RESUMO. Palavras-chave: Aprendizagem. Avaliação. Ensino. Erro. Prova.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESUMO. Palavras-chave: Aprendizagem. Avaliação. Ensino. Erro. Prova."

Transcrição

1 1 PROVA COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO Maria Aparecida de Campos Hernández Aluna do Curso de Pedagogia. do Instituto Superior de Educação Vera Cruz Marília Costa Dias Orientadora RESUMO Este trabalho tem como objetivo descrever a prova como instrumento de avaliação, observando-a, dentro de seus limites, metas e soluções. Procurando entender todo o fator circunstancial que a envolve. Neste estudo foram realizadas entrevistas que propiciaram o conhecimento de como a avaliação é realizada nessas instituições, bem como saber se a escola poderia prescindir das provas para fazer a avaliação da aprendizagem, com qual periodicidade as provas são realizadas, se a prova é o único instrumento avaliativo dentro do processo do ensino e da aprendizagem, essas entrevistas também esclareceram como os professores elaboram suas provas e como fazem a sua devolutiva. As fontes bibliográficas utilizadas foram as mais diversas. Entre essas destacam-se Jussara Hoffmann, Antoni Zabala e Perrenoud e outros que abordam o que há de mais significativo no assunto, objetivando sua discussão em prol da melhoria tanto do ensino como da aprendizagem. Portanto, este estudo pretende discutir acerca da avaliação escolar, apontando propostas pedagógicas com as novas perspectivas para um instrumento chamado prova. Palavras-chave: Aprendizagem. Avaliação. Ensino. Erro. Prova. 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo descrever a prova como instrumento de avaliação, observando-a, dentro de seus limites, metas e soluções. Procurando entender todo o fator circunstancial que a envolve. Como também identificar as concepções estudadas a partir do olhar de alguns autores sobre a avaliação e do levantamento de informações, dentro das instituições escolares.

2 2 A avaliação é um dos temas mais pesquisados e discutidos atualmente, no meio eduacional, devido à complexidade e amplitude de sua temática. Autores como Jussara Hoffmann, Antoni Zabala e Perrenoud e outros abordaram o que de mais significativo há no assunto, objetivando sua discussão em prol da melhoria tanto do ensino como da aprendizagem. Para fundamentar esse estudo, além das reflexões dos autores, foi realizada uma pesquisa de campo, para desvendar o ato de avaliar dentro da escola. Com esse estudo pretende-se argumentar sobre o senso comum da avaliação que acaba classificando ou excluindo o educando, apesar de que no discurso das escolas a avaliação está a serviço do ensino e da aprendizagem. Será objeto de discussão o uso da prova ou exame como instrumento de avaliação, que é bastante utilizado nas escolas. Para isso, foram realizadas três entrevistas em escolas particulares do Ensino Fundamental I. O principal recurso metodológico utilizado foi a entrevista e o registro, para uma coleta de informações sobre a concepção da instituição sobre a avaliação, como é realizada e qual a importância da prova e do erro para a construção do conhecimento. 2 FUNDAMENTAÇÃO Segundo Perrenoud (1999, p. 9) [...] a avaliação nasceu com os colégios por volta do século XVII e é indissociável do ensino de massa que conhecemos desde o século XIX, com a escolaridade obrigatória. Desde então, muitos estudiosos têm se empenhado em pesquisar e escrever sobre esse tema visando encontrar respostas consistentes para que se realize uma avaliação eficaz e eficiente. É importante aprofundar a discussão em torno da concepção de avaliação que é considerada por Zabala (1998, p. 197), como tendo [...] uma clara função sancionadora, qualificando e sancionando desde pequeno os alunos que podem triunfar na carreira até a universidade. Outros autores como Ludke e Hoffmann compartilham da mesma opinião de Zabala quando o tema é a avaliação. Ludke (2005, p. 15) diz que: [...] nesse trabalho de seleção a avaliação, os mecanismos de avaliação desempenham papel fundamental, por vezes com conseqüências fatais, determinando até mesmo a exclusão dos sujeitos visados. Hoffmann (2007, p.14) complementa que [...]a concepção de avaliação que marca a trajetória de alunos

