Gregório de Matos Patrono da Cadeira nº 16, por escolha do fundador Araripe Júnior. AUTOR DADOS BIOGRÁFICOS

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1 AUTOR DADOS BIOGRÁFICOS BIBLIOGRAFIA Gregório de Matos Patrono da Cadeira nº 16, por escolha do fundador Araripe Júnior. Nome completo: Gregório de Matos Guerra Nascimento: 7 de abril de 1623, Salvador, BA Morte: 26 de novembro de 1696, Recife Para muitos historiadores, Gregório é o iniciador da literatura brasileira. Porém, é interessante observar que permaneceu inédito até meados do século XIX. Sua produção poética sobreviveu, até então, em livros manuscritos, colecionada por admiradores. As duas tentativas de publicação completa ocorreram já no século XX: = obra editada na Coleção Afrânio Peixoto (1a fase), da Academia Brasileira de Letras, em seis volumes, assim distribuída: I Sacra (1923); II Lírica (1923); Graciosa (1930); IV-V Satírica (1930); VI Última (1933). = na Biblioteca Municipal de São Paulo há uma cópia datilografada dos versos pornográficos de Gregório de Matos, com o título Satyras Sotádicas de Gregório de Matos. = além da edição de James Amado, em 7 volumes (1968). Foi o primeiro poeta a cantar o elemento brasileiro, o tipo local, produto do meio geográfico e social. OBRA ANALISADA GÊNERO RESENHA Sonetos líricos e satíricos Poesia Um poeta e suas contradições: os poemas líricos, de fundo religioso, moral e amoroso e os satíricos, sendo alguns eróticos e outros até mesmo pornográficos. A lírica amorosa abrange um amplo leque temático. Às vezes é a mais pura idealização do amor: Quem a primeira vez chegou a ver-vos, Nise, e logo se pôs a contemplar-vos, Bem merece morrer por conversar-vos E não poder viver sem merecer-vos. Outras, uma requintada exploração da psicologia amorosa, como, por exemplo, na expressão da timidez do amante, temeroso do desprezo da amada: Largo em sentir, em respirar sucinto, Peno, e calo, tão fino, e tão atento, Que fazendo disfarce do tormento, Mostro que o não padeço, e sei que o sinto. Chega também, freqüentemente, a um realismo

2 irônico, quase cínico, como nos seguintes versos em que busca definir o amor: Isto, que o Amor se chama, este, que vidas enterra, este, que alvedrios prostra, este, que em palácios entra: [...] este, que o ouro despreza, faz liberal o avarento, é assunto dos poetas: [...] Arre lá com tal amor! isto é amor? é quimera, que faz de um homem prudente converter-se logo em besta. Segundo historiadores, Gregório teve uma paixão não correspondida pela filha de um senhor engenhoso, D. Ângela de Sousa Paredes. O soneto a seguir é o sétimo poema do ciclo "Ângela": o nome da amada sugere as duas imagens em torno das quais se organiza toda a expressão poética. Sua sátira, à guisa de um jornal maldizente, registrava a denunciava os escândalos, miúdos e graúdos, de toda uma sociedade de época: os desmandos dos reinóis [relativo ao reino], a deterioração do caráter nacional, a corrupção altiva e passiva dos governantes, o comprometimento da justiça. Açoitou os prelados pervertidos pela sodomia, useiros e vezeiros na arte de galantear as damas da alta sociedade, contaminados pela simonia, atingidos pela subserviência aos ricos e poderosos. Censurou a violência e os abusos cometidos pelos militares e civis no exercício de suas funções. Atacou, reprovou, condenou a ganância dos portugueses (a quem chamava de maganos e unhates ) que aqui chegavam, muitas vezes, maltrapilhos e quase famintos e, não ramo, regressavam à terra natal endinheirados e possuindo até mesmo navios. Criticou a hipocrisia dos falsos pregadores de regras morais, a fanfarronice dos covardes, a pretensão, a audácia, a pose e a debilidade de caráter de certos filhos da terra. Não poupou a pseudo-nobreza de algumas famílias, o capadocismo político de determinados governadores. Lançou, enfim, verrinas concretas para a canalha infernal, que era indesejável à pátria brasileira. Nesses poemas encontramos uma verdadeira crônica da vida colonial brasileira no século XVII. Queixa-se o poeta da plebe ignorante e perseguidora das virtudes. O governador Câmara Coutinho foi assim retratado: Nariz de embono com tal sacada, que entra na escada duas horas primeiro

