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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5434 DE 28 DE MAIO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Formação de EXECUTIVOS Saibacomoaformaçãoopode ajudar a sair da crise Image Source / Corbis / VMI Católica LSBE e Nova SBE e Escola de Gestão do Porto - UPBS na lista das melhores escolas do mundo Conheça as empresas que recorrem a cursos à medida para resolver problemas e melhorar a performance.

2 II Diário Económico Segunda-feira 28 Maio 2012 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS EDITORIAL Um investimento com retorno garantido Apostar na formação é uma das formas de preparar estratégias de internacionalização e aumentar a performance dos colaboradores. Como a formação ajuda as empresas a sair da crise PÁGINA 24 Escolas portuguesas entre as 50 melhores do mundo PÁGINAS 4/5 Lisboa tem todas as condições para ser um centro de formação internacional PÁGINAS 8 A internacionalização é fundamental para garantir subida nos rankings PÁGINAS 12 Escolas portuguesas dão prioridade à formação de executivos PÁGINAS 14 O que as empresas procuram na formação à medida PÁGINAS 25/28 Director: António Costa Director-executivo: Bruno Proença Subdirectores: Francisco Ferreira da Silva, Helena Cristina Coelho e Pedro Sousa Carvalho Editora: Madalena Queirós Coordenadora: CarlaCastro Redacção: Joana Moura e Pedro Simões Produção: Ana Marques (chefia), Artur Camarão, Carlos Martins e João Santos Departamento Gráfico: Dário Rodrigues (editor) e Ana Maria Almeida Tratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenação), Paulo Garcia e Tiago Maia Presidente: Nuno Vasconcellos Vice-presidente: Rafael Mora Administradores: Paulo Gomes, António Costa e Gonçalo Faria de Carvalho Director Geral Comercial: Bruno Vasconcelos Redacção Rua Vieira da Silva, nº45, Lisboa, Tel.: / Fax: Bruno Barbosa Um manual de regras formais e informais a seguir pelos quadros expatriados que o BES tem espalhados pelo mundo. Esta foi uma das iniciativas desenvolvidas por um colaborador do banco que frequentou um programa de formação lançado pela Universidade BES. Multiplicam-se os casos de soluções para os muitos problemas que as empresas enfrentam, nesta hora de crise, que nascem em programas de formação à medida. Por isso, se está a pensar que tem que reduzir os custos fixos da sua companhia, não caia no erro de cortar no financiamento à formação. Porque o retorno vai multiplicar por muito o investimento feito nesta área. É verdade que o mercado português, neste momento, não proporciona grandes projectos de expansão. Mas a formação de executivos pode ajudar a preparar a sua empresa para esse salto, cada vez mais essencial para quem pretende sobreviver no mundo dos negócios, que é a internacionalização. As escolas portuguesas já oferecem programas de formação específicos vocacionados para preparar as empresas para abordar os mercados internacionais, nomeadamente os países emergentes como Angola, Brasil e Moçambique. Hoje, quase todos os programas garantem experiências de internacionalização essenciais para a carreira de qualquer executivo. E o que há cinco anos era considerado impensável, hoje já é um dado adquirido que não surpreende ninguém: as escolas de negócios portuguesas já estão entre as melhores do mundo e têm presença garantida nos rankings anuais do Financial Times. O que significa que não precisa de ir a uma escola internacional para ter acesso aos melhoras programas e professores. Os programas de formação devem ser também pensados como peça fundamental das estratégias pessoais de carreira de qualquer executivo. Hoje, com uma esperança média de vida cada vez mais longa e o aumento da idade da reforma, pense que vai ter que trabalhar até muito mais tarde. Para continuar a dar cartas na sua carreira é essencial apostar em frequentar programas que actualizem os seus conhecimentos e o mantenham a par das mais modernas tendências da gestão. Escolher o programa certo pode também significar a porta de entrada para mudar de carreira ou quem sabe lançar o seu próprio negócio. MADALENA QUEIRÓS EDITORA madalena.queiros@economica.pt Os programas de formação devem ser também pensados como peça fundamental das estratégias pessoais de carreira de qualquer executivo. Hoje, com uma esperança média de vida cada vez mais longa e o aumento da idade da reforma, pense que vai ter que trabalhar até muito mais tarde. Para continuar a dar cartas na sua carreira, é essencial apostar em frequentar programas que actualizem os seus conhecimentos e o mantenham a par das mais modernas tendências da gestão.

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4 IV Diário Económico Segunda-feira 28 Maio 2012 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS FRANCISCO VELOSO assumiu, a semana passada, a direcção da Católica-Lisbon School of Business & Economics, sucedendo a Fátima Barros, que estava à frente da escola há sete anos. O trabalho de Francisco Veloso, doutorado pelo MIT, tem estado ligado à inovação e empreendedorismo, tendo construído parte da sua carreira académica no estrangeiro. Portugueses Lisbon Católica School of Business PEDRO SIMÕES economico@economico.pt Não há provavelmente nenhuma área mais competitiva no mundo do ensino superior nas áreas de gestão, economia e finanças que a da formação para executivos. Com as empresas cada vez mais conhecedoras e exigentes quanto à formação que dão aos seus colaboradores de topo, todas as escolas de negócios no mundo têm este sector no topo das suas prioridades. Assim, é especialmente encorajador ver que Portugal voltou a subir nos rankings do Financial Times (FT) mantendo três escolas, pelo segundo ano consecutivo, nas listas do prestigiado jornal económico: Católica Lisbon School of Business and Economics (Católica- Lisbon), Nova School of Business and Economics (Nova SBE) e EGP University of Porto Business School (). Para Nadim Habib, CEO da Nova Executivos, estes resultados explicam-se por uma maior proximidade à realidade das empresas e dos gestores que permite investir em respostas concretas e adaptadas a cada contexto e sector.oresponsáveldanovasbe,queseposiciona no 47º lugar do ranking geral do FT para a formação de executivos, ao qual se junta a 48ª posição nos cursos feitos à medida das empresas e a 53ª nos cursos de inscrição aberta, revela ambições de mais e melhor no futuro próximo. O objectivo da Nova é estar no top 25 nos próximos cinco anos, acredita Nadim Habib. Pelo sexto ano consecutivo nos rankings do FT do sector e com os melhores resultados de qualquer escola portuguesa, a Católica-Lisbon aparece na 46ª posição do ranking geral, comum48ºlugarnaformaçãoàmedidaea 51ª posição nos cursos de inscrição aberta. Para Luís Cardoso, coordenador da formação de executivos da Católica-Lisbon, a melhor forma de manter e até melhorar estes resultado prende-se com a internacionalização das nossas actividades. Esta continuará a ser a nossa grande aposta. O professor lembra, no entanto, que esta não seráumatarefafácilnofuturo. Esteéum mercado muito competitivo, em que nomeadamente as escolas asiáticas marcam ainda pouco a sua presença, lembra. Esta tendência irá inverter-se num futuro próximo, pelo que estaremos muito atentos à qualidade do serviço que prestamos no sentido de continuar a garantir a nossa presença nos rankings nos próximos anos. Infografia: Marta Carvalho marta.carvalho@economico.pt Rankings são um resultado, não um objectivo A aparecer pela segunda vez no topo da hierarquia mundial da formação de executivos, a surge na 64ª posição no ranking

