Relação entre Respiração Bucal e Alterações Posturais em Crianças: Uma Análise Descritiva
|
|
- Sonia Sofia Guimarães Stachinski
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Artigo de Fonoaudiologia Relação entre Respiração Bucal e Alterações Posturais em Crianças: Uma Análise Descritiva The Relantionship between Mouth Breathing and Postural Alterations in Children: A Descriptive Analysis Lilian Huberman Krakauer Resumo O presente estudo teve como finalidade analisar a postura corporal de crianças respiradoras bucais. Através da análise descritiva de fotos nas posições Frontal, Sagital e Dorsal, analisou-se 150 fotos de crianças respiradoras bucais e 90 fotos de respiradoras nasais, todas com idade entre 5,0 e 10,0 anos. As fotos foram tiradas com máquina Polaroid, com filme previamente quadriculado. Os resultados encontrados mostraram que as crianças respiradoras nasais melhoram a postura após os,0 anos e que as crianças que mantém a respiração bucal após esta idade, permanecem com um comportamento corporal parecido com o de crianças menores de,0 anos. O estudo fotográfico se mostrou efetivo para o tipo de análise proposta. INTRODUÇÃO Desde o nascimento, a respiração nasal é uma situação vital elementar para o ser humano. Alterar o padrão respiratório, e adquirir uma respiração bucal de suplência, é uma adaptação funcional que acarreta modificações não somente nos órgãos e aparelhos diretamente envolvidos, mas também na dinâmica corporal como um todo. A respiração bucal de suplência, sendo uma função adaptativa do Sistema Estomatognático, promove alterações estruturais que permitam sua instalação e funcionalidade. Estas alterações são acompanhadas de desequilíbrios miofuncionais, que podem causar mudanças nas funções estomatognáticas e no eixo corporal. ANGLE 2 falou sobre respiração bucal. Ele descreveu as seguintes considerações: Das mais variadas causas de maloclusão, a respiração bucal é a mais potente, constante, e variada em seus resultados... causando desenvolvimento assimétrico dos músculos, como dos ossos do nariz, maxila e mandíbula, e uma desorganização das funções exercidas pelos lábios, bochechas e língua... Os efeitos da respiração bucal são sempre manifestados na face. O nariz é pequeno, curto, com as asas retas; as bochechas ficam pálidas e baixas; a boca fica cons- Unitermos: Respiração Bucal; Postura Corporal; Avaliação Fonoaudiológica. Lilian Huberman Krakauer * Arnaldo Guilherme ** * Fonoaudióloga Clínica do CEFAC Especialista em Motricidade Oral Mestre em Distúrbios da Comunicação pela PUC-SP. ** Professor Adjunto Doutor em Otorrinolaringologia e Distúrbios da Comunicação Humana da EPM-UNIFESP R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 5-92, set./out. 00 5
2 tantemente aberta; o lábio superior é curto; a mandíbula fica posicionada para trás e tem falta de desenvolvimento, sendo geralmente menor que o normal em seu comprimento, provavelmente devido à pressões não equilibradas dos músculos. Conhecendo melhor o desenvolvimento corporal (BEZIERS 4 ; ROLF 15 ; ROCABADO-SEATON 14 ; AKERMAN 1 ), é possível comparar as seqüelas que possivelmente sejam determinadas por uma respiração não adequada. E a partir deste conhecimento, abre-se a perspectiva de desenvolver trabalhos preventivos que visem uma melhor qualidade de vida e conseqüentemente saúde plena. O objetivo deste trabalho é analisar a relação entre respiração bucal e alterações posturais em crianças de 5,0 a 10,0 anos de idade, e comparar os seus resultados com os de crianças com respiração nasal, da mesma faixa etária, a partir da análise descritiva de fotos nos planos Frontal, Sagital e Dorsal. MATERIAL E MÉTODO O motivo de escolha da faixa etária deu-se com o intuito de privilegiar o grupo de crianças que mais freqüenta consultório fonoaudiológico, com queixa de respiração bucal. O limite até 10 anos foi adotado para evitar o erro de incluir na análise possíveis alterações inerentes ao crescimento na puberdade, e limite mínimo foi estipulado por ser praticamente inexistente, crianças com menos de 5,0 anos chegarem à clínica fonoaudiológica por alteração respiratória. Para constituição dos grupos, foram reunidas 50 (cinqüenta) crianças para o Grupo Respirador Bucal (GRB), recrutadas em clínicas fonoaudiológicas e odontológicas, e que apresentavam pelo menos duas das alterações, a saber: Mordida aberta anterior; Lábios evertidos ou flácidos; Alargamento da base do nariz; Olheiras; Projeção anterior de língua; Flacidez facial. Foram excluídos da amostra (através de anamnese sumária) pacientes portadores de deficiência visual, deficiência auditiva, alterações ortopédicas e neurológicas. Para constituição do Grupo Controle (GC) foram escolhidas crianças da mesma faixa etária, de escolas particulares, que compõem uma amostra incidental desta população. Este critério de seleção foi adotado com o intuito de manter o mesmo padrão sócio-econômico das crianças de consultório. Desta forma, para o estabelecimento do GC foram escolhidas (trinta) crianças, de 5,0 a 10,0 anos, que atendessem aos seguintes critérios: Respiração nasal; Ausência de alterações visuais; uso de aparelhos ortopédicos (coletes, botas corretivas, etc.); Ausência de alterações neurológicas; utilização de aparelho ortodôntico. Para a análise dos resultados, o GRB foi subdividido em 5 (cinco) faixas etárias com 10 (dez) crianças com respiração bucal em cada subgrupo, e (seis) em cada subgrupo do GC. Os subgrupos foram subdivididos da seguinte maneira: De 5,0 a,0 anos; de,1 a 7,0 anos; de 7,1 a,0 anos; de,1 a 9,0 anos e de 9,1 a 10,0 anos. Todas as crianças foram analisadas através de fotografias tiradas em três posições: frente, perfil e costas, segundo proposta de ROLF 15, pois a partir dessas posturas foi possível realizar um exame apropriado das alterações posturais colocadas como objetivo desse trabalho. Para as fotos foi utilizada máquina fotográfica POLAROID modelo SPECTRA 2, com filme HIGH GRID DEFINITION, um filme previamente quadriculado que permite um ajuste do referencial observado em relação ao solo e ao plano vertical. Esta técnica possibilita ainda uma análise imediata dos resultados fotográficos e eventual repetição, se necessário. Para melhor qualidade de análise, as fotos devem ser coloridas. A máquina foi colocada sobre um tripé, ajustado a uma altura de 1 metro do solo e à distância de 2 metros de um fundo constante. As crianças mantinham-se a cm da parede, sobre uma marca fixada no chão. A criança permanecia em pé, sem encostar na parede, sem cruzar pés ou mãos ou apoiá-las na cintura, evitando assim alterações na postura. Foi solicitado às crianças que fixassem o olhar longe (olhar perdido no horizonte), do modo mais natural possível. Para a análise das fotos, tanto o GRB como das crianças do GC, foram estabelecidos os seguintes critérios: Na foto de frente: análise do plano dos ombros em relação ao solo. Desta forma pode-se observar a postura dos ombros em seu relacionamento com o plano Frontal, podendo seu resultado ser simétrico ou assimétrico. Estes resultados são apresentados como FRONTAL. Na foto de perfil: análise do plano da cabeça em relação ao pescoço. Desta forma pode-se observar a postura da cabeça em seu relacionamento com o plano Sagital. O resultado encontrado pode ser: anterior, posterior ou normal (cabeça no eixo). Estes resultados são apresentados como SAGITAL. Na foto de costas: análise das escápulas em relação ao eixo corporal. Desta forma pode-se observar a postura das escápulas em seu relacionamento com o eixo horizontal, que pode ser simétrica ou assimétrica. Estes resultados são apresentados como DORSAL. A fim de que a análise fosse mais efetiva, para cada segmento examinado, foram observados, para cada plano, as seguintes características: Plano Frontal: comparação entre os hemicorpos direito e esquerdo, observando-se assimetria de ombros, de face e de cabeça; Plano Sagital: observou-se o deslocamento anterior ou posterior da R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 5-92, set./out. 00
