PRODUTO 16 - RELATÓRIO DOS ESTUDOS ECONÔMICOS PARTE II

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1 PRODUTO 16 - RELATÓRIO DOS ESTUDOS ECONÔMICOS PARTE II ABRIL/2013

2 FICHA TÉCNICA Secretaria de Turismo do Distrito Federal Luis Otávio Neves Secretário de Estado de Turismo do Distrito Federal Geraldo Lima Bentes Secretário-Adjunto de Estado de Turismo do Distrito Federal Ariádne Pedra Bittencourt Subsecretária de Políticas de Turismo Executores Maria Oneida Rabello de Jesus Assessora Especial da Subsecretaria de Políticas de Turismo Gleison de Oliveira Carvalho Gerente de Desenvolvimento de Projetos Comissão de Avaliação Flávia Malkine Araújo Subsecretaria de Fomentos a Eventos Estratégicos Janaína Santiago da Frota Vieira Subsecretaria de Marketing e Eventos Paulo Tarso Cordeiro de Paschoal Castilho Assessor Especial da Assessoria Especial do Gabinete Myrna das Dores Vasquez Diretora de Administração de Próprios Universidade de Brasília Ivan Marques de Toledo Camargo Reitor da Universidade de Brasília Neio Lúcio de Oliveira Campos Diretor do Centro de Excelência em Turismo Luiz Carlos Spiller Pena Coordenador Geral Iara Lúcia Gomes Brasileiro Coordenadora de Pesquisa Maria de Lourdes Rollemberg Mollo Coordenação Técnica Sandra Fernandes Gestora do Projeto Laís Martins Carneiro Técnica em Turismo Wagner Soares Diagramador Carla Rocha Coordenadora Técnica de TI Giovanni Silva Desenvolvimento de Projetos em TI II

3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 01 2 A MATRIZ RESUMIDA E OS PRIMEIROS INDICADORES 03 3 AS ATIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO TURISMO E OS EFEITOS DE ENCADEAMENTO PARA TRÁS E PARA FRENTE 09 4 OS EFEITOS GERADORES DE PRODUÇÃO, EMPREGO E RENDA NAS ATIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO TURISMO 13 5 SUMÁRIO E CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21 7 APÊNDICE APÊNDICE APÊNDICE III

4 LISTA DE TABELAS Tabela 1a Matriz de Insumo-Produto Resumida - Distrito Federal e Resto do Brasil - 1ª Parte 04 Tabela 1b Matriz de Insumo-Produto Resumida - Distrito Federal e Resto do Brasil - 2ª Parte 05 Tabela 2 Indicadores Macroeconômicos 07 Tabela 3 Relações econômicas derivadas da Matriz Insumo-Produto Turística do DF Tabela 4 As compras e vendas intermediárias de insumos do turismo e das ACTs do Distrito Federal 08 Tabela 5 Efeitos de encadeamentos para trás e para frente 11 Tabela 6 Geradores de Produção Efeitos sobre o DF e o Brasil 13 Tabela 7 Geradores de Emprego Efeitos sobre o DF e o Brasil 15 Tabela 8 Geradores de PIB Efeitos sobre o DF e o Brasil 16 Tabela 9 Geradores de salários Efeitos sobre o DF e o Brasil 17 Tabela 10 Geradores de salários e de remunerações de trabalhadores autônomos Efeitos sobre o DF e o Brasil 18 Tabela 11 Lista dos Setores IBGE e Matriz Atual 24 Tabela 12 Exemplo de uma tabela de Insumo-Produto para uma economia com dois setores 27 Tabela 13 Esquema do sistema de Insumo-Produto com indústrias (setores) e produtos 30 Tabela14 Resumo da tecnologia baseada na indústria e da tecnologia baseada no produto 34 Tabela 15 Índices de Ligações 61 Tabela 16 Geradores de produção 63 Tabela 17 Geradores de Valor Adicionado PIB 64 Tabela 18 Geradores de Emprego 66 Tabela 19 Geradores de Rendimentos de Salários 68 Tabela 20 Geradores de Salários + Remuneração de Trabalhadores Autônomos 70 IV

5 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Participação no conjunto do PIB das ACTs LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Relações de Insumo-Produto numa matriz regional 41 Figura 2 - Relações de Insumo-Produto num sistema inter-regional 43 V

6 VI

7 1. INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é analisar o turismo do ponto de vista econômico, avaliando o potencial que ele oferece para o desenvolvimento da economia do Distrito Federal. As informações sobre esse potencial nos vários setores que constituem o turismo permitem eleger prioridades de política de forma mais adequada e delinear estratégias de políticas públicas mais precisas. Para tanto, foi estimada a matriz de insumo-produto do Distrito Federal com dados de 2008, últimos dados revisados disponíveis no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE. A matriz de insumo-produto foi desenvolvida por Leontief (1951). Trata-se de uma matriz descritiva do processo produtivo de um país, ou estado, ou região, a partir das compras e vendas de insumos de cada setor e da produção final dos mesmos. A partir dos dados nela descritos é possível calcular os coeficientes técnicos de produção de uma economia, ou seja, quanto cada produto de um setor precisa contar de insumos provenientes de outros para ser produzido. Trata-se, assim, de uma indicação das interdependências entre os vários setores no processo de produção, assim como da descrição da estrutura do processo produtivo de uma economia, da contribuição de cada setor para o processo produtivo, destacando a importância estratégica maior ou menor de cada um. Desde 2004 o Centro de Excelência em Turismo/CET, da Universidade de Brasília/UnB vem calculando matrizes de insumo-produto para o turismo no Brasil. Da primeira vez (ANDRADE et al., 2008) usou dados de 2002, últimos então disponíveis, por encomenda do Ministério do Turismo/MTur; da segunda e da terceira vez foram usados dados respectivamente de 2004, atualizando a matriz para o Brasil, e de 2006 (CET, 2010), por encomenda da BRASILIATUR, primeira vez em que a matriz brasileira foi regionalizada para análise do Distrito Federal. Não se pode, porém, falar de apenas atualização de matrizes, nesses casos, nem se pode comparar stricto sensu as matrizes entre si, porque cada nova matriz foi aperfeiçoada, seja para incluir novos setores usados pelo IBGE no cálculo do PIB, seja em função da evolução das discussões sobre as atividades que deveriam ser consideradas como turísticas, constituindo o turismo do ponto de vista econômico. Seguindo orientação que surgiu de trabalho cuidadoso envolvendo a parceria de várias instituições brasileiras para aperfeiçoar as estatísticas de turismo, em particular Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas/IPEA, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE, Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília/CET-UnB, Instituto Brasileiro de Turismo/EMBRATUR e o Ministério do Turismo/MTur, e levando em conta as mudanças sugeridas pela Organização Mundial do Turismo, no seu relatório: Recomendações Internacionais das Estatísticas para o Turismo (WTO, 2008), e ainda em conformidade com os dados disponíveis para a economia brasileira e para a economia do Distrito Federal, consideramos como atividades características do turismo ou ACTs, para a matriz estimada desta vez, as treze atividades listadas a seguir: transporte rodoviário intermunicipal de passageiros; transporte rodoviário interestadual de passageiros; serviços de taxi e escolar; outros transportes rodoviários não regulares de passageiros; transporte aquaviário de passageiros; transporte aéreo; agências e organizadores de viagens; aluguel de automóveis e de outros meios de transporte; alojamento; alimentação turístico; atividades recreativas e culturais. Essas atividades, que grosso modo são de transporte, alimentação, hospedagem, cultura e lazer são vistas como fundamentais para viabilizar as viagens turísticas, gerando então gastos, empregos e renda quando das visitas que definem o turismo, razão pela qual são consideradas constituintes do turismo do ponto de vista econômico. Os dados de cada uma dessas treze ACTs, na matriz regionalizada, diferentemente da matriz nacional, aparecem divididos em dois grupos, o da produção referente ao DF e a da produção do resto do Brasil 1

