Montelucaste versus beclometasona no tratamento da rinite alérgica da criança e do adolescente*

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Montelucaste versus beclometasona no tratamento da rinite alérgica da criança e do adolescente*"

Transcrição

1 Artigo Original Original Article Artículo Original Montelucaste versus beclometasona no tratamento da rinite alérgica da criança e do adolescente* Montelukast versus beclometasone in children and adolescent allergic rhinitis treatment Montelucaste versus beclometasona en el tratamiento de la rinnitis alergica del niño y del adolescente João Paulo Lotufo 1, Sandra Elisabete Vieira 1, Bernardo Ejzenberg 2, Yassuhiko Okay 3 Divisão de Pediatria do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil Resumo Objetivo: comparar o efeito terapêutico do montelucaste versus beclometasona em crianças e adolescentes com rinite alérgica. Casuística e Métodos: foi realizado estudo clínico prospectivo aberto, randomizado com pacientes com rinite alérgica, de idade entre 6 e 15 anos, em um ambulatório de Pediatria. Os critérios de exclusão foram: febre e secreção nasal purulenta no momento da seleção; uso nos 15 dias precedentes de corticosteróide tópico ou sistêmico, antibiótico e/ou antileucotrieno. Os pacientes foram distribuídos por sorteio prévio, em dois grupos de 12. O grupo B utilizou a beclometasona (400 microgramas/dia), através de dois puffs nasais de 50 microgramas em cada narina a cada 12 horas. O grupo M utilizou o montelucaste (5 mg/dia), na forma de um comprimido mastigável à noite. Cada caso foi avaliado durante dois meses através de escore clínico de rinite (R), composto de 4 parâmetros: coriza (C), prurido (P), espirros (E) e obstrução nasal (O). Cada parâmetro podia variar entre 0 e 4; o escore R podia variar entre 0 e 4 {(C+P+E+O):4}. Foram comparadas as médias dos escores R e dos parâmetros, iniciais e evolutivos, nos dois grupos. Resultados: o escore R dos grupos M e B foram: iniciais - 2,90 e 2,77; no 30 º dia - 1,31 e 1,77; e no 60 º dia de tratamento - 1,77 e 1,45. Não houve diferença entre os grupos nos mesmos momentos avaliados. Os dois grupos apresentaram significativa melhora do escore R, e de cada um dos parâmetros em relação aos valores iniciais; exceto pela obstrução nasal do grupo M aos dois meses de avaliação (p = 0,12). Não ocorreram efeitos colaterais no grupo M; três crianças do grupo B apresentavam pequena irritação nasal pós-medicação. Conclusões: o montelucaste evidenciou efeito clínico semelhante ao da beclometasona tópica no controle da rinite alérgica da criança. As conclusões devem ser consideradas relatos preliminares, em virtude do pequeno número de casos analisados. Descritores: Rinite alérgica perene, quimioterapia. Antagonistas de leucotrienos, uso terapêutico. Beclometasona, uso terapêutico. Administração por inalação. Estudo comparativo. Criança. Adolescente. 1 Mestre em Pediatria. Divisão de Pediatria do Hospital Universitário da USP 2 Professor Livre Docente. Divisão de Pediatria do Hospital Universitário da USP 3 Professor Titular. Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP *O estudo recebeu a droga Singulair R do laboratório Merck & Co. A análise dos dados e interpretação foram feitas somente pelos autores. Os autores não se encontram vinculados ao laboratório por qualquer contrato. *Apresentado em: 9 o Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica; 2001; Florianópolis, SC, Brasil. 4 th International Paediatric Respiratory and Allergy Congress; 2001; Prague; Chekoslovakia. 105

2 Montelucaste versus beclometasona no tratamento da rinite Abstract Objective: to compare the clinical effect of montelukast versus beclometasone in children and adolescent with allergic rhinitis. Casuistic and Methods: an open prospective randomized clinical trial was conducted in a pediatric walk-clinic including 6 to 15 year-old patients with allergic rhinitis. The exclusion criteria were fever and/or purulent nasal discharge at the selection exam, use of systemic or topical antibiotics, steroids or antileukotrienes in previous 15 days. A sequential randomized patient s distribution was previously proceeded, to constitute two groups of 12 patients. Group B was treated with beclometasone (400 micrograms/day), displayed every 12 hours by two nasal puffs (50 micrograms/puff). Group M received montelukast (5 mg/day), by oral route, as a chewing tablet by night. Clinical evaluation of each case was proceeded during two months through a clinical rhinitis score (R), composed by 4 parameters: choriza (C), itching (P), sneezing (E) and nasal obstruction (O). Each parameter was graded from 0 to 4; R score was graded from 0 to 4 {(C+P+E+O):4}. Initial and evolutive mean values were compared in the two groups. Results: the score R in-group M and B were, respectively: initial and 2.77; at 30 th day and 1.77; at 60 th day and There were no differences between the groups at the same protocol evaluated moment. The score R and the clinical parameters had significant improvement during the treatment period, except for nasal obstruction in group M (p = 0.12). A slight nasal itching was described in three children of group B immediately after medication, side effects were not observed at group M. Conclusions: in children s rhinitis montelukast showed similar clinical effect as that obtained by topical beclometasone. The conclusion should be considered a preliminary report, considering the small number of cases analyzed. Keywords: Rhinitis, allergic perennial, drug therapy. Leukotriene antagonists, therapeutic use. Beclomethasone, therapeutic use. Administration, inhalation. Comparative study. Child. Adolescent. Resumen Objetivo: comparar el efecto terapéutico del montelucaste versus beclometasona en niños y adolescentes con rinitis alérgica. Casuística y Métodos: fue realizado estudio clínico prospectivo abierto, randomizado con pacientes con rinitis alérgica, de edad entre 6 y 15 años, en un ambulatorio de Pediatría. Los criterios de exclusión fueron: fiebre y/o secreción nasal purulenta en el momento de la selección; uso en los 15 días precedentes de corticosteróide-tópico o sistémico, antibiótico y antileucotrieno. Los pacientes fueron distribuidos por sorteo previo, en dos grupos de 12. El grupo B utilizó la beclometasona (400 microgramas/dia) a través de dos puffs nasales de 50 microgramos en cada narina a cada 12 horas. El grupo M utilizo el montelucaste (5 mg/dia), en la forma de un comprimido masticable en la noche. Cada caso fue evaluado durante dos meses a través del escore clínico medio de rinitis (R), compuesto de 4 parámetros: secreción nasal (C) prurito (P), estornudos (E) y obstrucción nasal (O). Cada parámetro podía variar entre 0 y 4; el escore R podía variar entre 0 y 4 (C+P+E+O):4. Fueron comparadas las medias de los escores R y de los parámetros, iniciales y evolutivo, en los dos grupos. Resultados: el escore R de los grupos M y B fueron: iniciales 2,90 y 2,77; y en el 30 o día- 1,31 y 1,77; y en el 60 o día de tratamiento- 1,77 y 1,45. No hubo diferencia entre los grupos en los mismos momentos evaluados. Los dos grupos presentaron significativa mejora del escore R, y de cada un de los parámetros en relacioan a los valores iniciales excepto por la obstrucción nasal del grupo M a los dos meses de evaluación (P=0,12). No ocurrieron efectos colaterales en el grupo M; tres niños del grupo N presentaron pequeña irritación nasal pos-medicación. Conclusiones: el monteculaste evidenció efecto clínico semejante al de la beclometasona tópica en el control de la rinitis alérgica del niño. Las conclusiones deben ser consideradas relatos preliminares, en virtud del pequeño número de casos analizados. Palabras clave: Rinitis alérgica perenne, quimioterapia. Antagonistas de leucotrierno, uso terapeutico. Beclometasona, uso terapeutico. Administración por inhalación. Estudio comparativo. Niño. Adolescente. Introdução A rinite alérgica afeta a qualidade de vida de cerca de 1/3 dos adultos e crianças nos países desenvolvidos e tem, progressivamente, alcançado prevalência semelhante nos países em desenvolvimento 1,2. No controle desta doença inflamatória crônica, são recomendadas medidas profiláticas ambientais e medicamentosas para reduzir as manifestações clínicas 3,4. Neste sentido, diversos medicamentos têm sido utilizados contínua ou intermitentemente, isoladamente ou em associação 4,5. Os principais são anti-histamínicos, simpatomiméticos, cromoglicato e corticosteróides 4,6. A utilização, por via oral, de anti- 106 histamínicos de segunda geração e de corticosteróides em uso tópico nasal otimizaram o efeito terapêutico e reduziram os efeitos colaterais sistêmicos 6-8. Porém, mesmo o corticosteróide tópico nasal, considerado a melhor opção terapêutica para a rinite alérgica, pode apresentar eficácia limitada e/ou efeitos adversos em alguns pacientes 9,10. A utilização crônica de alguns corticóides, como a beclometasona, triancinolona, budesonida e flunisolida, pode interferir no crescimento estatural 9. Quanto a este efeito adverso, são considerados mais seguros a mometasona e a fluticasona 7,9.

