Olival Tradicional. Olivais da freguesia de Vila Verde de Ficalho, Serpa. Pedro Reis INIAV, I.P.

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1 Olival Tradicional Olivais da freguesia de Vila Verde de Ficalho, Serpa Pedro Reis INIAV, I.P. Vila Verde de Ficalho 24 de maio de 2012

2 1. Olival e azeite a situação portuguesa 2. O projeto olival tradicional apresentação do projeto alguns resultados de Vila Verde de Ficalho 3. Questões e desafios

3 Enquadramento do sector oleícola português Unidades Portugal Espanha União Europeia Mundo Produção t 48, , Consumo t 78,6 531, , ,8 Exportações t 30,1 150,9 601,3 622,8 Importações t 1,1 32,6 174,4 658,2 Consumo per capita kg/hab./ano 7,5 11,5 - - Fonte: Conselho Oleícola Internacional, dados de novembro Os valores da produção, consumo, exportações e importações correspondem à média do período de 2004/2005 a 2011/2012. Os valores das exportações e importações correspondem apenas às transações extra-comunitárias. O consumo per capita é obtido a partir da população residente. Consumo nacional de azeite na década de 60: 10,5 kg/hab/ano (fonte: GPP, 2007) consumo atual em Espanha Portugal importa t da EU (3/4 do consumo) Espanha 60% Itália 22% França 14% Fonte: CE/DGAgri

4 O sector olivícola nacional Total Explorações especializadas Valores absolutos Percentagem Valores absolutos Olivais Percentagem Nº de explorações agrícolas % - 43 % Superfície agrícola útil (ha) % % Valor da produção padrão total (10 3 ) % - - Produção do ramo agrícola (10 3 ) % Fonte: INE (Recenseamento agrícola 2009 e Estatísticas Agrícolas); valores referentes ao ano 2009 O Alentejo é a principal região olivícola, com 49% da área de olivais (INE, 2011) Fonte: INE, Recenseamento agrícola 2009

5 O património olivícola, o território e o desenvolvimento Escala mapa Escala zoom Scalebar for <Empty View> Scalebar for <Empty View> Tx de abstenção AR Ganho m Avaliação bancária Estada PT Nº de n Fogos de hab socvial por 1000 hab PT N.º ] 35 ; 68 ] ] 10.9 ; 35 ] ] 5 ; 10.9 ] ] 0 ; 5 ] 0 Não disponível Limites territoriais Município NUTS II Nuts2200m_01b.shp Nuts2200m_01b.shp Dens_pop Caixa_ilhas_adjust.shp Espanha_dtlx.shp PT População por km 2 ] ; ] ] 250 ; ] ] ; 250 ] ] 50 ; ] ] 5 ; 50 ] Limites territoriais Município NUTS II Frequências: Municípios Km Limites M Densid Concen N Fonte: INE Fonte: INE, RA 2009 Fonte: PEN DR Os olivais estão localizados nas regiões mais desfavorecidas e com menor densidade populacional Coesão social e territorial

6 A dinâmica dos novos olivais aprovada a plantação de ha 2005 Início da dinâmica de plantação Fonte: INE, Recenseamento Agrícola 2009 Nº de explorações decresce 18% A área de olival mantêm-se sensivelmente igual (+0,2%) Intensivo: > 300 árvores por hectare: 9% da superfície de olival Alentejo (79%) dimensão das explorações agrícolas, aproveitamento dos novos empreendimentos hidroagrícolas. As sociedades exploram 86% da área. Média de 170 ha/exploração para olivais com densidades superiores a oliveira/ha

7 Preço do azeite extra virgem A dinâmica nos preços Estímulo ao investimento [No Alentejo, estimativa de 60% do investimento ser estrangeiro, (CAMB, 2010)] Disponibilidade e custo da terra Conhecimento técnico e empresas de serviços Fonte: COI, Olivae nº 115 Compressão do rendimento Ex. custos com a colheita (fonte:aemo): Tradicional: 0,17 /kg a 0,21 /kg Intensivo: 0,08 /kg a 0,09 /kg Fonte: Ferreira, 2010 (adaptado de GPP / SIMA cotações)

