Pró-Reitoria de Graduação Curso de Biomedicina Trabalho de Conclusão de Curso

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pró-Reitoria de Graduação Curso de Biomedicina Trabalho de Conclusão de Curso"

Transcrição

1 Pró-Reitoria de Graduação Curso de Biomedicina Trabalho de Conclusão de Curso PRINCIPAIS ESPÉCIES DE CANDIDA SP ASSOCIADAS À INFECÇÕES, E AVALIAÇÃO DO PERFIL DE SUSCETIBILIDADE AO FLUCONAZOL. Autor: Thiago Henrique Gomes Sampaio Orientador: MSc. Douglas Araújo dos Santos Albernaz Brasília - DF 2013

2 THIAGO HENRIQUE GOMES SAMPAIO PRINCIPAIS ESPÉCIES DE CANDIDA SP ASSOCIADAS À INFECÇÕES, E AVALIAÇÃO DO PERFIL DE SUSCETIBILIDADE AO FLUCONAZOL. Monografia apresentada ao curso de graduação em Biomedicina da Universidade Católica de Brasília, como requisito para obtenção do Título de Bacharel em Biomedicina. Orientador: MSc. Douglas Araújo dos Santos Albernaz Brasília 2013

3 Monografia de autoria de Thiago Henrique Gomes Sampaio, intitulada PRINCIPAIS ESPÉCIES DE CANDIDA SP ASSOCIADAS À INFECÇÕES, E AVALIAÇÃO DO PERFIL DE SUSCETIBILIDADE AO FLUCONAZOL., apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Biomedicina da Universidade Católica de Brasília, em 19/11/13, defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. Msc. Douglas Araújo dos Santos Albernaz Orientador Curso de Biomedicina Universidade Católica de Brasília (UCB) Prof. Msc. Simone Cruz Longatti Curso de Biomedicina Universidade Católica de Brasília (UCB) Prof. Dr. Virgílio Cesar Galvão Pimentel Curso de Odontologia Universidade Católica de Brasília (UCB)

4 RESUMO Referencia: SAMPAIO, Thiago. PRINCIPAIS ESPÉCIES DE CANDIDA SP ASSOCIADAS À INFECÇÕES, E AVALIAÇÃO DO PERFIL DE SUSCETIBILIDADE AO FLUCONAZOL. 24 pag. Trabalho de Conclusão de curso de Biomedicina Universidade Católica de Brasília, Brasília, Leveduras do gênero Candida são fungos que se relacionam com o hospedeiro de forma comensal, parasitaria ou saprófita, podendo ser transmitidas através do contato intimo. São organismos oportunistas e podem estar presentes na superfície de mucosas e pele dos hospedeiros de forma comensal. As leveduras desse gênero são produtoras de enzimas e substancias que ocasionam danos estrutura tecidual do hospedeiro, permitindo a sua proliferação, adesão, resistência à antifúngica e a destruição da microbiota autóctone. A quebra do equilíbrio entre essas leveduras e a microbiota autóctone pode ocorrer por diversos fatores físicos, químicos e iatrogênicos, sendo um importante fator para a instalação de infecções por Candida. O objetivo do estudo é realizar o levantamento bibliográfico sobre a suscetibilidade das principais espécies de Candida ao fluconazol. A pesquisa de artigos foi realizada nas plataformas Scielo, PubMed e ASM. O número de infecções fúngicas tem aumentado nas ultimas décadas, e tem se apresentado como um importante fator de morbidade e mortalidade em pacientes internados e com o sistema imunológico comprometido. O tratamento geralmente é por fluconazol que é um fármaco azólicos que atua bloqueando a síntese do esgosterol. Entretanto algumas espécies possuem resistência natural a este medicamento, dificultando o tratamento da infecção, como demonstrado neste estudo. Contudo alguns fármacos como a mibelmicina, e as nanoestruturas são possíveis alternativas ao combate de cepas resistentes ao fluconazol. Palavras chave: Suscetibilidade. Fluconazol. Candida sp. Infecções hospitalares. Resistência aos azólicos.

5 ABSTRACT Candida yeasts are fungi that relate to the host in a diner, parasitic or saprophytic, can be transmitted through intimate contact. Are opportunistic organisms may be present on the surface of the mucosa and skin of the host so dinner. Yeasts of this genus are producing enzymes and substances that cause damage to the structure of the host tissue, allowing their proliferation, adhesion, resistance to antifungal and destruction of the indigenous microbiota. The equilibrium between these yeasts and indigenous microbiota may occur for various physical, chemical and iatrogenic, being an important factor for the installation of Candida infections. The objective of the study is to survey the literature on the susceptibility of the major Candida species to fluconazole. The research was carried out in Articles platforms SciELO, PubMed and ASM. The number of fungal infections has increased in recent decades, and has emerged as an important factor of morbidity and mortality in hospitalized patients with compromised immune systems. Treatment is usually by fluconazole which is an azole drug that acts by blocking the synthesis of esgosterol. However, some species have natural resistance to this drug, complicating the treatment of infection, as demonstrated in this study. However some drugs like mibelmicina, and nanostructures are possible alternatives to combat resistant strains to fluconazole. Key words: Susceptibility. Fluconazole. Candida sp. Hospital infections. Azole resistance.

