EXPANSÃO DE SGC SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO. Estimativa de 20 sociedades em operação, até 2017, reforça desafio de marco regulatório

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1 Nº 27 // MAIO DE 2014 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO EXPANSÃO DE SGC Estimativa de 20 sociedades em operação, até 2017, reforça desafio de marco regulatório

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4 // SUMÁRIO// PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO NACIONAL Roberto Simões DIRETOR-PRESIDENTE Luiz Barretto DIRETOR-TÉCNICO Carlos Alberto dos Santos DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS José Claudio dos Santos GERENTE DE ACESSO A MERCADOS E SERVIÇOS FINANCEIROS Paulo Cesar Rezende de Carvalho Alvim CHEFE DA ASSESSORIA DE IMPRENSA Denise Chaves CONHECER SEBRAE SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO RESPONSÁVEL TÉCNICO Osmar Rossato EDIÇÃO Beth Nardelli PRODUÇÃO Grupo Informe Comunicação Integrada REPORTAGEM E REDAÇÃO Alessandra Flach e Christina Velho EDIÇÃO DE FOTOS Rubens José PROJETO GRÁFICO Heyboo Design Studio DIREÇÃO DE ARTE Chica Magalhães TIRAGEM 2 mil exemplares SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SEBRAE SGAS 604/605 CONJUNTO A ASA SUL BRASÍLIA DF CEP FONE (61) CENTRAL DE RELACIONAMENTO WW.SEBRAE.COM.BR EDITORIAL MAIS CRÉDITO AOS PEQUENOS NEGÓCIOS ARTIGO DESAFIOS À EXPANSÃO DAS SGC NO BRASIL EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS CHILE TEM MODELO INOVADOR A LIÇÃO QUE VEM DA ITÁLIA CONTRAGARANTIA INSTITUIÇÕES DE 2º PISO GARANTEM O FORTALECIMENTO DO SISTEMA GARANTISERRA E GARANTIOESTE PIONEIRISMO E INOVAÇÃO REDE NACIONAL DE GARANTIA PAÍS POSSUI 19 SGC, SENDO SEIS EM OPERAÇÃO PARCERIAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E FINANCEIRAS VIABILIZAM GARANTIDORAS DESTAQUE CASOS DE SUCESSO DO SUL E DO SUDESTE FAMPE FUNDO DE AVAL ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS GARANTE SUCESSO 4 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

5 EDITORIAL / LUIZ BARRETTO* MAIS CRÉDITO AOS PEQUENOS NEGÓCIOS Rodrigo de Oliveira/Agência Sebrae O cenário nacional está repleto de oportunidades para os empreendedores. O potencial de consumo no Brasil é enorme. O aumento de renda nos últimos anos viabilizou o ingresso de mais de 40 milhões de brasileiros na classe média. Não é todo país que tem um mercado expressivo como o nosso, sem falar das possibilidades de negócios ampliadas pelo ambiente legal mais favorável e pela realização de grandes eventos internacionais no País. São muitas, portanto, as portas abertas para os pequenos negócios que estão comprometidos a oferecer produtos e serviços de qualidade aos consumidores. Há, porém, desafios para a sustentabilidade da empresa e um dos maiores se refere ao acesso ao crédito. A oferta de crédito para micro e pequenas empresas melhorou muito nos últimos anos, tanto da parte de bancos públicos quanto dos bancos privados. Mas as garantias continuam sendo difíceis. As micro e pequenas empresas, em geral, têm dificuldade para financiar seu crescimento justamente devido ao porte do seu negócio. Uma solução, nesse caso, são as sociedades de garantia de crédito, tema desta edição da Revista Conhecer. As sociedades de garantia de crédito funcionam como uma espécie de avalista para o empresário que não consegue oferecer, aos bancos, garantia de que conseguirá honrar o financiamento. Há mais de 40 anos empenhado em aumentar a competitividade dos pequenos negócios, o Sebrae incentiva a criação dessas sociedades no Brasil. As micro e pequenas empresas podem, desta forma, ter acesso a melhores linhas de crédito, com vantagens em relação a prazos, juros, carência e demais condições adequadas à necessidade da empresa. Trata-se de um caminho que contribui para a longevidade e as chances de crescimento das empresas de menor porte. Os empreendedores certamente encontrarão nestas páginas informações muito úteis para o seu negócio: orientações sobre o funcionamento dessas sociedades; experiências bem-sucedidas no Brasil e em outros países; histórias de empreendedores que recorreram a essa estratégia e tiveram êxito no financiamento do negócio, por exemplo. Boa leitura a todos. *Presidente do Sebrae Nacional MAIO DE

6 // ARTIGO // CARLOS ALBERTO DOS SANTOS Diretor-Técnico do Sebrae DESAFIOS À EXPANSÃO DAS SGC NO BRASIL Rodrigo de Oliveira/Agência Sebrae Os sistemas de garantia, que tradicionalmente são uma ponte entre instituições financeiras e pequenos negócios às voltas com acesso a crédito e outros serviços, estão presentes em praticamente todo o mundo, principalmente nos países desenvolvidos, onde são utilizados de forma mais intensa. Na forma de uma sociedade mercantil ou mutualista e bastante heterogêneos, esses sistemas diferenciam-se em aspectos como segurança, qualidade, eficiência, impacto e relevância de um país a outro. Na América Latina, essas organizações respondem por apenas 3% das garantias vivas 1 enquanto no Japão, Coreia e Taiwan detêm a maior fatia com 75%. O que motivou esse índice tão elevado de cobertura das sociedades de garantia de crédito, as SGC, no con- 1 Garantias concedidas e ainda não honradas. tinente asiático em contraposição a um único dígito percentual entre os países latino-americanos? Em outras palavras: por que o Brasil ainda engatinha nesse tipo de organização capaz de impulsionar os negócios e sua competitividade? Quais os desafios interpostos na trajetória evolutiva e as perspectivas das SGC brasileiras? O caminho é longo, mas irreversível. E os ganhos são para todos instituições financeiras, SGC e pequenos negócios. No Brasil, onde as SGC existem há 6 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

