Conteúdo Programático: Aula Demonstrativa Modelo de Questões Resolvidas
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- Felipe Viveiros Flores
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1 Caro(a) concursando(a), Primeiramente, gostaria de fazer uma breve apresentação: atualmente, sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, aprovado em 5 o lugar para as Unidades Centrais no concurso de 2005 e trabalho na Coordenação-Geral de Fiscalização. Sou professor de Contabilidade Geral, Avançada, Análise das Demonstrações Financeiras, Contabilidade de Custos, Matemática Financeira, Estatística e Raciocínio Lógico. Além disso, trabalhei, durante 17 anos na Marinha da Brasil, como Oficial de carreira (onde me graduei em Ciências Navais, ênfase em Eletrônica, na Escola Naval, e, Engenharia Elétrica, ênfase em Telecomunicações, na Universidade de São Paulo) e 1 ano, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, como assessor da presidência. Vamos ao que interessa! Neste curso on-line, as questões serão comentadas e resolvidas por assunto, ou seja, é um curso de exercícios comentados e resolvidos. As questões utilizadas são de provas anteriores da Cesgranrio, que é a banca examinadora do concurso da Petrobras. Serão resolvidas de 30 a 40 questões por aula, em média. Gostaria de ressaltar que, em virtude da extensão do conteúdo, é muito provável que não tenhamos questões de provas anteriores de todos os assuntos previstos no edital para Contabilidade Geral, Contabilidade Tributária e Análise das Demonstrações Contábeis. Vou tentar minimizar este problema resolvendo questões de outras bancas ou fazendo questões inéditas. Além disso, repare que nem todos os assuntos do conteúdo programático de contador estão neste curso, pois serão tratados em outros cursos disponibilizados no site. Conteúdo Programático: Aula Demonstrativa Modelo de Questões Resolvidas Aula 1 05/01/2011 Contabilidade Societária: O processo de convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais de contabilidade. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Agenda conjunta CPC e CVM. Normas emitidas pelo CPC e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários CVM (até ). Estrutura conceitual para elaboração das demonstrações contábeis. Prof. Jayme Moraes Junior 1
2 Aula 2 12/01/2011 Apresentação do Balanço Patrimonial. Critérios de Avaliação dos Ativos e Passivos. Ativo Imobilizado. Ativo Intangível. Ativos e passivos contingentes. Práticas contábeis, mudança nas estimativas e correção de erros. Eventos subsequentes. Aula 3 19/01/2011 Demonstração do Resultado. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Destinação de resultado. Aula 4 26/01/2011 Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto e Indireto). Demonstração do Valor Adicionado. Aula 5 02/02/2011 Fusão, cisão e incorporação de empresas. Avaliação e contabilização de investimentos societários no país e no exterior. Reconhecimento de ágio e deságio em subscrição de capital. Operações com joint-ventures. Consolidação de demonstrações contábeis. Aula 6 09/02/2011 Efeitos nas mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis. Registro e divulgação de operações com partes relacionadas. Subvenções para investimento e assistência governamental. Reconhecimento, mensuração e evidenciação de instrumentos financeiros. Grandes manutenções (paradas programadas). Capitalização dos encargos financeiros. Custo dos empréstimos, inclusive custos de transação. Operações descontinuadas. Arrendamento mercantil. Efeitos inflacionários sobre o patrimônio das empresas. Benefícios a empregados pós-emprego. Evidenciação contábil dos aspectos ambientais. Ajuste a valor presente de direitos e obrigações. Redução ao valor recuperável de ativos. Aula 7 16/02/2011 Análise econômico-financeira. Prof. Jayme Moraes Junior 2
3 Aula 8 23/02/2011 Tributos: conhecimentos básicos. Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição social sobre o lucro. Imposto de Renda Retido na Fonte IRRF. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS. Participações governamentais. Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público PIS/PASEP. