DL 254/2007 de 12 de Julho Acidentes Graves envolvendo Substâncias Perigosas. Perspectiva do Operador na Definição das Distâncias de Segurança
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- Cláudio do Amaral Rico
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1 DL 254/2007 de 12 de Julho Acidentes Graves envolvendo Substâncias Perigosas Perspectiva do Operador na Definição das Distâncias de Segurança 25 de Maio de 2009 APA
2 1. Casos na Europa 2. Instalações Galp Abrangidas 3. Critérios Existentes 4. Principais Preocupações
3 Localização de Instalações na Europa UK KirKwall UK Dorset 3 25 Maio 2009
4 Localização de Instalações na Europa França Mardyck UK Londres 4 25 Maio 2009
5 Localização de Instalações na Europa 5 25 Maio 2009 Espanha Tenerife
6 Localização de Instalações na Europa Espanha Tenerife 6 25 Maio 2009
7 Localização de Instalações na Europa Austria 7 25 Maio 2009
8 Localização de Instalações na Europa Portugal 8 25 Maio 2009
9 Instalações Galp Abrangidas 9
10 Instalações GalpEnergia Abrangidas Nível Superior Perigosidade Instalações classificadas no Nível superior de perigosidade CLC CLCM Maio 2009
11 Instalações GalpEnergia Abrangidas Nível Superior Perigosidade Armazenagem Subterrânea no Carriço Maio 2009
12 Instalações GalpEnergia Abrangidas Nível Superior Perigosidade Refinaria de Sines Maio 2009
13 Instalações GalpEnergia Abrangidas Nível Superior Perigosidade Refinaria de Sines Maio 2009
14 Instalações GalpEnergia Abrangidas Nível Superior Perigosidade Parque do Real Maio 2009
15 Instalações GalpEnergia Abrangidas Nível Superior Perigosidade Refinaria do Porto Década Maio 2009
16 Instalações GalpEnergia Abrangidas Nível Superior Perigosidade Refinaria do Porto Maio 2009
17 Instalações GalpEnergia Abrangidas Nível Superior Perigosidade Refinaria do Porto Maio 2009
18 Princípios GalpEnergia A Galp Energia tem efectuado investimentos e desenvolvido todos os esforços para implementar sistemas de gestão adequados, com vista a minimizar o risco e o impacte das suas operações. A SEGURANÇA PARA A GALPENERGIA É UM VALOR; A SEGURANÇA É UMA CONDIÇÃO PARA OPERAR. A Sociedade pressiona os operadores e as Autoridades para serem: - Cada vez mais exigentes - Cada vez mais transparentes OBJECTIVO: MAIOR SEGURANÇA E PROTECÇÃO DAS PESSOAS, DOS BENS E DO AMBIENTE Maio 2009
19 Princípios GalpEnergia Aplicação nas Instalações abrangidas Investimentos Internos Permanentes - Adopção de Boas Práticas do Sector - Melhoria dos Sistemas de Monitorização e Prevenção - Melhoria dos Meios de Resposta a Emergência Verificável Melhoria do Nível de Risco das Instalações Maio 2009
20 Critérios Existentes 20
21 CRITÉRIOS EXISTENTES Nível de Risco da Instalação depende de: - Dos cenários relevantes e da sua frequência da ocorrência; - Da cinética de cada cenário (rapidez com que o fenómeno perigoso se desenrola e quão fácil é para as equipas intervirem); - Da intensidade dos fenómenos perigosos; - Da vulnerabilidade da área; - Da população afectada. NÃO HÁ RISCO ZERO Maio 2009
22 CRITÉRIOS EXISTENTES No âmbito da Directiva Seveso o ordenamento do território é apenas um elemento dentro de um conceito de Segurança com diferentes níveis. Inspecções Tecnologia Gestão da Segurança Planeamento Da Emergência Planeamento do Ordenamento do Território Informação para o Público Maio 2009 Demonstração de Segurança
23 CRITÉRIOS EXISTENTES Cenário de Referência = Perda de Contenção + Fenómeno Perigoso Princípios de selecção de cenários: 1º Os cenários devem ser seleccionados pela sua frequência de ocorrência e pela gravidade das suas consequências; Maio 2009
24 CRITÉRIOS EXISTENTES Cenário de Referência = Perda de Contenção + Fenómeno Perigoso Princípios de selecção de cenários: 1º Os cenários devem ser seleccionados pela sua frequência de ocorrência e pela gravidade das suas consequências; 2º Os piores cenários não são necessariamente a base para o planeamento do território, mas podem ser considerados para uma questão de Planeamento de Emergência; Maio 2009
25 CRITÉRIOS EXISTENTES Cenário de Referência = Perda de Contenção + Fenómeno Perigoso Princípios de selecção de cenários: 1º Os cenários devem ser seleccionados pela sua frequência de ocorrência e pela gravidade das suas consequências; 2º Os piores cenários não são necessariamente a base para o planeamento do território, mas podem ser considerados para uma questão de Planeamento de Emergência; 3º A escala temporal das consequências também terá de ser tida em conta; Maio 2009
26 CRITÉRIOS EXISTENTES Cenário de Referência = Perda de Contenção + Fenómeno Perigoso Princípios de selecção de cenários: 1º Os cenários devem ser seleccionados pela sua frequência de ocorrência e pela gravidade das suas consequências; 2º Os piores cenários não são necessariamente a base para o planeamento do território, mas podem ser considerados para uma questão de Planeamento de Emergência; 3º A escala temporal das consequências também terá de ser tida em conta; 4º De acordo com o nível escolhido de probabilidade da ocorrência de um cenário, a eficácia das barreiras pode ser tomada em consideração; Maio 2009
