UMA PROPOSTA DE MODELIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL ARTIGO DE OPINIÃO RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA PROPOSTA DE MODELIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL ARTIGO DE OPINIÃO RESUMO"

Transcrição

1 UMA PROPOSTA DE MODELIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL ARTIGO DE OPINIÃO Marilúcia dos Santos Domingos Striquer (CLCA-UENP/CJ) RESUMO De acordo com autores como Chevellard (1991), Machado & Cristovão (2006), Hila (2011) e Nascimento (2011), a transposição didática de orientações teóricas não é um processo simples de aplicação de teorias ao ensino, é um conjunto de transformações que um conjunto de conhecimentos teóricos/científicos deve sofrer para se tornar um conteúdo a ser ensinado. Nesse sentido, focados no problema da transposição da teoria dos gêneros textuais à sala de aula, o objetivo desse artigo é apresentar um modelo didático efetivamente construído sobre o gênero artigo de opinião, especificamente, em sua vertente escrita. Introdução A partir do momento de que estudos teóricos/científicos passaram a se pautar de forma mais abrangente e pontual na importância do ensino e a aprendizagem de gêneros textuais como representantes de práticas discursivas, o que por consequência levou documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais a orientarem uma prática pedagógica que tomasse o gênero como objeto de ensino, uma situação bastante problemática se instaurou para os professores: como transpor a orientação teórica à prática de sala de aula? De acordo com autores como Chevellard (1991), Machado & Cristovão (2006), Hila (2011) e Nascimento (2011), a transposição didática de orientações teóricas é algo realmente bastante complexo, pois não é um processo simples de aplicação de teorias ao ensino, é sim um conjunto de transformações que um conjunto de conhecimentos teóricos/científicos deve sofrer para se tornar um conteúdo a ser ensinado. Nesse sentido, focados, entre outros pontos, no problema da transposição da teoria dos gêneros textuais à sala de aula, os integrantes do grupo de pesquisa "Gêneros textuais: das mediações formativas aos objetos de ensino (UEL/CNPQ), do qual participamos como pesquisadora, se propõem a realizar, pautados sobre o arcabouço teórico do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 2009) e sua vertente didática (DOLZ & SCHNEUWLY, 2004; DOLZ, NOVERRAS & SCHNEUWLY, 2004), estudos e debates que culminem na elaboração de modelos didáticos de diferentes e diversos gêneros textuais que deem suporte necessário e adequado para a construção de sequências didáticas : ferramentas 968

2 didáticas que possibilitam o professor a desenvolver as capacidades de linguagem dos alunos quando do ensino de práticas sociais de linguagem que se materializam em gêneros de texto. A finalidade do grupo é auxiliar os professores, em formação e em serviço, a realizarem a transposição do orientado pelos PCNs e Diretriz Curricular do Estado do Paraná de Língua Portuguesa (DCE) a respeito dos gêneros à sala de aula. O objetivo desse artigo é, portanto, apresentar um modelo didático construído, como resultado dos estudos e debates realizados no grupo, sobre o gênero artigo de opinião, especificamente, sobre sua vertente escrita. Modelo didático A principal função da construção de um modelo didático é a de permitir ao professor a visualização das dimensões constitutivas do gênero e seleção das que podem ser ensinadas e das que são necessárias para um determinado nível de ensino (MACHADO & CRISTOVÃO, 2006, p. 556). Assim, segundo o que defende Gonçalves (2009), a modelização é um ponto essencial, pois é por meio dela que o professor pode conhecer a realidade da produção de um gênero. O princípio da construção de um modelo didático é a reunião de um conjunto de textos exemplares do gênero em referência e sobre o conjunto a aplicação de uma grade de análise, a fim de conhecer as condições de produção e a arquitetura de um texto em seu funcionamento e organização (BRONCKART, 2009). Assim, a análise deve focalizar primeiro as condições de produção do texto que se refere ao o conjunto dos parâmetros que podem exercer uma influência sobre a forma como um texto é organizado (p. 93). Para análise, é preciso levar em conta as representações de mundo mobilizadas pelo agente produtor (ABREU-TARDELLI, 2004, p ), os parâmetros do mundo físico, do mundo social e subjetivo que colaboraram para a sua constituição. Os parâmetros do mundo físico envolvem: a) o emissor do texto; b) o receptor; c) o espaço físico em que o texto é produzido; d) a extensão do tempo ou o momento histórico real em que o texto é produzido. Os parâmetros do mundo social e do subjetivo envolvem elementos da interação comunicativa que integram valores, normas e regras e a imagem que o emissor tem de si ao interagir e de seus receptores. Dessa forma, busca-se apreender: a) qual a posição social do emissor na interação em curso, isto é, qual papel é atribuído ao emissor para ser 969

3 considerado enunciador de um texto; b) qual a posição social do receptor na interação em curso, isto é, qual papel é atribuído ao receptor para ser considerado destinatário de um texto; c) de qual formação social a interação participa, está inserido em qual lugar social; d) qual o objetivo da interação intencionado pelo emissor. Diante de todos esses parâmetros que possibilitam reconhecer em um texto a instância responsável pela produção de um texto, que é formada pelo ponto de vista físico, pelo emissor e pelo ponto de vista social ou subjetivo, o enunciador, essa instância passa a ser denominada pela expressão agente-produtor ou, simplesmente, de autor (BRONCKART, 2009, p, 95). Dentro do contexto de produção analisa-se também o conteúdo temático do texto, ou seja, o assunto nele tratado, as informações trazidas pelo texto. Já a arquitetura textual, ou o folhado textual de um texto, de acordo com Bronckart (2009) é formado por três camadas que se entrelaçam: a infra-estrutura geral do texto, os mecanismos de textualização e os mecanismos enunciativos. A infra-estrutura geral do texto é composta por: a) plano geral do texto: organização do conteúdo temático, da forma e da estrutura em que o texto é apresentado. Pode ser englobado em um resumo; b) tipo de discurso: são formas linguísticas específicas que participam da composição dos gêneros (BRONCKART, p. 2009). Baseado nos estudos de Adam (1990, 1992) 1, Bronckart (2009) compreende que não se pode tomar apenas as formas linguísticas puras para classificação dos tipos de discurso existentes, desconsiderando o contexto em que elas estão inseridas. As formas linguísticas e as regularidades de organização são índices de instrução que orientam o leitor em sua interpretação, e estão estreitamente ligadas às dimensões pragmáticas ou a atitudes de locução também denominada de mundos discursivos (idem, p. 151). Nessa perspectiva, quando as representações mobilizadas como conteúdo dizem respeito a fatos passados ou futuros, atestáveis pela história ou imaginários, a organização do discurso acontece a partir de elementos que marcam uma disjunção entre essas coordenadas que organizam o tema e as coordenadas do mundo ordinário da ação de linguagem, nas quais se integram: agente produtor, receptor, lugar e momento físico da produção do texto. As ancoragens partem de formas linguísticas como: um dia, ontem, era uma vez... etc, e o conteúdo temático é narrado ou da ordem do narrar. 1 A duas obras de Adam mais citadas a respeito dos tipos de discurso são: Eléments de linguistique textuelle (1990) e Les textes: types et prototupes (1992). 970

