GESTÃO FINANCEIRA E DE CUSTOS

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1 GESTÃO FINANCEIRA E DE CUSTOS Prof. Norival Mantovani 1º Semestre 2013 prof.norival.mantovani@gmail.com Prof. Norival Mantovani 1

2 Mini-currículo Norival Mantovani, Mestre em Administração pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul). Formação em Administração e Ciências Contábeis. 50 anos de experiência profissional, sendo 20 anos como diretor de Instituição financeira, com atuação nas áreas de Planejamento, Contábil, Financeira, Fiscal, Recursos Humanos, MKT, Desenvolvimento de Produtos e outras. Atualmente é Consultor de Empresas. Prof. Norival Mantovani 2

3 Objetivos da disciplina: Ementa da disciplina: Gestão Financeira e de Custos Espera-se ao final da disciplina que o aluno esteja apto a: Entender a Gestão do Capital de Giro, o seu impacto nas atividades operacionais; os ciclos operacional, econômico e financeiro; Entender o Overtrading, suas causas e consequências; Entender o que são Graus de Alavancagem; Análise Marginal Custo-benefício; Índices de Liquidez e Endividamento; Desenvolver um Fluxo de Caixa; Compreender o cálculo do Custo do Capital de Terceiros de Longo Prazo e o Custo Médio Ponderado de Capital (WACC); Prof. Norival Mantovani 3

4 Objetivos da disciplina: Entender os principais métodos de custeio: Introdução a Custos, terminologias e conceitos, regimes de apuração de resultados, classificação dos custos; MOD - CPP CPA CPV: métodos de cálculos Aprender a calcular os métodos de custeio por Absorção e Variável ou Direto; Aprender a calcular a Margem de Contribuição sem e com Fator Limitante. Prof. Norival Mantovani 4

5 MÓDULOS Unidade 1º Gestão do Capital de Giro 2º Gestão do Capital de Giro Subunidade Fluxo do CG Contexto do CG em Finanças CG e Ciclo Operacional Volume do CG Gestão do Ativo Circulante Gestão do Passivo Circulante CG Total (CGT) CG Líquido (CGL) CG Próprio (CGP) Fontes de Financ. p/cg CG Operacional Ciclos Operacional Ciclo Operacional e Prazos Médios Ciclo Econômico Ciclo Financeiro Integração do CG Financeiro Overtrading Ponto de Equilíbrio Prof. Norival Mantovani 5

6 Graus de Alavancagem Análise Marginal Custo-benefício Alavancagem Operacional e Financeira Aplicação do conceito 3º 4º Índices de Liquidez e Endividamento Fluxo de Caixa Custo do Capital de Terceiros de LP Custo Médio Ponderado de Capital (Weighted Average Cost of Capital-WACC) Liquidez Corrente Liquides Seca Liquidez Imediata Taxa Nominal versus Efetiva Custo da captação de LP Prof. Norival Mantovani 6

7 5º 6º 7º Introdução a Custos MOD CPP - CPA - CPV Métodos de Custeio Terminologia e conceitos Regimes de apuração de resultados Elementos de custos Classificação de custos Custo unitário da MOD Métodos de cálculos Absorção e Variável ou Direto 8º Margem de Contribuição: sem e com Fator Aplicação e cálculos Limitante Prof. Norival Mantovani 7

8 Metodologia de Ensino Exposições dialogadas com projeção de PPT; Exercícios; Debates. Critério de Avaliação: 10% participação em aula (debates, informações complementares; presença). Ex: nota 10 x 10% = 1 40% resultado dos exercícios. Ex: nota 10 x 40% = 4 50% Prova Final. Ex: nota 10 x 50% = 5 A nota de aprovação deverá ser > = 7 com freqüência mínima de 75%. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GITMANN, L. J. Princípios de Administração Financeira 12ª ed. São Paulo. Ed. Pearson, MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10ª. São Paulo: ed. Atlas, 2010 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - ASSAF, A. Finanças Corporativas e Valor. Ed. Atlas, GROPELLI A.A. e NIKBAKHT, E. Administração Financeira. 3ª ed. Ed. Saraiva BERTÓ, D.J. e BEULKE, R. Gestão de Custos. 1ª ed. Ed. Saraiva, HOJI, Masazaku. Administração Financeira e Orçamentária. 9ª Ed. Editora Atlas MATIAS, A.B. Finanças Corporativas de Curto Prazo. Ed. Atlas, MATIAS, A.B. Finanças Corporativas de Longo Prazo. Ed. Atlas, Prof. Norival Mantovani 8

9 Esclarecimento Importante: Este material deve ser entendido somente como um guia para os alunos acompanharem as aulas, não devendo ser confundido como sendo a bibliografia da disciplina. Portanto, deverão ser feitas pesquisas e estudos na bibliografia sugerida ou outras de mesma natureza e conteúdo. Prof. Norival Mantovani 9

10 Entendendo Finanças e Contabilidade Reflexão: O que um engenheiro entendia de finanças? Nada. Então fui estudar contabilidade. E me serviu por toda a vida. Todas as pessoas que desejam ter uma empresa, primeiramente devem entender disso (Olavo Setubal) Pierre Du Pont percebeu que sua empresa precisava gerir melhor o dinheiro que movimentava. Sob sua direção (entre 1902 e 1940), a Du Pont desenvolveu a moderna contabilidade empresarial. Prof. Norival Mantovani 10

11 1º Módulo A Gestão Operacional do Capital de Giro Prof. Norival Mantovani 11

12 CAPITAL DE GIRO Importância da administração do capital de giro: elevadas taxas de juros praticadas pelo mercado aumento da concorrência com a abertura do mercado políticas de expansão adotadas pelas empresas O capital de giro corresponde ao ativo circulante de uma empresa. Representa o valor total dos recursos demandados pela empresa para financiar seu ciclo operacional, que engloba desde a aquisição de matérias-primas até a venda e o recebimento dos produtos elaborados. Prof. Norival Mantovani 12

13 O fluxo do ativo circulante Recursos aplicados no ativo circulante Disponível Estoque de materiais Realizável Vendas à vista Vendas a prazo Estoque de produtos acabados Produção Fonte: Assaf Neto 2003 Prof. Norival Mantovani 13

14 FINANÇAS: GESTÃO FINANCEIRA E DE CUSTOS Contexto do Capital de Giro ÂMBITO MACRO Macroeconomia Fluxos Internacionais de Capitais Sistemas Financeiros Mercados de Capitais ÂMBITO MICRO Longo Prazo: Estrutura de Capital Orçamento de Capital Curto Prazo: Capital de Giro Prof. Norival Mantovani 14

15 Missão de uma organização: em Finanças a missão de uma organização é gerar valor, ou seja, maximizar a riqueza para os proprietários e stakeholders. Stakeholders: são os que financiam a organização (acionistas, credores e fornecedores) e os inseridos no seu ambiente interno e externo (empregados e sociedade em geral) Prof. Norival Mantovani 15