3 cabeça e posição da coluna cervical em relação aos ombros; Plano Dorsal: observou-se assimetria de escápulas, de cotovelos e da linha da cintura. DISCUSSÃO A respiração nasal é a respiração fisiológica do ser humano. Para que ocorra, necessita-se além da integridade anatômica e funcional das vias aéreas, que estas não apresentem impedimento à passagem do ar. Quando há qualquer tipo de impedimento, criam-se as condições para que surja a respiração bucal de suplência. A caracterização de uma Síndrome envolvendo sinais e sintomas decorrentes da respiração bucal, baseia-se em uma série de pesquisas feitas principalmente por ortodontistas e otorrinolaringologistas, que analisam, em geral, alterações dento-maxilo-faciais, alterações de crescimento e desenvolvimento craniofacial e as conseqüências causadas por hipertrofia de amígdalas palatinas, amígdala faríngea, hipertrofia de cornetos, rinite ou pelo hábito de respirar pela boca. Segundo KIMMELMAN 10, a resistência nasal é um fator muito importante para a respiração fisiológica, pois a sensação de liberdade da respiração nasal, paradoxalmente, somente acontece quando há alguma resistência. Por outro lado, a obstrução nasal é muito desconfortável. Por ação da válvula nasal, a resistência ao ar pode mudar, gerando a sensação de que o indivíduo está respirando normalmente, e se a resistência for muito alta ou muito baixa, há uma sensação de obstrução nasal. Nos indivíduos que apresentam respiração bucal, há um rebaixamento da resistência nasal, o que é completamente desconfortável para a maioria das pessoas. Durante a vida do indivíduo, a postura corporal vai se tornando cada vez mais ereta, sendo que os sistemas respiratório, sensorial, dentário, etc. promovem a adaptação anatômica do tronco em relação ao pescoço. Tendo os músculos do tronco e do pescoço um papel muito importante no equilíbrio da cabeça, se ocorrer alguma interferência neste equilíbrio, a postura da cabeça também sofre mudanças (ROLF 15 ). Encontramos na literatura alguns autores que relacionam a postura corporal com a respiração bucal. RICKETTS 13 citando um Fórum sobre problemas das Tonsilas e Adenóides, demonstrou a importância das dimensões da nasofaringe em relação à presença de tecido adenoideano. Se ela fosse profunda, o palato mole estaria adequadamente inclinado; se fosse rasa, o palato mole estaria precipitado levando a um ângulo agudo em relação à espinha nasal posterior. Nestas condições, particularmente nos longilíneos, a língua não ocuparia uma posição adequada, o palato mole se dirigiria mais para trás e para cima, vedando assim a nasofaringe. Para a manutenção da passagem de ar, o palato mole poderia tender para baixo, e a língua conseqüentemente adquiriria uma postura mais anterior e mais baixa na boca, como resultado de demandas funcionais do palato mole. Este mesmo autor observou que o posicionamento mais anteriorizado da língua era freqüente nos casos em que a nasofaringe estivesse obstruída pela amígdala faríngea. A língua se encontraria nesta postura devido às condições da nasofaringe, e a respiração seria um fator predisponente à maloclusão dos dentes, através da influência da postura da língua e possivelmente até da posição da mandíbula. A erupção dos dentes estaria relacionada à ação muscular da língua por um lado, e dos lábios e bochechas, por outro. Comentou também a alta ocorrência de efeitos colaterais das amígdalas palatinas e amígdala faríngea, associando-os à Síndrome da Obstrução Respiratória. Algumas características desta síndrome são: face alongada, mordidas cruzadas unilaterais ou bilaterais ou mordidas abertas pela protrusão lingual, lábios curtos e dentes protruídos, constrição bilateral da maxila, podendo estar associada à deflexão mandibular levando a uma mordida cruzada funcional. Em alguns casos, ocorre rotação da cabeça no eixo cervical em um esforço de aumentar a passagem do ar. FREUNTHALLER citou a importância do exame do rinologista para o estabelecimento das causas da respiração bucal, através da rinoscopia. Para ele, em um respirador bucal, ocorre um desvio funcional da musculatura bucal, do rosto e da postura, que levam a um desenvolvimento inadequado do aparelho mastigatório, o que é uma indicação para a maloclusão. SOLOW e KREIBORG analisaram 0 sujeitos através de cefalometria e sugeriram que a conexão entre obstrução aérea nasal e alteração facial resulta em um alongamento do tecido mole facial, mudando a morfologia craniofacial. De acordo com os autores, a obstrução nasal leva à modificação da postura da cabeça, o que irá influenciar o desenvolvimento dentofacial. SUBTELNY 19 conceituando a respiração nasal como uma utilização adequada do trato nasal e nasofaringeo, concluiu que o aumento das estruturas contidas nestas áreas anatômicas, assim como do tecido adenoideano da nasofaringe e dos cornetos nasais, poderia causar um impedimento na passagem do ar no canal nasorespiratório. Se a obstrução nasal fosse de dimensão suficiente para impedir a respiração nasal, o resultado poderia ser uma adaptação para respiração oral. Esta respiração causaria adaptação postural das estruturas da cabeça e da região do pescoço, levando a conseqüências indesejáveis nas relações inter-maxilares e no desenvolvimento da oclusão. JOSEPH 9 citou que um distúrbio no equilíbrio do crescimento tanto do tecido linfóide da nasofaringe quanto da área nasofaríngea poderia resultar em respiração bucal, que traria conseqüências à face e à dentição. Observou que após a remoção da causa R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 5-92, set./out. 00 7
4 da obstrução, havia a restauração da respiração nasal, reduzindo as más formações presentes e normalizando a aparência e saúde. Os efeitos da respiração bucal para o autor seriam: adenoid facies ; aumento da altura facial inferior; aumento do ângulo do plano mandibular e ângulo goníaco mais aberto; posição mais anteriorizada da língua; deglutição atípica; arcos superiores estreitados com sobremordida ou mordida aberta anterior; alteração da postura da cabeça e hiperplasia gengival. ARAGÃO 3 faz uma descrição da postura corporal de crianças que apresentam respiração bucal. Ele relata que o pescoço está projetado anteriormente, a musculatura do pescoço e da escápula são afetadas, provocando uma postura anormal. Os ombros ficam encurvados e o peito afundado. Todo esse mau funcionamento muscular faz com que a respiração seja curta e rápida. O movimento do músculo diafragma fica alterado, os músculos abdominais ficam flácidos e os braços e pernas assumem uma nova posição em relação à gravidade. SÁ FILHO 17 relatou uma série de características sobre pacientes que apresentam respiração bucal. Dentre as características abordadas, como alterações dentomaxilofaciais (musculares e esqueléticas), otorrinolaringológicas, psíquicas, do aparelho digestivo, do metabolismo geral e do aparelho ocular, faz uma descrição pormenorizada de alterações esqueléticas e musculotoráxicas. São elas: 1) tórax carenatum; 2) tórax excavatum; 3) tórax plano; 4) tórax enfisematoso; 5) tórax inspiratório; ) ombros propulsados e caídos; 7) escápulas aladas; ) alterações de ráquis; 9) cifose; 10) escoliose; 11) lordose; ) assimetrias pélvicas; 13) hipotonias; 14) trabalho muscular inadequado; 15) ventre proeminente; 1) pés planos. VIG et al., exploraram a relação entre obstrução aérea nasal e alteração postural com sujeitos. Eles ocluíram as narinas dos indivíduos durante 1 hora e meia, e reportaram um aumento ântero-vertical da extensão da cabeça durante o período testado. Esse estudo demonstrou que a obstrução nasal resulta em uma extensão progressiva da cabeça. KUMAR et al. realizaram estudo cefalométrico sobre a relação do osso hióide e a primeira vértebra cervical (atlas) em respiradores bucais, estudo esse feito com 29 respiradores bucais (17 meninos e meninas), com idade entre 10 e 14 anos, avaliados com análise cefalométrica e comparados com 23 respiradores nasais (11 meninos e meninas). A avaliação realizada nos dois grupos foi baseada na história e avaliação clínica. O resultado deste estudo demonstrou que os respiradores bucais mantêm uma postura estendida de cabeça, resultando em um evidente aumento da distância entre o occipital e o arco dorsal da primeira vértebra cervical. FARAH e TANAKA 7 realizaram