Produtividade do trabalho e encadeamento setorial nos anos 2000
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- Sophia Salvado Freire
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1 Produtividade do trabalho e encadeamento setorial nos anos ª Conferência para o Desenvolvimento - CODE Mesa: A Dinâmica Recente da Produtividade no Brasil Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa TPP Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas Dimac Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Ipea Brasília, 21 de março de 2013
2 Motivação A taxa de crescimento média da economia brasileira duplicou no período (3,3% a.a.) vis-à-vis (1,6% a.a.) Essa taxa, porém ainda é reduzida frente à média dos países em desenvolvimento (5,5% a.a.) e pequena considerando o hiato de PIB per capita que nos separa dos países desenvolvidos (razão igual a 33 em 2009). A produtividade do trabalho é uma variável-chave na obtenção de taxas elevadas de crescimento econômico no longo prazo. Dada a heterogeneidade (estrutural) da economia brasileira, a análise desagregada é ainda mais relevante. Complementarmente, o entendimento da estrutura produtiva da economia e da dinâmica das cadeias produtivas são de suma importância para o processo de desenvolvimento econômico.
3 Objetivo e justificativa Objetivo Avaliar, por meio de medidas sintéticas e do ponto de vista (macro) setorial, a evolução da produtividade do trabalho e das cadeias produtivas entre 2000 e 2009 Justificativa Produtividade do trabalho: Fácil mensuração e recorrentemente utilizada em estudos comparativos Inexistem dados oficiais de estoque de capital (agregado e desagregado), embora existam diversas estimativas do agregado Dimac está desenvolvendo uma metodologia de estimação do estoque desagregado Comportamento similar à produtividade total dos fatores no LP Encadeamento para a frente Cálculo relativamente simples, desde que existam matrizes insumo-produto para os anos sob análise
4 Metodologia Produtividade do trabalho (P) Etapas 1. Valor adicionado (VA) a preços constantes de 2000 Variação de preço/volume por atividade Nível, mudança de preços relativos e ano-base 2. População ocupada (PO) por atividade Formal e informal Trabalhador ocupação 3. Dados do IBGE (tabelas sinóticas do Sistema de Contas Nacionais referência 2000) P i = VA i PO i
5 Metodologia Encadeamento para frente (SD) Etapas 1. Matrizes de Insumo-Produto Anuais (Martinez 2013) a partir dos dados do IBGE (tabelas de recursos e usos) 2. Deflatores a partir das tabelas de recursos e usos (preços correntes e preços do ano anterior) 3. Deflacionamento produto a produto (produção) preços de Coeficiente técnico z ij = CI ij X j valor produzido em i e consumido em j para produzir uma unidade monetária 5. Forward linkages FL i = Z ij j 6. Forward linkages médios aumento da produção total em decorrência de um aumento unitário na demanda final da atividade i FL i = j Z ij n
6 Metodologia Encadeamento para frente (SD) Etapas 7. Média total dos coeficientes MT = 1 n 2 Z ij i j 8. Sensibilidade de Dispersão (Feijó e Ramos 2004) ou Índice de Ligação para Frente (Guilhoto 2011) Se maior que 1 setor acima da média SD i = FL i MT Se menor que 1 setor abaixo da média
7 Metodologia Recorte temporal 2000 X 2008 Exclusão do último ano disponível (2009) distorção (?) causada pela crise Revisão metodológica do IBGE em curso Atividades: 55 atividades da matriz de insumo-produto do IBGE
8 Resultados produtividade do trabalho (1 de 3)
9 Resultados produtividade do trabalho (2 de 3)
10 Resultados produtividade do trabalho (3 de 3)
11 Resultados encadeamento para frente (1 de 3)
12 Resultados encadeamento para frente (2 de 3)
13 Resultados encadeamento para frente (3 de 3)
14 Produtividade do Trabalho e Encadeamento para Frente Total de Atividades ( nível e variação % a.a.)
15 Produtividade do Trabalho e Encadeamento para Frente Atividades Ganhadoras * ( nível e variação % a.a.) * Atividades cuja produtividade cresceu mais que produtividade média da economia e cujas variações do índice de encadeamento foram positivas
16 Produtividade do Trabalho e Encadeamento para Frente Atividades Perdedoras ** ( nível e variação % a.a.) * Atividades cuja produtividade decresceu e cujas variações do índice de encadeamento foram negativas
17 Considerações Finais Indícios de que a variação da produtividade do trabalho e a variação do encadeamento para frente são positivamente correlacionadas Apenas 10 atividades ganhadoras, sendo somente três (intermediação financeira, celulose e agricultura) com encadeamento maior que a média. Adicionalmente, são setores com reduzida capacidade indutora de desenvolvimento sustentado (ao menos do ponto de vista histórico) Entretanto, foram 15 atividades perdedoras, sendo oito (petróleo e gás, refino de petróleo, aço e derivados, produtos químicos, eletrônico e comunicações, borracha e plástico, alimentos e bebidas e transporte) com encadeamento maior que a média. Em alguma medida, tratam-se de setores com histórico de capacidade indutora. Perspectivas pouco alvissareiras para a economia brasileira.
18 Gabriel Coelho Squeff
19 Anexos
20 Produtividade do Trabalho e Encadeamento para Frente Total de Atividades ( nível e variação % a.a.)
21 Produtividade do Trabalho e Encadeamento para Frente Total de Atividades ( nível e variação % a.a.)
22 Produtividade do Trabalho e Encadeamento para Frente Total de Atividades ( nível e variação % a.a.)
23 Produtividade do Trabalho e Encadeamento para Frente Total de Atividades ( nível e variação % a.a.)
24 Produtividade do Trabalho e Encadeamento para Frente Total de Atividades sem financeiro ( nível e variação % a.a.)
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