UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ JOSÉ ELADIO VITAL GOMES UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO SOBRE O USO DE PRÁTICAS ANDRAGÓGICAS EM CURSOS DE COMPUTAÇÃO

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1 0 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ JOSÉ ELADIO VITAL GOMES UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO SOBRE O USO DE PRÁTICAS ANDRAGÓGICAS EM CURSOS DE COMPUTAÇÃO FORTALEZA CEARÁ 2013

2 1 JOSÉ ELADIO VITAL GOMES UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO SOBRE O USO DE PRÁTICAS ANDRAGÓGICAS EM CURSOS DE COMPUTAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao Curso de Licenciatura em Informática do Centro de Ciências e Tecnologias da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do grau graduado. Orientador(a): Profª. Ms. Marcos Eduardo da Silva Santos. FORTALEZA CEARÁ 2013

3 2 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Estadual do Ceará Biblioteca Central Prof. Antônio Martins Filho Bibliotecário Responsável Francisco Welton Silva Rios CRB-3 / 919 G633e Gomes, José Eládio Vital Um estudo bibliográfico sobre o uso de práticas andragógicas em cursos de computação / José Eládio Vital Gomes CD-ROM. 54 f. : il. ; 4 ¾ pol. CD-ROM contendo o arquivo no formato PDF do trabalho acadêmico, acondicionado em caixa de DVD Slim (19 x 14 cm x 7 mm). Monografia (graduação) Universidade Aberta do Brasil, Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências e Tecnologia, Curso de Licenciatura Plena em Informática, Missão Velha (CE), Orientação: Prof. Ms. Marcos Eduardo da Silva Santos 1. Ensino. 2. Educação de adultos. 3. Andragogia. 4. Computação. 5. Estudante Adulto I. Título. CDD: 001.6

4 3

5 4 A Anne minha esposa e Pedro Rian, meu filho, que são a luz da minha vida, dedico a vocês esse trabalho.

6 5 AGRADECIMENTOS Primeiramente Deus, que me deu a vida, e nela sempre tem me guiado pelos caminhos do bem, protegendo-me e dando-me força para seguir em frente. A minha esposa (Anne), por ter me dado à joia mais preciosa da minha vida (Pedro Rian), meu filho, por ter acreditado em mim, torcendo, incentivando, por ter depositado sua confiança em meus sonhos, pelo carinho, apoio nos momentos de maiores necessidades e pela grande contribuição para a concretização dessa trajetória. Amo você minha loirinha! Ao meu querido irmão Marcelo, que tanto contribuiu com a minha formação, fazendo-se presente em todos os momentos e vibrando pelo meu sucesso. Obrigada por tudo meu irmão, amo você! Aos meus pais (Lucia e Osmar), principalmente a minha mãe Lucia, que sempre esteve ao meu lado e que tantas vezes me apoiou para seguir em frente. Amo você minha querida mãe! A minha sobrinha (Magda Lorena) que tanto me ajudou com sua boa vontade e sabedoria, sempre torcendo pela realização deste sonho. Muito obrigada Lolinha! Aos meus queridos avos maternos (luizinha e Adão), que tanto me apoiaram e acreditaram em mim. Amo vocês! Ao meu orientador, professor Profª. Ms. Marcos Eduardo da Silva Santos, pela paciência, compreensão, atenção e dedicação depositada em mim durante a construção deste trabalho. Muito obrigada, pelo amparo em todos os momentos! Aos colegas de turma, com os quais eu convivi esses quatro anos e aprendi a admirar cada um, em particular o colega Cicero e o Alex, que sempre, estiveram de braços abertos a me ajudar nos momentos difíceis. Muito obrigado!

7 6 A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida. John Dewey

8 7 RESUMO A presença de estudantes adultos em cursos de graduação é cada vez mais proeminente. Em pesquisas realizadas pelo INEP, pôde-se constatar, por exemplo, que o percentual de estudantes adultos matriculados em universidades brasileiras, entre os anos de 2007 e 2010, sofreu um aumento de 25% (INEP, 2011). Esses estudantes, com faixa etária entre 25 e 40 anos, período característico da fase adulta, possuem necessidades de práticas educacionais especificas, que precisam ser adequadas aos seus interesses. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou identificar o uso de práticas de ensino voltadas a alunos adultos de cursos de computação. Assim, para atingir esse objetivo, a metodologia adotada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica. Esta, realizada em bases científicas, livros e sites com o intuito de identificar trabalhos desenvolvidos nessa linha de estudo, tornou possível apresentar alguns aspectos da formulação teórica de Malcon Knowles, a Andragogia, a arte e ciência de orientar adultos a aprender. Após realizada essa pesquisa, alguns estudos relacionados a esse tema foram localizados e, com base na análise deles, pode-se inferir que a Andragogia, como uma continuidade e não antítese a Pedagogia, pode ser utilizada para auxiliar o processo de ensinoaprendizagem de aulas ministradas em cursos de graduação, sobretudo em cursos de computação, os quais geralmente, possuem ingressantes jovens, que ainda necessitam do uso de algumas práticas pedagógicas, e formandos adultos, que requerem o uso de métodos específicos para essa faixa etária. Palavras-chave: Ensino. Estudante adulto. Educação de adultos. Andragogia. Computação.

9 8 ABSTRACT The presence of adult students in undergraduate courses is increasingly prominent. In surveys conducted by INEP, it can be seen, for example, that the percentage of adult students enrolled in universities in Brazil, between 2007 and 2010 increased by 25% (INEP, 2011). These students, aged between 25 and 40 years, characteristic period of adulthood, have specific needs of educational practices that need to be appropriate to their interests. In this context, this study aimed to identify the use of teaching practices aimed at adult learners of computer courses. Thus, to achieve this goal, the methodology adopted in this study was the literature search. This held in scientific books and sites in order to identify research in this line of study has made it possible to present some aspects of the theoretical formulation of Malcolm Knowles in andragogy, "the art and science of guiding adults to learn." After making this research, few studies related to this topic were located and, based on their analysis, it can be inferred that the Andragogy as a continuum and not the antithesis Pedagogy, can be used to aid the process of teaching-learning classes taught in undergraduate courses, particularly in computing courses, which often have young entrants, who still require the use of certain teaching practices, and adult learners who require the use of specific methods for this age group. Keywords: Teaching. Adult student. Adult education. Andragogy. Computing.

