizadas nas três esferas de governo Com esse acordo de colaboração firmado entre a união, estados e municípios nas regiões de saúde seja expresso por meio de um instrumento jurídico contendo a formalização das responsabilidades de cada esfera Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP)
3 CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE - COAP Nestas perspectivas o processo de Planejamento Regional Integrado deverá ser coordenado pelas Comissões Intergestores Regional (CIR), no âmbito regional, vinculadas à Secretaria Estadual da Saúde Observando-se as diretrizes da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) o que possibilitará a organização, acompanhamento, controle e avaliação das pactuações regionais Tal planejamento resultará no acordo de colaboração firmado por meio do COAP, onde estarão definidas as responsabilidades individuais e solidárias dos entes federativos com relação a ações e serviços de saúde Indicadores e Metas de saúde Avaliação de Desempenho Recursos financeiros disponibilizados Forma de controle e fiscalização da execução E o que mais for necessário para implementação integral da rede regional de saúde.
4 CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE - COAP O COAP tem como objeto a organização e a integração das ações e dos serviços de saúde sob a responsabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde resultando na integração do plano de saúde destes entes Conterá as seguintes disposições essenciais: Identificação das necessidades de saúde locais e regionais; Oferta de ações em vigilância, promoção, proteção e recuperação em âmbito regional e inter-regional; Serão estabelecidas pactuações de forma individualizada, de acordo com o perfil, a organização e a capacidade de prestação das ações e dos serviços de cada Região de Saúde; Indicadores e metas de saúde; Estratégias para a melhoria das ações e serviços de saúde; Critérios de avaliação dos resultados e forma de monitoramento permanente; Investimentos na rede de serviços e as respectivas responsabilidades; Recursos financeiros que serão disponibilizados por cada um dos partícipes para sua execução;
5 Diretrizes Vigentes para Regulação no Rio Grande do Sul
6 GRADES DE REFERÊNCIAS 2008/2014 Ortopedia 277 milhões -21% Interior -16,5% Porto Alegre -62% Sem informação de origem Nefrologia 377 milhões processados - 14% Interior - 38% Porto Alegre - 48% Sem informação de origem Cardiologia 593 milhões - 61% Interior - 36% Porto Alegre - 3% Outros Estados Oncologia 497 milhões processados - 61% Interior -39% Porto Alegre Neurologia 148 milhões -56% Interior -42% Porto Alegre - 1% Outros Estados -1% Sem informação de origem
7 A GRADE DE REFERÊNCIA EM NÚMEROS 2008 A 2014 Interior do RS 61,12% 51,04% Da Referência 48,96% Fora da Referência
8 Marco Legal da Regulação De Média e Alta Complexidade no Rio Grande do Sul
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12 Valores aprovados em internações cirúrgicas por caráter de acesso em Porto Alegre
13 Valores aprovados em internações cirúrgicas por caráter de acesso em Porto Alegre O número total de internações em 2013 foi 11% menor em relação a 2009; O valores aprovados em 2013 foram 36% maiores em relação a 2009; Em % da internações foram de caráter urgente; Houve aumento de 34% em 2013 no custo médio em relação a 2009; Internações urgentes são mais caras que as eletivas;
14 Situação Atual Fechamento de serviços em quase todos os municípios desequilíbrio ainda maior do sistema Agravamento da situação da saúde das pessoas (especialmente doenças crônicas) Sobrecarga dos serviços de Urgência e Emergência Tempo de Espera aumentando e consequentemente Desassistência e insatisfacao Desmonte do PROCESSO DE REGULAÇÃO (emergencialização) fim da garantia da equidade Como a rede está desarticulada e fragmentada sem organização a própria população busca a solução dos seus problemas deslocando-se para os municípios polos, que não consegue acolher inclusive nas situações de urgências e emergências Com isso, estamos violando a dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais
15 Situação Atual sem Regulação Eficiente e PPI/COAP PROGNÓSTICO: Colapso do Sistema
16 Necessidade Urgente: Mesmo que não se institua neste momento o COAP é preciso elaborar e pactuar a PROGRAMAÇÃO GERAL DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE (PGASS/PPI) Garante equidade de acesso da população às ações e serviços de saúde em todos os níveis de complexidade; Orientação a alocação dos recursos financeiros de custeio da assistência à saúde pela lógica de atendimento às necessidades de saúde da população; Definição dos limites financeiros para a assistência de média e alta complexidade de todos os municípios que serão compostos por parcela destinada ao atendimento da população do próprio município em seu território e pela parcela correspondente à programação das referências de outros municípios;
17 Necessidade Urgente da PPI: Possibilita a visualização da parcela dos recursos federais, estaduais e municipais destinados ao custeio de ações de assistência à saúde; Fornece subsídios para os processos de regulação do acesso aos serviços de saúde; Contribui para a organização das redes regionalizadas e hierarquizadas de serviços de saúde; Possibilita a transparência dos pactos Permite o acompanhamento da execução das ações e do impacto na situação de saúde.?
18 O que Porto Alegre está Fazendo? Melhorando instrumentos de contratualização Critérios Quantitativos Critérios Qualitativos Acompanhamento mais eficiente da execução dos contratos Organizando Apoio institucional nas unidades hospitalares Estruturado o GRUPO EXECUTIVO DAS URGÊNCIAS Desenvolvendo novo sistema Eletrônico de Regulação substituição do AGHOS Iniciando o desenvolvendo de uma PPI entre as 17 regiões e 8 Macroregiões de saúde do Município
19 Rede de Serviços e Referências 206 Equipes de Saúde da Família 141 Unidades Saúde 01 Unidade de Saúde Indígena 04 Equipes de Saúde Prisional 06 Unidades de Saúde Socioeducativa (FASE-RS) 02 Consultórios de Rua 07 NASF 07 Centros de Especialidades 08 Ambulatórios conveniados 45 Serviços Especializados 01 UPA 04 Pronto Atendimentos 23 Hospitais SAMU: 13 Bases 16 Equipes
20 Importante Quando NÃO HÁ iniciativa reguladora quanto à localização e dimensionamento de serviços de forma objetiva, publicizada e justamente financiada temos um quadro de ENORME HETEROGENEIDADE, sem garantia de acesso, sem integralidade da atenção, SEM RACIONALIZAÇÃO DE GASTOS e sem otimização de recursos
21 O que devemos Fazer diante dessa crise: Fortalecer o pacto ético da solidariedade na prática da Saúde em Rede! Obrigado!
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