O Licenciamento Ambiental Municipal

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1 O licenciamento ambiental é um dos instrumentos da política nacional do meio ambiente, sendo definido como o procedimento administrativo utilizado pelo órgão ambiental competente para licenciar a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades que usam recursos ambientais consideradas poluidoras ou que possam vir a causar degradação ambiental, de acordo com as normas aplicáveis para cada caso. A licença ambiental é o ato administrativo através do qual o órgão ambiental competente fixa as condições, restrições e medidas de controle ambiental, a serem obedecidas pelo empreendedor, seja para localizar, ampliar ou operar empreendimentos ou atividades consideradas poluidoras ou que possam vir a causar degradação ambiental. No ordenamento jurídico, a matéria encontra amparo nas competências legislativas conferidas aos Municípios, conforme dispõe a Constituição Federal: Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (Grifou-se) Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; (grifou-se) V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Nos termos da Lei Federal nº 6.938, de

2 31 de agosto de 1981, que a institui a política nacional do meio ambiente, o exercício do licenciamento ambiental cabe aos entes federativos, por meio da instituição de seus órgãos: Art. 5º As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente serão formuladas em normas e planos, destinados a orientar a ação dos Governos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios no que se relaciona com a preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico, observados os princípios estabelecidos no art. 2º desta Lei. Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado: VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; 2º Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior. Art. 9º São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; (grifou-se) Neste sentido, leciona Luís Paulo Sirvinskas 1 : A licença ambiental é concedida pelos órgãos ambientais integrantes do SISNAMA mediante um procedimento administrativo complexo (art. 6º da Lei nº 6.938/81). Referida licença pode ser concedida pelos órgãos ambientais pertencentes à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, dependendo da natureza de cada atividade. (grifou-se) Nesta esteira, conclui-se que a Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011, sobreveio para estabelecer competências aos entes federativos no exercício da proteção a diversos bens ambientais. Assim, paulatinamente, estas competências estão sendo transferidas aos Estados e Municípios, com o atendimento das condições destacadas no seu art. 5º: Art. 5º O ente federativo poderá delegar, mediante convênio, a execução de ações administrativas a ele atribuídas nesta Lei Complementar, desde que o ente destinatário da delegação disponha de órgão ambiental capacitado a executar as ações administrativas a serem delegadas e de conselho de meio ambiente. (Grifou-se) Arremata a questão a Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que dispõe sobre o licenciamento ambiental: 1 Manual de Direito Ambiental. 8 a ed., São Paulo, Saraiva, 2010, p. 230.