10 9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Princípios da andragogia Figura 2 Ambiente Pedagógico Figura 3 Ambiente Andragógico Figura 4 Tela inicial da ferramenta takkou

11 10 LISTA DE TABELAS E QUADROS Tabela 1 - Resultado da pesquisa dos trabalhos relacionados Tabela 2 - Comparativo da percepção dos alunos com relação ao aprendizado e a motivação para a disciplina sem e com dinâmicas Quadro 1 - Algumas características da aprendizagem: Pedagogia x Andragogia Quadro 2 - Algumas características de uma pessoa adulta Quadro 3 - Métodos que justificam a necessidade e utilidade de cada conhecimento Quadro 4 - Métodos de planejamento e execução das atividades educacionais Quadro 5 - Métodos experienciais Quadro 6 - Métodos sincronizados situações reais Quadro 7 - Métodos que estimulem orientação para aprendizagem Quadro 8 - Métodos utilizados para motivar o aprendizado Quadro 9 - Fatores internos ao individuo adulto Quadro 10 - Dinâmicas de Calazans Quadro 11 - Pergunta e respost a sobre o uso dos princípios da andragogia nos cursos da Fundação Dom Cabral Quadro 12 - Descrição dos princípios utilizados nos estudos relacionados... 43

12 11 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS AVA BDBComp CSB EAD ENIAC FDC IAND IEEE IEEE INEP MBA SciELO TCC TIC UFRN WEB Ambiente Virtual de Aprendizagem Biblioteca Digital Brasileira de Computação Computer Science Bibliography Ensino a Distância Eletronical Numerical Integrator andcompututer Fundação Dom Cabral Instituto Andragógico de Desenvolvimento Humano Institute of Electrical and Electronic Engineers Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Master of Business Administration Scientific Eletronic Library Online Trabalho de Conclusão de Curso Tecnologia da Informação e Comunicação Universidade Federal do Rio Grande do Norte World Wide Web

13 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia Organização do trabalho REFERENCIAL TEÓRICO Educação de Adultos Andragogia Exemplos de Métodos de Ensino Princípios da Andragogia Ambiente Andragógico em Sala de Aula A Prática Andragógica nas Universidades Ensino de Computação no Ensino Superior ESTUDOS RELACIONADOS Principais Estudos Relacionados Localizados Andragogia em um Curso de Tecnologias Web Aprendizado Significativo Aplicado ao Ensino de Algoritmos A Andragogia e a Criatividade como Facilitadores na Aprendizagem da Engenharia e da Qualidade de Software Andragogia em Ambientes Virtuais de Aprendizagem Andragogia, Métodos e Didática do Ensino Superior: Novo Lidar com o Aprendizado do Adulto na EaD Métodos Andragógicos Aplicados ao Ensino-Aprendizagem de Padrões de Projeto Comparativo dos Estudos com Relação ao Uso de Princípios Andragógicos Exemplo do Uso dos Princípios Análise dos Estudos Relacionados CONSIDERAÇÕES FINAIS Recomendações de Trabalhos Futuros BIBLIOGRAFIA CONSULTADA... 50

14 13 1 INTRODUÇÃO A área da computação está em grande expansão desde a criação do primeiro computador, o ENIAC, no ano de 1946 por John Presper Ecketer e John W. Mauchly. Atualmente, fala-se em evolução tecnológica, que para algumas pessoas pode ser representada, por exemplo, por avanços na tecnologia móvel, por meio da criação e evolução de aparelhos celulares, hoje, modernos e repletos dos mais variados aplicativos; para outras, esse avanço pode ser também representado por robôs, os quais podem até mesmo substituir alguns afazeres humanos; ou, ainda, pelo surgimento dos carros inteligentes, capazes, por exemplo, de andar sozinhos (LIMA, 2009). Essa evolução já é real ou será em pouco tempo, só que nada disso seria possível sem a invenção e evolução do computador. Tudo que diz respeito à evolução tecnológica, tem relação direta com a evolução de computadores. Um celular moderno, por exemplo, nada mais é do que um microcomputador, evoluído, moderno, capaz de proporcionar a realização de inúmeras tarefas, algumas, talvez, já mais imaginados pelos criadores do ENIAC - Eletronical Numerical Integrator and Compututer (LIMA, 2009; BARBOSA, 2011). O computador transcendeu as suas próprias barreiras, quando deixou de ser só uma maquina capaz de realizar operações numéricas. O conceito usado expandiu-se e incorporou-se aos mais diversos objetivos. Vários setores da sociedade foram influenciados por ele, dando origem às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) que, de acordo com Pacievitch (2013, p. 1), pode ser definida como um conjunto de recursos tecnológicos, utilizados de forma integrada, com um objetivo comum. As TICs são utilizadas das mais variadas maneiras, por exemplo, na indústria (em processos de automação), no comércio (em processos de gerenciamento, etc.), no setor de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata, etc.) e na educação (auxiliando nos processos de ensino-aprendizagem) (PACIEVITCH, 2013). Vários foram os setores da sociedade que absorveram as possibilidades que as TICs viabilizam. Na área da educação, em especial, o uso da tecnologia mudou radicalmente a forma de como se fazia educação no mundo. Destacando-se, como sendo um dos aspectos mais visíveis dessa contribuição, a maneira como se faz pesquisas. Tudo ficou mais fácil e prático, tendo em vista que, com o uso do computador, as pessoas passaram a ter mais acesso à informação (BARBOSA, 2011).

