I Congresso dos Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa

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Regina Lage Vilanova
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1 I Congresso dos Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa 8 9 julho 2016 Auditório ESE Porto Livro de Resumos

2 Livro de Resumos I Congresso dos Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa Auditório ESE Porto Programa e Resumos

3 Ficha Técnica Título I Congresso dos Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa 8 e 9 de julho 2016 Autor Escola Superior de Educação Politécnico do Porto Comissão Editorial Susana Barbosa, Beatriz Pinto, Cristele Santos, Sandra Vareiro Data Julho 2016 ISBN Editor Instituto Politécnico do Porto Escola Superior de Educação cilgp@ese.ipp.pt Website cilgp.ese.ipp.pt

4 Conteúdos Página 4 Comissão de Programa 5 Comissão Organizadora 6 Comissão de Prémio 7 Apresentação 8 Programa 11 8 julho 12 Sessão Plenária 1 O Trabalho do Intérprete de Língua Gestual Portuguesa no Ensino 16 Comunicações Livres 17 1 Professores e Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa em Aula: Práticas Portuguesas 18 2 O Intérprete de Língua Gestual Portuguesa e o Voluntariado 20 3 O Perfil do Guia-Intérprete para Surdocegos 22 4 Síndrome de Burnout: O Intérprete de Língua Gestual em Contexto Educativo 24 5 O Intérprete de Língua Gestual Portuguesa no Ensino Superior 26 Sessão Plenária 2 A Dimensão Social do Intérprete de Língua Gestual Portuguesa 30 Workshop 1 A Prática da Interpretação 32 9 julho 33 Workshop 2 Expressões Idiomáticas da Comunidade Surda 36 Comunicações Livres 37 1 O Intérprete de Língua Gestual Portuguesa em Contexto Educacional: Um Estudo sobre Avaliação 39 2 O Intérprete de Língua Gestual Portuguesa: Conhecer a Profissão 42 3 A Contratação do Intérprete de Língua Gestual Portuguesa nas Escolas Públicas 44 4 O Intérprete de LGP na Educação de Surdos 46 5 Interpretação: Tensões ou Desafios? Relato de Experiências Profissionais 48 Texto Prémio 51 Organização Parceria Colaboração Patrocínio

5 4. Síndrome de Burnout: O Intérprete de Língua Gestual em Contexto Educativo Cláudia Pedreira Intérprete de Língua Gestual Portuguesa (LGP) no Agrupamento de Escolas do Bonfim Portalegre, desde É licenciada em LGP Ramo da Interpretação e Pós-Graduação em Tradução e Interpretação em LGP ESE IPC. Pós-Graduada em LGP e Educação de Surdos pela Universidade Católica Portuguesa, mestranda em LGP e Educação de Surdos, na mesma instituição. Participa e dinamiza atividades ligadas à LGP. Susana Barbosa Doutorada em Desenvolvimento e Perturbações da Linguagem, é docente da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto (ESE PP). Publica artigos científicos em revistas nacionais, e internacionais, e é oradora, organizadora e responsável de diversos eventos relacionados com a surdez, a língua gestual portuguesa e a profissão de intérprete. Em 2007 funda a ATILGP, e cuja Direção preside desde abril de Freundenberger, psiquiatra americano em 1974, define a síndrome de Burnout como multifatorial, sendo constituída por três dimensões, que Maslach, Schaufeli e Leiter (2001) distinguem como: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional, estas manifestam-se mediante situações de trabalho causadoras de stresse. Com o estudo do conceito de Burnout e sua desmistificação Charlin & Ruiz, (2010) referem que podemos relacioná-la com sinais progressivos de falta de energia, desmotivação e perda de interesse no trabalho, ao ponto de chegarem a um estado de esgotamento, acompanhado por vários sintomas de ansiedade e depressão. De acordo com Maslach et al. (2001) parece existir uma maior incidência em profissionais cujo trabalho implica um contacto direto, prolongado e emocionalmente intenso com outras pessoas. Sendo a profissão de intérprete de língua gestual recente, ainda não existem estudos que relacionem a síndrome de Burnout com este profissional. É neste quadro que surge o presente estudo que tem como objetivo investigar: a síndrome de Burnout; os 22

6 5. Interpretação: Tensões ou Desafios? Relato de Experiências Profissionais Liliana Silva Licenciada em Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa pela ESE PP. Pós- Graduada em Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa pela ESE IPC. Exerce funções desde 2007 em Escolas de Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos e mediadora de comunicação em vários contextos sociais. Atualmente exerce funções no Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, no Porto. Ana Isabel Silva Licenciada em Ensino de Português e Francês pela Universidade de Aveiro, mestre em Linguística e ensino de línguas e doutorada em Línguas e Literaturas Modernas, Linguística e Ensino de Línguas pela Universidade Católica Portuguesa, tendo incidido sua investigação sobre a identidade e cultura s/surda que se sintetiza na tese de doutoramento. Leciona, desde 2002, na Escola Superior de Educação de Viseu-IPV. A interpretação, espaço de mediação entre códigos linguísticos fonte e alvo, é continente de pausas, de sequências, de encadeamentos, de referências e de dilemas. Este dilemas são de natureza distinta e que se plasmam em seleções sintáticas, pragmáticas, semânticas e por isso culturalmente marcadas. O intérprete de LGP é Anúbis e, por isso, intermediário que serve o s/surdo e o ouvinte, é continente de sentidos e de escrúpulos, de fronteiras e de pontes, mas também de inquietações, de desafios e de tensões. Partimos do relato de experiências profissionais de uma intérprete de LGP em contexto académico, mais precisamente do trabalho de interpretação a partir de entrevistas a Formadores/Professores de LGP s/surdos. Propomos, nesta comunicação, fazer uma reflexão sobre tensões inerentes à interpretação no contexto académico, tendo em conta o entrevistado e o investigador, bem como sobre os desafios que se colocam ao intérprete e à sua condição ética e deontológica. 46

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