Uso do método da Crochetagem no Tratamento da Fasciíte Plantar Revisão Bibliográfica

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1 1 Uso do método da Crochetagem no Tratamento da Fasciíte Plantar Revisão Bibliográfica Amarilide Lima dos Santos 1 amarilidy@hotmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais Faculdade Ávila Resumo O artigo apresentado tem como base um estudo voltado para a Fisioterapia com ênfase em traumato-ortopedia como meio de tratamento para variadas patologias ortopédicas, objetivando assim a valorização da descoberta e melhoria de diagnóstico. Portanto o presente trabalho tem como tema: O uso do método da crochetagem para o tratamento da fasciíte plantar, delimitando-se no uso de suas técnicas, para tratar e gerar uma melhor qualidade de vida aos pacientes que sofrem com tal patologia. É um trabalho elaborado através da metodologia de revisões de literaturas, utilizando artigos publicados em sítios reconhecidos e também fontes bibliográficas como livros e revistas. Tem como objetivo a apresentação do assunto em questão, abordando os principais tópicos da fasciíte plantar, como sua definição e principais fontes de lesão, tendo como sugestão de tratamento as técnicas de crochetagem, para o processo de alongamento, diminuindo assim o dor gerada na fáscia plantar, proporcionando uma melhor função numa das partes que mais se movimentam em nosso corpo, como o pé. Com isso, o artigo torna-se de grande valia para o aprimoramento de novos conhecimentos no tratamento da determinada patologia estudada, ajudando com uma imensa colaboração para o crescimento do conhecimento acadêmico, técnico e científico do autor. Palavras-chaves: Fasciíte plantar; Técnicas de Crochetagem; Aponeurose plantar. 1. Introdução Os dados contidos no trabalho, têm por objetivo apresentar a nível técnico as concepções da Fasciíte Plantar (FP) juntamente com o tratamento utilizando-se as técnicas de crochetagem, abordarão os aspectos anatômicos, conseqüências fisiológicas, diagnóstico e tratamento. De acordo com Carvalho (2003), a fasciíte plantar (FP) é uma síndrome degenerativa da fáscia plantar que atinge cerca de 10% da população em pelo menos num momento da vida, sendo as mulheres obesas na idade do climatério mais afetadas. O abuso biomecânico desse tecido resulta em microtraumas e inflamação. O uso excessivo crônico e a irritação podem resultar em formação óssea em resposta as forças de tração da fáscia plantar e dos músculos que se inserem na tuberosidade calcaneana. Observa-se um início gradual e insidioso da dor, que pode irradiar-se ao longo do trajeto da fáscia, ao longo da parte plantar do pé. A hipersensibilidade à palpação pode ser encontrada na parte medial da tuberosidade calcânea, no arco medial, e, ocasionalmente na inserção distal da fáscia sobre as cabeças dos metatarsos. O achado mais constante é o de uma dor intensa com as forças de 1 Pós- graduanda em Traumato-Ortopedia com Ênfase em Terapias Manuais Faculdade Ávila. 2 Orientadora: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestranda em Bioética e Direito em Saúde.

2 2 sustentação do peso ao dar os primeiros passos pela manhã. O fenômeno do rastejamento fisiológico, no qual os tecidos se contraem durante o período da noite sem sustentação do peso e, a seguir, são distendidos vigorosamente com a sustentação do peso no início da manhã, pode explicar essa queixa comum. Como o grande artelho é uma estrutura inelástica, sua dorsiflexão ativa ou passiva costuma desencadear os sintomas (HORRELSON, 2000). O pé é a parte do corpo que mais se movimenta, por esse motivo está bastante susceptível a lesões, dores decorrentes de microtraumas ou excesso em sua movimentação, logo um dos problemas decorrentes de traumas no pé ocorre na fáscia plantar, ou por excesso de uso ou problemas patológicos genéticos. Como a fasciíte plantar é uma espécie de inflamação na aponeurose plantar, ela gera assim uma espécie de encurtamento no tecido lesionado. Por ser uma das principais partes do corpo, uma vez o pé lesionado isso pode acarretar outras diversas patologias no corpo humano, já que sem o bom funcionamento dos pés o corpo não tem como se movimentar aparecendo assim problemas como a obesidade ou mau funcionamento no sistema metabólico do organismo humano. Logo de acordo com esse trabalho de pesquisa em revisão de literatura o tratamento indicado para tal patologia é o método da crochetagem que além de alongar, realiza o processo de drenagem gerando uma troca mais rápida no sistema metabólico dos pacientes afetados com tal lesão, gerando assim uma melhor qualidade de vida e retorno imediato às atividades funcionais desses pacientes. 