Stresse pode ser positivo

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1 Stresse pode ser positivo Diferença entre stresse e burnout. Conceito de burnout -frustração do sujeito pelo não alcance dos resultados para os quais se empenhou (Freudenberger, 1974) -sentimento do sujeito de que dá muito mais do que aquilo que recebe (Farber, 1999) -sujeito percepciona incapacidade para fazer face às exigências, mas empenha-se ainda mais, o que pode provocar exaustão emocional, despersonalização e falta de realização pessoal (Maslach e Jackson, 1981). o burnout é sempre negativo, mas o stresse pode ser positivo

2 Stresse pode ser positivo. Diferença entre eustress e distress (Jesus, 1998) Desafio Potencial factor de mal-estar (exigências profissionais) Problema "Reacção de alarme" (percepção da situação) Resistência (tentativa de lidar com a situação) "Coping" (eustress) (resolução do problema) Optimização do funcionamento adaptativo "Exaustão" (distress) (tensão muito elevada e/ou durante demasiado tempo) Sintomas de mal-estar

3 1997/1998

4 Percepção de eficácia e de controlo pessoal + _ Desafio _ Potencial factor de stresse (exigência profissional) + Problema Reacção de stresse (Alarme: percepção da situação como difícil e exigente) Resiliência e coping (Resistência: tentativa de lidar com a situação) Eustress Distress (resolução da situação) + _ Bem-estar, desenvolvimento e realização profissional (Jesus, 2002) (Exaustão: tensão muito elevada e/ou durante muito tempo) Mal-estar (sintomas)

5 2002

6 Nova abordagem do problema - conceito de bem-estar: pretende traduzir a motivação e a realização do profissional, em virtude do conjunto de competências (resiliência) e de estratégias (coping) que este desenvolve para conseguir fazer face às exigências e dificuldades profissionais, superando-as e optimizando o seu próprio funcionamento - novas linhas de investigação

7 Objectivo: levantamento de factores de bem e de mal-estar, na vida profissional e na vida privada, de profissionais de educação e de saúde N = 59 (22 professores, 22 enfermeiros e 15 psicólogos) (Jesus, 2001)

8 (Jesus, 2001)

9 Escala de Estilos de Vida Saudável de Profissionais de Saúde (Jesus, Pacheco e Santos, 2003) 1ª parte: Levantamento regras de vida saudável 2ª parte: Selecção de itens (N=54 médicos e enfermeiros) (N=79 médicos e enfermeiros) 63 itens (escala de 6-pontos) 57 itens com M>4,5 54 itens com r item-total >.3 Quadro 1: Itens da Escala de Regras de Vida Saudável, com as médias, desvios padrão e correlações item-total obtidas para cada item Item M DP Trabalho e espírito de equipa Definir bem as tarefas Pausas para relaxar Hobbies diversos Trocas de experiências/conhecimentos (reuniões) Tempo para a família Saber dizer não Auto-estima profissional/auto-confiança Vida social agradável Horários definidos de acordo com as realidades Bom relacionamento entre profissionais Não confundir trabalho com vida privada Melhores condições de trabalho Não abdicar de uma justa remuneração Dormir bem Alimentação equilibrada/tempo para as refeições Melhor relacionamento organização/profissional Férias fora do espaço físico habitual Relações abertas com as chefias Praticar técnicas de relaxamento Tempo para os amigos Leitura Flexibilidade dos processos de trabalho Dignificação social Não ir além das capacidades Resolução rápida dos conflitos r item-total Consistência interna de.79 Item M DP Tempo para actividades de lazer Acções de educação para os utentes Estabelecer trocas de experiências com os utentes Saber ouvir Respeitar a identidade do outro Contrariar os pensamentos automáticos Ouvir música Não trabalhar ao fim de semana Não rotinar a vida Diminuição da burocracia Informatização dos dados Ser optimista Ser calmo Não exagerar no perfeccionismo Utilizar o bom senso Ter disponibilidade Ser activo Ser dedicado Ser decidido Saber aplicar as estratégias de coping Saber elogiar Saber criticar Manter um certo distanciamento perante algumas situações Ser simpático sem ser passivo Existência no local de salas de convívio Música ambiente no local de espera dos utentes Ser directo e frontal Ser justo e equitativo r item-total

