COMPARAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS DO TRATO URINÁRIO DE PACIENTES AMBULATORIAIS VERSUS PACIENTES HOSPITALIZADOS

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1 COMPARAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS DO TRATO URINÁRIO DE PACIENTES AMBULATORIAIS VERSUS PACIENTES HOSPITALIZADOS Freitas MAA 1, Kroll CM 2, Silveira GC 3, Morais WV 4, Giana HE 5, Beltrame N 6 Laboratório Oswaldo Cruz Praça Cândida Maria C. Sawaya Giana, 128, Jd. Nova América São José dos Campos, SP Resumo A infecção do trato urinário (ITU) é uma patologia freqüente, que ocorre em todas as idades. Pode comprometer o trato urinário inferior ou superior, diagnosticando a cistite e a pielonefrite respectivamente. Os maiores responsáveis pelas ITU são os bacilos Gram negativos entéricos especialmente a Escherichia coli, que é o mais freqüente, seguido dos demais Gram negativos como Klebsiella, Enterobacter, Acinetobacter, Proteus, Pseudomonas, entre outros. Alem dos cocos Gram positivo como Staphylococcus saprophyticus. Este trabalho teve por objetivo comparar os agentes infecciosos do trato urinário de pacientes ambulatoriais e hospitalizados. Foi realizado levantamento de dados de uroculturas, por meio do sistema DIAGNO, isoladas no Laboratório Oswaldo Cruz no ano de Dos dados analisados pode-se observar que os bacilos Gram negativo entéricos foram os mais prevalentes em âmbito hospitalar e ambulatorial, enquanto que algumas espécies tiveram maior incidência em ambiente hospitalar em conseqüência do estado clínico do paciente. Palavras-chave: Infecção, trato urinário, microrganismos. Abstract A urinary tract infection (UTI) is a common disease that occurs in all ages. May compromise the lower or upper urinary tract, diagnosing cystitis and pyelonephritis respectively. The most responsible for the UTI are Gram negative bacilli enteric especially Escherichia coli, which is the most frequent, followed by other Gram negative as Klebsiella, Enterobacter, Acinetobacter, Proteus, Pseudomonas. Besides the Gram positive coccus such as Staphylococcus saprophyticus. This study aimed to compare the infectious agents of urinary tract ambulatory and hospitalized patients. Was performed lifting urocultures data through the system DIAGNO, isolated on Oswaldo Cruz Laboratory in Of the analyzed data can be observed that the enteric gram-negative bacilli was mainly present in hospital and outpatient context, while some species had a higher incidence in the hospital as a result of the clinical condition of the patient. Keywords: Infection, tract urinary, microrganisms. 1 Graduada em Biomedicina Universidade do Vale do Paraíba Biomédica no laboratório Oswaldo Cruz. E- mail: mirianafreitas@hotmail.com 2 Graduada em Biomedicina Universidade de Mogi das Cruzes Biomédica no laboratório Oswaldo Cruz. E- mail: ckroll2@hotmail.com 3 Graduada em Biologia Universidade do Vale do Paraíba - Bióloga no laboratório Oswaldo Cruz. gabicsilveira97@gmail.com 4 Graduado em Farmácia Universidade Paulista - Farmacêutico no laboratório Oswaldo Cruz. willian_vmorais@yahoo.com.br 5 Diretor Presidente do Laboratório Oswaldo Cruz de São José dos Campos 6 Gerente Técnico do Laboratório Oswaldo Cruz de São José dos Campos

