O ENCONTRO ENTRE TELEOLOGIA E DEONTOLOGIA: UMA ANÁLISE A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO CONTEMPORANEA DE PAUL RICOEUR

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1 O ENCONTRO ENTRE TELEOLOGIA E DEONTOLOGIA: UMA ANÁLISE A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO CONTEMPORANEA DE PAUL RICOEUR THE MEETING BETWEEN THEOLOGY AND DEONTOLOGY: AN ANALYSIS FROM THE CONTEMPORARY INTERPRETATION OF PAUL RICOEUR ÉLSIO JOSÉ CORÁ * E CLÓVIS BRONDANI ** (UFFS / IFPR - BRASIL) RESUMO Este trabalho pretende analisar a relação entre teleologia e deontologia, sob o ponto de vista contemporâneo incluem a estima de si, respeito de si, vida boa, solicitude e alteridade, conceitos tratados, principalmente no sétimo e oitavo capítulo da obra O si-mesmo como um outro as propostas da ética teleológica (aristotélica) e a deontológica (kantiana) é preciso retomar a estrutura conceitual desenvolvida por Ricoeur, ou seja a tese da primazia da ética sobre a moral, bem como no desenvolvimento dessa tese, a necessidade da ética passar pelo crivo da norma. Palavras-chave: Ricoeur, teleologia, deontologia, estima de si, respeito de si. ABSTRACT This work intends to analyze the relationship between teleology and deontology, from the contemporary including self-esteem, self-respect, good life, solicitude and otherness, concepts covered, especially by the seventh and eighth chapter of The self as another. The study reveals that to interrelate the teleological ethics (Aristotelian) and the deontological (Kantian) proposals, we need to restore the conceptual structure developed by Ricoeur, which means, the primacy thesis of ethics about moral, as well in the development of it, the need of ethics to pass by the standard sieve. Key-words: Ricoeur, theology, deontology, self-esteem, self-respect. 1 INTRODUÇÃO moral kantiana, Paul Ricoeur desenvolve, em sua obra O si-mesmo como um outro, a defesa de tal uma relação entre a tradição teleológica e a deontológica. Não obstante, é preciso antes distinguir

2 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. 44 O si-mesmo como um outro: o sétimo, intitulado O si e a perspectiva ética; e o oitavo, intitulado O si e norma moral necessidade da ética passar pelo crivo da norma. A perspectiva ética corresponde a três momentos eles: visar a vida boa com e para o outro nas instituições justas. 2 A HERANÇA ARISTOTÉLICA E KANTIANA Os temas pertinentes ao pensamento de Paul Ricoeur podem ser resumidos por meio dos toda sua crítica ao modelo cartesiano e em parte husserliano da consciência, colocada como ponto da vasta obra ricoeuriana. Como se pode observar nas primeiras obras do autor, o discurso ético sempre teve um lugar O voluntário e o involuntário como linguagem, ou melhor, como narrativas herdadas da tradição por um sujeito - no - mundo - do - discurso - ético. ricoeuriana inclina-se mais para a ética de sentido aristotélico ou de sentido kantiano. A resposta é dupla: por um lado, o discurso da ação precede o discurso deontológico e, por outro, o discurso pressupõem uma relação e agregam-se à rede conceitual da ação, da intenção, do motivo e do agente.

3 45 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. proairesis e a areté aristotélica ou entre a willkür e o wille kantiano (AZÚA, 1992). petite éthique) O si-mesmo como um outro, Ricoeur apresenta uma identidade estão esboçadas nos capítulos sétimo e oitavo. Podem elas ser traduzidas nas seguintes A proposta de Ricoeur (1991, p. 199), para solucionar estas interrogações, ganha uma nova conotação, porém isso não implica ou, como diz o autor, não marca nenhuma ruptura de método com os precedentes. Nesse sentido, ele pretende estar seguindo os mesmos passos dados pela tempo pela pretensão à universalidade e por um efeito de constrangimento (cf. RICOEUR, 1991, sob o signo da ação estimada como boa e o termo moral para indicar a obrigação e a norma. a kantiana realça a norma moral como reguladora da ação humana. Para Ricoeur, essas tradições encontram-se presentes de maneira preponderante na nossa cultura, pois são dois grandes relatos entre ética e moral.