16 Capital de Giro e Ciclo Operacional O ciclo financeiro, quando bem dimensionado, permite à empresa a geração de suficiente liquidez e lucratividade, necessárias à sua sobrevivência e prosperidade. Capital de Giro: são os recursos financeiros, próprios ou de terceiros, necessários para sustentar as atividades operacionais, no dia-a-dia das empresas. aumentei as vendas, aumentei o faturamento, mas estou endividado e sem dinheiro. O que ocorreu? Prof. Norival Mantovani 16

17 Capital de Giro e Ciclo Financeiro Fornecedores Pagamento Compra Mercadorias Disponível Estoques Recebimento Venda Mercadorias Clientes Prof. Norival Mantovani 17

18 Volume do Capital de Giro Varia de acordo com: volume de vendas, sazonalidade do negócio, fatores cíclicos da economia, tecnologia e política de negócios. Prof. Norival Mantovani 18

19 Volume do Capital de Giro Sazonalidade Negócios Volume de Vendas acompanhado por Estoque, Caixa e Recebíveis Fatores Cíclicos da Economia Importância e Volume do Capital de Giro Tecnologia Custos e Tempo de Produção Política de Negócios: Alterações, Vendas, Crédito, Produção Prof. Norival Mantovani 19

20 Vamos entender os passos de uma empresa em formação: 1. Recebe recursos provenientes dos sócios, caracterizando a primeira atividade contábil, que é a formação do Capital. Neste momento nosso Balanço está da seguinte forma, admitindo-se recursos iniciais de R$ ,00: ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Patrimônio Líquido Disponibilidades ,00 Capital Social ,00 Todos esses valores são provenientes dos recursos que os sócios puseram na empresa (aporte de capital), que na contabilidade é chamado de Capital Social. Prof. Norival Mantovani 20

21 2. Imaginemos que do dinheiro colocado pelos sócios, em nosso exemplo R$ ,00, metade, ou seja R$ ,00, serão gastos em instalações da loja, que na contabilidade são chamados de ativos. O nosso balanço ficaria assim: ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Patrimônio Líquido Disponibilidades Imobilizado , ,00 Capital Social ,00 Prof. Norival Mantovani 21

22 3. Para não utilizar todas as disponibilidades (25.000,00), a empresa efetuou compra de mercadorias de fornecedores, no valor de R$ ,00, para pagar no prazo de 30 dias. O nosso balanço passa a apresentar o seguinte: ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Disponibilidades ,00 Fornecedores ,00 Estoques ,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Imobilizado ,00 Capital Social ,00 TOTAL ,00 TOTAL ,00 Prof. Norival Mantovani 22

23 Com a Loja arrumada, mercadorias disponíveis, os sócios resolveram inaugurar o negócio. No primeiro dia as vendas foram muito boas, num total de R$ ,00, sendo metade a vista e metade com prazo de 30 dias. Considerando que tenha vendido R$ 6.000,00 do seu estoque, portanto o lucro foi de R$ 4.000,00, assim apresentada: Receita de Vendas: ,00 Custo da Mercadoria Vendida 6.000,00 Lucro do dia 4.000,00 O nosso balanço no final do dia ficou da seguinte forma: ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Disponibilidades ,00 Fornecedores ,00 Contas a Receber 5.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Estoques ,00 Capital Social ,00 Imobilizado ,00 Lucros Acumulados 4.000,00 TOTAL ,00 TOTAL ,00 Prof. Norival Mantovani 23

24 Gestão do Ativo Circulante Deve estabelecer a quantidade de caixa necessária para manter a atividade operacional da empresa e, também, para: 1. Atender a necessidades inesperadas; 2. Obter crédito (reciprocidade); 3. Obter descontos comerciais. A concessão de crédito depende do comportamento das vendas e da formulação de uma política de crédito que compreenda a avaliação do risco de crédito, prazos de concessão e política de cobrança. Estoque é outro elemento importante na gestão do ativo circulante. O nível adequado deve levar em conta a comparação entre o custo que representa e o risco caso venha faltar estoque. Prof. Norival Mantovani 24

25 Gestão do Passivo Circulante Deve-se levar em conta o nível de endividamento e as alternativas e custos de financiamento. O passivo circulante é formado por fonte de recursos de curto prazo, como empréstimos bancários, desconto de duplicatas, fornecedores, salários e impostos a pagar. Prof. Norival Mantovani 25

26 Capital de Giro Total (CGT) Também chamado de capital de giro bruto, é formado pelas disponibilidades, recebíveis e estoques e constitui-se no investimento de capital e ativos de curto prazo. ATIVO PASSIVO Capital ATIVO CIRCULANTE (AC) PASSIVO CIRCULANTE (PC) de Disponível Fornecedores Aplicações Financeiras Empréstimos de CP Giro Contas a Receber Duplicatas Descontadas Estoques Salários a Pagar Total Encargos e Tributos a Pagar ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO (RLP) ATIVO PERMANENTE (AP) PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO (ELP) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) Investimentos Imobilizado Diferido Capital Reservas Lucros ou Prejuízos Acumulados Prof. Norival Mantovani 26

27 Capital de Giro Líquido (CGL) É a diferença entre o Ativo Circulante (AC) e o Passivo Circulante (PC) CGL = AC PC CGL Positivo CGL Negativo AC PC AC PC RLP ELP RLP ELP AP Fonte: Finanças Corporativas de Curto Prazo I PL AP PL Prof. Norival Mantovani 27

28 Capital de Giro Próprio É a parcela de recursos próprios que está sendo utilizada no financiamento do capital de giro. O CGP é dado pela diferença entre patrimônio líquido (PL) e o montante composto pelo ativo realizável a longo prazo (RLP) e o ativo permanente (AP), como mostra a equação: CGP = PL (AP+ RLP) Em nosso exemplo teremos: Ativo Permanente Patrimônio Líquido Imobilizado ,00 Capital Social ,00 Lucros Acumulados 4.000,00 Total ,00 Total ,00 A diferença entre o patrimônio líquido e o ativo permanente corresponde ao capital de giro próprio (em nosso exemplo não existe realizável a longo prazo: Patrimônio Líquido ,00 (-) Ativo Permanente ,00 (=) Capital de Giro Próprio ,00 Prof. Norival Mantovani 28

29 FONTES DE FINANCIAMENTO PARA CAPITAL DE GIRO Prof. Norival Mantovani 29

30 Principais: GESTÃO FINANCEIRA E DE CUSTOS Fontes operacionais de capital de giro Fornecedores Impostos e obrigações sociais Salários Adiantamento de clientes Prof. Norival Mantovani 30

31 Fontes financeiras para capital de giro Bancárias Diversas modalidades de operações de empréstimos com diferenciação em prazos, taxas, formas de pagamento e garantias. Prof. Norival Mantovani 31

