A INSERÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FREIRE NO ÂMBITO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 1

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1 1 A INSERÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FREIRE NO ÂMBITO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 1 MARQUES, Franciele Fátima 2 RESUMO O presente artigo, fundamentado numa concepção de educação enquanto processo em constante transformação, busca o estudo sistematizado acerca do impacto e atualidade da proposta pedagógica de Paulo Freire no âmbito das políticas educacionais brasileiras, em especial, no que tange a Educação de Jovens e Adultos. Para tanto, é traçada uma corrente histórica do surgimento do processo educativo no Brasil até os dias atuais, delineando o novo cenário educacional que vem sendo construído, pautado e fundamentado a partir da inserção do pensamento e ideal freireano neste contexto educacional. Palavras-chave: Políticas educacionais. Paulo Freire. Educação de Jovens e Adultos. ABSTRACT This article, based on a conception humanizing and liberating, is about the impact of the proposed pedagogical Paulo Freire within the Brazilian educational policies, in particular in the context of Education for Youth and Adults. Therefore, a current is drawn from the historical emergence of the educational process in Brazil until today, outlining the new educational landscape that has been built, based and founded from the insertion of thought and ideal freireano this educational context. Keywords: Educational Policies. Paulo Freire. Education of youth and adults. 1 Eixo Temático 3 Educação de Jovens e Adultos e Educação do Campo. 2 Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (2005). Atualmente é professora do Sistema Público Municipal de Ensino de Erechim RS (Educação Básica) e Professora da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Erechim (Ensino Superior). Mestre (2010) e Doutoranda em Educação pela Universidade de Passo Fundo - RS. Tem experiência na área da educação como docente, bem como, desenvolveu pesquisa, atuando, primordialmente, nos seguintes temas: Educação de Jovens e Adultos, Livros Didáticos, Educação Formal Escolar, Formação de Professores, Processo de ensino aprendizagem, Alienação, Humanização, Paulo Freire. francielemarques@hotmail.com

2 2 1. Trajetória educacional no Brasil A história da educação no Brasil se inicia no período colonial, através dos jesuítas que aqui chegaram ao ano de 1549, comandados pelo Padre Manoel da Nóbrega. Esta história atesta que as primeiras escolas que surgiram no Brasil estavam ligadas ao ensino religioso, principalmente aos jesuítas. Herdeiros de uma tradição europeia que valoriza o latim, a filosofia e a erudição, promoviam uma cultura livresca, pouco adaptada à realidade e nada crítica. A Ratio Studiorum 3, implementada nas escolas jesuítas há mais de 400 anos como uma reação à expansão do protestantismo, constava de um rigoroso método de ensino que ditava todas as regras, como a administração escolar, as formas de avaliação, o comportamento de cada componente da hierarquia, ou seja, de que forma cada um deveria agir para manter a obediência e, portanto, a ordem. Neste documento constava até, o modo como os estudantes deveriam permanecer durante as provas. (MARQUES, 2010) A pedagogia jesuítica definida por muitos como, pedagogia tradicional predominou por muitos anos nas escolas brasileiras. A literatura sobre o assunto considera, de modo geral, que ela continuou predominando de forma quase absoluta até a década de A metodologia da escola jesuítica baseava-se na exposição verbal da matéria pelo professor, apresentação das ideias principais, associação com conhecimentos já estudados, síntese das ideias e aplicação em forma de exercícios. Atenção, obediência, silêncio, eram componentes fundamentais da aula que tinha por objetivo, transferir, de uma forma vertical, a aprendizagem ao aluno. A avaliação se fazia por verificação imediata, através de perguntas orais ou exercícios para tarefa de casa, ou por verificação final, com provas escritas e trabalhos de casa. (MARQUES, 2010) Em 1759 houve a expulsão dos jesuítas (reformas pombalinas), passando a ser 3 Em 1599, foi publicada a edição definitiva da Ratio Studiorum que regulamenta com detalhe o modelo de ensino praticado durante séculos pela Companhia de Jesus. A Ratio Studiorum não é um tratado de pedagogia, mas um código, um programa que se ocupa do conteúdo do ensino ministrado nos colégios e universidades da Companhia e que impõe métodos e regras a serem observados pelos professores desses colégios e universidades. As 466 regras que compõem a Ratio Studiorum ocupam-se de temas diversos como: férias, feriados, formação dos professores, relações com os pais dos alunos, compêndios e manuais de ensino a utilizar, sistema de admissão de alunos (internos e externos), metodologias de trabalho com os alunos (repetições, disputas, desafios, declamações, sabatinas), plano de estudos (humanidades, filosofia, história, ciências físicas e matemáticas), orientações pedagógicas (memorização, exercício, emulação), regime de avaliação (exames escritos e orais), regras administrativas e disciplinares, prêmios, castigos e teatro (EDUCAÇÂO S.J., 1989).