8 (RBR). Assim, a matriz completa conta com 73 setores 1 que se relacionam comprando ou vendendo insumos entre eles no DF ou no resto do Brasil, e que produzem além de insumos, produtos de consumo final. Assim fazendo, contribuem para desenvolver o turismo e a economia do Distrito Federal como um todo. A partir dos dados da matriz é possível calcular indicadores de produção, renda e emprego gerados por cada ACT, o que permite priorizar e escolher melhor aquelas atividades que devem receber mais recursos e estímulos de políticas públicas, melhorando a qualidade das políticas implementadas por meio da utilização mais eficiente dos mesmos. É possível ainda visualizar os setores ou as atividades que dependem uns dos outros, o que facilita o planejamento dos investimentos da iniciativa privada, ao dar indicações dos tamanhos relativos das várias ACTs, e da maior ou menor complementaridade entre os setores da economia como um todo. Veremos isso melhor ao longo do trabalho. A próxima sessão explica a matriz, a partir de uma forma reduzida da mesma, calculando a contribuição das ACTs para a economia do DF em termos de Produto Interno Bruto/PIB. A segunda trata dos efeitos de encadeamento para trás e para frente entre as várias ACTs e de seu papel e importância no processo de desenvolvimento econômico. A terceira examina os potenciais geradores de produção, renda e emprego para cada ACT, comparando tais potenciais com os potenciais médios brasileiros. Finalmente, a última sessão sumaria as principais conclusões do trabalho. 1 A listagem completa dos setores encontra-se no Apêndice 01, ao final do trabalho, que compatibiliza os setores que aparecem na matriz do IBGE com as ACTs da atual matriz. 2

9 2. A MATRIZ RESUMIDA E OS PRIMEIROS INDICADORES A Tabela 1 (dividida em 1a e 1b em função do seu tamanho) mostra uma matriz simplificada, a partir da maior calculada para este trabalho. Ao invés de todos os 73 setores já mencionados, na matriz resumida das tabelas 1a e 1b alguns setores aparecem de forma agregada, de forma a ter ideia do que foi feito na maior. Nela a economia foi dividida em nove setores, a saber: agropecuária; indústria extrativa; indústria de transformação; eletricidade e gás, água esgoto e limpeza urbana; construção; comércio; atividades características do turismo; outros serviços não turísticos; e administração pública e seguridade social. Os dados desses setores aparecem divididos em dois grupos, o da produção referente ao DF e o da produção do resto do Brasil (RBR). Assim, a análise pode destacar a produção do DF que fica no DF, a produção do DF que sai do DF, a produção do RBR que entra no DF e a produção do RBR que fica no RBR. Os setores acima mencionados foram dispostos nas colunas e linhas das tabelas nas partes sombreadas. Essas partes mostram a compra e a venda de insumos entre os diversos setores da economia. Nas linhas observa-se a venda que cada setor faz de insumos para os processos produtivos dos demais e nas colunas observa-se quanto cada setor compra dos demais, em termos de insumos para o seu processo produtivo. A parte sombreada mais forte refere-se às ACTs, tanto nas colunas, onde se mostra quanto as ACTs compram de cada setor para prestar seus serviços, quanto nas linhas, onde se percebe quanto cada setor fornece de insumos para as ACTs 2 produzirem seus serviços. Observe-se, por exemplo, na coluna 13, que o processo de produção das ACTs no DF requer principalmente insumos vindos de fora do DF, da indústria de transformação (812 milhões de reais), e de serviços não turísticos vindos do próprio DF (425 milhões de reais), seguindo-se os insumos provenientes da indústria (358 milhões de reais) e do comércio (358 milhões de reais) do próprio DF. Por outro lado, na linha 13 observa-se quanto as ACTs produzem para vender aos demais setores, destacando-se, em particular, as vendas que fazem ao setor de serviços não turísticos do DF (228 milhões de reais) e à administração pública e seguridade social (207 milhões de reais). 2 As atividades características do turismo (ACTs) atendem não apenas a turistas, mas a residentes. Nesse sentido, o turismo propriamente dito é apenas uma parcela deste conjunto. Para apreender o turismo propriamente dito teríamos que deduzir os residentes. Em trabalhos anteriores fizemos isso por aproximação, usando dados de pesquisa do IPEA de empregos dedicados a turistas nas várias ACTs. Entretanto, as medidas de política para atender ao turista atingem o setor como um todo, e é importante que as melhorias implementadas para os turistas beneficiem também os residentes, para que o turismo seja considerado sustentável. Assim, nesse trabalho que busca dar subsídios para priorizar políticas públicas de desenvolvimento do turismo, é mais pertinente considerar as atividades como um todo. Apenas o setor de alimentação sofreu redução, uma vez que é já um setor proeminente em termos de tamanho relativo no conjunto das ACTs, sendo grande parte dele não turística. A definição da parte turística usou o estabelecido pelo IBGE na conta satélite de turismo. 3