7 AS SGC SE FIRMAM COMO INSTRUMENTO DE MITIGAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO, REDUÇÃO DOS CUSTOS, ALÉM DA MELHOR QUALIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO E INVESTIMENTOS cerca de dez anos, os pequenos negócios e as entidades de representação, apoio e fomento empresarial ainda estão descobrindo suas vantagens e outros serviços financeiros que elas podem prestar, além de facilitar o acesso a crédito. Nesse período, a oferta de crédito cresceu situa-se hoje em 55,1% do Produto Interno Bruto (PIB), e mesmo assim a falta de garantias limita o acesso dos pequenos negócios a empréstimos e financiamentos. As SGC são uma inovação financeira no país, pois tornam viáveis as garantias na hora da concessão do crédito pelos agentes financeiros. Até então, para o segmento de pequeno porte a referência era principalmente o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), operado pelo Sebrae há quase 20 anos, e outros mais recentes como FGI, FGO e Funproger. O Fampe já se consolidou enquanto instrumento de garantias complementares em financiamentos para pequenos negócios (MEI, microempresas e empresas de pequeno porte), enquadrados conforme Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, é operado em parceria com instituições financeiras conveniadas. Os números falam por si: em dezembro de 2013, as operações contratadas com apoio do Fampe totalizavam cerca de 236 mil para a concessão de R$ 9,4 bilhões em financiamentos e R$ 6,9 bilhões em avais. O patrimônio do Fampe alcançou um saldo de R$ 520 milhões no mesmo ano, o que corresponde a 17% de crescimento frente aos recursos contratados com o aval do Fundo em Com o início das atividades da GarantiSerra, constituída em Caxias do Sul (RS), em 2003, o Brasil passou a contar com esse modelo inovador de garantias para facilitar o acesso a crédito pelos pequenos negócios. Um marco decisivo no ambiente financeiro nacional. Paralelamente, em 2005, realizamos o primeiro Fórum Nacional de Garantias, que está em sua 4ª edição neste ano. E em março de 2008, uma chamada pública realizada pelo Sebrae veio se somar ao movimento, e impulsionou o surgimento de novas SGC no país. Houve uma mobilização efetiva por meio de palestras, encontros, reuniões e divulgação em 18 unidades federativas. Como resultado, foram enviadas 19 cartas-consultas, envolvendo 83 proponentes e 193 parceiros. Foi mais um instrumento para incentivar o surgimento de novas SGC no País. O movimento vem crescendo, sempre com o apoio e incentivo do Sebrae. Vem enfrentando também os desafios de conviver com um modelo de garantias inovador, capaz de reduzir a assimetria de informações entre bancos e clientes bem como o custo das operações. Hoje, existem seis SGC em operação no país; outras cinco encontram-se em fase pré- -operacional, sendo que três deverão entrar em operação ainda neste ano. Mais oito iniciativas estão em fase inicial de MAIO DE

8 // ARTIGO // CARLOS ALBERTO DOS SANTOS Diretor-Técnico do Sebrae AS SGC SÃO UMA INOVAÇÃO FINANCEIRA NO PAÍS, POIS TORNAM VIÁVEIS AS GARANTIAS NA HORA DA CONCESSÃO DO CRÉDITO PELOS AGENTES FINANCEIROS articulação e mobilização de entidades públicas e privadas, visando à sua constituição formal em diferentes regiões. No momento, portanto, são 19 iniciativas de SGC no Brasil, onde o destaque é o estado do Paraná, que em breve terá todo seu território atendido por sociedades garantidoras. O ambiente está cada vez mais favorável ao desenvolvimento das SGC, à medida que se tornam mais conhecidas e que seu desempenho conquista mais confiança de integrantes e parceiros. As experiências práticas até aqui também possibilitam uma percepção objetiva de sua importância para a economia, ao impulsionar os negócios de pequeno porte. As SGC, então, se firmam como instrumento de mitigação do risco de crédito, redução dos custos, além da melhor qualificação das operações de crédito e investimentos pelos pequenos negócios. Até março de 2014, o número de associados às SGC no Brasil somava participantes. O valor acumulado das operações alcançou R$ 59,3 milhões a um ticket médio de R$ 38 mil, enquanto o valor das garantias totalizou R$ 39,3 milhões, ticket médio de R$ 24 mil. As garantias concedidas são quitadas quase sempre sem inadimplência. Os números atuais e sua expansão no país serão 20 SGC em operação até 2017 reforçam o desafio de um marco regulatório e uma nova perspectiva para essas organizações. Elas vão se transformar em cooperativas similares às de crédito e, com isso, serão monitoradas e supervisionadas pelo Banco Central do Brasil, uma vez que farão parte do Sistema Financeiro Nacional (SFN). As análises feitas pelo Bacen apontam para essa forma jurídica de constituição. De instituições financeiras de fato, as SGC passariam a ser de direito também, valorizando sua característica original, mutualista, e com a possibilidade de uma padronização operacional para que possam ganhar agilidade e escala, outro desafio a ser superado. Há espaço para ampliação das parcerias, pois aquelas já firmadas ainda apresentam resultados tímidos, e é fundamental levar em conta a possibilidade de criar produtos diferenciados e mais acessíveis para os pequenos negócios, com garantia exclusiva das SGC. Soma-se o desafio de atrair novas fontes para o fundo garantidor local e ao fundo de segundo piso as contragarantias, o que viabilizaria mais segurança, autossuficiência e maior atratividade dos sistemas de garantia no Brasil. A agenda das SGC é bastante desafiadora e todos empresários, entidades de classe, agências de fomento, sistemas cooperativos de crédito e o próprio Banco Central do Brasil mostram-se empenhados na sua viabilidade. As vantagens para as instituições financeiras e para os pequenos negócios também são uma força a impulsioná-las a crescer e a se fortalecer, de forma legítima e segura. 8 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

9 // EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS // ITÁLIA E CHILE SÃO MODELOS Os diretores da Cooperfidi, Ferruccio Vannucci, e da Confianza SAGR, Andrés Bernal, conversaram com a revista Conhecer MAIO DE