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico CIDE. Regime Tributário de Transição (RTT) - Lei nº /09. Legislação do ISS. Contribuição Previdenciária (legislação, alíquotas, base de cálculo e apuração). Reconhecimento do Imposto de Renda corrente e diferido. Importações e exportações (noções básicas). Sistema Público de Escrituração Digital - SPED Contábil e Fiscal: Legislação aplicável, Objetivos. Implicações, Pessoas jurídicas obrigadas, Usuários das Informações, Livros abrangidos, Plano de Contas Referencial e Prazos. Espero que este curso seja bastante útil a você e que possa, efetivamente, auxiliá-lo na preparação para o concurso público da Petrobras e na consequente conquista da tão sonhada vaga. As dúvidas serão sanadas por meio do fórum do curso, a que todos os matriculados terão acesso. As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para: moraesjunior@pontodosconcursos.com.br. Gostaria de salientar a você, concursando(a): NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS. Deus nos deu o livre arbítrio para que possamos determinar nosso destino. Se você deseja ser aprovado em um concurso público, lute por isso, faça com dedicação, com sacrifício, sempre visando ao seu objetivo. Desta forma, você conseguirá ser aprovado! Dezembro/2010 Prof. Jayme Moraes Junior 3
4 Aula 00 Questões Comentadas e Resolvidas 1.(Ciências Contábeis BNDES 2009 Cesgranrio) Uma sociedade anônima de capital autorizado apresentou as seguintes informações, com valores em reais. Capital Subscrito ,00 Reservas de Capital ,00 Reservas de Lucros ,00 Ações em Tesouraria ,00 Patrimônio Líquido ,00 Com base nos dados acima e no conceitual contábil da matéria, o capital a realizar da sociedade, em reais, é (A) ,00 (B) ,00 (C) ,00 (D) ,00 (E) ,00 Integralização do Capital: a sociedade, ao ser constituída, tem o seu capital subscrito pelos sócios ou acionistas que, posteriormente o integralizam. Para a integralização do capital social os sócios podem utilizar dinheiro (moeda corrente) ou qualquer espécie de bens e direitos, desde que estes valores possam ser avaliados em dinheiro. Aproveitando, vamos ver alguns conceitos importantes sobre capital: Capital de Giro = Ativo Circulante Capital Social = Capital Subscrito Capital Fixo = Ativo Não Circulante Imobilizado Capital Alheio = Capital de Terceiros = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante (subgrupo exigível a longo prazo) Capital Autorizado = Capital máximo autorizado no estatuto ou contrato social Capital a Subscrever = Capital autorizado não subscrito Capital a Realizar = Capital subscrito ainda não integralizado Capital Investido = Ativo Total Prof. Jayme Moraes Junior 4
5 Capital Integralizado = Capital Subscrito e integralizado = Capital Subscrito Capital a Integralizar Capital Próprio = Patrimônio Líquido Além disso, há que se ressaltar que o capital a realizar ou capital a integralizar é uma conta retificadora do patrimônio líquido, ou seja, possui saldo devedor. Ações em tesouraria são as ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas em tesouraria, sendo limitadas pelo saldo dos lucros acumulados e reservas, exceto a legal. As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição (art. 182, 5, da Lei n o 6.404/76). A conta Ações em Tesouraria também é retificadora do Patrimônio Líquido. Atenção!!! As Reservas de Capital e as Reservas de Lucros são contas do Patrimônio Líquido. Vamos à resolução: Capital Subscrito ,00 (-) Capital a Realizar (X) Reservas de Capital ,00 Reservas de Lucros ,00 (-) Ações em Tesouraria ( ,00) Patrimônio Líquido , X = X = X = X = Capital a Realizar = GABARITO: C 2.(Ciências Contábeis BNDES 2009 Cesgranrio) A Lei das Sociedades Anônimas, com as alterações introduzidas pelas Leis n o /07 e n o /09, classifica uma empresa como coligada quando a (A) empresa participa com 10% ou mais do capital da outra, sem controlá-la. (B) empresa participa com pelo menos 15% no capital de outra. (C) controladora da sociedade, diretamente ou através de outras coligadas, possui mais de 10% de participação no capital de outra. (D) sociedade investidora tem influência significativa na sociedade investida. (E) soma de todas as participações societárias que a empresa possui pode ser classificada como relevante. Prof. Jayme Moraes Junior 5
6 De acordo com o art. 243 da Lei das SA: Art (...) 1 o São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. (...) 4 o Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. 5 o É presumida influência significativa quando a investidora for titular de vinte por cento ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. Ou seja, com as alterações da MP n o 449/08, convertida na Lei n o /09, são coligadas: Sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. GABARITO: D 3.(Ciências Contábeis BNDES 2009 Cesgranrio) Analise o conceito a seguir. Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma sociedade nova, que a elas sucederá em todos os direitos e obrigações. Esse é o conceito de (A) transformação. (B) incorporação. (C) fusão. (D) cisão. (E) apropriação. Vamos estudar os principais conceitos de reorganização societária: Incorporação Operação pela qual uma ou mais sociedades (incorporadas) têm seu patrimônio absorvido por outra (incorporadora), que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Fusão Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades (fusionadas) para formar uma sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Prof. Jayme Moraes Junior 6