10 Tabela 1 a - Matriz de Insumo-Produto Resumida Distrito Federal e Resto do Brasil 2008 R$ milhões 1ª Parte Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. 4

11 Tabela 1b - Matriz de Insumo-Produto Resumida Distrito Federal e Resto do Brasil 2008 R$ milhões 2ª Parte Fonte: Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. 5

12 Abaixo da parte sombreada, na Tabela 1a, temos o total das compras de insumos de cada setor, que constitui o chamado consumo intermediário, assim como a contribuição nova em termos de produção de cada setor, chamada valor adicionado. Deste valor adicionado saem as remunerações dos empregados, inclusive autônomos, e os impostos pagos ao governo. Assim, ao somarmos todas essas parcelas, temos a produção total de cada setor. O valor adicionado é a contribuição líquida de cada setor para o PIB da economia, medido pelo lado da produção. As remunerações dos empregados e o lucro (excedente operacional bruto) mais os impostos, dão o PIB pelo lado da renda recebida ao longo do processo produtivo. À direita da parte sombreada na Tabela 1b temos as produções que são vendidas como consumo intermediário de cada setor, totalizando as vendas que cada um faz para os demais, assim como as produções de cada setor que não são usadas em outros processos produtivos, mas para consumo final dos que demandam em cada setor. Totalizando o consumo intermediário e a demanda final, temos a produção total de cada setor 3. As vendas totais das ACTs são principalmente para consumo final (4.656 milhões de reais), e não para consumo intermediário (621 milhões de reais), como aparece na linha 13, colunas 19 e 20. Os dados contidos nas Tabelas 1a e 1b permitem calcular alguns indicadores iniciais da contribuição das ACTs para a economia do Distrito Federal. Eles estão descritos na Tabela 2 adiante. Observe-se, por exemplo, a terceira coluna da Tabela 2, na sua parte superior, que compara as atividades características do turismo com a economia do Distrito Federal como um todo. Observa-se, em primeiro lugar, que a contribuição das ACTs no DF para o PIB no DF é de 2,46%, inferior à contribuição das mesmas para a economia brasileira como um todo que é de 3,28%, que aparece na última coluna, segunda linha. Observe-se ainda, na segunda coluna, que algumas variáveis se destacam no que se refere às ACTs, por serem superiores à sua contribuição para o PIB. É o caso, por exemplo, da proporção de remunerações de trabalhadores autônomos nas ACTs (10,28%), bastante maior do que a participação delas no PIB (2,46%). Essa participação é inclusive maior que no caso do Brasil (6,89%), que se examina na última coluna da parte superior da tabela. Também se destaca o excedente operacional bruto das atividades, que é um dado aproximado do lucro nela gerado. Também nesse caso a participação é de 3,45%, contra uma contribuição para o PIB do DF de 2,46%. Essa é uma característica do DF diferente do que ocorre no Brasil, onde tanto o turismo quanto as atividades características do turismo apresentam participação do excedente operacional bruto inferior à participação do PIB na economia brasileira como um todo (2,87% contra 3,28% de contribuição para o PIB no caso do Brasil) como indicado na última coluna da parte superior. Ainda na Tabela 2, na parte inferior, vemos os dados do PIB a custo de fatores, que é a somatória das remunerações recebidas por trabalhadores, trabalhadores autônomos e capitalistas (excedente operacional bruto). O peso das remunerações dos trabalhadores, incluindo os autônomos nas ACTs, com relação ao PIB gerado pelas ACTs no DF é de 61,4%, enquanto o peso do excedente operacional bruto que é a remuneração do capital é de 38,6%, mostrando que o setor é intensivo em trabalho. Esses dados, quando comparados com a economia do DF como um todo mostram que as atividades características do turismo são, porém, menos intensivas em trabalho do que no caso da economia do DF como um todo (72,6% contra 27,3%), na segunda coluna, e com relação às ACTs no Brasil (63,4% e 34,6%), na última coluna. Isso mostra, de outra forma, um peso mais significativo do capital nas atividades características do turismo no DF. 3 O Apêndice 02 traz cálculos os matemáticos, com as informações técnicas sobre a construção da matriz assim como o cálculo dos indicadores analisados nas seções 2 e 3 deste trabalho. 6

13 Observe-se, na Tabela 3, que a contribuição das atividades características do turismo para o PIB do Distrito Federal é superior às contribuições dos setores agropecuário, de indústria extrativa, de indústria de transformação e do que a produção de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana considerados de forma agregada. Tabela 2 - Indicadores Macroeconômicos - R$ milhões Valor Bruto da Produção PIB - Valor Adicionado p. bas. Demanda Total Salários de Trabalhadores Remunerações de Autônomos Remunerações de trabalhadores e autônomos Excedente op. Bruto ou Capital (sem trabalhadores autônomos) A - Economia do DF B - ACT s DF B/A (%) C Brasil D ACT s Brasil D/C (%) ,99% ,26% ,46% ,28% ,28% ,97% ,47% ,86% ,28% ,89% ,06% ,45% ,45% ,87% PIB - Valor Adicionado preço de fatores Salários de Trabalhadores Remunerações de Autônomos Economia do DF Participação dos fatores de produção na formação PIB do DF Indicadores Macroeconômicos - $ Milhões ACT- DF* Participação dos fatores de produção na formação PIB do Turismo DF Economia do Brasil Participação dos fatores de produção na formação PIB do Brasil ACT s - Brasil Participação dos fatores de produção na formação PIB do Turismo no Brasil ,72% ,62% ,90% ,40% ,94% ,79% ,44% ,91% Remunerações de trabalhadores ,67% ,41% ,34% ,46% e autônomos Excedente op. Bruto ou Capital (sem trabalhadores autônomos) ,33% ,59% ,66% ,68% Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. 7

