Para um sistema de massa m e velocidade v (muito menor que a velocidade da luz), a energia cinética pode ser calculada pela seguinte expressão:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Para um sistema de massa m e velocidade v (muito menor que a velocidade da luz), a energia cinética pode ser calculada pela seguinte expressão:"

Transcrição

1 3 Energia e Trabalho As leis de Newton resolvem de forma completa os problemas da mecânica. Porém, é preciso conhecer em detalhes a natureza das forças que estão atuando sobre um determinado sistema para poder compreende o estado de movimento de um dado sistema. Contudo, está não é uma tarefa muito fácil, principalmente, do ponto de vista matemático. O que será explorado neste capítulo é uma maneira alternativa de estudar a dinâmica de um sistema físico conhecendo-se apenas o seu estado de movimento ou repouso. 3.1 Energia Energia é um conceito amplo e abstrato e informa diretamente o estado do sistema físico de interesse. Trata-se de uma grandeza escalar que de certa forma quantifica a condição de um sistema. A grande motivação para estudar a energia de um determinado sistema é que se esta grandeza for cuidadosamente determinada, é possível fazer previsões para os resultados de vários experimentos. A energia pode se manifestar de diversas formas, por exemplo, a energia térmica de um sistema de muitas partículas, um gás por exemplo, fornece uma medida do grau de agitação dessas partículas. Quando um sistema é posto em movimento, pode ser associado a ele uma energia de movimento que é conhecida como energia cinética. Um objeto colocado a uma determinada altitude do solo possui uma energia eminente de movimento que é conhecida como energia potencial. Baseado nestes exemplos enunciados acima, é possível compreender porque o conceito de energia é tão amplo. Neste curso, estaremos interessados, principalmente, na energia associada ao movimento e ao repouso de sistemas físico, isto é, a energia cinética de movimento e energia potencial. A energia cinética que denotaremos por K informa diretamente o estado de movimento de um sistema, quanto mais rápido estiver se movendo um objeto, maior será a energia cinética a ele associado. Quando o sistema estiver em repouso, a energia cinética do mesmo será nula. Para um sistema de massa m e velocidade v (muito menor que a velocidade da luz), a energia cinética pode ser calculada pela seguinte expressão: K = 1 2 mv2. (3.1) Observe, na Equação 3.1, que a energia cinética é proporcional a massa do sistema e 7

2 proporcional ao quadrado da velocidade com que o sistema está se movendo. Fazendo análise dimensional da Equação 3.1 pode-se encontrar a unidade da energia cinética que é a mesma unidade para qualquer tipo de energia. Ou seja: [K] = [m] [ v 2]. (3.2) Por exemplo, no sistema internacional de unidades, tem-se: Problema resolvido [K] = kg m2 = J (Joule). (3.3) s2 Dois veículos estão separado por uma distância d. Esses veículos são colocados em movimento para choque-se um com o outro. Se cada veículo tem um peso P e imagine que a aceleração que eles desenvolvam seja constante a. Qual é a energia cinética do sistema imediatamente antes da colisão. Resposta: Lembrando que a energia cinética é dada por: K = 1 2 mv2, precisamos encontra a massa m e o quadrado da velocidade v. Usando a equação de Torricelli, podemos encontrar v 2, logo v 2 = v a S. Como os veículos saem do repouso v 0 = 0. Neste caso, como os veículos estão viajando em direção opostas com a mesma aceleração, a distância de deslocamento S = d/2, então: v 2 = 2 a d 2 = a d. A massa de cada veículo pode ser determinada dividindo-se o peso P pela aceleração da gravidade g. Portanto, 8

3 m = P g. A energia cinética total será exatamente a soma algébrica da energia de cada um dos veículos. Usando os resultado acima podemos calcular: ( ) ( ) 1 1 P K total = 2 2 mv2 = 2 2 g a d = P a d g. 3.2 Trabalho Quando um sistema aumenta sua velocidade devido à aplicação de uma força, este aumenta também sua energia cinética. Da mesma maneira, se a velocidade de um sistema for reduzida devido a aplicação de uma força, a energia cinética deste sistema diminui. Analisando essas variações pode-se dizer que a força ou transferiu energia para ou sistema (primeiro caso) ou recebeu energia do sistema (segundo caso). Esta transferência de energia por meio de uma força é chamada de trabalho que será denotado por W. Quando o sistema recebe energia, o trabalho é positivo e quando a energia é retirada do sistema, o trabalho é negativo. O trabalho é uma grandeza escalar que tem mesma dimensão de energia, ou seja, a unidade no S.I. é o Joule (J). Matematicamente, o trabalho pode ser expresso por: W = c F d l. (3.4) É importante destacar na Equação 3.4 que o trabalho será o resultado do produto escalar entre a força resultante que atua sobre o sistema ( F ) e o deslocamento deste sistema. Portanto, caso a força seja aplicada perpendicularmente ao sistema, o trabalho resultante será nulo. Para um caso simples de um um objeto se deslocando num movimento retilíneo sobre à ação de uma força uniforme F, o trabalho pode ser calculado como o produto escalar desta força pelo vetor deslocamento x, ou seja: W = F x = F x cos θ, (3.5) em que θ é o ângulo entre os vetores F e x. 9

4 Quando diversas forças atuam sobre sobre um sistema de forma independentes, o trabalho resultante é a soma dos trabalhos efetuados separadamente, i.e., W total = W 1 + W 2 + W 3 + = F 1 x 1 + F 2 x 2 + F 3 x 3 + (3.6) Por outro lado, se várias forças estiverem atuando sobre um mesmo objeto, o deslocamento do objeto será o mesmo para todas as forças, logo W total ( = W 1 + W 2 + W 3 + = F 1 x + F 2 x + F 3 x + = = F3 + F 3 + F ) 3 + x = F resultante x (3.7) Problema resolvido A Figura 3.1 mostra dois espiões industriais arrastando um cofre de massa 225 kg a partir do repouso e, assim, produzindo um deslocamento d de módulo 8,5 m em direção a um caminhão. O empurrão F 1 do espião 001 tem um módulo de 12,0 N e faz um ângulo de 30,0 o para baixo com a horizontal. O puxão F 2 do espião 002 tem um módulo de 10,0 N e faz um ângulo de 40,0 o para cima com a horizontal. Os módulos e as orientações das forças não variam quando o cofre se desloca e o atrito entre o cofre e o piso pode ser desprezado. Figura (a) Qual é o trabalho realizado pelas forças F 1 e F 2 sobre o cofre durante o deslocamento d? 10

5 (b) Qual é o trabalho realizado pela força gravitacional e pela força normal durante o deslocamento do cofre? Questão extraída do livro do Halliday vol 1. 8 a Ed. pág Respostas (a) O primeiro passo é montar o diagrama de forças que estão atuando sobre o cofre como é ilustrado na Figura 3.2. Figura O trabalho total será igual ao trabalho realizado pelo espião 001 mais o trabalho realizado pelo espião 002, ou seja, W = W 1 + W 2. Desta maneira, W 1 = F 1 d = F 1 d cos θ 1 = 12, 0 N 8, 50 m cos 30 o = 88, 33 J e W 2 = F 2 d = F 2 d cos θ 2 = 10, 0 N 8, 50m cos 40 o = 65, 11 J. Portanto, o trabalho total será: W = W 1 + W 2 = 88, 33 J + 65, 11 J = 153, 4 J. 11