4 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. 46 para valorizar o pólo ético teleológico. Não obstante, esta dissociação entre ética e moral, apontada pelos comentadores, não pode ser entendida no sentido de uma polarização entre estes dois âmbitos da ação humana. Assim, pois, permite marcar a relação englobante dessas duas tradições. Entretanto, num determinado momento, ética sobre a moral. Ainda, para Ricoeur, a delimitação do campo próprio da ética, mediante a distinção entre ética e moral e a discussão das intersecções entre ética, política e economia, supõe também a caracterização do sujeito moral e da teoria da ação, indicando os parâmetros da ação moral do Essa por sua vez, encontra-se num lugar proeminente na ética-cristã, conferindo-lhe princípios éticos e normativos (HAKER, 2000). falar, pelo agir e pelo narrar de seus atos, implica, para Ricoeur (1991, p. 200), uma nova mediação no caminho de volta para si-mesmo. O si-mesmo como um outro não acrescenta nada aos predicados bom e obrigatório, aplicados à ação. Contestando as críticas Assim, pois, a proposta de articulação entre teleologia e deontologia envolve a tradição

5 47 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. não obstante, longe de ser uma substituição de Aristóteles por Kant, centra-se na busca de estabelecer a estima de si e o respeito de si representam a tentativa efetiva de dar preponderância à ética sobre a hipótese de trabalho proposta, a moral só constituiria uma efetuação limitada, embora legítima e por Ricoeur (1991, p. 202): a perspectiva da vida boa com e para os outros nas instituições justas. ipseidade no seu estado mais avançado. Desse modo, entende-se melhor a primazia da ética sobre a A relação entre ética e moral é, neste âmbito, marcada pela supremacia do momento teleológico, de um lado, porém, de outro, é marcada pela necessidade deste passar pelo crivo da norma. Em outras palavras, a ética possui o seu lugar próprio, mas necessita submeter-se ao crivo da norma moral, ou seja, da autonomia. Assim, completa-se esta relação circular: a perspectiva ética, à norma. Em acordo com esse processo circular, num primeiro momento, a estima de si é mais

6 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. tradição deontológica. Porém, num segundo momento, ela necessita ser revestida do respeito de si e assim o acento passa a marcar o relato kantiano em relação ao aristotélico. hic et nunc pertença/distanciamento, idem/ipse, estima de si/respeito de si e ipseidade/alteridade. Por meio os outros nas instituições justas. 2.1 Os três componentes da perspectiva ética teleológica: toda arte e toda indagação, assim como toda ação e todo propósito visam algum bem; bem. Entretanto, no livro X da mesma Ética, Aristóteles apresenta uma mudança de rumo,

7 49 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. Trata-se, usando uma terminologia de Hardie 1, de uma concepção dominante e não inclusiva, segundo O segundo momento da perspectiva ética corresponde ao conceito viver bem com os outros. Isso supõe, segundo Ricoeur, a noção de solicitude alter ego, mas verdadeiramente partir da liberdade própria, liberdade de outro, instituição mediadora de liberdades, valor, norma, imperativo e lei (AZÚA, 1992, p. 172). A instituição torna-se assim o termo mediador entre duas

8 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. 50 instituição. O a esse último duração, coesão e distinção (RICOEUR,1991, p. 264). Por instituição, poder-se-ia entender, igualmente, a estrutura do viver-junto de uma comunidade histórica povo, nação, religião (RICOEUR, 1991, p. 227). Ao introduzir o conceito de instituição, Ricoeur busca algo a história da ética, ninguém se situa no ponto zero da ética. Os valores, como a linguagem, liberdade e das liberdades sem a mediação de um termo neutro (RICOEUR apud AZÚA, 2. representado pelo encontro de duas pessoas, pois, conforme Ricoeur (1991, p.227), o viver-bem não sob o conceito de solicitude, implicam uma intersecção de conteúdos. Ou seja, para a primeira o não se restringe ao face a face, mas estende-se à humanidade inteira. Pelo conceito de instituições justas, Ricoeur (1991) pretende, de um lado, investigar a instituição como ponto de aplicação da justiça e, por outro, a igualdade como conteúdo ético do Os pares dialéticos mencionados anteriormente retornam com o conceito de instituição,

