BARROCO: características, influências, autores, obras e textos

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1 BARROCO: características, influências, autores, obras e textos

2 BARROCO Contexto histórico (Europa) 1517: acontece a Reforma, que divide a Igreja entre católicos e protestantes; 1540: fundação da Companhia de Jesus; 1563: a Igreja dá início ao movimento da Contra-Reforma.

3 Outros nomes do Barroco Marinismo (Itália), por influência do poeta Marini; Gongorismo (Espanha), por influência do poeta Luís de Gôngora; Preciosismo (França), em razão do requinte formal dos poemas; Seiscentismo (na literatura bras.).

4 BARROCO NO BRASIL Marco inicial Inicia-se em 1601, com a publicação do poema épico Prosopopéia, de Bento Teixeira.

5 Curiosidades sobre Prosopopéia Poema épico, com 94 versos em oitava-rima e decassílabos heróicos, conforme ensinava Luis de Camões em Os lusíadas ; Enredo: gira em torno de Jorge de Albuquerque Coelho, donatário da Capitania de Pernambuco;

6 Curiosidades sobre Prosopopéia (2) Narrador do poema: Proteu; Intuito do poeta: enaltecer os feitos dos guerreiros na Batalha de Alcácer-Quibir, caracterizando o poema como um gênero literário épico. Procurou imitar Os lusíadas, de Luis de Camões.

7 Características da linguagem barroca Quanto ao conteúdo Conflito entre visão antropocêntrica e teocêntrica; Oposição entre mundo material e mundo espiritual; Conflito entre fé e razão;

8 Características da linguagem barroca (2) Cristianismo; Quanto ao conteúdo Morbidez; Idealização amorosa;

9 Características da linguagem barroca (3) Quanto ao conteúdo Sensualismo e sentimentalismo de culpa cristão; Consciência da efemeridade do tempo;

10 Características da linguagem barroca (4) Quanto ao conteúdo Gosto por raciocínios complexos, desenvolvidos em parábolas e narrativas bíblicas; Carpe diem.

11 Características da linguagem barroca (5) Quanto à forma Poemas preferencialmente escritos na forma de SONETO (poema de 4 estrofes, sendo 2 quartetos e 2 tercetos, totalizando 14 versos); Gosto pelas inversões e por construções complexas e raras.

12 O Barroco no Brasil Como vimos: Prosopopéia (1601), de Bento Teixeira, deu início ao Barroco Brasileiro; No entanto, o Barroco só começou a ganhar força entre 1720 e 1750, quando foram fundadas várias academias literárias por todo o país;

13 O Barroco no Brasil (2) Outro fato: o Barroco é uma expressão artística não apenas na literatura, como também nas artes plásticas; A descoberta de ouro em Minas Gerais possibilitou o desenvolvimento do Barroco, resultando na construção de igrejas de estilo barroco até mesmo durante o período do Arcadismo (séc. XVIII).

14 Autores do Barroco brasileiro Na poesia: Gregório de Matos, conhecido como Boca do Inferno por causa de suas poesias satíricas. Além desse tipo de poesia, também escreveu poesia sacra e lírica, assim como também poemas graciosos e pornográficos.

15 O Boca do Inferno não perdoava ninguém: ricos e pobres, negros, brancos e mulatos, padres, freiras, autoridades civis e religiosas, amigos e inimigos, todos, enfim, eram objeto de sua lira maldizente. Em um de seus poemas satíricos, o governador baiano Câmara Coutinho foi assim retratado: Nariz de embono com tal sacada, que entra na escada duas horas primeiro que seu dono.

16 Em sua poesia satírica, Gregório de Matos apresenta sua visão do amor físico de maneira agressiva e galhofeira. Quer despertar o riso ou o comentário maldoso da platéia. Por isso, manifesta desprezo pela concepção cristã do amor que envolve a camada espiritual, conforme podemos verificar no fragmento de um de seus poemas: O amor é finalmente um embaraço de pernas, uma união de barrigas, um breve tremor de artérias. Uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um reboliço de ancas, quem diz outra coisa, é besta.