3 Art. 20. Os entes federados, para exercerem suas competências licenciatórias, deverão ter implementados os Conselhos de Meio Ambiente, com caráter deliberativo e participação social e, ainda, possuir em seus quadros ou a sua disposição profissionais legalmente habilitados. (Grifou-se). A norma daquela instância ambiental nacional permite a atuação municipal em questões ambientais de impacto local, desde que satisfeitas exigências de estrutura e capacitação mínima das Prefeituras, ou seja: dispor de Secretaria de Meio Ambiente ou órgão afim, legislação municipal ambiental e Conselho Municipal de Meio Ambiente. As licenças são basicamente a Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), cujos prazos, em atendimento ao princípio do controle, estão dispostos no art. 18 da Resolução nº 237, de Contudo, a norma prevê no 1 do art. 2 O processo de licenciamento ambiental possui três etapas distintas: Licenciamento Prévio, Licenciamento de Instalação e Licenciamento de Operação. Licença Prévia (LP) - Deve ser solicitada ao IBAMA na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Essa licença não autoriza a instalação do projeto, e sim aprova a viabilidade ambiental do projeto e autoriza sua localização e concepção tecnológica. Além disso, estabelece as condições a serem consideradas no desenvolvimento do projeto executivo. Licença de Instalação (LI) - Autoriza o início da obra ou instalação do empreendimento. O prazo de validade dessa licença é estabelecido pelo cronograma de instalação do projeto ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos. Empreendimentos que impliquem desmatamento depende, também, de "Autorização de Supressão de Vegetação". Licença de Operação (LO) - Deve ser solicitada antes de o empreendimento entrar em operação, pois é essa licença que autoriza o início do funcionamento da obra/empreendimento. Sua concessão está condicionada à vistoria a fim de verificar se todas as exigências e 12 a possibilidade de se expedir a Licença Ambiental Simplificada (LAS) 3. Outras Resoluções ampliaram hipóteses de Licenciamento Ambiental Simplificado para determinadas atividades, como as Resoluções nº 297, de 2001, e nº 377, de Note-se que as legislações aderem à possibilidade de implantação de Licença Ambiental de Recuperação (LAR) e a Licença Ambiental de Operação e Recuperação (LOR), que são concomitantes, bem como juntam outras duas licenças, por exemplo, a Licença Instalação com a de Operação (LIO). São disciplinas possíveis, desde que respeitados os prazos e as regulamentações pertinentes, a serem observados pelos órgãos locais. Note-se que, em geral, nas Leis Orgânicas dos Municípios a matéria ambiental se apresenta como de iniciativa concorrente 4. No caso do licenciamento ambiental, que é um serviço, e no caso da estruturação do órgão ambiental, por exemplo, a competência é privativa do Poder Executivo. Assim, estabelecida a competência legislativa do Município e a iniciativa do Executivo para apresentar proposição legislativa em razão de este Poder ser o provedor dos serviços públicos locais, entre os quais se insere o licenciamento das atividades detalhes técnicos descritos no projeto aprovado foram desenvolvidos e atendidos ao longo de sua instalação e se estão de acordo com o previsto nas LP e LI. O prazo de validade é estabelecido, não podendo ser inferior a 4 (quatro) anos e superior a 10 (dez) anos. http: // 3 Onde está a referência? 4 Pode ser proposta pelos Vereadores e pelo Prefeito e, ainda, por projetos de iniciativa popular.

4 potencialmente poluidoras do meio ambiente, é preciso verificar no âmbito dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente quais as atividades que competem aos Municípios licenciarem. No âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, a questão foi abordada com a promulgação do Código Estadual de Meio Ambiente (Lei Estadual nº , de 3 de agosto de 2000), que estabelece em seu art. 69: Art. 69. Caberá aos municípios o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades consideradas como de impacto local, bem como aquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. Parágrafo único - O órgão ambiental competente proporá, em razão da natureza, característica e complexidade, a lista de tipologias dos empreendimentos ou atividades consideradas como de impacto local, ou quais deverão ser aprovados pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente. (Grifou-se). Neste sentido, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA) expediu a Resolução nº 102, de 24 de maio de 2005, estabelecendo as atividades de impacto local sujeitas ao licenciamento ambiental dos Municípios, com suas posteriores alterações. Por fim, o CONSEMA/RS editou a Resolução nº 288, de 2 de outubro de , revogando a Resolução nº 102, de 2005, atualizando e definindo as tipologias, que causam ou que possam causar impacto de 5 Alterada pela Resolução nº 291, de 4 de março de âmbito local, para o exercício da competência Municipal para o licenciamento ambiental, no Estado do Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, a Resolução do CONSEMA nº 14, de 14 de dezembro de 2012, aprova a Listagem das Atividades Consideradas Potencialmente Causadoras de Degradação Ambiental de impacto local para fins do exercício da competência do licenciamento ambiental municipal e dispõe da possibilidade dos Conselhos Municipais do Meio Ambiente definirem outras atividades de impacto local não previstas nas Resoluções do CONSEMA. A norma foi editada considerando que o art. 9º, XIV, alínea a, da Lei Complementar nº 140, de 2011, atribui ao CONSEMA a definição da tipologia das atividades que causam ou possam causar impacto ambiental de âmbito local; bem como levou em conta a Resolução nº 13, de 2014, que aprova a Listagem das Atividades Consideradas Potencialmente Causadoras de Degradação Ambiental passíveis de licenciamento ambiental no Estado de Santa Catarina e a indicação do competente estudo ambiental para fins de licenciamento, e se justificou na necessidade de ajustar a listagem das atividades Consideradas Potencialmente Causadoras de Degradação Ambiental aprovadas por meio das Resoluções CONSEMA nº 01, de 2006, nº 02, de 2006 e nº 04, de A Resolução menciona, ainda, o disposto no art. 12, II, IX e XIII, da Lei nº , de 13 de abril de 2009, no art. 3º, V, do Decreto Estadual nº 620, de 27 de agosto de 2003, no art. 2º do Decreto Estadual nº 2.838, de 11 de dezembro de 2009, e no art. 6º da Resolução CONAMA 237/97.

