FREQUÊNCIA DE LEVEDURAS ENCONTRADAS EM URINA TIPO I DE PACIENTES DE UM HOSPITAL PRIVADO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP

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1 FREQUÊNCIA DE LEVEDURAS ENCONTRADAS EM URINA TIPO I DE PACIENTES DE UM HOSPITAL PRIVADO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP Magalhães, L.M 1,2.; Santos, L.S 1,2.; Siqueira, F 1,2.; Bernardes, R.C 2 Khouri, S. 1 1 Universidade do Vale do Paraíba, Av. Shishima Hifumi 2911 Urbanova, São José dos Campos-SP 2 Valeclin Laboratório de Análises Clínicas S/S Ltda, Av. Adhemar de Barros 1.188, Vila Adyana, São José dos Campos-SP lih_magalhaes@hotmail.com Resumo- O exame de urina constitui um recurso de largo emprego na prática clínica, sendo capaz de fornecer valiosos elementos à elucidação diagnóstica. Entre pacientes hospitalizados, há alguns riscos para desenvolver leveduras como: idade avançada e sexo feminino, entre outros. Sendo assim, esse trabalho teve como principais objetivos, analisar a freqüência de leveduras encontradas em urina tipo I de pacientes hospitalizados e estabelecer correlação com urocultura positiva destes. Foram analisadas cerca de 144 amostras de urina de pacientes de um hospital de São José dos Campos. As amostras foram coletadas de acordo com as normas de biossegurança e em seguida processadas de acordo com o protocolo do setor de Microbiologia e Urinálise. Primeiro foi realizada uma alíquota para a urocultura e em seguida foram enviadas para o setor de urinalise para a contagem de elementos, entre eles as leveduras. Das 144 amostras de urina analisadas, 12 (17%) foram positivas para leveduras, sendo todas estas (100%) confirmadas pela urocultura positiva. Caracterizando assim, casos de infecções urinárias por leveduras dos pacientes analisados. De acordo com os dados analisados, pode-se concluir que a disúria e análise urinária servem para diagnóstico provisório e a cultura se faz necessária para o tratamento adequado do quadro de infecção urinária fúngica. Palavras-chave: candiduria, leveduras, ambiente hospitalar. Área de Conhecimento: Microbiologia Médica Introdução Os relatos de infecções invasivas por leveduras eram escassos até a metade do século XX. Nas ultimas décadas as leveduras vêm se tornando cada vez mais importantes como causa de infecção (OLIVEIRA et al., 2001) A transformação da levedura, de comensal a importante agente de infecções, ocorre em ambiente hospitalar e resulta do próprio progresso da medicina: surgimento de grande número de procedimentos invasivos, quebrando barreiras de proteção natural, uso intensivo de antibióticos de amplo espectro e a capacidade e sustentar a vida de pessoas muito debilitadas e susceptíveis aos microrganismos oportunistas. Nessas circunstâncias, acrescidas de alterações locais, são favorecidas a colonização e a infecção de vias urinarias (OLIVEIRA et al., 2001). O diagnóstico definitivo de infecção urinaria depende do exame de urina tipo I e para confirmação o exame de urocultura. O isolamento de leveduras na urina não indica necessariamente infecção, porém a infecção do trato urinário por Candida constitui um problema hospitalar crescente. (MACHADO et al., 1995) Uma vez que a cultura quantitativa de urina tem valor limitado, outros valores têm sido utilizados para auxiliar o diagnóstico. Na presença de infecção por leveduras, o sedimento urinário usualmente contém hemácias e leucócitos, assim como leveduras, pseudo-hifas. Entretanto, a ausência de alteração no sedimento urinário não elimina a possibilidade de infecção fungica. (ANG, et al., 1993) A condição mais comum na predisposição dos pacientes hospitalizados à infecção das vias urinárias é um fluxo urinário comprometido mecânica ou funcionalmente, como obstrução da bexiga, estrangulamento da uretra, hipertrofia prostática, expansão do útero durante a gravidez e nefropatia diabética ou pielonefrite. (KONEMAN, et al., 1999). Segundo Medeiros et al., (2001) muitas destas condições são comuns principalmente nos pacientes internados. A infecção urinaria hospitalar é responsável por aproximadamente 40% de todas as infecções hospitalares, sendo também uma das fontes importantes de sepse hospitalar ( MEDEIROS et al., 2001). Com isto o presente trabalho, tem como principais objetivos analisar a freqüência de leveduras encontradas em urina tipo I de pacientes hospitalizados e estabelecer a correlação dos exames de urina tipo I e urocultura. 1

