Desacti ttivaç ã d o e uma Empresa Seveso Caso de Estudo Helder Teófilo 30 de Maio de 2012 Maio Maio 2012
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1 D Desactivação ti ã d de uma Empresa Seveso Caso de Estudo Helder Teófilo 30 de Maio de Maio
2 Sumário 1 Enquadramento Legal da Desactivação 2 3 Acções Prévias à Desactivação Ilustração dos Procedimentos na Desactivação 4 Riscos externos e possíveis consequências 2
3 Alteração da realidade da unidade fabril CO2 LÍQUIDO T T T T T UREIA T 9 000T SOLUÇÃO AZOTADA 32N MATÉRIA PRIMA RESIDUO ALTA VISCOSIDADE T ENERGIA ELÉCTRICA MWh CO2 AMONÍACO T GÁS ÁCIDO T T ÁCIDO NITRICO T T T T SOLUÇÃO NITRATO AMÓNIO T T T T ÁCIDO SULFÚRICO T T T SOLUÇÃO AMÓNIA T
4 Alteração Substancial no âmbito da Directiva Seveso. Necessidade de aprovação prévia do: Relatório de Segurança e Actualização da Notificação de Segurança Revisão do Plano de Emergência Interno e Preparação de elementos para o PEE
5 E ao abrigo da alínea 5 do artigo 5.º do Decretolei nº 254/2007, avaliação da Compatibilidade de Localização do Desmantelamento (?!) O procedimento de licenciamento ou autorização de instalação, alteração, modificação ou ampliação dos estabelecimentos abrangidos pelo presente decreto lei só pode iniciar se após a emissão de parecer da APA que ateste da compatibilidade da localização pretendida com os critérios definidos na portaria a que se refere o n.º 2. Apesar de ser uma alteração substancial esta obrigação fará sentido para um projecto que vai no sentido da minimização dos riscos e onde a localização está definida à partida? 1 As câmaras municipais devem assegurar na elaboração, revisão e alteração dos planos municipais de ordenamento do território que são fixadas distâncias de segurança adequadas entre os estabelecimentos abrangidos pelo presente decreto lei e zonas residenciais, vias de comunicação, locais frequentados pelo público e zonas ambientalmente sensíveis. 2 Para os efeitos fi do disposto no número anterior, são aplicados os critérios de referência definidos por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da administração local, da administração interna, do ambiente e do ordenamento do território, nomeadamente a dimensão das parcelas e de parâmetros urbanísticos que permitam acautelar as referidas distâncias dentro dos limites da parcela afecta ao estabelecimento. bl
6 Situações complexas dividem-se em partes: Parte 1: Desmantelamento das Fábricas de Amoníaco e de Ácido Sulfúrico. Parte 2: Desmantelamento da fábrica de CO2 e demolição da Fábrica de Ureia e Edificado. Necessidade de Aprovação prévia em sede de Licenciamento Ambiental
7 PSS Projecto PSS Execução Antes de cada fase submissão de Planos de Segurança e Saúde à ACT
8 Acções prévias ao desmantelamento/demolição Inertização de equipamentos processuais com azoto Remoção de enchimentos e de catalisadores de vasos de processo Recolha de óleos lubrificantes Limpeza de tanques de matéria prima Seccionamento físico da alimentação eléctrica às fábricas
9 Primeira fase da desactivação Desmantelamento das fábricas de amoníaco e de ácido sulfúrico Maio de 2010 a Junho de 2011
10 Armazenagem de amoníaco O estabelecimento está enquadrada no nível superior de perigosidade id d Sistema Gestão Segurança Prevenção Acidentes Graves Fabrico de Solução de Amónia Tratamento de Águas Fabrico de Ácido Nítrico Fabrico de Solução de Nitrato de Amónio
11 Passagem de Gás Natural e Amoníaco em vala no Interior da área de desmantelamento
12 Detalhe das protecções ao pipe track activo
13 Área de Estaleiro Definição de circuitos de circulação para acesso ao estaleiro Não existiu acesso livre ao restante estabelecimento. Controlo de acessos segregado junto à Portaria. Reforço do controlo à entrada do estaleiro.