um estudo que tinha como objetivo caracterizar a postura e a mobilidade da coluna cervical e do tronco em indivíduos portadores de alterações miofuncionais orais. Participaram 2 indivíduos, de ambos os sexos, entre 14 e 29 anos. Avaliaram-se pacientes quanto à mobilidade da coluna cervical e do tronco e à posição da cabeça. A postura foi registrada por fotografias, segundo método personalizado. Este estudo demonstrou que esses pacientes apresentam protração da cabeça, diminuição do ângulo tíbio-társico, hiperextensão do joelho e antepulsão da pelve, com diminuição da mobilidade cervical e do tronco. No trabalho de SABOYA 1, foi encontrada uma grande percentagem de alterações na postura da cabeça em relação ao eixo Sagital, que resultam em mudanças no equilíbrio. Esse eixo é descrito na literatura fisioterápica (ROLF), devendo a orelha do indivíduo manter-se no mesmo alinhamento que o ombro. A falta de harmonia de língua, lábios, palato e mandíbula estão, em geral, associados a uma desarmonia e a falta de flexibilidade na cabeça e no pescoço. Partindo destas premissas, a idéia inicial deste trabalho foi a de verificar se crianças que têm respiração bucal apresentam ou não alteração da postura como decorrência deste tipo de respiração e comparar os resultados com os de crianças com respiração nasal. Outras situações também poderiam trazer alterações posturais em crianças e, para garantir que as crianças do estudo não apresentassem alterações posturais decorrentes de outras etiologias que não a respiração bucal, exclui-se da amostra (GRB) e do GC crianças com alterações auditivas, visuais, neurológicas e com problemas ortopédicos, pelo fato de poderem gerar, por si só, alterações posturais. Inicialmente procurou-se verificar se havia diferença nas posturas estudadas (Frontal, Sagital e Dorsal) para crianças do sexo feminino e masculino. Para isso, foi realizada uma divisão eqüitativa do GRB e do GC entre os sexos. A análise estatística mostrou que a incidência de alterações posturais em crianças do sexo feminino é igual do ponto de vista estatístico às alterações posturais em crianças do sexo masculino, tanto para o GC quanto para o GRB. A seguir, procuramos verificar se havia diferenças nas posturas analisadas, entre as faixas etárias, decorrentes do crescimento normal, os grupos GRB e GC foram segmentados em cinco faixas etárias (5,0 a,0 anos;,1 a 7,0 anos; 7,1 a,0 anos;,1 a 9,0 anos e 9,1 a 10,0 anos). Após a análise estatística, foi necessário restabelecer um novo agrupamento de populações homogêneas, que transformaram-se em objeto de nosso estudo a partir de então, a saber: Faixa Etária 1 5,0 a,0 anos e Faixa Etária 2,1 a 10,0 anos. Desta forma, analisando as fotografias tiradas, foram obtidos os seguintes resultados: Quanto à postura Frontal, os resultados do estudo estatístico mostram que o número de alterações nesta postura no GC é igual do ponto de R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 5-92, set./out. 00
5 vista estatístico ao número de alterações no GRB para a Faixa Etária de 5,0 a,0 anos, mas que o número de alterações na postura Frontal para a Faixa Etária de,1 a 10,0 anos é menor no GC. Quanto à postura Sagital, os resultados do estudo estatístico mostram que tanto para a Faixa Etária de 5,0 a,0 anos quanto para a de,1 a 9,0 anos, o número de alterações nessa postura é menor no GC do que no GRB. Quanto à postura Dorsal, os resultados do estudo estatístico mostram que o número de alterações no GC é menor do que o número de alterações no GRB para a faixa Etária de 5,0 a,0 anos, porém é igual para a Faixa Etária de,1 a 10,0 anos. Os resultados acima podem ser observados nas tabelas 1 e 2. Foi possível observar através dos resultados e análise das fotos que a maioria das crianças tem o eixo da cabeça fora do alinhamento do ombro, principalmente no GRB após os,1 anos. As crianças com respiração bucal, mudam a postura da cabeça, provavelmente, para adaptar a angulação da faringe para facilitar a entrada de ar pela boca, na tentativa de obter um melhor fluxo aéreo superior. A mudança do eixo da cabeça altera também a posição de repouso mandibular, os contatos oclusais, os planos ótico e bipupilar. A estas mudanças, podem seguir-se movimentos adaptativos do corpo em busca de uma postura mais confortável e de equilíbrio. Entende-se com isto, que a criança que possui respiração bucal, altera o funcionamento fisiológico da respiração, e a postura da cabeça acaba por sofrer transformações. Como conseqüência, as relações da cabeça com o pescoço e deste com o tronco, também poderão estar alteradas. Portanto podemos afirmar que em uma criança com respiração nasal, ocorre naturalmente um alinhamento do eixo corporal ereto, nos três planos (Frontal/Sagital/Dorsal), e que este fenômeno fisiológico estaria comprometido quando há a necessidade de TABELA 1 Distribuição numérica e percentual das alterações nas posturas Frontal, Sagital e Dorsal, nos indivíduos do GC e GRB, na faixa etária de 5,0 a,0 anos. Frontal Sagital Dorsal TABELA 2 Distribuição numérica e percentual das alterações nas posturas Frontal, Sagital e Dorsal, nos indivíduos do GC e GRB, na faixa etária de,1 a 10,0 anos. Frontal Sagital Dorsal uma respiração bucal de suplência, principalmente na plano Sagital, por influência da projeção da cabeça. No trabalho, verificamos também se com o aumento da idade, haveria uma mudança no comportamento corporal das crianças, e se existiriam diferenças entre o GC e GRB. No GC, o número de alterações encontradas nas posturas estudadas na Faixa Etária de 5,0 a,0 anos é igual ao número de alterações nas mesmas posturas na Faixa Etária de,1 a 10,0 anos. Quanto ao GRB, o número de alterações encontradas na postura Frontal na Faixa Etária de 5,0 a,0 anos, é menor do que o número de alterações nesta postura na Faixa Etária de,1 a 10,0 anos. Em relação às posturas Sagital e Dorsal, o número de alterações na Faixa Etária de 5,0 a,0 anos é estatisticamente igual ao número de alterações na Faixa Etária de,1 a 10,0 anos. GC GRB N % N % 55, 44,4,7 33,3 55, 44,4 GC GRB N % N %,7 33,3 75,0 25,0 5,3 41, ,0 0,0,0 0,0 1,7 3,3 5,0 95,0 0,0,0 70,0 Além destes resultados, observa-se que no GC, embora não significativo no ponto de vista estatístico, os percentuais de alterações são menores na Faixa Etária de,1 a 10,0 anos, em todas as posturas. Por outro lado, no GRB ocorre o contrário para as posturas Frontal e Sagital. Na análise destas posturas, os percentuais de alterações encontrados são maiores na Faixa Etária de,1 a 10,0 anos, sendo este aumento estatisticamente significante para a posição Frontal e com tendência significativa para a posição Sagital. Apenas para a posição Dorsal é que esse percentual do GRB comporta-se como para o GC. Estes dados revelam que, com a idade, há uma evolução na postura das crianças do GC. Este desenvolvimento parece não ocorrer com as crianças do GRB, podendo com isso ser possível inferir que, para a manutenção do eixo corporal adequado, a R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 5-92, set./out. 00 9