4 Já quando as representações mobilizadas como conteúdo se relacionam direta ou indiretamente ou são acessíveis às coordenadas do mundo ordinário da ação de linguagem, a organização do discurso acontece com elementos que mostram ou expõem a conjunção entre tais coordenadas. As ancoragens partem de formas linguística como: nesse momento, para tanto, etc, e o conteúdo temático é da ordem do expor. Também é preciso considerar o fato de que quando o tema está relacionado ou faz referências ao ato de produção, ao agente produtor, diz-se que o mundo discursivo está implicado a ação de linguagem; quando o tema não tem relação alguma com o agente produtor o mundo discursivo é autônomo. Todos esses aspectos, de disjunção e conjunção, de implicação e autonomia, acabam por resultar em quatro tipos de discurso: discurso interativo, discurso teórico, relato interativo e narração. A articulação entre esses discursos pode se realizar de diferentes formas: por encaixamento, quando um discurso depende do outro; por fusão, quando dois tipos de discurso se fusionam. A sequencialidade é o terceiro elemento participante da infra-estrutura. São modos de planificação, de organização sucessiva ou linear do conteúdo temático. Para Adam (1992 apud BRONCKART, 2009), as sequências são modelos abstratos de que os produtores e receptores de textos dispõem, definíveis, ao mesmo tempo, pela natureza das macroposições que comportam e pelas modalidades de articulação dessas macroproposições em uma estrutura autônoma (p. 218). De acordo com os estudos de Adam, são cinco sequências: a) Sequência narrativa; b) Sequência descritiva; c) Sequência argumentativa; d) Sequência explicativa; e) Sequência dialogal. Além dessas cinco sequências Bronckart (2009) expõe ainda a existência de segmentos de textos denominados de injuntivos, instrucionais ou procedimentais (p. 236), que ocorrem, por exemplo, em receitas culinárias. De acordo com Baltar (2007) que o que se pretende com a sequências injuntivas, chamadas por eles de atitude do instruir, é criar em seu interlocutor um efeito de sentido que o faça agir de certa maneira, segundo algum objetivo preestabelecido pelo ator, para cumprimento de um trabalho, de uma tarefa que produza um resultado (158). Aém das formas de sequências, existem outras muitas formas de origanização linear do tema, como os planos, esquemas, scripts, esquematizações etc., nas quais não nos deteremos por não constituírem base teórica para análise de nosso corpus. 971

5 Como componentes do folhado textual estão também os mecanismos de textualização que contemplam articulações hierárquicas, lógicas e temporais do texto e também contribuem para a estruturação do conteúdo temático. Os elementos linguísticos que constituem esses mecanismos podem variar em função dos tipos de discursos específicos presentes em um texto. São três grandes conjuntos: a conexão, a coesão nominal e coesão verbal. Os mecanismos enunciativos, terceira e última camada do folhado textual, contribuem para o estabelecimento da coerência pragmática do texto, explicitando, de um lado, as diversas avaliações (julgamentos opiniões, sentimentos), que podem ser formuladas a respeito de um outro aspecto do conteúdo temático e, de outro, as próprias fontes dessa avaliações (BRONCKART, 2009, p. 319). Se fazem presentes por meio das instâncias enunciativas: a) das vozes expressas no texto; b) de modalizadores. a) As vozes, entidades que assumem (ou às quais são atribuídas) a responsabilidade do que é enunciado (idem, p. 326), podem ser distinguidas em três conjuntos: i) a voz do autor empírico, aquele que está na origem da produção textual e que comenta ou avalia de alguma forma o conteúdo temático; ii) as vozes sociais, ou seja, de pessoas ou instituições sociais que não são agentes dos acontecimentos, mas são mencionadas por realizarem avaliações sobre o conteúdo temático; iii) as vozes de personagens, pessoas ou instituições humanizadas implicados como agentes dos acontecimentos. Quando em um texto estão presentes várias vozes de mesmo estatuto ou de diferentes, o texto é considerado polifônico. Por fim, as vozes podem se estruturar por formas pronominais, por sintagmas nominais, ou frases ou ainda podem estar implícitas. b) As modalizações têm como finalidade geral traduzir, a partir de qualquer voz enunciativa, os diversos comentários ou avaliações formuladas a respeito de alguns elementos do conteúdo temático (BRONCKART, 2009, p. 330). Bronckart trabalha com quatro funções de modalização: As modalizações lógicas, também denominada por Koch (2000) e por muitos outros autores de epistêmicas, aparecem quando os elementos do conteúdo temático são avaliados sobre valores de verdade definidos pelo mundo objetivo e apresentados como certos, possíveis, prováveis, etc. Conforme Koch (2000), referem-se ao eixo da crença, reportando-se ao conhecimento que temos de um estado de coisas (p. 77) Assim, a 972

6 modalidade epistêmica relaciona-se ao julgamento do humano e marca o domínio do certo, do saber, da crença, ou seja, situa-se no eixo do conhecimento (HOFFMANN & SELLA, 2009, p. 5). As modalizações deônticas aparecem quando as avaliações acontecem pautadas sobre valores sociais, apoiadas nas regras do mundo social, e apresentadas como socialmente permitidos, necessários, desejáveis, etc. Referem-se ao eixo da conduta, isto é, à linguagem das normas, àquilo que se deve fazer (KOCK, 2000, p. 78). As modalizações apreciativas: quando as avaliações acontecem de forma mais subjetiva pela voz que avalia e apresentadas como bons, maus, estranhos, etc do ponto de visto do avaliador. As modalizações pragmáticas: quando as avaliações contribuem para a responsabilização de um agente, sobre o poder-fazer do agente, de sua intencionalidade, suas razões e capacidades de ação. Explica as intenções do agente. As modalizações são realizadas por meio de modalidades como os tempos do verbo no futuro do pretérito, com os auxiliares: poder, ser preciso, dever, etc., advérvios: certamente, sem dúvida, etc., frases impessoais: é evidente que...; é possível que...; etc. Apresentadas todos os aspectos que constituem um modelo didático, é importante ainda destacar o fato de que de acordo com Dolz & Schneuwly (2004, p. 82) a modelização de um gênero deve sempre ser compreendida em três princípios que se entrelaçam, a saber: a) princípio da legitimidade : consideração aos saberes teóricos ou elaborados por especialistas; b) princípio de pertinência : consideração às capacidades que os alunos já possuem e sobre as quais podem ainda ser desenvolvidas, também às finalidades e objetivos da escola e ao processo de ensino e aprendizagem; c) princípio de solidarização : buscar tornar coerentes os saberes de acordo com os objetivos pretendidos. Enfim, (re)conhecidos e escolhidos quais as dimensões ensináveis de um gênero por meio de sua modalização, chega-se ao momento de elaboração de uma SD. O modelo didático do artigo de opinião Sobre um conjunto de exemplares do gênero artigo de opinião veiculados de forma impressa pelo jornal Folha de S. Paulo realizamos análises sobre as condições de produção e a sobre a arquitetura de funcionamento e organização dos textos: Recursos relacionados à prática social de referência 973