14 Marcação de tubagens e equipamentos antes do corte. Reforço da marcação com cinzel a nível do solo
15 Simultaneidade de trabalhos. Formação antes do início de cada actividade. 3 Técnicos de segurança do Empreiteiro. i 4-6 Bombeiros em obra. Coordenação de segurança do ISQ.
16 Para todas as operações foram definidos previamente procedimentos de execução, efectuada avaliação de risco e definidos planos de prevenção.
17 Trabalhadores em bailéu certificado Medição prévia de espessura para definição dos pontos de corte. Altura da chaminé inviabilizou trabalho com plataforma elevatória. Uso de bailéu certificado. Actividade submetida à aprovação da ACT.
18 Demolição de Equipamentos Análise de engenharia dos pontos de fragilização. Estudos de transmissão de vibrações para equipamentos demolidos. Riscos para o funcionamento de turbocompressores, transformadores, etc.
19 Após corte dos ramos, o abate das árvores. Utilização de gruas de 500 Ton e 1200 Ton de capacidade máxima. Ainda assim necessidade de seccionamento de algumas colunas. Grua Liebherr LTM 1500 (500 Ton capacidade) Grua Liebherr LTM (1200 Ton capacidade)
20 Expedição de equipamentos em dois momentos: Atlanport no Barreiro e no Porto de Setúbal
21 Envolvimento dos empreiteiros na realização de simulacros. Índices de sinistralidade i d quase sem expressão: 1 acidente com baixa e duração de 6 dias horas/homem trabalhadas. Também houve tempo para comemorações!
22 Demolição da Fábrica de Ureia Instalação de uma geração anterior às restantes (década de 60). Riscos específicos da presença de amianto. Trabalhos de desmonte antes da demolição.
23 Remoção de amianto friável e telhas de fibrocimento submetida a autorização prévia da ACT
24 Principais Estruturas: Edifício da compressão/torre de refrigeração Demolição de Edificado
25 Evolução do Processo de Desactivação
26 Detalhe de marcação utilizada para reconstrução tridimensional da instalação Edifício da compressão e a ponte rolante Furto de cabos eléctricos. Extensão quase imediata de furtos a áreas activas
27 Medidas implementadas: - Vigilância com apoio cinotécnico entre as 20h e as 8h. - Reforço da vigilância na área de estaleiro, passando a 24h/dia. - Obrigatoriedade de registo criminal limpo dos trabalhadores com acesso à obra. - Reforço do controlo de acessos. Serão as medidas dissuasoras efectivas a prazo? Há consequências em caso de detenção em flagrante? SITUAÇÃO DE RISCO ELEVADO PARA TODAS AS EMPRESAS SEVESO NO LAVRADIO.
28 RISCOS (ACTUAIS) EXTERNOS PARA AS EMPRESAS SEVESO VANDALISMO Estruturas e cabos eléctricos FURTO Tubagens metálicas Equipamentos INTRUSÃO
29 CONSEQUÊNCIAS Roturas em tubagens sob pressão e/ou contendo substâncias perigosas. Derrames originando nuvens inflamáveis e/ou tóxicas. Derrames provocando contaminação ambiental de águas subterrâneas, águas superficiais e/ou solos. Acidentes mortais provocados por tensões elevadas. Avarias de equipamentos críticos para o funcionamento da instalação.
30
31 VANDALISMO RISCO ACRESCIDO PARA AS EMPRESAS SEVESO No dia 7 de Setembro foi identificada a existência de marcas de serrote no pipeline de acrilonitrilo através do qual é efectuado o abastecimento dos tanques da FISIPE. A marcas referidas resultaram de um acto de vandalismo. Da observação que foi efectuada à tubagem ficou evidente que alguém tentou cortar a tubagem e terá sido dissuadido pela eventual aproximação de uma ronda da Segurança da FISIPE ou por sentirem a presença na tubagem do azoto de inertização da tubagemn. A tentativa não foi concretizada. Foi contactado o ISQ que definiu a metodologia a ser utilizada e actuou como entidade inspectora do trabalho realizado por uma metalomecânica da zona. Na sequência deste acidente foi alterada a posição da vedação de forma a reduzir a probabilidade de ocorrência de actos semelhantes a este. Está a ser estudada a eventual vigilância adicional com câmaras. 31
32 VANDALISMO RISCO ACRESCIDO PARA AS EMPRESAS SEVESO 32
33 OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO!!! DÚVIDAS? 33
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