3 Na busca de opções medicamentosas para otimizar a profilaxia das doenças alérgicas da via aérea, uma nova classe de medicamentos foi desenvolvida os antileucotrienos 11. Estas drogas procuram reduzir a inflamação local inibindo a ação de mediadores principalmente dos cisteinil leucotrienos C4 e D4 11. O efeito terapêutico resulta de interferência na síntese dos mediadores ou de bloqueio nos receptores celulares específicos 11. Desta última forma atuam os antileucotrienos zafirlucaste e montelucaste, ocupando os receptores cisteinil-leucotrienos do tipo 1. Estas drogas têm mostrado eficácia clínica no controle da asma e da rinite em adultos Em crianças, há evidências também favoráveis aos antileucotrienos no controle da asma, mas faltam avaliações para a rinite alérgica A eficácia e segurança de um dos antileucotrienos - o montelucaste, têm sido constatadas na faixa etária pediátrica 15,16, inclusive em crianças de dois a cinco anos 17. Nos dias correntes, alguns pesquisadores têm considerado possível a indicação de antileucotrieno para o tratamento de rinites 13,18,19, enquanto outros ainda não destacam esta classe de medicamentos 20,21. Desta forma, optou-se pela realização de um estudo prospectivo piloto para verificar a eficácia do montelucaste no controle da rinite alérgica de escolares e adolescentes, em comparação com a beclometasona em aerossol tópico nasal. Casuística e Métodos Foi realizado estudo clínico prospectivo e aberto, com pacientes encaminhados ao ambulatório da Divisão de Pediatria do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A partir de 01 de março de 2001 foram avaliadas seqüencialmente crianças e adolescentes com idade entre seis e quinze anos que apresentavam queixas compatíveis com rinite alérgica. O diagnóstico de rinite alérgica foi estabelecido para todos os pacientes que apresentassem por três meses ou mais, continuadamente ou de modo recorrente, todas as seguintes manifestações clínicas: coriza hialina, espirros, obstrução nasal e prurido nasal 4. Foram excluídos os pacientes com febre e/ou secreção nasal purulenta, no momento da seleção, assim como os que utilizaram corticóide tópico ou sistêmico, antibiótico e antileucotrieno nos 15 dias precedentes. Até a data final de inclusão prevista 30 de junho de 2001, foram selecionados 24 pacientes, distribuídos alternadamente, por sorteio, em dois grupos - Beclometasona (B) e Montelucaste (M), que utilizaram os dois fármacos em todo o período de duração do protocolo. O grupo B utilizou a beclometasona na dosagem de 400 microgramas/dia, através de dois puffs nasais de 50 microgramas em cada narina a cada 12 horas 4. Os responsáveis e os pacientes foram instruídos para a correta aplicação nasal do produto. O grupo M utilizou o montelucaste na dose de 5 mg, na forma de comprimido mastigável, em uma única tomada diária, no horário noturno 4. A todos os pacientes e responsáveis foi informada a importância da utilização diária dos fármacos e solicitada atenção aos efeitos favoráveis e adversos que ocorressem, assim como a necessidade de guardar e trazer as embalagens fornecidas. Todos os pacientes foram avaliados, selecionados e acompanhados durante todo o protocolo por um pneumologista pediátrico. A avaliação clínica dos casos, inicial e evolutiva, foi feita por escore de rinite (R), padronizado 4. Compuseram este escore os parâmetros: coriza (C), prurido nasal (P), espirros (E) e obstrução nasal (O). Cada parâmetro teve gradação de 0 (sem manifestação) até 4 pontos (máxima intensidade). O escore da rinite (R) resultou da soma dos valores atribuídos aos parâmetros C, P, E e O dividido por 4. Portanto o escore R podia variar entre o mínimo de 0 (zero) ao máximo de 4. Nos instantes 0, 30 e 60 dias do protocolo os casos foram avaliados pelo escore R, sendo os resultados anotados em fichas individuais. A avaliação de eficácia dos dois fármacos foi feita pela comparação de médias dos dois grupos quanto ao escore R e de cada um dos seus parâmetros componentes. Estava prevista a exclusão do estudo dos casos com aderência inferior a 90% das doses preconizadas no protocolo. Os testes estatísticos empregados foram: Mann Withney, Bonferroni e Friedman 22. Resultados Desde a inclusão no protocolo e durante os dois meses de duração do mesmo, os dois grupos M e B permaneceram com 12 pacientes em cada um. Oito pacientes do grupo B e 7 do grupo M apresen- 107

4 tavam asma associada. No período do estudo utilizaram agente beta-2 adrenérgico inalado segundo a necessidade clínica. Não foram utilizados corticosteróides e antiinflamatórios no período. A febre, quando presente, foi medicada com dipirona ou acetoaminofen. Todos os pacientes utilizaram os fármacos em percentual acima de 90% das doses preconizadas. No momento da inclusão no protocolo (t 0 ) o escore R era semelhante nos grupos M e B, respectivamente 2,90 e 2,77 (p > 0,05). Em cada grupo, os quatro parâmetros clínicos - coriza, espirros, prurido e obstrução nasal, componentes deste escore, também apresentaram valores assemelhados. Os resultados da avaliação inicial do grupo M estão contidos na Tabela 1; os resultados iniciais do grupo B são apresentados na Tabela 2. Tabela 1 Tratamento de rinite com montelucaste em escolares: parâmetros clínicos iniciais e evolutivos. Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitário da USP, março a junho de Escore médio Sintomas t0 t30 t60 Coriza 2,68 1,50 1,81 0,01 Prurido 2,83 1,54 1,62 0,01 Espirros 2,90 1,31 1,77 < 0,01 Obstrução 2,45 1,59 1,95 0,12 t n tempo de protocolo em dias p 60 probabilidade t 60 versus t 0 Tabela 2 Tratamento de rinite com beclometasona em escolares: parâmetros clínicos iniciais e evolutivos. Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitário da USP, março a junho de Escore médio Sintomas t0 t30 t60 Coriza 2,59 1,68 1,72 0,05 Prurido 2,95 1,59 1,45 < 0,01 Espirros 2,72 1,72 1,54 0,01 Obstrução 2,59 1,68 1,72 0,05 t n tempo de protocolo em dias p 60 probabilidade t 60 versus t 0 O tratamento dos pacientes, nos dois grupos, foi avaliado aos 30 e 60 dias de medicação, momento em que a medicação utilizada foi conferida. Os resultados evolutivos do escore dos grupos M e B estão contidos na Tabela 3. Os dois grupos apresentaram significativa melhora em relação aos valores iniciais. Não houve diferença entre os dois grupos quanto aos valores médios do escore R nos instantes t 30 e t 60 (p=0,42). p60 p60 Montelucaste versus beclometasona no tratamento da rinite Tabela 3 Tratamento de rinite em escolares: comparação de dois tratamentos: beclometasona versus montelucaste. Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitário da USP, março a junho de Pacientes Escore rinite (média) P* P#60 Os parâmetros evolutivos médios do grupo M e B estão contidos, respectivamente, nas Tabelas 1 e 2. Verificou-se que os pacientes dos dois grupos apresentaram significativa melhora nos instantes t 30 e t 60, frente aos escores iniciais (p < 0,05). Fez exceção o parâmetro obstrução nasal do grupo M avaliado em t 60 (p = 0,12). A comparação de cada parâmetro clínico dos grupos M e B, nos instantes t 30 e t 60, não mostraram diferenças significantes (p > 0,05). Da mesma forma, o escore R foi semelhante nos mesmos momentos evolutivos (Tabela 3). Os efeitos colaterais observados no grupo B foram ardor e irritação tópicos nasais de pequena intensidade em 3 casos, imediatamente após a aplicação, o que não impediu a continuidade do tratamento. Não foram observadas alterações quanto ao ritmo de ganho de peso e pilosidade. Não foram observados efeitos colaterais e incômodos na utilização do produto no grupo M. Discussão t0 t30 t60 Grupo M 2,90 1,31 1,77 < 0,001 Grupo B 2,77 1,77 1,45 < 0,001 M montelucaste B beclometasona t n tempo de protocolo em dias p probabilidade * t 0 versus t 30 e t 60 # 60 M versus B em t 60 0,42 Eficácia do montelucaste no controle da rinite alérgica A monoterapia com montelucaste foi eficaz no controle da rinite durante o período de dois meses em que foi utilizado. Este aspecto foi observado por outros autores em adultos 10 assim como recentemente, em amplo protocolo, que também abrangeu adolescentes 13. No presente estudo o mesmo resultado foi observado para escolares, embora o número de casos tenha sido limitado. Os quatro parâmetros analisados prurido nasal, obstrução nasal, espirros e coriza nasal, tiveram semelhante melhora sob terapêutica (Tabela 1), o que já havia sido observado previamente em adultos e adolescentes 13.