7 Sendo o artigo de opinião um gênero que materializa a prática social de discutir problemas que estão acontecendo em uma sociedade e que são controversos, polêmicos (DOLZ & SCHNEUWLY, 2004), ou, nas palavra de Cunha (2005), um gênero que procura fazer valer uma convicção, um julgamento, um sentimento (p. 170), ele participa de campos de utilização da língua (BAKHTIN, 2003) denominados de esferas jornalísticas. De acordo com Pinheiro (2008), os gêneros originários dessa esfera podem ser classificados em três categorias: os gêneros da categoria jornalismo informativo: a notícia, reportagem, etc; os da categoria jornalismo interpretativo: reportagem em profundidade; e jornalismo opinativo: editorial, crônica, artigo de opinião, etc. Portanto, o artigo de opinião é uma materialização da prática jornalística opinativa. Expõe o ponto de vista de um jornalista ou de um colaborador ou convidado de um jornal/revista/site. Nesse sentido, os veículos de circulação mais comuns desses gêneros em sua versão escrita são os jornais e revistas impressos e virtuais (da internet), blogs e sites da internet. Recursos relacionados ao contexto de produção a) O emissor, ou autor dos artigos de opinião da Folha de S. Paulo é uma pessoa que ocupa de alguma forma uma posição social de destaque na sociedade, como um especialista em um determinado assunto (um professor, um jornalista, um médico, um psicólogo, etc.), um intelectual, uma autoridade. Nomeado como um articulista, o emissor ou autor do texto tem ciência de que não precisa se preocupar em refletir a opinião do jornal, a responsabilidade sobre o ponto de vista apresentado é inteiramente dele, quem assina o artigo. Contudo, evidentemente, por ele estar inserido em uma instituição (um determinado jornal, revista ou site), mesmo apenas como um convidado, por ética, ele é convergente com as ideologias e posicionamentos políticos-sociais da instituição. b) O receptor físico desse gênero e qual a sua posição social é sempre conhecido pelo autor do texto. Um articulista ao escrever um artigo para ser veiculado na Folha de S. Paulo sabe de forma bem explícita quem serão seus leitores, principalmente, pelo fato do próprio veículo realizar pesquisas constantes sobre quem são seus leitores, a fim de que possa atender as necessidades, desejos desses leitores e obter lucratividade na venda de espaços para publicidades. 974

8 c) O articulista pode produzir seu texto em diferentes espaços físicos: em sua casa ou escritório particular e só depois envia o texto ao jornal; no núcleo de edição do próprio jornal. O fato é que o lugar físico não é muito relevante para a produção desse gênero, o que é significativo é o lugar social que ele representa. Como já mencionado, sendo o articulista um convidado ou aquele que solicitou um espaço no jornal para exposição de seu ponto de vista, ele estará sempre em convergência com a ideologia e posicionamento políticosocial da instituição que veicula seu texto. É primordial que em sala de aula as especificidades ideológicas do jornal que veicula o artigo sejam abordadas, uma vez que se espera que os alunos possam participar ativa e criticamente da sociedade da qual participam, como orientam as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (PARANÁ, 2009). É preciso que os alunos possam apreender e compreender as diferenças ideológicas que constituem. Um exemplo: em 02 de maio de 2010, a Folha de S.Paulo publicou uma reportagem intitulada 1º de Maio em SP vira ato de apoio a Dilma em que destaca o fato de que políticos e sindicalistas pediram votos para a pré-candidata do PT Dilma Rousseff na festa de 1º de Maio organizada ontem pela Força Sindical e pela CGBT (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil). O mesmo evento também foi notícia do jornal O Estado de São Paula, em reportagem intitulada Lula chora ao falar da vida pós-planalto em festa de 1º de Maio da CUT, em que o destaque maior do jornal foi para o fato, segundo interpretação do jornal, de que quem pediu votos não foram os políticos, entre eles o presidente Lula, mas o povo: Lula foi interrompido várias vezes ao longo do discurso de 30 minutos por um coro de "Dilma, Dilma", em apoio à pré-candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff. d) O artigo de opinião está inserido sempre em um momento histórico real, por isso trata de temas que interessam à opinião pública de um determinado momento. Por exemplo, nesse início do século XXI dificilmente um texto desse gênero apresentará opiniões favoráveis ao tabagismo, esse não é mais um ponto de controvérsia que interessa a sociedade. Mesmo os adeptos a essa prática são cientes de seus prejuízos a saúde. d) Sobre o objetivo da interação, ele é sempre buscar convencer o leitor sobre determinado ponto de vista, influenciá-lo, modificar seus valores em favor do apresentado pelo articulista. Recursos relacionados à planificação textual 975

9 a) Em seu plano geral, o texto é apresentado em uma estrutura que se constitui, geralmente, na apresentação de um título, um texto de curta extensão denominado de chamada, o nome do (s) autor(res), o texto propriamente dito (que geralmente não ocupa mais do que uma página do jornal ou da revista), e referências sobre o autor: profissão, formação acadêmica, entre outros dados relevantes sobre a posição social de quem assina o texto. Na organização das ideias e argumentos há uma padronização: na introdução, o autor expõe o tema e o seu ponto de vista sobre ele, no desenvolvimento, seus argumentos e contra-argumentos, e na conclusão, a reafirmação do ponto de vista, e, às vezes, sugestões de melhorias e/ou solução do problema. b) Tipo de discurso: nesse gênero há um predomínio do discurso interativo, visto que as representações mobilizadas como conteúdo se relacionam com as coordenadas do mundo da ação de linguagem, ou seja, o assunto é de total conjunção com o autor do texto, com suas ideias, seu tempo histórico e seu lugar social, o tema está, assim, implicado com o agente produtor. Nesse sentido, em seu discurso, o autor do texto interage com seus leitores, fazendo uso de recursos que remetem: i) pronomes e adjetivos de primeira e segunda pessoa do singular e do plural que se referem aos participantes da interação: o autor e seus leitores; verbos da primeira pessoa que também evidenciam a participação de quem fala no discurso; ii) ao momento da interação: utilização de dêiticos temporais; verbos no presente do indicativo como tempo de base; iii) ao caráter conjunto implicado do mundo discursivo, marcado pelo uso de verbos no presente e no pretérito perfeito do indicativo e futuro perifrástico, que exprimem respectivamente a simultaneidade, a anterioridade e a posterioridade; b) A sequência em predomínio no artigo de opinião é a argumentativa que ocorre quando o agente produtor considera que um aspecto do tema que expõe é contestável (a seu ver e/ou ao do destinatário), tende a organizar esse objeto de discurso em uma sequência argumentativa (BRONCKART, 2009, p ). De acordo com Baltar (2007, 976