14 Tabela 3 - Relações econômicas derivadas da Matriz Insumo-Produto Turística do DF Setores PIB PIB setores/pib DF PIB setores no DF /PIB Brasil PIB dos setores Brasil/PIB Brasil Agropecuária DF 465 0,45% 0,02% 5,91% Indústria Extrativa DF 13 0,01% 0,00% 3,24% Indústria Transformação DF ,31% 0,05% 16,63% Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana DF 840 0,81% 0,03% 6,40% Construção DF ,59% 0,14% 4,90% Comércio DF ,77% 0,27% 12,53% Atividades Característica do Turismo DF ,46% 0,10% 3,28% Outros Serviços não turísticos DF ,41% 1,34% 40,46% Administração pública e seguridade social DF ,20% 2,06% 9,91% Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. Tabela 4 - As compras e vendas intermediárias de insumos do turismo e das ACTs do Distrito Federal - R$ milhões ACT s Compras no DF ACT s Compras no Resto do Brasil ACT s Vendas no DF ACT s Vendas no Resto do Brasil Agropecuária Indústria Extrativa Indústria Transformação Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção Comércio Atividades Característica do Turismo Outros serviços não turísticos Administração pública e seguridade social Total Demanda Intermediária Consumo Intermediário 621 % Demanda Intermediária 54,23% 45,68% % Consumo Intermediário 81,64% 18,52% Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. A Tabela 4 por sua vez, mostra que, diferentemente dos setores agropecuário; de indústria extrativa; de indústria de transformação; e de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana, que compram mais no resto do Brasil do que no Distrito Federal, as atividades características do turismo compram mais no DF do que no resto do Brasil, contribuindo mais, nesse sentido, para a geração de renda local. No conjunto das atividades características do turismo 54% das compras são feitas no DF. Os benefícios de tais compras, assim como das vendas, no que se refere ao crescimento da economia como um todo e no que tange à geração de produção, emprego e renda serão analisados com mais detalhe para cada atividade característica do turismo nas duas próximas seções. 8

15 3. AS ATIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO TURISMO E OS EFEITOS DE ENCADEAMENTO PARA TRÁS E PARA FRENTE O Gráfico 1 abaixo descreve as mencionadas treze atividades características do turismo, que formam o agregado da coluna 13 e da linha 13 na tabela 1b. Elas estão dispostas quanto à contribuição de cada atividade para o PIB do conjunto das ACTs do DF, e vemos que se destaca, a esse respeito, o setor de alimentação turístico, contribuindo com 49%, seguindo-se as atividades recreativas e culturais (17%), o transporte rodoviário intermunicipal de passageiros (15%), o alojamento e as agências organizadoras de viagens, com participações semelhantes de 5%, e o transporte aéreo assim como o aluguel de automóveis, com participação de 3%. As demais atividades contribuem com no máximo 1% para o PIB do Distrito Federal. As análises teóricas sobre desenvolvimento econômico e desenvolvimento regional chamam atenção para diversos fatores que contribuem para impulsionar o desenvolvimento, relacionados com a criação de pólos de crescimento (Perroux, 1955), com os impulsos que podem ser dados para estimulá-lo garantindo crescimento equilibrado de vários setores (Rosenstein-Rodan, 1969), para a importância de reduzir as diferenças estruturais de forma exógena, a partir de políticas públicas ou por meio de desenvolvimento endógeno da produtividade e dos mecanismos do mercado 4. Neste trabalho, porém, interessa-nos destacar a ideia de crescimento a partir dos efeitos de encadeamento provocados por aumentos de alguns setores. Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. Essa ideia, desenvolvida por Hirschman (1957, 1961, 1989), destaca a importância de soluções para o crescimento e desenvolvimento econômico que, ao invés de desenvolver simultaneamente vários ou todos os setores da economia, para que cresçam de forma 4 Para maiores detalhes sobre as teorias do desenvolvimento econômico e do desenvolvimento regional, ver Silva (2009) e Diniz e Crocco (2006) 9

16 equilibrada, busquem, ao contrário, um crescimento sequencial, a partir de setores que provoquem estímulos ao crescimento de outros. A vantagem deste tipo de processo é a de contemplar melhor a escassez de recursos, priorizando a aplicação dos mesmos naqueles setores que, ao crescer, geram maiores efeitos de encadeamento para o desenvolvimento dos demais. Os efeitos de encadeamento do crescimento podem ser para trás, na estrutura do processo produtivo, quando o aumento da produção de alguns setores, ao aumentar a demanda de insumos, estimula a produção dos setores que os fornecem. Por exemplo, quando o número de visitantes aumenta no Distrito Federal, não apenas aumenta a venda de transportes, hospedagem, alimentação e cultura e lazer, mas ainda os insumos que são necessários para produzir esses serviços, assim como tudo o que é necessário para produzir tais insumos aumenta também. Podem também haver efeitos de encadeamento do crescimento para frente, quando o aumento de produção de um setor estimula a produção de outros setores não a partir da demanda de insumos, mas oferecendo insumos em quantidade e condições que estimulem a produção dos setores que os utilizam. Assim, os índices de encadeamento para trás e para frente mostram quanto os setores dependem uns dos outros comprando e vendendo insumos, e dão indicação do grau de complementaridade e de quão estratégicos são alguns setores no processo produtivo como um todo. Os efeitos de encadeamento foram calculados para todos os setores da economia do Distrito Federal, e as tabelas com esses resultados encontram-se no Apêndice 03 ao final deste trabalho. Nesta seção examinaremos, a partir da Tabela 5, os efeitos de encadeamento para trás e para frente apenas das treze atividades características do turismo que, no mencionado anexo, aparecem sombreadas no conjunto das mesmas. Dois tipos de índices de encadeamento foram calculados: o Rasmussen-Hirschmann (R-H) e o índice puro. Os índices R-H permitem avaliar o nível de inter-relação entre os setores de uma economia, isto é, por meio deles é possível identificar os setores tanto como demandantes de produtos de outros setores, como ofertantes de produtos a outros setores. Segundo Casimiro (2002), no primeiro caso tem-se o índice de ligação para trás e, no segundo caso, o índice de ligações para frente. De acordo com Hirschman-Rasmussen, quanto maior o índice de ligação para trás, maior será seu poder de compra, isto é, maior a sua influência sobre a demanda por produtos de outros setores. E, quanto maior o índice de ligação para frente, maior será o poder de venda de um determinado setor, isto é, maior sua influência sobre a oferta de produtos para setores outros. Quando se calcula os índices H-R não se leva em consideração o valor da produção dos setores. Isto, segundo Guilhoto et al. (1996), é feito pelos índices puros. Segundo Casimiro (2002) os índices puros de ligação apresentam a vantagem, em relação aos índices de Hirschman-Rasmussen, de classificar os setores-chave, considerando, não apenas as suas ligações com outros setores, mas também o valor de sua produção total. Eles apontam, assim, a importância dos setores econômicos, considerando, tanto as ligações intersetoriais, quanto o seu volume de produção. Dessa forma, esses índices não conseguem captar a importância econômica dos setores com baixos volumes de produção, o que é possível, através dos índices de ligação de Hirschman-Rasmussen. Daí o surgimento de divergências na eleição dos setores relevantes da economia. Assim, torna-se necessário uma comparação dos dois índices, para que se chegue a uma identificação correta dos setoreschave. É o que se acha descrito na Tabela 5. Como é possível constatar na Tabela 5, os efeitos para trás são em geral maiores nas atividades características do turismo do que para frente, porque são atividades que produzem principalmente para consumo final. A exceção fica com outros transportes não regulares de passageiros, transporte aéreo, aluguel de automóveis, alojamento e atividades 10