2. Biomecânica do pé As articulações do pé são numerosas e complexas; elas unem os ossos do tarso entre si e com os do metatarso. São elas: - A articulação astrágalo-ca1cânea, também denominada subastragaliana; - A articulação médio-tarsiana ou de Chopart; - A articulação tarso-metatarsiana ou de Lisfranc; - As articulações escafocubóide e escafocuneais. Estas articulações têm uma dupla função: - Em primeiro lugar, orientam o pé com relação aos outros dois eixos (visto que a orientação no plano sagital corresponde a tíbio-tarsiana) para que o pé possa orientar-se corretamente no chão, seja qual for à posição da perna e a inclinação do terreno. - Em segundo lugar, modificam tanto a forma quanto a curvatura da abóbada plantar para que o pé possa adaptar-se às desigualdades do terreno e, desta maneira, criar entre o chão e a perna, transmitindo o peso do corpo, um sistema amortecedor que concede elasticidade e flexibilidade ao passo. - Portanto, o papel que desempenham estasarticulações é fundamental. Pelo contrário, as articulações dos dedos, metatarsofalangeanas e interfalangeanas, são muito menos importantes do que suas equivalentes na mão. Porém, uma delas desempenha um papel essencial no desenvolvimento do passo: a articulação metatarsofalangeana do Hálux (KAPANDJI, 2000). Ainda segundo Kapandji (2000), os outros dois principais movimentos são: adução: quando a ponta do pé se dirige para dentro, para o plano de simetria do corpo e adução: quando a ponta do pé se dirige para fora e se afasta do plano de simetria. De acordo com Kapandji outra parte importante da mecânica do pé é a abóbada plantar que é um conjunto arquitetônico que associa com harmonia todos os elementos ósteo-articulares, ligamentares e musculares do pé. Graças às suas modificações de curvatura e à sua elasticidade, a abóbada é capaz de adaptarse a qualquer irregularidadedo terreno e transmitir ao chão as forças e o peso do corpo nasmelhores condições mecânicase nas circunstâncias mais diversas. Ele desempenhao papel de amortecedor indispensável para a flexibilidade da marcha. As alterações que podem

3 3 acentuar ou diminuir suas curvaturas repercutem gravemente no apoio no chão, de modo que obrigatoriamente alteram a corrida e a marcha, ou mesmo o simples fato de estar de pé. De acordo com Kisner (2005), as partes ósseas do pé são divididas em três seguimentos: retropé (o tálus e o calcâneo formam o seguimento posterior); mediopé (o navicular, o cubóide e três cuneiformes formam o seguimento mediano); antepé (cinco metatarsais e 14 falanges constituem o seguimento anterior. Cada artelho tem três falanges, exceto o hálux, que possuem duas). Que realizam os seguintes movimentos: - Movimento no plano sagital: dorsiflexão ou flexão dorsal é o movimento no sentindo dorsal; flexão plantar é o movimento no sentido plantar em torno do eixo frontal; - Movimento no plano frontal: inversão é o movimento de rodar o pé para dentro e eversão é rodar para fora em torno de um eixo sagital. Normalmente, o movimento puro para dentro e para fora é descrito pelos termos adução e abdução; contudo, como o pé está em ângulo reto com a perna, eles não são usados neste caso; - Plano de movimento transverso: abdução é o movimento que se afasta da linha média e adução é o movimento em direção à linha média. No pé esse movimento ocorre em torno de um eixo vertical (KISNER, 2005). 3. Fasciíte Plantar A fáscia plantar é uma densa tira de tecido conjuntivo fibroso com origem na tuberosidade calcaneana e que se dirige anteriormente para inserir-se nas cabeças dos metatarsos. Como uma faixa de tensão, sustenta o arco longitudinal medial e ajuda na potência de arranque para a corrida e os saltos (HORRELSON, 2000). Segundo Dângelo e Fattini (2001), a fáscia refere-se a uma lâmina ou membrana de tecido conjuntivo que reveste cada músculo, órgão ou conjunto de órgãos, tendo a função de proteção. Já Cohen (2007), explica que a aponeurose plantar (fáscia plantar) é dividida em porção central, medial e lateral. A central se origina no processo medial da tuberosidade plantar do calcâneo inserindo-se na região plantar das bases das falanges proximais dos dedos. A medial confunde-se com a bainha do tendão do músculo abdutor do hálux. A lateral se estende da face lateral da tuberosidade plantar do calcâneo até a tuberosidade plantar do quinto metatarsiano. A aponeurose plantar é a principal estrutura estabilizadora do arco plantar longitudinal e medial. Sua integridade é fundamental para a absorção de impactos e tem função decisiva no desenvolvimento da marcha. O abuso biomecânico desse tecido resulta em microtraumas e inflamação. A fasciíte plantar é definida por Snider (2000), como a presença de dor na parte plantar do calcanhar que ocorre no local onde a fáscia plantar se origina da tuberosidade medial