6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Candida sp Microbiota oral autóctone e Candida Objetivos Objetivos específicos METODOLOGIA DESENVOLVIMENTO Candida sp e infecções sistêmicas Tratamento DAS INFECÇÕES por candida sp Fluconazol Mecanismos de resistência aos azólicos Suscetibilidade de C. albicans, c. tropicalis, c. krusei e c. glabrata ao fluconazol Novas perspectivas para o tratamento de infecções fúngicas CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 21

7 7 1. INTRODUÇÃO 1.1. CANDIDA SP. Leveduras do gênero Candida são fungos sexuados e dimórficos, sua relação com o homem pode ser comensal, parasitaria ou saprofítica. São encontradas de duas formas, leveduras (Figura 1) caracterizadas por células globosas ou ovaladas, e na forma de pseudohifas (Figura 1) com seu micélio. Além de leveduras endógenas causarem infecção devido a um desequilíbrio, elas podem ser transmitidas por contato íntimo ou relações sexuais (DE PAULA et al., 2009). Hospitais norte-americanos notificaram esse gênero como o 6º patógeno nosocomial e o 4º mais comum causador de infecções sanguíneas. As espécies mais comuns patogênicas ao ser humano e de maior interesse clinico são Candida albicans, Candida glabrata (Torulopsis glabrata), Candida tropicalis e Candida krusei (BRASIL, 2004; CAMARGO, 2008). Estas leveduras são microrganismos oportunistas que podem estar presentes como comensais desde a superfície das mucosas até a pele do organismo dos seres humanos e outros seres vivos, entre 20 a 50 % da população possui espécies de Candida como parte da sua microbiota residente. Dentre a grande variedade do gênero Candida, a C. albicans é encontrada em 60 a 90 % dos isolamentos, a C. tropicalis em cerca de 7 %, e outras espécies dessa levedura em uma menor frequência (RIBEIRO, 2009). Candida albicans é a principal espécie com potencial para provocar infecções hospitalares, entretanto, outras espécies não albicans se apresentaram como agentes etiológicos nos últimos anos (VENDETTUOLI et al., 2009). As leveduras desse gênero são produtoras de fosfolipases e proteinases que ocasionam prejuízos aos tecidos do hospedeiro, destruindo a membrana celular por mecanismos hidrolíticos (MENEZES et al., 2005). Manoproteínas que recobrem a parede celular dessas leveduras e adesinas do fungo combinadas com os receptores proteicos das mucosas permitem essa aderência, dependendo do ph, temperatura, nutrientes e hidrofobia superficial celular. Outro mecanismo de virulência é o Switching, que causa alterações morfológicas e das propriedades de superfície celular, proporcionando uma mudança na sensibilidade aos antifúngicos. Algumas espécies de Candida são capazes de produzir toxinas chamadas de toxicoglicoproteínas e canditoxina que em estudos em cobaias, de acordo com a dose administrada, ocasionou a morte dos animais (RIBEIRO et al., 2004).

8 8 As fosfolipases e aspartil proteinases, exoenzimas comumente produzidas por essas leveduras, têm ação no controle do crescimento do fungo e na destruição dos constituintes lipídicos da estrutura celular, e possuem a capacidade de clivar anticorpos IgA e IgG, queratina, mucina, hemoglobina e colágeno e tem baixa especificidade por substratos proteicos, respectivamente. A levedura depende de um ph ácido para a produção de dessas exoenzimas e não depende da presença de carboidratos no meio (RIBEIRO et al., 2004; OLIVEIRA et al., 1998). Outro fator de virulência são as toxinas killer produzidas por algumas cepas que são imunes à ação toxica de suas próprias toxinas. São substâncias de origem proteica com um efeito letal sobre outras leveduras e bactérias (JORGE et al., 2000). pseudohifas. Figura 1 Microscopia de fungos, notar a presença de células leveduriformes e Seta preta: Célula leveduriforme. Seta vermelha: Pseudohifa MICROBIOTA ORAL AUTÓCTONE E CANDIDA O equilíbrio estabelecido entre o hospedeiro e a Candida se dá pela manutenção constante da integridade das barreiras teciduais, do funcionamento adequado dos mecanismos do sistema imunológico humano e relação harmônica entre esses fungos e a microbiota autóctone residente da cavidade oral. Em contra partida, as células leveduriformes se mantêm aderidas a mucosa oral. E produzem de forma equilibrada enzimas e toxinas para sua manutenção (CALDERONE & FONZIWA, 2001; VIEIRA et al., 2005). A quebra desse equilíbrio estabelecido entre microbiota local e a Candida pode ocorrer por vários fatores físicos, químicos e iatrogênicos. A perda da integridade tecidual por trauma local, dietas ricas em carboidratos, debilidade orgânica generalizada, desordens

9 9 endócrinas, deficiência de ferro, acido fólico ou vitamina B12, antibiótico terapia, infecção por HIV, radioterapia, quimioterapia e comprometimento dos mecanismos de defesa do hospedeiro são alguns fatores relacionados à infecção por Candida (PARDI & CARDOSO, 2002).

