O Sistema Previdencial de Segurança Social Português Evolução e Novos Desafios Futuros

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1 O Sistema Previdencial de Segurança Social Português Evolução e Novos Desafios Futuros

2 O Sistema Previdencial de Segurança Social Português Evolução e Novos Desafios Futuros EM ANÁLISE TENDÊNCIAS GLOBAIS COM IMPACTO NAS ESTRATÉGIAS NACIONAIS DEMOGRÁFICAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO SEGURANÇA SOCIAL DESEMPENHOS, ESTRATÉGIAS E APOSTAS NA RELAÇÃO CONTRIBUTIVA E PRESTATIVA SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL SISTEMA PREVIDENCIAL DESAFIOS PRESENTES E FUTUROS PLAFONAMENTO ROBÓTICA E EVOLUÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL FILOSOFIAS DE PROTEÇÃO SOCIAL

3 TENDÊNCIAS GLOBAIS COM IMPACTO NAS ESTRATÉGIAS NACIONAIS DEMOGRÁFICAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO ÍNDICES DE ENVELHECIMENTO EVOLUÇÃO NEGATIVA DA POPULAÇÃO EMIGRAÇÃO DESEMPREGO RENDIMENTO DISPONÍVEL DAS FAMÍLIAS ÍNDICE DE CONFIANÇA PREVISÃO DE EVOLUÇÃO ECONÓMICA A instabilidade vivida nos últimos é impulsionadora de um movimento de desconfiança que ameaça a estabilização do Sistema Previdencial e desafia soluções concretas e adequadas a médio prazo. POLÍTICAS GOVERNATIVAS NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO SOCIAL

4 TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS Entre 2015 e 2080 Portugal perderá população, passando dos atuais 10,3 para 7,5 milhões de pessoas. Ficando abaixo do limiar de 10 milhões em Diminuição do número de jovens de 1,5 milhões para 0,9 milhões. Diminuição do número de nascimentos. Redução de mulheres em idade fértil, baixos níveis de fecundidade. O número de idosos passará de 2,1 para 2,8 milhões. Índice de envelhecimento mais do que duplicará, passando de 147 para 317 idosos, por cada 100 jovens, em Estabilização do índice de envelhecimento só ocorrerá próximo de Fonte: Instituto Nacional de Estatística 29/03/2017

5 TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS A população em idade ativa diminuirá de 6,7 para 3,8 milhões de pessoas. O índice de sustentabilidade * diminuirá de forma acentuada, face ao decréscimo da população em idade ativa, a par do aumento da população idosa. Passará de 315 para 137 pessoas em idade ativa, por cada 100 idosos, entre 2015 e *quociente entre o número de pessoas com idades entre 15 e 64 anos e o número de pessoas com 65 e mais anos Estas tendências são em geral transversais a todas as regiões NUTS II Fonte: Instituto Nacional de Estatística 29/03/2017

6 TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS ÍNDICES DE ENVELHECIMENTO A EVOLUÇÃO NEGATIVA DA POPULAÇÃO E OS RISCOS ASSOCIADOS

7 TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS - ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO

8 TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS - ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO

9 TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS NATALIDADE A EVOLUÇÃO NEGATIVA DA POPULAÇÃO E OS RISCOS ASSOCIADOS Entre 1975 e 2016, a taxa bruta de nascimentos em Portugal, passou de 19,8pm para 8,4pm. Esta redução superior ao dobro em valor, acresce aos fatores de envelhecimento da população, não permitindo uma regeneração natural e normal da população com os decorrentes constrangimentos associados, em todas as dimensões. Fonte: Instituto Nacional de Estatística Última atualização em 02/03/2018

10 TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS - TAXA DE NATALIDADE

11 TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS - EMIGRAÇÃO

12 TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS - EMIGRAÇÃO

13 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO Desemprego Os valores de desemprego constituem um referencial não só para o número de população desempregada e subsidiada, mas também para a criação de emprego e consequente evolução da economia. Rendimento Disponível das Famílias Para a evolução dos índices de confiança, é fundamental a evolução do rendimento disponível, assim como outros fatores que de forma efetiva ou psicológica, permitem ao cidadão ter a ideia de confiança, não no presente, mas sim num futuro a médio prazo. Índice de Confiança Concorrem igualmente para um desempenho positivo da atividade económica sendo um catalisador fundamental para o desenvolvimento e para as concretizações de políticas sustentadas. Fonte: Instituto Nacional de Estatística Última atualização em 02/03/2018