10 p. 157), que o que se deseja com o emprego desse tipo de sequência é criar em seu interlocutor um efeito de sentido que o faça aderir ou refutar uma tese exposta. A estrutura mais comum desse gênero é apresentar argumentos em uma ordem que vai do argumento menos forte ao mais forte, mais relevante (CUNHA, 2005). Importante observar que a predominância não extingue o emprego de outras sequências, como a narrativa, presente nesse gênero quando o autor pretende criar efeitos de sentido de dizer o que já aconteceu, de narrar como os fatos acorreram no passado, geralmente, para fazer alguma comparação que contribua para seus argumentos; e de sequência explicativa, que ocorre quando o autor considera que o tema pode ser de difícil compreensão para o destinatário (BRONCKART, 2009). Recursos relacionados ao folhado textual a) Sobre os mecanismos de textualização, entendendo-se sempre que os elementos de coesão nominal e verbal são essenciais para todos os gêneros, com exceção dos da esfera literária que alguns casos intencionalmente não são empregados por uma questão estilística, os que têm lugar de destaque no artigo de opinião são os elementos de conexão textual, como as locuções adverbiais que organizam o plano geral, os tipos de discurso, as frases de uma sequência ou frases sintáticas, por exemplo: Nesse momento; com o tempo; necessariamente; etc. Mas, sobretudo, as conjunções lógico-argumentativas são fundamentais para a organização do sentido do texto. São elas que instituem a explicação, a causa, a finalidade, a alternativa, a adição de argumentos, a conclusão, etc. b) Os mecanismos enunciativos: i) As vozes: o autor do artigo de opinião assume a autoria do texto no momento em que assina o texto e também no momento de expor explicitamente seu ponto de vista, quando comenta e avalia o conteúdo temático. Contudo no intuito de dar mais autoridade, de confirmar o que diz e o que pensa, emprega em seu texto vozes sociais, as quais, muitas vezes, estão destacadas no texto pelo uso de aspas ou por paráfrases. De acordo com Cunha (2005) as aspas, como recurso tipográfico, coloca o locutor como juiz e dono das palavras, capaz de se distanciar e de emitir um julgamento sobre elas no momento em que ele as utiliza (p. 178). 977

11 ii) As modalizações são recursos imprescindíveis na construção do artigo de opinião, uma vez que esse texto essencialmente apresenta comentários avaliativos de um enunciador a respeito de um conteúdo temático. Referências bibliográficas ABREU-TARDELLI, L.A. trabalhodoprofessor@chateducacional.com.br: aportes para compreender o trabalho do professor iniciante em EAD. Tese de doutorado do Programa de Pós-graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). São Paulo-SP, BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução Maria Ermantina Galvão G. Pereira. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, BALTAR, M. O conceito de tipos de discurso e sua relação com outros conceitos do ISD. In: GUIMARÃES, A.M.M.; MACHADO, A.R.; COUTINHO, A. (orgs.). O interacionismo sociodiscursivo: questões epistemológicas e metodológicas. Campinas-SP: Mercado de Letras, 2007, p BRONCKART, J.P. Atividade de linguagem, textos e discurso: por um interacionismo sociodiscursivo. Tradução Anna Rachel Machado e Péricles Cunha. 2. ed.54 São Paulo: EDUC, CUNHA, D.A.C. O funcionamento dialógico em notícias e artigos de opinião. In: DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A.R.; BEZERRA, M.A. (orgs.). Gêneros textuais & ensino. 4. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005, p DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita: elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas-SP: Mercado das Letras, 2004, p ; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Seqüências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas-SP: Mercado das Letras, 2004, p GONÇALVES, A.V. Ferramentas didáticas e ensino: da teoria à prática de sala de aula. In: NASCIMENTO, Elvira Lopes (org.). Gêneros textuais: da didática das línguas aos objetos de ensino. São Carlos: Editora Claraluz, 2009, p HILLA, C.V.D. Ferramentas curso de formação e sequência didática: contribuições para o processo de internalização no estágio de docência de Língua Portuguesa. Tese de doutorado do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Londrina (UEL), HOFFMANN, D.G.; SELLA, A.F. Um estudo da modalização estabelecida pelo verbo poder em livros didáticos. Travessia. n. 4. Cascavel-Pr: Unioeste, 2009, p

12 KOCH, I.G.V. Argumentação e linguagem. 6 ed. São Paulo: Cortez, MACHADO, A.R.; CRISTOVÃO, V.L.L. A construção de modelos didáticos de gêneros: aportes e questionamentos para o ensino de gêneros. Linguagem em (Dis)curso. v. 6, n. 3. Tubarão-SC, set./dez/ 2006, p NASCIMENTO, E.L. A dupla semiotização dos objetos de ensino-aprendizagem: dos gestos didáticos fundadores aos gestos didáticos específicos. Signum. v. 14, n. 1. Londrina-Pr: Universidade estadual de Londrina, PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba: SEED, Para citar este artigo: STRIQUER, Marilúcia dos S. D. Uma proposta de modelização do gênero textual artigo de opinião. In: IX SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA SÓLETRAS - Estudos Linguísticos e Literários Anais... UENP Universidade Estadual do Norte do Paraná Centro de Letras, Comunicação e Artes. Jacarezinho, ISSN p

O ENSINO DO ARTIGO DE OPINIÃO

O ENSINO DO ARTIGO DE OPINIÃO O ENSINO DO ARTIGO DE OPINIÃO Marilucia dos Santos Domingos Striquer1 Introdução Segundo as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (DCEs)

Leia mais

O TRABALHO COM O GÊNERO TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

O TRABALHO COM O GÊNERO TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL O TRABALHO COM O GÊNERO TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Flávia Simões de Moura Luzia Bueno Universidade São Francisco flaviamoura1587@yahoo.com.br Resumo: Este trabalho pretende

Leia mais

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios. 2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos

Leia mais

JORNALISMO OPINATIVO: UMA PROPOSTA DE ENSINO DA LÍNGUA POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS

JORNALISMO OPINATIVO: UMA PROPOSTA DE ENSINO DA LÍNGUA POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS JORNALISMO OPINATIVO: UMA PROPOSTA DE ENSINO DA LÍNGUA POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS Rithielle Aparecida Castellani (PIBIC/Fundação Araucária), Eliana Merlin Deganutti de Barros (Orientadora), e-mail:

Leia mais

A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 1

A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 1 A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DOS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 1 SCARABEL, Juceléia (PIBID/ CAPES - LÍNGUA PORTUGUESA- jmikelyscarabel@bol.com.br LOPES,

Leia mais

Géneros textuais e tipos textuais Armando Jorge Lopes

Géneros textuais e tipos textuais Armando Jorge Lopes Géneros textuais e tipos textuais [texto de apoio para o curso de doutoramento em ciências da linguagem aplicadas ao ensino de línguas/universidade Pedagógica, Maputo, Outubro de 2015] Armando Jorge Lopes

