A GUERRA DISSIMÉTRICA NO COMBATE AO TERROR: A OPERAÇÃO CHUMBO FUNDIDO.

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1 A GUERRA DISSIMÉTRICA NO COMBATE AO TERROR: A OPERAÇÃO CHUMBO FUNDIDO. FREITAS, Marco Túlio Delgobbo 1. Mestre em Relações Internacionais pela Universidade Federal Fluminense, Resumo: O presente artigo tem por objetivo analisar aplicação do conceito da dissimetria ao combate ao terrorismo, para tanto, é necessário que se recorra a análise de caso e para este fim foi analisado a operação chumbo fundido, iniciada em dezembro de 2008 e finalizada em janeiro de 2009, à luz do conceito da guerra dissimétrica aplicado às medidas israelenses contraterroristas durante o decorrer da operação. O objetivo desta operação era cessar os ataques de foguetes do Hamas contra o território israelense e o meio de se atingir esta finalidade, foi utilizado um dos pilares das medidas contraterroristas: a aplicação do poder aéreo de acordo com o conceito operacional israelense, de contraforça, ou seja, reduzir os recursos dos terroristas, sua capacidade de ataque e o prejuízo causado pelos mesmos. A teoria utilizada para interpretar a conjuntura deste estudo é a de Novas Guerras desenvolvidas por Mary Kaldor. Percebe-se que a aplicação da estratégia da guerra dissimétrica neste caso, foi eficaz ao impedir o surgimento de uma guerra assimétrica. 2.0 INTRODUÇÃO Antes mesmo do início do controle israelense sobre a Cisjordânia e sobre Gaza, decorrente da Guerra dos Seis Dias em junho de 1967, o terrorismo palestino contra Israel já existia. O conflito entre os dois povos envolve a disputa pelo direito à soberania e posse da terra que hoje é ocupada em maior parte pelo Estado israelense. Foi no começo do século XIX, que os judeus manifestaram o desejo de criar um Estado para o seu povo, em sua terra ancestral, dando início ao grande impasse que vem se estendendo através da justificativa de ambos os lados que aquela é uma terra prometida, sendo o conflito baseado em razões históricas, religiosas e culturais de povos judeus e árabes. A luta dos palestinos é para também 1 Graduado em história pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, atualmente leciona no Centro Universitário da Cidade e pesquisa na área de operações de paz e guerra irregular. marcotuliodf@hotmail.com. Disponível em: 1

2 estabelecer seu Estado soberano e independente, de forma a assumir o controle dessa mesma região. No final da década de 1970, aproveitando-se da guerra civil que tomara conta do Líbano, terroristas palestinos oriundos da Organização de Libertação para a Palestina (OLP) se instalaram ao redor da capital Beirute e iniciaram massivos ataques a Israel, que respondeu com suas tropas adotando medidas que darão luz à nossa discussão. Em dezembro de 2008, tropas israelenses iniciaram a Operação Chumbo Fundido, com o objetivo de responder aos ataques de foguetes lançados contra o Sul do território israelense perpetrado pelo grupo terrorista Hamas. Um dos objetivos desta operação foi iniciar uma campanha de desinformação e de ataque as bases terroristas utilizadas por estes para o lançamento de foguetes. Uma das características da resposta israelense foi explorar a vantagem contra seu inimigo: o emprego maciço do poder aéreo com o propósito de anular as bases que davam suporte a este grupo terrorista. Em janeiro de 2009, iniciou-se a etapa do emprego de forças terrestres no território palestino e o fim desta operação se deu quando em 17 de janeiro, o primeiro-ministro de Israel, anunciou a trégua unilateral, pondo um fim nesta empreitada militar. Polêmica desde o inicio, pois a ação militar foi criticada pela opinião pública internacional devido aos seus danos colaterais, a Operação Chumbo Fundido deve ser analisada devido ao seu grau de complexidade decorrente da relação de três conceitos: guerra dissimétrica, guerra assimétrica e medidas contraforça A GUERRA ASSIMÉTRICA E AS NOVAS GUERRAS. O primeiro conceito a ser analisado, será o de guerra assimétrica, que neste caso, se aplicará a um dos integrantes do conflito. Porém, inicialmente é necessário que haja uma contextualização clara do cenário encontrado nos dias atuais. As lutas pelas independências que marcaram a segunda metade do século XX, ocorridas na África e Ásia, moldaram um novo tipo de luta, em que grupos políticos dentro de um território estatal buscariam o rompimento com um governo considerado ilegítimo. Com a 2 ALOAN, Hanan. Countring Palestinian terrorism in Israel: Toward a police analysis of countermeansures.santa Monica: Rand Corporation, Disponível em: 2