5 Segunda-feira 28 Maio 2012 Diário Económico V A NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS E O BPI estabeleceram uma parceria que institui o banco como corporate partner do Nova Finance Center (NFC) o centro de conhecimento da área de finanças onde se desenvolvem as actividades de investigação, formação e prestação de serviços à comunidade empresarial. A colaboração inclui formação, conferências, consultoria e recrutamento. OS ALUNOS DA UNIVERSIDADE DO PORTO receberam um grupo de CEO portugueses, na passada semana, como José Redondo, da Licor Beirão, Mário Ferreira, da Douro Azul, e João Cepeda, da revista Time Out, entre outros. Os CEO estiveram na Semana da Promoção da Inovação e Empreendedorismo desta universidade para falar de estratégias empresariais de sucesso. de olhos postos no topo, Nova SBE e EGP surgem na lista das melhoras escolas do mundo na formação de executivos. Portugal mantém, pelo segundo ano consecutivo, três escolas nas listas do Financial Times. FT para a formação feita à medida das empresas. Apostamos numa estratégia de especialização na formação para executivos de excelência que tem sido bem-sucedida pela nossa proximidade às empresas, pela nossa flexibilidade e dinamismo e inovação no desenho dos nossos programas, aponta Ana Paula Serra, vicedean daescoladenegóciosdauniversidade do Porto e responsável pelo pelouro da formação de executivos. A presença nos rankings é importante e, porisso,queremoscontinuaramelhorar,ano a ano, a nossa posição, bem como alargar a nossa presença a outros rankings internacionais conceituados, garante a dirigente. No entanto é de realçar esse objectivo não é encaradopelacomoumfimemsi mesmo, mas essencialmente como uma consequência natural dos processos de melhoria contínua e acreditação em que estamos envolvidos. O que não quer dizer que estas conquistas não sejam muito valorizadas pelas escolas de negócios portuguesas. Embora não sejam o objectivo primordial da Escola, os rankings são um barómetro fundamental relativamente à nossa progressão eàqualidade daquilo que fazemos, defende José Ferreira Machado, director da Nova SBE. Tendo em consideração que os rankings são construídos com base na opinião dos nossos alunos e das empresas que são nossas parceiras, eles constituem um feedback muito importante sobre o trabalho da Nova, explica. No futuro próximo, os olhos estão postos no topo, numa subida constante e estruturada num esforço constante de internacionalização. Nadim Habib fala da expansão ao Brasil, na sequência do que a Nova fez em Angola e Moçambique, enquanto Luís Cardoso, da Católica-Lisbon, realça que as escolas portuguesas, geralmente esquecidas nas considerações a nível global, conseguem melhores resultados que as da maioria dos países na União Europeia. A nossa ambição será de continuar a evoluir ainda mais neste processo de afirmação internacional, acredita. PUB

6 VI Diário Económico Segunda-feira 28 Maio 2012 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS A Católica Lisbon School of Economics sublinha que o segredo do seu sucesso é a interacção constante com os clientes. REPORTAGEM Paula Nunes Eliminar a barreira entre a escola e as empresas A aposta em formações flexíveis em termos de contéudos, docentes e horários, criando programas que respondem às necessidades das empresas. Tradicionalmente, o ensino universitário mantinha uma distância considerável em relação à sociedade civil. Os professores controlavam totalmente os conteúdos das suas aulas e tendiamanãoteremqualquer consideração os interesses do mercado para o qual estavam a preparar os seus alunos. Daqui resultava, de facto, uma orientação no ensino pouco ajustada aos objectivos a que se deveria destinar, explica Luís Cardoso, coordenador da formação de executivos da. No entanto, acrescenta o professor, esta situação tem vindo a evoluir consideravelmente, não só por uma mudança de mentalidades decorrente da internacionalização de professores e de alunos, mas também devido a uma grande elevação do nível de exigência, informação e sofisticação dos clientes, que desde logo nesta altura comparam a oferta formativa nacional com a internacional e sentem uma disponibilidade, nunca anteriormente existente, para se formarem no exterior, caso não sejamos capazes de oferecer soluções à altura. LUÍS CARDOSO Coordenador da formação de executivos da Católica Lisbon School of Business A variedade de participantes e sectores de actividade representados permite uma troca de experiências muito rica e a criação de redes de networking. Em reacção a esta maior exigência, tem-se notado um crescimento da oferta formativa orientada à medida das empresas. Tem-se assistido à criação de programas como maior flexibilidade tanto ao nível dos conteúdos leccionados, como do corpo docente, calendário e horários praticados. Esta é de facto uma evolução bem visível, não tanto em consequência directa da crise, mas sim de uma cultura de maior exigência e rigor, aponta Luís Cardoso que, no entanto, lembra que a procura pelos programas de inscrição aberta continua muita activa. Uma das suas principais mais-valias reside na variedade de participantes e sectores de actividade representados, o que permite uma troca deexperiênciasmuitoricaeacriaçãoderedes de networking muito valiosas, defende o coordenador da formação de executivos da Católica-Lisbon, que regista uma divisão de quase exactamente 50% no número de participantes em cada uma das modalidades formativas. Curso construídos com e para as empresas Para se conseguirem construir programas de formação adequados às necessidades das empresas, é fundamental incluí-las no processo. Pedro Celeste, um dos professores envolvidos nos programas de formação para executivos da Católica-Lisbon, revela que esta relação começa com um briefing inicial sobre as necessidades da empresa, seguido de uma reunião intermédia com os responsáveis da mesma. O objectivo é adaptar toda a nossa formação às necessidades da empresa mas sem ser intrusivos, sem nos querermos assumir como especialistas nas suas áreas de negócio, que não somos, afirma o professor. Para os responsáveis da escola de negócios, é esta interacção constante com os seus clientesquetemlevadoaoseusucesso. Aformação de executivos da Católica-Lisbon tem vindo a aumentar a sua actividade nos últimos anos, revela Luís Cardoso. O professor da Católica-Lisbon realça também: Se considerarmos que os resultados do nosso trabalho podem ser avaliados em termos de fidelização de clientes, então podemos afirmar que há cerca de 30 empresas com que trabalhamos em estreita colaboração há vários anos e que têm continuado a reforçar esta parceria. P.S.