Leia mais

gênero Curiosidade Científica, poderia contribuir para a produção escrita da criança, desenvolvendo as possíveis

gênero Curiosidade Científica, poderia contribuir para a produção escrita da criança, desenvolvendo as possíveis 2169 - Trabalho Completo - 13a Reunião Científica Regional da ANPEd-Sudeste (2018) GT 04 - Didática A NECESSÁRIA MODELIZAÇÃO DIDÁTICA DO GÊNERO CURIOSIDADE CIENTÍFICA PARA O 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia mais

O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL

O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL O GÊNERO VIDEO TOUR COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E DE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE LOCAL Jaqueline de Andrade Borges (Colégio Estadual Prof. Dulce Mashio/Paraná) Terezinha Marcondes Diniz

Leia mais

Disciplina: Português Professor: Polly Freitas ASPECTOS RELACIONADOS AO TEXTO. Gêneros Textuais e Tipos Textuais Aula 01/07

Disciplina: Português Professor: Polly Freitas ASPECTOS RELACIONADOS AO TEXTO. Gêneros Textuais e Tipos Textuais Aula 01/07 Disciplina: Português Professor: Polly Freitas ASPECTOS RELACIONADOS AO TEXTO Gêneros Textuais e Tipos Textuais Aula 01/07 Gêneros Textuais Definição: Gênero textual é a forma como a língua é empregada

Leia mais

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira *

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira * Resenha Instrumento COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Mariângela Maia de Oliveira * Tomando por base os novos conceitos subjacentes ao processo de

Leia mais

Mestre em Educação, Professora de Língua Portuguesa SEED-PDE/ UEPG- DEMET

Mestre em Educação, Professora de Língua Portuguesa SEED-PDE/ UEPG- DEMET 110. ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA DESENVOLVENDO HABILIDADES DE

Leia mais

inglês Material de divulgação Comparativos Curriculares SM língua estrangeira moderna ensino médio

inglês Material de divulgação Comparativos Curriculares SM língua estrangeira moderna ensino médio Material de divulgação de Edições SM língua estrangeira moderna Comparativos Curriculares SM inglês ensino médio A coleção Alive High Língua Estrangeira Moderna Inglês e o currículo do Estado do Rio de

Leia mais

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Edilva Bandeira 1 Maria Celinei de Sousa Hernandes 2 RESUMO As atividades de leitura e escrita devem ser desenvolvidas com textos completos

Leia mais

ANAIS ELETRÔNICOS ISSN

ANAIS ELETRÔNICOS ISSN A MODALIZAÇÃO NO GÊNERO MEMORANDO: UMA ABORDAGEM SITUADA NO INTERACIONISMO SOCIODISCURSIVO Kátia Regina Gonçalves DE DEUS 1 (UFPB) Larissa Moraes PEDROSA 2 (UFPB) RESUMO O objetivo deste trabalho é analisar,

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA PARA LICENCIATURAS

LÍNGUA PORTUGUESA PARA LICENCIATURAS LÍNGUA PORTUGUESA PARA LICENCIATURAS OBJETIVO GERAL Oportunizar o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias essenciais para a recepção e produção de textos de circulação geral e acadêmica,

Leia mais

AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR Português

AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR Português AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR 2018 Português Prof. Vanessa ASSUNTOS RECORRENTES: Aspectos verbais; Funções das aspas; Funções da linguagem; Pronomes como recurso de coesão referencial; Outras funções dos

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru Curso 1503 / 1504 - Licenciatura em Matemática 1701 - Bacharelado em Meteorologia 3002 / 3003 - Licenciatura em Pedagogia Ênfase Identificação Disciplina 0004460A - Leitura e Produção Textual Docente(s)

Leia mais

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Maria Inês Batista Campos maricamp@usp.br 24/09/2013 Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC Ilhéus-Bahia Objetivos Compreender o livro didático

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE SELEÇÃO PROCESSO SELETIVO PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISPONÍVEIS/015 I ADEQUAÇÃO A- ao tema = 0 a pontos B- à leitura da coletânea =

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

Sequência didática sobre artigo de opinião - estudantes concluintes de Ensino Médio em Escolha profissional

Sequência didática sobre artigo de opinião - estudantes concluintes de Ensino Médio em Escolha profissional Sequência didática sobre artigo de opinião - estudantes concluintes de Ensino Médio em Escolha profissional Aline Rubiane Arnemann O presente plano de aula, ou como preferimos denominar sequência didática

Leia mais

OS GÊNEROS DO DISCURSO BAKHTINIANO NA DIALÉTICA TEORIA E PRÁTICA

OS GÊNEROS DO DISCURSO BAKHTINIANO NA DIALÉTICA TEORIA E PRÁTICA OS GÊNEROS DO DISCURSO BAKHTINIANO NA DIALÉTICA TEORIA E PRÁTICA Marilúcia dos Santos Domingos Striquer (CLCA-UENP/CJ) Resumo: Estabelecem os documentos oficiais orientadores das práticas pedagógicos dos

Leia mais

O AGIR DO PROFESSOR NO ENSINO DA ESCRITA: TRABALHO REAL

O AGIR DO PROFESSOR NO ENSINO DA ESCRITA: TRABALHO REAL 2398 O AGIR DO PROFESSOR NO ENSINO DA ESCRITA: TRABALHO REAL Maria Vieira Monte Filha UFC 0 Introdução O Interacionismo Sociodiscursivo (doravante ISD) se volta hoje para analisar as condições das práticas

Leia mais

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 7º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 7º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 7º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Conteúdos Programáticos Critérios de Avaliação Instrumentos de

Leia mais

OFICINAS. Caderno de resumos das Oficinas do VII ENIEDUC Diversidade: desafios na prática educacional. Campo Mourão: UNESPAR, julho/2017.

OFICINAS. Caderno de resumos das Oficinas do VII ENIEDUC Diversidade: desafios na prática educacional. Campo Mourão: UNESPAR, julho/2017. 0 OFICINAS 1 A CONSTRUÇÃO DA PAZ COMO META DO PROCESSO EDUCATIVO Lucia Helena de Carvalho (UNESPAR) RESUMO: A oficina Educação para a Paz como meta do processo educativo com vistas a promover uma Cultura

Leia mais

DESCRIÇÃO DE DISCIPLINA LIN ANÁLISE LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

DESCRIÇÃO DE DISCIPLINA LIN ANÁLISE LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL DESCRIÇÃO DE DISCIPLINA LIN410065 ANÁLISE LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL Nome da Código da ANÁLISE LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL LIN410065 Créditos 4 Carga

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG De onde vem a proposta de trabalhar com gêneros textuais? PCN de 1ª a 4ª séries

Leia mais

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS. I ADEQUAÇÃO Adequação ao tema

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS. I ADEQUAÇÃO Adequação ao tema UFG/CS PS/011-1 RESPOSTAS ESPERADAS OFICIAIS CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DA PROVA DE REDAÇÃO PARA O CURSO LETRAS LIBRAS I ADEQUAÇÃO (SERÁ CONSIDERADO O USO DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LÍNGUA) A- ao tema