3 Guerra Fria, a natureza destes conflitos foi adormecida em nome da dicotomia bipolar que durou até meados de A partir do final da Guerra Fria, não havia mais uma estrutura capaz de manter a estabilidade nestas regiões. As minorias étnicas passaram a questionar os governos estabelecidos por não considerá-los legítimos e, aproveitando a fragilidade de alguns Estados, os conflitos intraestatais voltaram a se proliferar. Por meio de estratégia de guerrilha e contrainsurgência, esses grupos procuravam o controle político de uma região e buscavam, além de suas fronteiras e a partir dos avanços tecnológicos e da globalização, transmitir seus valores e mobilizar apoio à causa. O pensamento que mais se adapta à proposta deste trabalho foi desenvolvido por Kaldor, para quem o conflito que emergirá no pós Guerra Fria será caracterizado por: [...] um novo tipo de conflito violento, em que as partes envolvidas geralmente não têm objetivos geopolíticos ou ideológicos, como no passado, mas a luta pelo poder se dá em nome de uma identidade particular, seja ela nacional, de clã, de religião, seja de lingüística [...] Esses conflitos envolvem Exércitos, forças policiais, gangues e paramilitares, organizados de forma descentralizada e utilizando métodos pouco ortodoxos [...] 3 Ao analisar estes métodos, a autora descreve como: [...] Os métodos buscam incutir medo e terror na população, cujo objetivo é controlar a população se livrando de todos que tem uma identidade diferente ou opiniões diferentes através desde a expulsão de uma população inteira, mediante assassinatos em massa, até a utilização de técnicas de intimidação política, econômica e psicológica [...] é uma guerra dirigida aos civis [...] 4 No ano de 2001, Kaldor publicou uma obra sobre a natureza dos conflitos no século XXI. De acordo com a autora, as novas guerras são diretamente afetadas pelos processos de globalização intensificados a partir da década de 1980, implicando na mudança dos objetivos, no modo de fazer guerra, os atores envolvidos e a forma que são financiadas 5. 3 KALDOR, Mary. New and old war, organized violence in a global era. Stanford: Stanford University Press, 2001, p Idem,Ibidem 5 Idem, Ibidem. Disponível em: 3

4 As novas guerras seriam choques entre identidades políticas anteriores à formação do Estado e estas remeteriam a características culturais e políticas referentes à formação dos grupos que comporiam o Estado e não mais às questões de política estatal 6. Diferente da guerra tradicional, interestatal, em que forças militarizadas e institucionais tinham o objetivo bem delineado, segundo Kaldor fazer o inimigo se render, seguindo as análises de Clauzewitz do que seria o objetivo de uma guerra -, as novas guerras seriam caracterizadas como interestatais e extra-estatais, distantes do modelo de guerra tradicional, em que a luta só se dava por agentes estatais e que no caso das novas guerras, a luta pode darse entre grupos privados dentro de um território ou de um grupo estatal e um grupo nacional ou internacional. Na guerra tradicional é bastante perceptível a sua institucionalidade. Cada oponente, em tempos de guerra, está regido por convenções internacionais que regulamentam desde o tratamento de prisioneiros de guerra, a diferença entre civis e militares estes usando insígnias e uniformes até os limites do uso da força, normatizando a utilização dos meios de impor uma derrota ao oponente. Se até a Segunda Grande Guerra as guerras eram provocadas e combatidas entre Estados, a partir de 1945 a guerra seria travada dentro do Estado e sob um novo pretexto: a autodeterminação dos povos. A partir do final da Guerra Fria, não havia mais uma estrutura capaz de manter a estabilidade nestas regiões. As minorias étnicas passaram a questionar os governos estabelecidos por não os considerarem legítimos e aproveitando a fragilidade de alguns Estados, os conflitos interestatais voltaram a se proliferar. Continuando a análise sobre a natureza dos conflitos no século XXI, Kaldor estudou o meio como os grupos que se identificavam culturalmente, fazem a guerra. Através de estratégia de guerrilha e contra insurgência, esses grupos procuravam o controle político de uma região e buscavam além de suas fronteiras, a partir dos avanços tecnológicos e da globalização, transmitir seus valores e mobilizar apoio à causa. Segundo Martin Van Creveld 7 a forma de como fazer a guerra na obra de Clausewitz está sendo incapaz de explicar o dinamismo dos conflitos pós-1945, pois os objetivos das novas guerras não seriam somente a segurança ou geopolítica, como também governança, identidades políticas pré-estatais e a busca por um status quo no interior deste Estado. 6 KALDOR, M. Op.cit., p CREVELD, M. Transformation of War. New York: The Free Press, Disponível em: 4

