INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES HOSPITALARES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DURANTE O SEGUNDO SEMESTRE DE 2010.

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1 INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES HOSPITALARES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DURANTE O SEGUNDO SEMESTRE DE FAVARIN, Simone S. 2 ; CAMPONOGARA, Silviamar 3 ;.WILHELM, Laís A. 4 ; RODRIGUES, Isabela L. 5 ; CIELO, Cibele 6. 1 Trabalho extraído do Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do grau de Enfermeiro. 2 Enfermeira. 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento e Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria. 4 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria. 5 Acadêmica do 8º semestre do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Bolsista FIPE Júnior. 6 Acadêmica do 8º semestre do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). siufsm@yahoo.com.br; silviaufsm@yahoo.com.br; RESUMO Este trabalho objetivou identificar a incidência de infecção hospitalar em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva Adulto de um hospital universitário. O estudo foi do tipo retrospectivo, de caráter descritivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por meio de formulário próprio, diretamente do prontuário dos pacientes e, após, sofreram um processo de análise quantitativa. Os resultados evidenciam que as infecções hospitalares incidiram em 50% da população estudada, sendo as infecções respiratórias as que mais apareceram, com 57%. A Pseudomonas aeruginosa foi o microorganismo mais prevalente, 21% dos casos. Concluiu-se que o conhecimento desses dados é fundamental para otimizar o processo de trabalho e de cuidado em unidades críticas, possibilitando, ao enfermeiro, melhor planejar ações de cuidado em saúde. Palavras-chave: Infecção Hospitalar; Unidade de Terapia Intensiva; Enfermagem. 1. INTRODUÇÃO De acordo com Oliveira et al (2009), a infecção hospitalar é um grave problema de saúde mundial. Está relacionado com altas taxas de morbidade e mortalidade, aumento do tempo de internação e dos custos para o sistema de saúde, constituindo-se em um grande desafio para a medicina. Conforme a Portaria nº 2.616, Ministério da Saúde, de 12 de maio de 1998, anexo II, Infecção Hospitalar é aquela adquirida após admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. (BRASIL, 1998). 1

2 Segundo Menna Barreto (2002), os leitos de Unidades de Terapia Intensiva representam aproximadamente 10% de todos os leitos hospitalares e 25% das infecções nosocomiais registradas. Por esse motivo, as UTIs constituem os alvos principais dos programas de vigilância e de controle de infecções. A unidade de tratamento intensivo (UTI) concentra os pacientes clínicos e cirúrgicos mais graves da clientela hospitalar. Quase todos apresentam doenças ou condições clínicas predisponentes a infecções (PONTES, 2006). Muitos já se encontram infectados ao serem admitidos na unidade e, a absoluta maioria, é submetida a procedimentos invasivos ou imunossupressivos com finalidades diagnóstica e terapêutica (PEREIRA et al., 2000). As cirurgias, as sondas e os cateteres são um exemplo. Além disso, muitas doenças, como a AIDS, neoplasias, e extremos de idade, diminuem as defesas do paciente facilitando a invasão e o desenvolvimento de infecções. Em estudo realizado por Pereira (2000), foram identificados os seguintes fatores de risco à IH em UTI como os mais preponderantes: tempo de permanência na UTI superior a 48 horas; uso de ventilação mecânica; diagnóstico de trauma; cateterização urinária, de veia central e presença de profilaxia para úlcera de stress. Pontes (2006), constatou que nas Unidades de Terapia Intensiva e semi-intensiva do Hospital Geral de Fortaleza, as infecções mais comumente adquiridas incluem infecção da corrente sangüínea, pneumonia e infecção do trato urinário. As taxas de mortalidade em UTIs chegam aproximadamente a 40% e as infecções hospitalares contribuem decisivamente para esta taxa. O conhecimento da epidemiologia das infecções hospitalares em UTI é fundamental para a prevenção das mesmas. Devido à gravidade, dificuldade de tratamento, e condições de base do doente que já estão comprometidas, a prevenção dessas infecções é ponto base da qualificação das UTIs. Tendo em vista essas considerações, o presente estudo objetivou conhecer a incidência de infecções hospitalares em pacientes internados na UTI Adulto de um hospital universitário durante o segundo semestre de A expectativa é de que esses dados contribuam com os serviços de saúde, para uma melhor assistência ao paciente crítico, minimizando os índices de infecção hospitalar. 2. METODOLOGIA A pesquisa foi de caráter quantitativo. Tratou-se de estudo documental, retrospectivo, de caráter descritivo, com a coleta de dados diretamente nos prontuários disponíveis no arquivo da instituição. 2