32 Empresas de Factoring Factoring negociação dos créditos (valores a receber) de empresas produtoras; denominada operação de fomento comercial ou mercantil. Prof. Norival Mantovani 32

33 Financeiras Fontes de financiamento para capital de giro junto ao sistema de crédito rural Fontes financeiras para capital de giro junto ao sistema de crédito habitacional Produtos e serviços especiais para financiamento do capital de giro Prof. Norival Mantovani 33

34 2º Módulo Os Ciclos Operacional e Financeiro de uma empresa Prof. Norival Mantovani 34

35 1. Ciclo Operacional O ciclo operacional é o período que vai desde a compra da matéria-prima até o recebimento pela venda do produto final. Quanto maior for o ciclo operacional, maior será a necessidade de recursos para financiar o giro da empresa. Exemplo de uma manufatura: Compra da Mat. Prima Início fabricação Fim fabricação Vendas (PME)mp PMF PME(pa) PMR Recebimento Vendas Prof. Norival Mantovani 35

36 Ciclo Operacional e Prazos Médios O ciclo operacional e alguns prazos médios variam de acordo com o setor de atividade da empresa. Prazos Médios de um ciclo operacional: PME = Prazo Médio de Estoque PMEmp = Prazo Médio de Estoque de Matéria Prima PMF = Prazo Médio de Fabricação PMEpa = Prazo Médio de Estoque de Produtos Acabados PMR = Prazo Médio de Recebimento Prof. Norival Mantovani 36

37 2. Ciclo Econômico O ciclo econômico considera apenas os acontecimentos de natureza econômica, envolvendo apenas a compra da matériaprima até a venda dos produtos acabados, não incluindo a parte dos pagamentos e dos recebimentos. Prof. Norival Mantovani 37

38 3. Ciclo Financeiro O ciclo financeiro focaliza as movimentações de caixa, abrangendo o período entre o momento dos pagamentos e o momento em que recebe pelas vendas. Para o cálculo do ciclo financeiro temos que calcular o prazo médio de estoques (PME), o prazo médio de recebimentos (PMR) e o prazo médio de pagamentos (PMP). Prazo Médio de Estoques (PME) é o prazo médio requerido entre o recebimento da matéria-prima e a venda do produto acabado. Por exemplo, se os estoques médios são de R$ 200 mil e o custo do produto vendido (CPV) é, em média, de R$ 2.900, então, o PME é igual a 69 dias, conforme apresentado na seguinte equação: PME = Estoque/CPV diário = 69 dias Prof. Norival Mantovani 38

39 Prazo Médio de Recebimento (PMR) é o tempo que se leva, em média, para converter as contas a receber em caixa, Ou seja, receber os produtos vendidos aos clientes. O PMR é calculado dividindo as contas a receber pelas vendas médias diárias. Exemplo: Se as contas a receber são, em média, R$ e as vendas médias diárias R$ 2.000, então o PMR é de 21 dias, como mostra a seguinte equação: PMR = Contas a Receber/Vendas-dia = R$ /R$ = 21 dias Prof. Norival Mantovani 39

40 Prazo Médio de Pagamento (PMP) é o tempo médio entre a recepção da matéria-prima e seu pagamento ao fornecedor. O PMP é calculado dividindo as contas a pagar aos fornecedores pelas compras médias realizadas por dia. Por exemplo: se nas contas a pagar aos fornecedores da empresa totalizam R$ e as compras diárias são, em média, de R$ 2.000, então, o PMP é de 30 dias, como indica a seguinte equação: PMP = Contas a Pagar/Compras-dia = R$ /R$ = 30 dias. Prof. Norival Mantovani 40

41 Cálculo do Ciclo Financeiro Para obter o ciclo financeiro, soma-se o PME com o PMR e subtrai-se o PMP, conforme mostra a seguinte equação: Ciclo Financeiro = (PME + PMR) PMP Em nossos exemplos o ciclo financeiro é de 60 dias: Ciclo Financeiro = ( ) 30 = 60 dias A grande tarefa do administrador é fazer com que o prazo médio do ciclo financeiro seja o menor possível. Prof. Norival Mantovani 41

42 BANCO EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS E DESCONTO DE DUPLICATAS Fornecedores Integração do Capital de Giro Financeiro CONTA CORRENTE E APLICAÇÕES FINANCEIRAS Pagamento Compra Mercadorias Disponível Estoques Recebimento Venda Mercadorias Clientes Prof. Norival Mantovani 42

43 O overtrading Significa: o ato de fazer negócios superiores à capacidade de financiamento da necessidade de capital de giro, decorrente desses negócios. Prof. Norival Mantovani 43

44 Ociosidade na capacidade instalada GESTÃO FINANCEIRA E DE CUSTOS Por que ocorre o overtrading? Expansão da produção e venda acima da capacidade de cobrir a necessidade de capital de giro Maior volume de investimentos em duplicatas a receber e estoques Alteração na política econômica do governo causando redução na liquidez da economia A SITUAÇÃO DE OVERTRADING CONDUZ UMA ORGANIZAÇÃO À INSOLVÊNCIA. NESSA SITUAÇÃO É MELHOR RETRAIR AS VENDAS, DE FORMA VOLUNTÁRIA, MESMO QUE COM PREJUÍZO, DO QUE SER CONDUZIDA À INSOLVÊNCIA. Prof. Norival Mantovani 44

45 PONTO DE EQUILÍBRIO Prof. Norival Mantovani 45

46 O PONTO DE EQUILÍBRIO Quanto mais gastos fixos, maior o nível de vendas necessárias para não ter prejuízo. Isso significa maior risco operacional. Ter muito gasto fixo alavanca os lucros mas alavanca também os prejuízos. Portanto, para reduzir o risco de uma empresa, uma das medidas é reduzir gasto fixo e aumentar gasto variável. Exemplo: terceirização de produção. Prof. Norival Mantovani 46

47 O PONTO DE EQUILÍBRIO O que é ponto de equilíbrio? Nível de vendas em que a empresa não tem lucro nem prejuízo. Fórmula de ponto de equilíbrio PE( q) PE($) CF pv cv CF CV 1 RV Prof. Norival Mantovani 47

48 Representação gráfica do Ponto de Equilíbrio (Break-even Point) VENDAS PONTO DE EQUILÍBRIO CUSTO TOTAL PE R$ CUSTO VARIÁVEL CUSTO FIXO PE Q QUANT. DE VENDAS BEP é a verificação do ponto em que as receitas são iguais aos gastos, ou seja, é a quantidade mínima que precisa ser vendida para que não haja lucro nem prejuízo. Prof. Norival Mantovani 48

49 Exemplo 1 GESTÃO FINANCEIRA E DE CUSTOS Total Unitário Quantidade Vendida 100,00 Receita de vendas 1.200,00 12,00 Custo variável 600,00 6,00 Margem de contribuição 600,00 Custo fixo 300,00 Lucro 300,00 300,00 PE( q) 12,00 6,00 300,00 PE($) 600, ,00 50 $600,00 Prof. Norival Mantovani 49