10 Quadro 2: Valores de F, probabilidades e médias obtidas pelos médicos e pelos enfermeiros nalguns dos itens da Escala de Regras de Vida Saudável (Prova ANOVA) Item F p M médicos M enfermeiros bom relacionamento entre profissionais estabelecer trocas de experiências com os utentes horários definidos de acordo com as realidades

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12 Stresse pode ser positivo

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14 (exercício: escalas de auto-avaliação de factores e sintomas de stresse)

15 Pontuação (factores):. até pouco stresse nível ligeiro de stresse nível moderado de stresse. 300 ou mais - nível elevado de stresse Pontuação (sintomas): pouco stresse nível ligeiro de stresse nível moderado de stresse nível elevado de stresse

16 Escala para avaliar a vulnerabilidade ao stresse (23 QVS) (V. Serra, 2000) Escala de tipo likert de 5-pontos, com cotação de 0 a 4 (itens 1,3,4,6,7,8,20) (inversa nos itens 2,5,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,21,22,23) Revisão da literatura: 64 questões Investigação (n=368): Selecção de 23 itens Elevada correlação item-total ( >.20) (homogeneidade/unidimensionalidade da escala) Coef. Alpha de Cronbach =.824 (consistência interna) Correlação teste-reteste (49 dias; n=105) =.816 (estabilidade temporal) Análise factorial: Factor 1 - Perfeccionismo e intolerância à frustração (itens 5, 10, 16, 18, 19, 23) Factor 2 - Inibição e dependência funcional (itens 1, 2, 9, 12, 22) Factor 3 - Carência de apoio social (itens 3, 6) Factor 4 - Condições de vida adversas (itens 4, 21) Factor 5 - Dramatização da existência (itens 5, 8, 20) Factor 6 - Subjugação (itens 11, 13, 14, 15) Factor 7 - Deprivação de afecto e rejeição (itens 7, 13, 17) Correlação significativa positiva com Neuroticismo (EPI) e negativa com capacidade de resolução de problemas (IRP)

17 Pontuação acima de 43 traduz vulnerabilidade do sujeito ao stresse

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19 Maslach Burnout Inventory (MBI) (Maslach, Jackson & Leiter, 1996) Escala de tipo likert de 7-pontos (de 0=nunca a 6=todos os dias), com 22 itens, distribuídos por três sub-escalas:. Exaustão emocional (itens 1, 2, 3, 6, 8, 13, 14, 16 e 20). Despersonalização (itens 5, 10, 11, 15 e 22). Realização profissional (itens 4, 7, 9, 12, 17, 18, 19 e 21) Estudos prévios:. Primeira versão por Maslach (1981). Segunda versão por Maslach e Jackson (1986): não incluiram uma quarta escala, a de envolvimento no trabalho; deixaram de avaliar a intensidade (de 0=nada a 6=muito importante). Diversas investigações têm confirmado a sua estrutura tri-factorial e uma elevada consistência interna das três escalas (sempre superior a.7, excepto a despersonalização, nalguns estudos)

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22 Adaptação portuguesa (Pinto, 2000):. Tradução por três especialistas e retroversão por tradutor bilingue. N = 777 sujeitos. Análise factorial e cálculo da consistência interna:..86 para a exaustão,.76 para a realização pessoal e.56 para a despersonalização. Cálculo das intercorrelações entre escalas (todas significativas) Exaustão Emocional Despersonalização Realização Pessoal EUA Portugal Espanha Itália França Grécia Médias obtidas em diversos países nas três escalas Exaustão Emocional Despersonalização Realização Pessoal Burnout baixo <13 <1 <30 Burnout médio 13 a 22 1a4 30 a 37 >22 >4 >37 Burnout alto Níveis de burnout consoante a pontuação

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