Competitividade da Indústria Brasileira de Bens e Serviços para a Indústria de Petróleo e Gás
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- Amadeu Amarante Peixoto
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1 Competitividade da Indústria Brasileira de Bens e Serviços para a Indústria de Petróleo e Gás
2 Equipe Coordenação Geral (Instituto de Economia UFRJ) Adilson de Oliveira Coordenações de Estudos Específicos (Instituto de Economia UFRJ) Getulio Borges (Demanda de Bens e Serviços) David Kupfer (Tributação) Frederico Rocha (Estudos de Competitividade) Pesquisadores Jorge Britto Alexis Toribio Dantas Fabio Freitas Luciano Losekann Germano de Paula Victor Prochnik Marco Vargas Assistentes de Pesquisa Sálua Bueno Wilson dos Santos Luiza Pires Secretaria Deborah Wanderley
3 Estudo de Competitividade da Indústria Fornecedora de B&S para o Setor de P&G Demanda BLOCO I Demanda de B&S BLOCO II Estudo da Competitividade Competitividade Classe Mundial BLOCO III Oportunidades Mercado Nacional Mercado Externo Cenários em função de: Índice de crescimento econômico Preço do petróleo Necessidade de infra-estrutura Tempo Setores Industriais 18 setores industriais 2 perspectivas: Capacitação produtiva Capacitação tecnológica Golfo do México Mar do Norte Sudeste Asiático Atlântico Sul
4 Cenários Econômicos Taxa de Crescimento Anual do PIB Baixo Baixo Médio Médio Alto Alto ,0 % 4,5 % 5,0 % ,5 % 4,5 % 6,0 %
5 Cenários Preço do Petróleo - US-DOE US$/barril US$/ bl Elevado Referência
6 Demanda de Infra-estrutura GN (MMm3/dia) Alto Médio Baixo
7 Projeção da Carga Processada mil barris/ dia Alto Médio Baixo
8 Produção Doméstica de Petróleo Mil barris diários
9 Necessidade de Descobertas para Horizonte de Reservas de 15 anos US$ 55/bl US$ 85/bl 10 9 bl % Reservas atuais 10 9 bl % Reservas atuais Até ,5 12,5 102% 14,7 14,7 121% ,4 19,4 159% 21,9 21,9 180%
10 Produção Internacional Petróleo Mil barris diários
11 Infra-estrutura necessária para cada cenário de crescimento ( ) Baixo Médio Alto GE&TD km km km km km km Plataformas Plataformas (B) (B) Plataformas Plataformas (B) (B) Plataformas Plataformas (B) (B) E&P 6 6 Plataformas Plataformas (I) (I) 8 8 Plataformas Plataformas (I) (I) Plataformas Plataformas (I) (I) Abastecimento 4 4 Refinarias Refinarias 6 6 Revamps Revamps 5 5 Refinarias Refinarias 6 6 Revamps Revamps 7 7 Refinarias Refinarias 6 6 Revamps Revamps TM 44 Navios 44 Navios 56 Navios 56 Navios 69 Navios 69 Navios
12 Investimento em cada cenário de crescimento ( ) US$ Bilhões Baixo Médio Alto GE&TD 4,2 4,2 5,0 5,0 5,7 5,7 E&P 205,0 205,0 220,0 220,0 235,0 235,0 Abastecimento 22,0 22,0 27,5 27,5 33,1 33,1 TM 5,3 5,3 6,7 6,7 8,3 8,3 TOTAL* 236,5 236,5 259,2 259,2 282,1 282,1 * Não Inclui atuação internacional da Petrobras
13 Demanda de Recursos Humanos Carteira Atual do Prominp (PN ) N o Profissionais / Mês Investimento U$ 97,4 Bi PN
14 Demanda de Recursos Humanos Crescimento de 3,5% ao ano do PIB Cenário Baixo N o Profissionais / Mês Investimento U$ 97,4 Bi Investimento U$ 237 Bi PN Baixo
15 Demanda de Recursos Humanos Crescimento de 4,5% ao ano do PIB Cenário Médio N o Profissionais / Mês Investimento U$ 97,4 Bi Investimento U$ 237 Bi Investimento U$ 259 Bi PN Baixo Médio
16 Demanda de Recursos Humanos Crescimento de 6% ao ano do PIB Cenário Alto N o Profissionais / Mês Investimento U$ 97,4 Bi Investimento U$ 237 Bi Investimento U$ 282 Bi Investimento U$ 259 Bi PN Baixo Médio Alto
17 Demanda de Chapas de Aço Carteira Atual do Prominp (PN ) ton 1,3 MM PN
18 Demanda de Chapas de Aço Crescimento de 3,5% ao ano do PIB Cenário Baixo ton 1,3 MM 4,0 MM PN Baixo