50 PE com lucro desejado PE( q) CF pv LD cv PE($) CF 1 ( CV LD / RV ) Prof. Norival Mantovani 50

51 Exemplo 2 Lucro desejado de $400. PE PE LD LD ( q) ($) 300,00 400,00 12,00 6,00 300,00 400,00 600, ,00 116,67 $1.400,00 Prof. Norival Mantovani 51

52 3º Módulo Alavancagem Operacional, Financeira e Total Prof. Norival Mantovani 52

53 Alavancagem Operacional Alavancagem operacional efeito de variação do lucro antes de juros e impostos (lucro operacional) dada uma variação da receita de vendas. Prof. Norival Mantovani 53

54 Alavancagem Financeira Alavancagem financeira efeito de variação do lucro líquido (após as despesas de juros) dada uma variação do Lucro Antes de Juros e Impostos (LAJI). Prof. Norival Mantovani 54

55 Alavancagem TOTAL Alavancagem total efeito de variação do lucro líquido (após as despesas de juros) dada uma variação da Receita de Vendas. Prof. Norival Mantovani 55

56 Alavancagem operacional Variação da Receita Variação do LAJI Prof. Norival Mantovani 56

57 Alavancagem financeira Variação do LAJI Variação do LL Prof. Norival Mantovani 57

58 Grau de alavancagem operacional Mede quantas vezes a variação do LAJI é maior do que a variação da Receita de Vendas. GAO Var.% LAJI Var.% RV Prof. Norival Mantovani 58

59 Grau de alavancagem financeira Mede quantas vezes a variação do Lucro Líquido é maior do que a variação do LAJI. GAF Var.% LL Var.% LAJI Prof. Norival Mantovani 59

60 Grau de alavancagem total GAT GAO GAF Prof. Norival Mantovani 60

61 Exemplo 1 Ano 1 Ano 2 Var Quantidade Vendida 5.000, ,00 Receita de vendas , ,00 20,0% Custo variável , ,00 Margem de contribuição , ,00 Custo fixo , ,00 Lucro antes de juros e impostos , ,00 36,0% Despesas de juros , ,00 Lucro antes de IR , ,00 Imposto de renda , ,00 Lucro líquido , ,00 45,0% Prof. Norival Mantovani 61

62 GAO, GAF e GAT GAO GAF GAT 36% 1,8 20% 45% 1,25 36% GAO GAF 1,8 1,25 2,25 Prof. Norival Mantovani 62

63 Exemplo 2 Considere no exemplo anterior que as despesas de juros sejam de $ no ano 1 e se mantenha no mesmo valor no ano 2. Recalcule o grau de alavancagem financeira. Que interpretação você faz desse número comparado com o anterior? Prof. Norival Mantovani 63

64 Ano 1 Ano 2 Var Quantidade Vendida 5.000, ,00 Receita de vendas , ,00 20,0% Custo variável , ,00 Margem de contribuição , ,00 Custo fixo , ,00 Lucro antes de juros e impostos , ,00 36,0% Despesas de juros , ,00 Lucro antes de IR , ,00 Imposto de renda 4.000, ,00 Lucro líquido 6.000, ,00 180,0% Prof. Norival Mantovani 64

65 GAF 180% 36% 5,0 Prof. Norival Mantovani 65

66 Exemplo 3 Considere novamente o Exemplo 1 e recalcule os GAO e GAF, considerando que os custos variáveis representam 20% da receita de vendas e que os custos fixos sejam de $ Prof. Norival Mantovani 66

67 Ano 1 Ano 2 Var Quantidade Vendida 5.000, ,00 Receita de vendas , ,00 20,0% Custo variável , ,00 Margem de contribuição , ,00 Custo fixo , ,00 Lucro antes de juros e impostos , ,00 48,0% Despesas de juros , ,00 Lucro antes de IR , ,00 Imposto de renda , ,00 Lucro líquido , ,00 60,0% Prof. Norival Mantovani 67

68 GAO 48% 20% 2,4 GAF 60% 48% 1,25 GAT 60% 20% 3,0 Prof. Norival Mantovani 68

69 ANÁLISE MARGINAL CUSTO-BENEFÍCIO Prof. Norival Mantovani 69

70 Análise Marginal Custo-benefício O campo das finanças está intimamente associado ao da teoria econômica. Os administradores financeiros precisam entender o arcabouço da economia e estar alertas para as consequências de níveis variáveis de atividade econômica e de mudanças de política econômica. O fundamental princípio econômico usado na administração financeira é o da análise marginal custobenefício. Prof. Norival Mantovani 70

71 Exemplo: Jamie Teng é administradora financeira da Nord Departament Stores, uma grande rede de lojas de departamentos de luxo concentrada principalmente no Oeste dos Estados Unidos. Atualmente ela está decidindo se substituirá um dos computadores da empresa por outro mais novo e sofisticado, que aceleraria o processamento e permitiria operar um volume maior de transações. O novo computador exigiria o desembolso de $ e o antigo poderia ser vendido por $ líquidos. Os benefícios totais com a nova aquisição (medidos em moeda atual) seriam de $ Os benefícios produzidos pelo computador antigo no mesmo período (em moeda de hoje) seriam de $ Aplicando a análise marginal, Jamie organiza os dados da seguinte maneira: Prof. Norival Mantovani 71

72 Benefícios com o novo computador Menos: benefícios com o computador antigo (I) Benefícios marginais (adicionais) Custo do novo computador Menos: lucro líquido com a venda do computador antigo (2) Custos marginais (adicionais) Benefício líquido [(I) - (2)] Como os benefícios marginais (adicionais) de $ superam os custos marginais (adicionais) de $ , Jamie recomenda a compra do computador novo para substituição do antigo. A empresa terá um benefício líquido de $ com essa decisão. Prof. Norival Mantovani 72

73 Análise das finanças por meio de índices de Liquidez e Endividamento Prof. Norival Mantovani 73

74 Os tipos de análise De um modo geral, quando quer se avaliar o curto prazo, procura-se avaliar os índices de liquidez, índices de capital giro e índices de rentabilidade, uma vez que estes índices fornecem informações que são críticas ao curto prazo. "Se a empresa não puder sobreviver no curto prazo, não é preciso preocupar-se com as perspectivas a longo prazo" (GITMAN, p. 107) A utilidade dos índices de endividamento só são fundamentalmente validados segundo este autor, quando o analista tiver certeza que a empresa sobreviverá no curto prazo. Como regra geral, os elementos necessários para uma boa análise financeira incluem no mínimo, a demonstração do resultado e o balanço patrimonial. Prof. Norival Mantovani 74

