A CROCHETAGEM NA POTENCIALIZAÇÃO DO TRÍCEPS SURAL NO JUMP TEST

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1 A CROCHETAGEM NA POTENCIALIZAÇÃO DO TRÍCEPS SURAL NO JUMP TEST Ricardo Washington Fonseca da Silva 1, Tiago de Souza Cerqueira Costa 1, Vanda Cunha Cavalcanti 1, Ricardo Nogueira Pacheco 2, Henrique Baumgarth 3. 1 Acadêmico - Curso de Fisioterapia - Universidade Estácio de Sá Rio de Janeiro. 2 Orientador - Curso de Fisioterapia - Universidade Estácio de Sá Rio de Janeiro. 3 Co-orientador - Curso de Fisioterapia - Universidade Estácio de Sá Rio de Janeiro. RESUMO: O objetivo deste estudo é explorar a interferência da técnica manual mioaponeurótica de crochetagem no músculo tríceps sural, de forma isolada, sem utilização de outros recursos na potencialização muscular. Foram analisados 20 voluntários, sendo estes divididos em 2 grupos: um que não foi submetido à técnica denominado grupo controle e o outro do qual os componentes foram submetidos a técnica mencionada, classificado grupo experimental, após a realização da crochetagem todos realizaram o teste de salto vertical (jump test) para mensurar o aumento na potência da musculatura. A comparação dos resultados entre os 2 grupos mostrou uma diferença insignificativa no percentual (3,6% no grupo controle e 3,0% no grupo experimental), concluindo, então, que não houve potencialização muscular. Palavras-chave: crochetagem, salto vertical, jump test, potência. ABSTRACT:The objective of this study is to explore the interference of the mioaponeurótica manual technique of crochetagem in the sural muscle tríceps, of isolated form, without use of other resources in the muscle potentaly. 20 volunteers had been analyzed, being these divided in 2 groups: one that was not submitted the called technique group has controlled and the other of which the components had been submitted the mentioned technique, classified experimental group, after the accomplishment of the crochetagem all had carried through the test of slew (jump test) to measurer the increase in the power of the musculature. The comparison of the results between the 2 groups showed a insignificant (3,6% controlled group and 3,0% experimental group), difference in the percentage, concluding then, that it did not have muscular potentaly. Keywords: crochetagem, jump vertical line, jump test, potence. 1. INTRODUÇÃO A Crochetagem também conhecida como Diafibrólise Percutânea é uma técnica da terapia manual com o objetivo principal a liberação miofascial. Desenvolvida por Kurt Ekman na Inglaterra após a segunda guerra mundial, a Crochetagem apresentou evolução no Brasil, quando o professor Henrique Baumgarth aperfeiçoou o gancho tendo em vista que a utilização da técnica gerava dor ao paciente no momento que era efetuada, um fator indesejado já que é priorizado um tratamento fisioterapêutico indolor. É um método de tratamento que utiliza o gancho como ferramenta, e habilidade do terapeuta para tratar algias