14 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO Exportação Os índices de exportações e de importação são fatores normalmente relevado para aferir a saúde de uma economia. Portugal tem assistido a uma subida das importações, e também das exportações, sendo necessária uma monitorização fina, mas igualmente permitindo uma aferição positiva do desempenho económico. Fonte: PORDATA, última atualização a 12/03/2018 Previsão de evolução económica Portugal vive, desde 2015, uma conjuntura nacional e internacional favorável que permite, com todas as salvaguardas, capitalizar o momento para navegar à bolina num mar com ondas favoráveis. Portugal, como diriam os Suede, is in fashion, e tal condição é catalisadora de programações políticas cuidadas e favoráveis a um desenvolvimento sustentável.

15 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO ÍNDICE DE CONFIANÇA A CONFIANÇA COMO FATOR DE EVOLUÇÃO ECONÓMICA

16 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - ÍNDICE DE CONFIANÇA

17 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO RENDIMENTO DISPONÍVEL FAMÍLIAS

18 TENDÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - RENDIMENTO DISPONÍVEL DAS FAMÍLIAS

19 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO EXPORTAÇÃO

20 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - VALOR DAS EXPORTAÇÕES

21 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DESEMPREGO

22 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - DESEMPREGO

23 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - DESEMPREGO

24 DESEMPREGO, CÁLCULOS E CUSTOS DESAGREGAÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA

25 DESEMPREGO, CÁLCULOS E CUSTOS DESAGREGAÇÃO DA TAXA CONTRIBUTIVA EXEMPLO DE CONTRIBUIÇÃO E DESPESA COM DESEMPREGO Salário Salário mensal x Taxa Desegregada Total x 5,14% 30, Cálculo subsídio desemprego 65% 380, Valor mensal mínimo do SD 428, Contribuição total num ano 360, Despesa total num ano 5.146,80 O DESEMPREGO CONSTITUI UMA DAS MAIORES AMEAÇAS À SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA PÚBLICO DE SEGURANÇA SOCIAL, UMA VEZ QUE APORTA GRANDES PERDAS EM PERÍODOS DE TEMPO PEQUENOS.

26 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO PREVISÃO DE EVOLUÇÃO ECONÓMICA AS PREVISÕES SOBRE A CONJUNTURA ECONÓMICA E SUA EVOLUÇÃO, É OUTRA FERRAMENTA QUE PERMITE AGILIZAR AS POLÍTICAS PÚBLICAS, NOMEADAMENTE ÀS POLÍTICAS SOBRE EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL, DOTANDO AS DECISÕES DE UMA CONSISTÊNCIA BALIZADA PELAS INSTITUIÇÕES CREDIBILIZADAS PARA ESSA AFERIÇÃO.

27 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - EVOLUÇÃO DO PIB 2017/2020

28 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - SUCESSOS DESPORTO COM REPERCUSSÃO MUNDIAL zmeo golo Europeu

29 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - SUCESSOS CULTURAIS COM REPERCUSSÃO MUNDIAL Link para musica

30 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - SUCESSO NO TURISMO COM REPERCUSSÃO MUNDIAL

31 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - SUCESSO NO TURISMO COM REPERCUSSÃO MUNDIAL

32 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - SUCESSO NO TURISMO COM REPERCUSSÃO MUNDIAL

33 TENDÊNCIAS DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO - SUCESSO NO TURISMO COM REPERCUSSÃO MUNDIAL

34 SEGURANÇA SOCIAL DESEMPENHOS, ESTRATÉGIAS E APOSTAS NA RELAÇÃO CONTRIBUTIVA E PRESTATIVA ALTERAÇÕES AO SISTEMA NO ÂMBITO DE PROTEÇÃO SOCIAL E DE RELAÇÃO JURÍDICA CONTRIBUTIVA

35 SEGURANÇA SOCIAL DESEMPENHOS, ESTRATÉGIAS E APOSTAS NA RELAÇÃO CONTRIBUTIVA E PRESTATIVA Desempenho da Segurança Social Com a conjuntura favorável assim como com a aplicação de políticas motivadoras ao consumo interno, o saldo da Segurança Social tem vindo a demonstrar uma evolução positiva, apesar de aumentos em despesa de algumas prestações(por exemplo, a Doença).