5 Um dos meios de alguns grupos obterem o poder ou atingir suas metas é realizar uma guerra assimétrica neste cenário ou contra um poder superior, que no caso deste estudo, é o conflito entre o Hamas e o Estado de Israel. Para analisar o conceito de guerra assimétrica, é imperativo dizer que esta contém diversas ideias prévias e específicas de: 1. Guerra de guerrilha; 2. Espionagem; 3. Resistência violenta; 4. Resistência não violenta; 5. Sabotagem; 6. Guerra eletrônica e de informação, e 7. Terrorismo. Assim sendo, a guerra assimétrica é um conceito amplo e inclusivo que tenta demonstrar que dois lados em um conflito, podem ter forças e fraquezas tão drasticamente diferentes, que recorrem a táticas drasticamente diferentes -portanto assimétricas- para alcançar uma vantagem relativa, que neste caso, é configurada as ações do Hamas perante a sua luta contra as forças constabulares de Israel. 4.0 A GUERRA DISSIMÉTRICA E AS MEDIDAS CONTRAFORÇA. Os embates diretos que aconteceram entre as forças terroristas e forças de defesa acabaram moldando, à luz dessa experiência, a postura israelense de combate ao terrorismo. A primeira diferença que devemos observar é entre os conceitos de antiterrorismo e de contraterrorismo 8. O primeiro diz respeito à medidas defensivas realizadas de modo a reduzir a vulnerabilidade quanto à ações terroristas. Já o segundo trata-se de medidas ofensivas, tomadas em respostas à ações terroristas a fim de prevenir, deter e responder ao terrorismo, dividindo-se em dois outros conceitos: o de impedimento, consistindo emcontramedidas designadas à interceptar um ataque antes de sua execução, e o das medidas contraforça, onde contramedidas são tomadas de maneira a reduzir os recursos dos terroristas e consequentemente sua capacidade de ataque. 8 ALOAN, Hanan. Countring Palestinian terrorism in Israel: Toward a police analysis of countermeansures. Santa Monica: Rand Corporation, 1980, p.56. Disponível em: 5

6 É baseado neste conceito de contramedidas, que a postura das forças de defesa de Israel, nortearam o emprego de suas forças e deste modo, seguirá a análise da relação entre a guerra dissimétrica e a guerra assimétrica. A guerra dissimétrica significa o emprego de força massiva, pelo poder militar mais forte, contra um oponente mais fraco, em um conflito militar 9. As medidas que devem ser empregadas pelo poder superior são inspiradas nas que foram adotadas pelo teórico britânico Liddell Hart 10 e aplicadas ao teatro de guerra europeu. Durante as operações militares Hart propôs os meios de surpresa e ilusão - no sentido de ludibriar- como forma de paralisar o inimigo e, como consequência, reduzir sua resistência. O objetivo final é influenciar o processo dos tomadores de decisão, de forma crucial. Em uma guerra assimétrica, a parte inferior precisa evitar contato com a parte superior, realizando ataques no lugar certo e na hora certa, preferencialmente nos centros de gravidade vulneráveis do inimigo. Em uma guerra como essa, o poder superior será confrontado com o fato de: 1. Bombardeia o poder inferior de volta para a idade da pedra e com isso causa dano colateral; 2. Sofre as consequências de ter suas próprias perdas. Percebe-se que com todos os meios o poder superior deve tentar transformar a guerra assimétrica em uma guerra simétrica. Como anteriormente mencionado as forças israelenses enfrentaram um dilema em toda guerra assimétrica: ou tomam o risco de sofrer baixas, com o objetivo de evitá-las, ou utilizam-se de métodos que causam danos colaterais, e, portanto, morte de civis inocentes. Resumindo, quanto menor suas perdas, maior o dano colateral. Durante uma guerra assimétrica, o poder superior irá tentar limitar suas operações, com o objetivo de manter seus custos baixos. O poder inferior tentará infligir os mais altos custos à força adversária. Para o poder superior, isso resulta na otimização dos custos. A otimização e com isso a própria guerra, podem chegar ao fim com apenas poucas baixas para o poder superior, mas podem causar extenso dano colateral ao adversário. 5.0 A OPÇÃO PELO PODER AÉREO. 9 DEPARTAMENTO DE DEFESA. U.S. Joint Publication 1-02: Dictionary of Military and Associated Terms. on-line. < 10 HART, Liddell. Strategy: the indirect approach. London: Faber and Faber, 1954, p.87. Disponível em: 6