75 A avaliação da liquidez na gestão do capital de giro Liquidez, capacidade de pagamento, risco financeiro, risco de insolvência são mensurados por meio de indicadores de liquidez estática. Liquidez corrente (LC) É a capacidade financeira da empresa para cumprir seus compromissos de curto prazo. Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante Mede o quanto a empresa tem no ativo circulante para cada R$ 1,00 do passivo circulante. Exemplo: suponha que a empresa tem um ativo circulante de R$ 8.000,00 e um passivo circulante de R$ 6.150,00. Equação: LC = AC / PC = / = 1,30 Para cada R$ 1,00 de obrigações a pagar do passivo circulante, a empresa tem R$ 1,30 no ativo circulante. Portanto, a empresa possui um CGL positivo de R$ 0,30. Prof. Norival Mantovani 75

76 Liquidez Seca (LS) As obrigações do passivo circulante têm data certa para vencerem, já os bens do ativo circulante nem sempre apresentam a possibilidade de conversão em dinheiro imediatamente. O melhor exemplo é dos estoques que podem ficar obsoletos ou podem sofrer deterioração. Liquidez Seca = Ativo Circulante Estoques / Passivo Circulante Exemplo: R$ 1.550,00 em estoques, R$ 8.000,00 de ativo circulante e R$ 6.150,00 de passivo circulante. Equação: LS = AC Estoques / PC = / = / = 1,05 R$ 1,05 indica que para cada R$ 1,00 de obrigações de curto prazo, a empresa possui R$ 1,05 para fazer frente a esses compromissos Prof. Norival Mantovani 76

77 Liquidez Imediata (LI) Capacidade que a empresa tem de saldar seus compromissos imediatamente (caixa e bancos) sem ter que aguardar a conversão de qualquer ativo. Liquidez Imediata = Disponibilidades / Passivo Circulante Exemplo: Caixa e bancos somam o valor de R$ 1.850,00 e o passivo circulante é de R$ 6.150,00. Equação: LI = Disponibilidades / PC = / = 0,30 Para cada R$ 1,00 de obrigações do passivo circulante, a empresa possui R$ 0,30 de disponibilidades. Prof. Norival Mantovani 77

78 Índice de Endividamento Geral Mede a proporção do Ativo Total financiada pelos credores da empresa. Quanto mais elevado, maior o montante de capital de terceiros usado para gerar lucros. Índice de endividamento geral = Passivo total / Ativo total Exemplo: A empresa tem um Ativo Total de $ No Passivo devemos excluir o Patrimônio Líquido de $ , apresentando um Passivo total de $ Aplicando a fórmula temos: $ / $ = 0,457 = 45,7% Prof. Norival Mantovani 78

79 Fluxo de Caixa O Fluxo de Caixa é o resultado de um planejamento de caixa para um determinado período, alinhando-se todas as entradas e saídas de caixa previstas. O seu principal objetivo é o de conhecer, com antecedência, as sobras e ou insuficiências, permitindo-se adotar as medidas necessárias. Vamos desenvolver o exercício seguinte sobre um Orçamento de Caixa, onde os conceitos poderão ser melhor entendidos. Exercício para Fixação Prof. Norival Mantovani 79

80 4º Módulo Custo do Capital de Terceiros de Longo Prazo (Cct) O custo do capital de terceiros é definido de acordo com os passivos onerosos identificados nos empréstimos e financiamentos mantidos pela empresa. Prof. Norival Mantovani 80

81 Existe duas formas de se fazer o cálculo: 1ª)Admita um financiamento de R$ ,00 tomado à taxa de 15% ao ano. Sendo de 30% a alíquota do imposto de renda da empresa, a taxa dos juros de competência do período atingem: Despesas Financeiras Brutas: R$ ,00 x 15% = R$ ,00 Economia do IR: R$ ,00 x 30% = R$ ,00 Despesas Financeiras Líquidas do IR = R$ ,00 Custo de Captação Líquido: Cct = _R$ ,00_ = 10,5% R$ ,00 Prof. Norival Mantovani 81

82 2ª) Aplicando a fórmula: Cct (após IR) = Cct (antes do IR) x (1 IR) O resultado é idêntico, ou seja: Cct = 15% x (1 0,30) = 10,5% Prof. Norival Mantovani 82

83 Custo Médio Ponderado de Capital CMPC ou Weighted Average Cost of Capital WACC Prof. Norival Mantovani 83

84 O Custo Médio Ponderado de Capital - CMPC ( WACC - Weighted Average Cost of Capital) é o custo da captação de longo prazo, tanto de recursos de terceiros quanto de recursos próprios. Esses recursos aparecem no Passivo do Balanço Patrimonial, mais especificamente no Exigível a Longo Prazo (ELP) e no Patrimônio Líquido (PL). O custo de captação do ELP é o custo dos empréstimos e financiamentos de longo prazo, enquanto o custo de captação de recursos próprios (PL) é o custo de oportunidade dos acionistas, ou seja, a taxa de retorno esperada em função do risco da empresa. Prof. Norival Mantovani 84

85 Fórmula do CMPC OU WACC, após os impostos da empresa: CMPC = re (1-i)(e/v) + rf (1-i)(f/v) + ra (a/v) Onde: re = custo de empréstimos rf = custo de financiamentos ra = custo de capital próprio e = valor de mercado dos empréstimos f = valor de mercado dos financiamentos a = valor de mercado do capital próprio v = e + f + a = valor de captação total da empresa Prof. Norival Mantovani 85

86 Supondo-se que uma empresa capta recursos de longo prazo e os impostos totalizam 30% (ou 0,30) Composição de capital Custo Fonte Valores (em R$) (a.a.) Custo Efetivo Ações Ordinárias (Capital Próprio) ,00 20% 20% Empréstimos bancários (Terceiros) ,00 15% 15% (1-0,30) = 10,50% Financiamento BNDES (Terceiros) ,00 10% 10% (1-0,30) = 7% v = e + f + a = , , ,00 = ,00 Prof. Norival Mantovani 86

87 Em primeiro lugar calcular a proporção dos recursos captados: Empréstimos = (e/v) = ,00/ ,00 = 0,1666 = 16,66% Financiamentos = (f/v) = ,00/ ,00 = 0,2778 = 27,78% Ações = (a/v) = ,00/ ,00 = 0,5556 = 55,56% Obs: a soma das proporções tem que resultar em 100% Prof. Norival Mantovani 87

88 Aplicando a fórmula: CMPC = re (1-i)(e/v) + rf (1-i)(f/v) + ra (a/v) temos: CMPC (WACC) = 0,15 (1 0,30) (0,1667) + 0,10 (1-0,30)(0,2778) + 0,20 (0,5556) CMPC (WACC) = 14,81% Prof. Norival Mantovani 88

89 Custo Marginal Ponderado de Capital (CMPCM) Podemos chamar de CMPCM à diferença entre o cálculo do custo do CMPC entre duas ou mais estratégias que a empresa pretende utilizar. Prof. Norival Mantovani 89

