Maria Lucia de Oliveira Mestre em Estudos Linguísticos. Pós-graduada em Língua Portuguesa. Pós-graduada em Produção de Textos. Graduada em Letras.

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1 LÍNGU POTUGUS 2. a Série nsino Médio O P Maria Lucia de Oliveira Mestre em studos Linguísticos. Pós-graduada em Língua Portuguesa. Pós-graduada em Produção de Textos. Graduada em Letras. Paulo César Dias de Moura Mestre em ducação. Pós-graduado em Projetos ditoriais e Multimídia. Pós-graduado em Gestão stratégica em Instituições de nsino. Graduado em Letras. egina Lúcia Péret Dell Isola Pós-doutorada em Linguística Textual. Doutora em studos Linguísticos. Mestre em Língua Portuguesa. Graduada em Letras e em ducação. FOLH D OSTO_POT_L1_2010.indd 1 6/9/ :32:02

2 PLV DISCUSO Stock Photos Nesta unidade, vamos concentrar-nos na palavra e no discurso. s noções centrais aqui desenvolvidas têm como fio condutor a análise de textos em que convergem diferentes linguagens verbal e não verbal na dinâmica interacional. Considerando a língua como atividade sociointerativa, focalizamos o processo de referenciação nas práticas interativas e sociais; a coerência e a coesão como atividades de produção e interpretação textual pelos interlocutores; a progressão temática e a sequenciação de elementos ao longo da cadeia textual; o encadeamento das orações subordinadas substantivas e adverbiais, bem como os usos de sinais de pontuação em períodos compostos. Vamos investir no reconhecimento de articuladores textuais, de marcadores discursivos e de operadores que são elementos importantes para a construção do sentido da palavra no discurso. studaremos esse conjunto de noções básicas apresentado ao longo da unidade, na certeza de que esse conhecimento muito contribuirá para o desenvolvimento de suas habilidades de compreensão e produção textual. U2_C3_POT_L1_2010.indd 77 6/9/ :46:20

3 Capítulo 1 eferenciação Stock Photos Daniel Wildman/Stock.xchng Ideias em discussão Onde está o sentido? s palavras só adquirem significado no fluxo da vida. Wittgenstein Para dar início aos temas que iremos abordar neste capítulo, vamos explorar o texto 1, a seguir. Observe-o e, em dupla, converse com seu colega a respeito do que vê. Texto 1 78 U2_C3_POT_L1_2010.indd 78 6/9/ :47:16

4 Troque ideias com seu colega, orientando-se pelo roteiro de perguntas apresentado a seguir. 1. Com base nas observações, identifique as possíveis circunstâncias que levaram o produtor desse texto a a) escrevê-lo; b) fazer os desenhos; c) usar balões; d) usar setas; e) usar asteriscos; f) destacar termos e g) usar o sinal de igualdade. notações 4. Qual(is) é(são) a(s) possível(eis) situação(ões) que conduz(em) alguém a produzir um texto como esse? 5. Você já produziu um texto semelhante? Se sim, com qual finalidade? m que circunstâncias? 6. m que informações verbais e não verbais vocês se basearam para identificar os elementos textuais? F N C I Ç Ã O 2. Que informações esse texto veicula? 3. Há um tema central abordado nesse texto? Se sim, qual é? Leia o texto a seguir. 7. DBT Discuta com toda a turma a respeito da situação representada no texto 1. I. valie a construção do texto 1, no que se refere aos recursos empregados por seu produtor. II. Conte para seus colegas qual ou quais os melhores métodos que você conhece para estudar. Troquem ideias e avaliem formas eficientes de estudar. O conhecimento prévio que temos, adquirido ao longo da vida, é importante para a compreensão de um texto. Sabemos que há, nos textos, informações explícitas e implícitas e que é possível inferir informações implícitas durante a interação com o discurso neles veiculados. Texto 2 Laerte O P 79 U2_C3_POT_L1_2010.indd 79 6/9/ :47:36

5 O OMNTISMO HTFOD, Frederick Church. Crepúsculo no ermo, Óleo sobre tela. 101,5 x 162 cm. Museu de rte, Cleveland (Ohio / US). O omantismo, escola literária que se desenvolveu no Brasil durante a primeira metade do século XIX, terá como marca registrada o apelo máximo à emoção, o que faz com que a realidade expressa pelo escritor seja um espelho do seu estado de alma. tela Crepúsculo no ermo é um exemplo de retratação da natureza, marcada por forte apelo emocional, como se pode notar pela dramaticidade alcançada pelo uso de contrastes e cores intensas. U3_C5_POT_L1_2010.indd 131 6/9/ :44:41

6 Capítulo 1 poesia romântica Ideias em discussão Texto 1 MITN 1 2 O amor nos tempos modernos O amor e o comportamento amoroso são temáticas recorrentes nas artes em geral. Diferenciam-se de pessoa para pessoa. Sua concepção modifica-se conforme os valores que vigoram em determinada época. O texto que você vai ler ao lado aborda essa temática. Leia-o com atenção e, trabalhando em dupla, resolva as questões propostas. Depois, discuta com todos os seus colegas, em um debate aberto, as respostas dadas. Fotos: Jazgorn/Stock.xchng; Lynne Lancaster/Stock.xchng U3_C5_POT_L1_2010.indd /8/ :20:18

7 1. Identifiquem o número do(s) quadrinho(s) em que a concepção de amor sugerida está relacionada às citadas a seguir. (Observem as décadas.) a) Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. (Vinicius de Moraes) b) Não separe o homem o que Deus uniu. (vangelho de São Marcos, cap. 10, versículos 9-10) c) Se não for pra ser feliz é melhor largar. (Túlio Dek. Nx Zero) 2. Qual(is) é(são) a(s) diferença(s) que se instaura(m) na concepção da duração do amor expressa no 4.º, no 5.º e no 6.º quadrinho? Se consideram que não, justifiquem sua resposta. 5. Vocês acreditam que o amor seja duradouro? Por quê? P O S I O M Â N T I C 6. Paixão e amor são sentimentos semelhantes? Justifiquem sua resposta. 3. s concepções de amor apresentadas são excludentes ou pode haver mais de uma em cada época? Justifiquem sua resposta. 7. Leiam este fragmento de uma canção que foi muito popular décadas atrás: 4. Se tomarmos como exclusivas de cada década as concepções acerca da duração do amor, expressas nos quadrinhos, haveria uma típica da década de 2000? Se vocês consideram que há, sim, essa concepção, criem um quadrinho, dando continuidade ao texto. u sou aquele amante à moda antiga Do tipo que ainda manda flores quele que no peito ainda abriga ecordações de seus grandes amores u sou aquele amante apaixonado Que curte a fantasia dos romances Que fica olhando o céu de madrugada Sonhando abraçado à namorada rasmo Carlos e oberto Carlos. mante à moda antiga. (Fragmento) O P 133 U3_C5_POT_L1_2010.indd /8/ :20:23