ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU) NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)

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1 ATUALIZA CURSOS JAMILLE FARIAS DE SOUZA GUIMARÃES ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU) NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) SALVADOR 2014

2 JAMILLE FARIAS DE SOUZA GUIMARÃES ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU) NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) Artigo apresentado à Atualiza Associação Cultural, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Enfermagem em UTI, sob orientação do Professor Fernando Reis do Espírito Santo. SALVADOR 2014

3 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU) NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) ¹ Jamille Farias de Souza Guimarães ² Fernando Reis do Espirito Santo (Orientador) RESUMO Este estudo aborda sobre o desempenho do enfermeiro como fator primordial na prevenção e recuperação da infecção urinária durante o período de permanência do paciente na UTI. Tem como objetivo, evidenciar a atuação do enfermeiro intensivista no controle da ITU. Caracteriza-se em revisão bibliográfica, aborda sobre a relevância dos índices de infecção hospitalar na UTI tendo como foco principal a infecção do trato urinário e a assistência de enfermagem na prevenção deste agravo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, caracterizada conceitos sociais e quanto objetivo exploratória, fundamentada em material já elaborado, constituído de publicações cientificas. Os resultados deste estudo mostram que diante do cuidado altamente especializado e complexo que o enfermeiro intensivista desenvolve, a sistematização e a organização do seu trabalho e consequentemente da equipe de enfermagem, mostram-se imprescindíveis para uma assistência de qualidade. Palavras-chave: Infecção hospitalar. UTI. Medidas preventivas. ITU. ¹ Graduada em Enfermagem/ Faculdade Metropolitana de Camaçari ² Dr em Educação/ PUC-SP. Professor da UFBA

4 1 INTRODUÇÃO Apresentação do objeto de estudo De acordo com a Portaria do Ministério da Saúde, de n 930/MS, de 27 de agosto de 1992, todos os hospitais do país deverão manter programa de controle de infecções hospitalares, independente da natureza de entidade mantedora. Cabe à comissão de controle de infecção hospitalar - CCIH propor, cooperar na elaboração, implementação e supervisão da aplicação de normas e rotinas técnicas administrativas visando à prevenção e ao tratamento das infecções hospitalares. O trato urinário é considerado um dos sítios mais comuns no que diz respeito a infecções nosocomiais. (BRUNNER & SUDDARTH, 2005) É considerada infecção hospitalar aquela adquirida no período em que o paciente esteve internado e não possuía antes de dar entrada no hospital. Segundo Machado (2003), a Unidades de Terapia Intensiva é destacada dentre os setores existentes nos hospitais em que esses processos infecciosos se encontram cada vez mais freqüentes. Leiser, Tognim & Bedendo (2008), acreditam que as taxas elevadas estão relacionadas ao longo período de internação, doenças de base, imunidade diminuída e aos procedimentos invasivos realizados característicos do setor, o que tornam os pacientes ainda mais vulneráveis às infecções. Apesar da gama de conhecimentos e tecnologias existentes e de veracidade confirmada, Santos (2008) afirma que cabe aos enfermeiros tornar as medidas de controle e prevenção das infecções tarefas cotidianas, para obtenção dos resultados almejados. Penteado (1997) recomenda ações simultâneas entre os serviços de prevenção e controle de infecção hospitalar e o setor de educação continuada, referenciando os enfermeiros do estabelecimento como responsáveis pela capacitação dos profissionais acerca das medidas básicas sobre prevenção de infecções hospitalares caso a instituição não tenha tais recursos.