90 Vamos supor uma segunda estratégia para nosso exemplo anterior: Nova Composição de capital Fonte Valores (em R$) Custo (a.a.) Custo EfetIvo Ações Ordinárias (Capital Próprio) ,00 20% 20% Financiamento BNDES (Terceiros) ,00 10% 10% (1-0,30) = 7% As novas proporções seriam: Financiamentos = (f/v) = ,00/ ,00 = 0,3889 = 38,89% Ações = (a/v) = ,00/ ,00 = 0,6111 = 61,11% Prof. Norival Mantovani 90

91 O novo custo de capital depois de impostos seria: CMPC = 0,10 (1 0,30) (0,3889) + 0,20 (0,6111) CMPC = 14,95% Vamos conferir se a estratégia valeria a pena: CMPCM = CMPC2 CMPC1 = 14,95% - 14,81% = 0,14% Portanto, a segunda estratégia NÃO valeria a pena, pois apresenta um custo maior do que a primeira de 0,14%. Prof. Norival Mantovani 91

92 5º Módulo INTRODUÇÃO A CUSTOS TERMINOLOGIAS E CONCEITOS Prof. Norival Mantovani 92

93 Questões Básicas de Custos As Receitas são suficientes para cobrir os Custos das operações? Qual é o Custo Unitário do produto ou serviço? Algumas Funções da empresa estão incorrendo em Custos excessivos os quais, na verdade, são Desperdícios? Deveríamos redirecionar nossos esforços de marketing, produção e logística para tornar a empresa mais Lucrativa? Prof. Norival Mantovani 93

94 OBJETIVOS BÁSICOS DO CONTROLE DE CUSTOS Formação do preço de venda; Planejamento e controle dos custos dos processos e operações de produção; Auxílio na tomada de decisões, e Atendimento às exigências fiscais etc. Prof. Norival Mantovani 94

95 TERMINOLOGIAS E CONCEITOS Prof. Norival Mantovani 95

96 INVESTIMENTO Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Temos investimentos de natureza circulante e não circulante (permanente). (Martins, 2003) Prof. Norival Mantovani 96

97 ATIVO Conjunto de bens e direitos de uma entidade. Prof. Norival Mantovani 97

98 PASSIVO Conjunto de dívidas e obrigações de uma entidade. Prof. Norival Mantovani 98

99 PATRIMÔNIO (Conceito) Conjunto de bens, direitos, dívidas obrigações de uma entidade. e Prof. Norival Mantovani 99

100 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Representa a situação líquida, isto é, o conjunto de bens e direitos menos o conjunto de dívidas e obrigações. Prof. Norival Mantovani 100

101 DESEMBOLSO Pagamento resultante da aquisição de bens ou serviços. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrega da utilidade comprada, portanto, defasada ou não do gasto. (Martins, 2003) Prof. Norival Mantovani 101

102 GASTO Sacrifício econômico com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse, representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). (Martins, 2003) Prof. Norival Mantovani 102

103 REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO Regime universalmente adotado COMPETÊNCIA Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda Receitas Contabilizadas no período em foram geradas (à vista ou a prazo) Custos e Despesas Contabilizados no período em que foram consumidos, independentemente do pagamento ter sido, ou não, realizado Prof. Norival Mantovani 103

104 Regime de competência x regime de caixa No caso de empresas comerciais, as mercadorias são reconhecidas primeiro como Estoques, e somente quando as mercadorias são vendidas é que são consideradas como Custo das Vendas, sendo confrontadas com a Receita de Vendas. Prof. Norival Mantovani 104

105 REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO CAIXA Aplicação restrita (entidades sem fins lucrativos) e gestão do Caixa Receitas Contabilizada no momento do recebimento do dinheiro; Custos e Despesas Contabilizados no momento do pagamento; D.R.E Superávit apurado = Receitas Recebidas vs Despesas Pagas Prof. Norival Mantovani 105

106 Exemplo A Nassau S/A, um pequeno negociante de iates, no final do último mês do exercício fiscal, vendeu um iate por R$ ,00; este foi adquirido durante o ano pelo custo de R$ ,00. Embora a empresa já tivesse arcado com o custo total do iate ao longo do ano, no encerramento do exercício ainda não havia recebido os R$ ,00 do cliente a quem a venda fora realizada. As visões dos regimes de competência e de caixa, sobre o desempenho da empresa durante o ano, são dadas pelas demonstrações do resultado do exercício e do fluxo de caixa a seguir, respectivamente: Prof. Norival Mantovani 106

107 Regime Competência Demonstrações do Resultado do Exercício da Nassau S/A para o ano findo em 31/12 Regime Caixa Demonstrações do fluxo de caixa da Nassau S/A para o ano findo em 31/dez Vendas R$ ,00 Entrada de Caixa R$ 0,00 (-) Custos R$ ,00 (-) Saída de Caixa R$ ,00 Lucro Líquido R$ ,00 Fluxo de Caixa Líquido (R$ ,00) Pode-se ver que, enquanto no sentido contábil a empresa é bastante lucrativa, em termos do efeito fluxo de caixa ela é um fracasso. A falta de fluxo de caixa da Nassau S/A resultou da quantia de R$ ainda não recebida. Sem uma adequada entrada de caixa para quitar suas obrigações, a empresa não sobreviverá apesar do nível de lucratividade. Prof. Norival Mantovani 107

108 CUSTO Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Custo também é um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. (Martins, 2010) Prof. Norival Mantovani 108

109 DESPESA Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. (Martins, 2010) Prof. Norival Mantovani 109

110 DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO CUSTO DESPESA Prof. Norival Mantovani 110

111 DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO Custos Indústria: Gastos de industrialização do produto Comércio: Gastos relativos às mercadorias p/ revenda Serviços: Gastos na execução dos serviços Despesas Administrativas Comerciais Financeiras Prof. Norival Mantovani 111

112 PERDA Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Não se confunde com despesa, (muito menos com custo), exatamente pela sua característica de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com a intenção de obtenção de receita. (Martins, 2010) Prof. Norival Mantovani 112

113 Elementos de Custos Prof. Norival Mantovani 113

114 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Em relação aos objetos (produto, serviço, cliente etc.): Diretos e Indiretos (atendem à exigência legal - fiscal) Em relação ao volume: Fixos e Variáveis (gerencial) Prof. Norival Mantovani 114

115 ELEMENTOS DE CUSTOS Materiais Diretos - são materiais aplicados diretamente aos produtos. Exemplos: matérias primas, embalagem e componentes. MOD - é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração ou serviço prestado. MOI - é aquela que não tem nenhuma interferência física direta no processo de transformação. Ex: Supervisor, Engenheiros etc. Prof. Norival Mantovani 115

116 ELEMENTOS COMPONENTES DE CUSTOS DOS PRODUTOS Materiais Diretos - são materiais aplicados diretamente aos produtos. Exemplos: matérias primas, embalagem e componentes. MOD - é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração ou serviço prestado. CIF - são aqueles que não tem nenhuma interferência física direta no processo de transformação. Ex: Supervisor, Engenheiros, energia elétrica, depreciação etc. GESTÃO FINANCEIRA E DE CUSTOS Prof. Norival Mantovani 116