17 Triste Bahia Triste Bahia! Ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, Rica te vi eu já, tu a mi abundante. A ti trocou-te a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando, e tem trocado, Tanto negócio e tanto negociante. Deste em dar tanto açúcar excelente Pelas drogas inúteis, que abelhuda Simples aceitas do sagaz Brichote. Oh se quisera Deus que de repente Um dia amanheceras tão sisuda Que fora de algodão o teu capote!

18 Definição do que em todos os tempos é a cidade da Bahia Que falta nesta cidade?...verdade. Que mais por sua desonra?...honra. Falta mais que se lhe ponha?...vergonha. Quem a pôs nesse socrócio?...negócio. Quem causa tal perdição?...ambição. E o maior desta loucura?...usura. demo a viver se exponha, Por mais que a fama a exalta, Numa cidade onde falta Verdade, Honra, Vergonha. Notável desaventura De um povo néscio e sandeu, Que não sabe que o perdeu Negócio, Ambição, Usura.

19 Quem são seus doces objetos?...pretos. Tem outros bens mais maciços?...mestiços. Quais destes lhe são mais gratos?...mulatos. Dou ao demo os insensatos, Dou ao demo a gente asnal, Que estima por cabedal Pretos, Mestiços, Mulatos. Quem faz os círios mesquinhos?...meirinhos. Quem faz as farinhas tardas?...guardas. Quem as tem nos aposentos?...sargentos. Os círios lá vêm aos centos, E a terra fica esfaimando, Porque os vão atravessando Meirinhos, Guardas, Sargentos.

20 Descreve o que era naquele tempo a cidade da Bahia A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. Em cada porta um bem freqüente olheiro, Que a vida do vizinho e da vizinha Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha, Para o levar à praça e ao terreiro. Muitos mulatos desavergonhados, Trazidos sob os pés os homens nobres, Posta nas palmas toda a picardia, Estupendas usuras nos mercados, Todos os que não furtam muito pobres E eis aqui a cidade da Bahia.

21 À Dona Ângela Anjo no nome, Angélica na cara! Isso é ser flor, e Anjo juntamente: Ser Angélica flor, e Anjo florente* Em quem, senão em vós, se uniformara? Quem vira uma tal flor, que a não cortara, De verde pé, da rama florescente? A quem um Anjo vira tão luzente Que por seu Deus o não idolatrara? Se pois como Anjo sois dos meus altares, Fôreis o meu custódio, e minha guarda, Livrara eu de diabólicos azares. Mas vejo que tão bela, e tão galharda, Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.

22 A Jesus Cristo, Nosso Senhor Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, Da vossa alta clemência me despido; Porque quanto mais tenho delinqüido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado. Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na sacra história, Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a; e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória.

23 Buscando o Cristo Crucificado um Pecador com Verdadeiro Arrependimento A vós correndo vou, braços sagrados, Nessa cruz sacrossanta descobertos, Que, para receber-me, estais abertos, E, por não castigar-me, estais cravados. A vós, divinos olhos, eclipsados De tanto sangue e lágrimas cobertos, Pois, para perdoar-me, estais despertos, E, por não condenar-me, estais fechados. A vós, pregados pés, por não deixar-me, A vós, sangue vertido, para ungir-me, A vós, cabeça baixa, pra chamar-me. A vós, lado patente, quero unir-me, A vós, cravos preciosos, quero atar-me, Para ficar unido, atado e firme.

24 Autores do Barroco brasileiro (2) Na poesia: Bento Teixeira sua obra maior foi Prosopopéia (1601).

25 Autores do Barroco brasileiro (3) Na prosa: Padre Antônio Vieira escreveu Sermões, entre 1679 a 1718.

26 CURIOSIDADES Pe. Antônio Vieira É a maior expressão do Barroco em Portugal; Veio para o Brasil com 6 ou 7 anos de idade; Sua obra pertence tanto à literatura portuguesa quanto à brasileira.

27 Trecho do Sermão de Santo Antônio aos Peixes (pág.1) -Padre Antônio Vieira Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!"

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