10 // EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS // NO CHILE, AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SOMAM 96% DOS NEGÓCIOS E ABSORVEM 74% DA MÃO DE OBRA MODELO CHILENO É INOVADOR MARCO REGULATÓRIO SURGIU ANTES DA CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE GARANTIA Na América Latina, o Chile tem tradição no sistema de garantias. Em 1980, foi aprovada a lei de criação do Fundo Nacional de Garantia para Pequenas Empresas (Fogape), iniciando assim a implantação do processo. Depois de 20 anos, o governo reformulou o Fundo, que passou a ser regulado pela Superintendência de Bancos e Instituições Financeiras (SBIF). No país, as micro e pequenas empresas somam 96% dos negócios e absorvem 74% da mão de obra. Hoje coexistem no Chile um sistema estatal e um misto. O estatal concentra-se, basicamente, no Fogape administrado pelo Banco Estado e no Fogain, que é um fundo de contragarantias administrado pela Corporación de Fomento de la Producción (Corfo), agência que incentiva o empreendedorismo e a inovação para gerar uma sociedade de oportunidades. Já o sistema misto, de acordo com o gerente-geral da instituição de garantia recíproca Confianza ( confianzasagr.cl/index.html), Andrés Bernal Espinosa, corresponde às sociedades anônimas de garantia recíproca (SAGR). Ele explica que o sistema é considerado misto porque embora as SAGR sejam completamente privadas, o aporte de recursos necessário às operações vem da Corfo. Bernal assegura que o sistema de garantia não é diferente de nenhum outro e proporciona, da mesma forma, acesso ao crédito em melhores condições para empresas que, antes, não tinham lastro para buscar um financiamento. MOTE DE DESENVOLVIMENTO As sociedades de garantia recíproca existem no Chile há apenas quatro anos e, segundo Bernal, não operam mais de 1% dos empréstimos do sistema financeiro. Na opinião do executivo da Confianza, ainda é muito cedo para avaliar o desempenho dessas instituições, mas ele não tem nenhuma dúvida de que apoiam o desenvolvimento dos pequenos negócios chilenos. Bernal lembra ainda que, diferente do Brasil que ainda não possui uma legislação para regulamentar as SGC, no Chile a legislação surgiu e, só depois, o setor foi construído. O marco legal teve, portanto, grande importância. 10 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

11 A LIÇÃO QUE VEM DA ITÁLIA SISTEMA DE GARANTIA TEM APOIO DAS CONFIDI PARA SUPERAR CRISES FINANCEIRAS A Itália é considerada o berço do sistema de garantia de crédito. São mais de 60 anos de história e experiência, regulados desde 2003 por uma lei específica. Este marco regulatório estruturou o sistema em dois grandes grupos. O primeiro, supervisionado pelo Banco Central Italiano, a Banca d Italia, conta com 60 instituições mais organizadas e complexas, enquanto o segundo grupo, que reúne as confidi consideradas tradicionais e que não são submetidos à vigilância do Banco Central, tem 208. Todo o sistema nasceu da iniciativa de associações comerciais e de artesãos, e hoje 1,2 milhão de empresas se associam a essas organizações e recebem garantia de 43 bilhões de euros de financiamentos, equivalente a 5% do estoque de crédito bancário desembolsado às empresas. No sistema italiano, destaca-se a Cooperfidi Italia, que nasceu em 2010 da fusão de nove confidi regionais, fundadas por associações locais. Nesses primeiros quatro anos de atividade, garantiu operações que totalizam 410 milhões de euros. Quem conta à Revista Conhecer - Sociedade de Garantia de Crédito um pouco da história e da experiência de um dos modelos pioneiros no mundo, é o diretor geral da Cooperfidi, Ferruccio Vannucci. Conhecer O senhor poderia nos contar um pouco sobre o processo da criação da rede nacional de confidi? Quanto tempo foi necessário para concretizá-la e quais os principais obstáculos superados? Ferruccio Vannucci As primeiras confidi na Itália foram promovidas pelas associações de classe, particularmente aquelas do comércio e do artesanato, ao final dos anos 50 do último século, para facilitar o acesso ao crédito das empresas associadas. Faz, portanto, mais de 60 anos. Mas foi na metade dos anos 1980, década marcada na Itália por uma elevada inflação e pelo dinamismo do setor manufatureiro, que eles começaram a representar, para o sistema financeiro, um bom parceiro na gestão dos riscos assumidos com a concessão de crédito. Naque- Termo utilizado na Itália para definir sociedades garantidoras de crédito. AS CONFIDI SUSTENTARAM O DESENVOLVIMENTO DA PEQUENA EMPRESA ITALIANA ATÉ 2008, QUANDO O PAÍS FOI ATINGIDO PELA CRISE MAIO DE

12 // EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS // É PARTICULARMENTE SIGNIFICATIVO O EMPENHO ESTATAL EM GARANTIR, EM ÚLTIMA INSTÂNCIA, AS OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO FUNDO les anos, os bancos apresentavam taxas de crescimento dos empréstimos de duas cifras e utilizavam as confidi mais em busca de boas empresas para oferecer financiamento do que para reduzir os seus riscos. Conhecer E superou com facilidade a crise dos anos 1990? Ferruccio Vannucci A crise do início dos anos 1990 foi superada facilmente com o uso de contribuições de instituições públicas, que identificaram, nas prestações de garantia, um formidável instrumento de política econômica para reiniciar o ciclo econômico. As confidi, desse modo, sustentaram o desenvolvimento da pequena empresa italiana até 2008, quando o país foi atingido pela crise e as dívidas tornaram-se incobráveis. Conhecer Mas esta crise apresenta ainda algum risco para o sistema? Ferruccio Vannucci A lei de 2003 possibilitou a transformação das maiores confidi italianas em verdadeiras intermediárias financeiras, às quais a Banca d Italia aplica a mesma regra que aplica aos bancos. Parte da lacuna de verbas é preenchida por recursos públicos (da União Europeia, governo central, regiões, municípios, câmaras de comércio), hoje, porém, insuficientes para cobrir os custos da deterioração do crédito. O risco real para os próximos dois anos é que as confidi supervisionadas queimem o seu patrimônio para cobrir esses custos excepcionais. Conhecer: E o que vem sendo feito para evitar esse risco? Ferruccio Vannucci Muitas vezes, foram pedidas intervenções extraordinárias ao governo, para assegurar as confidi. Uma primeira intervenção foi feita na última lei de estabilidade que concedeu uma contribuição de 250 milhões de euros ao capital das confidi. A medida está sob exame da União Europeia, que analisa a admissibilidade da regra que disciplina a emissão de ajudas do Estado. O governo central, em 2009, portanto no início da crise, reforçou o Fundo Central de Garantia, ao qual os bancos podem se voltar, recorrendo à garantia direta, e as confidi, mediante a contragarantia. É especialmente significativo o empenho estatal em garantir, em última instância, as obrigações contraídas pelo Fundo. Assim, as garantias ou contragarantias apresentadas pelo fundo não geram, no âmbito do Basileia 2, absorções de ativos aos bancos ou às confidi. Conhecer Na Itália é possível fornecer garantias de crédito também a pessoas físicas? Ferruccio Vannucci No caso da Cooperfidi, que é um intermediário financeiro supervisionado pela Banca d Italia, é possível emitir garantias também a indivíduos não associados, logo, também à pessoa física. Mas a procura por esse tipo de operação é muito reduzi- 12 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