3 3 e educadores, até então, é a que define essa ação como julgamento de valores dos resultados alcançados. Sendo, portanto, a avaliação um recurso tão valioso, não deve estar somente a serviço de classificar, julgar, medir, reprovar ou aprovar. Compreende-se que o processo avaliativo deve estar a serviço tanto do ensino quanto da aprendizagem para fornecer subsídios à prática educativa e à construção do conhecimento. Um dos principais objetivos da avaliação deve ser o de orientar e acompanhar o processo educativo, de modo a analisar constantemente o desenvolvimento dos alunos, identificando falhas no processo de ensino, possibilitando o replanejamento da ação do professor, quando necessário. Moretto (2007, p. 85), cita frases como: anotem, pois vai cair na prova ou se não ficarem calados, vou fazer uma prova-surpresa e outras que se equivalem, indicam a maneira repressiva que tem sido utilizada a avaliação da aprendizagem. Há críticas a esse modelo de avaliação por não ter vínculos com o processo de construção do conhecimento. Os conteúdos são aprendidos de forma mecânica, o aluno é um agente passivo, só recebe a informação e devolve ao professor da mesma maneira que recebeu. Não se acompanha o processo de aprendizagem dos eduacandos, observando-os, identificando suas dificuldades refletindo sobre as mesmas, tomando decisões e replanejando suas práticas. Outra crítica tão importante quanto as críticas já citadas está vinculada à reprovação, à seleção e à exclusão do aluno, enfim, ao fracasso escolar. Como diz Vasconcelos (2005, p. 22): [...] para a reversão do quadro do fracasso escolar, a avaliação tem um papel decisivo; porém, ao estar montada em bases equivocadas, não só deixa de cumprir sua função de ajuda, como também se torna um estorvo para a mudança. Numa perspectiva positivista e tecnicista a avaliação valoriza a atribuição de notas e a classificação, refletindo uma educação com base na memorização de conteúdos. Na condição formativa ela busca caminhos para melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem em que o processo avaliativo é compartilhado com todos os envolvidos: educandos e educadores, quem ensina e quem aprende. Para desenvolver uma nova postura avaliativa é necessário romper com a cultura da memorização, da classificação, da seleção e da exclusão, ainda tão presente no nosso sistema de ensino. Luckesi (2005, p. 28) cita que [...] para propor o rompimento dos seus limites, temos de necessariamente, situá-la num outro contexto pedagógico, colocando-a a serviço de uma

4 4 pedagogia que entenda e esteja preocupada com a educação como mecanismo de transformação social. Diante desse quadro, justifica-se a preocupação dos autores em relação à avaliação quem vem sendo praticada em nosso país; porém, mudar simplesmente para os novos modelos não significa que o problema estará resolvido. É necessário entender que a avaliação tem um sentido amplo, pode ser realizada de diversas formas utilizando instrumentos variados. Como diz Moretto (2007, p. 87): A perspectiva construtivista propõe uma nova relação entre o professor, o aluno e o conhecimento. Partindo do princípio de que o aluno não é um simples acumulador de informações e, sim o construtor do próprio conhecimento. Essa construção se dá com a mediação do professor, numa ação do aluno que estabelece a relação entre suas concepções prévias e o objeto de conhecimento proposto pela escola. A avaliação nesse paradigma deixa de ter a função de classificar ou selecionar, e passa a ser reconhecida como um meio de acompanhar a aprendizagem, uma espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e os problemas dos alunos durante o seu desenvolvimento. Por isso, a avaliação é continua e diagnóstica. A aprendizagem passa a ter um caráter processual: quem está aprendendo vai elaborando as informações que obtém, para que elas se tornem conhecimentos efetivos em seus aspectos cognitivos, afetivos e sociais. Assim, considerando o resultado e o processo, o professor pode não só estabelecer interpretações adequadas sobre o desempenho do aluno, mas também rever o que e o como foram inicialmente propostos. É mediante essa avaliação que o professor obtém informações sobre quantos e quais alunos estão progredindo ou não, onde estão às dificuldades e de que ordem elas são, para intervir melhor no processo de ensino. O professor deve inovar a sua prática, organizando diferentes situações de aprendizagem como debates, pesquisas, seminários, e outros. Essas produções são relevantes para que se possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas. Vasconcelos (2005, p. 22) aponta que: A mudança da avaliação implica mudanças na própria avaliação (seu conteúdo, sua forma e sua intencionalidade), bem como nos aspectos com as quais estabelece relações: a prática pedagógica como um todo (vinculo pedagógico, conteúdo e metodologia de trabalho em sala de aula). Luckesi (2005, p. 81) traz o conceito de avaliação democrática e cita as principais características desta avaliação: [...] a primeira coisa a ser feita, para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é modificar a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no se processo de aprendizagem.