17 recreativas e culturais. No caso destas exceções, é possível perceber que sua utilização por outros setores no seu processo produtivo é importante o suficiente para tornar os efeitos de encadeamento para frente superiores aos efeitos para trás. Por exemplo, aqueles que trabalham em outros setores, e que vêm a Brasília em viagens de negócios, precisam se hospedar, assim como alugar carro ou utilizar-se de transporte rodoviário regular durante sua estadia no DF, assim como requerem passagens aéreas para chegar ao Distrito Federal. Assim, os impactos de vendas destes setores para os processos produtivos de outros superam os das compras de insumos que eles fazem. Tabela 5 - Efeitos de encadeamento para trás e para frente Setor do Turismo Índices de R-H Índices Puros Trás Frente Trás Frente Transporte rodoviário de passageiros intermunicipal 0,95 0,74 0,41 0,01 Transporte rodoviário de passageiros interestadual 0,96 0,74 0,04 0,00 Transporte rodoviário de passageiros internacional 0,95 0,75 0,00 0,00 Serviços de táxi e escolar 0,88 0,85 0,01 0,01 Outros transportes rodoviários não-regulares de passageiros 0,92 1,16 0,01 0,03 Transporte regular em bondes e teleféricos 0,77 0,73 0,00 0,00 Transporte aquaviário de passageiros 0,77 0,73 0,00 0,00 Transporte aéreo 0,95 0,98 0,11 0,15 Agências e organizadoras de viagens 0,96 0,88 0,09 0,07 Aluguel de automóveis e de outros meios de transporte terrestre 1,02 1,26 0,03 0,13 Alojamento 1,06 1,12 0,10 0,23 Alimentação 1,03 0,75 1,89 0,10 Atividades recreativas e culturais 0,93 0,96 0,23 0,26 Média da Economia 1,00 1,00 1,00 1,00 Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. Apenas o setor de alimentação apresenta impactos superiores à média da economia se contemplados os índices puros, e em termos de encadeamentos para trás. Isso se deve exatamente ao tamanho da sua produção que, como vimos na Figura 1, se destaca entre as atividades características do turismo. Os índices de Rasmussen-Hirschman, no entanto, mostram várias atividades com efeitos de encadeamento acima da média, em particular os setores de alimentação (para trás), outros transportes rodoviários não regulares de passageiros (para frente) e aluguel de automóveis e alojamento (para trás e para frente). Vale ressaltar, conforme já mencionado, que as divergências entre os índices de H-R e os índices puros para as ACT s ocorrem devido ao baixo volume relativo de produção de grande parte das ACT s. Esses impactos promovidos pelos efeitos de encadeamento descritos na Tabela 5 podem ser melhor analisados em termos de produção, emprego e renda criados nas várias 11

18 atividades. É o que será feito na próxima seção. Até aqui, porém, já é possível dizer que, se levarmos em consideração os argumentos de Hirschman mencionados anteriormente, os setores de alimentação, alojamento e aluguel de automóveis e outros meios de transporte estão entre os que devem ser estimulados para obter efeitos maiores sobre a economia como um todo, porque são os que mais geram efeitos positivos para o crescimento dos demais. Além disso, os setores com índices R-H próximos a 1 e maiores do que os índices puros, sendo estes últimos já altos, podem ter seus impactos muito aumentados caso os seus tamanhos, ainda pequenos conforme a Figura 1, sejam aumentados. É o caso, em particular, das atividades de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros e de atividades recreativas e culturais. 12

19 4. OS EFEITOS GERADORES DE PRODUÇÃO, EMPREGO E RENDA NAS ATIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO TURISMO As Tabelas 6, 7 e 8 adiante mostram respectivamente os efeitos geradores de produção, emprego e renda das treze atividades características do turismo, comparados ao efeito gerador médio na economia do Distrito Federal como um todo. Os mesmos indicadores foram calculados também para o conjunto dos 73 setores da economia do DF, estando disponíveis no Apêndice 03 ao final deste trabalho. Tabela 6 - Geradores de Produção Efeitos sobre o DF e o Brasil Setores do Turismo Direto Indireto Induzido Geradores de Produção Total no DF Impactos RBR Efeitos Totais Alimentação 1,00 0,34 0,12 1,47 1,35 2,82 Transporte aéreo 1,00 0,24 0,07 1,32 1,26 2,57 Transporte rodoviário de passageiros internacional 1,00 0,24 0,08 1,32 1,21 2,53 Transporte rodoviário de passageiros interestadual 1,00 0,26 0,09 1,35 1,13 2,48 Outros transportes rodoviários nãoregulares de passageiros 1,00 0,20 0,16 1,36 1,10 2,46 Transporte rodoviário de passageiros intermunicipal 1,00 0,25 0,10 1,35 1,11 2,46 Agências e organizadoras de viagens 1,00 0,26 0,14 1,40 1,06 2,46 Serviços de táxi e escolar 1,00 0,15 0,18 1,33 1,13 2,46 Alojamento 1,00 0,38 0,16 1,54 0,89 2,44 Atividades recreativas e culturais 1,00 0,22 0,14 1,36 0,82 2,18 Aluguel de automóveis e de outros meios de transporte terrestre 1,00 0,33 0,10 1,43 0,71 2,15 Transporte regular em bondes e teleféricos 1,00 0,00 0,00 1,00 0,00 1,00 Transporte aquaviário de passageiros 1,00 0,00 0,00 1,00 0,00 1,00 Média do DF 1,00 0,31 0,11 1,41 1,03 2,44 Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. A Tabela 6 mostra os impactos sobre a produção do Distrito Federal e do resto do Brasil. Trata-se dos impactos provocados por aumentos de demanda e de produção de uma unidade monetária de serviços prestados em cada atividade. Esses impactos podem ser diretos, quando o aumento de uma unidade monetária de demanda e produção leva ao aumento da produção de cada atividade; mas podem ser também indiretos quando, para produzir esse aumento direto, for necessário aumentar a produção de insumos em outros setores; e induzidos, quando o aumento de emprego e da renda gerado com os impactos diretos e indiretos provocarem novos aumentos de demandas dos vários setores que, para atendê-los aumentam suas produções. É o caso, por exemplo, de um aumento da demanda de alojamento que, para se viabilizar, requer aumento na compra de camas e móveis de quarto e, por isso, aumenta a produção da indústria moveleira. Os empregos gerados com o aumento da hospedagem, levam a aumentos de renda e consumo e isso acaba aumentando a produção de bens e serviços de primeira necessidade, mas também de atividades recreativas, etc. A análise da Tabela 6 mostra que as atividades que exercem maiores impactos sobre a produção do DF são as de alojamento, alimentação, aluguel de automóveis e outros meios de transporte, agências e organizadores de viagens, e outros transportes rodoviários não 13