2 Metodologia Foram estudados, no período de Janeiro à Março de 2009, cerca de 144 pacientes de ambos os sexos, internados em um hospital particular de São José dos Campos SP. Foram avaliados, destes pacientes, dados de urina tipo I e urocultura, sendo que a urina tipo I foi coletada através de técnica asséptica e levada ao setor de microbiologia imediatamente, onde foi semeada em Agar Mac Conkey e Cled e incubada de 24 a 48 horas a 37ºC. Posteriormente, a urina seguiu para o setor de Urinálise, onde foi realizado o exame físico, químico e microscópico da mesma, como mostra a Figura 1. Foram analisados entre outros, o número de leucócitos presentes na urina, a ausência ou presença de leveduras, confirmando estes dados, através do resultado do exame de urocultura de cada paciente, onde foi analisado o crescimento através da contagem de colônias como se vê na Figura 2, onde fora analisado a freqüência de leveduras encontradas. Figura 2- Infecção por leveduras (UFC/ml de urina) Resultados Distribuídos segundo o sexo, foram encontrados 53 pacientes masculinos e 91 femininos, com idade entre 16 e 98 anos. O total de amostras que entraram no período de março a abril foi de 144, sendo 71 positivas e 47 negativas como mostra a Figura 3. 60% 40% Uroculturas negativas Uroculturas positivas Figura 3 Porcentagem de Urocultura Positiva Das 71 amostras positivas 17% apresentaram leveduras na urina tipo I e 83% não apresentaram. Todas as amostras com leveduras foram confirmadas pela urocultura, Figura 4. 83% Figura 1- Sedimentoscopia da urina com leveduras. 17% Positiva para levedura Negativa para levedura Figura 4 - Porcentagem de Urocultura Positiva para Levedura Os microrganismos isolados das 71 amostras positivas foram: Echerichia coli (26%), klebsiela pneumoniae (23%), Leveduras (19%), Enterococcus faecalis (10%), Pseudômonas aeruginosa (6%), Staphylococcus epidermides (), Serenotrophomonas maltophilia (), 2

3 Proteus rettgeri (6%), Serretia marcens (), Acinetobacter baumanii (), Providencias tuartii como mostra a Figura 5. Estando a levedura em terceiro lugar com 19% de incidência. foram semeadas e confirmadas após o crescimento das leveduras caracterizadas por colônias brancas e mucosas nas urocultura. Todas as amostras apresentaram uma correlação de 100% entre o exame de urina tipo I e o exame de urocultura. 6% 6% 26% Tabela 2 Dada da Urina Tipo I das amostras positivas para Urocultura Amostras Urina Tipo I Urocultura 10% 23% Leucócitos Leveduras 19% E. COLI KLEBSIELA P. LEVEDURA ENTEROCOCCUS F. PSEUDOMONAS A. S. EPIDERMIDES S. MALTOPHILIA PROTEUS R. SERRETIA M. ACINETOBACTER B. PROVIDENCIAS T. Figura 5: Porcentagem dos microrganismos encontrados Na Tabela 1 podemos observar a porcentagem dos microrganismos encontrados nas amostras analisadas segundo o sexo feminino e sexo masculino. Tabela 1 Freqüência de Microrganismos Microrgamismo Freqüência Homem Mulher Presente Positiva Presente Positiva 4 Incontáveis Presente Positiva Presente Positiva Presente Positiva Presente Positiva Presente Positiva Presente Positiva Presente Positiva Presente Positiva Echerichia coli klebsiela pneumoniae 26% 23,52 76,47 23% 50% 50% Presente Positiva 14 < Ausente Positiva Discussão Leveduras Pseudômonas aeruginosa 19% 41,66% 66.66% 6% 25% 75% Proteus rettgeri 6% 20% 80% Foram obtidos da urina tipo I dados do sedimento urinário, entre eles os números de leucócitos e a presença de leveduras. Na tabela abaixo, podemos observar as amostras que apresentaram leveduras no sedimento urinário e o número de leucócitos de cada uma delas. Todas A infecção do trato urinário é uma das infecções mais prevalentes na clínica médica, sendo o seu tratamento, na maioria das vezes, iniciado e até completado de maneira empírica. Agravando se mais pelo fato da infecção urinária, causada por leveduras ser importante causa de morbidade (PIRES, et al., 2007). Segundo Pires et al. (2007), diante da grande incidência de falha terapêutica e visto que o tratamento inicial é empírico, impõe-se a cada serviço o conhecimento da prevalência e freqüência dos agentes e também o perfil de sensibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos mais utilizados na prática clínica, buscando assim a otimização do tratamento e a redução do aparecimento de novas resistências. O exame de urina tipo I é um dos principais exames que auxiliam na orientação terapêutica 3