6 respiração nasal se faz necessária. Os resultados acima podem ser observados nas tabelas 3 e 4. Os resultados deste estudo vão de encontro às posições de BÉZIERS e HUNSINGER 4,5, ROLF 15, DENYS- STRUYF, ROCABADO-SEATON 14 e AKERMAN 1. BÉZIERS e HUNSINGER 4 mostram a importância de quatro funções básicas do organismo em relação ao desenvolvimento da coordenação motora. São elas: enrolamento, endireitamento, torção e tensão. Em relação ao desenvolvimento de tronco e cabeça, faz-se a seguinte análise: na cabeça, o enrolamento é um movimento muito complexo, que parte dos músculos dos lábios e coordena todos os músculos da deglutição e do centro motor hioidiano, permitido a báscula da cabeça para frente, abrindo, atrás, o espaço das duas primeiras vértebras cervicais. Esse movimento representa uma pequena inclinação da cabeça quando esta faz uma flexão anterior. Em relação ao endireitamento, os músculos da parte posterior do tronco os músculos extensores das costas podem ser considerados uma espécie de mola. A flexão-extensão garante a harmonia e o equilíbrio ântero-posterior do corpo. No caso de desarmonia entre os músculos flexores e os extensores, o tronco fica em posição incorreta. Em 199, as autoras relataram que a respiração bucal leva a alterações no processo de flexão, não permitindo que se crie o espaço entre as duas primeiras vértebras cervicais, promovendo uma diminuição do espaço dessa região e, por conseqüência, uma posição de cabeça mais anteriorizada. DENYS-SRTYUF, discorrendo sobre eixo corporal e suas desarmonias, conclui que o equilíbrio do homem em pé resulta do jogo de três massas: cefálica, torácica e pélvica. A observação de uma pessoa inicia-se por sua expressão em pé, em particular pela observação dos modos por ela adotados para encontrar o equilíbrio na posição natural em pé. As formas TABELA 3 Distribuição numérica e percentual das alterações nas posturas Frontal, Sagital e Dorsal, segundo as faixas etárias, nos indivíduos do GC. Frontal Sagital Dorsal 5,0 a,0 anos,1 a 10,0 anos N % N % , 44,4,7 33,3 55, 44, ,7 33,3 75,0 25,0 5,3 41,7 TABELA 4 Distribuição numérica e percentual das alterações nas posturas Frontal, Sagital e Dorsal, segundo as faixas etárias, nos indivíduos do GRB. Frontal Sagital Dorsal de expressão corporal consideradas como principais são associadas às formas adotadas para garantir o equilíbrio do corpo em pé no eixo Sagital. Nossos gestos e atitudes são variados, mas a postura estática é caracterizada principalmente pela escolha de um tipo de equilíbrio. Na figura 1 podemos ver em (C), o eixo corporal equilibrado e nas figuras laterais, a adaptação a um novo padrão de equilíbrio, levando a posturas anteriorizadas (A) ou posteriorizadas (B). ROCABADO-SEATON 14 discutiu a importância da relação entre crânio, coluna cervical e Sistema Estomatognático. O autor relatou que a estabilidade ereta de crânio (ortostática) é muito importante, uma vez que existe um delicado equilíbrio deste sobre a região occipital. O equilíbrio da parte mais baixa do crânio depende dos músculos mastigatórios e da musculatura da região supra e infrahióidea. 5,0 a,0 anos,1 a 10,0 anos N % N % 40,0 0,0,0 0,0 1,7 3, ,0 95,0 0,0,0 70,0 A análise do Sistema Estomatognático não pode separar-se de sua relação com as estruturas da cabeça e do pescoço, que devem ser avaliadas em conjunto e ter tratamento integral. A C B FIGURA 1 Denys Struyf (1995) R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 5-92, set./out
7 AKERMAN 1 relatou que crianças de até 7 ou anos não possuem função total da musculatura abdominal, ainda não plenamente desenvolvida, o que viria a ocorrer a partir desta idade. A musculatura abdominal é responsável pela estabilidade do esterno, costelas e coluna, contribuindo para a respiração e para a fala. Entre 5 e anos, ocorre um estirão de crescimento, o que provoca uma desorganização no corpo da criança, que aos poucos vai reorganizando sua postura no espaço, se este desenvolvimento ocorrer de uma forma normal. Como a musculatura abdominal ainda não finalizou seu desenvolvimento, o tronco não sofre a ação adequada desta musculatura, não proporcionando o abaixamento das costelas e tendo por conseqüência sua anteriorização para compensar a falta de função abdominal. A criança, portanto, acaba por se adaptar a uma nova postura, que nessa época é transitoriamente compensatória. Com esses dados, podemos supor que a parte superior do tronco, fica com menor sustentação, proporcionando uma postura desorganizada, com ventre protruso, escápulas aladas e ombros assimétricos. Já para crianças maiores de anos os achados não são os mesmos, pois nota-se que há uma melhora da postura no GC, melhorando suas características corporais, enquanto estas são mantidas no GRB. Portanto, as crianças apresentam uma melhora na postura com o decorrer da idade, e isto é prejudicado pela respiração bucal. COMENTÁRIOS CONCLUSIVOS A partir deste trabalho verificouse que as crianças de 5,0 a,0 anos de idade, tanto com respiração bucal como com respiração nasal, apresentam alterações posturais. Porém as crianças com respiração nasal, maiores de,0 anos de idade, melhoram a postura com o crescimento e as crianças com respiração bucal mantêm um padrão corporal desorganizado, semelhante ao de crianças menores. Desta forma, parece ser inadequado o uso do termo patológico para caracterizar as alterações posturais de uma criança com respiração nasal até os,0 anos de idade. Porém, a manutenção deste padrão respiratório, após esta idade, pode vir a acarretar alterações estruturais no eixo corporal destas crianças, quando comparadas com crianças com respiração normal. Apesar destas considerações, o trabalho fonoaudiológico, focado na respiração bucal, com crianças de 5,0 a,0 anos de idade, mantém um papel muito importante sob o ponto de vista preventivo, para que estas não venham a apresentar problemas posturais mais sérios e conseqüentemente, maior dificuldade de reabilitação. O controle fotográfico se mostrou eficiente tanto para diagnóstico, como para seguimento do paciente. As fotos devem ser repetidas há cada 2 meses, para observarmos a evolução, ou não, da fonoterapia. CONCLUSÕES A utilização de recurso fotográfico se mostrou eficiente para caracterização de alterações posturais, devendo ser incorporado à prática fonoaudiológica, sendo o plano sagital o de melhor observação para as alterações posturais. As alterações posturais ocorrem igualmente em ambos os sexos, sendo que para crianças de até,0 anos, não se evidenciam diferenças estatísticas entre as alterações posturais dos respiradores nasais e dos respiradores bucais. Porém, a partir dos,0 anos, o número de alterações é estatisticamente maior no grupo de crianças com respiração bucal do que no grupo de crianças com respiração nasal. As crianças com respiração nasal apresentam uma maior harmonia corporal do que as crianças com respiração bucal. FIGURA 2 Menino Respirador Bucal, 10 anos. Fotos de postura: frontal, sagital e dorsal. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 5-92, set./out
8 Abstract The present study focused on the analysis of corporal posture of children with mouth breathing. Trough the descriptive analysis of pictures in Frontal position (observing the symmetry/ asymmetry of the shoulders), Sagital (analyzing the position of the head in relation to the Sagital axis) and Dorsal (observing the symmetry/ asymmetry of the scapulae), one has analyzed 150 pictures of children with mouth breathing and 90 pictures of children with nasal breathing, all of them between 5 and 10 years of age. The pictures have been taken with a Polaroid camera, with grid film. The results have shown the following: 1) there are no differences, concerning the studied postural alterations, between boys and girls, be it mouth breathers or nasal breathers; 2) the use of photographic tracking has proved efficient to he type of analysis proposed; 3) for children ranging between 5 and years, there are no statistic differences between postural alterations of nasal breathers and mouth breathers within the three studied categories; 4) for children older than years, the number of postural alterations is greater among mouth breathing children; 5) the greatest number of alterations is observed in the Sagital axis; ) after years of age, children with nasal breathing show greater corporal harmony than mouth breathing children. The speech-pathology effort focused on mouth breathing, with children between 5 and years old, plays a very important role from a preventive point of view, in order for these children not to develop more serious postural problems with consequently grater difficulty of rehabilitation. Key-words: Mouth Breathing; Corporal Posture; Speech-Pathologist Assessment. REFERÊNCIAS 1 - AKERMAN, A. Ombro em hemiplegia. São Paulo: [s.n.], ANGLE, E. H. Treatment of malocclusion of the teeth. 