5 Um estudo com outro antagonista de receptores de leucotrienos o zafirlucaste, obteve resultados terapêuticos inferiores aos que foram observados 23. Isto deve ser considerado, tanto em vista do pequeno número de casos de rinite avaliados em protocolos controlados, como pelo fato do zafirlucaste ter o mesmo modo de ação do montelucaste 23. A eficácia do montelucaste observada nos estudos clínicos tem obtido respaldo experimental e laboratorial. Além do bloqueio do receptor, mecanismo principal de ação, tem-se verificado a redução da contagem de eosinófilos na via aérea e no sangue. Surpreendentemente, alguns autores também observaram redução na concentração de leucotrienos no lavado nasal. Este resultado é incompreensível frente ao conceito atual de que a droga não interferiria com a síntese destes mediadores 14,16. Alguns aspectos sobre a farmacodinâmica do montelucaste, como o tempo para início do efeito terapêutico, ainda não estão completamente elucidados. No presente estudo observou-se efeito terapêutico com quatro semanas de utilização. Não foram registradas as datas de início da melhora clínica, certamente importantes na comparação com o corticóide tópico. Outros estudos também se restringiram, na análise dos efeitos clínicos e laboratoriais dos antileucotrienos, ao período de oito e doze semanas após o início do tratamento 14,16. Neste sentido destaca-se estudo que mostrou, em adolescentes e adultos, efeito terapêutico dos antileucotrienos com duas semanas de utilização 13. Com o zafirlucaste, foi verificado efeito após dois dias de uso, assemelhando-se neste caso à precoce resposta observada com o corticosteróide tópico 24. Este aspecto tem interesse clínico pois a precocidade no início da ação terapêutica é desejável nos casos de uso intermitente de fármacos para controle da rinite 3. Eficácia do montelucaste versus beclometasona no controle da rinite alérgica Resultados semelhantes foram observados com as duas drogas após 30 e 60 dias de uso de medicação, levando a crer que os efeitos foram similares entre 30 e 60 dias do protocolo. Durante os primeiros 30 dias do protocolo a comparação, lamentavelmente, não foi realizada, conforme discutido no tópico precedente. A duração limitada do protocolo não permite avaliar o efeito a longo prazo, certamente de interesse na rinite alérgica. Outro aspecto restritivo da pesquisa é o pequeno número de casos, situando os presentes resultados como preliminares. De modo geral, os estudos de revisão e metanálise indicam que o corticosteróide tópico tem atividade superior aos anti-histamínicos de segunda geração e que estes, por sua vez, têm mostrado atividade semelhante aos antileucotrienos 6,7,8,25,26. Outra avaliação de interesse seria a comparação de efeito do montelucaste com os anti-histamínicos, mas na literatura não se obteve resposta a esta indagação 13,25,26. Implicação dos resultados observados A concomitância de asma e rinite é elevada, devido à fisiopatologia comum 18. A parcela dos pacientes com rinite alérgica que apresentam asma brônquica é de cerca de 40% 12, sendo que na presente amostra o percentual foi superior (62,5%). Parte desses pacientes apresentam alergia intensa tanto nos brônquios como no nariz, demandando profilaxia. A utilização de um único fármaco mostra-se promissora nestes casos, uma vez que o montelucaste, como outros antileucotrienos, já é reconhecido como eficaz no controle de pacientes asmáticos 14,16,17. A utilização tópica de corticosteróide exigiria um aplicador nasal e outro bucal. O possível uso combinado de montelucaste com outras drogas não foi avaliado no presente estudo. Outros autores avaliaram a ação da droga em conjunto com o loratadina não verificando efeito aditivo 25, ou obtendo resultado terapêutico pouco superior ao do uso isolado do anti-histamínico 26,27. Outro estudo associou montelucaste e cetirizina, constatando que o efeito terapêutico era similar ao da mometasona (corticóide tópico) 9. Na pequena amostra avaliada não foram observados efeitos colaterais com o montelucaste e, de fato, reações significativas com o montelucaste poucas vezes foram relatadas 28. Porém, alguns efeitos adversos graves com o uso de antileucotrienos foram ocasionalmente observados: síndrome de Churg Strauss e síndromes eosinofílicas graves inclusive com endomiocardite 29. Por outro lado, deve ser também observado que os corticosteróides tópicosfluticasona, mometasona e budesonida também não tiveram completa avaliação de efeitos colaterais a longo prazo