2 3 mecânicas do aparelho locomotor. Isso se torna possível através da destruição das aderências e dos corpúsculos irritativos mio-aponeuróticos, que são depósitos úricos ou cálcios localizados geralmente nos lugares de estases circulatório e próximo as articulações. Esse resultado proposto pela Crochetagem é observado e confirmado nos tratamentos do dia a dia por quem utiliza esta técnica, apesar de pouco documentado, considerando que os primeiros trabalhos de pesquisa a seu respeito são recentes e estão em crescimento. Para mensuração deste estudo experimental foi adotado o Jump Test (teste de salto vertical) o qual Galdi (2003) se define em um meio de avaliação do potencial mecânico dos músculos dos membros inferiores. O salto vertical é de grande importância no desempenho de diversas modalidades esportivas sendo utilizado como instrumento para estimativas de variáveis como: potência muscular e força explosiva, composição de fibras musculares, processo de encurtamento-estiramento e energia elástica. As principais indicações para a utilização da técnica de Crochetagem são as aderências pós traumáticas. As algias inflamatórias como tendinites e epicondilites dentre outras, também possui indicação da aplicação da técnica da Crochetagem, assim como algumas nevralgias. O presente estudo se torna relevante pelo fato de ser estudo experimental de caráter único com o intuito de demonstrar se é possível utilizar a técnica mio-aponeurótica de Crochetagem para potencialização muscular e em conseqüência incorporar mais uma alternativa que poderá trazer um resultado satisfatório no que se refere ao desempenho. O principal objetivo á avaliar a potencialização muscular quando utilizada a técnica da Crochetagem, de forma isolada, sem a utilização de outros recursos, em indivíduos saudáveis. Para isso foi enfocado o músculo tríceps sural e a forma de mensuração foi o Jump Test. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CROCHETAGEM (HISTÓRICO DA TÉCNICA DO GANCHO) O fundador desta técnica é o fisioterapeuta sueco Kurt Ekman, que trabalhou na Inglaterra ao lado do Dr. James Cyriax, durante anos pós-segunda guerra mundial. Frustrado por causa dos limites palpatórios das técnicas convencionais, inclusive a massagem

3 4 transversa profunda de Cyriax, ele colaborou progressivamente com a construção de uma série de ganchos e uma técnica de trabalho específica para os mesmos, Baumgarth (2005). Sua reputação se desenvolveu depois do tratamento com sucesso de algias occipitais do nervo de Arnold, de epicondilites rebeldes e de tendinites de calcâneo, também rebeldes. Durante os anos 70, ele ensinou seu método para vários colegas, como, Duby, Burnotte, Estes perpetuaram o ensino de Ekman, dando-lhe uma abordagem menos sintomática da disfunção, Baumgarth (2005). De fato, no início Ekman tinha uma abordagem direta e agressiva, ou seja, dolorosa. Esta abordagem prejudicou durante muito tempo o suo da técnica como a preferencial. Os doutores P. Duby e J. Brunott, se inspiraram no conceito de cadeias musculares e da filosofia da osteopatia para desenvolver uma abordagem da lesão mais suave, através da denominada diafibrólise percutânea, Baumgarth (2005). OS EFEITOS DA DIAFIBROLÍSE PERCUTÂNEA Dubby, Brunott (2004), afirmam que os diferentes tipos de ações sobre os tecidos subcutâneos são utilizados nas ações mecânicas; nas aderências fibrosas que limitam o movimento entre os planos de deslizamento tissulares; nos corpúsculos fibrosos (depósitos úricos ou cálcios) localizados geralmente nos lugares de estases circulatório e próximo às articulações; nas cicatrizes e hematomas, que geram progressivamente aderências entre os planos de deslizamento; nas proeminências ou descolamentos periósteos; nos efeitos circulatórios a observação clínica dos efeitos da diafibrólise percutânea parece demonstrar um aumento da circulação linfática. O rubor cutâneo, que segue uma sessão de crochetagem, parece sugerir uma reação histamínica. Efeito Reflexo: a rapidez dos efeitos da diafibrólise percutânea, principalmente durante a crochetagem ao nível dos trigger points sugere a presença de um efeito reflexo. PRINCIPAIS INDICAÇÕES Para Baumgarth (2005), as principais indicações para o uso do gancho são: - As aderências consecutivas a um traumatismo levando a um derrame tecidual. - As aderências consecutivas a uma fibrose cicatricial iatrogênica cirúrgica. - As algias inflamatórias, ou não inflamatórias, do aparelho locomotor: miosite, epicondilites,