7 Segunda-feira 28 Maio 2012 Diário Económico VII PUB Muito mais que uma sala de aula Tenho ouvido coisas muito boas ao nível da internacionalização. Acima de tudo, perceber como funciona o mercado global, como olhar para o futuro e como orientar a minha equipa nesse rumo, diz Natália Vinha, presidente do grupo LNMoldes. São homens e mulheres, mais velhos ou mais novos. Distribuídos à volta de mesas organizadas num U,nocentrodoqualoprofessorvaifalando, vêm de contextos e passados muito distintos mas partilham uma realidade comum. São todos empresários de PME de sucesso em Portugal e estão na Católica para aprender a dar o próximo passo com êxito. Criado em conjunto com o IAPMEI e destinado aos responsáveis de empresas distinguidas como PME Líder pela organização, é mais um dos cursos de formação executiva à medida desenvolvidos pela. Ao contrário da maioria dos cursos de formação à medida, organizados com o objectivo de preparar os colaboradores para as realidades da empresa em que trabalham, este curso vive, em grande parte, da diversidade dos seus participantes. Como Natália Valinha, farmacêutica de profissão que assumiu a presidência do grupo LNMoldes após o falecimento do seu marido, Leonel Costa. Senti a necessidade de evoluir profissionalmente, adquirir conhecimentos ao nível da gestão. Perceber o que é omercadoeaconcorrência,explicaaempresária, que aponta que o curso lhe tem aberto os horizontes e ouvido coisas muito boas ao nível da internacionalização. Acima de tudo, perceber como funciona o mercado global, como olhar para o futuro e como orientar a minha equipa nesse rumo. Uma das grandes diferenças entre cursos de formação executiva e aulas universitárias normais parte da entrega dos alunos aos conteúdos leccionados. Alunos de licenciatura e mestrado assumem a postura de aluno: tomam notas, nem sempre prestam atenção, estão em constante preparação para um exame final, explica Pedro Celeste, um dos formadores do curso criado para o IAPMEI e responsável pelo módulo PME Líder Estratégia Comercial e Desenvolvimento de Negócio. Para o professor, um executivo tem uma atitude diferente e está antes nas aulas a captar skills que o poderão tornar um melhor profissional, está à procura de elementos que o diferenciam. Têm uma muito maior abertura, colocam muitas questões, o que torna a experiência muito mais gratificante para o formador, também. E é essa realidade que se pode ver em cada uma das aulas. Empresários de todo o País e de todas as realidades empresariais a juntarem-se em grupos para discutir ideias, a debater e até contestar as ideias do professor. Empresários como José Caçote, director geral da QEnergia, que se atraiu pelo programa, pelos professores e pela flexibilidade dos horários e está a gostar cada vez mais das aulas. Temos um grupo muito diverso, que tem pressionado os professores a abordar as suas questões específicas, salienta. É um ambiente que promove a troca de ideias. P.S.