15 14 Com esses avanços, ficou mais evidente a necessidade de uma incorporação profunda da informática, bem como de uma metodologia diferencia no meio acadêmico, como destaca Lima (2009): Junto à emergência e consolidação das TIC surgiu um grande desafio: proporcionar aos sistemas educacionais a efetiva apropriação dessa realidade, a fim de se criarem novos ambientes de aprendizagem, novas maneiras de se construir o conhecimento e, fundamentalmente, uma readequação dos papéis de docentes e discentes. É nessa perspectiva de mudança e inovação, que surgiu o uso da Informática na Educação, ou seja: a inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem de todos os níveis e modalidades educacionais. (LIMA, 2009, p.23) Para proporcionar o uso de TICs, em ambientes educacionais, faz-se por necessário a existência de profissionais capacitados, que carecem de uma formação específica. Logo, capacitar profissionais da área de tecnologia é uma necessidade e, hoje, vários cursos têm sido criados para formar essa mão de obra especializada. Destacando-se, por exemplo, alguns conhecidos cursos de ensino superior: Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Licenciatura em Computação, Sistemas de Informação e outros (LIMA, 2009, p.23). Um aspecto que vem ao encontro dessa realidade, diz respeito aos estudantes adultos, que cada vez mais ingressam nos cursos superiores. Em estudo realizado por Souza (2013), foi verificado, por exemplo, que, no curso de licenciatura da UECE (Universidade Estadual do Ceará), no município de Missão Velha-CE, 70% dos alunos matriculados possuem idade acima dos 25 anos. Esses resultados indicam uma predominância de estudantes adultos, em alguns cursos de EaD na UECE e não diferem dos resultados de outro estudo realizado pelo INEP, o qual possibilitou, por exemplo, constatar uma realidade similar, ou seja, 50% dos alunos matriculados (INEP, 2011). Nessas universidades, que, hoje, contemplam um modelo educacional, ainda, enraizado nos princípios pedagógicos, um modelo pensado para crianças e adolescentes. Os princípios pedagógicos nem sempre oferecem subsídios capazes de suprir as necessidades desse público estudantil, com idade acima dos 24 anos, como destaca Calazans (2009): Os alunos adultos aprendem mais compartilhando conceitos e não somente recebendo informações. A participação nos processos de compreensão pode derivar soluções originais de problemas e mudanças de atitudes. O aluno adulto aprende com seus próprios e rros e acertos, com suas experiências e tem imediata consciência do que não sabe e o quanto a falta de conhecimento o prejudica. (CALAZANS,2009, P.548). Nesse contexto, este trabalho busca destacar o potencial que o modelo andragógico exerce sobre os alunos adultos dos cursos de graduação, em especial, dos cursos de computação.

16 Objetivos Esta seção apresenta os objetivos geral e específico elaborados para este trabalho Objetivo Geral Realizar um estudo bibliográfico sobre o uso de práticas andragógicas em cursos de computação Objetivos Específicos Para atingir esse objetivo geral, os seguintes objetivos específicos foram elencados: Analisar a teoria andragógica Localizar estudos relacionados que abordam a questão do uso da andragogia em disciplinas de cursos de computação Analisar os estudos relacionados localizados 1.2 Metodologia A metodologia adotada foi baseada em uma pesquisa bibliográfica, que fundamentou o estudo, bem como possibilitou localizar trabalhos relacionados ao objeto de estudo. A estratégia adotada para realização dessa pesquisa foi baseada na busca de publicações compreendida entre os anos de 2005 e A fonte de pesquisa foi constituída de sites de busca e bases nacionais e internacionais, tanto da área da educação quanto tecnológica. No conjunto de bases de pesquisa e sites de busca existentes, destacam-se: IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers), SciELO (Scientific Eletronic Library Online)e BDBComp (Biblioteca Digital Brasileira de Computação), Computer Science Bibliography e sites de busca utilizados na localização de TCCs, dissertações, teses. Para realização da pesquisa foram utilizados alguns descritores relevantes ao estudo. Após isso, pesquisando com o uso desses descritores nas referidas bases científicas e sites de busca, alguns trabalhos tiveram seus títulos lidos e conferidos. Após essa leitura alguns trabalhos foram selecionados e de posse dos mesmos, foram lidos os seus resumos, possibilitando, assim, escolher os trabalhos com conteúdo relevante ao tema. Por fim, foram escolhidos trabalhos diretamente relacionados ao objeto de estudo deste trabalho. 1.3 Organização do trabalho Este trabalho de conclusão de curso está organizado em quatro capítulos. Além desta introdução, que discorre sobre a importância do computador na sociedade atual destaca

17 16 também o uso dos princípios andragógicos nos cursos de computação, expõe os objetivos geral e específico do trabalho, bem como exibe a metodologia adotada. No capitulo dois, é apresentado o Referencial Teórico. No capítulo três, é apresentada a revisão bibliográfica de conceitos e bases necessárias ao entendimento da importância da inserção de uma metodologia de ensino superior nos cursos de computação baseadas na teoria andragógica, por meio dos trabalhos relacionados. No capitulo quatro, são apresentados os resultados referentes a pesquisa bibliográfica realizada. Ainda, nas conclusões, são descritas as sugestões de trabalhos futuros, os quais devido ao tempo e/ou escopo desse trabalho foram elencados, mas não realizados. Por fim, são apresentadas as referências bibliográficas.

18 17 2 REFERENCIAL TEÓRICO O ensino superior, conforme informado em Brasil (2010), é o nível mais elevado do sistema educacional brasileiro, oferecido por universidades, centros universitários, faculdades, institutos superiores e centros de educação tecnológica. No Brasil, o ensino superior proporciona uma formação, de forma presencial 1, semipresencial 2 ou à distância 3, agrupada em três opções de graduação, bacharelado, licenciatura e formação tecnológica, e duas de pós-graduação, lato sensu (especializações e MBAs) e strictu sensu (mestrados e doutorados). A formação em graduação, de acordo com Mota (2009), que realizou um estudo sobre a educação brasileira, visa preparar estudantes para os desafios do mundo do trabalho, em algum nível previsível e programável, formando cidadãos com um conjunto, razoavelmente, bem definido de conhecimentos específicos próprios para cada profissão. Tais conhecimentos contemplavam uma série de técnicas, métodos, procedimentos e uma formação geral associada a elementos específicos de cada área (MOTA, 2009, p. 12). Nesse processo, o ensino ocorre de uma forma na qual a relação professor-aluno acontece de uma maneira assimétrica 4, ou seja, baseada em um modelo tradicional no qual o professor reduz-se à transmissão e cobrança de um conhecimento limitado. O professor, no papel de instrutor, é responsável por selecionar os melhores conteúdos e no encaminhamento de um processo formativo capaz de preparar futuros profissionais aptos a repetirem tais procedimentos, bem como imaginar novos, em quaisquer circunstâncias, quando assim forem exigidos no trato de conhecimentos em expansão acelerada e acessível ilimitadamente (MOTA, 2009, p. 12). O processo assimétrico de transmissão e cobrança de conhecimento, ainda utilizado em grande parte com estudantes jovens, deve ou deveria ser mudado. Instituições de ensino têm mudado algumas de suas práticas educacionais, voltando-se à adoção de métodos mais centrados nos estudantes adultos, os quais, com o passar do tempo vêm cada vez mais ocupando um significativo percentual do número de estudantes matriculados em instituições de ensino superior no Brasil (MOTA, 2009). Em pesquisa realizada, entre 2010 e 2011, pelo 1 Formação realizada de forma presencial, na qual o aluno deve ter frequência em pelo menos 75% das aulas e avaliações (Brasil, 2010) 2 Formação realizada com aulas em sala e também a distância (Brasil, 2010). 3 Formação de Ensino A Distância (EAD). Nessa modalidade, o aluno recebe livros, apostilas e conta com a ajuda da internet. A presença do aluno não é necessária dentro da sala de aula (Brasil, 2010). 4 Relação professor-aluno que não contempla elementos de aproximação existente entre o aluno e o professor, como: necessidade do diálogo, da argumentação, da sensibilização para a percepção de relações significativas (CÂMARA et all 2011apud MACHADO, 2006, p.6).