7 Cisão Operação pela qual uma companhia (cindida) transfere parcelas de seu patrimônio para uma ou mais sociedades, as quais podem já existir ou ser criadas precipuamente para este fim. A cisão pode ser total, quando houver a versão de todo o patrimônio da sociedade cindida (que se extinguirá) ou parcial, quando apenas parte do patrimônio é vertido para as outras sociedades e a personalidade jurídica da companhia cindida subsiste. Nas operações de cisão podem ocorrer as seguintes situações: a) cisão total, com a criação de duas ou mais empresas novas; b) cisão total, com versa do patrimônio para empresas já existentes; c) cisão total, com versão de parte do patrimônio para empresa(s) nova(s) e parte para empresas(s) já existente(s); d) cisão parcial, com versão de parte do patrimônio para sociedade(s) nova(s); e) cisão parcial, com versão de para do patrimônio para empresas já existentes; f) cisão parcial, com versão de parte do patrimônio para empresa(s) nova(s) e parte para empresas(s) já existente(s). GABARITO: C 4.(Ciências Contábeis BNDES 2009 Cesgranrio) O Artigo 188 da Lei das Sociedades Anônimas, com as alterações das Leis n o /07 e n o /09, determina que a demonstração do fluxo de caixa indicará as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando essas alterações em, no mínimo, três fluxos. Os equivalentes de caixa acima citados podem ser identificados como (A) aplicações financeiras realizadas no mercado primário de ações, por um prazo de até 90 dias, contados a partir da data de desembolso dos títulos. (B) desembolsos de caixa subjacentes, realizados com a intenção de revenda dos títulos adquiridos no mercado secundário. (C) classificação de pagamentos e recebimentos, realizados na Bolsa de Valores ou através de corretoras de valores, por mecanismos de compra e venda no pregão de títulos públicos e privados. (D) investimentos de liquidez instantânea, conversíveis em quantia de dinheiro facilmente estimável e que apresentam risco insignificante de resgate. (E) investimentos de altíssima liquidez, prontamente conversíveis em uma quantia conhecida de dinheiro, que apresentam risco insignificante de alteração de valor. Prof. Jayme Moraes Junior 7
8 De acordo com a NBC T 3.8 Demonstração dos Fluxos de Caixa: Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades diferentes das de investimento e de financiamento. Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade, não classificadas como atividade operacional. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou outros fins. Para ser considerada equivalente de caixa, uma aplicação financeira deve ter conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estar sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. Os investimentos em ações de outras entidades devem ser excluídos dos equivalentes de caixa a menos que eles sejam, em essência, um equivalente de caixa, como, por exemplo, nos casos de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo. GABARITO: E Prof. Jayme Moraes Junior 8
9 5.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) De acordo com as determinações da Lei n o 6.404/76, com a nova redação dada pelas Leis n o 9.457/97, n o /01 e n o /07, os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Companhia, ou exercidos com essa finalidade, devem ser classificados no (A) Ativo Circulante. (B) Ativo Realizável a Longo Prazo. (C) Ativo imobilizado. (D) Diferido. (E) Intangível. De acordo com o art. 179 da Lei das S.A. (Lei n o 6.404/76): Art As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa; IV no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; VI no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. GABARITO: E Prof. Jayme Moraes Junior 9