5 5 Pode-se entender esta avaliação democrática com o objetivo de definir critérios, instrumentos e dinâmica. Democrática também criando um ambiente onde os educandos têm a oportunidade de expor seus conhecimentos, e apresentar suas dúvidas. Avaliar democraticamente significa oportunizar aos educandos e aos educadores um espaço de diálogo e participação. Perrenoud (1999) traz outra perspectiva da avaliação, diz que ela deve ser contínua, diversificada e intencional. A avaliação contínua permite ao professor acompanhar o desenvolvimento dos alunos, os progressos e as dificuldades. Essas informações dão subsídios ao professor para regular suas ações pedagógicas sempre que necessário. Sendo constante a avaliação se materializa numa variedade de instrumentos como o registro, diário de classe, diário de bordo, e outros, por isso a necessidade da avaliação ser contínua para garantir uma relação lógica entre os diversos instrumentos e a ação pedagógica. A diversidade dos instrumentos avaliativos tem a função estratégica de coletar dados sobre a aprendizagem, pois quanto mais informações se têm sobre o processo de apropriação dos conteúdos, mais condições se têm para oferecer desafios e situações problemas a serem resolvidos pelos alunos. A avaliação das produções dos alunos (leitura, compreensão de textos, pesquisas, relatórios, seminários, debates, trabalhos em grupo e individuais e outros) devem ser realizadas de forma compartilhada para que os alunos participem da sua própria avaliação. A escola deve por a avaliação a serviço das aprendizagens o máximo possível, pois a avaliação, em um contexto de ensino, tem o objetivo de contribuir para o êxito do mesmo, isto é, para a construção desses saberes e competências pelos alunos. 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO 3.1 Avaliação classificatória e excludente Vasconcellos (2005, p.21) entende que [...] a avaliação que vem sendo praticada por muitas escolas é fator de não-aprendizagem (e não-mudança). Isso ocorre porque não abarca o todo (concentra-se na avaliação do aluno), nem se volta por si mesma (meta-avaliação).

6 6 A avaliação classificatória e excludente enfatiza a aprovação ou reprovação do aluno. Os educandos são avaliados pela sua capacidade de reter as informações e pela forma como demonstram ao professor como essas informações lhe foram passadas. A avaliação classificatória não considera o raciocínio, as hipóteses apresentadas para a solução das questões propostas e não aprecia o erro como uma forma possível de auxílio à aprendizagem, visando apenas o resultado. Esse tipo de prática exclui muitos alunos do acesso ao saber, além de tirar a essência do fazer pedagógico que é direcionar a ação rumo ao desenvolvimento do aluno. 3.2 Avaliação formativa Segundo Hadji, (2005), a avaliação formativa não tem como objetivo classificar e selecionar, pois sua principal função é coletar dados para a reorientação do processo de ensino e aprendizagem. A avaliação formativa orienta e reorienta o processo de ensino e a aprendizagem. A visão do professor está voltada para a aprendizagem do aluno, e para o seu projeto pedagógico: O paradigma da avaliação formativa é o modelo ideal regulador das práticas de avaliação no meio educativo. Para avançar na direção desse modelo ideal é necessário distanciar-se das práticas de avaliação escolar em torno das questões, decisões, objeto e instrumentação. Tornando a prática do avaliador no seu dia-a-dia, mais consciente. (HADJI, 2005, p. 11). Esta concepção de avaliação se fundamenta nos processos de aprendizagem, nos aspectos cognitivos, afetivos e sociais e está continuamente a serviço da prática e dos que dela participam. Somente quando a avaliação contribui para o desenvolvimento das capacidades do aluno, pode-se dizer que ela se converte em uma ferramenta pedagógica, melhorando a aprendizagem pelo aluno e também a qualidade do ensino. A avaliação formativa exige uma modificação na prática do professor no sentido de conhecer o aluno durante o processo de aprendizagem. O que sabe? O que falta aprender? O seu progresso só pode ser atingido quando comparado a ele mesmo. É preciso refletir em torno de algumas questões que constituem a concepção e o fazer da avaliação. São elas: Para que avaliar? O que avaliar? Quando avaliar e como avaliar? Essas são as principais dúvidas de alguns educadores na hora de praticar a dinâmica avaliativa.

7 7 No dizer de Zabala (1998) essas questões básicas que organizam o conhecer e o fazer do professor os conduz para a aproximação de três tipos de avaliação: inicial, reguladora e somativa Avaliação inicial Realizada normalmente no início do processo de ensino e aprendizagem para identificar o nível inicial de conhecimento e habilidade dos alunos necessários para as novas aprendizagens. É utilizada também para verificar possíveis problemas de aprendizagens e suas causas. Detectada as dificuldades possibilita ao professor planejar suas ações de modo a preparar o aluno para o estudo de novos conteúdos. Como diz Zabala (1998, p. 199): O conhecimento do que cada aluno sabe, sabe fazer e como é, é o ponto de partida que deve nos permitir, em relação aos objetivos e conteúdos de aprendizagem previstos, estabelecer o tipo de atividade e tarefas que têm que favorecer a aprendizagem de cada menino ou menina A avaliação inicial também pode ocorrer durante o processo de acompanhamento dos resultados para correção de falhas, esclarecimentos de dúvidas, andamento da matéria, adequação metodológica etc Avaliação reguladora Para Zabala (1998. p. 200) O conhecimento de como cada aluno aprende ao longo do processo de ensino e aprendizagem, para se adaptar às novas necessidades que se colocam, é o que podemos denominar avaliação reguladora. É realizada ao longo do processo de ensino e aprendizagem, com a intenção de informar se os objetivos tanto do docente como do discente foram alcançados ou não. Esses dados são importantes para o aperfeiçoamento dos mesmos, pois possibilita criar condições para que o aluno retome os aspectos não aprendidos, localizando as dificuldades para auxiliálo a encontrar processos que lhe permitam evoluir em sua aprendizagem.