3 3 instituído, por um pequeno período de tempo, o ensino laico e público. Mas a reforma pombalina trouxe poucos resultados concretos. Além de seu limitado tempo de vigência, a retomada da orientação jesuítica passou a ser compreendida por governantes e educadores, como a única alternativa para o desenvolvimento da educação no Brasil. Assim, apesar da expulsão dos jesuítas e da tentativa de um pensar diferenciado para o processo educativo, foram as escolas dos jesuítas que mais influenciaram na criação das instituições escolares no Brasil até o início do século XX. O desenvolvimento do conhecimento voltado aos interesses da maioria da população ficava em um obscuro segundo plano, bem atrás da obsessão pela ordem, pela pontualidade e pela formação de um caráter religioso de crentes e dominadores. Nesta perspectiva, a escola destinada ao povo, além de restrita, foi destinada a ser um mecanismo para a formação moral e religiosa das crianças e dos jovens 4, ou seja, um recurso de adaptação ao meio social a que se destinam. A História da Educação Brasileira evolui apresentando momentos de rupturas marcantes. A primeira grande ruptura deu-se antes mesmo dos jesuítas, ainda com a chegada dos portugueses ao território brasileiro, trazendo consigo um padrão educacional próprio da Europa, quando as populações indígenas que por aqui viviam já possuíam características próprias de se fazer educação, características essas bem distantes das marcas repressivas do modelo educacional europeu. Quando o português chegou. Debaixo de uma bruta chuva. Vestiu o índio. Que pena! Fosse uma manhã de sol. O índio tinha despido o português. (Oswald de Andrade) Com a chegada dos jesuítas, estes não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade europeia, trouxeram também os métodos pedagógicos, que foram utilizados durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. (MARQUES, 2010) Não se conseguiu implantar um sistema educacional conciso e eficiente nas terras brasileiras, e a vinda da Família Real permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para preparar terreno para sua estadia no Brasil, D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em 4 Destaca-se que, em todo esse período, a educação era ofertada para uma pequena parcela da população, pertencente à elite econômica, ficando excluídos do processo educativo os negros, os indígenas e, grande parte das mulheres. Destaca-se ainda que a educação era voltada à crianças e jovens, excluindo-se do processo educativo também os adultos.

4 4 termos de mudança, a Imprensa Régia. Segundo alguns autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História passou a ter uma complexidade maior. A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades, a nossa primeira Universidade só surgiu em , na cidade de São Paulo. No período do Império, incluindo os governos de D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco foi feito pela educação brasileira e era comum a denúncia sobre sua baixa qualidade. Com a Proclamação da República, tentou-se várias reformas que pudessem dar uma nova orientação a educação, mas com poucos resultados. (MARQUES, 2010) Cabe destacar que a escola implantada no Brasil estava voltada essencialmente ao atendimento de alguns interesses da classe social dominante e da Igreja Católica 6. Foi somente a partir de 1930, com o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova e o início da Era Vargas, que começam a programar algumas reformas educacionais mais voltadas aos interesses de todo o povo brasileiro. Para ilustrar essa mudança, podemos citar a luta pela criação da primeira LDB do Brasil. Depois de muitas intervenções e lutas de interesses entre liberais e católicos, a primeira LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) é encaminhada ao Congresso em 1946, mas de onde sai aprovada somente em 1961 (Lei nº 4.024/61), A luta se estendeu por quase 15 anos, especialmente em razão da resistência dos deputados que defendiam os interesses dos católicos e conservadores. Mas tratou-se de uma conquista importante, considerando que de lá para cá muitas mudanças ocorreram até que se chegasse à compreensão da escola que hoje se faz presente nos diferentes contextos deste país. (MARQUES, 2010) Em meio a tantas rupturas e tentativas de melhoria da educação pelo povo brasileiro, é que, no período de 1959 a 1964, o chamado Período das Luzes da Educação de Adultos no Brasil, surge com força a proposta pedagógica implantada por Freire, com o Programa Nacional de Alfabetização do Ministério da Educação e Cultura, programa que teve forte presença do Professor Paulo Freire A Constituição de 1934 propôs o Plano Nacional de Educação, incluindo entre suas normas, o ensino primário integral gratuito e de frequência obrigatória, ensino que deveria ser extensivo aos adultos. No ano de 1920, no país, cerca de 70% da população acima de 05 (cinco) anos permanecia analfabeta. Cabe destacar que, a importância dada à educação de jovens e adultos no Brasil, surgiu como uma medida alternativa à necessidade de qualificação de mão de obra barata para atender a demanda do processo de