5 Vieira (2009) ressalta a necessidade do desenvolvimento técnico - cientifico da equipe de enfermagem juntamente com a implantação de ações profiláticas buscando proporcionar maior segurança ao paciente, diminuindo os riscos e consequentemente os índices das infecções. Dessa forma, este estudo busca evidenciar através da literatura a atuação do enfermeiro no controle da Infecção do trato urinário - ITU na UTI. Justificativa Após vivenciar nos estágios durante o período de graduação que a infecção do trato urinário acomete grande parte dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva e é uma das enfermidades com maior prevalência, pude observar que mesmo já existindo literaturas que visem medidas de controle durante os procedimentos e condutas de enfermagem, visando à diminuição dessas afecções, o índice de pacientes afetados por infecção nosocomial se encontra bastante significativo. E por considerar que os enfermeiros possuem um papel altamente significativo no que diz respeito à prevenção de agravos, melhoria das condições clínicas e recuperação dos pacientes na UTI. Idealiza-se que esses profissionais se conscientizem da necessidade de uma educação continuada para melhor desenvolvimento das suas ações de enfermagem e sensibilização da importância das medidas preventivas vinculadas a ITU, considerando que esta atitude proporcionará ao paciente maior segurança e assistência mais digna. Problema Que medidas preventivas são desenvolvidas pelos enfermeiros intensivistas no controle da ITU

6 Objetivo Evidenciar através da literatura a atuação do enfermeiro no controle da Infecção do trato urinário - ITU na Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia A pesquisa caracteriza-se em revisão bibliográfica, aborda sobre a relevância dos índices de infecção hospitalar na UTI tendo como foco principal a infecção do trato urinário e a assistência de enfermagem na prevenção deste agravo. Quanto a natureza trata-se de uma pesquisa qualitativa, segundo Minayo não é caracterizada por criatividade e sim em valores, crenças, atitudes, conceitos esses que não podem ser quantificados. Quanto objetivo caracteriza-se exploratória de fonte secundaria que de acordo Lakatos é fundamentado a partir de material já elaborado. O presente estudo é constituído de publicações científicas da atualidade no Ministério de Saúde, SCIELO, LILACS. 2 REFERENCIAL TEORICO 2.1 UTI setor com elevado índice de infecção hospitalar Machado (2003), destacada a UTI dentre os setores existentes nos hospitais, onde processos infecciosos se encontram cada vez mais freqüentes. (NEVES, 1983) Diz que infecção hospitalar se aplica a todo e qualquer processo infeccioso que se manifeste durante o período de internação ou mesmo após a alta do paciente quando puder ser correlacionado com prévia hospitalização. Moura et al (2007), aborda que pacientes internados em instituições de saúde estão expostos a uma

7 ampla variedade de microorganismos patogênicos, principalmente em UTI, onde o uso de antimicrobianos potentes e de largo espectro é a regra e os procedimentos invasivos é rotina. Segundo Veronesi e Forcaccia (1996), as infecções estão entre as causas mais freqüentes de óbito na UTI e apesar de representarem uma quantidade menor de pacientes internados em comparação com o numero total de doentes existentes nos hospitais, estima-se que estes setores sejam responsáveis por cerca de 25% das infecções hospitalares e que tais taxas podem variar a depender do perfil do paciente internado, do tipo de UTI e do tipo de hospital. Afirma também que o paciente admitido nesta unidade tem cerca de seis vezes mais chances em adquirir bacteremia hospitalar em comparação aos pacientes das outras unidades do hospital. Leiser, Tognim & Bedendo (2008), acredita que as taxas elevadas estão relacionadas ao longo período de internação, doenças de base, imunidade diminuída e aos procedimentos invasivos realizados que é característico do setor. Diante dessa problemática Martins (2006), acredita que esses índices se dão devido os centros de terapia intensiva serem unidades que são desenvolvidos para prover dois serviços principais aos pacientes criticamente enfermos: suporte de vida para pacientes com falências orgânicas graves, monitoração intensiva que permita a identificação precoce e o tratamento apropriado das intercorrências clínicas graves. Alem de constituir níveis de atendimento à saúde de alta complexidade, atuando de forma decisiva quando há instabilidade de órgãos e sistemas funcionais com risco de morte. Pereira et al (2000), complementa que tecnologia aplicada à assistência hospitalar viabiliza o prolongamento da sobrevida do paciente em situações muito adversas, sendo este fenômeno altamente positivo por um lado, por outro, é considerado um dos fatores determinantes do aumento do risco de infecção em pacientes críticos e salienta que ocorrência da infecção depende das características do microorganismo causador e da defesa do hospedeiro.