do calcâneo. Ocorre inflamação no osso e na fáscia plantar, e há evidências histológicas de degeneração crônica nas fibras fasciais que se originam no osso. Essa afecção afeta duas vezes mais as mulheres, em comparação com os homens, ela não está especificamente associada a qualquer tipo de pé, mas é verdade que a fasciíte plantar acomete com maior freqüência indivíduos com excesso de peso, em comparação com indivíduos de peso normal. Já Kisner (2005) relata que, o local da lesão é muito sensível a palpação, a pronação excessiva da articulação talocalcânea, que pode ser reforçada por músculos gastrocnêmios-sóleos hipomóveis, predispõem o pé a forças anormais e irritação da aponeurose plantar. Por outro lado, forças de sobrecarga sobre a fáscia também podem ocorrer com um arco excessivamente alto, a pressão transmitida ao local irritado com o apoio de peso ou forças de alongamento na fáscia, como ao estender os artelhos durante a impulsão, causa dor. Pode desenvolver-se um esporão no calcanhar no local

4 4 de irritação do calcâneo causando dor sempre que o calcanhar estiver no solo, o indivíduo geralmente evita a batida do calcanhar durante a resposta à carga na marcha. De acordo com Nancy (2005), as características da fasciíte plantar se encontram na seguinte ordem: - Microlacerações e inflamação da fáscia plantar; - Pode ser devida a um tendão calcâneo retraído, pronação excessiva, obesidade, ADM limitada da primeira articulação metatarsofalangiana, arco alto e desequilíbrio muscular; - Inicio gradual; - Dor, especialmente pela manhã, aliviada em 5 a 10 min, mas que piora durante o dia; - Hipersensibilidade à palpação da superfície medial do calcâneo. Ao exame físico, é verificada marcha antálgica, com apoio sobre a parte lateral ou anterior do pé. Há palpação dolorosa da região medial do calcâneo e a dorsiflexão dos dedos exacerba os sintomas, pela distensão da fáscia plantar. A dor produzida pela fasciíte plantar geralmente não é incapacitante, embora possa limitar algumas atividades (HAMER, 2003). Pontos dolorosos na região medial da panturrilha e do tendão calcâneo podem ser encontrados, o que demonstra uma relação entre a fasciíte plantar e a rigidez do tendão calcâneo e musculatura posterior da perna (HEBERT, 2003; HAMER, 2003). O exame revela dor localizada diretamente sobre a tuberosidade medial plantar do calcâneo, e 1 a 2 cm distalmente ao longo da fáscia plantar. Frequentemente, haverá necessidade da aplicação de uma pressão considerável sobre a área durante o exame, para que seja reproduzida a pressão da sustentação do peso, e os sintomas do paciente. Provavelmente os pacientes também apresentarão um retesamento no tendão de Aquiles, o que contribui para o aumento da tensão na fáscia plantar durante a deambulação (SNIDER, 2000). 4. Método da Crochetagem Esta técnica foi introduzida por Kurt Ekman, fisioterapeuta sueco a partir dos anos 60. Este método utiliza uma série de ganchos destinados a agir de forma mecânica sobre os corpos fibrosos e as aderências e dessa forma sobre as algias que geram. Esses ganchos de aço, de curvaturas diferentes afim de melhor se adaptarem aos relevos anatômicos, terminam por uma espátula larga. Após uma abordagem geral à distancia do local dolorido, o tratamento irá prosseguir no local em três fases: - Uma fase de apalpação digital que delimita a zona a ser tratada; - Uma fase de apalpação instrumental que localiza de forma precisa fibras e aderências; - A fase de fibrólise propriamente dita ou, por uma tração, o terapeuta alonga ou mesmo rompe as fibras aderentes e fibrosas (XHARDEZ, 2001) Já parabaumgarth (2005), o método é detalhado da seguinte forma: - Primeira fase. A palpação digital consiste em uma espécie de amassamento,realizado com a mão palpatória, permitindo delimitar grosseiramente as áreas anatômicas a serem tratadas; - Segunda fase. A palpação instrumental é realizada com a utilização do gancho em função do volume da estrutura anatômica a tratar, como: o músculo palpado nomomento ou a área ligamentar ou tendinosa. Ela permite localizar com precisão as fibras conjuntivas aderentes e os corpúsculos fibrosos. Com o gancho em uma das mãos, posiciona-se a espátula, colocandoa ao lado do dedo indicador, localizador da mão palpatória. O conjunto é posicionado na direção perpendicular às fibras tissulares a serem tratadas. A mão palpatória cria um efeito em onda com os tecidos moles, onde o polegar busca esta onda dentro do gancho. A penetração e busca palpatória são efetuadas através de movimentos lentos, ântero-posteriores. Durante esta última fase, os movimentos de mão palpatória precedem os movimentos da mão com o gancho, o que permite reduzir a solicitação dos tecidos, controlando melhor a ação do gancho.