6 (b) Olhando para o diagrama de blocos é possível perceber que o ângulo entre o deslocamento e as forças normal e peso é de 90 o em cada caso, logo, W = F N d = F N d cos 90 o = 0 e W = F g d = F g d cos 90 o = 0. Ou seja, nem a força peso e nem a força normal realizaram trabalho sobre o cofre durante este deslocamento. 3.3 Trabalho e Energia Cinética Vamos considerar um caso em que uma força constante atue sobre um sistema produzindo uma variação do seu estado de movimento. Pela segunda lei de Newton, temos que: F = m a. (3.8) Se o sistema sofre um deslocamento d, o trabalho total será: W = F d = m a d. (3.9) Seja o movimento numa direção qualquer, neste caso, vamos adotar a direção ˆx. Assim, a Equação 3.9 fica: W total = F x x = ma x x. (3.10) Se a força é constante, a aceleração é constante e podemos relacionar a distância percorrida pelo sistema com as velocidade inicial v 0 e final v f pela equação de Torricelli, matematicamente: v 2 f = v a x x a x x = v2 f v2 0 2, (3.11) desta maneira o trabalho toal fica: 12

7 ( v 2 f v 2 ) 0 W total = m = mv2 f 1 2 mv2 0. (3.12) Usando a Equação 3.1, a Equação 3.12 fica: W total = K f K 0 = K, (3.13) em palavras, o trabalho total de um sistema é igual à variação da energia cinética deste sistema. Este resultado é conhecido como teorema do trabalho e energia cinética. Embora, a demostração foi feita para o caso de uma força constante, veremos que este resultado também é válido quando a força que atua sobre o sistema é variável. Este teorema é valido para trabalhos tanto positivo quanto negativos. Se o trabalho resultante for positivo, a energia cinética do sistema aumenta por uma quantidade igual ao trabalho realizado sobre o sistema. Se o trabalho for negativo, a energia cinética do sistema diminui por uma quantidade igual ao trabalho realizado pelo sistema. De uma maneira mais geral, o teorema do trabalho e energia cinética é uma forma de enunciar a conservação de energia do sistema pois, a energia cinética do sistema depois que o trabalho foi realizado é igual a energia cinética antes do trabalho ser realizado mais o trabalho que foi realizado Problema resolvido Utilizando os dados do problema anterior, calcule a velocidade final do cofre sabendo que o mesmo partiu do repouso. Resposta Utilizando o teorema do trabalho e energia cinética, podemos escrever: W total = K f K 0 = 1 2 mv2 f 1 2 mv2 0 Como a velocidade inicial do cofre é nula, pode-se extrair a velocidade final da seguinte forma: v f = 2Wtotal m = 2 153, 4 J 225 kg = 1, 17 m/s. 13

8 3.4 Trabalho realizado por uma força gravitacional Considere um objeto movendo-se conforme ilustra a Figura 3.3. A força gravitacional F g aponta sempre para baixo como pode ser visto na figura. Sabendo que a força gravitacional é dada por: F g = m g, (3.14) em que g é o vetor aceleração da gravidade, pode-se calcular o trabalho da força gravitacional sobre um sistema qualquer pela seguinte expressão: W g = mgd cos θ. (3.15) Figura Um objeto de massa m movendo no campo gravitacional g Quando o sistema estiver se movendo verticalmente para cima (sentido oposto ao da força gravitacional), o trabalho será W g = mgd cos 180 o = mgd (3.16) e quando o sistema estiver se movendo verticalmente para baixo (no mesma sentido da força gravitacional), o trabalho será 14

9 W g = mgd cos 0 = mgd. (3.17) Isto que dizer que quando um sistema move-se na mesma direção que a força gravitacional, sua energia cinética aumenta e, consequentemente, quando o movimento for antiparalelo à força gravitacional, ocorrerá uma diminuição da energia cinética que tenderá a se anular. A energia gasta para elevar e abaixar um sistema pode ser calculada da mesma forma. Utilizando o teorema do trabalho-energia cinética (Equação 3.13) pode-se escrever que a variação de energia cinética é dada por K = K f K 0 = W a + W g, (3.18) neste caso, W a é o trabalho devido à força aplicada para elevar ou abaixar o sistema. Neste processo, o sistema parte de um estado de repouso para um estado final de repouso, logo 0 = W a + W g W a = W g, (3.19) observe que este resultado é também válido para casos em que a energia cinética final e inicial sejam iguais. Desta forma, o trabalho realizado para elevar ou abaixar um sistema na vertical pode ser escrito por W a = mgd cos θ, (3.20) que é justamente o simétrico do trabalho realizado pela força gravitacional Problema resolvido Um caixote de queijo de 15 km, inicialmente em repouso, percorre uma distância d=5,70 m, puxado por um cado em uma rampa sem atrito até uma altura h de 2,50 m, parando em seguida. (a) Qual é o trabalho realizado pela força gravitacional Fg subida? sobre o caixote durante a (b) Qual o trabalho realizado sobre o caixote pela força exercida pelo cabo durante a subida? 15

10 Questão extraída do livro do Halliday vol 1. 8 a Ed. pág Respostas (a) O primeiro passo é desenhar o diagrama de forças para o caixote como pode ser visto na Figura 3.4. Figura Na esquerda, o esquema do caixote sobre o plano inclinado e na direita o diagrama de forças para este sistema. Sabemos que o trabalho realizado pela força gravitacional pode ser escrito por W g = mgd cos φ. Olhando para a Figura 3.4 podemos perceber que ( π ) cos φ = cos 2 + θ = cos π 2 cos θ sin π sin θ = sin θ. 2 Por análise geométrica, pode-se escrever que sin θ = h d. Desta maneira, o trabalho realizado pela força gravitacional pode ser escrita por W g = mgd sin θ, 16

11 usando o resultado acima, pode-se ainda escrever que: W g = mgh = (15 kg)(9, 8 m/s)(2, 5 m) = 368 J. (b) Usando o teorema do trabalho e energia cinética, pode-se escrever que K = W T + W g + W N. O trabalho devido à força normal é nulo e a variação de energia cinética também porque o sistema permanecerá em repouso depois do deslocamento. Assim, 0 = W T + W g + 0 W T = W g = 368 J. 3.5 Trabalho realizado por uma força variável Para simplificar a análise matemática, será considerado inicialmente um caso de um sistema movendo-se em uma direção apenas. O gráfico da Figura 3.5 ilustra o comportamento da força F (x) em função do deslocamento no eixo x. Note que trata-se de uma força variável. Figura Se dividirmos em pequenas fatias a área em baixo da figura, nestes pequenos intervalos, a força não varia muito rapidamente, então podemos escolher uma força média para representar esta pequena parte do deslocamento. A Figura 3.6 ilustra este processo. 17

12 Figura Desta forma, o trabalho W j associado a uma força F j,md que atua no sistema quando o mesmo está se deslocando no intervalo x será W j = F j,md x. (3.21) Agora se quisermos um valor aproximado do trabalho realizado pela força variável F para mover o sistema de x i até x f somamos as contribuições de todos os incrementos, ou seja, W = Σ W j = ΣF j,md x. (3.22) Agora podemos diminuir a espessura de cada incremente de modo a fazer com que a área resultante da soma das pequenas áreas de todos os incrementos desenhado entre x i e x f se aproxime da área real abaixo da curva como pode ser visto na Figura 3.7. Figura