13 da. É preciso esclarecer que, diferente da maior parte das outras confidi que operam em todos os setores da nossa economia, Cooperfidi Italia associa exclusivamente cooperativas. Em 31 de dezembro de 2013, as cooperativas associadas eram Confira a distribuição das garantias da Cooperfidi Italia por setor de atividade Agroalimentar 16% Conhecer Quais são as principais fontes de recurso para a composição dos fundos de risco das confidi? Ferruccio Vannucci O capital social da Cooperfidi Italia em 31 de dezembro de 2013 era de 7,4 milhões de euros. Desse total, 42% representam depósitos de sócios ordinários, e o restante representa os fundos mútuos da cooperação (estruturas financeiras do ramo cooperativista, cujo patrimônio é alimentado pelas cooperativas associadas e que depositam anualmente 5% dos seus lucros), além de depósitos feitos por outros sócios apoiadores. O patrimônio total da sociedade nessa mesma data somava 21,8 milhões de euros. Conhecer Quais são as principais características das garantias concedidas pela sua instituição e o tipo de crédito garantido? As operações têm características de curto ou longo prazo? Acordo que busca fortalecer a estabilidade do sistema financeiro mundial pelo aprimoramento das práticas de gestão e governança dos riscos nas instituições financeiras. Social Serviços culturais, esportivos, recreativos Construção Manufatureiro Transporte Comércio Outros 23% 7% 8% 14% 17% 7% 8% Ferruccio Vannucci A Cooperfidi Italia sempre privilegiou a garan- de 80% (médio/longo prazo) e 20% curto prazo. Em 2010, a relação era tia sobre financiamentos destinados (curto prazo). Progressivamente, a à cobertura dos investimentos do cota do curto prazo foi incrementada que as garantias sobre operações de e hoje beira os 50%. MAIO DE

14 // CONTRAGARANTIA // Bernardo Rebello Experiências mostram redução dos riscos e impulsionam a atuação das sociedades garantidoras 14 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

15 INSTITUIÇÕES DE 2º PISO GARANTEM O FORTALECIMENTO DO SISTEMA A resposta para a origem da Sociedade de Garantia de Crédito (SGC) é uma só: atender às necessidades de garantias complementares para financiar o desenvolvimento de pequenos e médios negócios. Em alguns países surgiram por iniciativa do governo, como em Portugal; em outros, pela iniciativa dos envolvidos no processo de aquisição de crédito, como na Espanha. Apesar de progredirem com modelos diferentes, em muitos deles figuram as instituições de segundo piso, com diferentes objetivos, entre lastrear as operações, supervisionar e apoiar as SGC. O resultado é um sistema ampliado e fortalecido, uma vez que as instituições de segundo piso aumentam o número de operações e reduzem os riscos das operações. As Sociedades de Garantia Recíproca (SGR) espanholas surgiram em Em Portugal, as Sociedades Portuguesas Mútuas de Garantias nasceram em A EXPERIÊNCIA ESPANHOLA Na Espanha, são 23 Sociedades de Garantia Recíproca (SGR), de caráter multissetorial, consideradas pela lei como instituições financeiras, sob a fiscalização das entidades de crédito do Banco da Espanha. Em 2011, contavam com associados e 944 milhões de euros em avais, além de um fundo de risco de 6,5 bilhões de euros. Os dados são da Confederação Espanhola MAIO DE

16 // CONTRAGARANTIA // Mercosul a caminho De olho nas experiências de sucesso das operações do sistema das SGC, o Mercosul prevê a entrada em operação, ainda em 2014, de um fundo de segundo piso, o Fundo Mercosul. Como instituição de ainda em 2014, de um fundo de segundo piso, o Fundo Mercosul. Ele irá realizar operações de garantia e contragarantia de crédito, por meio de instituições financeiras ou entidades nacionais de garantia. No caso do Brasil, as SGC poderão fazer convênios diretos com o operador do Fundo. O Fundo Mercosul foi criado em 2008 para alavancar os projetos de integração produtiva no território do bloco econômico. Projetos desse tipo são aqueles em que há aliança ou cooperação entre grandes empresas em parceria com as pequenas e médias, sempre com interesse de dois ou mais países da região. Além dos projetos de integração produtiva, a prioridade da instituição de segundo piso será a criação de joint ventures e as operações de comércio exterior nos países que compõem o Mercado Comum. A expectativa com que está sendo construído o Fundo Mercosul, segundo Rafael Quirino Santos, assessor da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda brasileiro, é de atender completamente à demanda na região pelas garantias aos financiamentos com um importante impacto já no início, especialmente para os países menores, e que, por se tratar do primeiro instrumento financeiro deste tipo no âmbito do Mercosul, poderá servir como referência para a implementação de outras medidas que garantam o objetivo maior, que é ampliar a integração produtiva de micro, pequenas e médias empresas na região, explica. de Sociedades de Garantias Recíprocas (Cesgar), que funciona desde 1980 com a responsabilidade de coordenar e representar os interesses das garantidoras, além de prestar consultoria e assistência técnica e jurídica. As SGR possuem dois tipos de sócios, os partícipes e os protetores, mas só os primeiros têm direito a solicitar garantias. Eles são as pequenas e médias empresas multissetoriais que operam na abrangência territorial da SGR. Dentre os sócios protetores estão instituições como sociedades autônomas, câmaras de comércio, conselhos provinciais, associações de empresários, bancos, bancos de poupança e empresas privadas. A lei espanhola exige um aporte inicial mínimo de US$ 1,7 milhão e também um número mínimo de 150 sócios partícipes. Os sócios protetores estão limitados a compor até 50% do capital social. As SGR operam, em grande volume, com garantias para investimento, mas também para capital de giro e avais técnicos. Trabalhando com a melhoria da qualidade do crédito e ampliando a capacidade de expansão, a Espanha opera com 63% de capital estatal da Companhia Espanhola de Reafiançamento (Cersa). Essa instituição de segundo piso cobre entre 30% e 75% das garantias operacionalizadas pelas SGR. O Fundo Europeu de Investimento refinancia até 35% de carteira da Cersa. A instituição foi criada por lei, em 1994, e surgiu da fusão da Sociedad Mixta de 2º Aval y Sogasa com o Instituto de Crédito Oficial (ICO). 16 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