8 Avaliação somativa ou integradora Segundo Zaballa (2008), a avaliação somativa ou integradora contempla um panorama global do processo, partindo da avaliação inicial acompanha a trajetória seguida pelo aluno, acompanha também as medidas tomadas e o resultado final do processo. E a partir desse conhecimento pondera o que é necessário continuar fazendo. Sintetizando, a avaliação somativa ou integradora identifica em que grau os objetivos propostos foram alcançados ao final de uma unidade de aprendizagem. 4 PROVA COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO Em nossa cultura a prova escrita é um dos meios utilizado pelo professor para verificar os resultados obtidos pelo aluno. Esse instrumento de avaliação tem sido discutido por autores como Luckesi (2005), Ronca (2005) e Moretto, (2007), por ser um tema polemico e por angustiar tanto os professores quanto os alunos, envolvendo também seus familiares. Além do que esse instrumento não estimula a aprendizagem, pois os alunos se vêem obrigados a estudar os conteúdos aprendidos para fazer prova. Luckesi (2005, p. 173) aponta que a [...] prática de provas e exames exclui parte dos alunos, por basear-se no julgamento e que [...]os professores utilizam as provas como instrumento, de ameaça e tortura prévia dos alunos. Como por exemplo: Fiquem quietos! Prestem atenção! O dia da prova vem ai e vocês verão o que vai acontecer. Ronca (2005, p.19) acrescenta que: Observamos que professores não saberiam, trabalhar sem aplicar provas. E os alunos sem as fazerem. Para aqueles o verbo avaliar, de conotação espaçosa e extensa, fica reduzido a dar provas. Para estes, o verbo estudar, de conotação ampla e majestosa reduz-se a decorar para as provas. Também não podemos deixar de mencionar como as provas são propostas. Ainda hoje, algumas escolas elaboram as provas em forma de perguntas e respostas, esperando que o educando, responda fielmente aquilo que lhe foi transmitido durante a aula. Para Moretto (2007, p.16) [...] a realidade de muitas escolas ainda é esta, pois, apesar de estarmos na era dos computadores, há ainda quem obrigue os alunos a copiar, copiar e na prova reproduzir o que copiou.

9 9 Segundo Ronca (2005, p.20), Como a prova, a nota passa a ser meta obsessiva de professores, alunos e pais, símbolo concreto que traduz possível estudo ou esforço. Todos desejam saber se as notas vieram azuis ou vermelhas, sem se preocuparem como ocorreu o processo para alcançá-la. A nota, seja na forma de números (0 a 10), conceitos (A, B, C, D, E), não passa de exigência do sistema educacional, vigorando ainda nas nossas instituições de ensino. Podemos considerar, em termos de avaliação, que um aluno que obtém uma nota 5,0 sabe mais o conteúdo do que aquele que obteve uma nota 4,0? O primeiro, na maioria das escolas está aprovado, enquanto o segundo, reprovado. O que o primeiro sabe é considerado suficiente. Suficiente para que? E o que ele não sabe? O que ele deixou de saber não pode o aluno que tirou 4,0 saber? E ser mais importante do que aquilo que não sabe?. Essa transformação indevida de qualidade em quantidade impossibilita ao professor diagnosticar a real situação do aluno e, conseqüentemente, ao aluno de tomar consciência de sua situação em termos de aprendizagem. Fatos esses que dificultam o avanço do aluno, uma vez que não estão sendo utilizados instrumentos para que ele possa progredir na apropriação ativa dos conhecimentos. (Luckesi 2005, p.80) Partindo do principio que em nossa cultura a prova escrita é um dos meios mais utilizados pelo professor para verificar os resultados obtidos pelo aluno, deve-se pensar numa maneira mais adequada para elaborar as provas. Na opinião de Moretto (2007.p. 87) se tivermos que elaborara provas, que sejam bem feitas, atingindo seu real objetivo, que é verificar se houve aprendizagem significativa de conteúdos relevantes Mudanças são necessárias e estão ao alcance do professor e também da própria instituição. Como por exemplo, além da prova, que muitos docentes não abrem mão, como instrumento de avaliação, é possível propor outras atividades que envolvam pesquisas, discussões em grupo e/ou individuais, seminários. É preciso uma reflexão em torno da prática pedagógica, envolvendo o planejamento do trabalho docente, a sua efetivação através do ensino e da avaliação da aprendizagem. 5 PAPEL DO ERRO NA APRENDIZAGEM