6 Conclusões Montelucaste versus beclometasona no tratamento da rinite Verificou-se efeito favorável do montelucaste no controle de um grupo de crianças escolares com rinite, após 30 e 60 dias de uso do produto. Este resultado acompanha o de outros autores. Houve boa aceitação dos comprimidos mastigáveis pelas crianças e familiares. A comparação de eficácia feita com beclometasona tópica não mostrou diferença. A verificação do intervalo de tempo entre o início do uso de antileucotrieno e o efeito terapêutico deve ser melhor estudada, comparativamente ao corticosteróide tópico. A perspectiva de utilizar um pequeno comprimido mastigável de bom paladar no controle da rinite do escolar se afigura promissora, especialmente nos pacientes asmáticos. O limitado número de casos avaliados situa as conclusões apenas como preliminares, ensejando a avaliação de maior número de crianças e adolescentes em novos estudos prospectivos sobretudo duplo-cegos e controlados por placebo. Adicionalmente, deve-se atentar que o protocolo limitou-se a um período de dois meses e que alguns efeitos colaterais podem manifestar-se com a utilização de drogas a longo prazo. Referências 1. Thompson AK, Juniper E, Meltzer EO. Quality of life in patients with allergic rhinitis. Ann Allergy Asthma Immunol 2000;85: Nathan RA, Meltzer EO, Selner JC, Storms W. Prevalence of allergic rhinitis in the United States. J Allergy Clin Immunol 1997;99 Suppl:S Settipane RA. Complications of allergic rhinitis. Allergy Asthma Proc 1999;20: Van Cauwenberge P, Bachert C, Passalacqua G. Consensus statement on the treatment of allergic rhinitis. Eur Acad Allergol Clin Immunol Allergy 2000;55: Blaiss MS. Cognitive, social, and economic costs of allergic rhinitis. Allergy Asthma Proc 2000;21: Dockhorn RJ, Bergner A, Connell JT. Safety and efficacy of loratadine (Sch-29851): a new non-sedating antihistamine in seasonal allergic rhinits. Ann Allergy 1987;58: Weiner JM, Abramson MJ, Puy RM. Intranasal corticosteroids versus oral H1 receptor antagonists in allergic rhinitis: systematic review of randomized controlled trials. Br Med J 1998;317: Geha RS, Meltzer EO. Desloratadine: a new nonsedating oral antihistamine. J Allergy Clin Immunol 2001;107: Wilson AM, Orr LC, Sims EJ, Lipworth BJ. Effects of monotherapy with intra-nasal corticosteroid or combined oral histamine and leukotriene receptor antagonists in seasonal allergic rhinitis. Clin Exp Allergy 2001;31: Howarth PH, Salagean M, Dokic D. Allergic rhinitis: not purely a histamine-related disease. Allergy 2000;55:S Okuda M, Watase T, Mezawa A, Liu CM. The role of leukotriense D in allergic rhinitis. Ann Allergy ;60: Corren J. Allergic rhinitis and asthma: how important is the link? J Allergy Clin Immunol 1997;99-S Philip G, Malmstrom K, Hampel FC, Weinstein SF, LaForce CF, Ratner PH, et al. Montelukast for treating seasonal allergic rhinitis: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial performed in the spring. Clin Exp Allergy 2002;32: Reiss TF, Chervinsky P, Dockhorn RJ. The Montelukast Clinical Research Study Group. Montelukast, a oncedaily leukotriene receptor antagonist, in the of chronic asthma: a multicenter, randomized, double-blind trial. Arch Intern Med 1998;158: Storms W, Michele TM, Knorr B. Clinical safety and tolerability of montelukast, a leukotriene receptor antagonist, in controlled clinical trials in patients aged ž 6 years. Clin Exp Allergy 2001;31: Knorr B, Matz, Bernstein JA. Pediatric Montelukast Study Group. Montelukast for chronic asthma in 6- to 14- year old children: a randomized, double-blind trial. JAMA 1998;279: Knorr B, Franchi LM, Bisgaard H, Vermeulen JH, LeSouef P, Santanello N, et al. Montelucaste, um antagonista do receptor de leucotrienos, para o tratamento da asma persistente em crianças de 2 a 5 anos de idade. Pediatrics 2001;108:3-16. (ed. bras.) 18. Meltzer EO. Role for cysteinyl leukotriene receptor antagonist therapy in asthma and their potential role in allergic rhinitis based on the concept of one linked airway disease. Ann Allergy Asthma Immunol 2000;84: Numata T, Konno A, Yamakoshi T, Hanazawa T, Terada N, Nagata H. Comparative role o peptide leukotrienes and histamine in the development of nasal mucosal swelling in nasal allergy. Ann Otol Rhinol Laryngol 1999;108: Ray NF, Baraniuk JN, Thamer M. Direct expenditures for the treatment of allergic rhinoconjunctivitis in 1996,

7 including the contributions of related airway illnesses. J Allergy Clin Immunol 1999;103: World Health Organization. Allergic rhinitis and its impact on asthma: workshop report. Geneva: WHO; Bussab, WO, Morettin PA. Estatística básica. 4 a ed. São Paulo: Atual, p. 23. Pullerits T, Praks L, Skoogh BE, Ani R, Lötvall J. Randomized placebo-controlled study comparing a leukotriene receptor antagonist and a nasal glucocorticoid in seasonal allergic rhinitis. Am J Respir Crit Care Med 1999:159: Donelly AL, Glass M, Minkwitz MC, Casale TB. The leukotriene D4-receptor antagonist ICI 204 relieves symptoms of acute seasonal rhinitis. Am J Resp Crit Care Med 1995;151: Lis K, Malmstrom K, Nayak AS. Treatment of all allergic rhinitis with montelukast alone or in combination with loratadine in a multicenter, double-blind, randomized, placebo-controlled study [abstract]. J Allergy Cllin Immunol 2000;106 Suppl:S Michele TM, Lu S, Malice MP. Combination of montelukast and loratadine in seasonal allergic rhinitis: an analysis of there spring studies [abstract]. J Allergy Clin Immunol 2000;104 Suppl:S Meltzer EO, Malmstrom K, Lu S. Concomitant montelukast and loratadine as treatment for seasonal allergic rhinitis: a randomized, placebo-controlled clinical trial. J Allergy Clin Immunol 2000;105: Franco J, Artes MJ. Pulmonary eosinophilia associated with montelukast. Thorax 1999; 54: Hayashi S, Furuya S, Imamura H. Fulminant eosinophilic endomyocarditis in an asthmatic patient with prankalust after corticosteroid withdrawal. Heart 2001;86:E Tkachyk SJ. New treatments for allergic rhinitis. Can Fam Physician 1999;45: Endereço para correspondência: Dr. João Paulo Lotufo Av. Linneu Prestes, Cidade Universitária - Butantã CEP: São Paulo - SP - Brasil Tel.: Fax: dcp_@hu.usp.br Recebido para publicação: 26/07/2002 Aceito para publicação: 07/10/

do Acidente Vascular Cerebral

do Acidente Vascular Cerebral Tratamento Rinite da Fase Alérgica Aguda do Acidente Vascular Cerebral Sociedade Brasileira Academia Alergia Brasileira e Imunopatologia de Neurologia Elaboração Final: 24 14 de Julho Agosto de de 2001

Leia mais

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Asma: Manejo do Período Intercrise Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria ASMA Doença Inflamatória Crônica Hiper-responsividade das vias aéreas inferiores

Leia mais

Departamento De Pediatria

Departamento De Pediatria Departamento De Pediatria Journal Club Pneumologia Elaborado por : Nércio Liasse, médico residente de Pediatria Tutora: Dra Josina Chilundo Corticoesteróides inalatório ou Montelucaste diário para pré-escolares

Leia mais

IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO

IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFMA IMPACTO DA RINITE SOBRE CONTROLE CLÍNICO E GRAVIDADE DA ASMA EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO J A N A I N A O L I V E I

Leia mais

Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes

Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes Tiago M Alfaro alfarotm@gmail.com 09/05/2014 Asma Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência Uma patologias crónicas mais frequentes Heterogeneidade importante nas manifestações

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

SERIAM OS CORTICOÍDES INALATÓRIOS OS VILÕES DO CRESCIMENTO EM CRIANÇAS PORTADORAS DE ASMA? Cláudia dos Santos Martins Sarah Sella Langer

SERIAM OS CORTICOÍDES INALATÓRIOS OS VILÕES DO CRESCIMENTO EM CRIANÇAS PORTADORAS DE ASMA? Cláudia dos Santos Martins Sarah Sella Langer SERIAM OS CORTICOÍDES INALATÓRIOS OS VILÕES DO CRESCIMENTO EM CRIANÇAS PORTADORAS DE ASMA? Cláudia dos Santos Martins Sarah Sella Langer Introdução Asma é uma doença respiratória crônica frequente e que

Leia mais

Randomized open-label comparative study between triamcinolone acetonide nasal spray versus

Randomized open-label comparative study between triamcinolone acetonide nasal spray versus Revista: REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA Edição: Out 01 V 58 N 10 Estudo clínico aberto, randomizado, comparativo de spray nasal de acetonido de triancinolona versus dipropionato de beclometasona em adultos

Leia mais

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA QUESTÃO 21 Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: a) não há estudos sistematizados que avaliem a

Leia mais

Dissertação de mestrado

Dissertação de mestrado Dissertação de mestrado Salvador (Bahia), 2017 Tratamento da leishmaniose cutânea com tamoxifeno e antimônio pentavalente: estudo piloto e análise in situ Camila Sampaio Ribeiro Professor-orientador: Paulo

Leia mais

Spray nasal de azelastina - Um tratamento à medida para a rinite alérgica e não alérgica

Spray nasal de azelastina - Um tratamento à medida para a rinite alérgica e não alérgica COMUNICADO DE IMPRENSA Spray nasal de azelastina - Um tratamento à medida para a rinite alérgica e não alérgica Medicação eficaz e de acção rápida para uma melhor qualidade de vida A congestão nasal, os

Leia mais

RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com

RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com RESUMO OBESIDADE E ASMA: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DE UMA ASSOCIAÇÃO FREQUENTE. INTRODUÇÃO: A asma e a obesidade são doenças crônicas com prevalência elevada em todo mundo. Indivíduos obesos