8 Neves (1983), comenta que antigamente a medicina vivia uma era empírica, com recursos terapêuticos insatisfatórios e atualmente apresentam abundancia de armas terapêuticas, todas elas com efeitos colaterais diversos, enfatiza que a evolução da medicina traz consigo efeitos indesejados, isso se dá muitas vezes devido os procedimentos iatrogênicos, exemplos disso são os tubos implantados para shunts e peças protéticas que, por funcionarem como corpos estranhos, predispõem à infecção; os variados tipos de cateteres entre eles: intracths, sondas uretrais e gástricas entre outros que são implantados em todo paciente crítico, além do uso indiscriminado de fármacos altamente potentes utilizados para diminuir as respostas inflamatórias e imunes do hospedeiro. Lucchetti (2005), traz que dentre as infecções hospitalares a ITU foi considerada uma das mais freqüentes. Vieira (2009), confirma em seu estudo tal informação e conceitua a ITU em invasão de microorganismos patogênicos em qualquer região referente ao trato urinário. No âmbito geral, as ITU são classificadas de acordo a localização, podendo ser ITU superior quando há um acometimento da bexiga urinária (cistite), próstata (prostatite) e uretra (uretrite) e ITU inferior quando incluem pelve renal (pielonefrite), rim (nefrite intersticial) e abscessos renais.(brunner & SUDDARTH, 2005) Almeida (2007), relata em sua pesquisa que dentre 271 amostras de urina coletadas de pacientes internados no Hospital Universitário, 51 (18,8%) apresentam crescimento de colônias com contagens significativas, dentre os pacientes com urocultura positiva 22 (44,9%) foi considerada de origem hospitalar. Esses episódios de ITU na sua maioria ocorreram em pacientes com sonda vesical de demora (70,8%), sendo na UTI o setor de maior prevalência dos casos (29,2%). Dados epidemiológicos, presente no estudo de Moura et al (2007), demonstram semelhança no que diz respeito aos elevados índices onde 35% a 45% de todos os casos de infecções hospitalares adquiridas, são infecções do trato urinário, sendo que 80% estão relacionadas ao uso de cateter vesical de demora, juntamente com seu período de duração. Lisboa et al (2007), confirma também a utilização do cateter

9 vesical como um dos procedimento que corresponde maiores riscos para aquisição da ITU estimando em oito vezes mais as chances em comparação ao paciente não sondado, visto que outros fatores são citados como o tempo de sondagem, as técnicas de assepsia durante o manuseio da sonda. Veronesi e Forcaccia (1996), assim como uso de dispositivos urinários, as doenças de base e imunidade diminuída, o uso de antibióticos também são fatores que predispõe o surgimento de infecções. Que de acordo com Machado (2003), a situação gera outro fator preocupante, a resistência que a bactéria pode adquirir a vários antibióticos utilizados durante o tratamento das infecções, podendo em alguns casos a taxa de resistência chegar a valores extremos, dificultando o tratamento, sendo a equipe obrigada a recorrer a drogas que possuem maior dificuldade de acesso. De acordo com Neves (1983), o microorganismo adquirido no hospital possui virulência mais elevada quando comparada a outras cepas da mesma espécie, daí a gravidade e a dificuldade de tratamento dessas infecções, destacando como importantes agentes e com altos índices de resistência bacteriana: Pseudomonas aeruginosa, outras enterobacterias, o Staphylococcus aureus. Lucchetti (2005), demonstra a presença desses agentes entre os dados focando P. aeruginosa e E. coli como principais agentes presentes em seu estudo. Os mesmos são citados por Alves et al (2006), Lima et al (2007) e Veronesi e Forcaccia (1996) sendo que o ultimo, ressalta a importância de se levar em conta a sensibilidade bacteriana aos antibióticos em amostras de pacientes internados na UTI, ao invés de se basear em dados microbiológicos de todo hospital. Menezes et al (2007),acredita que o uso racional de antibióticos nos hospitais influencia na prevenção de infecções. Para Pavanello (2009), além do uso de sonda vesical de demora, da doença crônica, longo período de internação e uso de antibióticos prévios, a idade acima de 61 anos e o sexo feminino são também considerados fatores de risco.