19 18 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), conforme informando anteriormente, foi registrado que 50% dos estudantes matriculados em universidades brasileiras são adultos, com idade acima de 24 anos. Em 2007, esse percentual era de 40%, ou seja, um aumento de 25% quando comparado ao ano da pesquisa realizada em 2011 (INEP, 2011). É neste cenário que emerge o conceito de Andragogia (ver seção 2.12), a ciência que se preocupa com o aprendizado do adulto, com estratégias que o auxiliam alunos a alcançarem um saber emancipatório (APOSTOLICO, 2012, p.123). 2.1 Educação de Adultos De acordo com o Oliveira (2013), no começo do século VII, a educação de adultos foram iniciadas na Europa, escolas para o ensino de crianças, cujo objetivo era preparar jovens rapazes para o serviço religioso - eram as conhecidas Catedrais ou Escolas Monásticas. Os professores dessas escolas tinham como missão a doutrinação dos jovens na crença, fé e rituais da igreja. Eles juntaram uma série de pressupostos sobre aprendizagem, ao que denominaram de pedagogia - a palavra, literalmente, significa a arte e ciência de ensinar crianças (A etimologia da palavra é grega: paido, que significa criança, e agogus que significa educar). Esse modelo de educação monástico foi mantido através dos tempos até o século XX, por não haver estudos aprofundados de sua inadequação para outras faixas etárias que não a infantil. Infelizmente ele veio a ser à base organizacional de todo o nosso sistema educacional, incluindo o empresarial. Oliveira acrescenta, ainda, que a concepção chamada de pedagogia foi direcionada a todas as faixas de ensino, o qual chamou a atenção de estudiosos para essa abrangência sem que houvesse alguma diferenciação na evolução do nível de maturidade do estudante. Entretanto, logo após a Primeira Guerra Mundial, começou a crescer nos Estados Unidos e na Europa um corpo de concepções diferenciadas sobre as características do aprendiz adulto. Mais tarde, após o intervalo de duas décadas, essas concepções se desenvolveram e assumiram o formato de teoria de aprendizagem (OLIVEIRA, 2013). Oliveira (2013), também, afirma que vários pesquisadores começaram a estudar sobre o assunto, chegando à conclusão que a pedagogia não atende a todas as etapas do ensino. Às necessidades dos alunos adultos que carregam consigo toda uma experiência anterior, no sistema pedagógico, podem ficar de lado. Começaram então a montar modelos e princípios que buscavam suprir essas carências do modelo pedagógico.

20 19 Uma das maiores contribuições para a educação de adultos foi dada por Eduard C. Lindeman, por meio de seu trabalho The Meaning of Adult Education, publicado, em Ele enfatizou que: Nosso sistema acadêmico tem crescido no sentido inverso, onde: disciplinas e professores constituem o início centro, os alunos são secundários. Na educação convencional o aluno é obrigado a adaptar-se a um currículo estabelecido, em educação de adultos o currículo é construído em torno de necessidades e interesses do aluno estudante. Todo adulto se vê envolvido com situações específicas de trabalho, de lazer, de família, da comunidade, etc. - situações essas que exigem ajustamentos. O adulto começa nesse ponto. As matérias (disciplinas) só devem ser introduzidas quando necessárias. Textos e professores têm um papel secundário nesse tipo de educação; eles devem dar a máxima importância ao aprendiz. (LINDMAN, 1926, p. 8-9). Lindeman descreve o objetivo de uma ciência voltada à educação de adultos. Ele afirma que A educação de Adulto é uma tentativa de descobrir um novo método e criar um novo incentivo para a aprendizagem, as suas implicações são qualitativas, não quantitativas (LINDEMAN, 1926, p. 28). Ele destaca, também, a existência de dificuldades enfrentadas por alunos adultos em um sistema educacional que não contempla suas particularidades. Os alunos adultos são justamente aqueles cujas aspirações intelectuais são menos propensas a serem despertadas pelas exigências inflexíveis, rígidos de autoritárias instituições convencionais de aprendizagem (LINDEMAN, 1926, p. 28). Knowles (1998), também considerado um dos precursores dessa temática, citando Lindeman, destacou, em seus estudos, pelo menos cinco pressupostos-chave para a educação de adultos, que, aproximadamente quarenta anos após a publicação de Lindeman, transformaram-se em suporte a pesquisas relativas à área de educação de adultos. Hoje, esses pressupostos-chave fazem parte dos fundamentos da moderna teoria de aprendizagem de adulto: 1. Adultos são motivados a aprender conforme vivenciam necessidades e interesses que a aprendizagem satisfará; portanto esses são pontos de partida adequados para organizar as atividades de aprendizagem de adultos. 2. A orientação da aprendizagem dos adultos é centrada na vida; portanto, as unidades adequadas para organizar a aprendizagem de adultos são as situações de vida, não assuntos. 3. A experiência é o recurso mais rico para a aprendizagem dos adultos; portanto, a metodologia central da educação de adultos é a análise das experiências. 4. Os Adultos têm uma forte necessidade de se autodirigir; portanto, o papel do professor é se envolver em um processo de questionamento mútuo com eles, em vez de