13 Podemos diminuir ainda mais o incremento x de modo que o mesmo tenda a zero, i.e., W = lim x 0 ΣF j,md x, (3.23) este é exatamente a definição de integral e o resultado será exatamente a área procurada abaixo da curva da força F (x) como é ilustrado na Figura 3.8. Figura De uma forma mais geral, o trabalho pode ser calculado por: W = xf x i F (x)dx. (3.24) Se conhecermos com precisão a função F (x), podemos então calcular o trabalho realizado por esta força. Porém, do ponto de vista prático, conhecer com exatidão a forma matemática da força não é trivial. Além disso, dependendo da natureza da força, o cálculo da integral 3.24 também não é complicado. Quando isto acontece, a melhor alternativa para resolver os problemas é utilizar métodos numéricos para estimar a trabalho do sistema. Seja um sistema sujeito à ação de uma força tridimensional F = F xˆx+f y ŷ +F z ẑ. Fazendo este sistema se mover de um deslocamento incremental de d r = dxˆx+dyŷ+dzẑ. O trabalho realizado para este sistema sair do ponto r i = (x i, y i, z i ) para o ponto r f = (x f, y f, z f ) pode ser calculado por W = rf xf yf zf F r = F x dx + F y dy + F z dz. (3.25) r i x i y i z i 19

14 Caso a força F tenha apenas uma componente, a Equação 3.25 resume-se a Equação Problema resolvido A força F = 3x 2ˆx + 4ŷ age sobre uma partícula movimentando-a da posição r i = (2, 3) para a posição r f = (3, 0). Quando trabalho é realizado sobre a partícula? O que acontece com sua energia cinética? (Todas as unidades estão no S.I.) Respostas O trabalho pode ser calculado por W = rf xf yf zf F r = F x dx + F y dy + F z dz. r i x i y i z i Neste caso, F tem componentes apenas nas direções ˆx e ŷ, sendo assim, a equação se reduz a W = Resolvendo a integral acima tem-se xf x i F x dx + yf y i F y dy. W = 3 2 3x 2 dx dy = [ x 3] [4y]0 3 = 7 J. A força transfere 7 J de energia para a partícula fazendo com que a energia cinética da mesma aumente. 3.6 Teorema do trabalho-energia cinética com uma força variável Seja uma partícula movendo-se na direção ˆx sob à ação de uma força variável F (x) qualquer. O trabalho realizado para mover esta partícula de uma posição x i até uma posição x f pode ser expresso por W = xf x i F (x)dx. (3.26) Pela segunda lei de Newton podemos reescrever o seguinte termo por: 20

15 Pela regra da cadeia podemos escrever que F (x)dx = madx = m dv dx. (3.27) dt Substituindo a Equação 3.28 na Equação 3.27, temos dv dt = dv dx dx dt = dv dx v. (3.28) F (x)dx = madx = m dv vdx = mvdv. (3.29) dx Substituindo agora a Equação 3.29 na Equação 3.27, temos W = v i v f mvdv = 1 2 mv2 f 1 2 mv2 i, (3.30) que é justamente a variação da energia cinética, ou seja W = K f K i = K, (3.31) é o teorema do trabalho-energia cinética deduzindo para uma caso de uma força arbitrária qualquer e variável atuando sobre o sistema. 3.7 Trabalho realizado por uma força de mola Um sistema constituído por uma massa que sofre à ação de uma força através de uma mola pode ser utilizado como modelo para vários problemas da física que envolvem situações de equilíbrio estável. Portanto, a compreensão deste sistema é muito importante para estudos de sistemas mais complexos. Além disso este tipo de sistema envolve uma força que não é constante. A força que atua sobre este sistema obedece a chamada lei de Hooke. Esta lei diz que a força que atua sobre o sistema é proporcional ao deslocamento sofrido pela massa que está presa a mola. Quando mais esticada estiver a mola, maior será a força e quanto mais comprimida estiver a mola, maior será a força. De uma maneira geral, a lei de Hooke pode ser expressa por: F = k d, (3.32) 21

16 note que a força atua sempre no sentido oposto do deslocamento. A constante k é conhecida como constante de mola e é uma medida da rigidez da mola. Para calcular o trabalho realizado por uma força de mola, basta substituir a lei de Hooke (Equação 3.37) na Equação 3.26, isto nos dá W = xf x i kxdx = 1 2 kx2 i 1 2 kx2 f. (3.33) Chamando x i = 0 e x f = x, a Equação 3.39 fica simplesmente W = 1 2 kx2. (3.34) Note que o trabalho realizado pela força de mola pode ser positivo ou negativo dependendo da posição final da mola. Para calcularmos o trabalho realizado por uma força aplicada ao sistema, utilizamos o teorema do trabalho-energia cinética. Se ao aplicar uma forma sobre um sistema de uma massa presa a uma mola, houver um deslocamento desse sistema e de tal maneira que a posição inicial seja de repouso e a posição final também seja de repouso, o teorema do trabalho-energia cinética nos diz que K = k f K i = W a + W s, (3.35) logo, W a = W s. (3.36) Se um bloco que está preso a uma mola estiver em repouso antes e depois de uma força ser aplicada deslocando-o, o trabalho realizado pela força aplicada W a será igual a menos o trabalho realizado sobre ele pela força de mola W s. 3.8 Potência Potência é definida como sendo a taxa de realização de um determinado trabalho. Em outras palavras, a potência dá informação sobre o tempo gasta para desenvolver um determinado trabalho. A potência P média de um sistema pode ser calculada matematicamente por: 22

17 P = W t. (3.37) A potência instantânea pode ser obtida tomando-se o limite em que t 0 que pode ser expresso por: P = dw dt, (3.38) a unidade de potência no S.I. é J s = W (Watt). A partir da eq3.33 podemos encontrar uma expressão para a potência que é: P = dw dt = F cos θdx dt = F cos θ dx dt = F v cos φ = F v. (3.39) 3.9 Lista de exercícios A lista de exercícios foi retirada do Haliday vol. 8 a edição. Os problemas são os seguintes: Capítulo 07: Problemas 3; 5; 12; 13; 14; 15; 19; 20; 21; 22; 29; 33; 36; 37; 42; 47; 48; 49;

18

19

20

21

22

ENERGIA CINÉTICA E TRABALHO

ENERGIA CINÉTICA E TRABALHO CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ENERGIA CINÉTICA E TRABALHO Prof. Bruno Farias Introdução Neste módulo concentraremos nossa

Leia mais

ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA

ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA Prof. Bruno Farias Introdução Neste módulo vamos

Leia mais

Introdução à energia Exemplo

Introdução à energia Exemplo Trabalho e Energia Introdução à energia As leis de Newton permitem analisar vários movimentos. Essa análise pode ser bastante complexa, necessitando de detalhes do movimento que são inacessíveis. Exemplo:

Leia mais

energia extraída do objeto é trabalho negativo. O trabalho possui a mesma unidade que energia e é uma grandeza escalar.

energia extraída do objeto é trabalho negativo. O trabalho possui a mesma unidade que energia e é uma grandeza escalar. !!"#$#!"%&' OBS: Esta nota de aula foi elaborada com intuito de auxiliar os alunos com o conteúdo da disciplina. Entretanto, sua utilização não substitui o livro 1 texto adotado. ( ) A energia cinética

Leia mais

Um exemplo de outra grandeza que se conserva é a carga elétrica de um sistema isolado.