36 DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL - SALDOS POSITIVOS

37 DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL Sistema Previdencial Desde 2016 que a Segurança Social tem reforçado a proteção social, aumentando valores de prestações como o Rendimento Social de Inserção, o corte de 10% aplicado às prestações de Desemprego, aumentou o valor das Pensões e aumentou o valor do IAS, que serve de referência para o cálculo de prestações. O saldo global da Segurança Social tem vindo, desde 2016 a evoluir com indicadores altamente positivos, consequência das várias dimensões já mencionadas e com um forte contributo do aumento das contribuições (através da criação de emprego, aumento dos salários, etc).

38 DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL EXECUÇÃO ORÇAMENTAL FONTE: INSTITUTO GESTÃO FINANCEIRA SEGURANÇA SOCIAL. 01/2017

39 DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL REFORÇO DA PROTEÇÃO SOCIAL EXECUÇÃO ORÇAMENTAL FONTE: INSTITUTO GESTÃO FINANCEIRA SEGURANÇA SOCIAL. 01/2017

40 Anos Antes de qualquer transferência social DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL E SEU IMPACTO Taxa de risco de pobreza Após transferências relativas a pensões Após transferências sociais ,0 27,0 23, ,0 27,0 21, ,0 27,0 22, ,0 27,0 21, ,0 27,0 21, ,0 27,0 21, ,0 24,0 20, x 26,0 20, x 26,0 19, ,3 26,5 20, ,8 25,7 19, ,2 25,1 18, ,0 24,2 18, ,5 24,9 18, ,5 24,3 17, ,4 26,4 17, ,5 25,4 18, ,4 25,3 17, ,9 25,5 18, ,8 26,7 19, ,5 26,4 19, ,1 25,0 19, Pro 45,2 Pro 23,6 Pro 18,3

41 DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL SISTEMA DE PENSÕES Sistema de Pensões A partir de 2007 com a introdução das alterações legislativas, o sistema de pensões e seus valores, sofrem uma profunda alteração. A introdução do fator de sustentabilidade, implica toda uma nova contabilização e aferição do valor final a pagar, assim como o próprio cálculo da carreira contributiva altera também. Ano FS ,56% ,32% ,65% ,14% ,92% ,78% ,34% ,02% ,34% ,88% ,50%

42 DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL SISTEMA DE PENSÕES Alterações ao sistema e resultados Introdução e alterações ao Fator de Sustentabilidade Ano FS Beneficiário X com pensão fixada em : Reduz % ,56% 800,00 100% 4,48 795, ,32% 800,00 100% 10,56 789, ,65% 800,00 100% 13,20 786, ,14% 800,00 100% 25,12 774, ,92% 800,00 100% 31,36 768, ,78% 800,00 100% 38,24 761, ,34% 800,00 100% 98,72 701, ,02% 800,00 100% 104,16 695, ,34% 800,00 100% 106,72 693, ,88% 800,00 100% 111,04 688, ,50% 800,00 100% 116,00 684,00