20 regulares de passageiros, nesta ordem. Observe-se, porém, que quase a totalidade das ACTs tem potencial gerador acima da média da economia, as únicas exceções sendo o transporte regular em bondes e teleféricos e o transporte aquaviário de passageiros, muito pouco significativos no DF. A tabela mostra também os impactos dos aumentos de produção no DF sobre o Resto do Brasil (RBR). Da mesma forma que um aumento de produção em uma atividade pode aumentar a produção em outras dentro do próprio DF, isso também pode ocorrer no resto do Brasil, bastando para isso que o processo de produção se articule com os demais de outros estados por meio da compra e da venda de mercadorias. Por exemplo, quando há um aumento de 1 real na demanda do setor de alojamento, o nono setor que aparece na Tabela 6, haverá um aumento na produção do DF, de 1,54 reais, e 0,89 reais no resto de Brasil, e o aumento total no Brasil como um todo será de 2 reais e 44 centavos, ou seja, o somatório do aumento da produção do DF (direto, indireto e induzido) com o do resto do Brasil. Os maiores impactos sobre a economia do Brasil, dentre as ACT s, são provocados pelos setores alimentação, transporte aéreo, transporte rodoviário internacional de passageiros e transporte rodoviário interestadual de passageiros. Observe-se, além disso, que grande parte das atividades características do turismo apresenta potencial gerador de produção em termos nacionais acima da média. Mais particularmente oito das treze atividades, a saber: alimentação, transporte aéreo, transporte rodoviário internacional de passageiros, transporte rodoviário interestadual de passageiros, outros transportes rodoviários não regulares de passageiros, transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, agências e organizadores de viagens, serviços de taxi e escolar. A Tabela 7 trata dos efeitos geradores de emprego. Ela calcula os empregos gerados a partir do aumento de demanda e produção de um milhão de reais em cada atividade característica do turismo. Também aqui estão estimados os efeitos diretos, ou seja, dentro de cada atividade característica do turismo, indiretos, ou aqueles que precisam ser criados nos setores onde a produção aumenta para atender ao aumento da produção das atividades características do turismo, e os efeitos induzidos, de criação de emprego em setores cuja produção precisa crescer para atender aos aumentos de consumo, esses últimos gerados pelos novos empregos e rendas criados com os impactos diretos e indiretos mencionados anteriormente No que tange ao potencial de geração de empregos, destaque-se, o setor mais importante é o de atividades recreativas e culturais. Essa atividade tem um potencial de gerar 58 empregos diretos para cada milhão de reais de aumento da produção, o que é muito mais do que a segunda colocada que é atividade de alimentação e muito maior do que todas as outras. O potencial maior de geração de empregos diretos é suficiente para que as atividades recreativas e culturais assumam o primeiro lugar na geração de empregos totais no DF, ou seja, incluindo os empregos diretos, indiretos e induzidos. Nesse caso, são 65 empregos gerados para cada milhão de reais de aumento da produção. Observe-se aqui que estamos tratando do poder de geração de empregos e não dos empregos efetivamente gerados. Essa observação faz-se importante porque, vimos no Produto 15 do Observatório do Turismo do Distrito Federal, de indicadores econômicos e sociais do DF, que em termos de dados da RAIS as atividades recreativas e culturais geram poucos empregos no conjunto das ACTs. Isso, por um lado, decorre da RAIS conter apenas os empregos formais, enquanto há muito emprego informal nas ACTs em geral e nas atividades recreativas e culturais em particular. Mas isso indica, principalmente, que a participação efetiva no emprego é pequena, porque o peso das atividades nas ACTs também o é. Um potencial gerador de emprego deste tipo é uma indicação importante para 14

21 estimular o crescimento do setor, como forma de inserir produtivamente mais gente, gerando renda e melhoria da qualidade de vida da população. Tabela 7 - Geradores de Emprego Efeitos sobre o DF e o Brasil Geradores de Empregos Setores do Turismo Total no Impactos Efeitos Direto Indireto Induzido DF RBR Totais Atividades recreativas e culturais Alimentação Alojamento Transporte rodoviário de passageiros intermunicipal Agências e organizadoras de viagens Serviços de táxi e escolar Outros transportes rodoviários não-regulares de passageiros Transporte rodoviário de passageiros interestadual Aluguel de automóveis e de outros meios de transporte terrestre Transporte rodoviário de passageiros internacional Transporte aéreo Transporte regular em bondes e teleféricos Transporte aquaviário de passageiros Média da Economia Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. Além das atividades recreativas e culturais, destacam-se os potenciais geradores de emprego das atividades de alimentação, alojamento, transporte rodoviário regular intermunicipal de passageiros, que se situam acima da média do potencial gerador de emprego do DF, e agências e organizadores de viagens que ocupam mesmo potencial de geração de emprego que a média da economia do DF. Vale destacar também a importância das ACT s quando analisamos a geração de empregos fora do DF, ou seja, na coluna RBR. Uma vez estimulado o desenvolvimento dessas atividades no DF, haverá também um aumento de emprego em outras regiões. Nesta direção destacamos as atividades: alimentação, alojamento e serviços de táxi. No que se refere ao potencial gerador de empregos no resto do Brasil destacam-se os setores de alimentação, alojamento, serviços de taxi e escolar acima do de atividades recreativas e culturais, mas o potencial de geração destas atividades no DF é grande o suficiente para garantir o primeiro lugar de novo quando se trata de observar o Brasil como um todo. Ou seja, embora o maior número de empregos criados entre as ACTs no resto do Brasil não o seja pelas atividades recreativas e culturais, observando o total do DF e do RBR, elas criam mais empregos que as demais. 15