5 Já o Estado do Paraná editou a Resolução CEMA 6 nº 088, de 27 de agosto de 2013, que estabelece critérios, procedimentos e tipologias para o licenciamento ambiental municipal de atividades, obras e empreendimentos que causem ou possam causar impacto de âmbito local e determina outras providências. exercerão plenamente os licenciamentos ambientais das atividades ou empreendimentos das tipologias definidas pelo CEMA. Parágrafo único. Neste período o IAP atuará em caráter supletivo nas ações administrativas de licenciamento e na autorização ambiental. As tipologias de atividades, empreendimentos e obras que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, considerando os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade, para fins de licenciamento ambiental pelos órgãos municipais de meio ambiente, fazem parte do Anexo, integrante da Resolução. No texto normativo, o CEMA previu prazo de adaptação dos Municípios: Art. 10. Os municípios que não estão capacitados na forma do art. 3º desta norma, terão prazo de até 04 (quatro anos) para se adequar, quando então Por fim, o Estado de São Paulo, pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONSEMA), cuidou do assunto através da Deliberação CONSEMA Normativa 01, de 23 de abril de 2014, na 318ª Reunião Ordinária do CONSEMA, em que fixou tipologia para o exercício da competência municipal, no âmbito do licenciamento ambiental, dos empreendimentos e atividades de potencial impacto local, nos termos do Art. 9º, inciso XIV, alínea a, da Lei Complementar Federal nº 140, de Assim, estabeleceu que compete ao Município o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades executados no âmbito do seu território que causem ou possam causar impacto ambiental local, conforme tipologia definida no anexo I da deliberação. 6 Motivação da Resolução: O Conselho Estadual do Meio Ambiente - CEMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelas Leis nº 7.978, de 30 de novembro de 1984 e nº , de 27 de julho de 1992, ambas com alterações posteriores, e nos Decretos nº 4.447, de 12 de julho de 2001 e nº 8.690, de 03 de novembro de 2010, após a Deliberação no Plenário da 21a Reunião Extraordinária, realizada em 27 de agosto de 2013, considerando a determinação da Alínea a do Inciso XIV da Lei Complementar Federal nº 140, de 08 de dezembro de 2011, que fixa normas, nos termos dos Incisos III, VI e VII do caput e do Parágrafo único do Artigo 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de Política Nacional do Meio Ambiente, dentre outras providências, além das demais normas pertinentes. Nesta esteira, consoante as definições pelos Conselhos estaduais quanto à competência local para o licenciamento telado, os Municípios devem se estruturar e fixar regras e procedimentos em leis próprias para o licenciamento ambiental. No mesmo sentido, importa dizer que a matéria implica também em fixação da taxa de licenciamento ambiental, havendo assim a transversalidade com o direito tributário, que possui princípios a serem atendidos, especialmente em virtude da anterioridade. O art. 150, inciso III, alíneas b e c, da Constituição da República, estabelece as garantias tributárias, entre elas, a vedação de cobrança de tributos no mesmo exercício

6 financeiro em que haja sido publicada a lei que os majorou, conforme se lê abaixo: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; Sobre a instituição de taxas é necessário então que haja disposição em lei local. Diante do exposto, importa que o Município diligencie para que o órgão ambiental local esteja estruturado para desempenhar as atribuições do licenciamento ambiental, pois a vantagem deste procedimento, incluindo-se o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA), é de se ter um instrumento democrático, com participação popular e publicidade, pois o Meio Ambiente, acima de tudo, vem a ser uma questão de CIDADANIA. Texto escrito por: Rita de Cássia Oliveira Consultora do IGAM O Código Tributário Nacional (CTN) 7 estabelece as seguintes premissas em relação à cobrança dos tributos: Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65; (grifou-se) 7 Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.

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