43 DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL - SISTEMA DE PENSÕES Tipo de pensão Anos Total Velhice (todos os regimes) Invalidez (todos os regimes) Sobrevivência (todos os regimes) (R) 24,9 23,2 27,4 28, (R) 22,1 21,4 22,9 24, (R) 22,4 23,6 18,7 26, (R) 29,1 33,5 20,3 28, (R) 24,1 24,8 23,4 21, (R) 19,0 17,7 20,9 21, (R) 14,1 14,1 13,6 15, (R) 27,1 29,3 19,5 33, (R) 17,1 17,8 11,0 27, (R) 15,3 16,4 10,0 20, (R) 12,3 13,4 6,0 17, (R) 8,8 10,4 3,0 10, (R) 8,3 9,6 2,6 10, (R) 8,0 8,7 3,9 10, (R) 6,3 6,3 4,4 8, (R) 7,4 7,4 6,2 8, (R) 8,8 8,9 8,3 9, (R) 4,3 6,6-5,3 6, (R) 9,0 10,9-0,2 10, ,7 8,6 0,7 10, ,3 7,4 0,4 6, ,1 8,7 2,0 10, ,3 9,8-1,7 2, ,9 6,6 1,5 5, ,6 6,1 3,6 4, ,5 6,4-0,5 5, ,7 5,2-1,0 5, ,9 4,7-1,2 3, ,0 4,9-1,0-4, ,0-1,2-3,2 1, ,9 8,0 1,4 4, ,9 0,9-2,4 2, ,6-1,7-4,2 0,3

44 Artigo 35.o Fator de sustentabilidade DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL SISTEMA DE PENSÕES 1 -No momento do cálculo da pensão de velhice ou na data da convolação da pensão de invalidez em pensão de velhice, é aplicável, respetivamente, ao montante da pensão estatutária ou ao montante da pensão regulamentar em curso o fator de sustentabilidade correspondente ao ano de início da pensão ou da data da convolação, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 2 -Na data da convolação da pensão de invalidez absoluta em pensão de velhice, o fator de sustentabilidade não é aplicável nas situações em que, à data em que complete 65 anos de idade, o beneficiário tiver recebido pensão de invalidez absoluta por um período superior a 20 anos. 3 -O fator de sustentabilidade é definido pela seguinte fórmula: FS= EMV2006/EMVanoi-1 4 -Para efeitos da aplicação da fórmula referida no número anterior, entende-se por: «FS» o fator de sustentabilidade; «EMV2006» a esperança média de vida aos 65 anos verificada em 2006; «EMVanoi-1» a esperança média de vida aos 65 anos verificada no ano anterior ao de início da pensão. 5 -O indicador da esperança média de vida aos 65 anos relativa a cada ano é objeto de publicação pelo Instituto Nacional de Estatística.

45 DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL REGIME DOS TRABALHADORES INDEPENDENTES E SUAS ALTERAÇÕES Alterações introduzidas ao regime dos Trabalhadores Independentes, pelo Decreto-Lei n.º 2/2018, de 9 de janeiro: -A taxa contributiva a cargo das entidades contratantes passa dos atuais 5% para: 10% nas situações em que a dependência económica é superior a 80%, e 7% nas demais situações -Esta taxa, que só surge após a entrada em vigor do Código dos regimes Contributivos, em 2011, aplica-se a todas as entidades que apresentem Trabalhadores independentes com 80% ou mais da sua atividade para essa Entidade. Foi a criação de uma contribuição que inexistia e que lançava injustiça contributiva na relação jurídica de vinculação e contributiva Com aplicação das regras do Código Contributivo 2011 Referência-70% do valor da prestação de serviços Regime Geral Trabalhador por conta de outrém Contribuição Contribuição TCO da EE TCO Salário % 23,75% TCO Salário ,35 138,94 Regime Contribuição do Contribuição Trabalhador Independente Especial TI TI da EC TI ,60% 5% TI escalão de acordo com rendimentos -3º 372,27 - mensal Anual Com alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 2/2018, de 9 de janeiro: Regime Especial TI Referência-70% do valor da prestação de serviços Trabalhador Independente Contribuição do TI Contribuição da EC TI ,40% 10% TI escalão de acordo com rendimentos -3º mensal Anual

46 DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL RELAÇÃO E IMPACTO COM O SETOR SOCIAL Lei n.º 83-A/2013, de 30 de dezembro Primeira alteração à Lei n.º 4/2007, de 16 de janeiro, que aprova as bases gerais do sistema de segurança social Artigo 11.º Princípio da Subsidiariedade Assenta no reconhecimento do papel essencial das pessoas, das famílias e de outras instituições não públicas na prossecução dos objetivos da segurança social, designadamente no desenvolvimento da ação social. Proximidade Diversidade e multiplicidade das tipologias das respostas Especialização técnica Criação postos de trabalho Criação de economias complementares e como incentivo à manutenção das populações em áreas do território menos atrativas.