22 Tabela 8 - Geradores de PIB Efeitos sobre o DF e o Brasil Setores do Turismo Geradores de Valor Adicionado - PIB Direto Indireto Induzido Total no DF Impactos RBR Efeitos Totais Alojamento 0,53 0,25 0,10 0,88 0,40 1,28 Alimentação 0,46 0,15 0,08 0,69 0,57 1,26 Serviços de táxi e escolar 0,59 0,09 0,11 0,79 0,45 1,24 Atividades recreativas e culturais 0,65 0,12 0,09 0,86 0,37 1,23 Outros transportes rodoviários nãoregulares de passageiros 0,55 0,12 0,10 0,77 0,44 1,21 Agências e organizadoras de viagens 0,51 0,16 0,09 0,76 0,44 1,20 Aluguel de automóveis e de outros meios de transporte terrestre 0,63 0,17 0,06 0,86 0,31 1,17 Transporte rodoviário de passageiros intermunicipal 0,48 0,14 0,06 0,69 0,43 1,12 Transporte rodoviário de passageiros interestadual 0,42 0,15 0,06 0,63 0,44 1,07 Transporte rodoviário de passageiros internacional 0,36 0,14 0,05 0,55 0,46 1,02 Transporte aéreo 0,23 0,15 0,05 0,42 0,47 0,89 Transporte regular em bondes e teleféricos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Transporte aquaviário de passageiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Média 0,41 0,15 0,07 0,63 0,43 1,06 Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. A Tabela 8 analisa as várias atividades características do turismo tanto no DF quanto no Brasil quanto ao potencial de contribuição para aumento do PIB. A tabela indica o aumento em reais do PIB para cada real de aumento da demanda e da produção de cada ACT. A esse respeito destaca-se de novo o setor de atividades recreativas e culturais, em termos de impactos diretos, sobre as próprias atividades, e o de aluguel de automóveis e de outros meios de transporte terrestre. No que ser refere aos impactos totais sobre o DF, incluindo os impactos diretos, indiretos e induzidos, destaca-se, em primeiro lugar, a atividade de alojamento, e em segundo lugar, empatadas, as atividades recreativas e culturais e o aluguel de automóveis e outros meios de transporte terrestre. Levando em consideração a contribuição do PIB para o Brasil como um todo, destacam-se, no DF, as atividades de alojamento, alimentação, serviços de taxi e atividades recreativas e culturais, embora quase todas as atividades contribuam para geração do PIB mais do que a média da economia como um todo. A Tabela 9 estima os potenciais de geração de rendas salariais e a Tabela 10 inclui também os de rendimentos de trabalhadores autônomos que, vimos, têm uma participação destacada nas atividades características do turismo tanto no DF quanto no Brasil. Trata-se da estimativa de aumento em reais dos salários e das remunerações de trabalhadores autônomos que o aumento de R$1,00 de demanda e produção em cada ACT provoca. No que se refere ao potencial gerador de salários, o destaque fica com alojamento, seguido de perto pelas atividades recreativas e culturais e as agências e organizadores de viagens. 16

23 Tabela 9 - Geradores de salários Efeitos sobre o DF e o Brasil Setores do Turismo Direto Indireto Induzido Salários Total no DF Impactos no RBR Efeitos Totais Alojamento 0,31 0,12 0,04 0,47 0,16 0,63 Agências e organizadoras de viagens 0,31 0,06 0,04 0,41 0,17 0,58 Atividades recreativas e culturais 0,34 0,05 0,04 0,43 0,15 0,58 Alimentação 0,16 0,07 0,03 0,26 0,24 0,50 Transporte rodoviário de passageiros intermunicipal Transporte rodoviário de passageiros interestadual Outros transportes rodoviários nãoregulares de passageiros 0,16 0,07 0,03 0,25 0,18 0,43 0,15 0,07 0,02 0,25 0,18 0,43 0,14 0,06 0,04 0,24 0,18 0,42 Transporte aéreo 0,14 0,07 0,02 0,23 0,18 0,41 Transporte rodoviário de passageiros internacional 0,13 0,07 0,02 0,22 0,19 0,41 Serviços de táxi e escolar 0,12 0,04 0,05 0,21 0,18 0,39 Aluguel de automóveis e de outros meios de transporte terrestre 0,14 0,09 0,03 0,26 0,13 0,39 Transporte regular em bondes e teleféricos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Transporte aquaviário de passageiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Média da Economia 0,20 0,07 0,03 0,29 0,18 0,47 Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. No caso dos impactos sobre o Brasil como um todo, em termos de geração de salários também são os setores de alojamento, atividades recreativas e culturais e as agências e organizadores de viagens que se destacam. Na Tabela 10, quando se acrescenta os rendimentos dos trabalhadores autônomos o destaque no DF vai para serviços de taxi e escolar, alojamento, outros transportes rodoviários não regulares de passageiros, agências e organizadores de viagens e atividades recreativas e culturais, nesta ordem. Observe-se, porém, que, dando razão à já mencionada proeminência dos trabalhadores autônomos nas atividades características do turismo, quase todas elas têm potencial gerador de salários e remuneração de autônomos maior do que a média da economia do DF. As exceções são transporte rodoviário internacional de passageiros, transporte aéreo, transporte regular em bondes e teleféricos e transporte aquaviário de passageiros. No que se refere aos impactos sobre a economia brasileira como um todo, os destaques são os mesmos acrescidos de alimentação. 17