10 6.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) Analise atentamente os seguintes elementos: I - contribuição do subscritor de ações que ultrapassa o valor nominal; II - prêmio recebido na emissão de debêntures; III - produto da alienação de bônus de subscrição; IV- produto da alienação de partes beneficiárias; V - subvenções para investimentos. Nos termos da Lei n o 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei n o /07, são reservas de capital APENAS os itens (A) II e III (B) II e IV (C) I, II e V (D) I, III e IV (E) I, III e V Reservas de Capital As Reservas de Capital correspondem a valores recebidos dos proprietários ou de terceiros, isto é, são receitas que, entretanto, não são tratadas desta maneira, visto que não transitam pelas contas de resultado, sendo contabilizadas diretamente no Patrimônio Líquido. De acordo com artigo 182, 1, da Lei n o 6.404/76, serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: i) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias (Reserva de Ágio na Emissão de Ações). ii) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição (Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição e Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias). Bônus de Subscrição: são títulos de crédito emitidos por companhias no limite do capital autorizado no estatuto, que dão aos seus titulares o direito de subscreverem ações da companhia, mediante a apresentação do referido título e o pagamento do preço de emissão das ações (os atuais acionistas têm preferência na aquisição dos bônus). Prof. Jayme Moraes Junior 10
11 Partes Beneficiárias: são títulos de crédito sem valor nominal, emitidos por companhias fechadas, por um prazo máximo de dez anos, que conferem a seus titulares o direito de participação, no máximo em 10%, nos lucros das referidas companhias. Caso não sejam resgatados no prazo de sua emissão, serão convertidos em ações da companhia, podendo haver ágio na emissão de ações. Cabe ressaltar que as partes beneficiárias só darão origem à Reserva de Capital se forem vendidas, ou seja, se forem atribuídas gratuitamente a acionistas ou terceiros, não darão origem à Reserva de Capital. iii) o prêmio recebido na emissão de debêntures (Reserva de Prêmios Recebidos na Emissão de Debêntures Ágio) ATENÇÃO!!! Revogado pela Lei n o /07. Debêntures: são títulos de crédito com valor nominal emitidos por companhias, os quais conferem a seus titulares (debenturistas) o direito de participação nos lucros da companhia (rendem juros e são atualizados monetariamente). Caso não sejam resgatados no seu prazo de emissão, serão convertidos em ações da companhia. iv) as doações e as subvenções para investimento (Reserva de Doações para Investimento e Reserva Subvenções para Investimento) ATENÇÃO!!! Revogado pela Lei n o /07. Resumindo (para a prova): A partir de 01/01/2008, os incisos c e d do 1 o do art. 182, da Lei n o 6.404/76, foram revogados. Portanto, as doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debêntures NÃO serão mais classificados como reservas de capital, devendo ser registrados como receitas do exercício. GABARITO: D 7.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) No Balanço, de acordo com a nova redação da Lei n o 6.404/76, dada pela Lei n o /07, as obrigações, encargos e riscos, classificados no Passivo Exigível a Longo Prazo, serão (A) ajustados a valor presente. (B) ajustados a valor de mercado. (C) avaliados a valor de mercado ou custo, o maior dos dois. (D) avaliados a valor de mercado ou custo, o menor dos dois. (E) computados pelo valor atualizado até a data do Balanço. Prof. Jayme Moraes Junior 11
12 Em relação aos critérios de avaliação do passivo, a Lei n o /07 trouxe apenas uma mudança: ajuste a valor presente de elementos do passivo não circulante, e, dos demais elementos, caso tenha efeito relevante. Art No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: (...) III - as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo nãocirculante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008) Aqui, há que ressaltar o conceito de valor presente: Valor presente é aquele que expressa o montante ajustado em função do tempo a transcorrer entre as datas da operação e do vencimento, de crédito ou obrigação de financiamento, ou de outra transação usual da entidade, mediante dedução dos encargos financeiros respectivos, com base na taxa contratada ou na taxa média de encargos financeiros, praticada no mercado. GABARITO: A 8.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) A Nova redação da Lei n o 6.404/76, dada pela Lei n o /07, estabelece as seguintes reservas de lucros: I - Reserva Legal II - Reserva Estatutária III - Reserva para Contingências IV- Reserva de Incentivos Fiscais V - Reserva de Lucros a Realizar VI - Retenção de Lucros A Lei estabelece, igualmente, que o saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social, EXCLUINDO desse total APENAS as reservas identificadas acima como (A) I, II e III (B) I, III e V (C) II, III e IV (D) III, IV e V (E) IV, V e VI Prof. Jayme Moraes Junior 12