5 5 A impressão palpatória instrumental traduz por um lado uma resistência momentânea, seguida de um ressalto durante a passagem da espátula do gancho num corpo fibroso, e por outro lado, uma resistência seguida de uma parada brusca quando encontra uma aderência. Estas últimas impressões só podem ser percebidas quando o gancho está em movimento, pelo indicador da mão repousado no gancho. Estas sensações se opõem àquelas de fricção e de superfície lisa, encontradas nos tecidos saudáveis. - Terceira fase. A fibrólise corresponde ao tempo terapêutico. Esta fase consiste, no final do movimento de palpação instrumental, em uma tração complementar da mão que possui o gancho. Este movimento induz, portanto, um cisalhamento, uma abertura, que se visualiza como um atraso breve entre o 5ª dedo da mão palpatória repousada sobre a área e a curva maior do gancho. Esta tração complementar é feita para alongar, ou romper as fibras conjuntivas que formam a aderência, ou mesmo deslocar ou achataro corpúsculo fibroso. Ainda de acordo com Baumgarth (2005), as principais indicações para o uso do gancho são: aderências consecutivas a um traumatismo levando a um derrame tecidual, aderências consecutivas a uma fibrose cicatricial iatrogênica cirúrgica, algias inflamatórias, ou não inflamatórias, do aparelho locomotor: miosite, epicondilites, tendinites, periartrites, pubalgia, lombalgia, torcicolo, nevralgias consecutivas a uma irritação mecânica dos nervos periféricos, occipitalgia do nervo de Arnold, nevralgia cervicobraquial, nevralgias intercostais, ciatalgia e outras, síndromes tróficas dos membros: neurodistrofia, canal do carpo. As contra-indicações mais relevantes no uso da técnica da crochetagem são: Terapeuta agressivo ou não acostumado com o método; os maus estados cutâneos: pele hipotrófica, ulcerações, dermatoses (eczema, psoríase); os maus estados circulatórios: fragilidade capilar sangüínea, reações hiper-histamínicas, varizes venosas, adenomas; pacientes que estão fazendo uso de anticoagulantes; Abordagem demasiadamente direta em processos inflamatórios agudos; idosos com a pele demasiadamente fina e fobia. Os instrumentos utilizados nesse recurso terapêutico (ganchos) atingem níveis mais profundos que aqueles tratados pelos dedos humanos, atuando nos deslizamentos mioaponeoróticos e realizando a quebra de aderências e fibroses do sistema musculoesquelético (ANTHONY, 1992 apud FRANÇA, 2012). De acordo com Baumgarth e Natividade (2004), o tratamento da fasciíte plantar, através da crochetagem, não objetiva somente o pé e a fáscia plantar. A musculatura posterior da perna deve ser abordada, em função de sua ligação com a etiologia da doença. Fonte: BAPTISTA DE SANT ANNA, 2004 Figura 1: Fibrólise da musculatura da panturrilha

6 6 Fonte: BAPTISTA DE SANT ANNA, 2004 Figura 2: Fibrólise da aponeurose plantar De acordo com Sant anna em seu estudo de caso, relata que o método da crochetagem parece ser um recurso eficiente no tratamento sintomático da fasciíte plantar, uma vez que reduziu consideravelmente a sintomatologia do paciente, promovendo assim uma maior funcionalidade e bem estar. Isso se deu pela diminuição da tensão sobre a aponeurose plantar, diminuição da rigidez e aderências do tendão calcâneo e músculo gastrocnêmio, e aumento do aporte sangüíneo, auxiliando no combate ao processo inflamatório e na analgesia, atingindo dessa forma, de maneira direta, os objetivos gerais do tratamento desta infecção. Fonte: BAPTISTA DE SANT ANNA, 2004 Figura 3: Drenagem da região plantar O tratamento começa por um alongamento da musculatura do tríceps sural, que pode ser substituído pela fibrólise (tração), seguido de uma raspagem da fáscia plantar com a borda