3 A população do estudo foi composta por todos os pacientes que internaram na UTI adulto de um hospital universitário durante o segundo semestre do ano de Foram excluídos do estudo os pacientes que permaneceram por menos de vinte e quatro horas na unidade e os que possuíam prontuários incompletos para a pesquisa. Do total de 144 internações na UTI Adulto, 104 prontuários atenderam aos critérios para o estudo, os quais foram permanecer na unidade por mais de 24 horas e que continham todos os dados relevantes para a pesquisa em seus registros hospitalares. Foram excluídos 40 prontuários, por não atenderem aos critérios de inclusão. Dezenove pacientes ficaram na unidade por menos de 24 horas e 21 tinham prontuários incompletos, ilegíveis ou não foram encontrados no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) do hospital. Para a análise dos dados, utilizou-se distribuição de frequências absoluta e relativa e análise por tabulação simples das variáveis. Foi construído um banco de dados, em planilhas do programa Microsoft Office Excel 2007, os quais foram analisados e apresentados por meio de estatística simples. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, sob o número O estudo seguiu todas as recomendações constantes na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996). 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES tabela 1: Foram identificados 52 casos de infecções hospitalares, o que pode ser analizado na TABELA 1: topografias das infecções hospitalares dos pacientes que internaram em UTI Adulto de um hospital universitário durante o segundo semestre de Topografia Frequência absoluta Frequência relativa Respiratória 30 57% Corrente sanguínea 12 23% Urinária 6 12% Sítio cirúrgico 2 4% Acesso vascular 1 2% Outros 1 2% Total % Percebe-se pela análise da tabela 1, que as infecções hospitalares incidiram em 50% da população estudada, sendo as infecções respiratórias as que mais apareceram, com 3

4 57%, seguidas das infecções da corrente sanguínea com 23% e das infecções urinárias com 12%. Segue-se com a tabela referente aos microrganismos encontrados nos culturais dos pacientes internados na UTI durante o período de estudo: TABELA 2: microrganismos causadores das infecções hospitalares dos pacientes que internaram em UTI Adulto de um hospital universitário durante o segundo semestre de Microrganismo Frequência absoluta Pseudomonas aeruginosa 10 Pseudomonas aeruginosa (Amp C) 2 Pseudomonas aeruginosa (MRC): 1 Pseudomonas species 1 Acinetobacter baumannii/haemolyticus 8 Acinetobacter species 6 klebsiella pneumoniae 5 Klebsiella pneumoniae (ESBL): 2 Staphylococcus aureus 3 Enterobacter species 3 Empedobacter brevis 3 Sternotrophomonas maltophilia 2 Serratia mascarens 1 Observou-se maior frequência de Pseudomonas aeruginosa em 21% dos casos, seguido de Acinetobacter baumannii/haemolyticus com 17%, Acinetobacter species com 13% e klebsiella pneumoniae com 11% dos casos. Diante disso, sabe-se que os pacientes em terapia intensiva podem apresentar instabilidade grave de um ou mais sistemas fisiológicos principais ou podem apresentar alto risco de instabilidade de um desses sistemas. Por isso, deve ser mantido acesso venoso; controle de via aérea; monitorização do eletrocardiograma (ECG); previsão para administração imediata de medicações utilizáveis em caso de parada cardiorrespiratória; solicitação de exames, monitorização específica clínica e invasiva. Os procedimentos invasivos como cateterismo venoso central, cateterismo urinário de longa permanência, intubação orotraqueal, traqueostomia, uso de ventilação mecânica e a permanência prolongada na UTI são fatores preditivos para a ocorrência de infecção hospitalar. Assim, nesta pesquisa, observou-se que 50% dos pacientes admitidos na UTI Adulto apresentaram algum tipo de infecção durante a internação. As principais topografias foram o 4