Leia mais

Fisiopatogenia da bronquectasias

Fisiopatogenia da bronquectasias Arsenal terapêutico inalatório para bronquectasias não fibrocísticas: em que momento estamos?? Mônica Corso Pereira Unicamp - SP PUC-Campinas -SP Fisiopatogenia da bronquectasias Hipersecreção Secreções

Leia mais

Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica

Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica Qual o mecanismo fisiopatológico da doença? A esofagite eosinofílica ( EE) está relacionada ao aumento da sensibilidade alérgica? Qual a conexão entre alergia

Leia mais

ASMA E RINITE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA DE CONTROLE DA ASMA E RINITE DA BAHIA - PROAR DRA. LÍVIA FONSECA

ASMA E RINITE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA DE CONTROLE DA ASMA E RINITE DA BAHIA - PROAR DRA. LÍVIA FONSECA ASMA E RINITE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA DE CONTROLE DA ASMA E RINITE DA BAHIA - PROAR DRA. LÍVIA FONSECA ASMA E RINITE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA POR QUE? ASMA E RINITE ASMA e Saúde Pública

Leia mais

Índice. Índice... ii Sumário... iii Abstract... v

Índice. Índice... ii Sumário... iii Abstract... v 2ª ed Caracterização de reacções adversas a medicamentos notificadas à Unidade de Farmacovigilância do Norte pelo Serviço de Imunoalergologia do Centro Hospitalar de São João do Porto Maria João Baldaia

Leia mais

Introdução. Corticoide inalado é suficiente para a maioria das crianças com asma.

Introdução. Corticoide inalado é suficiente para a maioria das crianças com asma. Introdução Corticoide inalado é suficiente para a maioria das crianças com asma. Alguns pacientes (poucos) podem se beneficiar do antileucotrieno como único tratamento. Se BD de longa ação: acima de 4

Leia mais

Avaliação e Tratamento do Paciente com Asma Brônquica Evaluation and Treatment of the Patient with Bronchial Asthma

Avaliação e Tratamento do Paciente com Asma Brônquica Evaluation and Treatment of the Patient with Bronchial Asthma Avaliação e Tratamento do Paciente com Asma Brônquica Evaluation and Treatment of the Patient with Bronchial Asthma Oscarina da Silva Ezequiel Resumo A asma persiste nos dias atuais como importante problema

Leia mais

CASO CLÍNICO ASMA. Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre

CASO CLÍNICO ASMA. Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre CASO CLÍNICO ASMA Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre Dispnéia recorrente desde a infância, chiado no peito, dor torácica em aperto 2 despertares noturnos/semana por asma Diversas internações

Leia mais

UNIAIR. Geolab Indústria Farmacêutica S/A Comprimido Mastigável 4mg e 5mg Comprimido Revestido 10mg

UNIAIR. Geolab Indústria Farmacêutica S/A Comprimido Mastigável 4mg e 5mg Comprimido Revestido 10mg UNIAIR Geolab Indústria Farmacêutica S/A Comprimido Mastigável 4mg e 5mg Comprimido Revestido 10mg MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua

Leia mais

Asma Diagnóstico e Tratamento

Asma Diagnóstico e Tratamento 1ªs Jornadas de Pneumologia de Angola Respirar bem, Dormir bem, Viver melhor Asma Diagnóstico e Tratamento Margarete Arrais MD, Pneumologista Introdução Importante problema de saúde pública. Desde a década

Leia mais

Declaração sobre Potenciais Conflitos de Interesse

Declaração sobre Potenciais Conflitos de Interesse Declaração sobre Potenciais Conflitos de Interesse Participações nos últimos 5 anos: Investigador de estudos patrocinados pelas empresas Novartis e Boehringer Ingelheim; Palestrante de eventos patrocinados

Leia mais

Propriedades farmacológicas do furoato de fluticasona no tratamento da rinite alérgica

Propriedades farmacológicas do furoato de fluticasona no tratamento da rinite alérgica Importância das Propriedades Farmacodinâmicas e Farmacocinéticas dos Corticosteroides Intranasais Propriedades farmacológicas do furoato de fluticasona no tratamento da rinite alérgica Importância das

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL RESUMO AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE E PENTOXIFILINA Introdução: A leishmaniose mucosa (LM) é uma forma grave de apresentação da

Leia mais

TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz

TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes na infância e apresenta altas taxas de mortalidade e internações. Por

Leia mais

04/06/2012. Ache Eurofarma Genetech Boehringer AstraZeneca GSK Novartis Chiesi MSD TIOTRÓPIO NA ASMA UMA NOVA OPÇÃO?

04/06/2012. Ache Eurofarma Genetech Boehringer AstraZeneca GSK Novartis Chiesi MSD TIOTRÓPIO NA ASMA UMA NOVA OPÇÃO? TIOTRÓPIO NA ASMA UMA NOVA OPÇÃO? Dr Adalberto Sperb Rubin Pavilhão Pereira Filho Santa Casa de Porto Alegre UFCSPA Declaração de conflito de interesse Adalberto Sperb Rubin CREMERS 15842 De acordo com

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ENTRE ASMA E RINITE ALÉRGICA EM ESTUDANTES DE MEDICINA DO NORDESTE

ASSOCIAÇÃO ENTRE ASMA E RINITE ALÉRGICA EM ESTUDANTES DE MEDICINA DO NORDESTE ASSOCIAÇÃO ENTRE ASMA E RINITE ALÉRGICA EM ESTUDANTES DE MEDICINA DO NORDESTE Julia Torres de Holanda; Isabelle Galvão de Oliveira; Joena Hérica Sousa Vieira; Jéssica Mariana Pinto de Souza; Maria do Socorro

Leia mais

RINITE ALÉRGICA E CONTROLE DA ASMA GRAVE: UM ESTUDO. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel da rinite alérgica em

RINITE ALÉRGICA E CONTROLE DA ASMA GRAVE: UM ESTUDO. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel da rinite alérgica em I RESUMO RINITE ALÉRGICA E CONTROLE DA ASMA GRAVE: UM ESTUDO TRANSVERSAL Tássia Milenna O. de Souza 1 Álvaro A. Cruz 2 Marcus M. Lessa 3 Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel da rinite

Leia mais

PERFIL DOS PACIENTES DO PROGRAMA DE CONTROLE DE ASMA E RINITE DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS/GO

PERFIL DOS PACIENTES DO PROGRAMA DE CONTROLE DE ASMA E RINITE DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS/GO 1 PERFIL DOS PACIENTES DO PROGRAMA DE CONTROLE DE ASMA E RINITE DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS/GO Sabrina Soares Chagas 1 ; Rafael de Sales Matto 1 ; Marco Aurélio Caldeira Pereira 1, Cristiane Alves da Fonseca

Leia mais

Esofagite Eosinofílica

Esofagite Eosinofílica Esofagite Eosinofílica Tratamento medicamentoso e nutricional Ricardo K Toma Médico assistente da Unidade de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrologia Pediátrica ICr - HCFMUSP ESOFAGITE EOSINOFÍLICA

Leia mais

ASMA EM IDADE PEDIÁTRICA

ASMA EM IDADE PEDIÁTRICA Curso de Atualização 2018 - ACES BM e PIN 11, 13, 18 de abril e 4 de maio 2018 Anfiteatro Hospital Pediátrico Coimbra ASMA EM IDADE PEDIÁTRICA José António Pinheiro Alergologia Pediátrica Hospital Pediátrico

Leia mais

HOSPITALIZAÇÕES E MORTALIDADE POR ASMA: É POSSÍVEL EVITAR? DR. GUILHERME FREIRE GARCIA ABRA MAIO DE DIA MUNDIAL DA ASMA

HOSPITALIZAÇÕES E MORTALIDADE POR ASMA: É POSSÍVEL EVITAR? DR. GUILHERME FREIRE GARCIA ABRA MAIO DE DIA MUNDIAL DA ASMA HOSPITALIZAÇÕES E MORTALIDADE POR ASMA: É POSSÍVEL EVITAR? DR. GUILHERME FREIRE GARCIA ABRA MAIO DE 2012- DIA MUNDIAL DA ASMA DIA MUNDIAL DA ASMA 1º DE MAIO DE 2012 EPIDEMIOLOGIA DA ASMA 300 milhões de

Leia mais

Modificadores dos leucotrienos papel no tratamento de manutenção da asma em crianças

Modificadores dos leucotrienos papel no tratamento de manutenção da asma em crianças Modificadores dos leucotrienos papel no tratamento de manutenção da asma em crianças SUSANA VILAS BOAS,* CATARINA GOMES** RESUMO Introdução: A asma é uma das doenças crónicas mais prevalentes na infância.