8 Olival Tradicional Importância do olival (fonte: INE) A produção de azeite corresponde a 3,6% da produção vegetal mas, Ocupa ha (9,5% da SAU) e está presente em 43% das exp. agr. Factores estruturais que condicionam a competitividade (GPP,2007) 86% das explorações agrícolas com oliveiras têm povoamentos com menos de 2 ha e correspondem a 59% da área total de olival; Os povoamentos estão envelhecidos - 74% têm mais de 50 anos. Acresce a pressão competitiva: A competição dos olivais intensivos e superintensivo Olival tradicional - percentagem da área de olival Portugal 91% Espanha 74 %

9 Projeto Olival Tradicional Objectivo principal: Acrescentar valor à exploração dos olivais tradicionais, de forma a assegurar a sua viabilidade económica, sustentável do ponto de vista ambiental e promotora da coesão social e territorial. Quadro da intervenção Os territórios rurais de baixa densidade que devem valorizar os seus recursos naturais, de forma sustentável, com o envolvimento dos vários agentes locais e com a integração de conhecimento e experiências de outras entidades e regiões. Promovido por um GAL/GDR; envolvendo os olivicultores, a transformação (dois lagares), a autarquia e uma ESCTN ; num projeto Leader transfronteiriço

10 Acções da cooperação: Caracterização das explorações agrícolas, olivais e produtores da freguesia de Vila Verde de Ficalho, nomeadamente recursos genéticos. Definição participada de uma estratégia de valorização dos olivais tradicionais, incluindo a transferência e difusão das boas práticas agrícolas. Realização de duas jornadas técnicas sobre o olival tradicional, com visitas a olivais da região (Alentejo e Andaluzia). Realização de encontros para discussão (Alentejo e Andaluzia) das problemáticas e perspectivas de desenvolvimento sustentado dos olivais tradicionais nos territórios de baixa densidade populacional. Divulgação das actividades e dos resultados obtidos junto dos olivicultores, dos agentes económicos locais, de técnicos e da comunidade científica, com destaque para o livro Olival tradicional: território e desenvolvimento.

11 Vila Verde de Ficalho olivais e olivicultores 241 explorações agrícolas com olivais para azeite (8 intensivo, + de 300 árv./ha) 19 explorações com rega: 7 intensivas + 12 tradicionais Recenseamento da Agricultura 2009 Fonte: IFAP, parcelário Parcelário oleícola : 1324 parcelas com área, n.º de oliveiras e IFQP Legenda (declive): 1 0% a 4% 2 10% a 15% 3 15% a 25% 4 25% a 45% 5 - > 45% Mecanizável (AEMO, 2010): Declive < 20%

12 Antes de apresentar alguns resultados do inquérito Desafios e estratégias de futuro para o olival tradicional (Velasques et al.): 1. Concentração da oferta 2.Promoção 3.Qualidade 4.Segurança alimentar 5.Competitividade 1. Orientação radical 2. Orientação gradual 1.Evolução, avanço e adequação do modo de produção 2.Procura do efeito de concentração: cultivo partilhado 3.Procura dos efeitos de integração e profissionalização: exploração assistida Fonte: Velasquez, et al., 2010 É possível em Ficalho? Quais as condicionantes? Pode ser replicado noutros locais?

13 Alguns resultados do inquérito Inquérito realizado a 143 olivicultores com olivais na freguesia de Vila Verde de Ficalho, abrangendo quase 400 olivais Tem elementos do agregado doméstico ou familiares que o(a) ajudem na actividade agrícola? 106 sim (78%) Tem descendentes agricultores ou que lhe possam suceder na actividade? 68 sim (50%) Existe potencial de resistência e de continuidade Sobre a questão da disponibilidade para a gestão / exploração partilhadas dos olivais: Quase 2/3 pronunciaram-se que não estão interessados em qualquer actividade conjunta ou cooperante Quase 1/3 indicaram estarem disponíveis para realizar trabalhos conjuntos ou cooperação com outros olivicultores 8% tiveram outras opções 28 inquiridos não se pronunciaram sobre esta questão Existe uma manifestação de interesse no cultivo/gestão partilhada

14 Questões e desafios Valorização da azeitona e dos serviços do ecossistema (conservação do solo, conservação de variedades regionais, redução do risco de incêndio, ) 1. Via mercado: Inovação tecnológica (protecção biológico de conservação; azeite aromatizado, por exemplo com laranja) Inovação organizacional (cultivo/gestão partilhada; exploração assistida) Inovação de marketing ( marca de comércio justo ) 2. Via políticas públicas: Políticas agrícolas e de desenvolvimento rural - PAC Políticas de coesão social e territorial (contratos territoriais)

15 Pedro Reis INIAV, I.P.

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