47 DESEMPENHO DA SEGURANÇA SOCIAL RELAÇÃO E IMPACTO COM O SETOR SOCIAL

48 DESAFIOS PRESENTE E FUTURO O SISTEMA PREVIDENCIAL DA SEGURANÇA SOCIAL, VIVENDO EM ARTICULAÇÃO COM A REALIDADE DA SOCIEDADE, ENFRENTA VÁRIOS DESAFIOS, DESDE OS CONJUNTURAIS, AOS ESTRUTURAIS. Mudança Reconfiguração Social Filosofias de persistência Proteção Social Especialização Expectativas dos Cidadãos Riscos Emergentes Recursos e Meios Acesso à Informação Redes Sociais Influência dos peers Efeitos Sistémicos Robótica Inteligência Artificial Plafonamento

49 DESAFIOS PRESENTE E FUTURO PLAFONAMENTO O QUE É E QUAIS AS SUAS CONSEQUÊNCIAS NUM SISTEMA PREVIDENCIAL FONTE- LEI 83-A/2013 DE 30/12 Artigo 58º LBSS A possibilidade de impor limites contributivos para o sistema público, abre portas à suposta liberdade de escolha. No entanto, num País onde 70% das remunerações não alcança os 1000, torna-se inviável a manutenção de um Sistema Público como o atual e conferir a dita liberdade de escolha

50 PLAFONAMENTO O QUE É E QUAIS AS SUAS CONSEQUÊNCIAS NUM SISTEMA PREVIDENCIAL FONTE- LEI 83-A/2013 DE 30/12

51 DESAFIOS PRESENTE E FUTURO PLAFONAMENTO O QUE É E QUAIS AS SUAS CONSEQUÊNCIAS NUM SISTEMA PREVIDENCIAL FONTE- LEI 83-A/2013 DE 30/12

52 DESAFIOS PRESENTE E FUTURO ROBÓTICA E A EVOLUÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Os novos modelos tecnológicos de trabalho, podem constituir um desafio à gestão dos sistemas previdenciais. A previsibilidade de aumento deste tipo de força de trabalho e consequente diminuição do trabalho humano, transporta-nos para um novo paradigma contributivo e de encontrar novas soluções para o trabalho e sistemas de segurança social. Apostar numa relação mais próxima entre saber (Universidades) e mercado de trabalho (aposta em áreas em desenvolvimento). Por cada função que desapareça, ou conjunto agregado, forçosamente, terão que surgir novas necessidades de garantia de funcionamento da nova metodologia.

53 DESAFIOS PRESENTE E FUTURO ROBÓTICA E A EVOLUÇÃO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

54 DESAFIOS PRESENTE E FUTURO FILOSOFIAS DE PROTEÇÃO SOCIAL RENDIMENTO BÁSICO INCONDICIONAL VS RENDIMENTO MÍNIMO ASSEGURADO O Rendimento Básico Incondicional é uma prestação atribuída a cada cidadão, independentemente da sua situação financeira, familiar ou profissional, e suficiente para permitir uma vida com dignidade.

55 DESAFIOS PRESENTE E FUTURO FILOSOFIAS DE PROTEÇÃO SOCIAL RENDIMENTO BÁSICO INCONDICIONAL VS RENDIMENTO MÍNIMO ASSEGURADO O fator trabalho, quando mal remunerado, favorece igualmente a simpatia por este sistema. Em Portugal, são inúmeros os trabalhadores que ao final do ano de trabalho apresentam índices de pobreza alarmantes.

56 DESAFIOS PRESENTE E FUTURO As sociedades mais igualitárias esforçam-se bastante para preservar a sua coesão social; nas sociedades mais desiguais, as políticas dos governos e de outras instituições tendem a favorecer a persistências das desigualdades. Joseph E. Stiglitz, em The Price of Inequality (2012) Muito Obrigado Contactos miguelicardoso@outlook.com

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