Um exemplo de outra grandeza que se conserva é a carga elétrica de um sistema isolado. Leis de Conservação Em um sistema isolado, se uma grandeza ou propriedade se mantém constante em um intervalo de tempo no qual ocorre um dado processo físico, diz-se que há conservação da propriedade ou

Leia mais

1 CONCEITOS: ENERGIA, TRABALHO E POTÊNCIA. Fazendo algumas álgebras com as duas equações acima, obtemos:

1 CONCEITOS: ENERGIA, TRABALHO E POTÊNCIA. Fazendo algumas álgebras com as duas equações acima, obtemos: 1 CONCEITOS: ENERGIA, TRABALHO E POTÊNCIA A definição de energia é um pouco complicada, mas podemos dizer que ela está associada à capacidade de produção de ação e movimento em um corpo. Isto é, a existência

Leia mais

Exemplos de aplicação das leis de Newton e Conservação da Energia

Exemplos de aplicação das leis de Newton e Conservação da Energia Exemplos de aplicação das leis de Newton e Conservação da Energia O Plano inclinado m N Vimos que a força resultante sobre o bloco é dada por. F r = mg sin α i Portanto, a aceleração experimentada pelo

Leia mais

Halliday Fundamentos de Física Volume 1

Halliday Fundamentos de Física Volume 1 Halliday Fundamentos de Física Volume 1 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, LTC, Forense,

Leia mais

Capitulo 7. Trabalho e energia. Que propriedade de um funny car determina se ele será o vencedor de uma drag race?

Capitulo 7. Trabalho e energia. Que propriedade de um funny car determina se ele será o vencedor de uma drag race? A ciência e a engenharia dos funny cars está tão avançada hoje em dia que a diferença entre a vitória e a derrota pode depender de intervalos de tempo menores que 1 ms. Que propriedade de um funny car

Leia mais

Física 1 Capítulo 7. Conservação de Energia.

Física 1 Capítulo 7. Conservação de Energia. Física Capítulo 7 Conservação de Energia http://fisica.ufjf.br/~sjfsato/fisica Trabalho (W) e a Variação da Energia Cinética f mv mv s = K =K f K i = W = F d i Força Conservativa Quando uma força é conservativa?

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Energia Potencial e Conservação da Energia

Física. Física Módulo 1 Energia Potencial e Conservação da Energia Física Módulo 1 Energia Potencial e Conservação da Energia No capitulo anterior: Trabalho, Energia Cinética, Potência O trabalho das forças resultantes que agem sobre um corpo é dado por: W res = F x ou

Leia mais

FÍSICA - I. Objetivos. Introdução. Energia Cinética e Trabalho 2ª. Parte

FÍSICA - I. Objetivos. Introdução. Energia Cinética e Trabalho 2ª. Parte FÍSICA - I Energia Cinética e Trabalho ª. Parte Prof. M.Sc. Lúcio P. Patrocínio Objetivos Determinar o trabalho realizado pela força gravitacional, forças elásticas e forças variáveis. Identificar o papel

Leia mais

Um exemplo de outra grandeza que se conserva é a carga elétrica de um sistema isolado.

Um exemplo de outra grandeza que se conserva é a carga elétrica de um sistema isolado. Leis de Conservação Em um sistema isolado, se uma grandeza ou propriedade se mantém constante em um intervalo de tempo no qual ocorre um dado processo físico, diz-se que há conservação d a propriedade

Leia mais

Parte 2 - P2 de Física I NOME: DRE Teste 0. Assinatura:

Parte 2 - P2 de Física I NOME: DRE Teste 0. Assinatura: Parte 2 - P2 de Física I - 2018-1 NOME: DRE Teste 0 Assinatura: Questão 1 - [3,0 pontos] Um sistema formado por dois blocos de mesma massa m, presos por uma mola de constante elástica k e massa desprezível,

Leia mais

Energia Potencial e Conservação de Energia. Capítulo 8 Profª. Queila da Silva Ferreira

Energia Potencial e Conservação de Energia. Capítulo 8 Profª. Queila da Silva Ferreira Energia Potencial e Conservação de Energia Quando dizemos que uma pessoa tem energia, supomos que tem grande capacidade de trabalhar. Então podemos dizer que um sistema ou um corpo tem energia quando tem

Leia mais

QUESTÕES DE MÚLTIPLA-ESCOLHA (1-4)

QUESTÕES DE MÚLTIPLA-ESCOLHA (1-4) Física I para a Escola Politécnica 4323101) - P2 26/05/2017) [0000]-p1/?? QUESTÕES DE ÚLTIPLA-ESCOLHA 1-4) ando necessário, use π = 3, 14, g=10 m/s 2. 1) [1,0] Um bloco de massa encontra-se em repouso

Leia mais

FÍSICA MÓDULO 10 TRABALHO ENERGIA POTÊNCIA. Professor Ricardo Fagundes

FÍSICA MÓDULO 10 TRABALHO ENERGIA POTÊNCIA. Professor Ricardo Fagundes FÍSICA Professor Ricardo Fagundes MÓDULO 10 TRABALHO ENERGIA POTÊNCIA Quando um agente externo realiza uma força sobre um sistema fazendo com que a velocidade do sistema sofra variações, dizemos que esse

Leia mais

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino*

Translação e Rotação Energia cinética de rotação Momentum de Inércia Torque. Física Geral I ( ) - Capítulo 07. I. Paulino* ROTAÇÃO Física Geral I (1108030) - Capítulo 07 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2012.2 1 / 25 Translação e Rotação Sumário Definições, variáveis da rotação e notação vetorial Rotação com aceleração angular

Leia mais

Deslocamento: Desse modo, o deslocamento entre as posições 1 e 2 seria dado por: m

Deslocamento: Desse modo, o deslocamento entre as posições 1 e 2 seria dado por: m Deslocamento: x = xf - x i Desse modo, o deslocamento entre as posições 1 e 2 seria dado por: x = x - x = 72-30 = 42 1 2 2 1 m Se a execução do deslocamento ou espaço percorrido por um objeto ou partícula

Leia mais

Notas de Física - Mecânica Trabalho e Energia. P. S. Volpiani

Notas de Física - Mecânica Trabalho e Energia. P. S. Volpiani Resumo Exercício 1 Exercício Exercício Exercício 4 Exercício 5 Exercício 6 Notas de Física - Mecânica Trabalho e Energia P. S. Volpiani www.psvolpiani.com Aula 05 P. S. Volpiani Física Mecânica www.psvolpiani.com

Leia mais

Física Geral. Trabalho, Energia e Momentum Linear.

Física Geral. Trabalho, Energia e Momentum Linear. Física Geral Trabalho, Energia e Momentum Linear. l Energia e Momentum Há muitas formas de energia como por exemplo, energia nuclear, energia elétrica, energia sonora, energia luminosa. Quando você levanta

Leia mais

Trabalho de uma Força

Trabalho de uma Força Trabalho de uma Força Física_1 EM Profa. Kelly Pascoalino Tópicos da aula: Introdução; Trabalho de uma força constante; Trabalho de uma força variável; Trabalho resultante; Potência. Introdução Antes de

Leia mais

Halliday & Resnick Fundamentos de Física

Halliday & Resnick Fundamentos de Física Halliday & Resnick Fundamentos de Física Mecânica Volume 1 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica,

Leia mais

Calcule a resistência equivalente do circuito a seguir:

Calcule a resistência equivalente do circuito a seguir: Questões para estudo 3º ano Questão 1 Calcule a resistência equivalente do circuito a seguir: Questão 2 Calcule a resistência equivalente do circuito a seguir: Questão 3 (F. E.EDSON DE QUEIROZ - CE) Dispõe-se

Leia mais

CAPÍTULO 4 ENERGIA. Onde: E c = energia cinética, em joules (J); m = massa do corpo, em Kg; v = velocidade do corpo, em m/s.