24 Tabela 10 - Geradores de salários e de remunerações de trabalhadores autônomos Efeitos sobre o DF e o Brasil Salários + Remuneração de Trabalhadores Autônomos Setores do Turismo Direto Indireto Induzido Total no DF Impactos no RBR Efeitos totais Serviços de táxi e escolar 0,50 0,05 0,06 0,62 0,23 0,85 Outros transportes rodoviários nãoregulares de passageiros 0,44 0,07 0,05 0,57 0,23 0,79 Alojamento 0,37 0,15 0,05 0,58 0,21 0,79 Alimentação 0,30 0,09 0,04 0,43 0,32 0,75 Agências e organizadoras de viagens 0,38 0,08 0,05 0,50 0,22 0,72 Atividades recreativas e culturais 0,37 0,07 0,05 0,48 0,19 0,68 Transporte rodoviário de passageiros intermunicipal 0,24 0,08 0,03 0,36 0,22 0,58 Transporte rodoviário de passageiros interestadual 0,20 0,09 0,03 0,32 0,22 0,54 Aluguel de automóveis e de outros meios de transporte terrestre 0,20 0,11 0,03 0,34 0,17 0,51 Transporte rodoviário de passageiros internacional 0,16 0,08 0,03 0,27 0,23 0,51 Transporte aéreo 0,14 0,08 0,02 0,25 0,23 0,48 Transporte regular em bondes e teleféricos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Transporte aquaviário de passageiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Média da Economia 0,25 0,09 0,04 0,29 0,22 0,59 Fonte: Dados básicos retirados do IBGE. Elaboração NET-CET-UnB. 18

25 5. SUMÁRIO E CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo procurou destacar, a partir da estimativa da matriz de insumo-produto para o Distrito Federal, as contribuições econômicas e o potencial que as atividades características do turismo têm para estimular o crescimento da economia do DF. Para tanto, destacou as treze características que compõem as ACTs do DF e calculou sua contribuição em termos de PIB, seu perfil em termos de intensidade de fatores, assim como seus potenciais de geração de efeitos de encadeamento para trás e para frente, e em termos de geração de produção, emprego e renda. Cabe aqui fazer um sumário dos principais resultados, destacando, entre as ACTs analisadas, aquelas que mais têm potencial para impulsionar a economia do DF. As ACTs no DF mostraram-se intensivas em trabalho, como ocorre no resto do Brasil, mas, quando comparadas à economia do DF como um todo e as ACTs do Brasil, elas mostraram intensidade de capital mais significativa. Sua contribuição para o PIB do DF é de 2,46%, menor do que a participação dessas ACTs no Brasil, o que é uma indicação de potencial para crescer sem grandes limitações. As ACTs mostram um percentual de aquisições no próprio DF de 54% da sua demanda total. Os gastos de um setor dentro da própria economia onde ele opera gera empregos e rendas em outros setores, evita vazamentos de renda para outros estados ou regiões e isso tende a ampliar o crescimento do estado ou região onde se localiza. O indicador de 54% é bom, no sentido de que vaza menos renda do que fica no DF com a produção das ACTs, mas mostra que ainda é possível investigar que tipos de mercadorias estão sendo adquiridas externamente e se há possibilidade de, a custos competitivos, atender a essa demanda internamente. Os efeitos de encadeamento do desenvolvimento são aqueles ditos para trás, quando provocados pela demanda de insumos, estimulando a produção de terceiros setores a partir de aumento da produção de alguns, e aqueles para frente, quando provocados por aumentos de oferta de insumos que facilitam a produção de terceiros setores que os utilizam. No caso das ACTs no DF, observa-se que os setores de alimentação, alojamento, aluguel de automóveis e outros meios de transporte terrestres e outros transportes rodoviários não regulares de passageiros apresentam potenciais maiores do que a média da economia, sendo esse potencial maior que a média, no caso do índice puro (que leva em conta o tamanho do setor), apenas no caso do setor de alimentação. No que se refere ao potencial de gerar ou impulsionar a produção em outros setores no conjunto da economia do Distrito Federal, destacam-se, nos cinco primeiros lugares, na ordem abaixo, os setores de: 1. Alojamento 2. Alimentação 3. Aluguel de automóveis e outros meios de transporte 4. Agências e organizadores de viagens, 5. Outros transportes rodoviários não regulares de passageiros. Quanto ao potencial gerador de emprego, os cinco primeiros destaques são: 1. Atividades recreativas e culturais 2. Alimentação 3. Alojamento 4. Transporte rodoviário regular intermunicipal de passageiros, 5. Serviços de taxi 19

26 Apenas os quatro primeiros, porém, estão acima da média do DF, o último situando-se na média. Quanto à contribuição para o valor adicionado ou o PIB, destacam-se as atividades abaixo: 1. Alojamento 2. Atividades recreativas e culturais 3. Aluguel de automóveis 4. Serviços de taxi 5. Outros transportes rodoviários não regulares de passageiros, Para efeito de impactos na geração de renda os destaques passam a ser apenas três, porque os demais encontram-se abaixo da média da economia do DF. São eles: 1. Alojamento 2. Atividades recreativas e culturais 3. Agências e organizadores de viagens Quando, porém, se inclui nos rendimentos do trabalho os dos autônomos, as cinco principais atividades em termos de potencial para gerar os rendimentos são: 1. Serviços de taxi e escolar 2. Alojamento 3. Outros transportes rodoviários não regulares de passageiros 4. Agências e organizadores de viagens 5. Atividades recreativas e culturais. Observe-se que a atividade que mais se destaca, por aparecer entre os cinco primeiros lugares em todos os potenciais geradores de impactos positivos para o desenvolvimento, é o setor de alojamento. Aparece tanto como bom gerador de produção quanto de emprego, PIB e rendimentos de trabalhadores com ou sem autônomos. Em segundo lugar, vem o setor de atividades recreativas e culturais, que tem destaque tanto na geração de emprego, quanto na geração de PIB e de rendimentos de trabalhadores incluindo ou não autônomos. O destaque sistemático obtido por esses setores quando se trata de investigar o potencial gerador de estímulos para a economia deve ser levado em conta na priorização de recursos escassos. Isso não exclui, porém, a importância dos demais setores listados acima que, duas ou três vezes aparecem também de forma destacada, seja na geração de produção, renda ou emprego, a depender das prioridades de política econômica elencadas pelos governos. De qualquer forma, cumpre destacar que, quando se observa os quadros como um todo, grande parte das ACTs apresenta-se fornecendo índices de geração tanto de produção quanto de PIB, quanto de rendimentos de salários e remunerações de autônomos que se situam acima da média da economia do Distrito Federal. Essa é uma informação importante que deve ser usada para decidir a distribuição de recursos escassos, evitando que a pulverização na distribuição dos mesmos implique resultados piores do que seria o caso em setores com grande potencial de alavancar o desenvolvimento dos demais. 20

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