7 th ed. Philadelphia: S. S. White Dental Mfg, ARAGÃO, W. Aragao s Function Regulation, the stomatognatic system and postural changes in children. J Clin Pediatr Dent, v.15, no.4, p. 22-2, BÉZIERS, M. M.; HUNSINGER, Y. O bebê e a coordenação motora. São Paulo: Summus Editorial, O desenvolvimento da coordenação motora, São Paulo: [s.n.], DENYS-STRUYF, G. Cadeias musculares e articulares: o método G.D.S. São Paulo: Summus Editorial, FARAH, E. A.; TANAKA, C. Postura e Mobilidade da Coluna Cervical e do Tronco em Portadores de Alterações Miofuncionais Orais. Revista da APCD, v.51, n.2, p , FREUNTHALLER, P. Mundatmung und Dysgnathien. Osterr Z Stomatol, v.72, no.9, p. 4-, JOSEPH, R. The effect of airway on growth and development of the face, jaws and dentition. Int J Orofacial Myology, v., no.2, p. 4-9, KIMMELMAN, C. P. The Problem of Nasal Obstruction; in The Otolaryngologic. Clinics of North America, v.22, no.2, p , KRAKAUER, L. R. H. Relação entre respiração bucal e alterações posturais em crianças: uma análise descritiva Tese (Mestrado em Distúrbios da Comunicação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, KUMAR, R.; et al. Hyoid bone and atlas vertebra in established mouth breathers: a cephalometric study. Odont Clin Pediatr Dent, v.19, no.3, p , RICKETTS, R. M. Forum of tonsil and adenoid problem in orthodontics: Respiratory Obstructios Syndrome. Am J Orthod, v.54, no.7, p , ROCABADO-SEATON, M. Cabeza y Cuello: tratamiento articular. Buenos Aires: Inter-Médica, ROLF, I. P. Rolfing. A integração das estruturas humanas. São Paulo: Martins Fontes, SABOYA, B. A. R. A importância do eixo na visão dos distúrbios oromio-funcionais um enfoque integrador., Sistema sensório motor oral: perspectivas de avaliação e terapia. São Paulo : EDUC p (Série Distúrbios da Comunuicação) SÁ FILHO, F. P. G. de. As bases fisiológicas da ortopedia maxilar. São Paulo: Ed. Santos, p SOLOW, B.; KREIBORG, S. Soft-tissue stretching: A possible control factor in craniofacial morphogenesis. Scand J Dent Res, v.5, p , SUBTELNY, J. D. Oral respiration: facial maldevelopment and corrective dentofacial orthopedics. Angle Orthod, v.50, no.3, p , VIG, P.; et al. Experimental manipulation of head posture. Am J Orthod, v.3, p. 25-2, 190. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 5-92, set./out
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA E CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO EM RESPIRADORES ORAIS
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA E CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO EM RESPIRADORES ORAIS Julyane Feitoza Coêlho; Giorvan Ânderson dos Santos Alves Universidade
Leia maisRespirar pela boca prejudica o desenvolvimento do rosto
Respirar pela boca prejudica o desenvolvimento do rosto Respirar pela boca pode causar anomalias dentofaciais (ortopédicas e ortodônticas) e distúrbios do sono. Evitar isto é fundamental, tanto na infância
Leia maise Apneia na Reabilitação Oral - parte I
A Oclusão e a Postura, a patologia do Ronco e Apneia na Reabilitação Oral - parte I 0 Dr. Raul Vaz de Carvalho introduz o tema, chamando a atenção para a intervenção do médico dentista face a pacientes
Leia maisCADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL
CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL Françoise Mézières - supremacia do tônus muscular da cadeia posterior em função da necessidade de sustentação Herman Kabat Movimentos em espirais para levar ao completo
Leia mais(21) PI A2. (51) lnt.ci.: A61C 7/00. (22) Data de Depósito: 25/10/2011 (43) Data da Publicação: 01/04/2014 (RPI 2256)
República Federativa do Brasil Mmistúrio lnst1!u!o (21) PI 1106508-7 A2 (22) Data de Depósito: 25/10/2011 (43) Data da Publicação: 01/04/2014 (RPI 2256) * B R P I 1 1 O 6 5 O 8 A 2 * (51) lnt.ci.: A61C
Leia maisPISTAS DIRETAS PLANAS MÉTODO SIMPLES E EFICAZ NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO PRECOCE DAS MALOCLUSÕES E DAS ASSIMETRIAS FACIAIS
PISTAS DIRETAS PLANAS MÉTODO SIMPLES E EFICAZ NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO PRECOCE DAS MALOCLUSÕES E DAS ASSIMETRIAS FACIAIS A indicação de tratamento precoce das maloclusões tem aumentado muito com o passar
Leia maisPrograma Ciclo IV Estratégias de Tratamento
Módulo I 1ª parte: pelve, quadril e sacro-ilíaca. A pelve: O lugar da pelve na arquitetura global do corpo; Terrenos predisponentes à desestruturação da massa pélvica; Esquemas de desestruturação frequentes
Leia maisMÉTODOS EM AVALIAÇÃO POSTURAL
MÉTODOS EM AVALIAÇÃO POSTURAL ÍTENS PARA AVALIAÇÃO POSTURAL Radiografia (PADRÃO OURO) Fotografia(análise bidimensional); Simetógrafo Fio de prumo Marcadores de superfície Devemos observar o indivíduo globalmente
Leia maisUNIVERSIDADE PAULISTA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE
UNIVERSIDADE PAULISTA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE Brasilia UNIP Prof. Dr. Ricardo F. Paulin ANÁLISE FACIAL ð Interdependência Beleza Facial x Oclusão ð Inadequação do padrão dento-esquelético na avaliação
Leia maisAlterações funcionais do sistema estomatognático. em pacientes com rinite alérgica
Alterações funcionais do sistema estomatognático em pacientes com rinite alérgica Palavras chave: rinite; respiração bucal; sistema estomatognático. Introdução A respiração oral pode acarretar alterações
Leia maisCORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES RESPIRADORES ORAIS
CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES RESPIRADORES ORAIS Autores: JULYANE FEITOZA COÊLHO, FERNANDA PEREIRA FRANÇA, WALESKA OLIVEIRA
Leia maisDeterminação do tipo facial: cefalometria, antropometria e análise facial
Determinação do tipo facial: cefalometria, antropometria e análise facial Palavras-chave: Face; Cefalometria; Antropometria. Introdução A face humana com suas estruturas ósseas e musculares apresenta características
Leia maisSeminário Interdisciplinar. Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica
Seminário Interdisciplinar Traumas Faciais: Atuação Fonoaudiológica e Odontológica Apresentadores: Dr. Paulo Zupelari Gonçalves (Cirurgião e Traumatologista Bucomaxilofacial) Franciele Fumagali (4º ano
Leia maisEfeitos dos Aparelhos Ortopédicos Funcionais dos Maxilares nos Distúrbios Relacionados ao Sono: Ronco e Bruxismo
Efeitos dos Aparelhos Ortopédicos Funcionais dos Maxilares nos Distúrbios Relacionados ao Sono: Ronco e Bruxismo Denise Fernandes Barbosa - Cirurgiã Dentista Juliano ML; Carvalho LBC; Prado LBF; MAC Machado;
Leia maisFISIOTERAPIA NA ESCOLA: ALTERAÇÃO POSTURAL DA COLUNA VERTEBRAL EM ESCOLARES
15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA
Leia maisCorreto
Aula MBGR parte II Correto Trespasse vertical e horizontal Trespasse vertical ou sobremordida ou overbite = Considerado normal quando o incisivo superior recobre até 3 mm do incisivo inferior. Acima
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: Avaliação miofuncional oral e de oclusão pré e pós realização de cirurgia adenoidectomia e/ou amidalectomia em sujeitos de
Leia maisAPRESENTAÇÃO DO APARELHO (FIG. 1) a) base acrílica b) mola coffin c) arco vestibular d) alças bucinadoras FIGURA 5 FIGURA 6
Série Aparelhos Ortodônticos BIONATOR INTRODUÇÃO As más oclusões de Classe II apresentam etiologias distintas, de natureza esquelética, dentária ou a combinação de ambas. O diagnóstico diferencial é de
Leia maisCURSO DE ATUALIZÇÃO SOS RESPIRADOR BUCAL ANAMNESE DIRIGIDA. Dra. Gabriela Dorothy de Carvalho Dr. Germano Brandão Dr. Pedro Pileggi Vinha
CURSO DE ATUALIZÇÃO SOS RESPIRADOR BUCAL ANAMNESE DIRIGIDA Dra. Gabriela Dorothy de Carvalho Dr. Germano Brandão Dr. Pedro Pileggi Vinha 2011 1 Dados Pessoais Data do exame inicial: Nome: Data de Nascimento:
Leia maisda cefalometria em 1931 por Broadbent longitudinalmente procurado estruturas referência longitudinal se tornasse
SOREPOSIÇÃO CEFALOMÉTRICA Desde a introdução da cefalometria em 1931 por roadbent os pequisadores e ortodontistas clínicos que estudam o desenvolvimento craniofacial longitudinalmente têm procurado estruturas
Leia maisDESVIOS POSTURAIS. 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço
DESVIOS POSTURAIS 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. CAUSA: - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço CORREÇÃO: - Fortalecimento da musculatura anterior do pescoço
Leia maisALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL
PROBLEMAS POSTURAIS * Profª Érica Verderi ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL Hipercifose É aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital,
Leia maisNOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU
NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU SISTEMA LOCOMOTOR OBJETIVOS Identificar as estruturas e funções dos ossos do sistema locomotor; Analisar a importância deste sistema para processo de movimentação e locomoção;
Leia maisACAMPAMENTO REGIONAL EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES (ALONGAMENTO DINÂMICO ESTABILIZAÇÃO ATIVAÇÃO MUSCULAR)
ACAMPAMENTO REGIONAL EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES (ALONGAMENTO DINÂMICO ESTABILIZAÇÃO ATIVAÇÃO MUSCULAR) Puxar uma perna para o tronco 1 - Alongamento da região posterior da coxa:
Leia maisCASO 2. SNA = 85 o - maxila moderadamente protruída em relação à base do crânio. Po SNA
1 - - Interseção das linhas e. Determina uma medida angular que mostra o posicionamento ântero-posterior da maxila em relação à base do crânio. Valor padrão de normalidade = 82 o na dentadura permanente
Leia maisMORDIDAS CRUZADAS. Etiologia
MORDIDAS CRUZADAS Mordida Cruzada é uma alteração da oclusão dentária normal, no sentido ântero-posterior para os dentes anteriores, ou no sentido transversal para os dentes posteriores. Etiologia Baseia-se
Leia maisDESVIOS POSTURAIS. Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS
DESVIOS POSTURAIS Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna
Leia maisNely Rocha de Figueiredo. 63a 11m. Atendimento: 2/5/2014. Dr Sergio Pinho
Dr Sergio Pinho Nely Rocha de Figueiredo 63a 11m Atendimento: 2/5/2014 Planos de Referência Avaliar a relação dos planos de referência com o esqueleto facial do paciente, em especial a condição de simetria
Leia maisFisioterapeuta Priscila Souza
Fisioterapeuta Priscila Souza * Passou de 7 bilhões o número de celulares no mundo. (União Internacional de Telecomunicações UIT, 2015) *Segundo a ONU em 2000 o número de aparelhos celulares era de 738
Leia mais~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA
~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA Isadora Carneiro Kovalhuk 1 Daniela dos Santos 2 Recebido em: 20.10.2013 Aceito em: 20.11.2013 Resumo: Lombalgia é o
Leia maisMucopolissacaridose Alterações Morfofuncionais Faciais
Mucopolissacaridose Alterações Morfofuncionais Faciais Profª.: Viviane Marques Alunas: Évellyn Beatriz Isabella Gomes Jaqueline de Brito Kelly Alfaia Thamyres Almeida O que é Mucopolissacaridose? Glicosaminoglicanos
Leia maisAVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014
AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? A AVALIAÇÃO POSTURAL CONSISTE EM DETERMINAR E REGISTRAR SE POSSÍVEL ATRAVÉS DE FOTOS, OS DESVIOS OU ATITUDES POSTURAIS DOS INDIVÍDUOS, ONDE O MESMO É
Leia maisProf. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1 Conceitos A boa postura é um bom hábito
Leia maisBiomecânica da Coluna Cervical
Biomecânica da Coluna Cervical MFT 0833 Isabel de Camargo Neves Sacco Sacco ICN 2007 PROPEDÊUTICA E ANATOMIA DE SUPERFÍCIE Base da cabeça: C1 + occipital C3 - osso hióide C4 e C5 - cartilagem tireoidiana
Leia maisATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA SÍNDROME DO RESPIRADOR BUCAL: REVISÃO DE LITERATURA
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA SÍNDROME DO RESPIRADOR BUCAL: REVISÃO DE LITERATURA FERNANDA. SARETTI. DE LIMA 1 ; RODRIGUES JUNIOR, G. M. 2 RESUMO Objetivo: Descrever as abordagens
Leia maisABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DE UMA MÁ OCLUSÃO DENTÁRIA E PERTURBAÇÃO MIOFUNCIONAL ATRAVÉS DA ORTODONTIA E TERAPIA DA FALA
* Dr. Miguel Stanley ** Dra. Ana Paz *** Dra. Alessandra Curto **** Dra. Rita Fernandes ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DE UMA MÁ OCLUSÃO DENTÁRIA E PERTURBAÇÃO MIOFUNCIONAL ATRAVÉS DA ORTODONTIA E TERAPIA
Leia maisINFLUÊNCIA DA RESPIRAÇÃO ORAL NA POSTURA CORPORAL
INFLUÊNCIA DA RESPIRAÇÃO ORAL NA POSTURA CORPORAL Estele Caroline Welter Meereis Graduada em Fisioterapia pela Universidade Federal de Santa Maria, RS. Mestranda em Engenharia de Produção pela Universidade
Leia maisExame Físico Ortopédico
TAKE HOME MESSAGES! Exame Físico Ortopédico ANAMNESE REALIZAR UMA HISTÓRIA CLÍNICA DETALHADA, LEMBRANDO QUE DETALHES DA IDENTIFICAÇÃO COMO SEXO, IDADE E PROFISSÃO SÃO FUNDAMENTAIS, POIS MUITAS DOENÇAS
Leia maisEducação Física 1ºs anos CAPACIDADES FÍSICAS
Educação Física 1ºs anos CAPACIDADES FÍSICAS Capacidades Físicas são definidas como todo atributo físico treinável num organismo humano. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis
Leia maisRESPIRAÇÃO BUCAL A RELAÇÃO CAUSAL ENTRE A RESPIRAÇÃO
CEFAC CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA MOTRICIDADE ORAL RESPIRAÇÃO BUCAL A RELAÇÃO CAUSAL ENTRE A RESPIRAÇÃO BUCAL E A MÁ-OCLUSÃO DÉBORA MARIA SOBRAL LUNA RECIFE 1998 CEFAC CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
Leia maisANOMALIAS DENTOFACIAIS
ANOMALIAS DENTOFACIAIS Protocolo Dificulda e/ou inaquação da respiração Faz-se necessário o RX seios da face, para uma melhor avaliação e planejamento terapêutico, pondo observar se a obstrução nasal,
Leia maisOCLUSÃO OCLUSÃO ESPECIALIZAÇÃO ORTODONTIA ORTOGEO - SJC MALOCLUSÃO OCLUSÃO OCLUSÃO 10/02/2010
ESPECIALIZAÇÃO ORTODONTIA ORTOGEO - SJC Ms. Valdeci Lima OCLUSÃO Relação dinâmica, morfológica e funcional entre todos os componentes do sistema mastigatório, incluindo os dentes, tecidos moles de suporte,
Leia maisINSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
16 TÍTULO: RELAÇÕES ENTRE POSTURA CORPORAL, FÁSCIA E RESPIRAÇÃO ORAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FONOAUDIOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS
Leia maisOBSTRUÇÃO AMÍGDALA/ADENÓIDE E ATIVIDADE ELÉTRICA MUSCULAR EM RESPIRADORES NASAIS E EM RESPIRADORES ORAIS VICIOSOS E OBSTRUTIVOS
OBSTRUÇÃO AMÍGDALA/ADENÓIDE E ATIVIDADE ELÉTRICA MUSCULAR EM RESPIRADORES NASAIS E EM RESPIRADORES ORAIS VICIOSOS E OBSTRUTIVOS Luane de Moraes Boton, Ana Maria Toniolo da Silva, Geovana de Paula Bolzan,
Leia maisClassificação das maloclusões
Classificação das maloclusões O que é maloclusão? Segundo Strang, maloclusão é algum desvio da oclusão normal dos dentes. Fundamentalmente, más posições dentárias são sintomas de erro de crescimento no
Leia maisESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA - INNOVARE
ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA - INNOVARE DISCIPLINAS DO CURSO, CARGA HORÁRIA E PROFESSOR RESPONSÁVEL 1º SEMESTRE: Total = 348h Disciplina Carga Horária Créditos Docente Responsável Ortodontia Básica 48h
Leia maisAnálise cefalométrica respiratória de crianças em fase de dentição mista portadoras de má-oclusão Classe II divisão 1ª com retrognatismo mandibular
Rev Inst Ciênc Saúde 2008;26(2):221-5 Análise cefalométrica respiratória de crianças em fase de dentição mista portadoras de má-oclusão Classe II divisão 1ª com retrognatismo mandibular Cephalometric analysis
Leia maisClassificação de Angle: A Oclusão Normal; B Maloclusão Classe I; C Maloclusão Classe II; D Maloclusão Classe III
CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE Edward Harthey Angle (Dental Cosmos, 1899), baseando-se nas relações ântero-posteriores, classificou as maloclusões de acordo com os primeiros molares permanentes, pois eles são
Leia maisAspectos posturais e morfológicos do sistema estomatognático de crianças respiradoras nasais e orais: abordagem antroposcópica
1 Aspectos posturais e morfológicos do sistema estomatognático de crianças respiradoras nasais e orais: abordagem antroposcópica Palavras chave: Face, Criança, Respiração bucal Objetivo: comparar os aspectos
Leia maisENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM ANATOMIA SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos Músculos da cabeça e do pescoço responsáveis pelos traços do rosto e pela mímica, atuam na movimentação da cabeça e
Leia maisAtuação Fonoaudiológica nas Cirurgias da Face
Apresenta: Atuação Fonoaudiológica nas Cirurgias da Face Apresentadoras: Gabriele de Luccas (2º ano) Natalia Favoretto (4º ano) Orientadoras: Ft. Eloísa Nelli Fga. Letícia Korb Data: 13/06/12 Horário:
Leia maisProf. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1 Conceitos A boa postura é um bom hábito
Leia maisFormação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem.