CAPÍTULO 4 ENERGIA. Onde: E c = energia cinética, em joules (J); m = massa do corpo, em Kg; v = velocidade do corpo, em m/s. Física CAPÍTULO 4 ENERGIA Em física, o conceito de energia pode ser analisada de diversas formas. De um modo geral, a energia pode ser definida como a capacidade de realizar determinada atividade ou como

Leia mais

Revisão Grandezas - Comprimento

Revisão Grandezas - Comprimento Revisão Grandezas - Comprimento Revisão Grandezas - Tempo Revisão Gradezas - Prefixos Revisão Gradezas (densidade) Revisão - Dimensões Revisão Movimento 1D v x = x t Revisão Velocidade Instantânea v x

Leia mais

Energia Mecânica. A Energia Mecânica de um corpo é a soma de sua energia cinética com sua energia potencial. E m = E c + E P

Energia Mecânica. A Energia Mecânica de um corpo é a soma de sua energia cinética com sua energia potencial. E m = E c + E P Energia Mecânica A Energia Mecânica de um corpo é a soma de sua energia cinética com sua energia potencial. E m = E c + E P Unidade no S.I.: J (joule) 1 Energia Cinética (Ec) Todo corpo que se encontra

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Trabalho e Energia Cinética

Física. Física Módulo 1 Trabalho e Energia Cinética Física Módulo 1 Trabalho e Energia Cinética Trabalho, trabalho e mais trabalho! Um bom modo de gastar energia Trabalho e energia estão entre os conceitos mais importantes da física e no nosso dia-a-dia.

Leia mais

Sumário. Da Terra à Lua. As forças e os seus efeitos. Uma força que atue num corpo 05/10/2015

Sumário. Da Terra à Lua. As forças e os seus efeitos. Uma força que atue num corpo 05/10/2015 Sumário UNIDADE TEMÁTICA 1 Movimentos na Terra e no Espaço. 1.2- - As forças e os seus efeitos. - Aceleração média e aceleração instantânea. - Movimento acelerado e movimento retardado. - Relação entre

Leia mais

Solução: Alternativa (c). Esse movimento é retilíneo e uniforme. Portanto h = (g t 1 2 )/2 e 2 h =

Solução: Alternativa (c). Esse movimento é retilíneo e uniforme. Portanto h = (g t 1 2 )/2 e 2 h = UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ FÍSICA PROVA DE TRANSFERÊNCIA INTERNA, EXTERNA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR 9/06/206 CANDIDATO: CURSO PRETENDIDO: OBSERVAÇÕES: 0 Prova sem consulta. 02 Duração:

Leia mais

Aplicações de Leis de Newton

Aplicações de Leis de Newton Aplicações de Leis de Newton Evandro Bastos dos Santos 22 de Maio de 2017 1 Introdução Na aula anterior vimos o conceito de massa inercial e enunciamos as leis de Newton. Nessa aula, nossa tarefa é aplicar

Leia mais

Curso Física 1. Aula - 9. Energia Cinética e Trabalho

Curso Física 1. Aula - 9. Energia Cinética e Trabalho Curso Física 1 Aula - 9 Energia Cinética e Trabalho Introdução à Energia Uma variedade de problemas podem ser resolvidos com as Leis de Newton e principios associados. Entretanto, alguns problemas que

Leia mais

Física I Prova 2 10/05/2014

Física I Prova 2 10/05/2014 Posição na sala Física I Prova 2 10/05/2014 NOME MATRÍCULA TURMA PROF. Lembrete: A prova consta de 2 questões discursivas (que deverão ter respostas justificadas, desenvolvidas e demonstradas matematicamente)

Leia mais

CINEMÁTICA E DINÂMICA

CINEMÁTICA E DINÂMICA PETROBRAS TECNICO(A) DE OPERAÇÃO JÚNIOR CINEMÁTICA E DINÂMICA QUESTÕES RESOLVIDAS PASSO A PASSO PRODUZIDO POR EXATAS CONCURSOS www.exatas.com.br v3 RESUMÃO GRANDEZAS E UNIDADES (S.I.) s: Espaço (distância)

Leia mais

Parte 2 - P2 de Física I Nota Q Nota Q2 NOME: DRE Teste 1

Parte 2 - P2 de Física I Nota Q Nota Q2 NOME: DRE Teste 1 Parte 2 - P2 de Física I - 2017-2 Nota Q1 88888 Nota Q2 NOME: DRE Teste 1 Assinatura: AS RESPOSTAS DAS QUESTÕES DISCURSIVAS DEVEM SER APRESENTADAS APENAS NAS FOLHAS GRAMPE- ADAS DE FORMA CLARA E ORGANIZADA.

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Questão 3

Questão 1. Questão 2. Questão 3 Questões de Física para 1º ano e 2º ano Questão 1 Em um acidente, um carro de 1200 kg e velocidade de 162 Km/h chocou-se com um muro e gastou 0,3 s para parar. Marque a alternativa que indica a comparação

Leia mais

A partir dessas definições, podemos afirmar que se a força resultante F R 3 SEGUNDA LEI DE NEWTON: PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA DINÂMICA

A partir dessas definições, podemos afirmar que se a força resultante F R 3 SEGUNDA LEI DE NEWTON: PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA DINÂMICA 1 INTRODUÇÃO À Quando falamos de Cinemática, nosso interesse é em entender os movimentos, mas sem levar em conta a causa, lembra? Bom, agora é a hora de falarmos sobre as causas, ou seja, a relação entre

Leia mais

Halliday & Resnick Fundamentos de Física

Halliday & Resnick Fundamentos de Física Halliday & Resnick Fundamentos de Física Mecânica Volume 1 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica,

Leia mais

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupo 04

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupo 04 1 a QUESTÃO: Dois blocos estão em contato sobre uma mesa horizontal. Não há atrito entre os blocos e a mesa. Uma força horizontal é aplicada a um dos blocos, como mostra a figura. a) Qual é a aceleração

Leia mais

(d) K 1 > K 2 e K 2 < K 3 (e) K 1 = K 3 < K 2

(d) K 1 > K 2 e K 2 < K 3 (e) K 1 = K 3 < K 2 Segunda Prova de Física I - 019/1 Instituto de Física Nas questões onde for necessário, considere que: todos os fios e molas são ideais; a resistência do ar é nula; a aceleração da gravidade tem módulo

Leia mais

As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um

As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um As Oscilações estão presentes no nosso dia a dia como o vento que balança uma linha de transmissão elétrica, as vibrações da membrana de um alto-falante, ou de um instrumento de percussão. Um terremoto

Leia mais

TURMA: 9A. Neste caso, = 0 e cos0 = 1. Assim, o trabalho é calculado por: = F.d.cos => = F.d.cos0

TURMA: 9A. Neste caso, = 0 e cos0 = 1. Assim, o trabalho é calculado por: = F.d.cos => = F.d.cos0 ESCOLA DE ENSINO FUND. E MÉDIO TEN. RÊGO BARROS. DIRETOR: CESAR ALVES DE ALMEIDA COSTA - CEL. INT. R1 PROFESSORES: CÁSSIO - POMPEU ALUNO (A): N º SÉRIE: 9 a TURMA: 9A TRABALHO MECÂNICO 1. Trabalho de uma