8 VIII Diário Económico Segunda-feira 28 Maio 2012 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS ENTREVISTA FÁTIMA BARROS, PRESIDENTE DA ANACOM, DIRIGIU A CATÓLICA LSBE DURANTE OITO ANOS Lisboa tem todas as condições para ser um centro de formação internacional Criar mestrados em cooperação com Universidade Nova para atrair mais estrangeiros. MADALENA QUEIRÓS madalena. queiros@economico.pt Fátima Barros é a principal responsável pela estreia da Católica LSBE no ranking das melhores escolas do mundo. Portugal tem todas as condições para atrair estudantes estrangeiros e ser parceiro de formação das principais empresas mundiais. Fátima Barros, que durante oito anos dirigiu a Católica LSBE e acaba de ser nomeada presidente da ANACOM, conseguiu a proeza de ser a protagonista da estreia de uma escola portuguesa no ranking do Financial Times. Avançar com mestrados conjuntos entre Católica e Nova pode ser a solução para conseguir atrair mais estudantes internacionais, diz Fátima Barros em entrevista ao programa Capital Humano do ETV. Qual foi a estratégia que seguiu para conseguir que a Católica LBSE fosse a primeira escola portuguesa a entrar nos rankings? O mais importante foi termos afirmado, desde o início, que tínhamos o objectivo de estar na lista das melhores escolas da Europa. Para isso tínhamosqueseguirumpercursoeoprimeiro passo era conseguir a acreditação internacional. Em 2007 conseguimos a triple crown, o que significa conseguir as três principais acreditações mundiais, o que nos abriu a porta para nos candidatarmos aos rankings do Financial Times. Nesse ano apresentámos a candidatura e conseguimos entrar nos rankings. O facto de nos adaptarmos à evolução do mercado edesermos parceiros das empresas na formação de executivos faz com que tenhamos uma resposta muito adequada às necessidades das empresas. Que factores mais contribuíram para conseguir esta distinção? Neste ranking omaisimportanteéaqualidade da experiência que os participantes do cursotêm.pensoqueéaqualidadeeaexcelência do nosso trabalho que transparece nas respostas dadas pelos participantes quando são questionados pelo FT. O facto de estarmos sempre muito atentos ao mercado, a tentar identificar as necessidades das empresas, em temos de formação dos nossos quadros também é fundamental. O facto de nos adaptarmos à evolução do mercado e de sermos parceiros das empresas na formação de executivos faz com que tenhamos uma resposta muito adequada. A internacionalização também é uma das apostas da escola? Estamos num mundo global e conectado e compreendemos que os executivos em Portugal têm que estar expostos a experiência internacional e para isso desenvolvemos várias parcerias. Temos parcerias com escolas de quatro continentes. A mais importante é com a Kellogg School of Management com a qual desenvolvemosumprogramadirigidosóadirigentes de topo das empresas como membros de conselhos de administração e CEO. Um programa com enorme sucesso que estamos a desenvolver para o mercado angolano. Os di- rigentes das principais empresas angolanas estiveram em Lisboa e foram à Kellogg. Portugal deve apostar nos mercados de formação dos países lusófonos? Temos que tentar trazer para Portugal os executivos deste países. Lisboa tem todas as condições para ser uma localização muito atractiva. Tornar Lisboa um centro para formação internacional em que possamos trazer os executivosdetopodeangolaaterformaçãoem Lisboa. A Católica LSBE pode ser essa plataforma de atracção. Gostaríamos de ser escolhidos pelas principais empresas da Europa como parceiros para a formação dos seus executivos. Temos condições para os atrair. O desafio é conseguir que países europeus olhem para Lisboa como um centro que pode oferecer a mesma qualidade de formação de outras escolas e a preços mais atractivos. Fala-se da hipótese da fusão da formação de executivos da Católica e da Nova... A proposta nasce com a necessidade de ganhar escala ao nível dos mestrados de Bolonha, a formação de executivos acaba por vir por arrasto. Surge como uma forma de competir no mercado dos mestrados de Bolonha onde há grande mobilidade internacional. Temos que nos posicionar nesse mercado e colocarmo-nos na primeira divisão. O mercado dos mestrados é novo e emergente onde as escolas portuguesas podem ainda ganhar uma papel relevante. A duas escolas portuguesas mais relevantes têm uma escala muito pequena. As duas juntas conseguem chegar a uma escala que ficará na média baixa, a nível da Europa. Não estamos a falar de uma fusão, mas de uma colaboração. Oferecer mestrados em conjunto? Oferecer mestrados em conjunto, com a marca de excelência das duas escolas e assim posicionarmo-nos em termos internacionais. Se não ganharmos essa relevância, os melhores alunos portugueses vão fazer o mestrado fora de Portugal e não vamos conseguir compensar atraindo estudantes de outros países. Paulo Alexandre Coelho

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10 X Diário Económico Segunda-feira 28 Maio 2012 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS Nova SBE segue as tendências do mercado global assegurando formações que têm impactos directos na performance das empresas e pessoas. REPORTAGEM PAulo Alexandre Coelho Cerca de 70% dos alunos apostam em cursos à medida A Nova School of Business regista uma maior procura de programas à medida das empresas. PEDRO SIMÕES economico@economico.pt Seguindo a tendência que se tem registado transversalmente no sector da formação de executivos,anovaschoolofbusiness and Economics (Nova SBE) tem registado uma cada vez maior procura por programas criados à medida das empresas. Estamos neste momento com cerca de 30% dos participantes para os programas de inscrição aberta, e cerca de 70% dos participantes em programas customizados, revela Nadim Habib, CEO da Nova Executivos. No entanto, lembra o professor, em termos do peso de cada uma das áreas para os resultados, a distribuição é homogénea. Cada uma das áreas representa cerca de 50% das receitas. OresponsáveldaescoladenegóciosdaNova confirma que Portugal tem seguido as tendências do mercado a nível global, mas, de acordo com as informações que vamos recolhendo do contacto próximo que mantemos com muitas empresas, isto não tem tanto a ver com constrangimentos *financeiros, mas Hoje em dia, o próprio participante é na maioria das vezes o principal impulsionador da inscrição, e por isso escolhe aescolaou programa que potencialmente trará mais retorno para a sua carreira, sublinha Nadim Habib, CEO da Nova Executivos. com a necessidade de as organizações assegurarem que a formação que proporcionam aos seus quadros tem impacto directo na performance das pessoas, e consequentemente da empresa. Formação pode levar ao empreendedorismo Apesar desta inversão nas escolhas dos executivos na sua formação, os responsáveis da Nova revelam que muitos executivos continuam a apostar em cursos de inscrição aberta, onde podem contar com uma experiência cujo valor passa também pela diversidade dos participantes do grupo. Acimadetudo,oquesetemnotadoéuma profunda alteração no perfil dos participantes da formação executiva da Nova SBE. Há 10, 15 anos, a maioria das grandes organizações tinha uma lógica de evolução pessoal e profissional de quadros muito baseada na frequência estruturada e programada de programas de formação multiempresas, explica Nadim Habib. Hoje em dia, o próprio participante é na maioria das vezes o principal impulsionador da inscrição, e por isso procura e escolhe a escola ou programa que potencialmente trará mais retorno para a sua carreira. Independentemente de contar ou não posteriormente com o apoio financeiro da empresa. Na verdade, para muitos dos alunos que frequentam estes cursos, a intenção vai além da simples ajuda na progressão de carreira na empresa em que já estão, mas antes adquirir as competências para poderem lançar o seu próprio projecto de empreendedorismo. Uma realidade que gostaria de destacar é o facto de cada vez mais participantes nos nossos programas de inscrição aberta terem a intenção de (ou estarem em vias de) lançar projectos próprios, aponta Nadim Habib. E isto, sim, pode estar ligado ao contexto económico actual. Esta nova tendência é comprovada pelos números apresentados pela escola. Só em 2011, 11 alunos nossos iniciaram negócios próprios no decorrer do curso, e por isso claramente a inscrição no programa já tinha subjacente essa decisão empreendedora, salienta o CEO da Nova Executivos.