Leia mais

AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR Português

AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR Português AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR 2018 Português Prof.ª Vanessa Tipologias narrativas Notícia Tipologia predominante: narrativa Tipologias secundárias: descritiva e expositiva Locais de divulgação: tv, sites,

Leia mais

Avaliação Diagnóstica Matriz de Referência

Avaliação Diagnóstica Matriz de Referência SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE INFORMAÇÕES E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS SUPERINTENDÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Avaliação Diagnóstica

Leia mais

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Leitura e produção de texto científico I

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Leitura e produção de texto científico I CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras 2017 5º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Leitura e produção de texto científico I 04h/a xxx xxx 60 h/a xxx xxx EMENTA Introdução dos conceitos que caracterizam

Leia mais

MODELO DIDÁTICO DO GÊNERO ANÚNCIO PUBLICITÁRIO: CONTRIBUIÇÕES À DELIMITAÇÃO DO OBJETO DO TRABALHO DOCENTE

MODELO DIDÁTICO DO GÊNERO ANÚNCIO PUBLICITÁRIO: CONTRIBUIÇÕES À DELIMITAÇÃO DO OBJETO DO TRABALHO DOCENTE MODELO DIDÁTICO DO GÊNERO ANÚNCIO PUBLICITÁRIO: CONTRIBUIÇÕES À DELIMITAÇÃO DO OBJETO DO TRABALHO DOCENTE Ângela Maria Pereira (Doutoranda em Educação-USF) Profa. Dra. Luzia Bueno (USF) Eixo Temático:

Leia mais

Interfaces. O ensino do gênero textual artigo de opinião: o relato de uma experiência. Resumo. Introdução. p. 7-15

Interfaces. O ensino do gênero textual artigo de opinião: o relato de uma experiência. Resumo. Introdução. p. 7-15 O ensino do gênero textual artigo de opinião: o relato de uma experiência p. 7-15 Resumo Marilúcia dos Santos Domingos Striquer 1 Buscando contribuir para que o aluno de final de ciclo, especificamente

Leia mais

Carmen Lúcia. A soberba não é grandeza, é inchaço. O que incha parece grande, mas não está são. Santo Agostinho LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS

Carmen Lúcia. A soberba não é grandeza, é inchaço. O que incha parece grande, mas não está são. Santo Agostinho LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS A soberba não é grandeza, é inchaço. O que incha parece grande, mas não está são. Santo Agostinho LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS Livros: 1. Português Linguagens 5 William Cereja e Thereza Cochar 2. Interpretação

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 9 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 9 o ano EF Os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental 175 identificam os elementos constitutivos da organização interna do gênero, em receita culinária; localizam itens explícitos de informação, relativos à descrição

Leia mais

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN:

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: II SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ Anais do Evento PIBID/PR Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: 2316-8285 unioeste Universidade Estadual do Oeste do Paraná PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Universidade

Leia mais

UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL NARRATIVA DE ENIGMA/DETETIVE

UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL NARRATIVA DE ENIGMA/DETETIVE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA A DIDATIZAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL NARRATIVA DE ENIGMA/DETETIVE Mônica Brandão 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais/ProfLetras/Faculdade de Letras Resumo: O presente trabalho

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano Letivo 2014/2015 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: Português Prova/Código: 139 Ano(s) de Escolaridade: 12º Ano 1. Introdução O presente

Leia mais

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA Processo de Admissão de Novos Estudantes 2017 Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA HABILIDADES CONTEÚDOS Identificar padrões numéricos ou princípios

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LINGUÍSTICA I Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 2 Semestre: 2015.1 Carga Horária:

Leia mais

UNESQUISANDO: A ESFERA JORNALISTA NO CONTEXTO ESCOLAR

UNESQUISANDO: A ESFERA JORNALISTA NO CONTEXTO ESCOLAR 1 UNESQUISANDO: A ESFERA JORNALISTA NO CONTEXTO ESCOLAR Educação, Linguaguem e Memória Katiana Possamai Costa Padoin 1 (katianapc@gmail.com) Introdução Pensar no processo de leitura e escrita é adentrar

Leia mais

6. PLANOS DE DISCIPLINAS

6. PLANOS DE DISCIPLINAS 6. PLANOS DE DISCIPLINAS DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 100 h (120

Leia mais

MACHADO, A. R. (1998) O diário de leituras. A introdução de um novo instrumento na escola. São Paulo: Martins Fontes, 263 p.

MACHADO, A. R. (1998) O diário de leituras. A introdução de um novo instrumento na escola. São Paulo: Martins Fontes, 263 p. D.E.L.T.A., Vol. 15, Nº 2, 1999 (361-366) RESENHA/REVIEW MACHADO, A. R. (1998) O diário de leituras. A introdução de um novo instrumento na escola. São Paulo: Martins Fontes, 263 p. Resenhado por/by Angela

Leia mais

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão.

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão. O GÊNERO TEXTUAL BILHETE COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E DA ESCRITA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: UMA EXPERIÊNCIA NA APAE BELÉM Albéria Xavier de Souza Villaça 1 Bruna

Leia mais

EMENTA OBJETIVO GERAL. Ampliar os conhecimentos gramaticais, utilizando-os de forma apropriada nas práticas de linguagem oral e escrita.

EMENTA OBJETIVO GERAL. Ampliar os conhecimentos gramaticais, utilizando-os de forma apropriada nas práticas de linguagem oral e escrita. Ensino Fundamental II 7º ano PLANO DE ENSINO DISCIPLINA Língua Portuguesa PROFESSOR Ana Paula dos Santos Cabral CARGA HORÁRIA TURMA ANO LETIVO TOTAL SEMANAL 7º ano A 2017 1.1 - Gêneros literários: poema

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano Cognitivo Domínios CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano 2018-2019 Domínios de referência Metas de aprendizagem Instrumentos Frequência

Leia mais

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 1º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 1º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA Processo de Admissão de Novos Estudantes 2016 Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no 1º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA CONTEÚDOS Efetuar cálculos com números reais envolvendo as operações

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL 5º Ano. Disciplina de Português Ano Letivo /2017. Domínios/Conteúdos/Descritores. Unidade 0 Apresentações

PLANIFICAÇÃO ANUAL 5º Ano. Disciplina de Português Ano Letivo /2017. Domínios/Conteúdos/Descritores. Unidade 0 Apresentações AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALE DE MILHAÇOS ESCOLA BÁSICA DE VALE DE MILHAÇOS PLANIFICAÇÃO ANUAL 5º Ano Disciplina de Português Ano Letivo - 2016/2017 Metas de aprendizagem/objetivos Domínios/Conteúdos/Descritores

Leia mais

A INSERÇÃO DO GÊNERO CARTA DO LEITOR NO ENSINO DE LÍNGUA: PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS PARA A LEITURA E A PRODUÇÃO DE TEXTO

