Sustentabilidade Ambiental na Extração de Rochas Ornamentais

Transcrição

1 Sustentabilidade Ambiental na Extração de Rochas Ornamentais Edimundo Almeida da Cruz Geógrafo, Analista Ambiental (GCA-SLM-IEMA) Contato: IEMA-CLM: (27) ,

2 Objetivos Específicos Melhorar a eficácia no cumprimento dos condicionantes determinados quando da emissão das licenças ambientais; Diminuir ruídos de comunicação entre o Órgão ambiental e o empreendedor; Informar sobre as recentes mudanças na legislação específica; Esclarecer dúvidas com relação ao licenciamento e controle ambiental.

3 Conceito de meio ambiente, Entende-se por meio ambiente o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Lei nº de 31 de agosto de (Regulamentada pelo decreto /90).

4 Sistema SEAMA-IEMA

5 Aspectos Legais (Legislação) Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (CF/1988).

6 Cachoeira da Fumaça Alegre-ES Foto: Edimundo Cruz

7 Consequentemente, 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público: I, II, III (...); IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

8 e, 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. O poluidor é obrigado, independentemente de existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade (6.938/1981).

9 Lei Federal 9.985/ SNUC XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original. XIV - restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original.

10 Dano Evitável (Amadorismo) Foto: Edimundo Cruz

11 Lei Federal nº 9.605/1998 Regulamento: Dec. nº 3.179/1999 Art. 2º- Quem, de qualquer forma, concorre para a pratica dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua pratica, quando podia agir para evitála.

12 Lei Federal nº 9.605/1998 Regulamento: Dec. nº 3.179/1999 Art. 3º- As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou beneficio da sua entidade.

13 Lei Federal nº 9.605/1998 Regulamento: Dec. nº 3.179/1999 3, Art A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de corresponsabilidade.

14 O licenciamento ambiental no ES Dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente denominado SILCAP. Decreto Estadual nº R de 2007.

15 Conceito de Licenciamento Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização (LP), a instalação (LI), operação (LO) e ampliação de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas aplicáveis ao caso.

16 Conceito de Licença Ambiental Ato administrativo pelo qual o órgão competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, de forma a prevenir os impactos ambientais. Possuem prazo de validade, condicionantes mutáveis, obrigações e direitos vinculados ao empreendimento.

17 Tipos de Licença Ambiental LP Licença Prévia; LI Licença de Instalação; LR - Licença de Regularização; AA - Autorização ambiental; LOP Licença de Operação para Pesquisa; LS - LO Licença de Operação; Licença Simplificada; LU - Licença Única; Consulta Prévia Ambiental; TCA - Termo de Compromisso Ambiental; Auditoria ambiental; CNDA Certidão Negativa de Débito Ambiental; Autos Advertência, Multa, Embargo/Interdição.

18 Avaliação ambiental São todos os estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento apresentado como subsidio para análise da licença requerida, tais como: Auditoria ambiental; RCA - Relatório de Controle Ambiental; RAP Relatório Ambiental Preliminar PCA Plano de Controle Ambiental; PRAD Plano de Recuperação de Área Degradada; APR Análise Preliminar de Riscos; EIA/RIMA Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental; AAE Avaliação Ambiental Estratégica.

19 Condicionantes Ambiental

20 Condicionantes Ambiental

21 Lavra de Mármores Fonte: IEMA

22 Lavra de Mármores. Fonte: IEMA Fonte: IEMA

23 Principais Documentos Título Minerário obtido junto ao DNPM; (Observar a fase do processo minerário); Anuência da Prefeitura Municipal; Laudo do IDAF sobre a vegetação da área; Projetos/Estudos ambientais bem elaborados; Planta de Detalhe georreferenciada da área pretendida (normalmente anexada aos Estudos ambientais); Acordo com o proprietário do solo, com manifestação favorável à proposta da empresa para a futura recuperação da área degradada.

24 Medidas de Controle Ambiental Implantação de sistema de controle da drenagem pluvial; Deixar o mínimo possível de solos desnudos; Separação e estocagem do solo superficial removido; Deposição controlada dos rejeitos; Estabilidade dos taludes/ revegetação concomitante à extração; Proteção das áreas de preservação permanente e dos recursos hídricos;

25 Medidas de Controle Ambiental Implantar cortina vegetal; Instalar os equipamentos e tanques em locais com muretas de proteção para evitar o derramamento de óleos e graxas; Demarcação/sinalização dos limites da área do empreendimento, evitando intervenções exageradas ou fora da área licenciada; Compensação Ambiental; Educação Ambiental.

26 Medidas de Controle: Exemplos Controle de drenagem pluvial: mecanismos

27 Exemplos Caixas secas em nível

28 Exemplos Delimitação da base do depósito de rejeitos

29 Exemplos Revegetação concomitante à extração

30 Exemplos Instalar equipamentos que utilizem óleos e graxas em locais impermeabilizados, para evitar derramamentos : Adequado armazenamento de combustíveis, efluentes e resíduos oleosos

31 Exemplos Planejamento da atividade com vistas no pós-lavra

32 OBRIGADO A TOD@S!