17 O MODELO QUE VEM DE PORTUGAL A iniciativa de oferecer o sistema de garantias foi do governo, que em 1994 instituiu o projeto-piloto da Sociedade Portuguesa de Garantias Mútuas (SPGM). Com ele, não só avaliou o mercado, mas alinhavou as normas para regular todo o setor. O mecanismo de contragarantia, o Fundo de Contragarantia Mútuo (FCGM), também surgiu aí. Diferente do modelo espanhol, esse Fundo é automático e garante todas as operações individuais ou as de carteiras realizadas pelas SMGs, com uma cobertura variando em média entre 50% e 75%. Atualmente o mercado português conta com quatro SMGs. Três delas, Garval, Lisgarante e Norgarante, surgiram em 2003, e a quarta, a Agrogarante, iniciou as operações em A SPGM, hoje, atua como uma Sociedade de Investimento e é gestora do Fundo. Em janeiro de 2013, o Fundo Europeu de Desenvolvimento (FEI) assinou com a SPGM o primeiro acordo de contragarantia de empréstimo para apoiar SGC pode ter Fundo de Segundo Piso A possibilidade de as sociedades garantidoras de crédito contarem com um fundo de segundo piso está mais próxima. Por parte da rede de SGC, GarantiSerra e a Garantioeste estão à frente dessa iniciativa. Em março de 2014, juntamente com o Sebrae, reuniram-se com o BNDES e apresentaram um documento com indicadores, projeções, perspectivas e outras informações sobre as duas garantidoras. Os dados, aos quais já se somaram outros, estão sendo avaliados pelo banco, que deverá ser o primeiro garantidor de segundo piso voltado especificamente para esse tipo de sociedade. Desde o início dos anos 2000, quando começaram os estudos para a constituição de SGC, no Brasil, a criação de um fundo de segundo piso é considerada medida de impacto, capaz de tornar mais sólido o sistema e atrair os bancos privados para a rede nacional de garantidoras. O diretor-executivo da GarantiSerra, Ricardo Cavinato, considera importante a criação do Fundo por configurar mais uma credencial a ser apresentada aos parceiros financeiros, aumentando, assim, as possibilidades de negócios para as SGC. Logo que concluída toda a engenharia financeira do Fundo, o projeto-piloto será implementado nessas duas SGC e, à medida que o modelo se fortalecer, o fundo de segundo piso será estendido às demais garantidoras. A EXPECTATIVA É DE QUE OS BANCOS PORTUGUESES AUMENTEM SUBSTANCIALMENTE OS SEUS VOLUMES DE EMPRÉSTIMO as pequenas e médias empresas de Portugal, no âmbito do Programa de Inovação. A partir do acordo, a expectativa é de que os bancos portugueses aumentem substancialmente os seus volumes de empréstimo, gerando uma nova carteira que deve chegar a 200 milhões de euros ao longo dos próximos três anos. Mais de 500 pequenas e médias empre- sas portuguesas devem se beneficiar. Portugal tem aproximadamente 350 mil pequenas e médias empresas e 20% delas são acionistas das SMGs. A força do pequeno negócio representa 99,5% do total das empresas no país. Elas são responsáveis, também, por empregar 65% da força de trabalho e somam 55% das vendas. MAIO DE

18 // GARANTISERRA E GARANTIOESTE // PIONEIRISMO E INOVAÇÃO Na região Sul estão as maiores Sociedades de Garantia de Crédito do país, que somam associados e já viabilizaram financiamentos de mais de R$ 51milhões O berço das Sociedades Garantidoras de Crédito (SGC) no Brasil se encontra na Serra Gaúcha, mais especificamente em Caxias do Sul, sede da GarantiSerra. Foi de lá que partiu, em 1999, um grupo de empresários interessados em conhecer, em Vêneto, na Itália, um sistema de crédito baseado em associativismo e cooperação. De posse de uma pesquisa que apontava a dificuldade de acesso ao crédito como um dos maiores entraves ao desenvolvimento das empresas brasileiras, o Sebrae foi parceiro de primeira hora Divulgação na adaptação do modelo italiano à realidade do país. De acordo com o diretor-executivo da GarantiSerra, Ricardo Cavinato, o estudo comprovava a carência de um modelo adequado às necessidades brasileiras. Dentre as empresas que demonstravam dificuldades no Brasil, aquelas que conseguiram acesso ao crédito apontaram a falta de garantias e as altas taxas de juros como grandes problemas para obter recursos, lembra. Com o apoio do Sebrae, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Câmara de Indústria, Comércio e 18 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

19 Serviço de Caxias do Sul (CIC), bem como da prefeitura municipal e do governo estadual, a rede de garantia de crédito começou a tomar forma. Em 2003, com a adesão de 120 empreendedores associados, foi fundada a primeira sociedade de garantia de crédito do Brasil. Nascida como uma sociedade empresarial, a GarantiSerra incorporava práticas de garantia de qualidade, reduzindo os riscos de crédito e operando como um facilitador para o acesso das empresas de menor porte a recursos de instituições financeiras. Em dois anos, conseguiu alavancar parcerias público e privada locais, regionais, nacionais e até internacionais e, em 2005, aprovou sua primeira carta de crédito. Para Cavinato, o apoio do Sebrae e do Banco do Brasil foram decisivos à emissão de milhões em cartas de garantia aos associados logo nos primeiros anos. A parceria com o Sebrae evidentemente foi um ponto fundamental e forte para essa empreitada, assegura. O diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, reconhece a importância da entidade gaúcha para o avanço das SGC no Brasil: É preciso destacar a GarantiSerra, pioneira nessa inovação financeira, que, com o empenho de seus líderes e parceiros, venceu os desafios dos primeiros anos. O diretor ressalta que a garantidora é exemplo de determinação, coesão e esforço cooperativo e diz que, por se constituir na base de todo o movimento, é motivo de orgulho para todos. Divulgação O NBC BANK BRASIL JÁ AUMENTOU SEU QUADRO DE FUNCIONÁRIOS PARA ATENDER OS MAIS DE 123 CLIENTES ATIVOS DA GARANTISERRA Além de obter melhores taxas de juros e condições de pagamento mais vantajosas para seus 519 associados nas operações de crédito realizadas com os bancos parceiros, a Garanti- Serra oferece consultoria técnica para sua clientela. O objetivo principal é a promoção do desenvolvimento econômico, social e o combate à pobreza, realizando, para atingir seus fins, assessorias administrativa, técnica, econômica, financeira, legal, e propiciando às micro, pequenas e médias empresas condições de acesso ao crédito, através de concessão de garantias complementares junto à rede bancária. MAIO DE