4 5 tendinites, periartrites, pubalgia, lombalgia, torcicolo etc. - As nevralgias consecutivas a uma irritação mecânica dos nervos periféricos, occipitalgia do nervo de Arnold, nevralgia cervicobraquial, nevralgias intercostais, ciatalgia e outras. - As síndromes tróficas dos membros: algoneurodistrofia, canal do carpo. PRINCIPAIS CONTRA-INDICAÇÕES Para Baumgarth (2005), as contra-indicações mais relevantes no uso da técnica da crochetagem são: - Terapeuta agressivo ou não acostumado com o método. - Os maus estados cutâneos: pele hipotrófica, ulcerações, dermatoses (eczema, psoríase). - Os maus estados circulatórios: fragilidade capilar sangüínea, reações hiperhistamínicas, varizes venosas, adenomas. - Pacientes que estão fazendo uso de anticoagulantes. - Abordagem demasiadamente direta em processos inflamatórios agudos. - Idosos com a pele demasiadamente fina - Fobia DESCRIÇÃO DO INSTRUMENTO (GANCHO). Depois de terem sido testados vários dos materiais disponíveis para a técnica, tais como: a madeira, ossos, e outros, o Dr. Ekman criou uma série de ganchos de aço, de forma a melhor atender às exigências do seu método. Cada extremidade do gancho apresenta uma curvatura diferente, permitindo o contato com os múltiplos acidentes anatômicos que se interpõem entre a pele e as estruturas a serem tratadas. Cada curvatura do gancho se continua em uma espátula, que permite reduzir a pressão exercida sobre a pele. Isto permite reduzir a irritação cutânea provocada pelo instrumento. Além disso, cada espátula apresenta uma superfície externa convexa e uma superfície interna plana. Esta configuração cria entre as duas superfícies um bordo em bisel e desgastado. Esta estrutura melhora a interposição da espátula entre os planos tissulares profundos, inacessíveis pelos dedos do terapeuta, permitindo a crochetagem das fibras conjuntivas delgadas ou dos corpúsculos fibrosos, em uma manipulação eletiva.

5 DESCRIÇÃO DO MÉTODO 6 O método consiste em três fases: Primeira fase. A palpação digital, consiste em uma espécie de amassamento, realizado com a mão palpatória, permitindo delimitar grosseiramente as áreas anatômicas a serem tratadas, Baumgarth (2005). Segunda fase. A palpação instrumental é realizada com a utilização do gancho em função do volume da estrutura anatômica a tratar, como: o músculo palpado no momento ou a área ligamentar ou tendinosa. Ela permite localizar com precisão as fibras conjuntivas aderentes e os corpúsculos fibrosos. Com o gancho em uma das mãos, posiciona-se a espátula, colocando-a ao lado do dedo indicador, localizador da mão palpatória. O conjunto é posicionado na direção perpendicular às fibras tissulares a serem tratadas. A mão palpatória cria um efeito em onda com os tecidos moles, onde o polegar busca esta onda dentro do gancho. A penetração e busca palpatória são efetuadas através de movimentos lentos, ântero-posteriores. Durante esta última fase, os movimentos de mão palpatória precedem os movimentos da mão com o gancho, o que permite reduzir a solicitação dos tecidos, controlando melhor a ação do gancho. A impressão palpatória instrumental traduz por um lado uma resistência momentânea, seguida de um ressalto durante a passagem da espátula do gancho num corpo fibroso, e por outro lado, uma resistência seguida de uma parada brusca quando encontra uma aderência. Estas últimas impressões só podem ser percebidas quando o gancho está em movimento, pelo indicador da mão repousado no gancho. Estas sensações se opõem àquelas de fricção e de superfície lisa, encontradas nos tecidos saudáveis, Baumgarth (2005). Terceira fase. A fibrólise corresponde ao tempo terapêutico. Esta fase consiste, no final do movimento de palpação instrumental, em uma tração complementar da mão que possui o gancho. Este movimento induz, portanto, um cisalhamento, uma abertura, que se visualiza como um atraso breve entre o 5ª dedo da mão palpatória repousada sobre a área e a curva maior do gancho. Esta tração complementar é feita para alongar, ou romper as fibras conjuntivas que formam a aderência, ou mesmo deslocar ou achatar o corpúsculo fibroso, Baumgarth (2005).