5 5 Esse período é marcado pela presença de um grande número de pessoas atuando junto aos movimentos populares na construção de uma nova educação, por acreditarem que esta permitia uma ação de transformação social. Desta forma, apesar do golpe militar de 1964, que promoveu uma ruptura no campo educacional, bem como, o seu exílio, Paulo Freire continua sua luta e seus estudos na busca por uma educação libertadora e, no Brasil, nas décadas de 1960 a 1980, os movimentos populares, num legado deixado por Freire, também continuam os trabalhos de alfabetização de adultos 8, mesmo que na clandestinidade e de modo disperso. Os anos imediatamente posteriores à retomada do governo nacional pelos civis em 1985 representaram um período de democratização das relações sociais e das instituições políticas brasileiras ao qual correspondeu um alargamento do campo dos direitos sociais (HADDAD e DI PIERRO, 2000, p.119). Neste contexto, movimentos sociais e sociedade civil passam a ocupar espaços na cena pública, renovando as estruturas e organizando novos meios de expressão, bem como, direcionando as demandas educacionais, o que resultou na promulgação da Constituição Federal de 1988, dando reconhecimento social dos direitos de todos, apesar das contradições desta aplicação na prática. 2. O pensamento de Freire: construção de uma proposta pedagógica para a Educação de Jovens e Adultos Entre todas as experiências educacionais desenvolvidas no país no século passado, uma, em especial, mereceu destaque, o Programa Nacional de Alfabetização, já citado anteriormente e que foi inspirado e implementado a partir da proposta pedagógica freireana. Desenvolvido em meados do ano de 1964, no Governo de João Goulart, a proposta partia da premissa da participação de todos no processo educativo, tornando os educandos sujeitos 8 industrialização. Assim, a única proposta para esta modalidade, que teve como objetivo a formação de cidadãos numa perspectiva crítica, foi desenvolvida por Paulo Freire. Sua proposta, no entanto, foi abortada pelo regime militar, que via nessa práxis educativa um poder subversivo muito grande. Cabe enfatizar que, segundo Paulo Freire, o projeto construído em parceria com os movimentos sociais e populares não previa em nenhum momento, a desresponsabilização do Estado para com a escolarização, mas foi pensado como uma estratégia de garantia da participação de todos na construção das políticas educacionais, motivando os jovens e adultos para o processo de alfabetização.