Peterson-Falzone Formação da face Formação do lábio Formação do palato Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Fissura préforâme incisivo Fissura pósforâme incisivo Fissura transforâme
Leia maisDistúrbios da postura e da marcha no idoso
Distúrbios da postura e da marcha no idoso DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA MARCHA NO ENVELHECIMENTO DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA MARCHA NO ENVELHECIMENTO CONTROLE DO EQUILÍBRIO CORPORAL DEPENDE DA INTEGRIDADE
Leia maisPROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA DA RESPIRAÇÃO COM ESCORES - PAFORE. Susanibar, F. 1ª DATA / / 2ª DATA / / OUTRAS / / ENTREVISTA ANAMNESE
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA DA RESPIRAÇÃO COM ESCORES - PAFORE 1ª DATA / / 2ª DATA / / OUTRAS / / DADOS PESSOAIS NOME: D. N.: / / IDADE: Nº DO PRONTUÁRIO: ESCOLARIDADE: NOME DA ESCOLA: OCUPAÇÃO/PROFISSÃO:
Leia maisAVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL. Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro
AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AULAS 12 e 13 SUMÁRIO Introdução Avaliação Postural e Puberdade Metodologia Desvios posturais
Leia maisCADEIAS LESIONAIS (JUN 2017) - LISBOA
CADEIAS LESIONAIS (JUN 2017) - LISBOA O conceito de desenvolvimento da lesão por cadeia vai de encontro à visão global do corpo humano e do indivíduo como um todo, cada vez mais adotada por Fisioterapeutas
Leia maisEfeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000)
Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Este estudo buscou investigar o efeito das variações de posição dos pés no agachamento no
Leia maisHermann Blumenau Complexo Educacional Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral. Anatomia Humana
Hermann Blumenau Complexo Educacional Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral Anatomia Humana BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA Sobotta - Atlas de Anatomia Humana - 2 Vols. - 22ª Ed. 2006 ANATOMIA Deriva
Leia maisVariações cefalométricas e sua correlação com o vedamento labial Interface Fonoaudiologia e Ortodontia
Variações cefalométricas e sua correlação com o vedamento labial Interface Fonoaudiologia e Ortodontia Palavras chave: Pesquisa interdisciplinar, Cefalometria, Sistema Estomatognático. INTRODUÇÃO A Fonoaudiologia
Leia maisThiago CRISPINIANO* Silvana BOMMARITO**
Thiago CRISPINIANO* Silvana BOMMARITO** RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a musculatura orofacial, a respiração e a postura corporal em pacientes com maloclusão. A amostra foi composta
Leia maisA importância da postura
Postura A importância da postura Uma das recomendações mais ouvidas na infância é olha a postura!. A advertência serve para homens e mulheres e é muito mais séria do que apenas um cuidado com a boa aparência.
Leia maisColuna Vertebral. Coluna Vertebral Cinesiologia. Renato Almeida
Coluna Vertebral Questão de Concurso Treinando... (EBSERH) A escoliose é uma deformidade em curva da coluna vertebral, podendo ou não ser acompanhada de rotação das vértebras, a chamada giba. Em uma escoliose
Leia maisDesenvolvimento de um protótipo para avaliação objetiva da força dos lábios humanos
Desenvolvimento de um protótipo para avaliação objetiva da força dos lábios humanos Palavras-chave: Sistema Estomatognático; Biomecânica; Lábio. INTRODUÇÃO Diversas alterações, com destaque para a respiração
Leia maisPROGRAMA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA
PROGRAMA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA OBJETIVO: Preparar cirurgiões dentistas clínicos para o atendimento ortodôntico dentro de uma técnica moderna, completa e mundialmente reconhecida. O programa
Leia maisRPG. Reeducação Postural Global
RPG Reeducação Postural Global Criador do Método Philippe Emanuel Souchard Físico/Fisioterapeuta Criado em 1980 O que é a RPG? Micro e macro-ajustamento do sistema músculo-esquelético em decoaptação,detorção,
Leia maisCausas e Conseqüências da mastigação unilateral e métodos de diagnóstico do lado mastigatório com enfoque na reabilitação neuroclusal.
Causas e Conseqüências da mastigação unilateral e métodos de diagnóstico do lado mastigatório com enfoque na reabilitação neuroclusal. RAFAEL FERREIRA* *CURSO EXTENSIVO EM ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES
Leia maisMOBILIZAÇÃO ARTICULAR PELO MÉTODO MAITLAND E ISOSTRETCHING PARA TRATAMENTO DE HIPERCIFOSE EM ESCOLARES
26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 MOBILIZAÇÃO ARTICULAR PELO MÉTODO MAITLAND E ISOSTRETCHING PARA TRATAMENTO DE HIPERCIFOSE EM ESCOLARES Fernanda Cristina Pereira 1 ; Karine Franciele Toldo
Leia maisBola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça.
BOLA SUIÇA Bola Suíça A bola própria para exercícios terapêuticos foi criada a pedido da fisioterapeuta suíça Susanne Klein- Volgebach por volta de 1963, na Itália, por um fabricante de brinquedos, o Sr.
Leia maisMOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior
MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior O que é Cintura Escapular? Duas clavículas e duas escápulas. Trata-se de uma estrutura que sofreu adaptações à bipedia, onde as
Leia maisCOLUNA CERVICAL - POCISIONAMENTO RADIOLÓGICO. Coluna Cervical (AP)
Coluna Cervical (AP) COLUNA CERVICAL - POCISIONAMENTO RADIOLÓGICO Solicitar ao paciente que retire brincos, colar, presilhas do cabelo, aparelho móvel da boca e qualquer objeto radiopaco que venha comprometer
Leia maisCONSIDERAÇÕES GERAIS
BIOTIPOS FACIAIS E SUAS CARACTERÍSTICAS MORFODIFERENCIAIS CONSIDERAÇÕES GERAIS As miscigenações étnico-raciais ocorrem em larga escala, e proporciona diferentes matizes biotipológicas entre os seres humanos.