20 // GARANTISERRA E GARANTIOESTE // GARANTISERRA Associados 519 Garantias solicitadas Garantias emitidas 678 Garantias emitidas (R$) R$ 16,5 MILHÕES Financiamentos garantidos (R$) R$ 27,6 MILHÕES Para a diretora-adjunto administrativa da GarantiSerra, Fabíola Cecato Heis, a assessoria prestada é o grande diferencial. A GarantiSerra possibilita um melhor entendimento do empresário sobre o universo financeiro, além de orientá-lo para a busca de competência em gestão do negócio, possibilitando que o produto ou o serviço que ele oferece seja entregue aos seus clientes de forma lucrativa, afirma. A entidade atende os 32 municípios que integram o Conselho Regional de Desenvolvimento da Serra (Corede Serra) e os sete municípios do Corede Hortênsias, que incluem Gramado e Canela. Desde o início de seu funcionamento, a GarantiSerra já forneceu garantias no valor de R$ 16,5 milhões para seus associados. Essas operações Divulgação EM 2003, COM A ADESÃO DE 120 EMPREENDEDORES ASSOCIADOS, FOI FUNDADA A PRIMEIRA SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO DO BRASIL lastrearam financiamentos de R$ 27,6 milhões para as micro e pequenas empresas da Serra Gaúcha. PARCERIA E CRESCIMENTO O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), o NBC Bank Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) operam há bastante tempo com as cartas de crédito da GarantiSerra. Nos últimos anos, negociações garantiram parcerias também com o Banco do Brasil, Badesul (agência de fomento vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento/RS), e Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). O aumento no leque de entidades financeiras parceiras é um reconhecimento dos benefícios desse novo modelo de garantia de crédito. A Sicredi Pioneira RS a primeira cooperativa de crédito da América Latina, fundada na Serra Gaúcha em 1902 é uma das principais conveniadas da GarantiSerra. Segundo o diretor executivo da Sicredi Pioneira RS, Solon Stapassola Stahl, dentre as maiores conquistas da parceria estão a possibilidade de prospecção de novos associados e o maior alcance do crédito pelas micro e pequenas empresas que, de outra forma, não teriam garantias a oferecer. É difícil medir os impactos diretos na economia local, mas a concessão desses créditos beneficiou os associados, que puderam aumentar sua produtividade, desenvolver seus negócios e gerar mais empregos. A satisfação com sua cooperativa de crédito e com a entidade garantidora de crédito acaba re- 20 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

21 tornando em fidelidade e divulgação dos nossos serviços, acredita. A redução de custos com a taxa competitiva da cooperativa e a concessão de benefícios, como o IOF reduzido e a distribuição de sobras, também são citadas como características que fortalecem essa parceria. Atualmente a Sicredi Pioneira RS atende 37 associados Garantiserra, com liberação de R$ 1,3 milhão em operações de crédito. Os agentes financeiros possuem linhas de crédito para suprir as necessidades de capital de giro, de crédito rotativo e para investimentos em equipamentos e estrutura, com prazos, taxas e tarifas diferenciadas das praticadas pelo mercado convencional. Fabiana Lanzarin Gonzan, gerente da agência de Caxias do Sul do NBC Bank Brasil, reconhece que a parceria com a GarantiSerra foi fundamental para a entrada da instituição no mercado de micro e pequenos negócios. Nosso foco, que antes eram apenas grandes empresas, com faturamento de R$ 5 milhões, mudou completamente. Agora nossa agência atende principalmente os pequenos negócios e nossa carteira é formada, em sua maioria, por associados GarantiSerra, explica. O convênio surgiu em 2007, quando um ex-funcionário do banco passou a ser membro da diretoria da SGC e apresentou uma proposta de projeto-piloto ao então Banco Comercial Uruguai, para atender micro e pequenos empreendedores associados à garantidora. Não tínhamos experiência nenhuma com esse nicho, mas a proximidade com a diretoria nos permitiu aprender e acreditar na parceria, afirma Gonzan. Os resultados são claros: o NBC Bank Brasil já aumentou seu quadro de funcionários para atender os mais de 123 clientes ativos da SGC, com baixos índices de inadimplência, e chegou a ter uma carteira de mais de R$ 4 milhões só entre os associados GarantiSerra. Para a gerente, o diferencial está no atendimento prestado pela garantidora junto com o Sebrae no Rio Grande do Sul. O cliente GarantiSerra é diferente. Ainda que não entenda os procedimentos bancários, ele já chega aqui consciente de suas tomadas de recursos. Ele sabe o que fazer e não pega empréstimos desnecessários, resume. Segundo Gonzan, a parceria só tende a crescer. Temos clientes que já pegaram recursos conosco e hoje são aplicadores. Essa é uma parceria que só agrega ao nosso trabalho e ao desenvolvimento da região, constata. Os maiores benefícios dessa atuação conjunta, para as entidades financeiras, são agilidade na análise e formalização das operações; melhor classificação das operações (rating) segundo os critérios do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil; aumento da base de clientes; e redução do risco e da possibilidade de perdas. Uma vez que a eventual inadimplência de uma empresa acarretará prejuízos indiretos para as demais associadas, todas se ajudam na fiscalização e se solidarizam com a solução do problema, explica Heis. A GARANTISERRA POSSIBILITA UM MELHOR ENTENDIMENTO DO EMPRESÁRIO SOBRE O UNIVERSO FINANCEIRO, ALÉM DE ORIENTÁ-LO PARA A BUSCA DE COMPETÊNCIA EM GESTÃO DO NEGÓCIO MAIO DE