11 Segunda-feira 28 Maio 2012 Diário Económico XI PUB Formação não tem de ser um castigo Ao longo da formação começam a aprender novas competências e até mesmo a divertir-se. Quem o diz é Luís Martins Simões, professor da Nova School of Business and Economics e um dos formadores de um curso à medida criado para colaboradores da Unilever Jerónimo Martins. Tanto temos pessoas que vêm com pés de chumbo como as que vêm contentíssimas. Mas o que é interessante é que, ao fim de uma hora, as pessoas começam a perceber o valor do que estão a fazer. Ao longo da formação começam a aprender novas competências e até mesmo a divertir-se. Quem assim fala é Luís Martins Simões, professor da Nova School of Business and Economics e um dos formadores de um curso à medida criado para colaboradores da Unilever Jerónimo Martins, pouco antes de entrar para mais uma das suas aulas, dedicada ao tema Selling Skills. Passada cerca de meia hora, com os alunos a rirem-se com um dos exercícios criados pelo professor, a filosofia do professor está em pleno vigor. As coisas têm de dar gozo. Se não derem gozo não têm valor. Com exercícios em que se simula como lidar com clientes agressivos e uma partilha aberta de estórias pessoais e momentos mais leves das suas vidas profissionais, o curso da Nova SBE é mais um exemplo da maior abertura dos participantes a este tipo de acções de formação. Houve uma mudança de mentalidades. Antigamente, quem ia para uma formação era alguém que ia ser castigado por ser mau. As pessoas faziam pouco de quem precisava de formação, de quem estava abaixo do necessário, aponta Luís Martins Simões. As universidades trabalharam muito para mostrar como, tal como um computador precisa de actualizar o seu software, porque se não vale menos, também as pessoas precisam de fazer update para não valerem menos. Assim, passam a ser os melhores os que mais são orientados para a formação, defende o professor da Nova SBE. A entrega total dos alunos é conseguida também através de um esforço por manter os conteúdos originais. O teor das aulas tanto pode ir desde os conhecimentos teóricos mais modernos de Gestão aos hábitos culturais das civilizações indígenas da América. Tanto pode seguir noções gerais de técnicas de venda como abordar situações reais da empresa e forçar os alunos a estudar formas de as resolver no futuro. Háumatendênciaclaraparacadavezmais aproximar a formação de executivos daquilo que são as necessidades claras dos clientes, explica Luís Martins Simões. Não só as suas necessidades, mas também saber localizar aquilo que eles vão precisar e se calhar ainda não sabem se precisam. Fazer uma espécie de desafio às ideias que eles têm e ver se não podem ir mais longe. P.S.

12 XII Diário Económico Segunda-feira 28 Maio 2012 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS ENTREVISTA NADIM HABIB, CEO DA NOVA EXECUTIVOS Estar no top 25 nos próximos cinco anos é o objectivo José Ferreira Machado, director da Nova SBE, está orgulhoso pelo número de estudantes estrangeiros que tem conseguido atrair. PEDRO SIMÕES economico@economico.pt Chegar ainda mais perto do topo da hierarquia mundial no sector da formação de executivos. É este o objectivo assumido da Nova School of Business and Economics (Nova SBE), que conta atingir o top 25 do ranking do Financial Times dentro de cinco anos. Para Nadim Habib, CEO da Nova Executivos, este é uma meta que só poderá estar ao alcance da Nova SBE se esta mantiver o seu foco na internacionalização e numa cada vez maior proximidade às empresas. Conseguiram figurar nos rankings de formação executiva do Financial Times. Como se sentem por terem conseguido esse feito? Estamos na 48ª posição neste ranking a nível mundial. Naturalmente estamos muito satisfeitos. É, no fundo, uma forma de reconhecimento pelo trabalho que temos vindo (e vamos continuar) a fazer. Que razões pensam que levaram a esse destaque internacional? Destaco três factores-chave. Primeiro, uma lógica de instituição que procura a excelência eorigoremtudooquefaz emtermosacadémicos mas também enquanto escola. Em segundo lugar, Uma equipa capaz de desenhar e implementar programas de formação relevantes e proporcionar uma experiência única de aprendizagem. A proximidade à realidade das empresas são pontos fortes da Nova SBE. uma equipa capaz de desenhar e implementar programas de formação relevantes, e de proporcionar uma experiência única de aprendizagem. Finalmente, uma proximidade à realidade das empresas e dos gestores que permite investir em respostas concretas e adaptadas a cada contexto e sector. É esta combinação que está na base do modelo da Nova Executivos, e que se tem revelado um sucesso para o mercado. Que posição contam atingir nos rankings a curto prazo? Está nos vossos planos continuar a escalar nesta hierarquia? O objectivo da Nova é estar no top 25 nos próximos cinco anos. O que já fazem e o que vão mudar para melhorar a vossa presença neste ranking? Qual é o caminho para uma melhor apreciação internacional do ensino superior português? A Nova vai continuar com a estratégia de internacionalização definida. A única forma de sermos relevantes no mundo globalizado é através de uma expansão estruturada e sustentada, como fizemos relativamente a Angola e Moçambique, e como estamos prestes a concretizar no Brasil. A Nova vai continuar com a estratégia de internacionalização definida. A única forma de sermos relevantes no mundo globalizado é através de uma expansão estruturada e sustentada, como fizemos relativamente a Angola e Moçambique, e como estamos prestes a concretizar no Brasil. diz Nadim Habib, CEO da Nova Executivos. ENTREVISTA JOSÉ FERREIRA MACHADO, DIRECTOR DA NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS. É inegável o papel dos rankings na credibilização internacional O director da Nova SBE aponta para o crescente número de alunos e professores estrangeiros no seu campus como um dos principais factores para a sua expansão e consequente subida nos principais escalões dos rankings mundiais da formação de executivos. Qual a verdadeira importância deste reconhecimento internacional dos rankings? Embora não sejam o objectivo primordial da escola, os rankings são um barómetro fundamental relativamenteànossaprogressãoeàqualidadedaquiloquefazemos. Tendo em consideração que os rankings são construídos com base na opinião dos nossos alunos e das empresas que são nossas parceiras, eles constituem um feedback muito importante sobre o trabalho da Nova. Por outro lado, é inegável o papel dos rankings na credibilização internacional da escola. A presença da Nova School of Business and Economics nos rankings tem apoiado o esforço de internacionalização da escola, a sua capacidade de atrair talento internacional e a participação em projectos educativos de dimensão global. Dada a dimensão comparativamente reduzida do nosso país, é realista pensar que alguma vez possamos figurar no topo destes rankings? O que têm as escolas internacionais que nós eventualmente não temos? A dimensão do nosso país não impacta a capacidade da Nova School of Business and Economics estar presente e destacar-se num mercado como o da educação, cada vez mais globalizado. Todos os anos vemos o número de alunos estrangeiros na Escola aumentar, e simultaneamente continuamos a atrair professores internacionais. Este é para nós o caminho para não só continuarmos a figurar nos rankings, mas também para aspirarmos a lugares de topo nos próximos cinco anos. P.S. Todos os anos vemos o número de alunos estrangeiros na escola aumentar, e simultaneamente continuamos a atrair professores internacionais. Este é para nós o caminho para não só continuarmos a figurar nos rankings, mas também para aspirarmos a lugares de topo nos próximos cinco anos, diz Ferreira Machado. Pedro Aperta