21 20 transmitir seu conhecimento a eles e, a seguir, avaliar seu grau de conformidade com o que foi transmitido. 5. As diferenças individuais entre as pessoas aumentam com a idade; portanto, a educação de adultos deve prever as diferenças de estilo, tempo, lugar e ritmo de aprendizagem (KNOWLES, 1926 apud LINDEMAN 1998, p.2). As necessidades de diferenciação do modelo de ensino de crianças e adultos já eram exploradas bem antes de se ter uma ciência voltada para essa temática. Knowles, Holton e Swanson (1998) destacaram inúmeros autores que lhe antecederam e deram continuidade ao trabalho iniciado por Lindeman, com pesquisas focadas em descobrir e provar que pessoas adultas aprendem de formas diferentes as das crianças, ele cita, por exemplo, Bruner (1959), Kempfer (1955), Kidd (1959); Verner e Booth (1964), entre outros. 2.2 Andragogia Dos autores supracitados, na seção 2.1, conforme descrito por Ellis 2002, foi Malcolm Knowles, em 1973, em seu livro The Adult Learner: A Neglected Species (KNOWLES, 1973), que primeiro definiu e utilizou o termo Andragogia como sendo A Arte e Ciência de Orientar Adultos a Aprender, que tem sua origem etimológica na união das palavras grega anner, que significa homem, e agogus, que significa educar. O termo Andragogia se refere a um modelo de aprendizagem autodirigida usada para educação de adulto. O principal tema dessa teoria de Knowles é que os adultos são independentes, aprendentes autodirigidos e que os adultos esperam ser responsabilizados por sua aprendizagem (ELLIS, 2002). Cavalcanti (1999) fortalece a afirmação de Ellis (2002) em relação ao surgimento do termo Andragogia. Segundo Cavalcanti, foi a partir de 1970 que Malcolm Knowles, já anteriormente citado neste trabalho (seção 2.1), trouxe à tona as idéias criadas por Lindeman [...] introduzindo e definindo o termo Andragogia [...] (CAVALCANTI, 1999, p.5). Nesse contexto, Osorio (2005), acrescenta também que, além de criar esse termo, foi o Knowles que propôs a Andragogia como uma disciplina específica para a educação de adultos. Knowles (1973) ofereceu uma formulação teórica voltada exclusivamente à educação de pessoas adultas, por meio de princípios que valorizam a vivência do aluno, bem como ofereceu uma nova visão da atuação dos atores envolvidos na aprendizagem de pessoas adultas, onde se deixa de lado o conteúdo em si, valorizando a pessoa como um todo. Foi com essa proposta que surgiu a andragogia.

22 21 Ele, afirma, ainda, que a necessidade de um pensar andragógico deriva do fato de que a pedagogia que é alicerçada na educação de jovens e crianças nem sempre é apropriada para o ensino de pessoas adultas e que o aprendizado do adulto possui características bem particulares quando comparado à educação de jovens e crianças (OSORIO, 2005). Cavalcanti (1999) relacionou algumas das características, conforme pode ser observado no Quadro 1. Características da Aprendizagem Relação Professor/Aluno Pedagogia Professor é o centro das ações, decide o que ensinar, como ensinar e avalia a aprendizagem Andragogia A aprendizagem adquire uma característica mais centrada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendizagem. Razões da Aprendizagem Crianças (ou adultos) devem aprender o que a sociedade espera que saibam (seguindo um currículo padronizado) Pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária). Experiência do Aluno Orientação da Aprendizagem O ensino é didático, padronizado e a experiência do aluno tem pouco valor Aprendizagem por assunto ou matéria A experiência é rica fonte de aprendizagem, através da discussão e da solução de problemas em grupo. Aprendizagem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar a solução Vontade de aprender A finalidade é obter o êxito e progredir em termos escolares Quadro 1 - Algumas características da aprendizagem: Pedagogia x Andragogia Fonte: Cavalcanti (1999) Os adultos estão dispostos a iniciar um processo de aprendizagem desde que compreendam sua utilidade para melhor enfrentar problemas reais de sua vida pessoal e profissional Decorrente disso, o adulto não pode ser comparado a uma criança, cuja vida está apenas começando. A criança, quando comparada a uma pessoa mais velha, possui uma curta história, com poucas experiências. Os adultos, instintivamente necessitam, ver a aplicação imediata do que está aprendendo (APOSTOLICO, 2012 apud GADOTTI, 2003 pág.39). Ao mesmo tempo, apresenta-se temeroso, sente-se ameaçado, precisa ser estimulado, criar auto-estima, pois sua ignorância lhe traz tensão, angústia, complexo de inferioridade. Muitas vezes tem vergonha de falar de si, de sua moradia, de sua experiência frustrada da infância, principalmente, em relação à escola. É preciso que tudo isso seja verbalizado e analisado (APOSTOLICO, 2012 apud GADOTTI, 2003 p.39).