6 POTENCIALIZAÇÃO NO TRÍCEPS SURAL 7 Calais-Germain (1991) refere-se ao tríceps sural como sendo o músculo mais forte da perna. Anatomicamente o descreve mencionando que é formado por três músculos (porções) denominados sólio, gastrocnêmio lateral e medial. Possuem a mesma inserção: O tendão de Aquiles, o qual se insere na face posterior do calcâneo e quanto a origem o sóleo vem da parte posterior alta da tíbia e fíbula e o gastrocnêmio se origina da parte inferior do fêmur. Acrescenta que quando estamos na ponta do pé ou em pé com os joelhos estendidos o colocamos sob tensão e sua ação é conduzir o calcâneo a flexão plantar. Exemplifica que é um músculo solicitado na marcha ou na propulsão de corrida. Em relação a elevação da potência (potencialização), Hakkinen (1985) enfatiza, que o que diferencia nos exercícios de fortalecimento a força e a potência musculares é a relação de velocidade para execução do movimento. O treinamento voltado para aprimoramento da força tem sido usualmente feito com velocidades baixas e cargas relativamente altas, enquanto a potência se relaciona com execuções rápidas e, conseqüentemente, cargas mais baixas. Segundo Fleck, Kraemer (1999) e Kubo et al (1999), a potência é a velocidade com que se desempenha o trabalho de determinado segmento, ou seja, a potência gerada por um salto vertical, matematicamente, é o produto do peso corporal de um sujeito pela altura de sua saída do chão, dividido pelo tempo que demorou a executar a repetição. Foi observado por Alves (2006) em seu estudo, referente aos efeitos do treinamento físico militar na potência muscular, que o acúmulo metabólico (fadiga) e o stress neuromuscular, proporcionado por um alto programa de treinamento, estavam diretamente relacionados com a diminuição da performance nos saltos. JUMP TEST (TESTE DE SALTO) Powers; Howley (2000) citam que o teste de Sargent (Sargent jump test - salto vertical), assim como o teste de salto a distância foram utilizados como testes de campo para avaliação da potência anaeróbica de explosão durante muitos anos. Explicam que o salto de distância é a distância coberta num salto horizontal a partir de uma posição agachada, enquanto o teste de sargent de saltar e alcançar é a diferença entre a altura atingida com o indivíduo estático e a altura máxima que o indivíduo pode tocar ao saltar. Os mesmos

7 8 ressaltam que para a avaliação da potência muscular é essencial que o teste empregado utilize grupos musculares envolvidos. Questionam a sua eficácia mencionando que ambos podem falhar na avaliação da capacidade máxima do sistema ATP-CP em decorrência da curta duração de cada um. Goubel (1997); Komi (2000) relatam que o teste de salto vertical e horizontal é um método não invasivo, sendo uma forma confiável de avaliar a potência muscular nos membros inferiores. 3. MATERIAIS E MÉTODOS AMOSTRA Participaram do estudo 20 voluntários, na faixa etária entre 16 e 54 anos, sendo 18 (90%) do sexo masculino e 2 (10%) do sexo feminino, na cidade do Rio de Janeiro RJ e divididos em 2 grupos, ambos com 10 componentes, que foram denominados: GRUPO I (CONTROLE) e GRUPO II (EXPERIMENTAL), que foi submetido à técnica de crochetagem no músculo tríceps sural, com o intuito de estabelecer um parâmetro de avaliação para investigar se houve aumento da potência muscular neste grupo que sofreu interferência da técnica de crochetagem. EQUIPAMENTOS Foram utilizados para a coleta de dados: uma placa para marcação em isopor medindo 1,00 m de comprimento x 0,60 m de largura, coberta por uma cartolina, com demarcações numéricas a cada 10 cm, envolvidas com papel Contact, tinta Acrilex nas cores amarela e azul, uma câmera fotográfica marca Samsung, modelo Digimax A mega Pixels, uma trena métrica nos padrões do INMETRO, uma maca, um gancho (instrumento utilizado na crochetagem) - Figura 1 - e um rolo de esparadrapo. Figura 1 Gancho (instrumento utilizado na crochetagem).