7 A participação do poder aéreo foi decisiva na Operação Chumbo Fundido. O emprego desta arma se deu devido as suas vantagens características apresentadas por Timothy Garden em sua análise da Operação Desert Storm 11. As características principais do poder aéreo são divididas em suas forças e limitações, que são agrupadas como: Forças: flexibilidade, velocidade, ubiquidade, alcance, surpresa e atração politica. Limitações: alto custo financeiro, vulnerabilidade e transitoriedade. A aplicação do poder aéreo no caso israelense foi apoiada a partir de uma doutrina voltada para impor maior dano à população civil, o que de fato elevou a condição da arma aérea, para emprego estratégico: a doutrina Dahiya 12. Por doutrina, entende-se o conceito desenvolvido por Poirier e Laurent, que será adotado nesta pesquisa. Os autores descrevem que [...] a doutrina procede de uma escolha calculada dentro da pluralidade de teorias existentes [...] extrai dessas uma representação e uma concepção privilegiadas da ação [...] exige ser local e não global, adaptada a um dado quadro nacional ou técnico [...] tem uma finalidade prática: os princípios dirigentes, uma vez formulados, servem de guia na elaboração das decisões práticas a tomar [...] em de certa forma, verificável no terreno: o dizer das armas deve confirmá-la ou invalidála, ou seja, a doutrina não deve mais definir somente o emprego das armas, deve primeiro dizer que armas escolher[...] 13 Em relação às dimensões de sua abrangência, Posen admite que A doutrina contemporânea deixa de ser unilateral, centrada em uma só dimensão operacional, para abranger todas as dimensões da estratégia 14. Sobre o nível operacional, entendemos que o conceito elaborado pelo general Poirier é o que deverá ser seguido pelo estudo apresentado como: [...] o nível operacional é aquele no qual uma operação é planejada, conduzida e apoiada, para atingir um objetivo estratégico em um teatro de operações. É o nível 11 GRAY, Collin. Strategy in the contemporary world: a introduction to Strategic Studies. Oxford: Oxford University Press, 2003, p A Doutrina Dahiya foi criada pelo general Gadi Eizenkot apartir da observação da guerra assimétrica no ambiente urbano, para obter vantagens neste cenário, as forças armadas israelenses escolhem alvos da infra estrutura civil afim de impor maior danos a população civil.in: GLOBAL SECURITY. Operation Clast Lead POIRIER, Lucien. Le chantier stratégique. Paris: Économica, Bibliotèque stratégique, 1987, p POSEN, Barry R. The sources of military doctrine: France, Britain and Germany. Cornell: Cornell University, 1984, p.200. Disponível em: 7