10 OBJETIVOS Tendo em vista os diversos mecanismos de virulência relacionados a leveduras do gênero Candida, e os registros de infecções por estes fungos causadas por outras espécies além da Candida albicans, este trabalho tem por objetivo realizar um levantamento dos resultados obtidos em outros estudos que avaliaram o perfil de suscetibilidade das principais espécies de Candida Objetivos específicos Analisar os achados de resistência ao fluconazol, dando destaque as espécies de Candida albicans, C. tropicalis, C. krusei e C. glabrata.

11 11 2. METODOLOGIA Para a realização deste trabalho foi realizada a pesquisa de artigos científicos que abordassem o assuntos referentes ao perfil de suscetibilidade de Candida sp, mecanismos de ação dos fármacos da classe dos azólicos, epidemiologia das infecções pelo gênero de leveduras estudadas, características gerais do gênero Candida, tratamento das infecções por estes agentes e metodologias para redução da resistência aos azólicos, estas pesquisas foram realizadas nas plataformas de pesquisa Scielo, PubMed e na American Society for Microbilogy (ASM). Foram utilizadas as seguintes palavras chave para filtrar os artigos: Candida, fluconazol, suscetibilidade/susceptibility, epidemiologia/epidemiology, mecanismos de resistência/resistance mechanisms e tratamento/treatment. Foram utilizados preferencialmente artigos com data de publicação a partir de 2007 para realizar esta revisão.

12 12 3. DESENVOLVIMENTO 3.1. CANDIDA SP E INFECÇÕES SISTÊMICAS A incidência de infecções fúngicas tem aumentado nas três últimas décadas, levando a necessidade de terapias antifúngicas mais efetivas, principalmente após o surgimento e disseminação do HIV e de patologias correlacionadas ao vírus, quase sempre associadas a infecções fúngicas oportunistas, outro fator predisponente a essas infecções oportunistas são terapias imunossupressoras e antibioticoterapia (COLOMBO et al., 2006; DE SOUSA, 2007). Infecções fúngicas invasivas são importantes causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, especialmente em pacientes que apresentam imunodeficiências congênitas ou adquiridas (COLOMBO et al., 2006; PFALLER et al., 2002). Dentre as espécies de fungos intimamente relacionadas com manifestações clínicas, o gênero Candida aparece como principal responsável por infecções associadas à fungemias, em especial nos setores críticos, como as unidades de terapia intensiva (UTIs) (KAUFFMAN, 2006). Infecções invasivas causadas por essas leveduras iniciam-se mediante as internações prolongadas (3 a 30 dias), o surgimento de fungemia pode elevar a internação hospitalar em até 10 dias, aumentar as taxas de mortalidade em 14,5 a 49% e elevar gastos hospitalares. Em casos de infecção grave e sistêmica, a melhora ou a sobrevivência do paciente depende da rápida identificação do patógeno e, consequentemente, da introdução precoce da terapia antifúngica apropriada (MÍMICA et al., 2009; GIRI e KINDO, 2012; DE LUCA et al., 2012). As infecções fúngicas sistêmicas (IFS) são de difícil diagnóstico, e tem-se elevado nas últimas décadas, constituindo um grave problema de saúde pública. Das fungemias relatadas, 80% são causadas por leveduras do gênero Candida, sendo esta considerada a quarta causa de sepse, correspondendo a 5%-10% segundo dados do Nosocomial Infection Sueveillance System, a espécie Candida albicans é o agente mais frequente, porém, a frequência de espécies não albicans vem aumentando, principalmente pelo uso prévio de fluconazol. (ARENDRUP 2010; FERREIRA et al., 2012; FRANÇA et al., 2008; GOMES et al., 2010; MENEZES et al., 2009; MENEZES et al., 2011; MENEZES et al., 2012; VASCONCELOS et al., 2011). Nas infecções provocadas por Candida, a identificação da espécie é essencial, uma vez que a patogenicidade e o perfil de sensibilidade a um determinado antifúngico são variáveis entre as diferentes espécies. Embora a Candida albicans seja a espécie mais isolada nas