8 PROCEDIMENTO 9 O procedimento foi realizado individualmente, baseando-se no protocolo de Sargent Jump Test, que mede indiretamente a força muscular dos membros inferiores. (Fernandes Filho, 1999) A câmera fotográfica foi posicionada a uma profundidade de 3 metros, determinada por um esparadrapo no chão, sob uma altura de 1,60 metros para possibilitar melhor visualização no registro da experiência, o mesmo foi realizado em ambiente aberto para aproveitamento da luz natural. A primeira etapa foi determinar a altura que a placa deveria ser fixada na parede. Estabelecendo como referência a borda superior do dedo indicador sujo de tinta do indivíduo que estava sendo testado, que ficou na postura ortostática, com os membros superiores abduzidos em um ângulo de 180 e os calcanhares em contato com o solo que em seguida deixou na parede a marca de tinta, a partir dessa marca a placa foi fixada. (figura 2). Figura 2: Procedimento para fixação da placa na parede A segunda etapa foi a realização dos três primeiros saltos verticais. O participante inicialmente se posicionou lateralmente, conforme figura 3, com os pés paralelos calcanhares em contato com o solo e depois de sujar o dedo indicador da mão dominante com a tinta de cor amarela, para marcar o placar, agachou-se e realizou o primeiro salto vertical. Os demais saltos foram realizados seguindo o mesmo procedimento, no qual resultou em uma média do somatório da altura dos três saltos. Foi estipulado 10 (dez) minutos de repouso, antes de realizar a técnica de crochetagem.

9 10 Figura 3 Procedimento para realização jump test (salto vertical) A terceira etapa foi a realização da técnica de crochetagem no músculo tríceps sural bilateral, por 7 (sete) minutos, do participante que durante a aplicação da técnica permaneceu deitado no divã clínico na posição em decúbito ventral. (Figura 4). Figura 4 Realização da crochetagem. A quarta etapa foi a realização dos três últimos saltos verticais, após a técnica de crochetagem. Seguindo a mesma seqüência da segunda etapa, com apenas um diferencial: o participante, desta vez, sujou o dedo indicador da mão dominante com a tinta de cor azul. Nesta etapa também se calculou a média do somatório da altura dos três saltos. O tempo de repouso foi de 17 minutos. No grupo I (CONTROLE) os participantes foram submetidos a todas as etapas do procedimento, porém não foi realizada a técnica de crochetagem no músculo tríceps sural.

10 11 4. RESULTADOS O Resultado foi avaliado através da média dos três primeiros saltos (média I) e a média dos três últimos saltos (média II), e posteriormente calculado o percentual de diferença entre as duas médias (% da média II subtraída do % da média I), com o objetivo de mensurar os maiores e menores percentuais de cada grupo e avaliar os grupos como um todo através do somatório de seus percentuais de diferença e efetuando uma média dos mesmos. No grupo I (CONTROLE) teve como o menor percentual de diferença o valor negativo de -7,1%, o que caracteriza uma média dos três primeiros saltos mais alta que os três últimos e o percentual de diferença mais alto foi de 20,4%, determinando assim uma distância muito elevada entre os percentuais de diferença neste grupo, existindo uma variação de 27,5 % entre o mais alto e o mais baixo. (vide tabela 1). No grupo II (EXPERIMENTAL) do qual foi submetido à técnica de crochetagem no tríceps sural, entre os três primeiros saltos e os três últimos saltos verticais apresentou resultados mais próximos. Os voluntários deste grupo tiveram como percentual de diferença mais alto 5,6% e o mais baixo 0.7% apresentando uma variação entre os percentuais de diferença mais altos e mais baixos de 4,9% apenas se comparado ao grupo I. (vide tabela 1). Tabela 1 Percentuais de Diferença GRUPO I GRUPO II 20,4% 5,6% 6,6% 4,4% 5,7% 3,6% 5,1% 3,3% 4,5% 2,8% 2,8% 2,8% 2,2% 2,6% 1,3% 2,1% 0,4% 1,8% -7,1% 0,7% Na avaliação total através do somatório dos percentuais de diferença do grupo I (CONTROLE) foi retirada uma média de 3,6 % final, e com o mesmo procedimento realizado com o grupo II (EXPERIMENTAL) obteve-se a média de 3,0 % caracterizando assim um valor total mais elevado no grupo I (CONTROLE). Vide figura 4 abaixo.