Leia mais

12/Mar/2018 Aula 7. 7/Mar/2018 Aula 6

12/Mar/2018 Aula 7. 7/Mar/2018 Aula 6 7/Mar/2018 Aula 6 6. Trabalho e energia cinética 6.1 Trabalho de uma força 6.2 Trabalho de várias forças 6.3 Lei do trabalho - energia cinética 6.4 Molas 6.4.1 Lei de Hooke 6.4.2 Trabalho 6.5 Potência

Leia mais

Tarefa 23 Professor William TRABALHO E ENERGIA

Tarefa 23 Professor William TRABALHO E ENERGIA 9º ano Física Tarefa 23 Professor William TRABALHO E ENERGIA 01. Um objeto de massa igual a 10 kg movimenta-se com velocidade de 2 m/s. Por causa da ação de uma força constante, esse objeto tem a sua velocidade

Leia mais

Parte 2 - P1 de Física I NOME: DRE Teste 1. Assinatura:

Parte 2 - P1 de Física I NOME: DRE Teste 1. Assinatura: Parte 2 - P1 de Física I - 2017-2 NOME: DRE Teste 1 Assinatura: Questão 1 - [1,0 pontos] Uma bola de massa m é lançada do solo com uma velocidade inicial de módulo v 0 em uma direção que faz um ângulo

Leia mais

Lista 5: Trabalho e Energia

Lista 5: Trabalho e Energia Lista 5: Trabalho e Energia NOME: Matrícula: Turma: Prof. : Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção. iii. Responder a

Leia mais

Física I para a Escola Politécnica ( ) - SUB (03/07/2015) [0000]

Física I para a Escola Politécnica ( ) - SUB (03/07/2015) [0000] Física I para a Escola Politécnica (330) - SUB (03/0/0) [0000] NUSP: 0 0 0 0 0 0 0 3 3 3 3 3 3 3 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 Instruções: preencha completamente os círculos com os dígitos do seu número

Leia mais

ENERGIA CONTEXTUALIZAÇÃO

ENERGIA CONTEXTUALIZAÇÃO ENERGIA CONTEXTUALIZAÇÃO Infelizmente, como se costuma dizer, acidentes sempre acontecem. Se um veículo está percorrendo uma estrada a, digamos, 80 km/h e colide diretamente com a traseira de outro veículo

Leia mais

Dados: sen 37 0,60 e cos 37 Considere a aceleração da gravidade igual a a) 125 N b) 200 N c) 225 N d) 300 N e) 400 N. 10 m s.

Dados: sen 37 0,60 e cos 37 Considere a aceleração da gravidade igual a a) 125 N b) 200 N c) 225 N d) 300 N e) 400 N. 10 m s. 1. Um bloco A de massa 100 kg sobe, em movimento retilíneo uniforme, um plano inclinado que forma um ângulo de 37 com a superfície horizontal. O bloco é puxado por um sistema de roldanas móveis e cordas,

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos. 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) PROAC / COSEAC - Gabarito. Engenharia de Produção e Mecânica Volta Redonda

Prova de Conhecimentos Específicos. 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) PROAC / COSEAC - Gabarito. Engenharia de Produção e Mecânica Volta Redonda Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) Calcule a derivada segunda d dx x ( e cos x) 1 ( ) d e x cosx = e x cos x e x sen x dx d dx ( x x ) e cos x e senx = 4e x cos x + e x sen x +

Leia mais

1. Movimento Harmônico Simples

1. Movimento Harmônico Simples Física Oscilações 1. Movimento Harmônico Simples Vamos analisar inicialmente a situação em que há um corpo de massa m, preso a uma mola de constante elástica K que realiza oscilações em torno de seu ponto

Leia mais

Prof. Neckel FÍSICA 1 PROVA 3 TEMA 1 11/05/2016 REVISÃO PRODUTO ESCALAR ENTRE VETORES. Propriedades:

Prof. Neckel FÍSICA 1 PROVA 3 TEMA 1 11/05/2016 REVISÃO PRODUTO ESCALAR ENTRE VETORES. Propriedades: FÍSICA 1 PROVA 3 TEMA 1 TRABALHO DE FORÇAS E O TEOREMA TRABALHO-ENERGIA CINÉTICA REVISÃO PRODUTO ESCALAR ENTRE VETORES O produto escalar entre dois vetores é simbolizado por É calculado de duas maneiras

Leia mais

UNIDADE 15 OSCILAÇÕES

UNIDADE 15 OSCILAÇÕES UNIDADE 15 OSCILAÇÕES 557 AULA 40 OSCILAÇÕES OBJETIVOS: - DEFINIR O CONCEITO DE OSCILAÇÃO; - CONHECER AS GRANDEZAS QUE DESCREVEM O MOVIMENTO. 40.1 Introdução: Há, na Natureza, um tipo de movimento muito

Leia mais

Dados: Considere g = 10m/s 2.

Dados: Considere g = 10m/s 2. FEP195-Física para a Engenharia I - a Prova - Gabarito - 13/05/010 Dados: Considere g = 10m/s. 1) Uma pessoa de 60 kg, correndo inicialmente com uma velocidade de 4 m/s pula em um carrinho de 10 kg que

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012. EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2011/2012 EIC0010 FÍSICA I 1o ANO 2 o SEMESTRE Prova com consulta de formulário e uso de computador. Duração 2 horas. Nome do estudante: Pode consultar

Leia mais

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROVA DE CÁLCULO 1 e 2 PROVA DE TRANSFERÊNCIA INTERNA, EXTERNA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR - 29/11/2015 CANDIDATO: CURSO PRETENDIDO: OBSERVAÇÕES:

Leia mais

Lista 5 Leis de Newton

Lista 5 Leis de Newton Sigla: Disciplina: Curso: FISAG Física Aplicada a Agronomia Agronomia Lista 5 Leis de Newton 01) Um corpo de massa m sofre ação de duas forças F1 e F2, como mostra a figura. Se m = 5,2 kg, F1 = 3,7 N e

Leia mais

v CM K = ½ I CM a CM

v CM K = ½ I CM a CM ENGENHARIA 1 ROLAMENTO O rolamento é um movimento que associa translação e rotação. É o caso, por exemplo, de uma roda que, ao mesmo tempo que rotaciona em torno de seu eixo central, translada como um

Leia mais

IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO. Professora Daniele Santos Instituto Gay-Lussac 2º ano

IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO. Professora Daniele Santos Instituto Gay-Lussac 2º ano IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO Professora Daniele Santos Instituto Gay-Lussac 2º ano IMPULSO IMPULSO Considere um corpo de massa m deslocando-se com velocidade vetorial constante. Em um determinado

Leia mais

ESPAÇO PARA RESPOSTA COM DESENVOLVIMENTO a)[0,7] A força da colisão é impulsiva e, portanto, o momento linear se conserva.

ESPAÇO PARA RESPOSTA COM DESENVOLVIMENTO a)[0,7] A força da colisão é impulsiva e, portanto, o momento linear se conserva. Parte 2 - P2 de Física I - 2018-2 NOME: DRE Teste 1 Assinatura: Questão 1 - [2,2 pontos] Um bloco de madeira de massa m 1 está inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal de atrito desprezível.