22 // GARANTISERRA E GARANTIOESTE // GARANTIOESTE DESTACA-SE EM NÚMERO DE ASSOCIADOS Apesar de não estar na vanguarda da implantação do modelo brasileiro de SGCs, o Paraná que começou suas operações em 2011 já detém um indicador representativo. A Garantioeste, de Toledo, é a entidade com o maior número de associados no país. Até agora, 826 empresários integram a garantidora do oeste paranaense, que já liberou R$ 17,26 milhões em garantias, com um ticket médio de R$ 30 mil por operação. Chegar aonde chegou não foi simples. A Garantioeste levou quatro anos para ser certificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Durante esse período, com o apoio do Sebrae, houve o empenho conjunto de várias instituições, dentre as quais o Instituto de Desenvolvimento Regional (IDR Oeste), associações comerciais e empresariais do Oeste do Paraná, Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap) e prefeituras. Foi um trabalho de formiguinha para que, aos poucos, a SGC ganhasse corpo. No primeiro ano de atividade, tínhamos 137 sócios e, no segundo, já contávamos com 486 sócios. Hoje Helen Marques/Olhares Estúdio Fotográfico temos 826 sócios, comemora Marco Rothe, supervisor administrativo da Garantioeste. Dentre os associados, 70% são microempresas e 5% pequenas empresas; os 25% restantes são microempreendedores individuais (MEI). Uma das explicações para o forte engajamento é o modelo cooperativista adotado no Paraná, onde os pequenos empresários já têm o hábito de se associar para dar mais competitividade à sua produção. Temos aqui mais da metade dos associados de todo o país porque o sistema associativista é muito forte no estado e as associações comerciais se tornaram grandes parceiras das garantidoras, acredita Augusto Sperotto, vice-presidente do conselho administrativo da Garantioeste e presidente do Sicoob Oeste, principal parceiro da SGC na região. Para Sperotto, a troca de experiências e o apoio entre as entidades cria um círculo virtuoso baseado em cooperativismo, que movimenta a economia local e resulta em mudança de comportamento dos empreendedores. O Sicoob entende que, emprestando o dinheiro mais barato para o associado Garantioeste, os empreendimentos crescem, as operações financeiras se intensificam, o empreendedor é fidelizado e a cooperativa cresce junto. Há reciprocidade, avalia. Mesmo que o volume de operações financeiras ainda seja pouco significativo, os resultados são nítidos. O impacto financeiro é pequeno, mas quando você planta uma sementinha, tem que ter paciência para vê-la crescer porque não tenho dúvidas que daqui a pouco vamos colher os frutos, diz Sperotto. Além de fornecer garantias, o papel da entidade é aproximar as empresas 22 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

23 Divulgação associadas dos agentes financeiros, sejam bancos ou cooperativas de crédito, auxiliar na preparação da documentação necessária e orientar quanto à obtenção de recursos financeiros. E ainda, caso o crédito não seja concedido, proporcionar à empresa associada uma mudança no modo de gerir o negócio. Caso a empresa receba um não, contamos com a parceria do Sebrae que, se necessário, prestará consultoria reestrutural para que, no futuro, ela tenha seu crédito aprovado, ressalta o diretor executivo da Garantioeste, Odanir Guerra. GARANTIOESTE Associados 826 Garantias solicitadas 937 Garantias emitidas 731 Garantias emitidas (R$) R$ 17,2 MILHÕES Financiamentos garantidos (R$) R$ 24,3 MILHÕES UMA DAS EXPLICAÇÕES PARA O FORTE ENGAJAMENTO É O MODELO COOPERATIVISTA ADOTADO NO PARANÁ, ONDE OS PEQUENOS EMPRESÁRIOS JÁ TÊM O HÁBITO DE SE ASSOCIAR A entidade, cuja área de atuação abrange 50 municípios do Oeste do Paraná, tem convênios com o Sicoob, a Agência de Fomento do Paraná e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). COMPROMETIMENTO Parceiro das SGC do Paraná desde 2012, o BRDE trabalha com redução das taxas de juros para as micro e pequenas empresas na contratação de financiamentos e acesso a crédito diferenciado. São fornecidas cartas de garantia que variam de R$ 4 mil a R$ 70 mil. A aproximação da instituição financeira com as garantidoras aconteceu graças ao Sebrae no Paraná, que acreditou na cooperação das três entidades para promover o desenvolvimento regional. De lá para cá, o convênio só tem crescido. A expansão do crédito é feita com segurança, porque as cartas de aval reduzem pela metade o risco de inadimplência. O diretor administrativo do BRDE no Paraná, Nivaldo Assis Pagliari, avalia que um dos principais papéis das SGC é exatamente o de selecionar bons projetos para a obtenção de recursos, o que resulta em engajamento dos empreendedores. Apostar nesses projetos é uma maneira de fazer os empresários de micro e pequenas empresas acreditarem que eles podem buscar crédito com taxas mais competitivas. No nosso convênio a base é a palavra comprometimento porque oferecer crédito com segurança é contribuir para o desenvolvimento regional. MAIO DE

24 // REDE NACIONAL DE GARANTIA // SOCIEDADES TÊM COMPROMISSO COM O DESENVOLVIMENTO O apoio para acesso ao crédito facilitado e seguro é ferramenta indispensável à expansão dos pequenos negócios A cada ano, a atuação das micro e pequenas empresas (MPE) se amplia, no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad), 2013, do IBGE, 22,8 milhões de brasileiros possuem um negócio no país e 99% das empresas são empreendimentos de micro e pequeno porte. Ainda assim, a concessão de crédito é um entrave para o crescimento do setor. É nesse cenário que se desenvolve a construção da Rede Nacional de Sociedades de Garantia de Crédito. As sociedades de garantia de crédito (SGC) são entidades associativas de caráter privado, formadas, em sua grande maioria, por microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais. Podem, ainda, contar com o apoio de instituições públicas e privadas. A principal função das SGC é complementar as exigências de garantias aos seus associados para a realização das operações de crédito no sistema financeiro. Também têm competência para fornecer garantias técnicas ou assessoria financeira a eles, mas, em nenhuma hipótese, emprestam ou financiam recursos. O objetivo da SGC é conceder o aval junto ao financiador. A REDE O país tem 19 SGC: seis garantidoras estão em operação, cinco encontram-se em fase pré-operacional e há oito iniciativas para constituir SGC. A meta da Rede, até 2017, é ter 20 garantidoras em operação e o volume previsto de crédito concedido, lastreado por essas instituições, deverá chegar a R$ 500 milhões. O Sebrae é o incentivador desse projeto que, na opinião do gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros (UAMSF) do Sebrae, Paulo Alvim, pressupõe colaboração e, a partir daí, troca de experiências e incorporação de boas práticas pelos associados. Todo 24 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