11 12 Grupo 1 3,6 % Grupo 2 3,0 % 3,7% 3,6% 3,5% 3,4% 3,3% 3,2% 3,1% 3,0% 2,9% 2,8% 2,7% Grupo 1 Grupo 2 Seqüência1 Figura 4 - Gráfico comparativo do somatório dos percentuais de diferença. A hipótese levantada para justificar a diferença, está relacionada a existência de um avaliado, no grupo I (CONTROLE) que realiza treinamento muscular por ser um desporto praticante de esporte de alto rendimento (salto a distância). Powers; Howley (2000) mencionam que a impulsão vertical, necessária no salto está associada a força explosiva dos MMII (membros inferiores) e não treinada tende a diminuir como em qualquer capacidade física. Força explosiva compreende a capacidade que o sistema neuromuscular tem de superar resistência a maior velocidade de contração possível, segundo Weineck (1989). Estas considerações são demonstradas nitidamente no seu resultado final individual destacando um percentual de 20,4 % em relação aos demais. 5. DISCUSSÃO Simão et al (2001) fizeram as seguintes menções em relação a potência: para a produção de altos níveis de potência não só se faz necessária a força muscular como a velocidade de contração; potência é altamente dependente da força; para a performance desportiva e o desempenho das atividades da vida diária (AVD s) potência e força são fundamentais, destacando também a sua relevância quando relacionada a prescrição de

12 13 exercícios tanto em indivíduos saudáveis como aqueles que apresentam necessidades específicas.segundo Powers; Howley (2000) os músculos com alta porcentagem de fibras de contração rápida produzem mais potência do que aquelas que contém sobretudo fibras lentas. Weineck (1989) define como força, a capacidade de superar ou suportar resistência por meio de uma ação muscular e a potência é o trabalho mecânico. O presente estudo experimental realizado por nós não teve nenhum objetivo de desenvolvimento da força tanto quanto adaptação de fibras lentas em rápidas. O fator a ser observado foi se através da liberação miofascial poderíamos obter uma maior liberdade para contração muscular, devido ao melhor deslizamento das fáscias. Segundo Baumgarth (2005) um dos efeitos básicos da crochetagem é o efeito mecânico. Vargas et al (2002) menciona que é uma técnica manual que atua sobre as restrições de mobilidade de qualquer elemento conjuntivo de desordens mecânicas ou bloqueios funcionais, causando respostas vegetativas e estimula a circulação linfática e/ou sanguínea, otimizando o deslizamento das fáscias. Isto ocorre porque é possível quebrar as aderências e fibroses provocadas por cristais de oxalato de cálcio de origem cicatricial, traumática ou cirúrgica concentrados entre os diferentes e mais profundos planos de deslizamento dos músculos, tendões, ligamentos e nervos devolvendo o livre movimento entre as capas musculares, que antes não apenas causavam irritação mas também limitação na amplitude articular, normalizando as funções. O mesmo estudo acrescenta que é uma técnica de tratamento com finalidade terapêutica e que também prepara a estrutura para receber um tratamento de manipulação ou mobilização. Ressaltando que todos os componentes que participaram da experiência eram indivíduos saudáveis não necessitando da intervenção terapêutica da crochetagem, porque o objetivo do estudo estava relacionado em investigar a relação da técnica com o aumento da potência muscular. Apesar dos resultados demonstrarem que não se obteve ganhos significativos, ainda sim é possível usá-la na preparação das estruturas para receber um treinamento ou mesmo executar exercícios fisioterapêuticos para a potencialização muscular, partindo do pressuposto que mesmo pequenos comprometimentos músculo-esquelético podem alterar a sua integridade e interferir no ganho potencial.