10 2.2 Atuação do enfermeiro intensivista no ontrole de ITU Neves (1983), mesmo que o hospital seja um reservatório de agentes potencialmente patogênicos, a exposição a esse meio nocivo a saúde não resulta, obrigatoriamente, em infecção. Para obter medidas efetivas relacionadas ao controle de infecção hospitalar, é necessário implantar um sistema de vigilância epidemiológica buscando obter dados mensuráveis com finalidade de identificar riscos de infecção, avaliá-los, para então implementar medidas de controle condizente com a realidade do setor. Amante (2008), considera que para se ter uma assistência adequada e individualizada é preciso aplicar a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) Veronesi e Forcaccia (1996), relatam que compete ao enfermeiro o gerenciamento do processo de trabalho em enfermagem, para garantir a qualidade da assistência prestada. Diz também que cabe ao enfermeiro assegurar a SAE que independente da teoria que a embase, as etapas encontram-se pré-estabelecidas: levantamento de dados; diagnóstico de enfermagem; elaboração; implementação do plano de cuidados individualizados e a avaliação para possíveis reorientações das intervenções. No âmbito da SAE no que diz respeito ao North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), uns dos exemplos de diagnóstico em que se enquadra o paciente admitido na UTI com possíveis fatores de risco mencionados anteriomente: Risco de infecção; eliminação urinária prejudicada; risco de lesão e risco de integridade da pele prejudicada. Truppel (2009), ressalta que a SAE é caracterizada como uma metodologia que organiza e sistematiza o cuidado baseado em princípios científicos, identificando o processo saúde-doença e as necessidades do cuidado de enfermagem, contribuindo para intervenções de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do individuo. Enfatiza que a implementação da SAE proporciona cuidados individualizados,assim como direcionam os enfermeiro perante as decisões relacionadas ao gerenciamento da equipe de enfermagem, além de permitir o uso de

11 uma linguagem padronizada, favorecendo assim a comunicação e o levantamento dos dados para um efetivo planejamento da assistência. Nesse sentido Lopes (2000), aborda que os benefícios oriundos da SAE contemplam não só os profissionais e clientes como também a instituição, visto que o objetivo da enfermagem é promover assistência de acordo as necessidades do paciente e da instituição oferecer serviço efetivo e eficiente. Amante (2008), acredita que na UTI é imprescindível o processo em enfermagem devido a gravidade de saúde dos pacientes, a dificuldade no momento da entrevista (considerando a importância da participação dos familiares), o que exige maior observação e exame físico minucioso, além da necessidade de ação rápida,segura e efetiva da equipe de enfermagem e reconhece os benefícios conquistados através da utilização do processo de enfermagem. Veronesi e Forcaccia (1996), adimitem que não existe taxas de infecção hospitalar ideal, devido cada UTI ter características diversas e que os profissionais de saúde devem buscar reduzir ao máximo através das medidas de controle os elevados índices de infecção. Veronesi (1987), afirma que a principal via de transmissão de infecções hospitalares é a cruzada, tendo no homem o reservatório, vetor e hospedeiro. Estudos como o de Souza (2007), evidenciam que grande parte dos profissionais de enfermagem são dotados de fundamentação teórica, mas quando observados durante a realização dos procedimentos a grande maioria não atrelam a teoria com a pratica. Mesmo constatando que a não higienização das mãos é considerado um fator responsável pelas infecções cruzadas, os profissionais continuam ignorando esse gesto tão simples. Segundo Vieira (2009), para que o enfermeiro intensivista atue de maneira eficaz no combate e prevenção à infecção hospitalar é necessário desenvolver treinamentos com sua equipe, promover educação continuada enfatizando a necessidade das técnicas assépticas e interagir com os profissionais que trabalhem no setor e com a comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) debatendo critérios para indicação da sondagem vesical sua necessidade e tempo de duração.