2 Introdução A infecção do trato urinário (ITU) é uma patologia frequente, que ocorre em todas as idades. Nos primeiros anos de vida, acomete mais o sexo masculino, devido a malformações congênitas e a partir da fase pré-escolar e vida adulta começa uma maior incidência de ITU, nas pacientes do sexo feminino, devido à uretra mais curta e a maior proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal e uretra 5. A infecção do trato urinário pode ocorrer por meio de três vias: ascendente, hematogênica e linfática. Pela via ascendente, a infecção ocorre a partir da flora fecal e uretral. Pela hematogênica, o aparelho urinário é colonizado pela bactéria e posteriormente infecta a corrente sanguínea. Pode ocorrer também por meio da via linfática, embora seja rara, o qual o microrganismo coloniza os rins pelos vasos linfáticos 1. A infecção pode comprometer o trato urinário inferior ou superior, diagnosticando a cistite e a pielonefrite respectivamente. Ambas podem ser agudas ou crônicas e de origem comunitária ou hospitalar. A cistite consiste na aderência da bactéria à bexiga e quando a infecção acomete o rim e suas estruturas adjacentes, trata-se da pielonefrite 5,7. Os sintomas clínicos mais frequentes são a disúria, aumento da frequência urinária, dor em baixo ventre e presença ou não de dor lombar. A urina pode se apresentar turva e/ou avermelhada, ocasionada por cálculo renal ou pelo próprio processo inflamatório. Geralmente os sintomas da pielonefrite se assemelham à cistite, porém costumam ser mais exuberantes e sistêmicos acompanhados de febre, calafrios e dor lombar 5,7. Os maiores responsáveis pelas ITU são os bacilos Gram negativos entéricos especialmente a Escherichia coli que corresponde a 60% - 90% das infecções urinárias, sendo o mais freqüente, seguido dos demais Gram negativo como Klebsiella, Enterobacter, Acinetobacter, Proteus, Pseudomonas entre outros. Alem dos cocos Gram positivo como Staphylococcus saprophyticus e Enterococcus faecalis 5,6,7. O conhecimento da prevalência destes agentes é fundamental na escolha da terapia antimicrobiana, pois o perfil de sensibilidade é diferente 6. Portanto o presente trabalho tem como objetivo comparar os agentes infecciosos do trato urinário de pacientes ambulatoriais e hospitalizados. Material e Métodos Foi realizado um levantamento dos resultados de uroculturas de pacientes ambulatoriais e hospitalizados analisados no Laboratório Oswaldo Cruz de São José dos Campos, no período de um ano (01/01/2015 a 31/12/2015), por meio do sistema interno DIAGNO. Os resultados foram contabilizados e comparados quanto ao agente infeccioso e à situação clínica do paciente. Posteriormente foram realizados gráficos e tabelas para melhor visualização dos resultados. Resultados Após a análise dos resultados, pode-se constatar que das urinas coletadas de pacientes ambulatoriais, durante o ano de 2015, foram positivas, representando 10,2% do total. Quando analisado as uroculturas de pacientes hospitalares pode-se observar que das urinas, 284 foram positivas representando 19,2% do total. Conforme demonstrado na tabela 1. Tabela 1- Relação de uroculturas de pacientes ambulatoriais e hospitalizados. RESULTADO AMBULATORIAL HOSPITALAR Número % Número % Positivas , ,2 Negativas , ,8 Total

3 Das uroculturas positivas de pacientes ambulatoriais, a espécie mais frequentemente isolada foi a Escherichia coli, correspondente a 74,79% dos casos, seguida pela Klebsiella spp com 7,61%. O mesmo ocorreu com as uroculturas dos pacientes hospitalizados, onde a incidência de Escherichia coli foi de 50% dos casos e Klebsiella spp com 13%. Analisando as urinas de pacientes ambulatoriais, a incidência de Proteus mirabilis foi de 3,81%, seguido de Streptococcus agalactiae com 3,49%, Enterococcus spp com 2,86%, Pseudomonas aeruginosa com 1,37%, Candida spp com 1,27%, Enterobacter spp com 1,90% e Staphylococcus saprophyticus com 0,85%. A Candida spp isolada de pacientes hospitalizados, representou 9,2% dos casos, seguida por Pseudomonas aeruginosa com 6,3%, Enterobacter spp com 4,9%, Enterococcus spp com 4,2%, Staphylococcus saprophyticus com 2,8%, Acinetobacter spp e Proteus mirabilis com 2,5% e Streptococcus agalactiae com 2,1%. As demais espécies tiverem seu percentual de incidência abaixo de 1%, entre elas Serratia marcescens, Citrobacter youngae, Providencia rettgeri e Staphylococcus aureus. Tabela 2 Incidência de microrganismos isolados em uroculturas de pacientes ambulatoriais e hospitalares. MICRORGANISMO AMBULATORIAL HOSPITALAR Número % Número % Escherichia coli ,79% % Klebsiella spp 144 7,61% 37 13% Proteus mirabilis 72 3,81% 7 2,5% Streptococcus agalactiae 66 3,49% 6 2,1% Enterococcus spp 54 2,86% 12 4,2% Pseudomonas aeruginosa 26 1,37% 18 6,3% Candida spp 24 1,27% 26 9,2% Enterobacter spp 36 1,90% 14 4,9% Staphylococcus saprophyticus 16 0,85% 8 2,8% Acinetobacter spp 0 0% 7 2,5% Outros 39 2,06% 7 2,5% Total % 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Incidência de microrganismos em pacientes ambulatoriais e hospitalares Ambulatorial Hospitalar Gráfico 1 Incidência de microrganismos isolados em uroculturas de pacientes ambulatoriais e hospitalares.