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14 XIV Diário Económico Segunda-feira 28 Maio 2012 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS SONAE SIERRA COMEMOROU O COMMUNITY DAY, na passada semana, uma iniciativa anual de responsabilidade corporativa, que envolve sete países, 51 centros comerciais e nove escritórios. A iniciativa envolveu os colaboradores para, ao longo da semana, apoiarem diferentes causas sociais através do trabalho voluntário junto de diversas instituições sociais ou projectos relevantes para a sua comunidade. Formação A aposta em cursos Atendência global no ensino para executivos é a de uma aposta crescente na formação à medida das empresas. No entanto, no caso da EGP-University of Porto Business School (EGP- UPBS), a procura pela formação aberta continua a dominar. São procuras distintas e com durações também distintas, aponta Ana Paula Serra, vice dean da e responsável pelo pelouro da formação de executivos da escola de negócios. As formações à medida são contratadas por curso e não por participante. Se incluirmos os MBA e as pós-graduações (cursos com durações de cerca de um ano ou até mais tempo) para além dos cursos de formação para executivos de curta e média duração, a formação de inscrição aberta é ainda dominante, em participantes e sobretudo volume de formação. Ainda assim, não há como negar a maior procura por parte das empresas de programas de formação construídos para solucionar as suas necessidades, especialmente quando falamos das grandes empresas, lembra Ana Paula Serra. Para a dirigente da EGP- UPBS, este tipo de formação tem vantagens inequívocas pois pode ser desenhada indo de encontro às necessidades específicas das empresas, com conteúdos e formatos que se adequem a um grupo particular de colaboradores da empresa. A responsável adianta também que este modelo de ensino permite que a formação, que é um investimento na qualificação dos seus recursos potenciando que a empresa se fortaleça e apresente vantagens competitivas face à concorrência, tenha um retorno objectivo pois os participantes podem estar focalizados nos desafios que se colocam à sua empresa ou às suas áreas de negócio. Apesar da crise, a procura por estas formações tem-se mantido constante. Hernâni Pereira Crise não afecta procura De um modo geral, mesmo num contexto de crise, a procura por estes programas tem-se mantido constante. Não só temos mantido os nossos clientes como temos ainda conseguido captar novos clientes em Portugal. A procura externa (propostas de programas de formação a desenvolver fora de Portugal) tem vindo a aumentar, aponta Ana Paula Serra. As necessidades a colmatar podem variar dependendo do contexto do aluno inscrito. Por um lado, temos a procura individual de formação em gestão. Muitas grandes empresas continuam a enviar os seus colaboradores para formações abertas, numa tendência que aumenta quando falamos de pequenas e média empresas, devido à menor capacidade estrutural para encomendar formações. Cursos de pós-graduação tendem a ser a escolhidos

15 Segunda-feira 28 Maio 2012 Diário Económico XV MOURINHOÉOMOTEparaaconferênciainternacional sobre motivação e liderança, que decorre na próxima quarta-feira no Hotel Lisboa Plaza. Juan Carlos Cubeiro, autor do livro Mourinho vs Guardiola Dois métodos para um mesmo objectivo vem, pela primeira vez, a Portugal e vai mostrar o que está por trás do special one, considerado um verdadeiro especialista na arte de motivar e conduzir equipas de sucesso. A ACTUAÇÃO DOS LÍDERES DAS EMPRESAS está a mudar. Um estudo da IBM revela que um modelo mais flexível, adicionando grande abertura, transparência e poder aos colaboradores, está a ganhar peso, contrariando o tradicional comando e controlo, que tem caracterizado o mundo empresarial no último século. O estudo inquiriu mais de CEO de 64 países (17 de Portugal). aberta continua a dominar Formação em toda a América Latina abertos e não sente que a crise esteja a afectar a procura em Portugal. conjuntamente pela empresa e pelo colaborador para efeitos de especialização em áreas funcionais. Já quando se trata dos indivíduos de maior potencial, a aposta da gerência tende a concentrar-se na utilização de MBA para o desenvolvimento de talentos internos. De acordo com Ana Paula Serra, o que temos aqui são colaboradores que se evidenciam na empresa e que podem estar na calha para lugares cimeiros e de liderança dentro da empresa, precisando, por isso, de uma formação mais desafiante, que os prepare para liderar e projectar o futuro. Uma parceria com as empresas demaisde20anos A tem uma história de 23 anos de relações com as empresas portuguesas e com Há uma maior procura por parte das empresas de programas de formação construídos para solucionar as suas necessidades, especialmente das grandes empresas, lembra Ana Paula Serra da. a Universidade do Porto, mobilizando uma vasta rede de professores nacionais e internacionais com experiência de ensino e investigação, e de gestores profissionais e consultores, especialistas nas suas áreas de atuação. Tem também parcerias permanentes com as melhores escolas de negócios internacionais. No âmbito da formação à medida desenvolvem programas como o Leadership Alliance, em parceria com a London Business School. Entre 2008 e 2011 passaram pela escola mais de 2000 executivos de mais de 500 empresas. Em 2011, a formação para executivos da EGP- UPBS entrou para o ranking do Financial Times, na categoria de Custom Executive Education, passando a figurar entre as 65 melhores business schools do mundo. P.S. Apesar de não destacar nenhum caso específico de trabalho directo com uma empresa na formação dos seus executivos, os responsáveis da apontam para o sucesso do Programa PAEX, desenvolvido em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), no Brasil. Trata-se de um programa de formação geral em gestão, destinado a pequenas e médias empresas, em que os participantes de cada empresa não só beneficiam da aprendizagem em sala, como têm também acesso a um tutor e a serviços de consultoria estratégica, bem como o acesso directo a uma rede alargada de empresas da América Latina. PUB