117 Custos Diretos: GESTÃO FINANCEIRA E DE CUSTOS Custos Diretos São custos diretamente ligados aos produtos, de fácil mensuração, clara e objetiva, e não requerem rateio. Alguns exemplos: Matérias-Primas, Materiais de Acabamento, Embalagens, e Mão de obra aplicada na produção. Prof. Norival Mantovani 117

118 Custos Indiretos Custos Indiretos: São custos que não estão diretamente ligados aos produtos, não são facilmente mensuráveis, sendo necessária a adoção de rateios. Alguns Exemplos: Aluguel, Manutenção, Depreciação, Supervisão de Fábrica, Seguros e outros. Prof. Norival Mantovani 118

119 Custos Indiretos Algumas Chaves de Rateios (Critérios de Apropriação): Quantidades produzidas, Quantidade vendidas, Horas máquinas utilizadas, Horas de Mão-de-Obra, Área Utilizada, Outros. Prof. Norival Mantovani 119

120 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS EM FUNÇÃO DO VOLUME (De Produção ou Venda) Custos Variáveis são aqueles que tem variações proporcionais ao volume de produção ou a outra medida de atividade. São fixos por unidade. Custos Fixos são aqueles que, no intervalo de confiança, permanecem inalterados em relação às variações de produção ou outra medida de atividade. São variáveis por unidade (economia de escala). Prof. Norival Mantovani 120

121 Custos Fixos Alguns Exemplos: Aluguel da Fábrica, Depreciação de Máquinas e Equipamentos, Energia Elétrica (pode ser variável ou ter parcela fixa) Contas de Telefone da Fábrica (seu valor não está diretamente ligado ao volume de produção), Seguros e Mão de Obra Direta e Indireta (independe do volume) Prof. Norival Mantovani 121

122 Custos Variáveis Alguns Exemplos: Matéria Prima, Material de Embalagem, Energia Elétrica (pode ser variável ou ter parcela fixa), Mão de Obra (Horas Extras) Prof. Norival Mantovani 122

123 6º Módulo MOD CPP, CPA, CPV Prof. Norival Mantovani 123

124 Cálculo da Mão de obra Direta Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre os produtos em elaboração. A apropriação é feita desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho. Prof. Norival Mantovani 124

125 Cálculo da Mão de Obra Direta Apuração do Custo por Hora Considerando 52 domingos remunerados, 30 dias de férias e 12 feriados ou faltas abonadas em um ano: Número de dias por ano 365 Menos Repousos semanais remunerados 52 Menos Férias 30 Menos Feriados (em média) 12 Número máximo de dias à disposição 271 Prof. Norival Mantovani 125

126 Cálculo da Mão de Obra Direta Apuração do Custo por Hora Horas por dia de trabalho: 44hs/6 dd =7,3333 hs/dia Supondo salário por hora = $ 100,00. Prof. Norival Mantovani 126

127 Cálculo da Mão de Obra Direta Apuração do Custo por Hora Descrição Dia h/dia $/h Subtotal Salários 271 7, ,43 Repousos semanais 52 7, ,16 Férias 30 7, ,00 1/3 Férias 7.333,33 13o. Salário 30 7, ,00 Feriados e faltas abonadas 12 7, ,00 Soma ,92 Prof. Norival Mantovani 127

128 Cálculo da Mão de Obra Direta Apuração do Custo por Hora Contribuições Sociais % Previdência Social 20,0 Fundo de garantia 8,5 Seguro - acidentes de trabalho 3,0 Salário-educação 2,5 SESI ou SESC 1,5 SENAI ou SENAC 1,2 INCRA 0,2 SEBRAE 0,6 Total 37,5 Prof. Norival Mantovani 128

129 Cálculo da Mão de Obra Direta Apuração do Custo por Hora Descrição $ Subtotal anteriormente obtido ,92 Acréscimo legal de outras contribuições (37,5%) ,60 Total com contribuições ,52 Número de horas trabalhadas por ano (271x7,3333) 1.987,32 Total geral por hora ( ,52/1.987,32) 205,49 Prof. Norival Mantovani 129

130 CPP Custo de Produção do Período CPA - Custo da Produção Acabada CPV - Custo de Produtos Vendidos Prof. Norival Mantovani 130

131 CPP, CPA e CPV Compra de Matéria-Prima ,00 Custos Mão-de-Obra Direta ,00 Custos Indiretos de Produção ,00 Estoque Inicial de Matéria-Prima ,00 Estoques Estoque Inicial de Produtos em Elaboração ,00 Estoque Final de Produtos Acabados ,00 O Custo da Produção no mês (CPP);??? Vamos Calcular: O Custo da Produção Acabada no mês (CPA);??? O Custo da Produção Vendida no mês (CPV).??? O CPP é composto por MP, MOD e CIF Prof. Norival Mantovani 131

132 CPP Custo da Produção do Período Consumo de Matéria-Prima ,00 Mão-de-Obra Direta ,00 CPP no mês Custos Indiretos de Fabricação ,00 Estoque Inicial de Matéria-Prima ,00 CPP = MAT + MOD + CIF ,00 Prof. Norival Mantovani 132

133 CPA Custo da Produção Acabada Estoque Inicial de Produtos em Produção ,00 CP A no mês ( + ) Custo da Produção no Período ,00 Estoque Final Produtos em Produção 0,00 CPA = EI pp + CPP - EF pp ,00 Prof. Norival Mantovani 133

134 CPV Custo da Produção Vendida CPV no mês EI pac 0,00 CPA ,00 ( - ) EF pac ,00 CPV = EI pac + CPA - EF pac ,00 EXERCÍCIO PARA FIXAÇÃO (PLANILHA EXCEL) Prof. Norival Mantovani 134

135 7º Módulo MÉTODOS DE CUSTEIO Prof. Norival Mantovani 135

136 MÉTODOS DE CUSTEIO Custeio Por Absorção (Fiscal) - consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos elaborados, de forma Direta ou Indireta. Custeio Variável ou Direto (Gerencial) - consiste em apropriar aos produtos somente os custos e despesas variáveis, considerando os custos fixos como custos do período, e atribuídos diretamente a resultado. Prof. Norival Mantovani 136

137 CUSTEIO POR ABSORÇÃO É obrigatório para fins fiscais Apropria TODOS os custos de produção (Diretos e Indiretos) aos bens elaborados. Os custos Indiretos são atribuídos aos produtos por Critérios de Rateio. Prof. Norival Mantovani 137

138 CUSTEIO VARIÁVEL O Custeio Variável (também conhecido como Custeio Direto) consiste em considerar como Custo de Produção do Período apenas os Custos Variáveis incorridos. Os Custos Fixos, não são considerados como Custos de Produção, e sim como Despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período. Desse modo, o CPV e os Estoques Finais de Produtos em Elaboração e Produtos Acabados contém apenas custos variáveis. Prof. Norival Mantovani 138