13 13 infecções superficiais ou invasivas, o número de infecções provocadas por Candida não albicans vem aumentando e, em alguns casos, está associada a altas taxas de mortalidade (MÍMICA et al., 2009). Estudos recentes apontam as espécies de C. tropicalis, C. glabrata e C. krusei como algumas das espécies não albicans mais frequentes em processos infecciosos (MÍMICA et al., 2009; VENDETTUOLI et al., 2009). Muitas espécies não albicans isoladas são menos susceptíveis aos derivados azólicos, o que dificulta o tratamento dessas infecções. Embora a susceptibilidade das leveduras do gênero Candida aos antifúngicos disponíveis seja variável e previsível, nem sempre uma amostra isolada segue esse padrão geral, sendo essa uma das razões da crescente importância dos testes de susceptibilidade (REX et al., 2000; NCCLS, 2002) TRATAMENTO DAS INFECÇÕES POR CANDIDA SP Durante a década de 90, a terapia antifúngica empregada era a utilização da classe dos azoles e, além disso, as maiorias das candidemias estavam relacionadas a espécies de C. albicans. Em meados de 2005, as equinocandinas foram desenvolvidas, e adotadas como a primeira linha de tratamento para candidose invasiva em muitos pacientes, em especial aqueles recentemente expostos aos azoles (PFALLER et al., 2011; DIEKEMA et al., 2012). A anfotericina B é a droga de escolha para o tratamento de candidíase sistêmica e é administrada por via parenteral, porém causa muitos efeitos adversos ao paciente. Seus principais efeitos adversos são hepatotoxicidade, mielotoxicidade, nefrotoxicidade e cardiotoxicidade (BERGOLD & GEORGIADIS, 2004) FLUCONAZOL O fluconazol foi formulado em 1981, é um triazol, metabolicamente estável com baixa lipofilia e fraca ligação às proteínas plasmáticas. Ele é ativo pela via oral e intravenosa, sendo bem tolerado e apresentando baixa ocorrência de efeitos colaterais, além de possuir amplo espectro de atividade antifúngica (DE SOUSA, 2007). O fluconazol é um azólico de segunda geração, atuando sobre enzimas do citocromo P450 dos fungos, bloqueando a demetilação do lanosterol e a síntese de ergosterol (Esquema 1), e gera o acumulo de 14-α-metilesteróis, que não possuem as mesmas propriedades físicas do ergosterol, ocasionando uma formação errada da membrana, a qual não desempenha as funções básicas necessárias para o desenvolvimento do fungo gerando perda de elementos da

14 14 membrana fúngica, também modifica a síntese de lipídeos inativando enzimas oxidativas dos fungos. (DE SOUSA, 2007; DOS SANTOS JR. et al., 2005; MARTINEZ, 2006). Os derivados azólicos possuem meia-vida longa, que possibilita a terapia com poucas doses por dia. No caso do fluconazol sua biodisponibilidade é ótima, podendo atingir boas concentrações nos diversos fluidos corporais, inclusive no líquor (LCR). Dentre os efeitos adversos dos azólicos destacam-se a intolerância gastrintestinal, hepatotoxicidade e hipersensibilidade, possuem também ação teratogênica, portanto seu uso deve ser avaliado com cautela em gestantes, podendo interagir com várias drogas reduzindo os níveis séricos do antifúngico ou elevando os níveis de outros fármacos, portanto sua utilização em conjunto com outros medicamentos deve ser avaliada (MARTINEZ, 2006). Limitações importantes em relação ao fluconazol estão associadas a sua ausência de atividade contra fungos filamentosos, a resistência natural de algumas espécies de leveduras (C. krusei), a resistência adquirida em algumas espécies de Candida e C. neoformans, aos ajustes das doses eficazes em pacientes com deficiência renal, uma vez que o fármaco é excretado quase que totalmente pelo rim (DOS SANTOS JR et al., 2005). Esquema 1: Via de biossíntese do Ergosterol. Adaptado de DE SOUSA et al., Esquema 1: O X em vermelho mostra o local de ação dos azólicos.

15 MECANISMOS DE RESISTÊNCIA AOS AZÓLICOS A resistência primária de leveduras a derivados azólicos, principalmente ao fluconazol, é um fenômeno que tem aumentado, e podendo representar um grande risco. Este fenômeno já é visualizado nas espécies Candida krusei e C. glabrata (DOS SANTOS JR et al., 2005). Estudos demonstram uma série de mecanismos conferindo resistência aos derivados azólicos pelas Candida sp. Em sua grande maioria evidenciando que níveis aumentados de transportadores de membrana, gerando bombas de efluxo, como o principal mecanismo de resistência presentes em Candida spp. (SANGLARD, 2002; PFALLER et al., 2012). Com relação aos mecanismos de resistência, as alterações na C-14-α-desmetilase e aumento do efluxo das drogas são as principais causas de resistência fúngica aos azólicos, mecanismos muito observados em Candida não albicans. Nos mecanismos de efluxo a perda de droga no interior celular ocorre por meio de transporte ativo mediado por glicoproteína P ou por proteínas como MFS (proteínas transportadoras) (DOS SANTOS JR et al., 2005; MARTINEZ, 2006; PFALLER et al., 2012). A resistência aos derivados azólicos tem posição de liderança dentre os relatos publicados. Especialmente o uso repetido de fluconazol em pacientes HIV positivos com infecção mucosa por fungos (SANGLARD, 2002). A resistência ao fluconazol tem sido descrita para C. krusei e C. glabrata em decorrência da profilaxia para candidíase com fluconazol. Algumas espécies não albicans podem possuir resistência primária ou secundária ao fluconazol sendo que 75% dos isolados de C. krusei, 35% dos isolados de C. glabrata, e de 10-25% dos isolados de C. tropicalis podem apresentar um destes tipos de resistência (KRCMERY & BARNES, 2002). Acredita-se que estas espécies estejam aumentando sua frequência como agentes etiológicos de infecções sistêmicas devido à ampla utilização do fluconazol nestes casos, possivelmente atuando como causa do fracasso terapêutico devido a repetição do uso desse antifúngico, de doses únicas, eliminando a sintomatologia, mas não sendo capazes de eliminar definitivamente a levedura, deixando o paciente vulnerável a uma nova infecção, em muitos casos demonstrando resistência a uma ou mais drogas azólicas, a qual o fungo foi exposto (DOS SANTOS JR et al, 2005). Outro mecanismo de resistência para azólicos inclui a redução da permeabilidade da membrana resultando em modificações na composição do esterol de membrana,