23 22 Para Knowles, à medida que as pessoas se tornam adultas e maduras, elas sofrem transformações. O Quadro 2 apresenta algumas dessas transformações, que acontecem no processo de transformação de jovens em pessoas adultas (CAVALCANTI, 1999). PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE JOVENS EM PESSOAS ADULTAS Passam de pessoas dependentes para indivíduos independentes, auto-direcionados. Acumulam experiências de vida que vão ser fundamento e substrato de seu aprendizado futuro. Seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o desenvolvimento das habilidades que utiliza no seu papel social, na sua profissão. Passam a esperar uma imediata aplicação prática do que aprendem, reduzindo seu interesse por conhecimentos a serem úteis num futuro distante. Preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais que aprender simplesmente um assunto. Passam a apresentar motivações internas (como desejar uma promoção, sentir-se realizado por ser capaz de uma ação recém-aprendida, etc), mais intensas que motivações externas como notas em provas, por exemplo. Quadro 2 - Algumas características de uma pessoa adulta. Fonte: Cavalcanti (1999) De acordo com Knowles (1980), na vida social, as pessoas passam por etapas, que caracterizam um processo de desenvolvimento temporal constituído pelas fases: infância, adolescência, fase adulta e envelhecimento. No contexto educacional, em cada uma dessas fases, práticas de ensino, amparadas metodologicamente por um processo de aprendizagem adequado, podem ser realizadas para disseminar conhecimento entre as pessoas. Com o passar do tempo, as pessoas amadurecem, tornando-se mais independentes e mais responsáveis por seu auto-direcionamento, sobretudo, quando precisam tomar decisões relacionadas ao seu futuro educacional. Porém, mesmo existindo necessidades específicas, em cada uma dessas fases, práticas pedagógicas de ensino, que deveriam ser utilizadas somente na infância, perpassam pela fase adulta e continuam, inapropriadamente, sendo utilizadas na fase em contextos nos quais a utilização de princípios andragógicos, mais adequados a fase adulta, deveriam ser utilizados para continuar/complementar a formação pedagógica, gerando melhores resultados (CARDOSO, 2006 apud Knowles 1980). Tanto a Pedagogia como a Andragogia são importantes, mas em fases distintas da vida, uma não anula a outra. Para Knowles que, em 1970, apresentava a Andragogia como oposição à Pedagogia, a influência de uma prática sobre a outra, foi perdendo sentido,

24 23 conforme descrito por Cardoso (2006). Ou seja, mesmo existindo algumas distinções entre práticas andragógicas e pedagógicas (ver Quadro 1), com o passar do tempo, essas práticas passaram a ser vistas como sequenciais e/ou complementares. Em 1980, na edição revisada do seu livro de 1970, Knowles posicionou a Andragogia como uma continuidade da Pedagogia, e não como sua antítese, ficando evidente no novo subtítulo da sua obra: From Pedagogy to Andragogy (CARDOSO, 2006 apud KNOWLES, 1980, p. 25). Os adultos, com o passar do tempo, vão ficando naturalmente mais seletivos com relação ao que desejam aprender, bem como trazem consigo toda uma bagagem social, cultural e histórica, que, no processo de aprendizagem, contribuem com a busca e construção do seu conhecimento, colaborando com o professor, o qual, nesse cenário, passa a ser um facilitador da aprendizagem (INACIO, 2007). Esse facilitador deve está atento há algumas particularidades que são inerentes ao processo de aprendizagem de pessoas adultas. Inacio (2007) aponta algumas dessas particularidades: Tem muita preocupação com o insucesso/fracasso; Concentra o seu interesse pela aprendizagem na ascensão da carreira, bemestar e da auto-estima; Tem objetivos de aprendizagem que são concretos bem definidos e bastante valorizados; Deseja os benefícios e os êxitos intensamente e com ansiedade; Revela bastante insegurança e susceptibilidade perante as críticas; Tende a agrupar-se em grupos heterogéneos em função da idade, dos interesses, das motivações, do tipo de experiência e das aspirações; Tem uma maior capacidade de concentração, o que favorece o aproveitamento do tempo; Poderá pensar que não é capaz de adquirir novos conhecimentos quando tem experiências de aprendizagem frustrantes. Para compreender melhor os conceitos, os alunos adultos aprendem mais compartilhando e não somente recebendo informações. Participando dos mesmos pode originar diversas soluções bastante originais que levarão a mudanças de atitude, aprendendo com os próprios erros e acertos, tendo imediatamente a consciência dos seus conhecimentos e o quanto ainda necessita aprender (CARDOSO, 2006).

25 24 Larrosa e Kohan (2003), acentuando a importância da experiência no aprendizado, afirmam que a experiência e não a verdade é o que dá sentido à educação. Que se educa para transformar o que sabemos, não para transmitir o que se sabe. Nesse contexto, é apresentado, na seção 2.3 e 2.4, respectivamente alguns métodos e princípios andragógicos que compõe a disciplina de aprendizagem de adultos. 2.3 Exemplos de Métodos de Ensino Adultos podem se concentrar numa explanação teórica durante 07 minutos [...] Vencidos os 07 minutos, é tempo de iniciar uma discussão ou outra atividade, de modo a diversificar o método e conseguir de volta a atenção (NOGUCHI, 2006, P.805). Noguchi, em seus estudos sobre as características gerais da Andragogia, afirma que estas alternâncias podem tomar até 30% do tempo de uma aula teórica, porém permitem quadruplicar o volume de informações assimiladas pelos estudantes.. A aplicação de um método traduz a face mais visível de um processo de ensino. Os métodos são as ferramentas que o formador utiliza num processo de instrução, acreditando serem as mais apropriadas para que se verifique a produção de determinados resultados de aprendizagem (QUINTAS, 2008, P. 43) Um método de acordo com Noguchi (2006) consiste na proposição de tarefas a serem resolvidas ou executadas, bem como no fornecimento dos meios para se chegar aos objetivos. E, entre os métodos de ensino existentes, alguns podem ser utilizados como ferramentas de aplicação dos princípios andragógicos, os quais, no contexto deste trabalho, destacam-se: Aprendizagem colaborativa: Consiste no processo onde duas ou mais pessoas em conjunto trabalham produzindo com isso um conhecimento maior ou um conhecimento diferente do que se tivesse sido feito de outra forma (QUINTAS, 2008). Método do debate: É um processo sistemático de aprendizagem, provindo das experiências pessoais, que se solidifica no desenvolvimento de situações repetidas de reflexões e ações de um grupo de pessoas que buscam respostas para questões que lhes são importantes. Os debates podem ser desenvolvidos com a finalidade de procurar soluções para os problemas, analisar os conceitos, buscar mudanças de atitudes entre outros. Nesse cenário, cabe ao facilitador garantir que os propósitos sejam alcançados, sem que interfira de forma excessiva, deixando para o grupo o papel de ator principal (QUINTAS, 2008). Estudo de caso: É uma investigação operacionalizada e aprofundada das situações da vida real, que aplicada como método de ensino e aprendizagem, tem o objetivo de