8 de combinação das ações interforças neste teatro sob a responsabilidade do comandante de teatro [...] 15. Por fim, uma doutrina operacional estabelece um parâmetro, dentro qual há um militar que planeja a missão e outro que executa a operação, e que irá definir onde e como será utilizado o emprego da força. Para a literatura militar, a doutrina é responsável pela forma de conduzir uma operação. A forma de responder aos desafios impostos pelo Hamas, as forças de defesa isralenses decidiu empregar nesta operação uma projeção de fogo nunca utilizado antes pelas forças israelenses em áreas urbanas, com o objetivo de causar maior dano ao inimigo, seguindo um dos pressupostos de Hart descrito neste trabalho, e diminuir as baixas de seus soldados, entretanto, a principal consequência desta estratégia foi o aumento dos danos colaterais. O esforço israelense foi ainda direcionado para dois objetivos, dissuadir os terroristas através da aplicação do poder aéreo segundo as direções das medidas contraforças e desencorajar a resistência palestina causando grandes prejuízos às áreas de onde normalmente são disparados foguetes contra Israel. 5.1 O emprego do poder aéreo. Quando as forças de defesa israelenses receberam a incumbência de avançarem sobre a Faixa de Gaza com o objetivo de fazer cessar os ataques de foguetes empreendidos pelo grupo Hamas, a força aérea israelense teria um papel de destaque, tanto na coleta de inteligência, quanto aos ataques para interdição do campo de batalha e apoio aéreo aproximado para tropas israelenses avançando por terra. A amostra desta relevância foi que as atividades na Faixa de Gaza estiveram sob constante monitoramento por parte de Israel, nas semanas que antecederam o início da operação com o intuito de expandir e atualizar a inteligência para o sucesso da operação. A ação da Força Aérea Israelense pode ser separada em três fases que sofrem intersecções entre si e se complementam, mas são distintas. 15 POIRIER, Lucien. Op. Cit. p.47. Disponível em: 8

9 A primeira fase é a intensificação da coleta de inteligência referente às atividades do Hamas. Com isso, as forças israelenses conseguem atualizar a inteligência já existente, bem como expandi-la conforme novas informações forem coletadas. Para tanto, houve o emprego de aeronaves capazes de coletar inteligência eletrônica e de sinais, que por sua vez permitiram aos israelenses acesso às comunicações do Hamas, como também através de monitoração visual/sensorial a partir de um número cada vez maior de aeronaves remotamente tripuladas de projeto cada vez mais especializado. Em relação ao Hamas, espelhado em seu novo modelo operacional naquele utilizado pelo grupo Hezbollah, deixou de operar em células e assim, perdeu muito de sua característica irregular para adotar formações clássicas de batalha, com comando unificado e determinado grau de padronização em treinamento, e consequentemente em suas ações, resultado de certa autonomia polícia na região com a estratégia israelense de desengajamento. Essa padronização tornou possível à Israel coligir uma lista de alvos iniciais. O monitoramento pode ser bastante acurado devido ao pequeno espaço geográfico da área de operações, tornando mais fácil a vigilância das atividades inimigas. Com aeronaves remotamente tripuladas do tipo MALE - Média Altitude, Longa Duração- que conseguem permanecer no ar entre 12 a 16 horas, a IAF conseguiu manter um regime de monitoramento em tempo real da região da Faixa de Gaza quase completo de forma constante, uma capacidade de suma importância para o sucesso militar da Operação Chumbo Fundido 16. A segunda fase é caracterizada pelo início das atividades ofensivas das forças israelenses, quando a força aérea israelense atacou diversos alvos dentro da Faixa de Gaza. Os alvos foram previamente selecionados e incluíam centros de comando, treinamento, concentrações de forças, infra-estrutura e até instituições do Hamas. Todos os alvos foram atacados de forma intensa, continuada, mas todos com bastante precisão. A seleção de alvos partiu da leitura de que o Hamas operando de forma mais convencional, tornou-se palatável esperar que as forças israelenses quisessem destruir, ou pelo menos obstruir a cadeia de comando e linhas de suprimentos do inimigo. Ao mesmo tempo, os alvos pré-selecionados atacados pela força aérea israelense nos permitem traçar um paralelo ao conceito dos "Anéis de Warden," no qual preconiza o ataque, 16 GLOBAL SECURITY. Operation Clast Lead. Disponível em: 9