12 De acordo com Veronesi (1987), Lucchetti, (2005), Almeida (2007), Lima (2007), Lisboa (2007), Pavanello (2009), Vieira (2009), abordam que um dos procedimentos que mais favorece o surgimento de ITU, é a sondagem vesical. Diante dos fatores que predispõe a aquisição de ITU na UTI, Vieira (2009), enfatiza o importante papel do enfermeiro no controle dessas infecções, principalmente por se tratar de um procedimento que compete a equipe de enfermagem. Knobel (2006), ressalta a importância da técnica asséptica durante todo procedimento, visando a redução da transmissão de microorganismos e os cuidados na manutenção do cateter como: realizar higiene intima do meato uretral com sabão liquido uma vez ao dia para reduzir a colonização e possibilidade de migração de microorganismos para bexiga; lavar as mão imediatamente antes e após manusear qualquer parte do sistema para reduzir a transmissão de agentes e a possibilidade de infecção cruzada; utilizar luvas de procedimento após a lavagem das mãos, quando manipular o sistema de drenagem para redução de transmissão e por ser precaução padrão; para desprezar a urina da bolsa coletora utilizar dispositivos e luvas de uso exclusivo para cada paciente para prevenir contaminação cruzada; evitar que a bolsa coletora mantenha contato com o chão para prevenir contaminação bacteriana; atentar para ocorrência de febre, obstrução da sonda, espasmos muscular, urina turva pois são sinais de infecção; entre outros cuidados. Souza (2007), afirma que as ações de enfermagem permeiam todos os possíveis atos preventivos para o controle e a prevenção de ITU relacionada à sondagem vesical. Identificando assim a importância da efetividade do profissional enfermeiro perante o cateterismo vesical no intuito de diminuir ao máximo as possíveis consequências, atentando também por ser o profissional responsável pela coordenação da equipe de enfermagem, implantação de normas e rotinas ao seu serviço e a otimização do cuidado através da educação continuada.

13 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após estudo, considerando a existência de diversos microorganismos causadores de ITU, é necessária a construção do perfil epidemiológico dos pacientes que desenvolve a infecção, pois permite assim conhecer a realidade do setor para então implementar ações buscando atingir o objetivo que é a assistência adequada e individualizada. É constatada que a prevenção como melhor forma de minimizar os custos das ITU e consequentemente a morbidade e mortalidade que elas representam. Nesse sentido, conclui-se que é papel do enfermeiro através d educação permanente tornar a medidas preventivas ações contínuas, visto que estas diminuem as ocorrências dessas afecções na UTI, destacando a necessidade do cuidado da equipe de enfermagem ao realizar os procedimentos que lhes competem, valorizando o uso das técnicas assépticas na inserção e manutenção do cateter por aumentar a probabilidade em adquirir infecção urinária; destacar a lavagem das mãos, por ser principal meio de infecções cruzadas e a importância da ação multidisciplinar entre enfermeiro, medico e CCIH na tomada de decisões referente as condutas adequadas como: uso de antibióticos e a real necessidade do cateter vesical de demora, discutido assim questões que visem a obtenção de benefícios, acarretando em melhorias a assistência que está sendo prestada. É possível afirmar após este estudo, que diante do cuidado altamente especializado e complexo que o enfermeiro intensivista desenvolve, a sistematização e a organização do seu trabalho e consequentemente da equipe de enfermagem, mostram-se imprescindíveis para uma assistência de qualidade. Não podemos deixar de dar ênfase ao papel gerencial que o enfermeiro exerce e os benefícios que sua atuação eficaz proporciona ao paciente. Sendo assim a aplicação da SAE possibilitará ao enfermeiro gerenciar e desenvolver uma assistência de enfermagem organizada, segura, dinâmica e competente, executando o cuidado respaldado e fundamentado num conhecimento cientifico.

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