Leia mais

27/04/2016. Eosinofilia sanguínea como marcador de conduta no tratamento: utopia acadêmica ou aplicável na prática clínica?

27/04/2016. Eosinofilia sanguínea como marcador de conduta no tratamento: utopia acadêmica ou aplicável na prática clínica? 27/4/216 Eosinofilia sanguínea como marcador de conduta no tratamento: utopia acadêmica ou aplicável na prática clínica? Marcia Margaret M Pizzichini Professora de Medicina Universidade Federal de Santa

Leia mais

PEDIATRIA 1 AULAS TEÓRICAS. DOENÇAS ALÉRGICAS EM PEDIATRIA José António Pinheiro

PEDIATRIA 1 AULAS TEÓRICAS. DOENÇAS ALÉRGICAS EM PEDIATRIA José António Pinheiro PEDIATRIA 1 AULAS TEÓRICAS DOENÇAS ALÉRGICAS EM PEDIATRIA José António Pinheiro DOENÇAS ALÉRGICAS EM PEDIATRIA Asma alérgica Rinite alérgica Conjuntivite alérgica Eczema atópico Urticária e angioedema

Leia mais

Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção

Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção - Acção de Formação em e-learning Formadora : Alzira Fernandes Objectivos e Conteúdos do curso O que é a PHDA? Mitos e perspectiva actual. Etiologia,

Leia mais

Rino-lastin. Aché Laboratórios Farmacêuticos Solução nasal 1 mg

Rino-lastin. Aché Laboratórios Farmacêuticos Solução nasal 1 mg Rino-lastin Aché Laboratórios Farmacêuticos Solução nasal 1 mg MODELO DE BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO RINO-LASTIN cloridrato

Leia mais

LORATADINA Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Comprimido 10mg

LORATADINA Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Comprimido 10mg LORATADINA Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Comprimido 10mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: LORATADINA Medicamento genérico, Lei n 9.787, de 1999. APRESENTAÇÃO Comprimido. Embalagem contendo

Leia mais

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG,

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Classificação dos fenótipos na asma da criança Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Declaração sobre potenciais conflitos de interesse De

Leia mais

Avaliação Funcional na Asma Pediátrica. Dr. Diego Brandenburg Pneumologista Pediátrico Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Avaliação Funcional na Asma Pediátrica. Dr. Diego Brandenburg Pneumologista Pediátrico Hospital de Clínicas de Porto Alegre Avaliação Funcional na Asma Pediátrica. Dr. Diego Brandenburg Pneumologista Pediátrico Hospital de Clínicas de Porto Alegre Diagnóstico de Asma: O diagnóstico de asma deve ser baseado em : História de

Leia mais

5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref.

5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref. Câncer de Pâncreas 5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref. (1) 5-Fluorouracil + Leucovorin 5-Fluorouracil:

Leia mais

Asma e eczema atópico numa criança: Tratamento eficaz com omalizumab

Asma e eczema atópico numa criança: Tratamento eficaz com omalizumab CASO CLÍNICO Asma e eczema atópico numa criança: Tratamento eficaz com omalizumab Asthma and atopic eczema in a child: Successful treatment with omalizumab Data de recepção / Received in: 12/07/2012 Data

Leia mais

CASO CLÍNICO ASMA - PUC - PR - SPP

CASO CLÍNICO ASMA - PUC - PR - SPP CASO CLÍNICO ASMA Dra. Adriana Vidal Schmidt Serviço de Alergia e Imunologia Hospital Universitário Cajurú - PUC - PR Departamento Científico de Alergia - SPP CASO CLÍNICO J. S. M, fem., 3a, procedente

Leia mais

USO INTRANASAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO (ACIMA DE 4 ANOS DE IDADE)

USO INTRANASAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO (ACIMA DE 4 ANOS DE IDADE) Plurair propionato de fluticasona APRESENTAÇÕES Spray nasal contendo suspensão tópica com 50 mcg de propionato de fluticasona em cada dose liberada. Frasco spray nebulizador com 6 ml (equivalente a 60

Leia mais

Spray nasal de azelastina: o melhor tratamento para a rinite alérgica

Spray nasal de azelastina: o melhor tratamento para a rinite alérgica COMUNICADO DE IMPRENSA Spray nasal de azelastina: o melhor tratamento para a rinite alérgica Um quarto da população do planeta sofre de rinite alérgica e tem de viver com os sintomas incómodos da rinorreia,

Leia mais

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A número 06 - julho/2015 DECISÃO FINAL RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma

Leia mais

Anexo II. Conclusões científicas

Anexo II. Conclusões científicas Anexo II Conclusões científicas 5 Conclusões científicas O dipropionato de beclometasona é um glucocorticoide e pró-fármaco do metabolito ativo 17- monopropionato de beclometasona. O dipropionato de beclometasona

Leia mais

LORATADINA Hypermarcas S/A Comprimido 10mg

LORATADINA Hypermarcas S/A Comprimido 10mg LORATADINA Hypermarcas S/A Comprimido 10mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: LORATADINA Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÃO Comprimido de 10mg em embalagens contendo 12 comprimidos.

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA CROMOLERG 2% - 4% ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril cromoglicato dissódico BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE Bula para o Profissional de Saúde APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO URTICÁRIA E ANGIOEDEMA HISTAMINÉRGICO

PROTOCOLO MÉDICO URTICÁRIA E ANGIOEDEMA HISTAMINÉRGICO Página: 1 de 6 A urticária é uma das dermatoses mais frequentes e estima-se que 15 a 20% da população já tenha tido pelo menos um episódio ao longo da vida1. Caracteriza-se pela aparição repentina de urticas

Leia mais

Corticoides por via inalatória: há diferença entre eles? Cris&na G. Alvim Profa. Associada Dpto Pediatria UFMG Grupo Pneumologia Pediátrica HC/UFMG

Corticoides por via inalatória: há diferença entre eles? Cris&na G. Alvim Profa. Associada Dpto Pediatria UFMG Grupo Pneumologia Pediátrica HC/UFMG Corticoides por via inalatória: há diferença entre eles? ì Cris&na G. Alvim Profa. Associada Dpto Pediatria UFMG Grupo Pneumologia Pediátrica HC/UFMG Objetivos ì Quando usar Cor&coides Inatórios (CI)?

Leia mais

PLURAIR. Libbs Farmacêutica Ltda. Suspensão Tópica 50 mcg

PLURAIR. Libbs Farmacêutica Ltda. Suspensão Tópica 50 mcg PLURAIR Libbs Farmacêutica Ltda. Suspensão Tópica 50 mcg Plurair propionato de fluticasona APRESENTAÇÕES Spray nasal contendo suspensão tópica com 50 mcg de propionato de fluticasona em cada dose liberada.

Leia mais

CLORIDRATO DE AZELASTINA GERMED FARMACÊUTICA LTDA. Solução Nasal 1 mg/ml

CLORIDRATO DE AZELASTINA GERMED FARMACÊUTICA LTDA. Solução Nasal 1 mg/ml CLORIDRATO DE AZELASTINA GERMED FARMACÊUTICA LTDA Solução Nasal 1 mg/ml I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO cloridrato de azelastina Medicamento genérico Lei nº 9.787 de 1999 APRESENTAÇÕES Solução nasal: frasco

Leia mais

Resultados de um trabalho de parceria da Fundação Bradesco com as escolas públicas no Vale do RibeirajSP

Resultados de um trabalho de parceria da Fundação Bradesco com as escolas públicas no Vale do RibeirajSP Resultados de um trabalho de parceria da Fundação Bradesco com as escolas públicas no Vale do RibeirajSP ROSE NEUBAUER* YARA ESPOSITO** ANA LUÍSA RESTANI*** MARIA CRISTINA TELLES**** ELZA MARIA GUERESCHI*****

Leia mais

Ebastel. (ebastina) Bula para paciente. Comprimido revestido. 10 mg

Ebastel. (ebastina) Bula para paciente. Comprimido revestido. 10 mg Ebastel (ebastina) Bula para paciente Comprimido revestido 10 mg EBASTEL ebastina Comprimido revestido FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Embalagens com 10 comprimidos revestidos contendo 10 mg de ebastina

Leia mais

Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil. Segurança e Eficácia Comprovadas em

Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil. Segurança e Eficácia Comprovadas em Hidroxizina é Nova Potencial Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo do Sono Infantil Segurança e Eficácia Comprovadas em Hidroxizina Opção Terapêutica para Tratamento do Bruxismo o Infantil Eficácia

Leia mais

ASMA GRAVE: COMO DEFINIR E MANEJAR NA PRÁTICA DIÁRIA? OBJETIVOS DO MANEJO DA ASMA. Future Risks TRATAMENTO ATUAL DA ASMA GRAVE.