139 CUSTEIO VARIÁVEL Custos variáveis ou diretos são apropriados diretamente aos produtos; A nomenclatura Custo Direto vem do fato de que a maioria dos Custos Variáveis são custos diretos em quase todos os produtos; No Custeio Direto ou Variável, os custos fixos e indiretos não são apropriados aos produtos, e são tratados como despesas do período quando da apuração do resultado. Prof. Norival Mantovani 139

140 DEPARTAMENTALIZAÇÃO Deptos de Produção - aqueles cujos custos podem ser atribuídos aos produtos, pois contribuíram diretamente para a produção. Ex: Usinagem, Montagem etc. Deptos de Serviços - aqueles que não estão diretamente envolvidos na produção, mas prestam algum tipo de serviço para o benefício de outros departamentos. Ex: Logística, Qualidade, Manutenção etc. Muitas vezes, um departamento está ligado a um único centro de custos, mas às vezes, podem existir diversos centros de custos dentro deste mesmo departamento. Prof. Norival Mantovani 140

141 Esquema para rateio dos CIF 1. Classificação entre Custos e Despesas, 2. Apropriação dos Custos Diretos aos produtos, 3. Apropriação dos Custos Indiretos aos departamentos, 4. Rateio dos Custos Indiretos comuns aos diversos departamentos, 5. Escolher a sequência de rateio dos Custos acumulados nos departamentos de serviços para os demais departamentos, e 6. Apropriar os Custos Indiretos que, finalmente estão nos departamentos de produção aos produtos finais. Prof. Norival Mantovani 141

142 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Margem de Contribuição por Unidade é a diferença entre o preço de venda e o Custo Variável de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro. Martins, 2011 Prof. Norival Mantovani 142

143 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA Custo Direto Variável Custo Indireto Variável Custo Variável Total Preço de Venda Margem de Contribuição Produto A $700 $80 $780 $1.550 $770/un. Produto B $1.000 $100 $1.100 $2.000 $900/un. Produto C $750 $90 $840 $1.700 $860/un. Prof. Norival Mantovani 143

144 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO É a diferença entre a Receita Líquida de Venda de uma unidade e a soma dos custos e despesas variáveis, desta mesma unidade. RECEITA LÍQUIDA (-) CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO - Valor - % O que isso quer dizer? Quanto a empresa dispõe para cobrir os gastos fixos e formar o seu lucro. Prof. Norival Mantovani 144

145 Produção do período = unidades Preço unitário de venda foi de R$ 30,00 MP empregada teve um custo unitário de R$ 5,00 MOD empregada teve um custo unitário de R$ 10,00 Custo Fixo foi de R$ ,00 Despesas Fixas de Vendas e Adm. foram de R$ ,00 Despesas variáveis de vendas foram de R$ ,00 Do total produzido foram vendidas unidades. Apurar e explicar as diferenças entre os dois métodos: a) Custo do Produto Vendido b) Lucro Bruto c) Margem de Contribuição d) Lucro Operacional GESTÃO FINANCEIRA E DE CUSTOS Exercício com aplicação dos dois métodos: Custeio por Absorção e Variável Prof. Norival Mantovani 145

146 Método de Custeio por Absorção Custo da Produção ( unidades) Matéria Prima ( x $5,00) = $ Mão de Obra Direta ( x $10,00) = $ Custo Fixo total $ A=Custo Total da Produção $ Custo Unitário = $ / = $ 18,75 Qtd. Vendida = unidades B-Estoque Final ( = 5.000) (5.000 x $ 18,75) = (93.750) A-B = Custo da Produção Vendida = Prof. Norival Mantovani 146

147 Método de Custeio Variável ou Direto Custo da Produção ( unidades) Matéria Prima ( x $5,00) = $ Mão de Obra Direta ( x $10,00) = $ A-Custo Total da Produção $ Custo Unitário = $ / = $ 15,00 Qtd. Vendida = unidades B- (-) Estoque Final ( = 5.000) (5.000 x $ 15,00) = ($ ) A-B - Custo da Produção Vendida = Prof. Norival Mantovani 147

148 Comparação dos Métodos: Custeio Variável e Absorção Demonstração de Resultado CUSTEIO VARIÁVEL CUSTEIO ABSORÇÃO RECEITA DE VENDAS (-) CUSTO DOS PROD. VENDIDOS ( ) ( ) (=) LUCRO BRUTO (-) DESP. VARIÁVEIS DE VENDAS MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (-) CUSTOS FIXOS ( ) - (-) DESP. FIXAS DE VENDAS E ADM. (40.000) (40.000) LUCRO OPERACIONAL (11.500) Prof. Norival Mantovani 148

149 8º Módulo MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR UNIDADE MC/u = PV L - CDV Prof. Norival Mantovani 149

150 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL DO PRODUTO MCT = RL - CDV T MCT = q x MC/u Prof. Norival Mantovani 150

151 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR FATOR LIMITANTE MC/u Fator Limitante da capacidade, por unidade Prof. Norival Mantovani 151

152 Suponhamos que uma determinada empresa fabricante de barracas para camping produza quatro modelos diferentes (A, B, C e D). Os dados de Custos que a empresa possui são bastante minuciosos: Matériaprima GESTÃO FINANCEIRA E DE CUSTOS Mão de Obra Direta $/un. Custo Direto Total $/un. Custo Indireto Variável $/un. Custo Variável Total $/un. $/un. Modelo A Modelo B Modelo C Modelo D Os Custos Indiretos Fixos são os seguintes: Mão de Obra Indireta $ /ano Aluguéis $ /ano Depreciações $ /ano Outros Indiretos Fixos $ 8.000/ano Total $ /ano Prof. Norival Mantovani 152

153 CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (MC) SEM LIMITAÇÃO Custo Variável Total $/un. Preço de Venda $/un. Margem de Contribuição $/un. Modelo A Modelo B Modelo C Modelo D Prof. Norival Mantovani 153

154 Na programação do ano seguinte, após pesquisa de mercado, a empresa constata uma demanda para as seguintes quantidades: Modelo A Modelo B Modelo C Modelo D un un un un. Se possível, a empresa tentaria forçar a venda do produto C, pois tem a melhor MC, mas o mercado mostra-se disposto a consumir as quantidades indicadas. Prof. Norival Mantovani 154

155 Logo de início, a empresa esbarra no seguinte problema: sua capacidade não é suficiente para fornecer esse volume, pois o seu nível máximo de produção é de horas-máquina, enquanto a demanda lhe consumiria horas-máquina, conforme o tempo de cada modelo: Horas-máquina necessárias (h/un) Demanda Prevista un. Total Horas-máquina (h) Modelo A 9, Modelo B 9, Modelo C 11, Modelo D 3, Total Prof. Norival Mantovani 155

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