4 Discussão No presente trabalho, pode-se observar que os bacilos Gram negativo entéricos foram os mais frequentemente isolados em casos de infecção urinária, sendo mais prevalente em pacientes ambulatoriais e hospitalizados, a Escherichia coli, com 74,79% e 50,00% respectivamente. No trabalho de Araujo & Queiroz (2012) entre as bactérias isoladas, a Escherichia coli (58,75%) também foi a mais frequente. Outro gênero encontrado foi a Klebsiella spp, isolada em 13% dos casos em pacientes hospitalizados e 7,61% em pacientes ambulatoriais, corroborando com demais pesquisas relacionados ao assunto. A prevalência de infecção por Klebsiella spp é um grave problema que atenta ao cuidado dos profissionais da saúde em procedimentos realizados durante a internação do paciente. A resistência dessas espécies produtoras de Beta-lactamase de espectro estendido (ESBL) e produtoras da enzima carbapenemase (KPC), tem causado preocupação nos serviços de terapia intensiva 10, sugerindo sua maior incidência em pacientes hospitalizados devido a uma baixa imunidade e a antibioticoterapia prolongada. As bactérias Gram negativa não fermentadoras de glicose, isoladas neste estudo, foram a Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter spp, sendo esta ultima isolada somente em pacientes hospitalizados. No estudo de Lucchetti et al. (2005) a Pseudomonas aeruginosa foi a principal causadora de ITU, tendo grande importância clínica, principalmente, quando associada a pacientes sondados. Blatt e Miranda (2005) demonstraram em seu trabalho que as espécies de Acinetobacter spp e Candida spp, ocorreram exclusivamente em ambientes hospitalares, sendo associadas a uma variedade de infecções nosocomiais que incluem bacteremia, infecções do trato urinário, entre outros. Indivíduos normais raramente apresentam quadro clínico de candiduria, possivelmente ocasionado por uma coleta ou processamento inadequado da amostra, com posterior contaminação da cultura 4 ; porém pacientes hospitalizados que se encontram com doenças crônicas, neoplasias, antibioticoterapia ou alterações do trato urinário, estão predisponentes a desenvolverem quadro de candiduria 9. No presente estudo foram isolados 9,2% de Candida spp em pacientes que se encontravam hospitalizados, enquanto que em pacientes ambulatoriais a incidência foi de 1,27%. Os cocos Gram positivo isolados no presente estudo foram Staphylococcus saprophyticus, frequente em pacientes hospitalares (2,8%), e Streptococcus agalactiae com maior incidência em pacientes ambulatoriais, sendo a maioria gestantes (3,49%). Braoios, A. et al. (2009) avaliaram a etiologia e o padrão de resistência dos microrganismos aos antimicrobianos, onde os Cocos Gram positivo representaram 8,55% do total de amostras analisadas, sendo o Staphylococcus saprophyticus o mais prevalente deste grupo (2,8%). Conclusão A prevalência dos microrganismos isolados, em amostras de uroculturas, de pacientes ambulatoriais mostrou-se compatível com os dados encontrados na literatura. Sendo possível observar que os microrganismos com maior incidência são os mesmo isolados em culturas de urinas de pacientes hospitalizados, diferenciando apenas em algumas espécies que, geralmente, são isoladas apenas em âmbito hospitalar. Tendo em vista os dados analisado acima, é reforçada a necessidade do conhecimento da prevalência dos microrganismos isolados em casos de ITU e seu respectivo perfil de sensibilidade, visando a escolha adequada do tratamento e a redução da resistência aos antimicrobianos. Agradecimentos Ao laboratório Oswaldo Cruz pelo fornecimento dos dados utilizados no estudo. Á empresa On Line pelo auxilio na obtenção das listagens de culturas de urinas analisadas no estudo. Aos colegas do laboratório que se mostraram sempre à disposição para a realização do trabalho.

5 Referências bibliográficas 1- Araujo, K.L & Queiroz, A.C. Análise do perfil dos agentes causadores de infecção do trato urinário e dos pacientes portadores, atendidos no Hospital e Maternidade Metropolitano SP. J Health Sci Inst. 2012;30(1): Blatt, J.M. & Miranda, M.C. Perfil dos microrganismos causadores de infecções do trato urinário em pacientes internados. Rev Panam Infectol. 2005;7(4): Braoios, A. et al. Infecções do trato urinário em pacientes não hospitalizados: etiologia e padrão de resistência aos antimicrobianos. J Bras Patol Med Lab. v45.n6.p Dez Colombo, A.L. & Guimarães, T. Candidúria: uma abordagem clínica terapêutica. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 40(3): , mai-jun, Heilberg, I.P. & Schor, N. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário ITU. Rev Assoc Med Bras 2003; 49(1): Lo, D.S. et.al. Infecção urinária comunitária: etiologia segundo idade e sexo. J.Bras.Nefrol. vol.35 no.2 São Paulo Apr/June Lopes, H.V & Tavares, W. Diagnostico das infecções do trato urinário. Rev. Assoc. Med. Bras. Vol.51. no.6 São Paulo Nov/Dec Luccheti, G. et al. Infecções do trato urinário: análise da frequência e do perfil de sensibilidade dos agentes causadores de infecções do trato urinário em pacientes com cateterização vesical crônica. J Bras Patol Med Lab. v41.n6.p Dez Oliveira, R.D.R., Maffei, C.M.L. & Martinez, R. Infecção urinária hospitalar por leveduras do gênero Candida. Rev Ass Med Brasil 2001; 47(3): Perna, T.D.G.S et al. Prevalência de infecção hospitalar pela bactéria do gênero Klebsiella em uma Unidade de Terapia Intensiva. Rev Soc Bras Clin Med abr-jun;13(2):

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