5 trato respiratório com 57%, seguidas das infecções da corrente sanguínea com 23% e das infecções urinárias com 12%. Quanto aos microrganismos mais prevalentes apareceram Pseudomonas aeruginosa em 21% dos casos, seguido de Acinetobacter baumannii/haemolyticus com 17%, Acinetobacter species com 13% e klebsiella pneumoniae com 11% dos casos. Nos achados de Oliveira et al (2009) e Zanon et al (2008), observaram-se taxas um pouco maiores de infecções com 53,4% e 53,8% respectivamente. Na pesquisa de Oliveira et al (2009), o sitio mais prevalente foi o urinário com 43%, em segundo lugar apareceu a pneumonia associada à ventilação mecânica com 30% e a infecção da corrente sanguínea incidiu em 14% da população estudada. Dentre os microrganismos isolados, houve um predomínio de fungos (Candida albicans, Candida glabrata e outras leveduras) (48,1%) e Pseudomonas aeruginosa (29,6%) nas infecções do trato urinário, de Pseudomonas sp (29,5%) e Staphylococcus aureus (21,1%) nas pneumonias hospitalares e de Staphylococcus sp (33,3%) nas infecções de sítio sanguíneo. Já no estudo de Zanon et al (2008), o sítio mais prevalente também foi o respiratório com uma taxa de 71%, seguido do trato urinário com 4% e feridas cirúrgicas com incidência de 3%. Os patógenos mais isolados foram bacilos gram-negativos (Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter sp e Acinetobacter sp) em 53,2% dos casos e coccus gram-positivos em 30,4% (Coagulase-negative Staphylococcus e Staphylococcus aureus). Sabe-se que 80% das infecções do trato urinário estão associadas ao uso do cateter uretral de permanência (ABELHA et al, 2006). O cateterismo do trato urinário é de uso comum em unidades hospitalares, notadamente nas unidades de terapia intensiva. As infecções associadas à sondagem vesical são importantes pela sua frequência e por serem das infecções nosocomiais com maior probabilidade de prevenção (PEDROSA E COUTO, 2001). Sabe-se, também, que a oxigenoterapia em concentração maior do que a encontrada na atmosfera ambiental pode produzir toxicidade se utilizada por período prolongado, numa concentração acima de 50%. Segundo Smelter e Bare (2009), grande parte da população internada em UTI faz uso de ventilação mecânica e, por isso, é registrado alto índice de infecção respiratória, pois a modalidade terapêutica invasiva torna o paciente mais susceptível à infecção pelo excesso de manuseio nas aspirações, pela depressão do reflexo da tosse e da deglutição e pelo espessamento das secreções, entre outros. É preciso registrar que a máscara de venturi é o recurso mais confiável para uma administração de oxigênio por meio não invasivo (ROCHA et al, 2007). 5

6 Já as infecções da corrente sanguínea estão entre as mais comumente relacionadas à assistência à saúde. Dentre os mais frequentes fatores de risco conhecidos podemos destacar o uso de cateteres vasculares centrais, principalmente os de curta permanência (BRASIL, 2010). Os cateteres podem ser contaminados com a flora bacteriana da pele do paciente, mãos dos profissionais que manuseiam o sistema, por disseminação hematogênica de foco a distância, por meio de soluções e conexões contaminadas ou por transdutores contaminados utilizados para monitorização hemodinâmica dos pacientes (VIANA, 2009). Para Gomes (2001) um dos grandes riscos do hospital é a transmissão de bactérias e outros patógenos entre pacientes colonizados/infectados para pacientes suscetíveis e profissionais da saúde, contribuindo para o aumento das infecções hospitalares. Nunes, Miranda e Brasileiro (2010) abordam que os fatores que contribuem para a alta taxa de infecção na UTI possivelmente estão associados ao uso de antimicrobianos durante o prolongado tempo de internação. Situações associadas como o simples ato de não lavar as mãos, não utilização dos EPIs e inadequado manejo dos materiais utilizados nos procedimentos invasivos, podem originar e proliferar as infecções na UTI. Neste contexto, destaca-se que o uso adequado e controlado de antibióticos, a vigilância de exames de microbiológicos, utilização de precauções (luvas, aventais, máscaras), isolamentos e a lavagem das mãos são medidas de suma importância no controle de bactérias multirresistentes. Cabe ressaltar que os controladores de infecção têm a responsabilidade de instituir a política institucional para prevenir e controlar a infecção, porém, o sucesso do programa dependerá do envolvimento de todos os profissionais que atuam na prestação da assistência hospitalar. A enfermagem, através do cuidado prestado, integra o trabalho dos demais profissionais, possibilitando incrementar esta política institucional de controle de infecção hospitalar (PEREIRA et. al. 2005). 5. CONCLUSÃO Tão importante quanto à aplicação de recursos em novos tratamentos e tecnologia de ponta nas unidades de tratamento intensivo, o conhecimento de dados epidemiológicos da população atendida é uma necessidade que se impõe ante o crescente custo destas no atendimento de saúde. Constatou-se nesse estudo que a infecção respiratória foi a mais prevalente, presente em 57% dos pacientes. Os principais microorganismos encontrados foram os bacilos gram-negativos como Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii. 6