7 7 menor do gancho, para que ocorra uma hiperemia do tecido. Em seguida, é realizada uma drenagem, com o lado maior do gancho, sempre no sentido distal para proximal, objetivando melhorar a irrigação, através da irritação da fáscia plantar. O tratamento segue no tendão calcâneo, que é tracionado com a borda menor do gancho, objetivando diminuir a tensão causada pelo tensionamento da musculatura da panturrilha. Por último, a musculatura do tríceps sural será ganchada com o lado maior do gancho, e em seguida será drenada no sentido distal para proximal. Após todo o procedimento com o gancho, uma nova sequência de alongamentos pode ser realizada, a fim de melhorar a resposta do corpo ao tratamento (BAUMGARTH; NATIVIDADE, 2004). 5. Metodologia A importância da aprendizagem através da pesquisa é fundamental na prática de um ensino construtivista. Através dela é possível manejar e produzir conhecimento, possibilitando abstração reflexionante, isto pode produzir independência em pensamentos e ações. O artigo teve a finalidade de desenvolver uma pesquisa bibliográfica buscando conhecer novos enfoques, aprimorar conhecimentos e interpretar dados do objeto de estudo, através dos procedimentos metodológicos que serão adotados na constituição do trabalho. Das suas características descreve-se: Técnica de pesquisa bibliográfica voltada aos teóricos que estudam o tema proposto, em que se apresenta um vasto material escrito e publicado anteriormente, podendo criar, renovar, criticar ou instrumentar novos estudos. Lakatos e Marconi (2001, p. 78) sobre esse assunto observam: A pesquisa bibliográfica, ou fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública, em relação ao tema de estudo, desde as publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, monografias, teses.... Nesse caso o estudo é de técnica bibliográfica apontada como documentação indireta conforme as autoras citadas. É estudo exploratório porque busca conhecer o assunto com mais profundidade, tornando-o mais claro podendo construir questões importantes na condução da pesquisa. A natureza do estudo se apresenta qualitativo/quantitativo por ter característica exploratória e descritiva sendo assim realizada por revisão literária. Nesse aspecto Piovesan e Temporini (1995) definem: o estudo exploratório permite aliar as vantagens de obter aspectos qualitativos das informações à possibilidade de quantificá-los posteriormente. Esta associação realiza-se em nível de complexidade possibilitando ampliar o fenômeno estudado (objeto). Compreende-se então, que os dois métodos de pesquisa se encaixam neste trabalho, pois enquanto a pesquisa quantitativa apresenta dados percentuais, a pesquisa qualitativa ajuda a identificar questões e entender porque elas são tão importantes. Nesse sentido Moresi (2003) reforça: As pesquisas quantitativas e qualitativas oferecem perspectivas diferentes, mas não necessariamente polos opostos. De fato, elementos de ambas as abordagens podem ser usados conjuntamente em estudos mistos, para fornecer mais informações do que poderia se obter utilizando um dos métodos isoladamente. Esta pesquisa é uma revisão da literatura baseada na busca de livros e artigos nacionais e internacionais, datados de 1985 a 2012, nos idiomas português, espanhol e inglês. Realizou-se ainda levantamento junto a sites de busca na área da saúde como: Medline, Pubmed, Scielo, Lilacs e Biblioteca Cochrane. Os descritores adotados foram: fáscia plantar, fasciíte plantar e técnicas de crochetagem. 6. Resultados e Discussão A fasciíte plantar refere-se a uma dor plantar, no ponto de origem da fáscia plantar, na tuberosidade medial do calcâneo. Caracteriza-se por uma inflamação ocasionada por

8 microtraumatismos de repetição na origem da tuberosidade medial do calcâneo. As forças de tração durante o apoio levam ao processo inflamatório, que resulta em fibrose e degeneração das fibras fasciais que se originam no osso (SNIDER, 2000; HEBERT et. al; 2003; CYRIAX ; CYRIAX, 2001). Embora pareça não estar diretamente relacionada a nenhum tipo específico de pé, a fasciíte plantar surge com maior freqüência em indivíduos obesos (SNIDER, 2000; RIDLE et. al., 2004). Suas manifestações caracterizam-se pela dor local e ao redor da base do calcâneo e no arco plantar, principalmente ao levantar-se da cama, ou após um período de repouso (GRISOGONO, 2000; MEIJA ; KALB, 2000). Para Peterson; Renström (2002), a pronação excessiva do pé, apresenta maior probabilidade no desenvolvimento desta doença, em virtude do aumento da resultante de força na aponeurose, em consequência do alongamento do arco e expansão dos dedos. Várias podem ser as causas da fasciíte plantar, como distúrbios anatômicos e biomecânicos. Prentice (2002), cita a diferença