EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS NO SECTOR DO AZEITE ENTRE 2000 E 2009

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1 EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS NO SECTOR DO AZEITE ENTRE 2 E 29 Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares Alimentares

2 EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS DO SECTOR DO AZEITE ENTRE 2 E 29 A vocação dominante do olival português é a produção de azeite, com cerca de 97% do total da azeitona produzida destinada à obtenção deste produto e apenas cerca de 3% canalizada para a produção de azeitona de mesa (INE, 28). A representatividade do sector do azeite na estrutura agro-alimentar tem sido, nos últimos anos, próxima de 1%, correspondendo a um valor da ordem dos 92 milhões de Euros (INE, 28). Cerca de 95% da superfície oleícola mundial está concentrada na Bacia Mediterrânica. Actualmente 75% da produção mundial de azeite concentra-se na União Europeia, cabendo a liderança à Espanha, com aproximadamente 4% da produção mundial, seguindo-se-lhe a Itália, com 2% e a Grécia com mais de 1%. Portugal representa 2% da produção mundial. A África e a Ásia produzem cada um, cerca de 1%, destacando-se a Tunísia, com 7% e a Síria com 5% da produção mundial de azeite. A área de olival para azeite, em Portugal, segundo o INE, em 29, era de hectares, com uma produção de azeitona laborada de toneladas de azeite. Os fluxos comerciais a nível mundial, importações e exportações, apresentam-se relativamente equilibrados, dando indicação de que este é um sector que não gera excedentes. Ao nível das trocas internacionais, os principais países exportadores são os países produtores, dos quais a Itália, a Espanha, Portugal e a Tunísia cobrem cerca de 9% das exportações mundiais, sendo a Itália o maior exportador. A União Europeia, para além de ser o principal produtor mundial de azeite, posiciona-se neste sector também como primeiro importador, secundada por um grupo de países tradicionalmente não produtores, EUA, Japão, Canadá, Austrália e Brasil. Estes países têm vindo a registar evoluções positivas do consumo, o que os torna mercados alvo de acentuado interesse. Como mercados emergentes de consumo destacam-se a China/Taiwan, a Rússia e a Coreia do Sul. Os tipos de azeite caracterizados no Código de Nomenclatura Combinada e utilizados pelo Instituto Nacional de Estatística e pelo Gabinete de Planeamento e Políticas no estudo do comércio internacional são: Azeite virgem não lampante: obtido a partir do fruto da oliveira unicamente por processos mecânicos ou outros processos físicos mas não quimicamente modificados. Inclui: 1

3 - Azeite Virgem Extra - com acidez livre, expressa em ácido oleico, não superior a,8 g por 1 g. - Azeite Virgem - com acidez livre, expressa em ácido oleico, não superior a 2 g por 1 g. Azeite virgem lampante: obtido a partir do fruto da oliveira unicamente por processos mecânicos ou outros processos físicos, com acidez livre, expressa em ácido oleico superior a 2 g por 1 g; só pode ser comercializado ao público depois de refinado. Outros azeites: azeites refinados de oliveira e respectivas fracções, obtidos a partir de azeitonas, unicamente por processos mecânicos ou físicos, mas não quimicamente modificados. A balança comercial portuguesa do azeite é deficitária, com importações, em 28, de 73,5 mil toneladas e exportações na ordem das 33 mil toneladas. Entre os mercados de destino das exportações nacionais, destaca-se o Brasil, que absorve cerca de 6% do total de exportações nacionais de azeite, valor este que duplicou desde 24. A produção nacional de azeite satisfaz cerca de 5 a 6% das necessidades de aprovisionamento do nosso país. Os restantes 4 a 5% são assegurados pela entrada de azeite com proveniência comunitária, sendo Espanha a sua principal fonte de abastecimento. O défice foi-se agravando desde 2 até 26, ano em que atingiu o valor de 114,2 milhões de euros, no entanto, tem vindo a recuperar até 29, em que o saldo atingiu o valor absoluto mais baixo dos últimos anos: 21 milhões de euros. O elevado desequilíbrio da balança comercial no ano de 26 deveu-se à verificação de um forte ataque de gafa no início da campanha desse ano, que afectou profundamente a produção nacional. O azeite não lampante, isto é, o que se encontra à venda ao público, tem sofrido uma evolução semelhante, apresentando uma média do défice, nos últimos 1 anos, de 56,3 milhões de euros. Relativamente ao azeite virgem lampante, que apresentava, em 2, um défice de 7,7 milhões de euros, tem vindo a diminuir, até que, em 29, apresenta um saldo positivo de 5,5 milhões de euros. Pelo contrário, os outros azeites apresentam uma evolução negativa, com um saldo positivo de 34 milhões de euros em 2, para um défice de 9,9 milhões de euros no ano de 29. O consumo de azeite tem vindo a aumentar a nível mundial, sendo uma boa aposta para as exportações nacionais. Com a implantação de novos olivais nos últimos anos, prevê-se um aumento da produção oleícola, caminhando-se a bom passo para a auto-suficiência. 2

4 Apresentamos, de seguida, graficamente a evolução, em volume e valor, das entradas e saídas de azeite entre os anos de 2 e Entradas e Saídas de Azeite (volume) Ton Importado Exportado Gráfico 1 Evolução da importação e exportação no sector azeite entre 2 e 28, em volume *Visto que deixou de ser obrigatório aos operadores manifestarem as quantidades comercializadas a partir de 29, deixou de ser possível a disponibilização destes dados. 25 Entradas e Saídas de Azeite(valor) Importado Exportado Gráfico 2 Evolução da importação e exportação no sector azeite entre 2 e 29, em valor 3

5 25 Entradas de Azeite (valor) NÃO LAMPANTE LAMPANTE OUTROS AZEITES TOTAL AZEITE Gráfico 3 Evolução da exportação no sector azeite entre 2 e 29, em valor, por tipo de azeite 14 Saídas de Azeite (valor) NÃO LAMPANTE LAMPANTE OUTROS AZEITES TOTAL AZEITE Gráfico 4 Evolução da exportação no sector azeite entre 2 e 29, em valor, por tipo de azeite 4

6 Evolução da Balança Comercial NÃO LAMPANTE LAMPANTE OUTROS AZEITES TOTAL AZEITE 2-34,3-7,7 32,4-9, ,4-8,5 22,3-31, ,7-1,1 16,3-36, ,7-4,5-6,1-78, , -,1-1,3-75, , 1,3-15,9-89, ,8 1,7-19,1-114,2 27-6,6 7,6-13,6-66, ,4 5,8-11,9-55, ,6 5,5-9,9-21, Gráfico 5 Evolução da balança comercial no sector azeite entre 2 e 29 5

7 Bibliografia consultada: Gabinete de Planeamento e Politicas (27). Diagnósticos Sectoriais. Disponível em: Gabinete de Planeamento e Políticas. Anuários Pecuários 21, 22, 23,24,25,26/27. Ministério da agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Instituto Nacional de Estatística (2-29). Estatísticas Agrícolas. Instituto Nacional de Estatística. 6

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