16 16 consequentemente, ocorre uma menor captura da droga pela levedura (DOS SANTOS JR et a.l, 2005). Mutações pontuais no gene (ERG11) que codifica a enzima 14-α-desmetilase, resultam em alterações da enzima alvo reduzindo sua afinidade ou incapacitando a ligação aos azólicos (DOS SANTOS JR et al., 2005; PFALLER et al., 2012). Um último mecanismo potencial de resistência aos azólicos em espécies de Candida está relacionado com o desenvolvimento de vias de passagem que neutralizam os efeitos destrutivos dos azólicos a membrana. Este mecanismo tem sido associado à mutações do gene ERG3 em algumas cepas de Candida resistentes (PFALLER et al., 2012). Estes mecanismos de defesa selecionam cepas resistentes dificultando os tratamentos, gerando a necessidade de drogas mais potentes para o tratamento dos pacientes (DOS SANTOS JR et al., 2005) SUSCETIBILIDADE DE C. ALBICANS, C. TROPICALIS, C. KRUSEI E C. GLABRATA AO FLUCONAZOL Em todos os estudos analisados foram seguidas as recomendações do protocolo M27- A3 do NCCLS, inclusive os valores estabelecidos para as CIM de fluconazol, este protocolo padroniza os testes de suscetibilidade aos antifúngicos em diluição em caldo e microdiluição em caldo (Tabela 1). Tabela 1: classificação da suscetibilidade de leveduras ao fluconazol. BASEADA no protocolo M27-A3 do NCCLS. S SDD R Fluconazol 8 µg/ml 16 a 32 µg/ml 64 µg/ml Durante o levantamento bibliográfico foram encontrados diversos artigos avaliando a suscetibilidade de espécies de Candida sp ao fluconazol, e devido a semelhança nos resultados obtidos nos estudos, foram selecionados os cinco estudos mais recentes encontrados, e foi elaborada a tabela 2, onde as informações mais importantes dos estudos são expostas.

17 17 Tabela 2: comparação dos estudos realizados para suscetibilidade ao fluconazol das espécies de leveduras C. albicans, C. tropicalis, C. glabrata e C. krusei. Autores Nº de Amostras C. albicans C. tropicalis C. glabrata C. krusei 96 % (S) MATTEI, ,6 % (SDD) 1,4 % (R) FERREIRA, C. albicans 14 C. tropicalis 11 C. glabrata 94,1 % (S) 5,9 % (R) 85,8 % (SDD) 14,2 % (R) 18,2 % (S) 45,4 % (SDD) 36,4 % (R) - 75 % (S)* 38 C. albicans 18,8 % (SDD)* DEMITO, C. tropicalis 16 C. glabrata 100 % (S) 95,7 % (S) 4,3 % (R) 6,2 % (R)* 37,5 % (S)** 100 % (SDD)* 100 % (R)** 4 C. krusei 12,5 % (SDD)** 50 % (R)** 30 orais (14 C. albicans, 9 C. tropicalis, 6 C. Orais Orais Orais Orais DALAZEN, 2011 krusei e 1 C. glabrata). 30 vaginais 7,1 % (SDD) 92,9 % (R) 100 % (R) 100 % (S) 100 % (R) (17 C. albicans, 6 Vaginais Vaginais Vaginais Vaginais C. krusei, 4 C. 100 % (R) 100 % (R) 100 % (R) 100 % (R) tropicalis e 3 C. glabrata). FALAVESSA, C. albicans 8 C. tropicalis 4 C. krusei 66,7 % (S) 3,8 % (SDD) 29,6 % (R) 50 % (S) 50 % (R) % (R) S = sensível, SDD = sensível dose-dependente, R = resistente, * = teste de microdiluição e ** = teste de disco difusão.