26 25 proporcionar um maior envolvimento por parte dos formandos. Isso, por meio da análise e uso de situações, de experiências e de conhecimentos adquiridos e vivenciados pelos formandos (QUINTAS, 2008). Método de simulação: No método simulado, cria-se um ambiente próximo da realidade, afim de que o aluno possa resolver problemas propostos. Para prover esse ambiente simulado, algumas condições precisam ser atendidas, a começar pela sala de aula, que deve ser o ambiente metamórfico que será o cenário de vários contextos, dependendo do que se busca. Um exemplo muito usado nos cursos de Direito é formação de um júri popular, outra proposta seria a criação de empresas fictícias entre outros. Esse é um método que pode gerar ótimos resultados, pois evidência situações da vida real de forma educacional (NOGUCHI, 2006). Aprendizagem baseada em problemas: É o método pelo qual se introduz um problema no qual o grupo será convidado a resolvê-lo. A escolha desse problema deve levar em consideração os conhecimentos que estão sendo objetivados pelo grupo no momento da aprendizagem. Vários fatores podem ser associados nesse método, tais como, prazos, tipo de pesquisa, material que pode ser acessado, acessória de tutores especializados, entre outros. Decorrido o prazo, o grupo se reúne com o objetivo de analisar os resultados, com isso se pode iniciar uma nova vertente de discussão que não se prende às disciplinas, mas, sim, a uma busca profunda pelo conhecimento educacional (NOGUCHI, 2006). Auto-avaliação: Instrumento que o tem objetivo de estimular o aluno a tomar consciência da sua própria evolução para que ele possa ganhar confiança na sua capacidade para adquirir conhecimentos e competências. Isso por meia organização de um processo de questionamento, estimulado pelo facilitador, que os ajudará a identificar os aspectos mais de adequados ao processo aprendizagem, bem como aqueles que poderão ser revistos e que, além de cumprirem a função de conscientização e de segurança do aluno, fornecem dados ao facilitador para que este possa alterar e corrigir práticas que não estão sendo bem sucedidas (QUINTAS, 2008). Além dos métodos supracitados, outros também podem ser utilizados, porém a seleção de um método apropriado a uma determinada situação exige do formador a consideração algumas série de variáveis, como: os objetivos de aprendizagem do(s) formando(s), as características dos sujeitos a quem a formação se destina, a natureza do conteúdo, características particulares de diferentes métodos e estratégias, o ambiente físico e psicológico e as próprias preferências do formador (QUINTAS, 2008, p.42). Porém, nem

27 26 sempre os critérios são racionais e sistemáticos, ou totalmente suficientes para fundamentar a escolha dos métodos a utilizar, afirma Quintas. Existe, também, uma dimensão intuitiva que determina as escolhas, que de acordo com Quintas (2008 apud Apps 1991, p.42) não dever ser negligenciada. O autor refere-se a este aspecto, afirmando que: os formadores dizem possuir um feeling que lhes sugere qual o método mais adequado, e conclui que, frequentemente, dá bons resultados seguir a orientação dada por esse sentimento [...], considerando que existe uma dimensão artística artistry que rompe com as fundamentações de base racionalista. [...] (QUINTAS, 2008, p.44). Além de considerar esses critérios, variáveis e feeling, os formadores podem, no processo de escolha dos métodos, utilizar como base referencial os princípios andragógicos de Malcolm Knowles (ver seção 2.4). 2.4 Princípios da Andragogia Knowles et al (1998), em sua teoria educacional voltada para pessoas adultas, identificou seis princípios fundamentais, os quais fundamentam a andragogia. São eles (Figura 1): Figura 1 Princípios da andragogia Fonte: Knowles et al (1998) 1. Necessidade de Saber: Os adultos precisam saber por que precisam aprender algo antes de dedicar-se à aprendizagem. Os adultos apreciam um processo de aprendizagem com objetivos bem definidos. O facilitador deve ter o cuidado para transmitir de forma bem clara e objetiva, informando a importância do conteúdo a ser estudo e, para que vai lhe servir o assunto (INACIO, 2007). O Quadro 3 apresenta alguns métodos que permitem ao aluno

28 27 perceber suas próprias deficiências ou a diferença entre o status atual de seu conhecimento e o ponto ideal de conhecimento ou habilidade que lhe serão úteis para produzir esta motivação (CAVALCANTI, 1999). Princípio Andragógico Necessidade de saber Métodos Andragógicos Característica Exemplos Métodos que podem ser utilizados para justificar a necessidade e utilidade de cada conhecimento Técnicas de revisão a dois Auto-avaliação Detalhamento acadêmico do assunto Quadro 3 - Métodos que justificam a necessidade e utilidade de cada conhecimento Fonte: adaptado de Cavalcanti (1999) 2. Auto-conceito do Aprendiz: Os adultos têm um autoconceito de ser responsável por suas próprias decisões e por suas próprias vidas. Eles tomam para si a iniciativa de suas aprendizagens. O facilitador, nesse processo educacional, permite que o estudante sinta-se confortável com as habilidades e competências que vão adquirindo. Eles necessitam profundamente se auto-dirigirem. Tornam-se aptos a aprenderem, quando percebem que o ganho de conhecimento será relevante para sua vida. Os adultos assumem vários papeis na sua vida; são pais, empregados, maridos entre outros e em todos os momentos são solicitados a tomarem decisões sobre a sua vida. Por isso, em um processo de aprendizagem a pessoa está sujeita ao condicionamento do modelo convencional de educação, gerando um conflito e com certeza fazendo com que ele opte pela vida social, deixando, em alguns casos, em segundo plano a educação. Com o intuito de evitar que isto aconteça, Malcolm Knowles defendeu que o facilitador deve adotar uma postura de apoio ao aprendente, valorizando o auto-conceito do aluno (INACIO, 2007). O Quadro 4 apresenta alguns métodos que estimulam a independência, a responsabilidade dos alunos. Princípio Andragógico Autoconceito do aprendiz Métodos Andragógicos Característica Exemplos Simulações Aprendizagem baseada em problemas Auto-avaliação Aprendizagem colaborativa Métodos que envolvem os alunos no planejamento e execução das atividades educacionais. Quadro 4 - Métodos de planejamento e execução das atividades educacionais. Fonte: adaptado de Cavalcanti (1999) 3. Experiência do aprendiz: Adultos entram em uma atividade educacional com um volume maior de experiência, diferente em qualidade da experiência dos jovens. Os adultos possuem experiências de vida únicas que influenciam os processos de aprendizagem.