Leia maisPrograma Ciclo III Biomecânica Postura e Movimento
Avaliação dos aspectos posturas, aplicação de exercícios, prevenção de lesões ligadas ao movimento e reeducação do gesto. Módulo I: Bacia e Membros Inferiores - fisiologia dentro das cadeias musculares
Leia maisORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES
ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES LISBOA - 28 JANEIRO DE 2016 A 2 DE DEZEMBRO DE 2016 28 E 29 DE JANEIRO DE 2016 MÓDULO 01 OFM: Definição, Princípios Fundamentais e Características Básicas da Ortopedia
Leia maisCEFAC Centro de Especialização Em Fonoaudiologia Clínica Motricidade Oral
CEFAC Centro de Especialização Em Fonoaudiologia Clínica Motricidade Oral ANÁLISE DA POSTURA CRANIOCERVICAL EM CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS RESPIRADORAS BUCAIS Walquiria Conceição Santos Delli Paoli São Paulo
Leia maisQuestionário sócio-demográfico
Conhecimento da intervenção dos Terapeutas da Fala na motricidade orofacial (deglutição e fala) por parte de estudantes do ensino superior nas áreas de saúde" Questionário sócio-demográfico Este questionário
Leia maisPOSICIONAMENTO CIRÚRGICO
POSICIONAMENTO CIRÚRGICO O posicionamento cirúrgico é uma arte, uma ciência e também um fator chave no desempenho do procedimento seguro e eficiente, por meio da aplicação de conhecimentos relacionados
Leia maisMúsculos da Mastigação
Músculos da Mastigação São consideradas funções estomatognáticas a sucção, mastigação, deglutição, respiração e a fala. Comportamento normal na sucção de neonatos 1. Vedamento labial; 2. Contração do
Leia maisTRATAMENTO PRECOCE DA CLASSE II: RELATO DE CASO
TRATAMENTO PRECOCE DA CLASSE II: RELATO DE CASO Login: rtarruda Senha: 123654 Rafael Tibaldi de ARRUDA 1 Carolina Mattar CRUZ 2 Marcus Vinicius CREPALDI 3 Ana Paula de SANTANA 4 Carlos Henrique GUIMARAES
Leia maisResistência Muscular. Prof. Dr. Carlos Ovalle
Resistência Muscular Prof. Dr. Carlos Ovalle Resistência Muscular Resistência muscular é a capacidade de um grupo muscular executar contrações repetidas por período de tempo suficiente para causar a fadiga
Leia maisdesta escala em uma fotografia revelada. A redução na ampliação foi de 52%, ou seja, as medidas lineares nas fotografias corresponderam
MATERIAL E MÉTODO 64 FIGURA 4.7 escala posicionada no plano mediano do cefalostato. Foi realizada aferição, por meio de paquímetro digital, das dimensões desta escala em uma fotografia revelada. A redução
Leia maisTratamento de Classe II, Divisão 1, com ausência congênita de incisivo lateral superior
A r t i g o d e Di v u l g a ç ã o Tratamento de Classe II, Divisão 1, com ausência congênita de incisivo lateral superior Roberto M. A. Lima Filho*, Anna Carolina Lima**, José H. G. de Oliveira***, Antonio
Leia maisCARACTERÍSTICAS RESPIRATÓRIAS DE PACIENTES RESPIRADORES ORAIS APÓS DISJUNÇÃO PALATINA*
131 CARACTERÍSTICAS RESPIRATÓRIAS DE PACIENTES RESPIRADORES ORAIS APÓS DISJUNÇÃO PALATINA* RESPIRATORY CHARACTERISTICS OF MOUTH BREATHING SUBJECTS AFTER MAXILLARY EXPANSION Andréa Lux Wiltenburg 1 Vicente
Leia maisCOLUNA: SEGMENTO TORÁCICO
COLUNA: SEGMENTO TORÁCICO Ft. Ms. Adriana de Sousa do Espírito Santo ANATOMIA 12 vértebras. 1a. e 2a. São de transição. O corpo possui o d ântero-posterior e transversal iguais e apresenta semifacetas
Leia maisMarcha Normal. José Eduardo Pompeu
Marcha Normal José Eduardo Pompeu Marcha Humana Deslocamento de um local para outro Percorrer curtas distâncias. Versatilidade funcional dos MMII para se acomodar a: degraus, mudanças de superfícies e
Leia maisERGONOMIA. Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho
ERGONOMIA Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho CONCEITO DE ERGONOMIA ERGONOMIA ERGO (Trabalho) + NOMOS (Leis) ERGONOMIA É o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento
Leia maisANATOMIA. SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 3. Profª. Tatianeda Silva Campos
ANATOMIA SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 3 Profª. Tatianeda Silva Campos Ossos da coluna vertebral coluna vertebral = eixo do esqueleto e sustentação do corpo. É formada pela superposição de 33 vértebras:
Leia maisCONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS E CADASTRO DE RESERVA PARA A PREFEITURA MUNICIPAL DE BOA ESPERANÇA EDITAL Nº 002, DE 24/01/2012.
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS E CADASTRO DE RESERVA PARA A PREFEITURA MUNICIPAL DE BOA ESPERANÇA EDITAL Nº 002, DE 24/01/2012. ANEXO V CRITÉRIOS PARA O TESTE DE APTIDÃO FÍSICA RETIFICADO EM
Leia maisTÍTULO: MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS FACIAIS EM CRIANÇAS ASMÁTICAS
TÍTULO: MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS FACIAIS EM CRIANÇAS ASMÁTICAS INTRODUÇÃO Algumas doenças crônicas, especialmente a asma, têm sido implicadas como causa de alterações nutricionais, por ser uma doença inflamatória
Leia maisMúsculos axiais. Profª Drª Natália Guimarães Barbosa
Músculos axiais Profª Drª Natália Guimarães Barbosa nataliagbarbosa@gmail.com Músculos axiais 1. Músculos da cabeça 2. Músculos do pescoço 3. Músculos do dorso 4. Músculos do tórax 5. Músculos do abdômen
Leia maisCaracterísticas do sistema estomatognático de crianças respiradoras orais: enfoque antroposcópico*****
Débora Martins Cattoni* Fernanda Dreux Miranda Fernandes** Renata Cantisani Di Francesco*** Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre**** Características do sistema estomatognático de crianças respiradoras
Leia maisDIVISÃO DO CORPO HUMANO. Ilberlom Santana Otoni
DIVISÃO DO CORPO HUMANO Ilberlom Santana Otoni Divisão do Corpo Humano Esta aula foi montada de acordo com o livro de anatomia humana do professor e Doutor LÚCIO SLEUTJES Ilberlom Amarei a Luz Porque me
Leia maisERROS. + comuns. durante a execução de exercícios de Pilates
10 ERROS + comuns durante a execução de exercícios de Pilates Este e-book é uma produção do Grupo VOLL Pilates. O QUE É VOLL PILATES? A VOLL Pilates é um grupo de empresas focado na formação, na capacitação
Leia mais2. Existe uma categoria aberta na Women s Physique Master (idade acima de 35 anos) em competições mundiais.
A categoria Women's Physique foi oficialmente reconhecida como uma nova disciplina esportiva pelo Conselho Executivo da IFBB e o Congresso da IFBB em 11 de novembro de 2012 (Guayaquil-Equador). A categoria
Leia maisIntrodução à Anatomia
Faculdade Ciências da Vida Introdução à Anatomia Aula 1 Professora: Suzane Mota Conceitos Anatomia: palavra grega que significa cortar em partes, cortar separando sem destruir os elementos componentes.
Leia maisSegundo MEEKER et al (1997), o posicionamento do paciente para uma intervenção cirúrgica é uma arte, uma ciência e também um fator-chave no
Segundo MEEKER et al (1997), o posicionamento do paciente para uma intervenção cirúrgica é uma arte, uma ciência e também um fator-chave no desempenho do procedimento seguro e eficiente, por meio da aplicação
Leia maisInstituto de Cultura Física
Página 1 Instituto de Cultura Física ANÁLISE BIOMECÂNICA Nome: Sexo: Data Nasc: Idade: Cafi Otta M 16/08/78 35 Objetivo: Av. fís. anterior: Av. fís. atual: Alto Rendimento Físico 24/09/12 08/10/13 AVALIAÇÃO
Leia maisOs benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura.
Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Kelly Karyne Chaves Silva; Francisca Jerbiane Silva Costa; Thais Muratori Holanda (Orientadora). Faculdade do Vale do
Leia maisMúsculos da Cabeça e Pescoço
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Músculos da Cabeça e Pescoço Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Músculos da Cabeça e do Pescoço - Movimentam a cabeça
Leia maisColuna lombar. Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica
COLUNA LOMBAR Coluna lombar Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica 2 tipos de Articulações: Intervertebral cartilaginosa Proc. Articulares - sinovial Coluna lombar Coluna lombar
Leia mais