4 das infecções do trato urinário, pois quando realizado corretamente permite um diagnóstico preciso (CARVALHAL, et al., 2006). Ao se fazer a análise das amostras dos 144 pacientes verificou que 12 apresentaram amostras sugestivas de infecção urinaria por leveduras, sendo caracterizada pela presença de leucocitúria e leveduras. No presente estudo, a freqüência de leveduras encontradas em urina tipo I foi de 31,25% no sexo masculino, enquanto no sexo feminino foi de 53,84%. Sendo que as infecções do trato urinário são manifestações freqüentes na população, com maior freqüência nas mulheres que nos homens, em decorrência da uretra feminina ser mais curta, favorecendo a colonização pela flora fecal. Outro aspecto relevante na mulher seria a probabilidade de contaminação da uretra feminina no ato sexual (BLATT, MIRANDA, 2005). A transformação da levedura, de comensal a importante agente de infecções é causada pela capacidade de se sustentar a vida de pessoas muito debilitadas e susceptíveis aos microrganismos oportunistas (OLIVEIRA, et al., 2001). Podendo se observar, que das amostras que sugerem infecção urinaria causada por leveduras, 64,44% são pacientes com idade superior a 50 anos. Em pacientes hospitalizados, sob determinadas condições, a infecção fúngica por leveduras é previsível em vista do acentuado incremento de sua incidência nas últimas décadas. Doenças crônicas e degenerativas, senilidade, prematuridade, neoplasias e alterações do trato urinário representam condições freqüentemente associadas à infecção urinaria por leveduras, por sendo favoredica por um sistema imunológico menos atuante e ou por mudanças no trato urinário, incluindo anomalias anatômicas, redução do fluxo e alterações na composição da urina (OLIVEIRA, et al., 2001). Sendo geralmente assintomática, a infecção urinária por leveduras deve ser cogitada quando a microscopia do sedimento da urina mostrar leveduras, fato ocorrido em 17% dos pacientes. Vários são os fatores que podem influenciar no resultado adequado da urocultura, exemplos: os resultados falso-negativos, que podem ocorrer com uma técnica de coleta inadequada (resíduos de detergente não tirados), uso de antimicrobianos prévio, infecção urinaria crônica (Infecção pouco ativa), excreção urinaria rápida, agentes etiológicos com relação aos meios de cultura. E os resultados falso-positivos podem ocorrer com técnica de assepsia inadequada, erro na conservação do material (BRANDINO, et al., 2007) Com os resultados obtidos neste estudo espera-se sensibilizar os profissionais da área da saúde em relação as infecções hospitalares, principalmete, as infecções urinarias causadas por leveduras do gênero Candida. Conclusão A frequência de leveduras encontradas em urina tipo I de pacientes hospitalizados foi de 17%. Sendo dessa forma o exame de urina tipo I um grande aliado no que diz respeito à implementação do tratamento adequado, sendo confirmado com exame de urocultura em 100% dos casos. Demonstrando assim, a importância da correlação dos mesmos. Referências - ANG, B. S. P., TELENTI, A., KING, B., STECKALBERG, J. M., WILSON, W. D; Candidemia from urinary tract source: microbiological aspects and clinical significance. Clinical Infectious Diseases 17: , BLATT, J. M; MIRANDA, M. C.; Perfil dos Microrganismos causadores de infecções do trato urinário em pacientes internados; Rev. Panamericana de Infectologista; 2005; BRANDINO, B. A; PIAZZA, J. F. D; PIAZZA, M. C. D; CRUZ, L. K; OLIVEIRA, S. B. M; Prevalência e Fatores Associados a Infecção do Trato Urinário; NewsLab;edição: 83; CARVALHAL, G. F.; ROCHA, L. C. A.; MONTI, P. R. Urocultura e exame comum de urina: considerações sobre sua coleta e interpretação. Revista da AMRIGS, v. 50 n. 1, p.59-62, KONEMAN, E. W; ALLEN, S. D; JANDA, W. M; SCHRECKENBERGER, P. C; WINN, W. C. J.R; Diagnóstico microbiológico. 5 ed. Buenos Aires: Editora Médica Panamericana SA; MACHADO, B. M.; PAHL, M. M. C; BETTA, S. L; EJZENBERG, B.; BALDACCI, E.; OKAY, Y.; Analysis of the Diagnostic Methods for Urinary Tract Infections; São Paulo; 1995; Disponivel em: 3.pdf; Acessado: 13 de jun. de MEDEIROS, E. A. S.; MACHADO A.; FERRAZ, A. A. B.; FERRAZ, E.; ARRUDA, E.; NOBRE, J.; Projeto Diretrizes: Prevenção da infecção hospitalar. Soc Bras Infectol, 2001;. Disponível em: acesso em: 13 jun OLIVEIRA, R. D. R.; MAFFEI, C. M.; MARTINEZ, R.; Infecção Urinária Hospitalar por Leveduras do 4

5 Gênero Cândida; Ver Ass Med Brasil 2001; Disponível em: Acesso em 13 junh PIRES, M. C. S.; FROTA, K. S; JUNIOR, P. O. M; Prevalência e Suscetibilidades bacterianas das infecções do trato urinário, em Hospital Universitário de Brasília, no período de 2001 a 2005; Ver. Soc. Brás. Med. Trop. V. 40 n. 6; Uberaba;

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