18 18 Índices elevados de resistência aos derivados azólicos vem sendo relatados com maior frequência em leveduras das espécies C. krusei e C. glabrata, por exemplo, C. krusei, é intrinsecamente resistente ao fluconazol, enquanto outras espécies do gênero Candida podem apresentar a resistência secundária (SIDRIM & ROCHA, 2010; MICELI et al., 2011; TOBUDIC et al., 2012). Além da resistência aos azólicos, outro aspecto importante sobre leveduras do gênero Candida é a capacidade de formação de matrizes biológicas ativas compostas por células e conteúdo extracelular depositado sobre uma superfície sólida (biofilme), principalmente em cateteres. A espécie mais evidenciada na composição dos biofilmes é a C. albicans, sendo um dos principais fatores de virulências dessa espécie (DOUGLAS, 2003; RAMAGE et al., 2009; TRISTEZZA et al 2010; MICELI et al., 2011). Porém, diferentes espécies de Candida têm sido encontradas em biofilmes de dispositivos implantáveis, dentre elas C. tropicalis, C. glabrata e C. krusei (RAMAGE et al., 2009; PANNANUSORN et al., 2012) NOVAS PERSPECTIVAS PARA O TRATAMENTO DE INFECÇÕES FÚNGICAS Atualmente uma nova classe de medicamentos surgiu como os primeiros medicamentos inibidores destes transportadores para as espécies C. albicans e C. glabrata. Estes fármacos não possuem ação antifúngica, tem apenas a função de aumentar a suscetibilidade dos fungos aos agentes antifúngicos alvos destes transportadores, é o caso dos azólicos. Um representante natural desses inibidores é a milbemicina, que reduziu drasticamente a concentração inibitória mínima (CIM) de uma ampla variedade de espécies de Candida (DE SOUSA, 2007). Outro representante dessa classe de medicamentos, o MC-005, 172, foi testado para avaliar o potencial destes agentes sobre a atividade do fluconazol in vivo, demonstrando que esse agente conseguiu reduzir a CIM deste fármaco de 128 para 5 μg/ml (BERGOLD & GEORGIADS, 2004). Outra opção é a utilização de nanoestruturas contendo os antifúngicos, de acordo com estudos realizados por DE SOUSA (2007), o uso dessas estruturas associadas ao fluconazol, não demostraram melhoras no desempenho do fármaco quando comparado como o medicamento na forma livre, entretanto o estudo demonstra que a utilização dessas nanoestruturas para a veiculação dos medicamentos é viável.

19 19 Entretanto outros estudos sobre a utilização de nanoestruturas para outros fármacos demonstram que a encapsulação melhora os efeitos in vitro desses medicamentos (DE SOUSA, 2007).

20 20 4. CONCLUSÃO Devido o crescente número de casos de infecções por HIV, e as terapias imunossupressoras utilizadas em várias doenças oncológicas e autoimunes, os casos de infecções oportunistas por leveduras do gênero Candida tem aumentado. Nota-se também a ascensão das infecções causadas por espécies não albicans nos últimos anos, um importante fator para essa ascensão é a resistência inata que certas espécies possuem ao fluconazol, que é o fármaco de escolha na grande maioria dos casos de infecções fúngicas sistêmicas ou não, outro fator que também contribuiu para o aumento de infecções por Candida resistentes a esse fármaco, é seu uso indiscriminado. O grande problema dessas infecções é a capacidade que leveduras desse gênero apresentam para colonizarem a corrente sanguínea, principalmente em pacientes internados por longos períodos, aumentando o risco de sepse fúngica. Esse risco de sepse associada com a resistência de certas cepas e espécies de Candida e ao difícil diagnóstico da fungemia é preocupante, pois, a sepse causada por fungos está associada à cerca de 49 % de óbitos em pacientes internados, dessa forma os testes de suscetibilidade ao fluconazol são de grande importância para determinar qual a melhor abordagem terapêutica, e para identificar cepas resistentes aos azólicos. Como observado nos estudos realizados para a avaliação da suscetibilidade das espécies de Candida sp frente ao fluconazol, as espécies se comportam de formas distintas quando expostas a ação do fármaco, evidenciamos que diferentes estudos encontraram que muitas espécies apresentem uma grande variedade de suas amostras sensíveis ao medicamento, que é a primeira escolha para o tratamento de infecções fúngicas sistêmicas, no entanto, os mesmos estudos também indicam o surgimento de resistência de determinadas cepas de algumas espécies estudadas. Isso somado aos mecanismos de resistência adquiridos por cepas selecionadas durante o uso de antifúngicos de forma profilática ou terapêutica serve como um importante fator para o estudo da suscetibilidade das principais espécies de Candida relacionadas a quadros de infecções sistêmicas. Uma alternativa que surge para o tratamento de infecções ocasionadas por cepas resistentes ao fluconazol é a utilização de inibidores de proteínas transportadoras que promovem o efluxo desse fármaco, e a perspectiva da utilização de nanoestruturas para aperfeiçoar a distribuição e ação do medicamento.