16 XVI Diário Económico Segunda-feira 28 Maio 2012 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS A AESE Escola de Direcção e Negócios está atenta às necessidades das empresas. Paula Nunes Uma atenção constante às necessidades das empresas A AESE sublinha que a criação de cursos à medida exige um diálogo constante com o mundo empresarial. Atendência internacional no mundo da formação para executivos têm seguido o caminho dos cursos criados à medida. Pressionadas por uma maior exigência por parte das empresas para a criação de conteúdos ajustados totalmente às suas necessidades, escolas de negócios em todo o mundo têm trabalhado para moldar os seus programas à vontade dos seus clientes. Esta não tem, no entanto, de ser a opção maioritária. A AESE tem essencialmente uma oferta de formação de inscrição aberta, explica Jorge Ribeirinho Machado, director e professor responsável pela área de Operações e Inovação da AESE, a escola portuguesa parceira do IESE, o nº 1 no ranking do Financial Times da Formação de Executivos. No entanto, as organizações também nos procuram quer para realizarmos esses mesmos programas só para essas instituições, quer para desenharmos programas à medida. Estes são, naturalmente, muito mais trabalhosos para a escolaeparaocliente,eporissomenosfrequentes, aponta. Isto não quer dizer, no entanto, que os cursos abertos sejam criados num vácuo, ignorando totalmente as necessidades dos participantes. JORGE RIBEIRINHO MACHADO Responsável pela área de Operações e Inovação da AESE As limitações que as empresas enfrentam do ponto de vista financeiro levam a que as decisões sejam tomadas de uma forma mais prudente e com retorno calculado acurtoemédio prazo. Os professores da AESE têm a noção clara que o seu salário é pago pelos clientes, sejam eles as empresas ou os participantes. Aquilo de que falamos tem de ser relevante (além de cientificamente correcto) para as empresas e os participantes, salienta Jorge Ribeirinho Machado. Não há, nem nunca houve, este tipo isolamento da realidade corporativa. Isto revela-se na criação de programas diferentes, ajustados a vontades diferentes. Se um programa é mais focado em corporate governance, outro pode-se concentrar na capacidade de criar sinergias entre várias da empresa. A estes junta-se toda uma oferta sectorial, que se pode concentrar em áreas que vão desdeasaúdeàbanca. Formação do Porto a Lisboa Na AESE, a procura continua muito elevada para programas de formação de executivos, quer para Alta Direcção quer para os níveis de Direcção Geral e Sectorial. Para além da edição exclusiva de Lisboa do PADE Programa de Alta Direcção de Empresas, a AESE organiza três edições do PDE - Programa de Direcção de Empresas (duas em Lisboa e uma no Porto), e duas edições do PGL Programa de Gestão e Liderança, em Lisboa e no Porto. Um esforço conjunto Não se pode negar, no entanto, lembra Jorge Ribeirinho Machado, o impacto que a crise teve no modo como as empresas abordam a sua procura na oferta formativa. As limitações que as empresas enfrentam do ponto de vista financeiro levam a que as decisões sejam tomadas de uma forma mais prudente e com retorno calculado a curto e médio prazo, aponta o responsável da área de Operações e Inovação da AESE. Cabe às empresas e às escolas cooperantes a capacidade definir os objectivos e o nível de qualidade do programa desenhado. Assim, a criação dos cursos à medida das empresas exige um diálogo constante entre as duas partes envolvidas, um esforço conjunto de definição de objectivos a serem cumpridos e uma garantia da qualidade da oferta da escola de negócio. A formação à medida é uma alternativa que as empresas encontram de, em função dos orçamentos actuais, ajustarem de forma óptima o desenvolvimento de competências, às necessidades sentidas pela organização, afirma Jorge Ribeirinho Machado. P.S.