10 10 O fato de que o aluno não mostrou nenhum sinal de progresso ontem ou hoje é absolutamente compatível com um possível progresso na semana ou no bimestre seguinte. As sementes, de fato, germinam lentamente. Os músculos demoram a enrijecer. Você conseguiu nadar ligo em sua primeira aula de natação? Caso não o tenha conseguido, isso significa que você nada aprendeu nessa aula? Assim como a avaliação tem sido objeto de estudos por diversos pesquisadores, o erro também é objeto de estudo, por haver formas de interpretá-lo. Carvalho (1997, p. 12) afirma que: Frente a uma mesma prova contendo o mesmo erro, por exemplo, professores diferentes provavelmente fariam avaliações e interpretações diferentes. Enquanto um vê uma falha grave outro pode ver um deslize sem maior importância. Diante dessa afirmação, concordamos com Carvalho que nos demonstra que a constatação de um erro não nos indica, de imediato, que não houve aprendizagem. É necessário entender que o que processamos hoje sobre um determinado conhecimento não é estável e nem permanente. É preciso ter em mente que o erro é inevitável no processo de aprendizagem, pois é através dele que o educando pode expressar seu desenvolvimento na aprendizagem, mostrar sua relação com o conteúdo estudado, reestruturá-lo, elaborar uma nova idéia, enfim, construir novos conhecimentos. La Taille (1997, p. 30) diz que: [...] a condenação sumária de todo e qualquer erro traduz uma ignorância a respeito do caráter interpretativo da inteligência, ou um desprezo em relação a inteligência infantil Porém, não podemos desprezar o erro, devemos levar em consideração tudo o que a criança fala interpretando suas idéias. Quando um aluno tem a possibilidade de expor o que pensa sobre um determinado objeto de estudo sem a preocupação de provar que ele sabe, temse a grande oportunidade de acompanhar em que nível de entendimento ele está processando. Esse nível de entendimento associado a uma proposta de intervenção professor/aluno ou interação aluno/aluno contribui significativamente para a aprendizagem. A troca de conhecimento tem papel importante no processo de aprendizagem, pois ajuda o aprendiz a organizar e estruturar seu conhecimento. Antes de analisar o erro temos que ter em mente suas origens: como aponta La Taille (1997, p.31): Há erros que provêm do esquecimento, outros de dificuldades de manuseio da linguagem, outros ainda ligados à simples ignorância a respeito de determinado tema diante desta afirmação o erro só pode ser levando em conta se o professor tiver instrumentos teóricos para avaliar sua qualidade.

11 11 O aluno quando recebe uma nota baixa, o que lhe chama a atenção é apenas a nota, todo o processo de aprendizagem, não é levado em conta, muitas vezes nem verifica o que acertou ou o que errou, mas sabe o seu objetivo não foi alcançado. O professor ao percebe que a última nota mostra onde ele está de onde deveria partir para um conteúdo mais complexo, ressignifica o papel do erro no processo educativo. O erro passa a ter uma conotação positiva, se associado a cooperação, a boas intervenções e principalmente quando o aluno tem consciência do que errou e por que errou. 6 ANÁLISE DOS DADOS Com o objetivo de investigar o processo de avaliação na escola, e de que forma o professor o realiza - se através de provas ou não - foram feitas entrevistas com coordenadoras de três escolas particulares. Foi elaborado um questionário para orientar essa investigação, conforme quadro 1: Roteiro para entrevista 1) Nesta escola há a prática de fazer provas na Educação Infantil ou nos anos iniciais do Ensino Fundamental? 2) Por quê? (no caso ou não de realizar provas). 3) Com qual periodicidade? (semestral, trimestral, semestral) 4) Qual é tempo estipulado para fazer as provas? O que acontece quando o aluno não consegue terminar? 5) Como é feita a devolutiva da avaliação? 6) A escola poderia prescindir das provas para fazer a avaliação da aprendizagem?

12 12 7) A prova pode ser um instrumento capaz de oferecer subsídios ao professor, para que ele possa entender como está se processando a organização do conhecimento e o desenvolvimento do pensamento no aluno? 8) A prova realmente verifica que ocorreu a aprendizagem? 11) Se a Instituição não realiza provas, como é feita a avaliação do aluno? Quadro 1 Roteiro para entrevista Fonte: Elaborado pela autora Como resultado obtivemos uma série de dados cujas principais considerações seguem abaixo: Duas das escolas realizam provas no Ensino Fundamental I e a outra realiza prova somente a partir 8º ano. Nas três escolas, os professores avaliam os alunos através de: observação diária, provas, registros, conversas com os alunos, pesquisas, postura, participação na aula, organização e atividade. A escola 2 relatou que realizam uma avaliação global, pelo conjunto de tarefas realizadas pelo aluno, revelando seu progresso. O importante será acompanhar a construção dos conhecimentos, o que foi aprendido e propor atividades de recuperação contínua para os alunos defasados. Quando questionados sobre o porquê de realizar provas, duas das escolas responderam pelo aspecto burocrático previsto no regimento escolar. Para ter uma justificativa junto à família quanto à retenção ou reprovação numa determinada série e a outra escola respondeu temos que preparar o aluno para o vestibular e para uma possível seleção de emprego. Ao responder se a escola poderia prescindir das provas para fazer a avaliação da aprendizagem obtivemos as seguintes respostas: Escola 1: No nosso dia-a-dia, diferentes manifestações têm em si informações sobre o desenvolvimento e aproveitamento do educando. Nosso regimento em sistema funcionam com base em números. Escola 2: Sim, a escola poderia prescindir das provas, pois a prova não avalia ninguém. O emocional, a cobrança pode interferir na produtividade do aluno.