21 21 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARENDRUP, M. C. Epidemiology of invasive candidiasis. Curr Opin Crit Care, BERGOLD, A. M, GEORGIADIS, S. New antifunfungic drugs: a review. Visão Acadêmica, Curitiba, BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA: Detecção e identificação de fungos de importância médica. MODULO VII, CALDERONE, R, A, FONZI, W, A. Virulence factors of Candida albicans. Trends in microbiology, CAMARGO, F. P. et al. Isolamento de Candida sp. da Mucosa Vaginal de Mulheres Atendidas em um Serviço de Ginecologia do Município de Santo Ângelo RS. NewsLab, COLOMBO, A. L. et al. Epidemiology of candidemia in Brazil: a nationwide sentinel surveillance of candidemia in eleven medical centers. J Clin Microbiol, CORSELLO S. et al. An epidemiological survey of vulvovaginal candidiasis in Italy. J. Obstet. Gynecol. Reprod DALAZEN, D. et al. Comparação do perfil de suscetibilidade entre isolados clínicos de Candida spp. orais e vulvovaginais no Sul do Brasil. J Bras Patol Med Lab, DE LUCA, C. et al. Candidemia: species involved, virulence factors and antimycotic susceptibility. New Microbiologica, DEMITTO, F. O. et al. Suscetibilidade a antifúngicos in vitro de Candida spp. em pacientes do Hospital Universitário Regional de Maringá-PR. J Bras Patol Med Lab, DE PAULA, A. et al. Identificação das leveduras do gênero Candida pelo método cromógeno CHROMagar Candida obtidas de pacientes com infecção das vias urinárias. Rev Bras Ana Clin, DE SOUSA, E, C. Avaliação da atividade in vitro de nanoemulsões e nanocápsulas de fluconazol contra Candida spp DIEKEMA D, et al. The changing epidemiology of healthcare-associated candidemia over three decades. Diag Micro Infec Dis, DOS SANTOS JR, I, D. et al. Características gerais da ação, do tratamento e da resistência fúngica ao fluconazol. Scientia Medica, Porto Alegre: PUCRS, DOUGLAS, L. J. Candida biofilms and their role in infection. Trends in Microbiology

22 22 FAVALESSA, O, C. et al. Aspectos micológicos e suscetibilidade in vitro de leveduras do gênero Candida em pacientes HIV-positivos provenientes do Estado de Mato Grosso. Rev Soc Bras Med Trop, FERREIRA, B, F, F. et al. Investigação da Sensibilidade ao Fluconazol e Produção de Enzimas Hidrolíticas por Candida sp. Isoladas do Trato Respiratório de Pacientes Internados em um Hospital no Sul de Minas Gerais. Revista Ciências em Saúde, FRANÇA, J. C. B. et al. Candidemia em um hospital terciário brasileiro: incidência, frequência das diferentes espécies, fatores de risco e suscetibilidade aos antifúngicos. Rev Soc Bras Med Trop, GIRI, S, KINDO A. J. A review of Candida species causing blood stream infection. Indian J Med Microbiol, GOMES C.L, et al. Identificação e perfil de sensibilidade de Candida spp. isoladas de urina de pacientes com candidúria em Iguatu-Ceará. Ver Bras Anal, JORGE, A. O. C. et al. Sensibilidade às toxinas killer de espécies de Candida isoladas da cavidade bucal de pacientes com candidose e de indivíduos normais. Rev. Odontol, KAUFFMAN, C. A. Fungal infections. Proc Am Thorac Soc, KOTHAVADE, R. J. et al Candida tropicalis: its prevalence, pathogenicity and increasing resistance to fluconazole. J Med Microbiol, KRCMERY, V, BARNES, A. J. Non-albicans Candida spp. causing fungaemia: pathogenicity and antifungal resistance. J Hosp Inf, LEWIS, R. E. Current Concepts in Antifungal Pharmacology. Mayo Clin Proc, LINARES, C. E. B. et al. Estudo epidemiológico e perfil da suscetibilidade de amostras de Candida isoladas de mulheres com candidíase vulvovaginal em Frederico Westphalen RS. Saúde, MARTINEZ, R. Atualização no uso de agentes antifúngicos. J Bras Pneumol, MATTEI, A, S. Candida albicans versus Candida dubliniensis: identificação, virulência, perfil de suscetibilidade antifúngica e epidemiologia dos casos clínicos de candidose sistêmica diagnosticados em um hospital de Porto Alegre RS, MENEZES, E. A. et al. Frequência e atividade enzimática de Candida albicans isoladas da mucosa bucal de crianças de uma creche da prefeitura de Fortaleza. J Bras Patol Med Lab, MENEZES, E. A. et al. Resistência a antifúngicos de Candida tropicalis isoladas no Estado Ceará. Rev Soc Bras Med Trop, 2009.

23 23 MENEZES, E. A. et al. Identificação Preliminar de Algumas Espécies do Gênero Candida spp. em Meio Cromógeno: Resultados de Dois Anos de um Estudo Multicêntrico Realizado no Ceará. Rev Patol Trop, MENEZES, E. A. et al. Isolation and Antifungal Susceptibility Testing of Trichosporon asahii In Ceará, Brazil. Rev Inst Med Trop, MÍMICA, L. M. J. et al. Diagnóstico de infecção por Candida: avaliação de testes de identificação de espécies e caracterização do perfil de suscetibilidade. J Bras Patol Med Lab, MICELI, M. H. et al. Emerging opportunistic yeast infections. Lan Infec Dis, NCCLS - NATIONAL COMMITTEE FOR CLINICAL LABORATORY STANDARDS. Reference method for broth dilution antifungal susceptibility testing of yeasts; approved standard M27-A. Approved Standard. NCCLS M27-A3, NUCCI, M, et al. Epidemiology of Opportunistic Fungal Infections in Latin America. Clin Infect Dis, OLIVEIRA, E. E. et al. Toxinas killer e produção de enzimas por Candida albicans isoladas da mucosa bucal de pacientes com câncer. Rev Soc Bras Med Trop, PANNANUSORN, S. et al. Prevalence of biofilm formation in clinical isolates of Candida species causing bloodstream infection. Mycoses, PARDI, G, CARDOSO, E. I. Algumas consideraciones sobre C. albicans como agente etiológico de candidíase bucal. Acta Odontol, PEMÁN, J, SALAVERT, M. Epidemiología general de la enfermedad fúngica invasora. Enferm Infecc Microbiol Clin, PFALLER, M. et al. In vitro activities of 5-fluorocytosine against 8,803 clinical isolates of Candida spp.: global assessment of primary resistance using National Committee for Clinical Laboratory Standards susceptibility testing methods. Antimicrob Agents Chemother, PFALLER, M. Antifungal Drug Resistance: Mechanisms, Epidemiology, and Consequences for Treatment. Am J Med, PFALLER M, et al. Use of epidemiological cutoff values to examine 9-year trends in susceptibility of Candida species to anidulafungin, caspofungin and micafungin. J Clin Microbiol, RAMAGE, G. et al. Our current understanding of fungal biofilms. Critical Reviews in Microbiology RIBEIRO, E. L, et al. Aspectos das leveduras de Candida vinculadas às infecções nosocomiais. Newslab, 2004.