ASMA GRAVE: COMO DEFINIR E MANEJAR NA PRÁTICA DIÁRIA? OBJETIVOS DO MANEJO DA ASMA. Future Risks TRATAMENTO ATUAL DA ASMA GRAVE. ASMA GRAVE: COMO DEFINIR E MANEJAR NA PRÁTICA DIÁRIA? Marcia MM Pizzichini Professora de Medicina Universidade Federal de Santa Catarina Núcleo de Pesquisa em Asma e Inflamação das Vias Aéreas - NUPAIVA

Leia mais

BENEFÍCIO DA REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA NA ASMA DO ADULTO

BENEFÍCIO DA REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA NA ASMA DO ADULTO BENEFÍCIO DA REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA NA ASMA DO ADULTO Cristina CRUZ, Sónia TIZÓN Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital de Braga Introdução Introdução Introdução Introdução Objetivo

Leia mais

RELATÓRIO PÚBLICO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO PÚBLICO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO PÚBLICO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DO MEDICAMENTO EM MEIO HOSPITALAR DCI reslizumab N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem Titular de AIM 5688734 5715024 Cinqaero 1 frasco

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Rinite Alérgica é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa

Leia mais

Diclofenaco Sódico EMS S/A. Gel. 10 mg/ g

Diclofenaco Sódico EMS S/A. Gel. 10 mg/ g Diclofenaco Sódico EMS S/A Gel 10 mg/ g IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Diclofenaco sódico medicamento genérico Lei n 9.787, de 1999 10 mg/ g FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Gel. Embalagem contendo 1 bisnaga

Leia mais

loratadina NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA LTDA Comprimidos 10 mg

loratadina NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA LTDA Comprimidos 10 mg loratadina NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA LTDA Comprimidos 10 mg loratadina Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Comprimido de 10 mg em embalagem com 6, 10, 12 ou 20 comprimidos. USO ORAL

Leia mais

Histamix (loratadina)

Histamix (loratadina) Histamix (loratadina) INFAN- INDÚSTRIA QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A Comprimido 100mg MODELO DE BULA PARA O PACIENTE HISTAMIX loratadina APRESENTAÇÕES Embalagem com 1 blister, contendo 12 comprimidos.

Leia mais

Leuprorrelina: 7,5mg IM a cada 28 dias ou 22,5 mg IM a cada 12 semanas Ref. (01) Gosserrelina: 10,8 mg SC a cada 12 semanas Ref.

Leuprorrelina: 7,5mg IM a cada 28 dias ou 22,5 mg IM a cada 12 semanas Ref. (01) Gosserrelina: 10,8 mg SC a cada 12 semanas Ref. Câncer de Próstata Flutamida + Leuprorrelina Flutamida: 250mg VO TID Leuprorrelina: 7,5mg IM a cada 28 dias ou 22,5 mg IM a cada 12 semanas Ref. (01) Flutamida + Gosserrelina Flutamida: 250 mg VO TID Gosserrelina:

Leia mais

BOLETIM TERAPÊUTICO Nº 4/2013

BOLETIM TERAPÊUTICO Nº 4/2013 MONTELUCASTE e ZAFIRLUCASTE SUMÁRIO I. O montelucaste (ex: Singulair ) e o zafirlucaste (ex: Accolate ) são medicamentos autorizados na asma brônquica e na asma no contexto do exercício físico, não estando

Leia mais

ALICE GOMES M.M. TORRES SERVIÇO DE. Dispositivos de pó DEPTO DE FMRP - USP

ALICE GOMES M.M. TORRES SERVIÇO DE. Dispositivos de pó DEPTO DE FMRP - USP Dispositivos de pó DRA. LIDIA ALICE GOMES M.M. TORRES SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA DEPTO DE PUERICULTURA E PEDIATRIA FMRP - USP Técnicas de administração de medicamentos por via inalatória Anatomia

Leia mais

LORATADINA Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Xarope 1mg/mL

LORATADINA Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Xarope 1mg/mL LORATADINA Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Xarope 1mg/mL I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: LORATADINA Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÃO Xarope de 1mg/mL em embalagens

Leia mais

Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção

Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção Electroconvulsivoterapia de Continuação e Manutenção Ricardo Coentre Assistente Hospitalar de Psiquiatria Curso Teórico-Prático de Electroconvulsivoterapia Hospital Beatriz Ângelo, Loures, Portugal 10

Leia mais

RINO-LASTIN (cloridrato de azelastina) Mylan Laboratórios Ltda. solução spray nasal 1 mg/ml

RINO-LASTIN (cloridrato de azelastina) Mylan Laboratórios Ltda. solução spray nasal 1 mg/ml RINO-LASTIN (cloridrato de azelastina) Mylan Laboratórios Ltda. solução spray nasal 1 mg/ml I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Rino-Lastin cloridrato de azelastina APRESENTAÇÕES Solução spray nasal em frasco

Leia mais

Fisiopatologia Tabagismo e DPOC

Fisiopatologia Tabagismo e DPOC XVI Curso Nacional de Atualizaçãoem Pneumologia Abordagem do tabagismo na asma e DPOC Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano Hospital do Servidor Público Estadual / SP Fisiopatologia Tabagismo e DPOC Processo

Leia mais

FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT. Impresso Especial DR/SPM. Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte CORREIOS. pág.

FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT. Impresso Especial DR/SPM. Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte CORREIOS. pág. FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT Impresso Especial 9912273897 - DR/SPM Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte CORREIOS pág. 03 P Nos processos inflamatórios crônicos 1

Leia mais

Asma e Doença do Refluxo Gastro Esofágico (DRGE) Rafael Stelmach

Asma e Doença do Refluxo Gastro Esofágico (DRGE) Rafael Stelmach Asma e Doença do Refluxo Gastro Esofágico (DRGE) Associação ou Coincidência Rafael Stelmach Disciplina de Pneumologia FMUSP Grupo de Doenças Obstrutivas Considerando dados epidemiológicos mostram que 9-10%

Leia mais

APRESENTAÇÕES Suspensão aquosa. Frascos com 130 doses (20 ml) ou 200 doses (30 ml). Cada dose (jato) contém 50 mcg de dipropionato de beclometasona.

APRESENTAÇÕES Suspensão aquosa. Frascos com 130 doses (20 ml) ou 200 doses (30 ml). Cada dose (jato) contém 50 mcg de dipropionato de beclometasona. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Clenil Nasal Aquoso Spray dipropionato de beclometasona APRESENTAÇÕES Suspensão aquosa. Frascos com 130 doses (20 ml) ou 200 doses (30 ml). Cada dose (jato) contém 50 mcg de

Leia mais

LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO.

LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO. LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO. I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Beclosol spray nasal aquoso dipropionato de beclometasona APRESENTAÇÃO Suspensão aquosa microfina em aerossol,

Leia mais

LORATAMED loratadina xarope 1 mg/ml

LORATAMED loratadina xarope 1 mg/ml LORATAMED loratadina xarope 1 mg/ml LORATAMED loratadina APRESENTAÇÕES Xarope de 1 mg/ml em embalagem com 1 frasco de 100 ml USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS COMPOSIÇÃO LORATAMED 1 mg/ml:

Leia mais

Cultura de Segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde

Cultura de Segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde Cultura de Segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde De Bosi de Souza Magnago, Tania Solange 1 Mazzuco de Souza, Marina Bernat Kolankiewicz, Adriane Cristina Mora Pérez, Yuliett 4 1 Departamento

Leia mais

Modelo de Bula PACIENTE LORATADINA CIMED INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA. XAROPE 1 MG/ML CIMED INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA.