27 CRITÉRIOS EXISTENTES Cenário de Referência = Perda de Contenção + Fenómeno Perigoso Princípios de selecção de cenários: 1º Os cenários devem ser seleccionados pela sua frequência de ocorrência e pela gravidade das suas consequências; 2º Os piores cenários não são necessariamente a base para o planeamento do território, mas podem ser considerados para uma questão de Planeamento de Emergência; 3º A escala temporal das consequências também terá de ser tida em conta; 4º De acordo com o nível escolhido de probabilidade da ocorrência de um cenário, a eficácia das barreiras pode ser tomada em consideração; 5º O planeamento do território é uma medida de prevenção, mas também de mitigação, que requer que no mínimo que as boas práticas sejam implementadas Maio 2009
28 CRITÉRIOS EXISTENTES Métodos de avaliação de risco: Inglaterra Holanda Alemanha França Itália Portugal Av. Risco B. Risco produtos tóxicos. B. Consequências exposição a radiação térmica e explosões B. Risco Estado de Arte B. Risco Semiquantitativo? Não é aplicada uma metodologia uniforme nos diversos Países da UE Maio 2009
29 Enquadramento Legal e Preocupações 29
30 ENQUADRAMENTO LEGAL O DL nº 254/2007 de 12 de Julho transpõe a Directiva nº 2003/105/CE de 16 Dezembro e define: - Estabelecimentos de Nível Superior e Inferior de Perigosidade - Acidente Grave envolvendo substâncias perigosas - Responsabilidades dos intervenientes: - Operador; - Câmaras Municipais; - Administração Central Maio 2009
31 ENQUADRAMENTO LEGAL O DL nº 254/2007 de 12 de Julho transpõe a Directiva nº 2003/105/CE de 16 Dezembro e define: - RESPONSABILIDADE DAS CÂMARAS MUNICIPAIS Câmaras Municipais (Artigo 5º): 1 - As câmaras municipais devem assegurar na elaboração, revisão e alteração dos planos municipais de ordenamento do território que são fixadas distâncias de segurança adequadas entre os estabelecimentos abrangidos pelo presente decreto-lei e zonas residenciais, vias de comunicação, locais frequentados pelo público e zonas ambientalmente sensíveis Maio 2009
32 ENQUADRAMENTO LEGAL O DL nº 254/2007 de 12 de Julho transpõe a Directiva nº 2003/105/CE de 16 Dezembro e define: - RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÂO CENTRAL Administração Central (Artigo 5º): 2 - Para os efeitos do disposto no número anterior, são aplicados os critérios de referência definidos por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da administração local, da administração interna, do ambiente e do ordenamento do território, nomeadamente a dimensão das parcelas e de parâmetros urbanísticos que permitam acautelar as referidas distâncias dentro dos limites da parcela afecta ao estabelecimento. Status Legal - Aguarda-se a publicação da Portaria referida. - Actualmente não se conhecem as bases que estarão na definição dos referidos requisitos; Maio 2009
33 PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES Instalações Novas Aplicação imediata para instalações em projecto? Aplicação imediata para instalações em construção? Garantia de alinhamento entre as diversas partes interessadas. Instalações Existentes Existe retroactividade? A Portaria será aplicável às Instalações existentes? Se sim Maio 2009
34 PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES Instalações Existentes Quais os Prazos para aplicação?. Limite temporal fixo ou de acordo com critérios? Quais os Critérios de aplicação?. Caso a caso?. Em função do nível de risco?. Na revisão periódica dos Relatórios de Segurança?. Na introdução de alterações?. Na introdução de alterações substanciais? Mesmo que o nível de risco da instalação se mantenha? Maio 2009 Como são suportados os Custos inerentes?
35 PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES Os Critérios para estabelecer as Distâncias de Segurança tem de ter em conta: A Segurança das Pessoas, de Bens e da Protecção do Ambiente. Aspectos Estratégicos Aspectos Económicos Aspectos Sociais Assegurar a nível Nacional a não dependência da produção de combustíveis num só local; Garantia do fornecimento de produtos Maio 2009 Permitir a operação de instalações existentes; Permitir a evolução tecnológica da Indústria e respectivas instalações; Assegurar a existência e desenvolvimento de todos os terceiros que trabalham com estas indústrias; Assegurar estratégias e e Planos de transição. Assegurar os postos de trabalho directos e indirectos gerados relacionados com este sector.
36 PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES A aplicação dos Critérios para estabelecer as Distâncias de Segurança tem de ter em conta: Factores Críticos de Sucesso Gestão da Mudança Cada caso é um caso; Assegurar transições adequadas; Definição clara das responsabilidades na aplicação prática; Coordenação e Partilha de informação entre os diversos intervenientes; Espírito aberto na procura das melhores soluções Maio 2009
37
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