13 De acordo com o art. 199 da Lei das SA (Lei n o 6.404/76): Art O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. GABARITO: D 9.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) Quando o total das reservas de lucros, de acordo com o determinado pela Lei n o 6.404/76, com nova redação dada pela Lei n o /07, atingir o limite do capital social, compete à Assembléia deliberar sobre a aplicação do excesso, somente, para (A) aumento do capital social, pagamento de dividendos e investimento em ativos imobiliários. (B) aumento de capital social, integralização do capital social e investimento em participações societárias. (C) integralização do capital social, pagamento de dividendos e aplicação em novos ativos. (D) integralização de capital social, aumento do capital social e pagamento de dividendos. (E) integralização de capital social, aumento do capital social, pagamento de dividendos e investimento em novos ativos. De acordo com o art. 199 da Lei das SA (Lei n o 6.404/76): Art O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Na verdade seria a distribuição dos dividendos, para posterior pagamento. Mas, a alternativa d é a única possível. GABARITO: D Prof. Jayme Moraes Junior 13
14 10.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) Ao fim de cada exercício social, com base na escrituração mercantil da Companhia, a Diretoria fará elaborar as seguintes demonstrações financeiras: I - Balanço Patrimonial; II - Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados; III - Demonstração do Resultado do Exercício; IV- Demonstração dos Fluxos de Caixa; V - Demonstração do Valor Adicionado, se Companhia aberta. Esse procedimento visa a exprimir com clareza a situação (A) financeira da Companhia. (B) econômica, patrimonial e financeira da Companhia. (C) do patrimônio da Companhia e as mutações ocorridas no exercício. (D) do patrimônio e dos resultados auferidos pela Companhia, no exercício. (E) patrimonial, o resultado do exercício e a movimentação financeira da Companhia, ocorridas no exercício. De acordo com o art. 176 da Lei das S.A. (Lei n o 6.404/76): Art Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV demonstração dos fluxos de caixa; e V se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. GABARITO: C Bons estudos, Moraes Junior moraesjunior@pontodosconcursos.com.br Prof. Jayme Moraes Junior 14
15 Lista de Questões Comentadas na Aula 1.(Ciências Contábeis BNDES 2009 Cesgranrio) Uma sociedade anônima de capital autorizado apresentou as seguintes informações, com valores em reais. Capital Subscrito ,00 Reservas de Capital ,00 Reservas de Lucros ,00 Ações em Tesouraria ,00 Patrimônio Líquido ,00 Com base nos dados acima e no conceitual contábil da matéria, o capital a realizar da sociedade, em reais, é (A) ,00 (B) ,00 (C) ,00 (D) ,00 (E) ,00 2.(Ciências Contábeis BNDES 2009 Cesgranrio) A Lei das Sociedades Anônimas, com as alterações introduzidas pelas Leis n o /07 e n o /09, classifica uma empresa como coligada quando a (A) empresa participa com 10% ou mais do capital da outra, sem controlá-la. (B) empresa participa com pelo menos 15% no capital de outra. (C) controladora da sociedade, diretamente ou através de outras coligadas, possui mais de 10% de participação no capital de outra. (D) sociedade investidora tem influência significativa na sociedade investida. (E) soma de todas as participações societárias que a empresa possui pode ser classificada como relevante. 3.(Ciências Contábeis BNDES 2009 Cesgranrio) Analise o conceito a seguir. Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma sociedade nova, que a elas sucederá em todos os direitos e obrigações. Esse é o conceito de (A) transformação. (B) incorporação. (C) fusão. (D) cisão. (E) apropriação. Prof. Jayme Moraes Junior 15
16 4.(Ciências Contábeis BNDES 2009 Cesgranrio) O Artigo 188 da Lei das Sociedades Anônimas, com as alterações das Leis n o /07 e n o /09, determina que a demonstração do fluxo de caixa indicará as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando essas alterações em, no mínimo, três fluxos. Os equivalentes de caixa acima citados podem ser identificados como (A) aplicações financeiras realizadas no mercado primário de ações, por um prazo de até 90 dias, contados a partir da data de desembolso dos títulos. (B) desembolsos de caixa subjacentes, realizados com a intenção de revenda dos títulos adquiridos no mercado secundário. (C) classificação de pagamentos e recebimentos, realizados na Bolsa de Valores ou através de corretoras de valores, por mecanismos de compra e venda no pregão de títulos públicos e privados. (D) investimentos de liquidez instantânea, conversíveis em quantia de dinheiro facilmente estimável e que apresentam risco insignificante de resgate. (E) investimentos de altíssima liquidez, prontamente conversíveis em uma quantia conhecida de dinheiro, que apresentam risco insignificante de alteração de valor. 