13 13 Escola 3: Não realizamos provas no Ensino Fundamental I, observamos os alunos por uma avaliação continua, mas as provas a partir da 8º ano são uma preparação do aluno para se preparar para o vestibular. A respeito da prova realmente verificar que ocorreu a aprendizagem, as três escolas se posicionam dizendo que a aplicação de provas não verifica que ocorreu a aprendizagem e justificam suas respostas do seguinte ponto de vista: Escola 1: Podem recorrer a memorização, que é importante para a aprendizagem mas que, sozinha, não sustenta a real aprendizagem Escola 2: O aluno pode tirar boa nota, mas não saber o conteúdo. Ele pode recorrer a memória e até à cola, que não garante a aprendizagem. Escola 3: A prova avalia o intelecto, não avalia como um todo. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao investigar o processo de avaliação nas escolas, e de que forma o professor o realiza, verificou-se que a prova é um dos meios de avaliar os alunos. Outros instrumentos podem ser utilizados para acompanhar o processo de aprendizagem, porém as provas são utilizadas, pois como coloca umas das coordenadoras: o regimento e o sistema funcionam com base em números. Mudar essa prática requer análise profunda e alteração do regimento, o que seria impossível. Parece haver uma contradição por parte das instituições quando o assunto é avaliação. Ao mesmo tempo em que consideram a avaliação uma ferramenta pedagógica, continuam aplicando provas para simplesmente verificar a aprendizagem dos alunos. Essa metodologia de avaliação está atrelada ao contexto social e político, e a dificuldade em romper totalmente com a cultura da prova. Prova esta que mudou de postura, em relação ao modelo de avaliar para classificar e excluir o acesso das crianças ao conhecimento. Hoje a prova é vista como complemento à avaliação da aprendizagem, que muito além de expor conteúdos aprendidos. A prova pode ser utilizada como instrumento da aprendizagem, os erros apontados têm uma dimensão pedagógica, pois são visto como uma possibilidade de mudanças tanto no ensino como no processo da aprendizagem. Assim as notas ou conceitos atribuídos apenas formalizam a avaliação.

14 14 No sistema educacional brasileiro, existem muitas burocracias e, muitas instituições ainda não conseguiram se desvencilhar desses aspectos burocráticos prova, nota, reprovação, etc., que às vezes atrapalham o processo de avaliação. Mudanças são necessárias, mas algumas não dependem somente de um elemento, e neste caso a luta é ainda mais longa. Sabemos que a mudança de mentalidade se dá pela mudança da prática, o discurso em si só, não resolve. Portanto, entendemos que a avaliação, não pode se restringir ao julgamento sobre o sucesso ou o fracasso do educando, pois deve estar a serviço de alimentar, sustenta e orientar a intervenção pedagógica. É importante esclarecer também que a prova é uma formalidade do sistema escolar. Como, em geral, ela é obrigatória e com data marcada, deve-se refletir em sua elaboração e aplicação. REFERÊNCIAS CARVALHO, José Sergio Fonseca et al. Erro e fracasso na escola. São Paulo: Summus, HADJI, Charles. Por uma avaliação mais inteligente. Revista Pátio. Ano IX. N. 34. maio/jul HOFFMANN, Jussara. Mito & desafio. 38. ed. Porto Alegre: Mediação, LUCKESI, C. Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. 17. ed. São Paulo: Cortez, MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. Local: Lamparina, RONCA, Paulo Caruso Ronca; TERZI, Cleide do Amaral. A prova operatória. 30. ed. Local: Edesplan, PERRENOUD, Philippe. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, VASCONCELLOS, Celso dos Santos. A avaliação e o desafio da aprendizagem e do desenvolvimento humano. Revista Pátio. Ano IX, n. 34, maio/jul

15 ZABALA, Antoni. A prática educativa:como ensinar. Porto Alegre: Artemed,

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

Estudo e aplicação dos critérios de elaboração e aplicação das avaliações internas previstos no Plano de Ensino-Aprendizagem

Estudo e aplicação dos critérios de elaboração e aplicação das avaliações internas previstos no Plano de Ensino-Aprendizagem Estudo e aplicação dos critérios de elaboração e aplicação das avaliações internas previstos no Plano de Ensino-Aprendizagem A avaliação no Programa de Alfabetização é processual. O seu propósito é o de

Leia mais

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA Profa. Me. Michele Costa (Professora do Curso de Pedagogia das Faculdades COC) CONVERSAREMOS SOBRE: Avaliação inicial ou diagnóstica na Educação Infantil

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas Prezado(a) Professor(a) Este manual de orientações tem a finalidade de sugerir um

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM

AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM Kelly Cristina Sabadin kellysabadin@hotmail.com RESUMO A avaliação da aprendizagem escolar se faz presente em todas as instituições de ensino. É o tema mais

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 9º ANO. 1.1. Da avaliação para os primeiros e segundos anos Ensino Fundamental

1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 9º ANO. 1.1. Da avaliação para os primeiros e segundos anos Ensino Fundamental 1 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL 1º AO 9º ANO 1.1. Da avaliação para os primeiros e segundos anos Ensino Fundamental A avaliação do processo de aprendizagem no Ensino Fundamental terá o aproveitamento

Leia mais

O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de aprendizagem?