Modelo de Bula PACIENTE LORATADINA CIMED INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA. XAROPE 1 MG/ML CIMED INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA. LORATADINA XAROPE 1 MG/ML I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO loratadina Medicamento Genérico, Lei n 9.787, de 1999 Xarope APRESENTAÇÕES Xarope: 1 frasco + copo - medida com 100 ml. USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Leia mais

CROMOLERG ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. Solução Oftálmica Estéril. cromoglicato dissódico 2% / 4% BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE

CROMOLERG ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. Solução Oftálmica Estéril. cromoglicato dissódico 2% / 4% BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE CROMOLERG ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril cromoglicato dissódico 2% / 4% BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE Bula para o Profissional de Saúde APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica

Leia mais

loratadina Merck S/A Comprimidos revestidos 10 mg

loratadina Merck S/A Comprimidos revestidos 10 mg loratadina Merck S/A revestidos 10 mg loratadina Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES revestidos de 10 mg em embalagem com 12 comprimidos. USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE

Leia mais

Workshop Implementação do CTD no Brasil Introdução aos guias M4S (R2) e M4E (R2) Juliana Schwarz Rocha

Workshop Implementação do CTD no Brasil Introdução aos guias M4S (R2) e M4E (R2) Juliana Schwarz Rocha Workshop Implementação do CTD no Brasil Introdução aos guias M4S (R2) e M4E (R2) Juliana Schwarz Rocha 14 de março de 2018 Agenda 13:30 14:00 Introdução aos Guias do ICH M4S (R2) e M4E (R2) Módulo 4: organização

Leia mais

Modelo de bula Paciente. loratadina 10 mg. Comprimidos

Modelo de bula Paciente. loratadina 10 mg. Comprimidos loratadina 10 mg Comprimidos I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO COMPOSIÇÃO loratadina Medicamento genérico Lei nº 9.787 de 1999. FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES : USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO (ACIMA

Leia mais

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de

Leia mais

Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment.

Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment. Reduced pelvic pain in women with endometriosis: efficacy of long-term dienogest treatment. Petraglia F; et al. Arch Gynecol Obstet (2012) 285:167 173 Apresentação: Bioméd. Celina Sena da Silveira Endometriose:

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE COMPARTICIPAÇÃO DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO N.º Registo Nome Comercial Apresentação/Forma Farmacêutica/Dosagem Titular de AIM PVP 5586623 5586631 Relvar Ellipta 30

Leia mais

Clarilerg (loratadina)

Clarilerg (loratadina) Clarilerg (loratadina) Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda. Comprimidos simples I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Clarilerg loratadina APRESENTAÇÕES Clarilerg (loratadina) comprimidos de. Embalagem contendo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA NÍVEL MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA NÍVEL MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA NÍVEL MESTRADO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO CLÍNICA ODONTOLÓGICA - PERIODONTIA Linha de pesquisa: Epidemiologia,

Leia mais

ALLER-7 TM. Promove a Saúde Imunológica e Respiratória

ALLER-7 TM. Promove a Saúde Imunológica e Respiratória Informações Técnicas ALLER-7 TM Promove a Saúde Imunológica e Respiratória DESCRIÇÃO Aller-7 TM é uma mistura de sete extratos de plantas clinicamente comprovada para promover a saúde do sistema imunológico.

Leia mais

PREFÁCIO... 3 RECOMENDAÇÕES... 4 DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO... 5 FACTORES DESENCADEANTES DA RINITE ALÉRGICA... 6 MECANISMOS DA RINITE ALÉRGICA...

PREFÁCIO... 3 RECOMENDAÇÕES... 4 DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO... 5 FACTORES DESENCADEANTES DA RINITE ALÉRGICA... 6 MECANISMOS DA RINITE ALÉRGICA... ÍNDICE PREFÁCIO... 3 RECOMENDAÇÕES... 4 DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO... 5 FACTORES DESENCADEANTES DA RINITE ALÉRGICA... 6 MECANISMOS DA RINITE ALÉRGICA... 7 DOENÇAS ASSOCIADAS... 8 Asma... 8 Outras... 8 SINTOMAS

Leia mais

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória

Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória Compartilhe conhecimento: Qual a melhor opção para manejo da dor pós-operatória: morfina ou ibuprofeno? Estudo analisa redução da dor e efeitos adversos em crianças. Para a revisão de artigo desta semana,

Leia mais

ALLER-7. Promove a Saúde Imunológica e Respiratória INTRODUÇÃO

ALLER-7. Promove a Saúde Imunológica e Respiratória INTRODUÇÃO ALLER-7 Promove a Saúde Imunológica e Respiratória INTRODUÇÃO As alergias são o resultado de uma série de eventos que provocam uma resposta alérgica pelo sistema imunológico do corpo. Primeiramente, um

Leia mais

BRONQUIECTASIAS: O NOVO, O VELHO E O FEIO. Palestrante James Chalmers, Universidade de Dundee

BRONQUIECTASIAS: O NOVO, O VELHO E O FEIO. Palestrante James Chalmers, Universidade de Dundee BRONQUIECTASIAS: O NOVO, O VELHO E O FEIO Palestrante James Chalmers, Universidade de Dundee Resumo da aula por Mônica Corso Pereira, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), SP, Brasil O que seria

Leia mais

Estudo comparativo de alguns indicadores em municípios do Estado de São Paulo segundo a implantação do Saúde da Família *

Estudo comparativo de alguns indicadores em municípios do Estado de São Paulo segundo a implantação do Saúde da Família * Mariângela G. B. da Cruz Estudo comparativo de alguns indicadores em municípios do Estado de São Paulo segundo a implantação do Saúde da Família * COMPARATIVE STUDY OF SOME HEALTH INDICATORS IN MUNICIPALITIES

Leia mais

desloratadina I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Medicamento genérico, Lei nº 9.787, de 1999

desloratadina I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Medicamento genérico, Lei nº 9.787, de 1999 I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO desloratadina Medicamento genérico, Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES desloratadina comprimido revestido 5 mg. Embalagem contendo 10 comprimidos revestidos. USO ORAL USO

Leia mais

ASMA. FACIMED Curso de Medicina. Disciplina Medicina de Família e Comunidade. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues

ASMA. FACIMED Curso de Medicina. Disciplina Medicina de Família e Comunidade. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues ASMA FACIMED Curso de Medicina Disciplina Medicina de Família e Comunidade Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Disciplina Medicina de Família e Comunidade 5º Período Objetivos Ao final desta aula o aluno

Leia mais

NEO LORATADIN. (loratadina)

NEO LORATADIN. (loratadina) NEO LORATADIN (loratadina) Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Comprimido 10mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: NEO LORATADIN loratadina APRESENTAÇÃO Comprimido de 10mg em embalagens contendo

Leia mais

Baixa Dose de Naltrexona Trata a Dor Crônica. Apresenta Eficácia e Tolerabilidade em Mais de 93% dos Pacientes com Fibromialgia

Baixa Dose de Naltrexona Trata a Dor Crônica. Apresenta Eficácia e Tolerabilidade em Mais de 93% dos Pacientes com Fibromialgia Baixa Dose de Naltrexona Trata a Dor Crônica Apresenta Eficácia e Tolerabilidade em Mais de 93% dos Pacientes com Fibromialgia Baixas Doses de Naltrexona Promove Alívio em Pacientes com Dores Crônicas

Leia mais

desloratadina NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA LTDA Comprimido Revestido 5 mg

desloratadina NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA LTDA Comprimido Revestido 5 mg desloratadina NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA LTDA Comprimido Revestido 5 mg IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO desloratadina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Comprimidos revestidos de 5 mg. Embalagem contendo 10

Leia mais

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Anafilaxia Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria 1 Definição Reação de hipersensibilidade grave, de início súbito e que pode levar à morte Síndrome

Leia mais