Leia mais

TURMA: 9A. Neste caso, = 0 e cos0 = 1. Assim, o trabalho é calculado por: = F.d.cos => = F.d.cos0

TURMA: 9A. Neste caso, = 0 e cos0 = 1. Assim, o trabalho é calculado por: = F.d.cos => = F.d.cos0 ESCOLA DE ENSINO FUND. E MÉDIO TEN. RÊGO BARROS. DIRETOR: CESAR ALVES DE ALMEIDA COSTA - CEL. INT. R1 PROFESSORES: CÁSSIO - POMPEU ALUNO (A): N º SÉRIE: 9 a TURMA: 9A TRABALHO MECÂNICO 1. Trabalho de uma

Leia mais

Conservação da Energia. o Energia potencial. o Forças conservativas e não-conservativas o Conservação da energia mecânica

Conservação da Energia. o Energia potencial. o Forças conservativas e não-conservativas o Conservação da energia mecânica Conservação da Energia o Energia potencial. o Forças conservativas e não-conservativas o Conservação da energia mecânica 1 Forças conservativas: o Uma força é dita conservativa se o trabalho que ela realiza

Leia mais

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROVA DE CÁLCULO e 2 PROVA DE TRANSFERÊNCIA INTERNA, EXTERNA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR - 6//26 CANDIDATO: CURSO PRETENDIDO: OBSERVAÇÕES:. Prova

Leia mais

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupos 05 e 20

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupos 05 e 20 1 a QUESTÃO: Dois blocos estão em contato sobre uma mesa horizontal. Não há atrito entre os blocos e a mesa. Uma força horizontal é aplicada a um dos blocos, como mostra a figura. a) Qual é a aceleração

Leia mais

22/Fev/2018 Aula Queda livre 2.2 Movimento 2 e 3-D Vetor deslocamento Vetor velocidade Vetor aceleração

22/Fev/2018 Aula Queda livre 2.2 Movimento 2 e 3-D Vetor deslocamento Vetor velocidade Vetor aceleração 22/Fev/2018 Aula2 2.1 Queda livre 2.2 Movimento 2 e 3-D 2.2.1 Vetor deslocamento 2.2.2 Vetor velocidade 2.2.3 Vetor aceleração 2.3 Lançamento de projétil 2.3.1 Independência dos movimentos 2.3.2 Forma

Leia mais

CAPÍTULO 3 DINÂMICA DA PARTÍCULA: TRABALHO E ENERGIA

CAPÍTULO 3 DINÂMICA DA PARTÍCULA: TRABALHO E ENERGIA CAPÍLO 3 DINÂMICA DA PARÍCLA: RABALHO E ENERGIA Neste capítulo será analisada a lei de Newton numa de suas formas integrais, aplicada ao movimento de partículas. Define-se o conceito de trabalho e energia

Leia mais

Dinâmica. Parte 7 Trabalho e Potência. Profa. Kelly Pascoalino

Dinâmica. Parte 7 Trabalho e Potência. Profa. Kelly Pascoalino Dinâmica Parte 7 Trabalho e Potência Profa. Kelly Pascoalino Energia é até hoje um dos conceitos mais abstratos e sem definição única existente na Física, embora, tenha sido incorporado em caráter definitivo

Leia mais

LEIS DE NEWTON DINÂMICA 3ª LEI TIPOS DE FORÇAS

LEIS DE NEWTON DINÂMICA 3ª LEI TIPOS DE FORÇAS DINÂMICA É a parte da Mecânica que estuda as causas e os movimentos. LEIS DE NEWTON 1ª Lei de Newton 2ª Lei de Newton 3ª Lei de Newton 1ª LEI LEI DA INÉRCIA Quando a resultante das forças que agem sobre

Leia mais

Trabalho e Energia. = g sen. 2 Para = 0, temos: a g 0. onde L é o comprimento do pêndulo, logo a afirmativa é CORRETA.

Trabalho e Energia. = g sen. 2 Para = 0, temos: a g 0. onde L é o comprimento do pêndulo, logo a afirmativa é CORRETA. Trabalho e Energia UFPB/98 1. Considere a oscilação de um pêndulo simples no ar e suponha desprezível a resistência do ar. É INCORRETO afirmar que, no ponto m ais baixo da trajetória, a) a energia potencial

Leia mais

Física 1. 2 a prova 02/07/2016. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova.

Física 1. 2 a prova 02/07/2016. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. Física 1 2 a prova 02/07/2016 Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. 1- Assine seu nome de forma LEGÍVEL na folha do cartão de respostas. 2- Leia os enunciados com atenção. 3- Analise sua

Leia mais

MECÂNICA GERAL 1. Marcel Merlin dos Santos

MECÂNICA GERAL 1. Marcel Merlin dos Santos MECÂNICA GERAL 1 Marcel Merlin dos Santos TÓPICOS DE HOJE Revisão de álgebra vetorial Lei dos cossenos Lei dos senos Exercícios Componentes cartesianas de uma força Exercícios Equilíbrio de uma partícula

Leia mais

Grupo I. 4. Determine a distância percorrida pela bola desde o instante em que foi lançada até chegar ao solo. Apresente todas as etapas de resolução.

Grupo I. 4. Determine a distância percorrida pela bola desde o instante em que foi lançada até chegar ao solo. Apresente todas as etapas de resolução. Ficha 3 Forças e movimentos Considere g = 10 m s -2 Grupo I De uma janela a 6,0 m de altura do solo, uma bola, de massa 100 g, é lançada verticalmente para cima, com velocidade de módulo A força de resistência

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal Escola Secundária de Alcácer do Sal

Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal Escola Secundária de Alcácer do Sal Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal Escola Secundária de Alcácer do Sal Ano Letivo 2017/2018 Física e Química A 10º ano Teste de Avaliação 4 20/03/2018 Duração: 90 minutos Página 1 de 8 Teste 4A Tabela

Leia mais

Física 1. 2 a prova 02/07/2016. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova.

Física 1. 2 a prova 02/07/2016. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. Física 1 2 a prova 02/07/2016 Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. 1- Assine seu nome de forma LEGÍVEL na folha do cartão de respostas. 2- Leia os enunciados com atenção. 3- Analise sua

Leia mais

Cap.11 Trabalho Trabalho e energia cinética Calculando e usando trabalho

Cap.11 Trabalho Trabalho e energia cinética Calculando e usando trabalho Cap.11 Trabalho Do professor para o aluno ajudando na avaliação de compreensão do capítulo. É fundamental que o aluno tenha lido o capítulo. 11.2 Trabalho e energia cinética Consultar o arquivo Cap10_Energia.pdf:

Leia mais

Capítulo 6 Trabalho e Energia Cinética

Capítulo 6 Trabalho e Energia Cinética Capítulo 6 Trabalho e Energia Cinética Muitos problemas de Mecânica não têm solução simples usando as Leis de Newton Eemplo: velocidade de um carrinho de montanha-russa durante seu percurso (mesmo desprezando

Leia mais

Parte 2 - P2 de Física I Nota Q Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1

Parte 2 - P2 de Física I Nota Q Nota Q2 Nota Q3 NOME: DRE Teste 1 Parte - P de Física I - 017- Nota Q1 88888 Nota Q Nota Q3 NOME: DRE Teste 1 Assinatura: AS RESPOSTAS DAS QUESTÕES DISCURSIVAS DEVEM SER APRESENTADAS APENAS NAS FOLHAS GRAMPEA- DAS DE FORMA CLARA E ORGANIZADA.

Leia mais

MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES

MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: MECÂNICA E TERMODINÂMICA MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES Prof. Bruno Farias Introdução Neste módulo

Leia mais

Parte 2 - PF de Física I NOME: DRE Teste 1

Parte 2 - PF de Física I NOME: DRE Teste 1 Parte 2 - PF de Física I - 2017-1 NOME: DRE Teste 1 Nota Q1 Questão 1 - [2,5 ponto] Um astronauta está ligado a uma nave no espaço através de uma corda de 120 m de comprimento, que está completamente estendida

Leia mais

Trabalho, Energia e sua Conservação. Condigital: Mídias Digitais para a Educação

Trabalho, Energia e sua Conservação. Condigital: Mídias Digitais para a Educação Trabalho, Energia e sua Conservação Condigital: Mídias Digitais para a Educação CONTEXTO Quando tens trabalho o que dizes? Que o suor que da tua fronte escorreu, E que valeu a alegria do pão compatilhado.