O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de aprendizagem? Rui Trindade Universidade do Porto Portugal trindade@fpce.up.pt I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA UNDIME/MG Belo Horizonte 11 de Abril de 2012 O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: domínio e/ou desenvolvimento? Cipriano Carlos Luckesi 1

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: domínio e/ou desenvolvimento? Cipriano Carlos Luckesi 1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: domínio e/ou desenvolvimento? Cipriano Carlos Luckesi 1 A partir do texto que publiquei na revista ABC EDUCTIO, nº 54, de março do corrente ano, tratando das armadilhas que são

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única.

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única. Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial Avaliação, Monitoramento e Impacto no Programa de Voluntariado Empresarial: Teoria e Prática 25/11/14 Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ORIENTAÇÕES PARA OS ESTUDOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Caro (a) Acadêmico (a), Seja bem-vindo (a) às disciplinas ofertadas na modalidade a distância.

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA Claudson Santana Almeida Junho 2012 Introdução O que o leitor encontrará neste artigo? Uma apresentação do sistema de Ensino a Distância (EAD), conhecer as vantagens e

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS 1 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS AMANDA GONCALVES DOS SANTOS INTRODUÇÃO A idéia que muitos têm do coordenador pedagógico é aquela ainda imbricada em valores

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Prof. Msc Milene Silva Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista, desenvolvimentista e críticas. Função

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Descobrindo o que a criança sabe na atividade inicial Regina Scarpa 1

Descobrindo o que a criança sabe na atividade inicial Regina Scarpa 1 1 Revista Avisa lá, nº 2 Ed. Janeiro/2000 Coluna: Conhecendo a Criança Descobrindo o que a criança sabe na atividade inicial Regina Scarpa 1 O professor deve sempre observar as crianças para conhecê-las

Leia mais

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos O pedagogo David Bomfin, 50 anos, deixou, há algum tempo, de

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA Profa. Me. Michele Costa (Professora do Curso de Pedagogia das Faculdades COC) CONVERSAREMOS SOBRE: Formas de registro na avaliação inicial ou diagnóstica

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Marina Muniz Nunes: É inegável que determinadas ações e posturas do professor, tal como

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

EDUCADOR INFANTIL E O PROCESSO FORMATIVO NA CONSTRUÇÃO DE ATORES REFLEXIVOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

EDUCADOR INFANTIL E O PROCESSO FORMATIVO NA CONSTRUÇÃO DE ATORES REFLEXIVOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA GT-1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES EDUCADOR INFANTIL E O PROCESSO FORMATIVO NA CONSTRUÇÃO DE ATORES REFLEXIVOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA RESUMO Maria de Lourdes Cirne Diniz Profa. Ms. PARFOR E-mail: lourdinhacdiniz@oi.com.br

Leia mais

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: DIFICULDADES, ANSEIOS E SUGESTÕES DOS ALUNOS.

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: DIFICULDADES, ANSEIOS E SUGESTÕES DOS ALUNOS. N 430 - OLIVEIRA Eloiza da Silva Gomes de, ENCARNAÇÃO Aline Pereira da, SANTOS Lázaro ACESSO AO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: DIFICULDADES, ANSEIOS E SUGESTÕES DOS ALUNOS. O Vestibular se reveste de grande

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes > Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), inicialmente, tinha como objetivo avaliar o desempenho

Leia mais

É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço

É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

Necessita MISEREOR de Estudos de linhas de base? Um documento de informação para as organizações parceiras

Necessita MISEREOR de Estudos de linhas de base? Um documento de informação para as organizações parceiras Necessita MISEREOR de Estudos de linhas de base? Um documento de informação para as organizações Impressão Documento de informação: Autor: EQM, MISEREOR, em Janeiro de 2012 : Bischöfliches HIlfswerk MISEREOR

Leia mais

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: a escolha do tema. Delimitação, justificativa e reflexões a cerca do tema.