entre o comprimento dos membros, a pronação excessiva da subtalar, a falta de flexibilidade do arco longitudinal e a rigidez das musculaturas da panturrilha, assim como o uso de calçados inadequados e o aumento do tamanho do passo durante a corrida. Para Cyriax ;Cyriax (2001) A fasciíte plantar tem início com um esforço prolongado em posição ortostática, em pacientes com encurtamento dos músculos da panturrilha e com os pés cavos. Huang et. al (2004) demonstraram em seu estudo, uma incidência maior de fasciíte plantar em indivíduos com pé plano flexível, que em indivíduos com arco plantar normal. Hebert et. al. (2003), afirma que tanto o pé cavo como o pé plano, são fatores pré-disponentes, assim como traumatismos de repetição, associados à intensidade, duração e freqüência da atividade, e a dureza do piso. Entretanto, segundo Peterson; Renström (2002), embora o alongamento do arco plantar e a expansão dos dedos ocasionados pela pronação, submetam a aponeurose a um aumento de tensão; não há uma ligação explicita entre o pé plano ou o pé cavo com a fasciíte plantar. O fato de que aproximadamente 60% do peso corporal estejam distribuídos sobre o calcanhar, de 31 a 38% na região da cabeça dos metatarsos e somente cerca de 5% na região medial do pé (MANFIO et. al, 2001), talvez explique essa falta de relação direta com o tipo de pé. Segundo Snider (2000), a fascite plantar ocorre com mais frequência em indivíduos obesos. Essa afirmação é corroborada pelo estudo de Ridle et. al. (2004) que demonstra uma relação estreita entre o aumento do Índice de Massa Corporal (IMC), e as manifestações clínicas da doença. Para Cyriax, (2001) a fasciíte plantar tem início com um esforço prolongado em posição ortostática, em pacientes com encurtamento dos músculos da panturrilha, poderá estar relacionada ainda com os traumatismos de repetição, associados à intensidade, duração e frequência da atividade, e a dureza do piso. Segundo Carneiro, (2004) o componente fisiopatológico pode ter origem em contratura muscular, restrição dos movimentos, distúrbios articulares, stress biomecânico como as lesões relacionadas a atividades, ou em processos inflamatórios. O diagnóstico é feito com base em dados da história clínica e do exame físico, e inclui a identificação do músculo ou músculos afetados. Hebert, et al., (2003); Hamer, (2003), relataram que pontos dolorosos na região medial da panturrilha e do tendão calcâneo podem ser encontrados, o que demonstra uma relação entre a fascite plantar e a rigidez do tendão calcâneo e musculatura posterior da perna. De acordo com Tracker, (2004); Hamer, (2003) devido ao aumento significativo da utilização do salto alto por mulheres e em decorrência das alterações funcionais causados pelo uso do mesmo, torna-se imprescindível a verificação da presença ou não do encurtamento do músculo tríceps sural, sabendo-se que a persistência dessa situação poderá ressaltar patologias já existentes ou desencadear novas. Quanto ao uso do salto alto, ocorrem mudanças no posicionamento dos pés fazendo com que os arcos plantares fiquem aumentados; a articulação do tornozelo em flexão plantar e a musculatura referida em trabalho isométrico. Ainda, 8

9 segundo alguns autores, o salto alto muda toda a biomecânica do passo e da posição ortostática, referindo o fato da presença de alterações provocadas pelo uso frequente do mesmo. A fisioterapia é relativamente nova, sendo reconhecida no final do século passado como profissão específica da área da saúde, e desta forma os seus campos de atuação em constante expansão. Mesmo sendo nova, está mostrando a sua importância a cada dia e está ganhando espaço através da progressão ocorrida dentro das mais diversas áreas da saúde humana, estendendo-se até à veterinária. Este espaço vem sendo conquistado através dos bons resultados dos tratamentos fisoterapêuticos, que estão conseguindo não só acelerar a reabilitação de pacientes, como também evitar o surgimento e/ou retardar agravamento de inúmeras enfermidades. É neste contexto que surgem novas técnicas terapêuticas, que auxiliam e aceleram os tradicionais tratamentos clínicos, cirúrgicos ou farmacológicos, e entre estas técnicas encontra-se a Crochetagem. O tratamento fisioterapêutico