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18 XVIII Diário Económico Segunda-feira 28 Maio 2012 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS Luis Manuel Calleja veio à AESE- Escola de Direcção e Negócios fazer uma apresentação sobre a importância de investir em formação. Foto cedida por AESE ENTREVISTA LUIS MANUEL CALLEJA, PROFESSOR DO IESE As matérias têm que ser úteis para os executivos Em alturas de crise e abrandamento da economia deve apostar-se em programas mais focados. MADALENA QUEIRÓS madalena.queiros@economico.pt S erá que ainda vale a pena, hoje, investir em formação? Claro, responde Luís Manuel Calleja, professor do IESE que veio à AESE- Escola de Direcção e Negócios fazer uma apresentação sobre o tema. Mas atenção que há que apostar em programas com enfoque nas oportunidades que a retoma proporcionará a quem se preparar durante o período de crise. Numa altura em que há um abrandamento da economia, sobretudo nos países europeus, com grande tendência para a redução de custos, o lançamento de novas iniciativas empresariais é naturalmente encarado com grande prudência por investidores e gestores. E esteéomomentoparaavançarcomprogramas de aperfeiçoamento dos quadros pelas repercussões que podem ter no desempenho das empresas e na performance individual. Vale a pena investir em formação? Em situações de crise, o papel da formação tem de ser visto caso a caso. Mas, em termos gerais, o mais importante e estratégico de cada economia é o investimento em formação. Especificamente na formação dos dirigentes O especialista em gestão estratégica Luis Manuel Calleja éprofessordegestão Estratégica no IESE Business School. Fez o MBA no IESE depois de se ter graduado em Física na Universidade Complutense de Madrid. Ocupou vários cargos de gestão nos sectores financeiro, na indústria e serviços. Como consultor desenhou planos estratégicos para bancos, companhias de seguros e cidades europeias e norte-americanas. quevãoliderarasempresaseosdestinospolíticos do país. Em termos pessoais, num momento determinado em que se fica desempregado tem-se a possibilidade de frequentar um programa de formação directiva. Caso não haja oportunidade de emprego, apostar na formação é essencial. Numa altura de crise, como escolher o programa que devo frequentar? O programa deve combinar o rigor académico arelevânciaeapertinência.temosquepensar queasmatériasqueestamosaensinarneste momento têm que ser úteis directamente para os executivos quando saem das aulas. No caso de dirigentes de topo há que aprofundar questões técnicas, mas também ter uma característica generalista que responda às necessidades das empresas não só técnicas, mas de direcção. Por outro lado, é preciso que a escola tenha prestígio suficiente para atrair os melhores, porque também se vai aprender muito com os colegas. As formações são assim oportunidades de fazer contactos e networking. Ter contactos profissionais não substitui as redes sociais Facebook e Linkedin. Se tem menos de 35 anos pode ser interessante tirar um MBA. Se é mais velho deve apostar em formações que desenvolvam as suas capacidades de direcção. Contribui para estar mais preparado para a retoma? Não é só para estar mais preparado quando terminar a crise que é geral no País, mas sobretudo porque é importante para responder à crise pessoal que se enfrenta em momentos de desemprego. Para responder a uma situação destas é preciso saber em que é que sou muito bom. E ser capaz de empreender e pensar em lançar novas empresas. Depois há que saber resolver problemas complexos e contribuir paraumaboagestãoqueéasoluçãoparaas empresas. Como explica o facto das escolas espanholas, como o IESE, líder do ranking do FT, ocuparem as primeiras posições na lista das melhores do mundo? Oqueémaissurpreendeéofactodauniversidade espanhola não ser muito boa, mas assegurar cursos de pós-graduação muitos bons. Os resultados são espectaculares mas é preciso relativizar os rankings, porque resultam sobretudo das opiniões dos alumni e há muitos outros sectores a ter em conta.

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20 XX Diário Económico Segunda-feira 28 Maio 2012 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS ALUNOS FINALISTAS DA CATÓLICA PORTO vão ser, hoje, avaliados por 25 empresas nacionais de topo. Sonae, Delloite, BPI, Optimus e Ascendi são algumas das entidades que analisam os trabalhos dos alunos da Faculdade de Economia e Gestão e darão a conhecer os resultados atingidos na fase final do curso. Os trabalhos fizeram parte da disciplina de Projecto Final. Ovalor da formação de inscrição aberta Mestrados executivos são uma das formações da ISCTE Business School com mais sucesso. Com as empresas a procurarem umaofertadeformaçãocada vez mais talhada às suas necessidades específicas, tem havido alguma tendência a favorecer as formações à medida em detrimento dos cursos de inscrição aberta. No entanto, algumas escolas continuam a ver um grande valor nestas formações para executivos mais tradicionais. Escolas como a ISCTE Business School. As formações de inscrição aberta têm duas vantagens: podem oferecer um portfolio mais amplo de temas e proporcionam um ambiente mais diversificado de partilha de experiências entre participantes oriundos de diferentes organizações e sectores de actividade, enriquecendo a vivência de cada programa, para além dos conteúdos desenvolvidos, defende António Gomes Mota, director da ISCTE Business School. O responsável pela escola de negócios do ISC- TE aponta o grande sucesso que a instituição tem tido na área dos nossos mestrados executivos, com 17 programas em funcionamento. São o sinal claro da valia deste tipo de formação que alia o rigor académico à vivência da realidade empresarial e que possibilita uma troca de experiências entre participantes com backgrounds e percursos profissionais diferenciados, refere. Não é de menosprezar, no entanto, o crescimento e valor que as formações à medida têm tido nos cursos de mais curta duração, que se fundamenta num objectivo por parte das empresas de tentar assegurar uma melhor adequação de cada acção às suas necessidades específicas e à realidade empresarial concreta em que se movimentam. No entanto, lembra António Gomes Mota, esta possibilidade está sobretudo ao alcance das grandes empresas que têm a dimensão e os recursos para definirem acções específicas para si próprias. Ainda assim, embora nas acções de curta duração se note uma maior procura por formações à medida, na área dos mestrados executivos, que são por definição programas de inscrição aberta, continua a haver uma forte procura, com o ISCTE a contar com mais de 600 alunos a frequentar estes programas, actualmente. A importância do feedback O segredo para conseguir uma oferta formativa que nunca deixa de satisfazer as necessidades das empresas que as procuram, passa por um esforço permanente por manter uma GOMES MOTA Director da ISCTE Business School Os mestrados executivos são o sinal claro da valia deste tipo de formação que alia o rigor académico à vivência da realidade empresarial e que possibilita uma troca de experiências entre participantes. Efeitos da crise Apesar dos esforços para manter o interesse das empresas nos seus cursos, a ISCTE Business School não deixou de sentir os efeitos da crise, com um redução de cerca de 10% na sua actividade formativa de modo geral. Acriseeocontrolodos custos que esta traz também obriga a uma maior racionalização e eficiência dos recursos alocados à formação, conduzindo a uma acrescida busca de soluções formativas mais alinhadas com os próprios objectivos e necessidades concretas da empresa, salienta o director da escola de negócios, António Gomes Mota. constante actualização. Neste sentido, a ISC- TE Business School recolhe feedback em cada programa que realiza. Em cada módulo os alunos respondem a um questionário detalhado que abrange não só a experiência da sala de aula mas também os conteúdos leccionados, apontando-se aqueles que deveriam merecer mais e menos atenção. No final do programa há também um inquérito global, com o mesmo tipo de questões. Paralelamente, há uma auscultação regular às A ISCTE Business School regista um crescimento das formações à medida. empresas, visando colher a sua sensibilidade sobre os principais temas e preocupações que têm relativamente ao que devem ser os outputs formativos, explica António Gomes Mota. O director da ISCTE Business School salienta também que a existência de vários docentes convidados em todos os programas, reputados profissionais nas áreas em que leccionam, promove mais um canal de interação entre os objectivos e conteúdos de cada programa e as necessidades das empresas. P.S. Paulo Figueiredo

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