19 Demanda de Chapas de Aço Crescimento de 4,5% ao ano do PIB Cenário Médio ton 4,6 MM 1,3 MM 4,0 MM PN Baixo Médio
20 Demanda de Chapas de Aço Crescimento de 6,0% ao ano do PIB Cenário Alto ton 5,5 MM 4,6 MM 1,3 MM 4,0 MM PN Baixo Médio Alto
21 Demanda de Outros Materiais e Equipamentos 2013 a 2025 Válvulas (unidades) Carteira atual (08-12) Baixo (3,5%) Médio (4,5%) Alto (6,0%) Bombas (unidades) Carteira atual (08-12) Baixo (3,5%) Médio (4,5%) Alto (6,0%) Tubos (toneladas) Carteira atual (08-12) Baixo (3,5%) Médio (4,5%) Alto (6,0%)
22 Pólos de Fornecedores Produção de Petróleo US-DOE Milhões de Barris Diários Mar do Norte 4,9 2,5 Golfo 17,2 20,4 Asia 7,4 8,7 4,9 12,4 2,5 6,1 Pólo Sul Accenture All rights reserved.
23 Conclusões Indústria Nacional Escala Internacional Oportunidade Atuação Internacional Mercado Brasileiro para fornecedores da Indústria de Petróleo e Gás Natural Brasil base de suprimento de bens e serviços do Atlântico Sul - Efeito Arraste - Efeito Demonstração Desenvolvimento
24 Competitividade: Estudos de Caso
25 Roteiro da Exposição Objetivos e Metodologia Diagnóstico Proposições de políticas
26 Objetivo Analisar a competitividade de 18 segmentos supridores de serviços, materiais e equipamentos
27 Metodologia Literatura setorial Pesquisas do IBGE Entrevistas 70 Empresas Associações de Classe Técnicos da Petrobras
28 Definição de Competitividade Preços competitivos Qualidade adequada Capacidade de Ofertar Produtos Prazos de entrega satisfatórios
29 Fatores Determinantes da Competitividade Preços competitivos Qualidade adequada Capacidade de Ofertar Produtos Prazos de entrega satisfatórios Internos à firma Estruturais Ativos acumulados Capacidade produtiva Capacidade de transformação (inovação) COMPETITIVIDADE Características da Demanda Configuração do Mercado Estrutura Institucional Macroeconomia Infra-Estrutura Sistêmicos
30 Roteiro da Exposição Objetivos e Metodologia Diagnóstico Proposições de políticas
31 Capacidade Produtiva Capacidade suficiente para atender demanda atual; Disposição para ampliar capacidade; Incerteza quanto à demanda; Vales e picos; Lacunas produtivas;
32 Diagnóstico de Competitividade da Indústria Economias de Escala e Especialização da Unidade Fabril Legenda: Grande Média Pequena
33 Escala Doméstica Escala é um problema? Não, na maioria dos casos Porém, é pertinente explorar em que medida o crescimento da IND P&G sugere a oportunidade de preenchimento de lacunas existentes
34 Desempenho inovador Apenas 1/3 das empresas apresentam desempenho inovador Gastos em P&D reduzidos (0,65% da receita líquida de vendas) Importante muito inferior ao realizado por firmas semelhantes em outras partes do mundo Risco de perda de competitividade da IND P&G
35 Diagnóstico de Competitividade da Indústria Fontes de Conhecimento da Indústria Forte Cooperação com Operadoras Lacuna entre indústria e universidade Fontes de Conhecimento utilizadas Fontes de Conhecimento não utilizadas
36 Diagnóstico de Competitividade da Indústria Interação entre Indústria e Universidades LACUNA Demandas Tecnológicas (Indústria) Distanciamento (Universidade x Indústria) Desenvolvimento de P,D&I (Universidades) BARREIRAS (investimento em tecnologia) BARREIRAS (aproximação com indústria) Não reconhecimento do valor Incerteza da demanda Dificuldades para identificar demandas tecnológicas Dificuldades para identificar demandas da indústria Despreparo para atender demandas empresariais