5.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) De acordo com as determinações da Lei n o 6.404/76, com a nova redação dada pelas Leis n o 9.457/97, n o /01 e n o /07, os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Companhia, ou exercidos com essa finalidade, devem ser classificados no (A) Ativo Circulante. (B) Ativo Realizável a Longo Prazo. (C) Ativo imobilizado. (D) Diferido. (E) Intangível. 6.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) Analise atentamente os seguintes elementos: I - contribuição do subscritor de ações que ultrapassa o valor nominal; II - prêmio recebido na emissão de debêntures; III - produto da alienação de bônus de subscrição; IV- produto da alienação de partes beneficiárias; V - subvenções para investimentos. Nos termos da Lei n o 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei n o /07, são reservas de capital APENAS os itens (A) II e III (B) II e IV (C) I, II e V (D) I, III e IV (E) I, III e V Prof. Jayme Moraes Junior 16
17 7.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) No Balanço, de acordo com a nova redação da Lei n o 6.404/76, dada pela Lei n o /07, as obrigações, encargos e riscos, classificados no Passivo Exigível a Longo Prazo, serão (A) ajustados a valor presente. (B) ajustados a valor de mercado. (C) avaliados a valor de mercado ou custo, o maior dos dois. (D) avaliados a valor de mercado ou custo, o menor dos dois. (E) computados pelo valor atualizado até a data do Balanço. 8.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) A Nova redação da Lei n o 6.404/76, dada pela Lei n o /07, estabelece as seguintes reservas de lucros: I - Reserva Legal II - Reserva Estatutária III - Reserva para Contingências IV- Reserva de Incentivos Fiscais V - Reserva de Lucros a Realizar VI - Retenção de Lucros A Lei estabelece, igualmente, que o saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social, EXCLUINDO desse total APENAS as reservas identificadas acima como (A) I, II e III (B) I, III e V (C) II, III e IV (D) III, IV e V (E) IV, V e VI 9.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) Quando o total das reservas de lucros, de acordo com o determinado pela Lei n o 6.404/76, com nova redação dada pela Lei n o /07, atingir o limite do capital social, compete à Assembléia deliberar sobre a aplicação do excesso, somente, para (A) aumento do capital social, pagamento de dividendos e investimento em ativos imobiliários. (B) aumento de capital social, integralização do capital social e investimento em participações societárias. (C) integralização do capital social, pagamento de dividendos e aplicação em novos ativos. (D) integralização de capital social, aumento do capital social e pagamento de dividendos. (E) integralização de capital social, aumento do capital social, pagamento de dividendos e investimento em novos ativos. Prof. Jayme Moraes Junior 17
18 10.(Contador Júnior Petrobras 2008 Cesgranrio) Ao fim de cada exercício social, com base na escrituração mercantil da Companhia, a Diretoria fará elaborar as seguintes demonstrações financeiras: I - Balanço Patrimonial; II - Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados; III - Demonstração do Resultado do Exercício; IV- Demonstração dos Fluxos de Caixa; V - Demonstração do Valor Adicionado, se Companhia aberta. Esse procedimento visa a exprimir com clareza a situação (A) financeira da Companhia. (B) econômica, patrimonial e financeira da Companhia. (C) do patrimônio da Companhia e as mutações ocorridas no exercício. (D) do patrimônio e dos resultados auferidos pela Companhia, no exercício. (E) patrimonial, o resultado do exercício e a movimentação financeira da Companhia, ocorridas no exercício. Prof. Jayme Moraes Junior 18
19 GABARITO: 1 C 2 D 3 C 4 E 5 E 6 D 7 A 8 D 9 D 10 C Bibliografia Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei n o /07 e pela MP n o 449/08, convertida na Lei n o /09. Normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). FIPECAFI, Manual de Contabilidade Societária (aplicável a todas as sociedades). São Paulo. Editora Atlas MORAES JUNIOR, Jayme. Elsevier Editora Contabilidade Geral. Rio de Janeiro. 2 a edição. Prof. Jayme Moraes Junior 19
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