da fasciíte plantar consiste na utilização de órteses, compradas prontas, para amortecimento do calcanhar, acompanhado de recursos de analgesia e combate ao processo inflamatório, e exercícios que promovam a diminuição da tensão no tendão calcâneo e na fáscia plantar, sendo o alongamento, o exercício mais comumente utilizado (SNIDER, 2000). A Crochetagem é uma técnica de tratamento fisioterapêutico ainda pouco conhecida, tanto em suas aplicabilidades quanto em seus resultados. Segundo Baumgarth (2005); Burnotte; Duby (1988), o princípio do tratamento se baseia numa abordagem do tipo centrípeta. Na presença de uma dor localizada num local específico, o terapeuta inicia sua busca palpatória manual das regiões afastadas (proximais e distais) do foco doloroso. Esta busca palpatória segue cadeias lesionais que estão em relação anatômica (mecânica, circulatória e neurológica) com a lesão. Esta concepção permite evitar o aumento da dor, chamado de efeito rebote, consequência de um tratamento exclusivamente sintomático. O gancho, mostrado nas figuras anteriores, é constituído de aço e possui duas extremidades, com curvaturas diferentes, para um melhor contato com as diferentes estruturas e acidentes anatômicos. Cada curvatura termina em forma de espátula, que reduz a pressão exercida sobre a pele, tornando o contato pouco doloroso. A referida espátula apresenta uma convexidade na face externa, e uma superfície plana na parte interna, o que facilita sua interposição entre os planos tissulares profundos(sant ANNA, 2004). O princípio do tratamento se baseia numa abordagem do tipo centrípeta. Na presença de uma dor localizada num local específico, o terapeuta inicia sua busca palpatória manual das regiões afastadas (proximais e distais) do foco doloroso. Esta busca palpatória segue cadeias lesionais que estão em relação anatômica (mecânica, circulatória e neurológica) com a lesão. Esta concepção permite evitar o aumento da dor, chamado de efeito rebote, consequência de um tratamento exclusivamente sintomático(baumgarth, 2003). De acordo com Sant anna, (2004) o tratamento de Fasciíte Plantar com Crochetagem, verificou-se que: na avaliação inicial, o paciente quantificou sua dor como grau 8 em posição ortostática e grau 9 à palpação em pé direito; e grau 6 em posição ortostática e grau 6 à palpação em pé esquerdo. Após as dez sessões, quantificou em grau 4 em posição ortostática e grau 4 à palpação em pé direito; e ausência de dor (grau zero) em posição ortostática e grau 2 à palpação em pé direito. Relatou também melhora considerável em suas atividades da vida diária, uma vez que as mesmas eram significativamente limitadas pela dor. A ausência total de dor no pé esquerdo e a importante diminuição no pé direito, quando em ortostatismo, permitiram ao paciente um melhor rendimento em suas atividades profissionais, uma vez que necessita passar horas em pé. 9

10 10 A técnica da crochetagem divide-se em três fases sucessivas: Palpação digital, palpação instrumental e fibrólise. Há ainda, a técnica perióstea a drenagem. A palpação digital consiste em uma espécie de amassamento digital, realizado com a mão esquerda, que permite um delineamento da área a ser tratada. A palpação instrumental, realizada com o gancho que melhor se adapte a estrutura a ser tratada, serve para a localização precisa das fibras conjuntivas aderentes e os corpúsculos fibrosos, e é realizada colocando-se a espátula do gancho junto ao dedo indicador da mão esquerda. A fibrólise consiste em uma tração complementar, realizada com a mão que segura o gancho, ao final da fase de tração instrumental. Essa fase corresponde ao tempo terapêutico. A técnica perióstea se caracteriza por uma raspagem superficial da estrutura anatômica a ser tratada, com uma associação entre a utilização do gancho e uma mobilização manual do tecido periósteo. É indicada para descolamento de áreas de inserções ligamentares e tendíneas. A drenagem consiste no deslizamento superficial da superfície convexa do gancho maior sobre as estruturas miofasciais, a fim de promover relaxamento e aumento do aporte sanguíneo. 