3 que seu dono. Sua vasta galeria de tipos humanos conduz-nos sua maior e principal personagem - a cidade da Bahia: Senhora Dona Bahia, nobre e opulenta cidade, madrasta dos naturais, e dos estrangeiros madre. A cidade é assim descrita: Terra que não aparece neste mapa universal com outra; ou são ruins todas, ou ela somente é má. Também em Descreve o que era naquele tempo a cidade da Bahia : Em cada porta um bem freqüente olheiro, Que a vida do vizinho e da vizinha Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha Estupendas usuras nos mercados, Todos os que não furtam muito pobres E eis aqui a cidade da Bahia. Porém, nem sempre o poeta é rancoroso com sua cidade. No famoso soneto "Triste Bahia", musicado por Caetano Veloso, Gregório identifica-se com ela, ao comparar a situação de decadência em que ambos vivem. O poema abandona o tom de zombaria das sátiras para se tornar um quase lamento: Triste Bahia! ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mim empenhado, Rica te vi eu já, tu a mim abundante. ESTILO DE ÉPOCA Barroco Barroco ou Seiscentismo genericamente refere-se a todas as manifestações artísticas dos anos 1600 e início dos anos O homem dessa época vivia um estado de tensão e desequilíbrio, do qual tentou evadir-se pelo culto exagerado da forma, sobrecarregando a poesia de figuras, como a metáfora, a antítese, a hipérbole e a alegoria. Dois estilos: o Cultismo e o Conceptismo. Cultismo: é caracterizado pela linguagem rebuscada, culta, extravagante (hipérboles), descritiva; pela valorização do pormenor mediante jogos de palavras (ludismo verbal), com visível influência do poeta espanhol Luís de Gôngora; daí o estilo ser também conhecido por Gongorismo. No cultismo valoriza-se o "como dizer". Conceptismo: é marcado pelo jogo de idéias, de

4 conceitos, seguindo um raciocínio lógico, racionalista, que utiliza uma retórica aprimorada (arte de bem falar, ou escrever, com o propósito de convencer; oratória). Um dos principais cultores do Conceptismo foi o espanhol Quevedo, de onde deriva o termo Quevedismo. Valoriza-se "o que dizer". Na literatura, as características principais são: Culto do contraste: o poeta barroco se sente dividido. A obra é marcada pelo dualismo: carne X espírito, vida X morte, luz X sombra, racional X místico. Daí, o emprego de antíteses. Pessimismo: devido a tensão (dualidade), o poeta barroco não tinha nenhuma perspectiva diante da vida. INTERTEXTUALIDADE Literatura moralista: a literatura tornou-se um importante instrumento para educar e para "pregar" por parte dos religiosos (padres). Pertencente ao Barroco, chegado aqui tardiamente, o nosso poeta recebeu muitas influências de autores espanhóis (mormente Gôngora e Quevedo), bem assim de outros escritores portugueses. Luis de Gôngora é o poeta do castelhano que melhor consegue a criação de uma linguagem poética, enriquecendo o léxico com palavras latinas e gregas. Confere aos epítetos um singular valor evocador da emoção pura e possui um sentido sonoro da palavra que aumenta a sua eficácia ornamental. As Soledades, obra inacabada, é o poema de Gôngora que desenvolve plenamente o seu culteranismo, com base no uso freqüente do mais violento hipérbato, descrições exuberantes da natureza, alusões mitológicas, extraordinária riqueza metafórica e estranhos neologismos. De Quevedo - Francisco Gómez de Quevedo y Santibáñez Villegas temos, dentre outras: El chitón de Tarabillas (1630) onde critica as disposições econômicas do Conde-Duque de Olivares, insinuando a sua ascendência judaica. Execración contra los judíos (1633), texto de cariz antisemita onde faz acusações, de forma velada, contra Dom Gaspar de Guzmán, Conde-Duque de Olivares, valido de Filipe IV. Entrementes, essas influências não se configuraram plágio grosseiro, mas uma imitação reelaborada e melhorada, tudo isso dentro dos postulados da intertextualidade. Soneto musicado Triste Bahia Caetano Veloso VISÃO CRÍTICA Como poeta, a contribuição de Gregório de Matos à língua e à literatura brasileiras de maneira

5 transparente espelha-se através do seu plurifacetado discurso poético. O seu vocabulário mostrou o contexto social, étnico, econômico, jurídico, político, religioso, moral, ideológico daquele Brasil do século XVII. Gregório escreveu poemas sacros, líricos e satíricos. Apesar de ter feito linda poesia nos dois primeiros gêneros, é como poeta satírico que o "Boca do Inferno" se destaca. Gregório recebeu influências tanto do Cultismo de Gôngora quanto do Conceptismo de Quevedo. Seu espírito profundamente barroco pode ser percebido na contraditória diversidade dos temas que desenvolveu em sua obra: = poesia sacra (temática religiosa) = lírica amorosa = poesia satírica = poesia burlesca Para alguns, Gregório teria plagiado Gôngora, Quevedo, Petrarca e Camões, dadas as semelhanças de poemas seus com os desses autores. É preciso, no entanto, não esquecer que o Barroco faz parte de uma época histórica em que a imitação não tinha o caráter negativo que tem hoje. Gregório de Matos abrasileira a linguagem inserindo em suas poesias desde palavras nativas a palavrões chulos, usando sempre o estilo barroco de mostrar uma visão de mundo conflituosa com antíteses, hipérboles, paradoxos, metáforas e simbolismo.

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