37 Setores de Tecnologia Metalúrgica Siderurgia (Grande Escala) Independe da IPG Elevada qualificação Competitiva TUBOS DE AÇO Competitivas no mercado doméstico CALDERARIA Dependência IPG Engenharia fragilizada (problemas de escala) Calandragem para grandes equipamentos Aço em condições competitivas FLANGES E CONEXÕES Empresas de pequeno porte Forte processo de aprendizado com IPG Tecnologia Industrial Básica
38 Setores de Tecnologia Metalúrgica (Nacional) Setores Características Limitações Turbinas Empresas nacionais: Porte Médio Capacitadas tecnologicamente Esforços de engenharia Lacunas equipamento grande porte Lacunas de escala e tecnológicas Pouco P&D Válvulas Empresas nacionais: pequeno porte Baixa capacitação tecnológica Importantes lacunas: complexidade Tecnologia Industrial Básica Fragilidade de Engenharia
39 Setores de Tecnologia Metalúrgica (Nacional) Setores Características Limitações Subsea Core competence P&D e engenharia domésticos Bombas Motores a gás e a diesel Compressores Guindastes e Guinchos Hastes e unidades de bombeio Tecnologia fornecida por matriz Falta escala para equipamentos de grande porte Engenharia doméstica Lacunas, geralmente devido] a escala Pouco P&D
40 Setores de Tecnologia Metalúrgica (Nacional) Setores Características Limitações Geradores e motores elétricos Subestação e transformadores Empresas nacionais Elevada capacitação P&D importante Baixa dependência da IPG Montagem de laboratórios de certificação Instrumentação Empresas multinacionais Reduzido investimento e baixa perspectiva de expansão Reduzido conteúdo local
41 Construção e Montagem (EPC) Desafios Produtivos Desafio tecnológico Suprimento Garantias Instalações industriais Capacitação tecnológica para gerir rede extensa de fornecedores Adequada operação do canteiro de obras Competência para gerir e prover requisitos tecnológicos à rede de fornecedores Capacitação em engenharia básica e de detalhamento Elevada dependência da Petrobras Competitividade internacional dos EPCistas brasileiros dependerá da capacidade de gestão de rede inovadora de fornecedores brasileiros
42 Projetos de Engenharia Engenharia Faltam quadros qualificados Experiência Engenharia básica Necessidades Acordos tecnológicos com Universidades Formação de quadros no exterior Constituição de alianças estratégicas com empresas internacionais
43 Roteiro da Exposição Objetivos e Metodologia Diagnóstico Proposições de políticas
44 Diretrizes Remover obstáculos que impedem o aproveitamento de ganhos de escala Posicionamento estratégico dos EPCistas Articulação dos fornecedores domésticos com o sistema científico e tecnológico nacional Fortalecimento do desempenho internacional dos fornecedores domésticos
45 Escala Coordenação das compras das unidades de negócio da Petrobrás Introdução de sinais econômicos para as unidades Níveis mínimos de padronização na especificação de equipamentos
46 Posicionamento Estratégico e Políticas de Inovação Verbas de C&T (CTPETRO e ANP) Termos de cooperação para aproximar EPCs e fornecedores Articulação Sistema Científico e Tecnológico Nacional com fornecedores e EPCs Criação de centro tecnológico para apoiar capacitação de fornecedores Infraestrutura de Tecnologia Industrial Básica: investimentos e intensificação do uso
47 Internacionalização da IND P&G Pólo Sul Priorização das exportações de bens e serviços da indústria do petróleo na política exterior do Brasil Política ativa de inserção dos fornecedores brasileiros no processo de internacionalização da Petrobras Utilização de padrões internacionais na produção brasileira de bens e serviços para a IND P&G
48 Muito obrigado pela atenção Instituto de Economia Universidade Federal do Rio de Janeiro
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