6 6 ativos, uma vez que, como seres históricos, possuem capacidades de criar e recriar sua própria cultura, um conceito criado e utilizado por Freire, visando à conscientização do adulto analfabeto. Suas primeiras experiências com adultos são vividas em Angicos RN, na qual 300 trabalhadores rurais da região foram alfabetizados em apenas 45 dias. Paulo Reglus Neves Freire ( ) ou somente Paulo Freire, como é popularmente conhecido, se inscreve entre os educadores empenhados na luta em defesa de um novo conceito de educação, uma educação humanizadora ou, como denominada por ele, libertadora. Para Paulo Freire, as questões e problemas principais da educação não são questões somente pedagógicas, técnicas e/ou didáticas, ao contrário, são muito mais questões políticas, onde, parafraseando-o, a educação por si só não modifica a sociedade, mas a sociedade é que pode mudar o sistema instrucional. Propôs uma educação onde a consciência crítica era condição sine qua non para a aquisição do conhecimento e para a prática de classe, buscando os elos entre a liderança revolucionária e as práticas sociais de massa. É, antes de tudo, uma proposta antiautoritária, na qual tanto professores quanto estudantes ensinam e aprendem de forma conjunta, através do diálogo e da socialização constantes, no que chamou de círculos de cultura. Em suas palavras, [...] ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo. (FREIRE, 1988, p.79) A pedagogia, como pedagogia humana e libertadora, terá dois elementos distintos. O primeiro, em que os oprimidos vão revelando o mundo da opressão e vão comprometendo-se na práxis; o segundo, em que, transformada a realidade opressiva, esta pedagogia deixa de ser a do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo de permanente libertação. (FREIRE, 1983, p. 44) Paulo Freire defendia, em sua proposta, uma educação libertadora em contraponto à educação bancária até então existente nas instituições de ensino formal, definindo sua proposta pedagógica na relação dialética educador-educando, onde [...] a educação libertadora, problematizadora, já não pode ser o ato de depositar, ou de narrar, ou de transferir, ou de transmitir conhecimentos e valores aos educandos, meros pacientes, à maneira da educação bancária [...]. (FREIRE, 1983, p. 78) Para superar a contradição existente entre as propostas pedagógicas/educacionais

7 7 direcionadas aos dominantes e as direcionadas aos oprimidos, propôs um trabalho de conscientização e de politização, dando a estes condições necessárias para, além de conhecer sua realidade de opressão, poder superá-la. Quando parte da realidade do educando, do meio em que vive, alicerça seu método no diálogo entre educador e educando, numa concepção de aprendizagem enquanto participação e construção. As palavras geradoras, propostas por Freire como forma de orientar os debates, são exemplos deste processo de construção coletiva, quando retiradas do próprio universo vocabular do educando, as palavras geradoras, como denominadas por ele. Nesta perspectiva histórica educacional, ninguém desconhece que tanto no Brasil como em diversos outros países, o pensamento e a abordagem freireanos têm balizado estudos no âmbito educacional. Sua presença e importância na busca por um novo projeto de educação, em especial, no que tange à educação de jovens e adultos, podem ser dimensionadas pelo número de línguas em que suas obras estão publicadas e pelos diferentes projetos em desenvolvimento mundo afora, orientados por princípios da pedagogia proposta por Freire. Eu agora diria a nós, como educadores e educadoras: ai daqueles e daquelas, entre nós, que pararem com sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar. Ai daqueles e daquelas que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, ai daqueles que, em lugar desta viagem constante ao amanhã, se atrelarem a um passado de exploração e rotina. (Freire, 1982, p.101) Com efeito, mesmo com o passar dos anos, o cenário educacional que vem sendo construído demonstra que os pressupostos de Freire vêm delineando grande parte das pesquisas educacionais, numa busca constante pela melhoria da qualidade do processo educativo. No entanto, ainda são poucas as pesquisas que têm se ocupado com a busca dos referenciais que dão sustentação ao pensamento de Freire, o que, em consequência, tem levado a leituras muito superficiais da obra de Freire e dificultado, muitas vezes, uma compreensão mais profunda do real significado da sua proposta pedagógica e sua possível aplicação nos dias atuais, no contexto das sociedades complexas.