7 Pode-se afirmar que a infecção hospitalar não é somente uma complicação frequente em pacientes de terapia intensiva, mas também um dos mais acurados indicadores da qualidade da assistência prestada aos pacientes, estando inclusas, neste contexto, as práticas profissionais e as condições operacionais e estruturais oferecidas pelas instituições para a prestação da assistência à saúde. A atenção dos profissionais deve direcionar-se às medidas profiláticas e de controle das infecções hospitalares, tendo como meta garantir a qualidade da assistência oferecida. Para tanto, impõem-se esforços contínuos na busca de soluções eficazes e eficientes. O papel do enfermeiro nas ações de controle de infecção é interdisciplinar e integralizado quando se orienta no cuidado de saúde. Assim, como o cuidado é o foco principal de trabalho, considera-se de grande valia e importância que este seja organizado de forma a integrar as necessidades humanas. Conclui-se que este estudo pode contribuir para o planejamento e/ou criação de instrumentos de avaliação e metodologia para a assistência de enfermagem, e obter ganhos na evolução do quadro clínico do cliente em tratamento intensivo minimizando os índices de infecção hospitalar. REFERÊNCIAS ABELHA, F. J.; CASTRO, M. A.; LANDEIRO, N. M.; NEVES, S. C. C. Mortalidade e o tempo de internação em uma unidade de terapia intensiva cirúrgica. Rev Bras Anestesiol. 2006; 56(1): BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Infecção de Corrente Sanguínea. Orientações para Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea. Setembro de BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes e Normas regulamentadoras de pesquisa em seres humanos. Resolução Nº 196, de 10 de outubro de Disponível em: < Acesso em: 06/03/2011 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n de 12 de maio de Norteia as ações de controle de infecção hospitalar. Disponível em: < Acesso em: 06/03/2011. GOMES, D. L. C. Mecanismos de Transmissão de Doenças-Precauções e Isolamentos de pacientes. In: AMARAL, C. F. S. et al. Infecção Hospitalar. Rio de Janeiro: Medsi, MENNA BARRETO, Sérgio S. Rotinas em terapia Intensiva. 3 ed. POA: Artes Médicas,

8 NUNES, L. V. F.; MIRANDA, L. N.; BRASILEIRO, M. E., Principais Infecções Hospitalares que se desenvolvem nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e quais os procedimentos básicos para evitar sua proliferação Revisão bibliográfica. Revista Eletrônica de enfermagem, 2010; jan-jun 1(1) OLIVEIRA, O. A. de, OLIVEIRA, A. L. L. de, PONTES, E. R. J. V. C., OLIVEIRA, S. M. V. L. de, CUNHA, R.V. Epidemiologia da infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva. Revista Panamericana de Infectologia, 2009;11(2):32-37 Disponível em < PEDROSA, T. M. G.; COUTO, R. C. Infecção Relacionada aos Dispositivos Intravasculares. Rio de Janeiro, PEREIRA, M. S.; PRADO, M. A.; SOUSA, J. T.; TIPPLE, A. F. V.; SOUZA, A. C. S. - Controle de Infecção Hospitalar em Unidade de terapia Intensiva: desafios e perspectivas. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v.2, n.1, out-dez Disponível: < PEREIRA, M. S.; PRADO, M. A.; SOUSA, J. T.; TIPPLE, A. F. V.; SOUZA, A. C.S. A Infecção Hospitalar e suas Implicações para o Cuidar em Enfermagem. Texto Contexto Enfermagem, 2005 Abr-Jun; 14(2): PONTES, V. M. O. de; MENEZES, E. A.; CUNHA, F. A.; ÂNGELO, M. R. F.; SALVIANO, M. N. C.; OLIVEIRA, I. R. N. Perfil de Resistência de Acinetobacter baumannii a Antimicrobianos nas Unidades de Terapia Intensiva e Semi-Intensiva do Hospital Geral de Fortaleza. Revista Brasileira de Análises Clínicas, vol. 38(2): , Disponível em: < ROCHA, M. S. da; CAETANO, J. A.; SOARES, E.; MEDEIROS, F. L. Caracterização da população Atendida em Unidade de Terapia Intensiva: Subsídio para a Assistência. Revista de Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, 2007 jul/set; 15 (3): SMELTER S. C., BARE B. G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgico. 11a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; VIANA, R. A. P. P., Sepse para enfermeiros - As horas de ouro: identificando e cuidando do paciente séptico. Porto Alegre: Artes médicas, ZANON, F.; CAOVILLA, J. J.; MICHEL, R. S.; CABEDA, E. V.; CERETTA, D. F.; LUCKEMEYER, G. D.; BELTRAME, C.; POSENATTO, N. Sepse na Unidade de Terapia Intensiva: etiologias, fatores prognósticos e mortalidade. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. São Paulo Abril./Junho 2008; vol.20 no.2. 8

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