13 6. CONCLUSÃO 14 Apesar do trabalho não apresentar na análise comparativa, variáveis significativas nos resultados dos saltos entre o grupo que foi favorecido pela técnica de crochetagem (GRUPO EXPERIMENTAL) e o grupo do qual a técnica mencionada não foi realizada (GRUPO CONTROLE), consideramos que para a amostragem, do presente estudo, não se estabeleceu um critério de inclusão mais homogêneo. Onde todos os participantes deveriam praticar treinamento muscular, possuírem pesos e idades relativamente iguais ou serem do mesmo sexo, por exemplo. Podendo ser fatores que influenciam nos resultados. Concluímos, apesar dos participantes do grupo experimental relatar uma maior sensação de conforto e liberdade de movimento no músculo crochetado (tríceps sural), que a técnica explorada não promoveu a potencialização muscular do tríceps sural conforme demonstram os resultados. Propomos, então, novos estudos sugerindo que a técnica seja efetuada em diferentes grupamentos musculares com um tempo de execução maior e estabelecendo variáveis mais criteriosas na composição da amostragem. AGRADECIMENTO Ao nosso orientador, Ricardo Nogueira Pacheco, pela dedicação profissional, disponibilidade e incentivo. Ao nosso co-orientador, Henrique Baumgarth, pelos esclarecimentos da técnica aplicada, idéias e pelo espaço cedido para a realização deste estudo experimental. ricobonesetter@yahoo.com.br

14 REFERÊNCIAS ALVES, Alex Souto Maior. Efeitos do treinamento físico militar na potência muscular dos membros inferiores e nos indicadores da composição corporal. Revista de Educação Física, Rio de Janeiro, n. 135, p. 5-12, nov BAUMGARTH, Henrique. Crochetagem Apostila Curso de Crochetagem (diafibrólise percutânea), Rio de Janeiro: setembro/outubro de CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o movimento. 2 ed. São Paulo: Manole, DUBBY. P, BRUNOTT J. Apostila do Curso de Diafibrólise Percutânea.Universidade de Zaragoza, Espanha: FERNANDES FILHO, José, Prática de Avaliação Física, 3. ed. Rio de Janeiro: shape, FLECK S.J., KRAEMER W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. 2 ed. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas Sul Ltda., GOUBEL F. Series elastic behavior during the stretch shortening cycle. J. Appl Biomech. 1997;3: HAKKINEN K. ALEN M., KOMI PV. Effect of explosive type strength training on isometric force and relaxation-time, electromyographic and muscle fibre characteristic of leg extensor muscle. Acta Phys Scan. 1985; 125: KOMI PV. Stretch shortening cycle. a powerful model to study normal and fatigaid muscle; J. Biomech. 2000; 33: KUBOKK, KAWAKAMIY. Influence of elastic properfies of tendon structures on jump performance in humans. J. Appl Physid..1999;87: POWERS,S.K.; HOWLEY,E.T.Fisiologia do Exercício, Rio de Janeiro: shape, SIMÃO. Roberto; MONTEIRO, Walace; ARAÚJO, Cláudio G.S., Fidelidade inter e intradias de um teste de potência muscular. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói, vol. 7, n 4, Jul / Ag VARGAS A. TORRÃO A. F., MACEDO M. Métodos Kaltenborn-ev Jeth e Crochetagem de Ekman. Disponível em: < em: 07 abril WEINECK, Jürgen, Manual de Treinamento Esportivo, 2. ed. São Paulo: Manole,

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