8 8 3. Algumas considerações Ao longo da segunda metade do século XX houve um movimento de expansão na oferta do ensino público em nível de Ensino Fundamental, ampliando o acesso também às camadas populares e superando o seu caráter anteriormente elitista. No entanto, apesar desta oferta ampliada, ainda possuímos um grande contingente de crianças e adolescentes fora da escola e, aqueles que passam pela escola, passam sem adquirir aprendizagens significativas, o que, acarreta na evasão e abandono escolar. [...] Temos agora um novo tipo de exclusão educacional: antes as crianças não podiam frequentar a escola por ausência de vagas, hoje ingressam na escola mas não aprendem e dela são excluídas antes de concluir os estudos com êxito. (HADDAD e DI PIERRO, 2000, p.126) Como resultado, cria-se um novo grupo, substituindo-se os analfabetos absolutos, que hoje somam pouco mais de 10%, por uma enorme parcela dos considerados analfabetos funcionais, cujo domínio da leitura, escrita e cálculo é precário. Os fatores aqui expostos nos demonstram a necessidade cada vez maior da apropriação de uma proposta pedagógica que contemple verdadeiramente as necessidades dos estudantes na contemporaneidade, onde, se pensarmos na necessidade do envolvimento destes no processo de construção do conhecimento, nos vem à tona a proposta criada por Freire e que, em muito já contribuiu para a alfabetização dos jovens e adultos. Para tanto, antes de expor e avaliar a presença de Paulo Reglus Neves Freire como um exímio educador, faz-se necessário contextualizá-lo como homem, para o qual sua luta e presença diária baseiam-se em sua realidade, por sua condição de brasileiro, nordestino e pobre. Foi partindo desta realidade que Freire pode, através de uma leitura concreta do mundo, propor, no âmbito das políticas educacionais, uma pedagogia libertadora voltada à conscientização da opressão e sua possível ação transformadora, a libertação. Na concepção educacional de Freire, não há relação de verticalidade, em que um é o sujeito e o outro objeto, aqui a pedagogia é dialógica, onde ambos são sujeitos do ato de ensinar/aprender. É o aprender ensinando e o ensinar aprendendo. O diálogo, em Freire,

9 9 exige um pensar verdadeiro, um pensar crítico que perpassa o contexto educacional formal, que transcende as paredes da sala de aula, como já explicitado em outro momento. A lição maior que podemos aprender com Freire é a preocupação constante com o social, no resgate do homem como cidadão e construtor de sua própria história, em deixar de ser mercadoria para ser sujeito. Essa forma de valorização da cultura do educando, já proposta por Freire, permite-lhe aprender a ler e escrever a sua própria vida, como autor e testemunha de sua história, adquirindo consciência reflexiva de sua cultura e, fazendo assim, uma reconstrução crítica do mundo, abrindo novos caminhos, construindo um projeto histórico de mundo comum e rompendo as fronteiras disciplinares, de forma a contribuir para novas visões de mundo e de escola. (MARQUES, 2010) Cabe ressaltar que, na sociedade, dividida em duas classes sociais, não há preocupação com a grande maioria da população, não é interesse educar o homem para identificar as contradições socioeconômicas da formação da sociedade em que vive e encontrar possibilidades de superação, mas isto deve ser papel do educador. Se os professores percebessem que podem desempenhar o mais importante papel, oportunizando aos educandos uma imersão crítica mais intensa na vida real, então, a escola poderia, no mundo, após séculos de opressão, de injustiça e destruição, dar a sua primeira efetiva contribuição para uma sociedade melhor. (MARQUES, 2010, p ) Finalizando as considerações, sem o objetivo de encerrar esta discussão, destaco que no contexto das sociedades complexas, a pedagogia proposta por Freire requer um professor problematizador da realidade, através de uma relação dialógica e dialética entre professor e aluno, na interação e na intersubjetividade. Em suma, a proposta pedagógica de Freire é considerada um marco dentro das políticas educacionais, em especial, no que se refere à Educação de Jovens e Adultos. Referências EDUCAÇÃO S.J. Características da Educação da Companhia de Jesus. 4.ed. São Paulo: Edições Loyola, 1989.

10 10 FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 18.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Cartas à Guiné Bissau: registros de uma experiência em processo. 02.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Educação e mudança. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, e SHOR, Ira. Medo e Ousadia: O cotidiano do professor. 5. ed. São Paulo. Paz e terra, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16.ed. São Paulo: Paz e terra, Educação: o sonho possível. In: BRANDÃO, Carlos (org.). O Educador: vida e morte. Rio de Janeiro: Graal, HADDAD, Sérgio; DI PIERRO, Maria Clara. Escolarização de Jovens e Adultos. Revista Brasileira de Educação, mai-ago, número 14. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. São Paulo, 2000, p MARQUES, Franciele F. O livro didático na educação escolar: da alienação à humanização. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação / Mestrado em Educação da Universidade de Passo Fundo. Passo Fundo RS, 2010 (impresso). SOUZA, Ana Inês (org). Paulo Freire vida e obra. São Paulo: Expressão Popular, TORRES, Carlos Alberto. Reinventando Paulo Freire no século 21. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2008.

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