Leia mais

FORÇA e INTERAÇÕES. Forças de contacto Quando uma força envolve o contacto direto entre dois corpos

FORÇA e INTERAÇÕES. Forças de contacto Quando uma força envolve o contacto direto entre dois corpos FORÇA e INTERAÇÕES Forças de contacto Quando uma força envolve o contacto direto entre dois corpos Forças de longo alcance Acuam mesmo quando os corpos não estão em contacto, como por exemplo as forças

Leia mais

Cap. 3 - Cinemática Tridimensional

Cap. 3 - Cinemática Tridimensional Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física I IGM1 2014/1 Cap. 3 - Cinemática Tridimensional Prof. Elvis Soares 1 Cinemática Vetorial Para determinar a posição de uma partícula no

Leia mais

1ªAula do Cap. 07 Energia Cinética e Trabalho

1ªAula do Cap. 07 Energia Cinética e Trabalho ªAula do Cap. 07 Energia Cinética e Trabalho Introdução Trabalho Mecânico e Produto Escalar Energia Cinética Teorema do Trabalho-Energia Cinética Trabalho Realizado por força variável (Integral) Referência:

Leia mais

Exercícios de Física Movimento Harmônico Simples - MHS

Exercícios de Física Movimento Harmônico Simples - MHS Exercícios de Física Movimento Harmônico Simples - MHS 1.Um movimento harmônico simples é descrito pela função x = 7 cos(4 t + ), em unidades de Sistema Internacional. Nesse movimento, a amplitude e o

Leia mais

QUESTÕES DE MÚLTIPLA-ESCOLHA (1-5)

QUESTÕES DE MÚLTIPLA-ESCOLHA (1-5) [16A7]-p1/8 QUESTÕES DE MÚLTIPLA-ESCOLHA (1-5) Em toda a prova, quando necessário, use g=10 m/s 2. A menos de indicação explícita, o Sistema Internacional de unidades é utilizado. (1) [1,0 pt] Dois veículos

Leia mais

Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção

Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção / GRUPO I (Exame 2013-2ª Fase) 1. (B) 2. 3. 3.1. Para que a intensidade média da radiação solar seja 1,3 x 10 3 Wm -2 é necessário que

Leia mais

ESPAÇO PARA RESPOSTA COM DESENVOLVIMENTO

ESPAÇO PARA RESPOSTA COM DESENVOLVIMENTO Parte 2 - P2 de Física I - 2016-2 NOME: DRE Teste 1 Nota Q1 Assinatura: Questão 1 - [2,4 ponto] Dois pequenos discos (que podem ser considerados como partículas), de massas m e 2m, se deslocam sobre uma

Leia mais

01- Sobre a energia mecânica e a conservação de energia, assinale o que for correto.

01- Sobre a energia mecânica e a conservação de energia, assinale o que for correto. PROFESSOR: EQUIPE DE FÍSICA BANCO DE QUESTÕES - FÍSICA - 9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================= 01- Sobre a energia mecânica e a conservação

Leia mais

A energia potencial em um ponto de coordenada, associada à força, quando o nível zero é tomado no ponto de coordenada em que, é:

A energia potencial em um ponto de coordenada, associada à força, quando o nível zero é tomado no ponto de coordenada em que, é: AULA 41 ENERGIA NO MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES OBJETIVOS: - Estudar a conservação da energia no movimento harmônico simples 41.1 Introdução: A força restauradora que atua sobre uma partícula que possui

Leia mais

O Sistema Massa-Mola

O Sistema Massa-Mola O Sistema Massa-Mola 1 O sistema massa mola, como vimos, é um exemplo de sistema oscilante que descreve um MHS. Como sabemos (aplicando a Segunda Lei de Newton) temos que F = ma Como sabemos, no caso massa-mola

Leia mais

FÍSICA - I. Objetivos. Trabalho. Energia Cinética e Trabalho

FÍSICA - I. Objetivos. Trabalho. Energia Cinética e Trabalho FÍSICA - I e Trabalho Prof. M.Sc. Lúcio P. Patrocínio Objetivos Utilizar os conceitos de trabalho e energia cinética para avaliar o movimento de partículas. Física I - Prof. M.Sc. Lúcio P. Patrocínio 2

Leia mais

FÍSICA - 3 o ANO MÓDULO 06 PLANO INCLINADO

FÍSICA - 3 o ANO MÓDULO 06 PLANO INCLINADO FÍSICA - 3 o ANO MÓDULO 06 PLANO INCLINADO P T P N θ P Como pode cair no enem? Uma máquina utiliza um carrinho para retirar carvão do interior de uma mina, puxando-o, sobre um plano inclinado, por meio

Leia mais

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC.

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC. Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC www.ismaelfisica.wordpress.com Trabalho... Potência... DefiniçãodeEnergia... EnergiaCinética... TrabalhoeEnergiaCinética... EnergiaPotencial... Gravitacional...

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA - SINTRA

ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA - SINTRA ESCOLA SECUNDÁRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA - SINTRA CURSOS PROFISSIONAIS Disciplina: FÍSICA E QUÍMICA Módulo (*) : F1 Forças e Movimento - *Trabalho e Energia (*) e extensão do módulo, se aplicável. Matriz

Leia mais

Essa vídeo aula tem por objetivo tratar dos conceitos de trabalho, potência e energia.

Essa vídeo aula tem por objetivo tratar dos conceitos de trabalho, potência e energia. Essa vídeo aula tem por objetivo tratar dos conceitos de trabalho, potência e energia. A definição de energia é bastante difícil de ser dada. Uma boa compreensão dessa vem com o conceito de transformação,

Leia mais

2ª Lista de Exercícios Fundamentos de Mecânica Clássica Profº. Rodrigo Dias

2ª Lista de Exercícios Fundamentos de Mecânica Clássica Profº. Rodrigo Dias 2ª Lista de Exercícios Fundamentos de Mecânica Clássica Profº. Rodrigo Dias Obs: Esta lista de exercícios é apenas um direcionamento, é necessário estudar a teoria referente ao assunto e fazer os exercícios

Leia mais

5/Mar/2018 Aula Movimento em referenciais Movimento circular uniforme acelerados Velocidade angular. 5.1 Movimento circular

5/Mar/2018 Aula Movimento em referenciais Movimento circular uniforme acelerados Velocidade angular. 5.1 Movimento circular 5/Mar/2018 Aula 5 5.1 Movimento circular 5.2 Movimento em referenciais 5.1.1 Movimento circular uniforme acelerados 5.1.2 Velocidade angular 5.2.1 Força de inércia 5.1.3 Força e aceleração centrípetas

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I EQUILÍBRIO. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I EQUILÍBRIO. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I EQUILÍBRIO Prof. Bruno Farias Introdução Neste capítulo vamos aprender: As condições que

Leia mais

Cinemática I Movimento Retilíneo

Cinemática I Movimento Retilíneo CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 2016.2 Cinemática I Movimento Retilíneo Rafael Silva P. de Santana Engenharia Civil 5º Período Cinemática Na cinemática vamos estudar os movimentos sem

Leia mais