29 28 Existe um conceito já construído sobre as mais diversas coisas, formado através das experiências de vida, onde se podem incorporar novas e diversificadas aprendizagens. As experiências e a consciência dos adultos resultam em um senso crítico que pode trazer benefícios para o contexto da sua formação. O facilitador deve ajudar o estudante a articular o que está sendo ensinado, utilizando, também, os conhecimentos dos aprendentes, suas experiências anteriores e assuntos relevantes às necessidades dos alunos (INACIO,_2007). O Quadro 5 apresenta alguns exemplos de métodos que aproveitam da experiência acumulada pelos alunos. Princípio Andragógico Experiência do aprendiz Quadro 5 - Métodos experienciais Fonte: adaptado de Cavalcanti (1999) Métodos Andragógicos Característica Exemplos Exercícios de simulação Aprendizagem baseada em problemas discussões de casos Uso de métodos experienciais, que exijam o uso das experiências dos participantes 4. Prontidão para aprender: Adultos tornam-se prontos para aprender coisas que eles precisam saber e são capazes de fazer, a fim de lidar eficazmente com situações da vida real. Os adultos possuem algumas características específicas, como disponibilidade, necessidade e interesse na aprendizagem, resultado das exigências da vida em sociedade. Por exemplo, se uma pessoa pretende crescer em uma determinada carreira, sentirá necessidade de aprender mais sobre as teorias ou praticas dessa carreira. Para o adulto, a aprendizagem é algo que tem significado e importância para o seu dia-a-dia (INACIO, 2007). Neste sentido, é apresentado no Quadro 6 alguns métodos que podem ser utilizadas nesse processo de sincronização do estudo com situações da vida real. Princípio Andragógico Prontidão para aprender Métodos Andragógicos Característica Métodos nos quais novas habilidades, valores e atitudes devem estar conectados com situações da vida real Quadro 6 - Métodos sincronizados situações reais Fonte: adaptado de Cavalcanti (1999) Exemplos Discussão de grupo Aprendizagem baseada em roblemas 5. Orientação para aprendizagem: Os adultos são centrados na vida (ou centrados nas tarefas, ou centrados nos problemas). Eles não aprendem apenas por aprender, mas para poderem enfrentar de forma satisfatória as necessidades e obstáculos que lhe surgem, aprendendo melhor quando os conceitos apresentados estão contextualizados para alguma aplicação e utilidade. Ou seja, eles procuram estudar para desenvolver ou melhorar competências para que possam adequadamente responder a desafios e problemas que

30 29 enfrentam ao longo da vida (INACIO, 2007). Neste sentido, é apresentado no Quadro 7 alguns o método indicado por métodos que podem ser utilizadas. Princípio Andragógico Orientação para aprendizagem Característica Métodos que estimulem a aprendizagem por assunto ou matéria. Quadro 7 - Métodos que estimulem orientação para aprendizagem Fonte: adaptado de Cavalcanti (1999) Métodos Andragógicos Exemplo Aprendizagem baseada em problemas 6. Motivação: Adultos são motivados a aprender ao perceberem que a aprendizagem irá ajudá-los a realizar tarefas ou lidar com os problemas de seus cotidianos. Na teoria andragógica, pressupõe-se que os adultos estão motivados para aprendizagem por fatores externos, como sejam a obtenção de emprego, aumentos salariais, progressão na carreira. Contudo, estes fatores estão relacionados em última análise por fatores internos autoestima, reconhecimento por parte dos outros, auto-confiança, qualidade de vida (INACIO, 2007). O Quadro 8 apresenta alguns exemplos de métodos que classicamente utilizados para motivar o aprendizado Princípio Andragógico Motivação Métodos Andragógicos Característica Exemplos Métodos utilizados para ativar o aprendizado Quadro 8 - Métodos utilizados para motivar o aprendizado Fonte: adaptado de Cavalcanti (1999) - Fatores internos (auto-estima, reconhecimento por parte dos outros, auto-confiança, qualidade de vida) Complementando esses princípios, existem ainda os fatores, cognitivos e psicosociais, internos ao individuo, que influem no processo educacional (ver Quadro 9). Fatores cognitivos da aprendizagem dos adultos Atenção Concentração Memória Associação Compreensão Abstração Intuição Criatividade Quadro 9 - Fatores internos ao individuo adulto. Fonte: Inácio (2007). Fatores psico-sociais da aprendizagem dos adultos Responsabilidade Conhecimentos prévios e referências Pragmatismo Resistência à mudança Medo de errar e preocupação com a imagem Relação com o poder/autoridade

31 30 Vários são os fatores que podem influenciar no processo de ensino aprendizagem de estudantes adultos. Entre estes fatores, outro que também pode ser considerado é o uso do ambiente em sala de aula. 2.5 Ambiente Andragógico em Sala de Aula De acordo com Cavalcante (1999), O ensino andragógico deve começar pela arrumação da sala de aula, com cadeiras arrumadas de modo a facilitar discussões em pequenos grupos e que nunca deverão estar dispostas em fileiras. O ambiente de atividades andragógicas (Figura 3) é diferente daquele da pedagogia clássica (Figura 2). Na disposição física, não há lugar especial para o facilitador, o qual deve postar-se junto com os alunos, geralmente disposto em círculo numa sala ou em volta de uma mesa de trabalho (circular) (NOGUCHI, 2006). Figura 2 Ambiente Pedagógico Figura 3 Ambiente Andragógico Fonte: Posgrado (2006) Fonte: Posgrado (2006) As Figuras 2 e 3, respectivamente, ilustram essas disposições físicas dos professores e alunos em ambiente um pedagógico (Figura 2) e Andragógico (Figura 3), que possuem uma seta azul, representando o facilitador/professor, e setas verdes, representando os alunos. 2.6 A Prática Andragógica nas Universidades Nos cursos universitários, de acordo com Noguchi (2006), os trabalhos realizados com os alunos de nível superior, devem ser realizados em terreno limítrofe entre a Pedagogia e Andragogia. Noguchi afirma que, no ensino superior, não se pode abandonar os métodos clássicos, com currículos parcialmente estabelecidos e professores que orientem e guiem seus alunos. Nem se pode, por outro lado, impedir o amadurecimento de nossos estudantes por

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