25 AS SGC NO BRASIL Em operação (6) 2003 GarantiSerra Caixas do Sul-RS 2011 GarantiOeste Toledo-PR 2011 GarantiSudoeste Francisco Beltrão-PR 2011 Noroeste Garantias Maringá-PR 2012 Garantia dos Vales Gov. Valadares-MG 2014 GarantiParaíba Campina Grande PB Em fase pré-operacional (5) SGC Alto Paranaíba Patos de Minas-MG GarantiNorte Londrina-PR SGC Centro Sul Guarapuava-PR GarantiNorte C. dos Goytacases-RJ GarantiGoiás Goiânia-GO Novas iniciativas (8) Uberaba-MG Uberlândia-MG Curitiba-PR Três Rios-RJ Natal-RN Palmas-TO Chapecó-SC Mato Grosso local a definir empreendimento envolve riscos e tempo de maturação para alcançar resultados. O mesmo acontece com as SGC. Neste caso, o apoio das lideranças locais e a união dos empresários envolvidos no projeto fazem toda a diferença. Em 2008, o Sebrae lançou uma chamada pública para constituição de SGC, com o objetivo de contribuir para a promoção de um amplo sistema de garantia de crédito no país, apoiando o surgimento de iniciativas, com vistas a oferecer maiores oportunidades de acesso ao crédito e serviços empresariais para os pequenos empreendimentos. No processo de construção da Rede, as garantidoras aderem a uma identidade visual e adotam os passos processuais já testados pelas SGC, convergindo assim para uma uniformização de procedimentos e constituindo, com as demais, uma unidade operacional. As seis instituições que já estão funcionando somam R$ 59,3 milhões em operações, mais de garantias concedidas no valor de R$ 39,3 milhões. PASSO A PASSO Para chegar à concessão das garantias, é preciso percorrer uma trajetória que começa com o envolvimento dos interessados no processo e o compromisso do parceiros em apoiar os projetos. A próxima fase é a elaboração de pré-projeto, que deve ser enviado ao Sebrae para avaliação. Após a aprovação dessa fase, o passo seguinte é a pesquisa de mercado e o plano de negócios, que também devem ser submetidos à apreciação do Sebrae. MAIO DE

26 // REDE NACIONAL DE GARANTIA // O crescimento do número de associados indica o maior interesse pela plataforma. Comparado o primeiro trimestre de 2013 com o mesmo período deste ano, o incremento foi de 17,17%. O número de garantias também saltou de 94, nos três primeiros meses de 2013, para 122 no primeiro trimestre deste ano, ou seja, 29,79% a mais. O volume de operações quase bateu em 100% de aumento, se comparados os dois períodos: R$ 2,6 milhões (2013) para R$ 5,3 milhões (2014). Vencidas essas fases, chega a etapa pré-operacional. É quando a SGC constitui-se juridicamente, elege os membros dos conselhos administrativo e fiscal, aprova seu estatuto, regimento interno e manual de concessão de garantia. Nessa fase, são elaborados os convênios com instituições financeiras e parceiras, constituído o fundo de risco local e preparada a infraestrutura para que a garantidora possa operar. É a fase, também, da escolha e da capacitação da equipe para, só então, a SGC chegar à fase operacional, estando apta a emitir as primeiras cartas de garantias. PERFIL DOS CLIENTES SGC Novos Sócios em % 5% 13% 11% A TROCA DE EXPERIÊNCIAS PROPORCIONA UM SISTEMA CADA VEZ MELHOR O processo de construção da Rede Nacional de Garantia exige um esforço constante de comunicação e aprendizado. Não só para assegurar a unificação de um modelo operacional atualizado e que responda às demandas de uma gerência eficiente, mas para que a troca de experiências com outras instituições GarantiSerra Noroeste Garantias GarantiOeste SGC Sudoeste Garantia dos Vales 65% de garantias nacionais e internacionais permita compartilhar conhecimento. O analista técnico Osmar Rossato, da UAMSF, afirma que o compromisso do Sebrae é continuar apoiando, técnica e financeiramente, as SGC já constituídas, bem como as novas iniciativas. Além disso, o Sebrae tem papel ativo em outros desafios, como na articulação para a formação de novas parcerias com instituições financeiras e, principalmente, no avanço do marco regula- 26 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

27 Ticket médio * R$ em milhares Ticket médio das Operações (R$) R$ 41 Ticket médio das Garantias (R$) R$ 29 Garantias Concedidas por Porte 2013 Garantias Concedidas por Setor ,6% 4,3% 12,6% 23,7% Micro Pequena Média MEI 57,5% Comércio Serviços Indústria 79,5% 18,8% Garantias Concedidas por Tipo de Operação 2013 Operação por Instituição Financeira ,0% 2,3% 5,6% 2,3% 5,7% 15,9% 9,6% 74,4% Capital de Giro Misto Investimento 74,4% Sicoob BRDE NBC Bank Banco do Brasil Sicred Ag. de Fomento do PR MAIO DE

28 // REDE NACIONAL DE GARANTIA // SISTEMA NACIONAL DE GARANTIAS Fundo de Contragarantia das SGC Capital Capital Capital Convênio Capital Fundo de Risco Local Convênio Capital Fundo de Risco Local Convênio Capital Fundo de Risco Local Sociedade de Garantia de Crédito Sociedade de Garantia de Crédito Sociedade de Garantia de Crédito Capital Solicitação de Aval Capital Solicitação de Aval Capital Solicitação de Aval Aval Aval Aval MPE MPE MPE Crédito INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS CONVENIADAS tório que inclua as sociedades garantidoras no sistema financeiro nacional. Focado nisso, o Sebrae tem apoiado e coordenado eventos como o IV Fórum Brasileiro de Garantias de Crédito para MPE, que será realizado nos dias 5 e 6 de junho, em Foz do Iguaçu (PR). Com participação do Banco Central do Brasil, BNDES e Red Iberoamericana de Garantías (Regar), com o apoio das sociedades garantidoras de crédito, o IV Fórum tem como objetivo fomentar os debates, as discussões e a troca de experiências sobre os mecanismos garantidores de crédito para os pequenos negócios. Na programação do encontro, que terá a presença de especialistas nacionais e estrangeiros, haverá duas palestras uma sobre criatividade e inova- ção como diferencial competitivo para as SGC; outra, sobre como os mecanismos de garantia podem alavancar o crédito para os pequenos negócios no Brasil. Os painéis irão abordar três temas: evolução da indústria de garantia experiência internacional; sustentabilidade dos fundos de aval para MPE; e sociedades de garantia de crédito: qual será o futuro? 28 SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO // SEBRAE

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