10 de preferência simultâneo, porém hierarquizado aos seguintes ítens: liderança, elementos essenciais do sistema, infra-estrutura, população, e militares em Campo 17. Para atingir seus alvos, a força aérea israelense tinha à disposição variada gama de aeronaves táticas capazes de inflingirem pesados danos à quaisquer tipo de instalações, inclusive à depósitos subterrâneos utilizados pelo Hamas. Suas principais aeronaves de ataque foram as diversas versões disponíveis de F-15's e F-16's, operando quase sempre sob monitoramento de aeronaves remotamente tripuladas, com seus alvos selecionados e designados, através do laser, por estas mesmas aeronaves não tripuladas. A terceira fase, embora distinta, tem início ao mesmo tempo em que a segunda fase. Israel tem recusos aéreos suficientes para atingir um nível de flexibilidade que os permite não apenas atacar e destruir alvos pré-selecionados, como também prover apoio aéreo aproximado e interdição do campo de batalha de modo simultâneo. A terceira fase se caracteriza então com a utilização da flexibilidade do poder aéreo disponível à Israel, ora em missões de apoio aéreo aproximado por intermédio de solicitação das forças terrestres israelenses em avanço, ora em missões de interdição do campo de batalha, com o intuito de impedir suprimentos de guerra serem entregues às forças do Hamas, destruir depósitos de suprimentos de guerra e foguetes cuja localização não era previamente conhecida e atacar locais de lançamento de foguetes que pudessem ser localizados, sempre por intermédio do constante monitoramento do teatro de operações, e quase sempre por aeraonves remotamente tripuladas. Dentro dessa fase, seja durante o apoio aéreo aproximado ou durante as ações de interdição ou "fogo contra-bateria," as forças israelenses obtiveram liberdade total para concentração de poder de fogo, efetuando ataques à áreas inteiras de onde partiram ataques contra suas tropas, pela simples suspeita de que ataques poderiam ser desfechados à partir daquela área, ou de onde foram observados lançamentos de foguetes. Devido ao alto número de armadilhas para tentar conter as forças terrestres de Israel e a crescente utilização de instalações subterrâneas, seja para armazenamento de foguetes, munições e outros materiais de guerra, ou mesmo para facilitar dispersão de forças e até mesmo a captura de soldados israelenses, o uso maciço de poder de fogo foi autorizado por 17 GLOBAL SECURITY. Operation Clast Lead. Disponível em: 10

11 autoridades israelenses para alcançarem o máximo de eficácia militar, com o mínimo de perdas israelenses possível, utilizando quaisquer meios disponíveis, tendo como ênfase o poder aéreo devido à sua própria natureza operativa. Tal concentração de fogo se encaixa com os preceitos da Doutrina Dahiya, que preconiza o uso de força desproporcional contra qualquer área urbana que possa ser considerada hostil às forças israelenses, destruindo não apenas diretamente o inimigo, como toda a infra-estrutura civil que possa servir de apoio ao inimigo, causando destruição e sofrimento à todos os ocupantes da área como forma de dissuadir a atividade hostil naquela área. A utilização dessa doutrina aparentemente pegou a liderança do Hamas de surpresa, já que estavam acostumados com a política de ataques cirúrgicos por parte de Israel. Novamente, sem a capacidade de prover dados de inteligência em tempo real através do monitoramento do teatro de operações através das aeronaves remotamente tripuladas e ampla gama de meios aéreos táticos disponíveis, é bem possível que o sucesso militar da operação Chumbo Fundido tivesse sido bem limitado. O tempo de reação das aeronaves atacantes mediante ao alarme dado por uma aeronave não tripulada ao localizar um grupo do Hamas dando início à preparação de foguetes para seu lançamento sobre território israelense, é geralmente muito curto, possibilitando na maioria dos casos, que esses grupos fossem atacados antes que pudessem lançar seus foguetes. Desta forma é bem razoável supor que um sistema de rodízio para as aeronaves táticas fora utilizado pela força aérea de Israel, durante a terceira fase aérea, no qual as aeronaves devidamente armadas teriam um determinado tempo de patrulha sobre um determinado ponto pré-selecionado sobre o teatro de operações, a partir de onde cumpririam tarefas de apoio aéreo aproximado ou de interdição conforme solicitada pelas tropas ou identificado via monitoramento remoto e repassado ao piloto com seu alvo já assinalado. Uma vez que uma aeronave atende à um chamado, outra decola e ocupa seu lugar enquanto a primeira retorna à base para reabastecimento e remuniciamento. O indicativo em relação à maior intensidade e poder de fogo desta operação se dá no número de aeronaves em patrulha a qualquer momento sobre os pontos pré-selecionados de patrulha sobre Gaza. Esse tipo de atividade aérea não é uma novidade israelense. Variações deste tipo de rodízio são utilizadas em combate desde os estágios finais da Segunda Guerra Mundial, quando aeronaves decolavam com plena carga de bombas à procura de alvos de oportunidade ou em regiões onde poderiam ser contactadas por um controlador aéreo avançado em terra ou Disponível em: 11