7. Conclusão O corpo humano é uma máquina que como outra qualquer requer manutenção, e no decorrer e correria do dia-a-dia acaba sofrendo os danos causados pelo esforço de maus cuidados. A principal parte dessa máquina a sofrer as primeiras lesões são os pés, pois os mesmos até mesmo no mínimo esforço a ser feito, trabalha carregando o peso de todo o corpo aparecendo assim as consequências do tempo de trabalho. Devido ao uso inadequado de sapatos ou esforços e movimentos repetitivos, uma das principais lesões a acarretarem o mau funcionamento dos pés é a fasciíte plantar, que causa o tensionamento da musculatura e fáscia plantar, gerando uma dor aguda e/ou crônica impossibilitando ao indivíduo a realizar suas atividades de vida diária. Portanto, segundo a pesquisa realizada através de referências bibliográficas, um dos tratamentos propostos a reabilitação dos pacientes que sofrem esse tipo de patologia é o método da crochetagem, pois a mesma além de causar o alongamento da musculatura tensionada ainda melhora a oxigenação e troca de metabolismo através da drenagem, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida aos pacientes de fasciíte plantar. Para tanto, recomenda-se estudos mais aprofundados sobre o tema e sugere-se abordagem prática e campo. 7. Referências ANTHONY, M. Headache and the greater occipital nerve.clinneurolneurosurg Apud FRANÇA, Gilma Teixeira Faruolo. Tratamento fisioterapêutico pela técnica da crochetagem em cicatrizes e aderências: revisão bibliográfica. Pó-graduação em ortopedia e traumatologia com ênfase em terapias manuais, Faculdade Ávila, BAUMGARTH, H. Tratamento da fasciíteplantar segundo a crochetagem. Rio de Janeiro, Entrevista concedida à Rodrigo Baptista de Sant Anna em 04 de novembro de Disponível em Acesso em 05 de abril de BAUMGARTH, H. CrochetagemMetascience. Rio de Janeiro, Vol. II, BURNOTTE, J. ; DUBY, P. FibrolyseDiacutanéeetalgies de l`appareillocomoteur. KinésithérapieScientifique. 271: 16-18, 1988.

11 11 CARNEIRO, N. M. O manejo das síndromes dolorosas miofasciais. Revista Associação Medica Brasileira, v. 50, n. 3, p , jul./set CYRIAX, James Henry; CYRIAX, P.J. Manual ilustrado de Medicina Ortopédica de Cyriax. São Paulo: Manole, 2ª edição, CARVALHO, Junior AE; IMAMURA, M e MORAES, Filho DC. Talalgias. Porto Alegre: Artmed; COHEN, Moisés; JUNIOR, Romes Mattar e FILHO, Reinaldo Jesus-Garcia. Tratado de ortopedia. 1º ed. São Paulo: ROCA; DÂNGELO, J.G; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e tegumentar. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, HAMER, W.I. Exame funcional dos tecidos moles e tratamento por métodos manuais: novas perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003; HEBERT, S.; XAVIER, R.; PARDINI JR.; BARROS FILHO, T.E.P; GOMES Arlindo. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 3º ed. Porto Alegre: Artmed, HORRELSON, Andrews. Reabilitação física das lesões desportivas. 2º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana.vol. 2, 5º ed. São Paulo: Panamericana; Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, KISNER, Carolyn e COLBY, Lynn Allen.Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4º ed. São Paulo: Manole, MANFIO, E.F.; VILARDI JR.; ABRUNHOSA, V.M.; FURTADO, C.S.; SOUZA, L.V. Análise do comportamento da distribuição de pressão plantar em sujeitos normais. Fisioterapia Brasil, v.2, n.3, p , NANCY, Gann. Ortopedia: guia de consulta para fisioterapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, NATIVIDADE, R. Tratamento da fasciíte plantar pela crochetagem. Rio de Janeiro, Entrevista concedida a Rodrigo Baptista de Sant Anna em 06 de agosto de Disponível em Acesso em 05 de abril de RIDDLE, D.L.; PULISIC, M.; SPARROW, K. Impact of demographic and impairmentrelated variables on disability associated with plantar fascitis. United States, Foot Ankle Int; 25 (5): 311-7, 2004 May. SANT ANNA, Rodrigo Baptista. Tratamento da fascite plantar bilateral pela técnica da crochetagem: um estudo de caso. Disponível em Acesso em 13 de julho de SNIDER, Robert K. Tratamento das doenças do sistema musculoesquelético. São Paulo: Manole, THACKER, S. B. The impact of stretching on sports injury risk: a systematic review of the literature. Medicine & Science in Sports &Exercise, v. 3, n. 36, p , 2004

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