A INSERÇÃO DO GÊNERO CARTA DO LEITOR NO ENSINO DE LÍNGUA: PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS PARA A LEITURA E A PRODUÇÃO DE TEXTO UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA UEPB CAMPUS IV CATOLÉ DO ROCHA-PB VI SEMANA DE LETRAS: LINGUAGENS E ENTRECHOQUES CULTURAIS CAMINHOS DA LEITURA E DA ESCRITA: UM OLHAR PLURAL 25 A 27 DE OUTUBRO DE 2011

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2014

PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2014 PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2014 Professores: Nelci Regina Pegorer Conteúdos estruturantes: O discurso enquanto prática social PLANO DE TRABALHO Disciplina: Português Série: 7º ano Bimestre: 1º e 2º Justificativa

Leia mais

GÊNEROS TEXTUAIS UEM UNICAMP UEMG

GÊNEROS TEXTUAIS UEM UNICAMP UEMG GÊNEROS TEXTUAIS UEM UNICAMP UEMG carta do leitor e artigo de opinião Prof. BrunoGuirado Ensino Médio CARTA DO LEITOR Esfera de circulação: jornalística A tecnologia faz com que hoje haja muito mais cartas

Leia mais

Revista em (Dis-)curso RESENHA CRÍTICA

Revista em (Dis-)curso RESENHA CRÍTICA RESENHA CRÍTICA MACHADO, Ana Rachel; LOUSADA, Eliane Gouvêa; FERREIRA, Anise D Orange (Orgs.). O Professor e seu trabalho: a linguagem revelando práticas docentes. Campinas: Mercado de Letras, 2011. Por

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DOMÍNIOS DISCURSIVOS (TIPOS DE DISCURSOS)

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DOMÍNIOS DISCURSIVOS (TIPOS DE DISCURSOS) INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DOMÍNIOS DISCURSIVOS (TIPOS DE DISCURSOS) D O M Í N I O S D I S C U R S I V O S Para Luiz Antônio Marcuschi, os domínios discursivos constituem práticas de comunicação nas quais

Leia mais

Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem

Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem Título: Formação docente no ensino de línguas naturais Ementa: Língua, texto e discurso e processos estratégicos fundamentais de ensinoaprendizagem de línguas naturais. Docente: Agostinho Potenciano de

Leia mais

Compreensão e Interpretação de Textos

Compreensão e Interpretação de Textos Língua Portuguesa Compreensão e Interpretação de Textos Texto Texto é um conjunto coerente de enunciados, os quais podem serem escritos ou orais. Trata-se de uma composição de signos codificada sob a forma

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL MATRIZ DE REFERÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA SADEAM 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS DESCRITORES D01 Distinguir letras de outros sinais gráficos. Reconhecer as convenções da escrita. D02 Reconhecer

Leia mais

O MODELO DIDÁTICO DO GÊNERO COMUNICADO DE EM- PRESA NOS JORNAIS E SUAS APLICAÇÕES EM SALA DE AULA. RESUMO

O MODELO DIDÁTICO DO GÊNERO COMUNICADO DE EM- PRESA NOS JORNAIS E SUAS APLICAÇÕES EM SALA DE AULA. RESUMO O MODELO DIDÁTICO DO GÊNERO COMUNICADO DE EM- PRESA NOS JORNAIS E SUAS APLICAÇÕES EM SALA DE AULA. Maria Helena Peçanha Mendes Universidade São Francisco helenapmendes@hotmail.com Luzia Bueno Universidade

Leia mais

A Representação Social do Professor da Educação Básica Instituída nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná

A Representação Social do Professor da Educação Básica Instituída nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná A Representação Social do Professor da Educação Básica Instituída nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná THE SOCIAL ROLE OF THE TEACHER FROM THE BASIC EDUCATION ESTABLISHED IN THE CURRICULAR GUIDELINES

Leia mais

Competências globais a serem adquiridas na série

Competências globais a serem adquiridas na série PLANO DE ENSINO - 2016 Disciplina: Língua Portuguesa 9º ANO Professor: Ricardo Andrade Competências globais a serem adquiridas na série.fundamentar uma aprendizagem significativa, desenvolvendo múltiplas

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 3 a série EM

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 3 a série EM Os alunos 3ª série do Ensino Médio 200 localizam itens explícitos de informação, relativos à descrição de características de determinado fenômeno ou fato, em artigo de opinião, infográfico, notícia e mapa;

Leia mais

Informação Prova de Equivalência à Frequência. Ano letivo de

Informação Prova de Equivalência à Frequência. Ano letivo de Informação Prova de Equivalência à Frequência (Despacho n.º 3 A/2019, de 26 de fevereiro) Ano letivo de 2018 2019 Disciplina: Inglês Ano de escolaridade: 9.º ano Tipo de Prova/código: Escrita (Ponderação:

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 3 a série EM

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 3 a série EM Os alunos da 3 a série do Ensino Médio 200 localizam itens explícitos de informação, relativos à descrição de características de determinado fenômeno ou fato, em artigo de opinião, infográfico, notícia

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português -7º ano

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português -7º ano CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português -7º ano 2018-2019 Domínios Domínios de referência Aprendizagens essenciais Instrumentos Frequência / Periodicidade

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO DE LETRAS/PORTUGUÊS Gêneros textuais como ferramenta para o ensino de Língua Portuguesa INTRODUÇÃO De acordo com os objetivos do programa, conforme portaria 096/2013 Capes, essa proposta de

Leia mais

Sugestão de Atividades Escolares Que Priorizam a Diversidade Sociocultural 1

Sugestão de Atividades Escolares Que Priorizam a Diversidade Sociocultural 1 Sobre gênero e preconceitos: Estudos em análise crítica do discurso. ST 2 Ana Queli Tormes Machado UFSM Palavras-chave: gênero discursivo/textual, diversidade sociocultural, ensino de Língua Portuguesa

Leia mais

O trabalho com o gênero no livro didático: um exemplo da dificuldade do tratamento discursivo da linguagem. Karina Giacomelli (UFPEL)

O trabalho com o gênero no livro didático: um exemplo da dificuldade do tratamento discursivo da linguagem. Karina Giacomelli (UFPEL) O trabalho com o gênero no livro didático: um exemplo da dificuldade do tratamento discursivo da linguagem. Karina Giacomelli (UFPEL) 1 Introdução Os livros didáticos de português, atualmente, têm organizado

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Competências de Interpretação CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico 7º Ano Departamento de Línguas Disciplina: Inglês Domínios Objeto de avaliação Domínios/ Metas de aprendizagem Instrumentos

Leia mais

Objetivos - Conceituar as terminologias gênero textual, tipologia textual e suporte textual;

Objetivos - Conceituar as terminologias gênero textual, tipologia textual e suporte textual; XXII Semana de Pedagogia X Encontro de Pesquisa em Educação 05 a 08 de Julho de 2016 OS GÊNEROS TEXTUAIS NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA POSSIBILIDADE PARA O LETRAMENTO Elsa Midori Shimazaki (DTP/UEM) Viviane

Leia mais

Sequência Didática e o Ensino do Gênero Artigo de Opinião. Ana Luiza M. Garcia

Sequência Didática e o Ensino do Gênero Artigo de Opinião. Ana Luiza M. Garcia Sequência Didática e o Ensino do Gênero Artigo de Opinião Ana Luiza M. Garcia Organização do Encontro O TRABALHO COM SD A SD DO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO JOGOS (VIRTUAIS e QP BRASIL ) Questões-chave O que

Leia mais

Artigo de opinião. Este material foi compilado e adaptado de material didático criado pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco

Artigo de opinião. Este material foi compilado e adaptado de material didático criado pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco Artigo de opinião Este material foi compilado e adaptado de material didático criado pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco O TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO É UMA TIPOLOGIA TEXTUAL QUE VISA

Leia mais

SAEGO Análise, interpretação e utilização dos. re(planejamento) das ações pedagógicas implementadas em sala de aula.