9 51 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. de ipseidade aparece com toda a força não mais como uma consciência tomada no stricto sensu moderno (egologia ou cogito),. A Outro conceito importante neste terceiro momento da perspectiva ética é a idéia de justiça, lhe cabe numa partilha justa Poder-se-ia acrescentar a desemboca na relação da ética com a política. Neste sentido, a ética só é completa como política 2.2 A estima de si A moral kantiana diferencia-se da ética aristotélica, como sabemos, por fundamentar a ação moral no dever, na norma e não em conteúdos como a felicidade, a justiça ou o bem comum. Isto Agir moralmente, segundo Kant, fundamentalmente é agir pelo dever, e não meramente conforme ao dever. Este, por sua vez é determinado por meio da razão e não pelos outros conteúdos da inclinação. Neste sentido, para Kant, a busca da felicidade não pode se constituir como fundamento para a vida moral. Apenas o autoconstrangimento da vontade em seguir o dever pode ser o seu fundamento:

10 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. 52 livre conceito de dever encerra só pode ser autoconstrangimento (através da representação da coação Deste modo, a ética de Kant é uma deontologia no sentido estrito. Para o autor a correção das ações devem ser medidas a partir da determinação da vontade e não da sua contribuição para o ser a boa vontade. a ética e a moral. A ética é entendida por ele no no sentido aristotélico como atividade em direção lei imposta pela razão. Fundamentalmente, para Ricoeur, a palavra ética é reservada à tradição desejo, reservando à moral o espaço da lei, das normas. Resta saber como é possível, para Ricoeur, estabelecer uma relação de interligação e continuidade entre ambas. submetida à razão num ser racional assumindo a forma de dever, de imperativo. Para Ricoeur, por boa vontade sem restrição à vontade autolegisladora. perfeitamente, na estrutura dos três elementos da ética: a estima de si, a solicitude e as instituições em oposição à obediência a outro. A condição heterônoma é interpretada como dependência e submissão.

11 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. boa, ele aponta para a presença da estima de si na tentativa kantiana de fundamentação da moral. 2.3 O lugar de encontro: o conceito de boa vontade Para estabelecer a ligação ou a mediação entre a deontologia e a teleologia, deve-se levar estima de si nesta tradição. Para compreender melhor isso, retorna-se, por um instante, à concepção kantiana de boa vontade. determinando a vontade, independentemente das motivações, dos impulsos, das necessidades e vontade é a capacidade de distanciar-se de impulsos naturais e suspendê-los como motivação última do sujeito, ou seja, da faculdade de desejar, segundo cuja constituição especial pode a regra Os conceitos éticos procedem da razão totalmente a priori

12 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. 54 de desejar como fundamento de determinação da vontade, são todos eles empíricos e não podem em si mesmo a ação moral como boa em si mesma. da práxis práxis A razão prática Ricoeur descreve o phronèsis ou phronèsis 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

13 55 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. em instituições justas, implica na primazia da ética sobre a moral. Essa primazia deve-se ao fato de entre a ética aristotélica e a moral kantiana se mostrou ser uma nova interpretação dessas duas

14 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. 56 Notas * ejcora@hotmail.com. ** 1 Cf. Hobbus (2002, p. 17) 2

15 57 CORÁ, É. J. O encontro entre Teleologia e Deontologia. Referências Ética a Nicômaco De Heidegger a Habermas: Hermenéutica y fundamentación Ricoeur. In: Encontros Teológicos,. HAKER, Hille. Narrativa e identidade moral na obra de Paul Ricoeur. Trad.: Gentil Avelino Titton. In: Revista CONCILIUM, ed. Vozes, 2000, p HÖFFE, O. Immanuel Kant. KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes Paulo: Companhia editorial Nacional, KANT. I. A Metafísica dos Costumes. RICOEUR, P. Do texto à acção.. O si-mesmo como um outro O único e o singular. Amor y justicia

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