Leia mais

Resenha de livro. Por Camila Munerato 1 Camila Rodrigues dos Santos 2 Eunice Pereira Cardoso 3

Resenha de livro. Por Camila Munerato 1 Camila Rodrigues dos Santos 2 Eunice Pereira Cardoso 3 Resenha de livro Por Camila Munerato 1 Camila Rodrigues dos Santos 2 Eunice Pereira Cardoso 3 A presente resenha do livro de Moretto, (2007) em sua 2 edição tem o intuito de mostrar que a avaliação é um

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

VENCENDO DESAFIOS NA ESCOLA BÁSICA... O PROJETO DE OFICINAS DE MATEMATICA

VENCENDO DESAFIOS NA ESCOLA BÁSICA... O PROJETO DE OFICINAS DE MATEMATICA VENCENDO DESAFIOS NA ESCOLA BÁSICA... O PROJETO DE OFICINAS DE MATEMATICA Thayza Ferreira Cabral MATOS; Elinéia Pereira VAILANT; Carla Michelle de Lima SOUZA; Weslley de Castro ALVES; Adriana Aparecida

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA Cachoeira, março de 2011 REGULAMENTO DE MONITORIA ACADÊMICA DO CURSO DE PEDAGOGIA Capítulo I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º

Leia mais

O PROCESSO AVALIATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PROCESSO AVALIATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL O PROCESSO AVALIATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Thayssa Stefane Macedo Nascimento Graduanda do curso de Pedagogia da UFPI RESUMO O presente trabalho discute acerca da avaliação na educação infantil tendo como

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO

FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO SUPERIOR PLANO DE ENSINO E ESTRATÉGIAS Profª Msc. Clara Maria Furtado PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURRÍCULO ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PLANEJAMENTO DO CURSO OBJETIVOS

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

A AVALIAÇÃO EM CONTEXTO DIFERENCIADO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

A AVALIAÇÃO EM CONTEXTO DIFERENCIADO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL A AVALIAÇÃO EM CONTEXTO DIFERENCIADO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL JOSÉ MATEUS DO NASCIMENTO zenmateus@gmail.com POLIANI SANTOS DA SILVA poliany_mme@hotmail.com MARIA AUXILIADORA DOS SANTOS MARINHO Campus IV(CCAE)

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS Carine Ferreira Machado Virago 1 Carla Cristiane Costa 2 Resumo: A nova conjuntura educacional, voltada especialmente a uma educação integral

Leia mais

PLANO DE ENSINO X PLANO DE AULA

PLANO DE ENSINO X PLANO DE AULA PLANO DE ENSINO X PLANO DE AULA O plano de ensino ou programa da disciplina deve conter os dados de identificação da disciplina, ementa, objetivos, conteúdo programático, metodologia, avaliação e bibliografia

Leia mais

PROFESSOR DE MATEMÁTICA E EDUCADOR ESPECIAL: UM PASSO PARA INCLUSÃO

PROFESSOR DE MATEMÁTICA E EDUCADOR ESPECIAL: UM PASSO PARA INCLUSÃO ISSN 2316-7785 PROFESSOR DE MATEMÁTICA E EDUCADOR ESPECIAL: UM PASSO PARA INCLUSÃO RESUMO Karen Rodrigues Copello Universidade Federal de Santa Maria karen_keruso@hotmail.com Debora Silvana Soares Universidade

Leia mais

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital SALERNO, Daniela Prado 1 VIEIRA, Vania Maria de Oliveira

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV.

BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV. BOLETIM INFORMATIVO JAN/FEV. 2013 [Edição 5] Mais um ano se inicia, novas oportunidades, novas aprendizagens e para iniciamos esse novo ano, algo comum de se fazer são as METAS. A Meta que destitinei ao

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Formação de professores do Ensino Médio

Formação de professores do Ensino Médio Formação de professores do Ensino Médio Etapa I Caderno VI Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio A Avaliação no Ensino Médio Ocimar Alavarse Gabriel Gabrowski Mediadora: Viviane Aparecida

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 - O presente regulamento tem por finalidade estatuir a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), do Curso

Leia mais

Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social

Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social instituto fonte... Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social e a arte de neles intervir. Buscamos potencializar a atuação de iniciativas sociais,

Leia mais

Projetos como alternativa de ensino e aprendizagem 1

Projetos como alternativa de ensino e aprendizagem 1 Projetos como alternativa de ensino e aprendizagem 1 Dos projetos individuais, aos projetos de grupo e aos projetos das organizações, dos projetos profissionais, aos projetos de formação; dos projetos

Leia mais

AVALIAÇÃO EDUTEc Ensino Fundamental 6º ao 9º ano

AVALIAÇÃO EDUTEc Ensino Fundamental 6º ao 9º ano AVALIAÇÃO EDUTEc Ensino Fundamental 6º ao 9º ano Em consonância com a Legislação Vigente e as práticas pedagógicas adotadas pela Escola, estabeleceu-se como sistemática para cálculo da média anual do Ensino

Leia mais

Instrumento para revisão do Projeto Político Pedagógico

Instrumento para revisão do Projeto Político Pedagógico SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL

Leia mais

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR?

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? O que dizem as crianças sobre o brincar e a brincadeira no 1 ano do Ensino Fundamental? Resumo JAIRO GEBIEN - UNIVALI 1 Esta pesquisa visa investigar os momentos

Leia mais