SAEGO Análise, interpretação e utilização dos. re(planejamento) das ações pedagógicas implementadas em sala de aula. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO SAEGO 2011 Ailton Resende de Paula Objetivo Análise, interpretação e utilização dos resultados do SAEGO 2011 para re(planejamento) das ações pedagógicas implementadas em sala de

Leia mais

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO AULA 4 COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO Profa. Dra. Vera Vasilévski Comunicação Oral e Escrita UTFPR/Santa Helena Atividades da aula 3 Comente as afirmações a

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio Série/período: 1º ano Carga

Leia mais

O TRABALHO COM LEITURA E ESCRITA NA SALA DE AULA: A EXECUÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

O TRABALHO COM LEITURA E ESCRITA NA SALA DE AULA: A EXECUÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL O TRABALHO COM LEITURA E ESCRITA NA SALA DE AULA: A EXECUÇÃO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Alessandra Magda de Miranda Mestre em Linguística pela UFPB Professora de

Leia mais

O ensino da língua portuguesa no ensino médio por meio de sequências didáticas

O ensino da língua portuguesa no ensino médio por meio de sequências didáticas 140 Entrepalavras - ISSN 2237-6321 O ensino da língua portuguesa no ensino médio por meio de sequências didáticas Marilúcia dos Santos Domingos Striquer 1 Carla Catarina Silva 2 Marta Aline Buckta 3 Resumo:

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos GÊNERO EDITORIAL: UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O 9º ANO Gelson Martins de Souza (UEM) martins_gs@yahoo.com.br RESUMO O comumente, os indivíduos entram em contato com uma infinidade de gêneros

Leia mais

A apropriação de gêneros textuais pelo professor: em direção ao desenvolvimento pessoal e à

A apropriação de gêneros textuais pelo professor: em direção ao desenvolvimento pessoal e à Gêneros textuais e instâncias profissionais A apropriação de gêneros textuais pelo professor: em direção ao desenvolvimento pessoal e à evolução do métier. Profa. Dra. Anna Rachel Machado GRUPO ALTER LAEL-PUC-SP

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira EMENTA

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira EMENTA 53 14 PLANOS DE DISCIPLINAS PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Curso: Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio

Leia mais

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 9º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 9º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 9º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Conteúdos Programáticos Critérios de Avaliação Instrumentos de

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo Período

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo Período 1.º Período Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano Ano letivo-2018-2019 Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 13 13 12 12 2.º período 12 12 12 14 14 3.º

Leia mais

SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012.

SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012. Resenhas 112 SANTOS, Leonor Werneck. RICHE, Rosa Cuba. TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012. Fernanda Cristina Ferreira* nandacferreira@hotmail.coml * Aluna

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa e Metas Curriculares de Português 1º Ciclo PORTUGUÊS 4º ANO TEMAS/DOMÍNIOS CONTEÚDOS

Leia mais

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP Janaína da Costa Barbosa (PIBID/CH/UEPB) janne3010@hotmail.com Edna Ranielly do Nascimento (PIBID/CH/UEPB) niellyfersou@hotmail.com

Leia mais

3ª 4º ano EF.I LÍNGUA PORTUGUESA. Usos e funções: código oral e código escrito

3ª 4º ano EF.I LÍNGUA PORTUGUESA. Usos e funções: código oral e código escrito LÍNGUA PORTUGUESA 3ª 4º ano EF.I OBJETO DE ESTUDO HABILIDADE Usos e funções: código oral e código escrito H002 Compreender a importância do estudo da língua portuguesa para o desenvolvimento pessoal e

Leia mais

CURSO: JORNALISMO EMENTAS PERÍODO

CURSO: JORNALISMO EMENTAS PERÍODO CURSO: JORNALISMO EMENTAS 2019.1 1 PERÍODO DISCIPLINA: TEORIAS DA COMUNICAÇÃO Estudo do objeto da Comunicação Social e suas contribuições interdisciplinares para constituição de uma teoria da comunicação.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO GÊNERO RESENHA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO

A IMPORTÂNCIA DO GÊNERO RESENHA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO A IMPORTÂNCIA DO GÊNERO RESENHA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO Luiz Antonio Xavier Dias (GP Leitura e Ensino - CLCA UENP/CJ) 1 Introdução Este trabalho, que tem caráter bibliográfico, tem como objetivo

Leia mais

Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo.

Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo. Língua Portuguesa - Ensino Médio SISPAE 2013 01 Abaixo do Básico 1º e 2º ano até 200 pontos Neste Padrão de Desempenho, os estudantes se limitam a realizar operações básicas de leitura, interagindo apenas

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa de Português do Ensino Básico e Metas Curriculares de Português do Ensino Básico 2º

Leia mais

COORDENADORIA DO CURSO DE LETRAS

COORDENADORIA DO CURSO DE LETRAS COORDENADORIA DO CURSO DE LETRAS Ano: 2009 Semestre: 2 Carga Horária Teórica Carga Horária Prática Carga Horária Total 30h/a 40h/a 70h/a Unidade Programática: Estágio Curricular Supervisionado Professor:

Leia mais

Usos e funções: código oral e código escrito

Usos e funções: código oral e código escrito 3ª Objeto de estudo A linguagem como espaço de interação. A linguagem como espaço de interação. A linguagem e a formação para a cidadania A linguagem e a formação para a cidadania Língua Portuguesa 1º

Leia mais

A escrita que faz a diferença

A escrita que faz a diferença A escrita que faz a diferença Inclua a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro em seu planejamento de ensino A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é uma iniciativa do Ministério

Leia mais

PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA

PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS EIXO TEMÁTICO COMPETÊNCIAS ESPERADAS Variedades lingüísticas; Diálogo; Turnos. Gênero

Leia mais

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO: Turismo, Hospitalidade e Lazer CURSO: FORMA/GRAU:( x )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( ) licenciatura ( ) tecnólogo MODALIDADE:

Leia mais

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português

Leia mais

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período

Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período Síntese da Planificação da Disciplina de Português-5.º Ano 2017/2018 Período Dias de aulas previstos 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 1.º período 13 13 13 13 12 2.º período 10 10 11 12 12 3.º período 10 9 9 9 10 Unidades

Leia mais