12 aeronaves de observação, que tinha a tarefa de assinalar alvos terrestres que pudessem ser atacados. A grande diferença em relação à sua utilização e eficácia no contexto israelense da operação Chumbo Fundido foi justamente o alto nível de tecnologia empregado na coleta de inteligência em tempo real, que previamente era feito pelo uso de helicópteros de ataque -AH- 1 Cobras e AH-64 Apaches- agora livres para apoiarem o avanço das tropas, a grande disponibilidade de recursos aerotáticos operando em ambiente de baixa intensidade, ou seja, com pouca ou nenhuma ameaça antiaérea, e uma área de atuação geograficamente restrita, permitindo a maximização de recursos e a flexibilidade inerente aos mesmos, diminuindo drasticamente o tempo de reação quando da solicitação de um ataque. Devido à esses fatores, a força aérea israelense conseguiu manter a intensidade de suas atividades de maneira ininterrupta durante toda a duração da Operação Chumbo Fundido, possivelmente alcançando elevadíssimo nível de disponibilidade de meios sempre que estes foram requisitados. CONCLUSÃO Segundo Edward Luttwak, o poder aéreo é situacional, ou seja, há uma dependência muito grande do contexto que se descortina durante o conflito e no caso de uma guerra de guerrilha, sem alvos estruturais de valor identificáveis, com seus chefes misturados a população civil, qualquer bombardeamento aéreo é fútil, independente da sua letalidade ou precisão 18. Com a transformação da estratégia do Hamas em passar gradualmente da guerrilha à guerra de movimento e de posições, foi possível para a força aérea de Israel identificar alvos e obter sucesso na diminuição da vontade de lutar de seu inimigo. A partir da análise do contexto histórico e dos conceitos abordados no texto, conclui-se que, as ações de Israel para combater os ataques terroristas traduzem exatamente os sub conceitos do contraterrorismo. Em suma, essas contramedidas visam reduzir os recursos dos terroristas, sua capacidade de ataque e o prejuízo causado pelos mesmos. Entretanto, a Operação Chumbo Fundido mostrou que o dilema da assimetria de forças estava correto. O número de baixas civis palestinianas foi maior que suas forças e o emprego 18 LUTTWACK, Edward. Estratégia: a lógica da guerra e da paz. Rio de Janeiro: BIBLIEX, 2009,p.157. Disponível em: 12

13 do poder aéreo foi alvo de críticas por parte das Nações Unidas, devido ao uso de bombas municiadas com fósforo branco. A defesa do governo israelense é que durante a ofensiva militar, o Hamas utilizou escudos humanos, dizendo que militantes do grupo dispararam foguetes em áreas densamente povoadas e estes armazenam armas em casas e mesquitas. Disponível em: 13

14 BIBILOGRAFIA ALOAN, Hanan. Countring Palestinian terrorism in Israel: Toward a police analysis of countermeansures. Santa Monica: Rand Corporation, CREVELD, M. Transformation of War. New York: The Free Press, DEPARTAMENTO DE DEFESA. U.S. Joint Publication 1-02: Dictionary of Military and Associated Terms. on-line. < GLOBAL SECURITY. Operation Clast Lead. HART, Liddell. Strategy: the indirect approach. London: Faber and Faber, KALDOR, Mary. New and old war, organized violence in a global era. Stanford: Stanford University Press, LUTTWACK, Edward. Estratégia: a lógica da guerra e da paz. Rio de Janeiro: BIBLIEX, POIRIER, Lucien. Le chantier stratégique. Paris: Économica, Bibliotèque stratégique, SLOAN, Steve. Beating internacional terrorism. Alabama: Air Force University, ANEXO A- Gráfico do poder dissimétrico Disponível em: 14

15 Disponível em: 15

16 ANEXO B Organizações israelenses envolvidas no combate ao terrorismo. Disponível em: 16

17 ANEXO C Fluxograma da resposta israelense ao terrorismo segundo sua Cadeia de Comando. Disponível em: 17

18 ANEXO D- Anéis de Warden. Disponível em: 18

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