PAINEL 1 POPULAÇÃO, TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO. QUE FUTURO PARA AS REGIÕES?

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1 PAINEL 1 POPULAÇÃO, TERRITÓRIO E DESENVOLVIMENTO. QUE FUTURO PARA AS REGIÕES?

2 Saudação a todos os presentes Apresentação dos oradores Helena Freitas Álvaro Amaro Jose Enrique Garcilazo 2

3 EVIDÊNCIA SOBRE O PASSADO RECENTE Origem: Banco de Portugal (2018), Boletim Económico, Outubro, pp Caixa 7 Fenómeno 1: perda de população Fenómeno 2: Envelhecimento da população 3

4 PROJECÇÕES ATÉ 2080 Cenário central: de 10,3 M hab em 2017 a 7,7 M hab em 2080 Origem: Banco de Portugal (2018), Boletim Económico, Outubro, pp Caixa 7 4

5 EFEITOS SOBRE A ECONOMIA Caixa 7 Demografia em Portugal: evolução recente e projecções As alterações demográficas têm repercussões nas economias em várias dimensões. Desde logo, no mercado de trabalho, onde alterações na dimensão e na composição da população condicionam o crescimento potencial da economia. Por exemplo, uma população mais envelhecida aliada a uma baixa taxa de natalidade constituem entraves ao crescimento do produto potencial per capita. Os próprios padrões de consumo e de poupança tendem a variar ao longo do ciclo de vida e, deste modo, a estrutura demográfica tem implicações na despesa agregada. Outro domínio de relevância da demografia é o da sustentabilidade das finanças públicas, dada a sensibilidade da situação orçamental à receita e despesa relacionadas com o envelhecimento. Uma diminuição da população em idade ativa e do emprego implicam, ceteris paribus, menor receita contributiva enquanto os ganhos de longevidade se traduzem num aumento das despesas com pensões e saúde. Num contexto em que os rácios da dívida pública no PIB são elevados, a evolução demográfica constitui um fator de pressão adicional. Acresce que medidas de reforma que visem alcançar a sustentabilidade financeira destes sistemas podem ter implicações no mercado de trabalho e não são neutras em termos de bem-estar, em particular das gerações futuras. ( ) Origem: Banco de Portugal (2018), Boletim Económico, Outubro, pp Caixa 7 5

6 OBSERVAÇÕES 1. Duplo fenómeno demográfico à escala nacional, desde 2010; projecções assustadoras até Serão os fenómenos reversíveis? Como nos podemos preparar para viver com menos pessoas e mais velhas? 3. Destaque do Banco de Portugal: efeitos na economia por via de quatro canais: mercado de trabalho, consumo vs poupança, cuidados de saúde e pensões. Temas dos painéis 2 a 4 4. Não há referências a território. Será possível agir sobre as causas (mitigação dos fenómenos) e promover a adaptação da economia sem atender ao espaço? Justificação para o Painel : Densid populacional média em PT = 114 hab/km 2. 1 M hab ou 11,8% popul nacional vivia em territórios c/ <46 hab/km 2 ; estes são 61% superfície PT; poder de compra nestes espaços = 64% da média nacional 5. Duplo fenómeno começou em Portugal há, pelo menos, 60 anos. 6. Palavras-chave do Painel 1: População, Território e Desenvolvimento 6

7 EIXOS DO DEBATE 1. A perda e o envelhecimento populacionais têm mais de 60 anos de história em Portugal. Há quem considere inútil lutar contra o despovoamento e o envelhecimento nos territórios cuja economia assenta essencialmente no sector primário 7

8 EIXOS DO DEBATE 1. A perda e o envelhecimento populacionais têm mais de 60 anos de história em Portugal. Há quem considere inútil lutar contra o despovoamento e o envelhecimento nos territórios cuja economia assenta essencialmente no sector primário 2. Portugal, como um todo, nunca se mobilizou para encarar de frente as ameaças de perda e envelhecimento populacionais. Década após década, as razões daquelas ameaças vêm-se estendendo a cada vez mais territórios. 8

9 EIXOS DO DEBATE 1. A perda e o envelhecimento populacionais têm mais de 60 anos de história em Portugal. Há quem considere inútil lutar contra o despovoamento e o envelhecimento nos territórios cuja economia assenta essencialmente no sector primário 2. Portugal, como um todo, nunca se mobilizou para encarar de frente as ameaças de perda e envelhecimento populacionais. Década após década, as razões daquelas ameaças vêm-se estendendo a cada vez mais territórios. 3. Muitos países desenvolvidos colocaram no terreno dispositivos de política pública com o objectivo de promover a coesão e a competitividade nos territórios económica e demograficamente mais frágeis. Vários estudos mostram, à escala NUTS III, que houve em Portugal convergência ao nível da coesão, mas estagnação ou divergência ao nível da competitividade. Por que é que é mais difícil promover a competitividade nas áreas NUTS III inicialmente menos competitivas? 9

10 EIXOS DO DEBATE 1. A perda e o envelhecimento populacionais têm mais de 60 anos de história em Portugal. Há quem considere inútil lutar contra o despovoamento e o envelhecimento nos territórios cuja economia assenta essencialmente no sector primário 2. Portugal, como um todo, nunca se mobilizou para encarar de frente as ameaças de perda e envelhecimento populacionais. Década após década, as razões daquelas ameaças vêm-se estendendo a cada vez mais territórios. 3. Muitos países desenvolvidos colocaram no terreno dispositivos de política pública com o objectivo de promover a coesão e a competitividade nos territórios económica e demograficamente mais frágeis. Vários estudos mostram, à escala NUTS III, que houve em Portugal convergência ao nível da coesão, mas estagnação ou divergência ao nível da competitividade. Por que é que é mais difícil promover a competitividade nas áreas NUTS III inicialmente menos competitivas? 4. Devem as políticas públicas cuidar do desenvolvimento económico do país de modo territorialmente cego? 10

11 EIXOS DO DEBATE 1. A perda e o envelhecimento populacionais têm mais de 60 anos de história em Portugal. Há quem considere inútil lutar contra o despovoamento e o envelhecimento nos territórios cuja economia assenta essencialmente no sector primário 2. Portugal, como um todo, nunca se mobilizou para encarar de frente as ameaças de perda e envelhecimento populacionais. Década após década, as razões daquelas ameaças vêm-se estendendo a cada vez mais territórios. 3. Muitos países desenvolvidos colocaram no terreno dispositivos de política pública com o objectivo de promover a coesão e a competitividade nos territórios económica e demograficamente mais frágeis. Vários estudos mostram, à escala NUTS III, que houve em Portugal convergência ao nível da coesão, mas estagnação ou divergência ao nível da competitividade. Por que é que é mais difícil promover a competitividade nas áreas NUTS III inicialmente menos competitivas? 4. Devem as políticas públicas cuidar do desenvolvimento económico do país de modo territorialmente cego? 5. Governança das políticas públicas de desenvolvimento económico em prol de todos os tipos de geografia económica: o que precisará o governo central de fazer diferente para promover a convergência competitiva e a adaptação das economias regionais às tendências demográficas? 11

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