24 24 RIBEIRO, E. L. Leveduras de Candida isoladas da boca de crianças com e sem Síndrome de Down: aspectos feno-genotípicos, relação intrafamilial e perfil de imunoglobulinas REX, J. H. et al. Practice Guidelines for the treatment of candidiasis. J Infect Dis, SANT, A. P. L, et al. Multicenter Brazilian study of oral Candida species isolated from Aids patients. Mem Inst Oswaldo Cruz SANGLARD, D. Resistance of human fungal pathogens to antifungal drugs. Curr Opin Microbiol, SIDRIM, J. J. C, ROCHA, M. F. G. Micologia médica à luz de autores contemporâneos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, TOBUDIC, S. et al. Azole-resistant Candida spp. emerging pathogens? Mycoses, TRISTEZZA, M. et al. Susceptibility of wine spoilage yeasts and bacteria in the planktonic state and in biofilms to disinfectants. Annals of Microbiology, VASCONCELOS, A. A, et al. Chromogenic Medium for Direct Susceptibility Testing of Candida spp. Isolated from Urine. Mycopathologia, VIEIRA, J. D. G, et al. Candida albicans isoladas da cavidade bucal de crianças com síndrome de Down: ocorrência e inibição do crescimento por Streptomyces sp. Rev Soc Bras Med Trop, VENDETTUOLI, V, et al. Antifungal prophylaxis: identification of preterm neonates at highest risk for invasive fungal infection. Pediatrics, 2009.

SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS

SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS ANTIFÚNGICOS Entende-se por antifúngico ou antimicótico a toda a substância que tem a capacidade de evitar o crescimento de alguns tipos de fungos ou inclusive

Leia mais

A Epidemiologia da Candidíase

A Epidemiologia da Candidíase 5 A candidíase oral é uma infecção micótica oportunista, comum na cavidade oral, causada pela proliferação anormal de Candida, sendo a mais comum, a Candida albicans. Invasiva Superficial Costa-de-Oliveira,

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

FATORES DE VIRULÊNCIA DE CANDIDA SPP.

FATORES DE VIRULÊNCIA DE CANDIDA SPP. CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 FATORES DE VIRULÊNCIA DE CANDIDA SPP. Luana Bezerra da Silva¹, Aline Bezerra², Flávio Rodrigues³ Prof. Dr. João

Leia mais

Faculdade Alfredo Nasser-Instituto de Ciências da Saúde

Faculdade Alfredo Nasser-Instituto de Ciências da Saúde CANDIDA albicans: UMA REVISÃO DE LITERATURA Kely Raiany Araujo da Costa; ProfDr. Angelma Genaro (kellyraianny@outlook.com) (angelmagenaro@hotmail.com) Faculdade Alfredo Nasser-Instituto de Ciências da

Leia mais

PERFIL DE SENSIBILIDADE DE Candida albicans FRENTE AO FLUCONAZOL ISOLADOS DE DIFERENTES SÍTIOS ANATÔMICOS

PERFIL DE SENSIBILIDADE DE Candida albicans FRENTE AO FLUCONAZOL ISOLADOS DE DIFERENTES SÍTIOS ANATÔMICOS PERFIL DE SENSIBILIDADE DE Candida albicans FRENTE AO FLUCONAZOL ISOLADOS DE DIFERENTES SÍTIOS ANATÔMICOS Kely Marcia Girelli 1 Volmir Pitt Benedetti 2 GIRELLI, K. M.; BENEDETTI, V. P. Perfil de sensibilidade

Leia mais

IMUNOPATOGENESE DA CANDIDA ALBICANS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. RESUMO

IMUNOPATOGENESE DA CANDIDA ALBICANS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.   RESUMO IMUNOPATOGENESE DA CANDIDA ALBICANS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Sabrina Kécia de Freitas Almeida 1 ; Karyne Barros Queiroz 1 ; Lilian Cortez Sombra Vandesmet 2 1 Discente do Curso de Biomedicina da Faculdade

Leia mais

Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente. Curso de Ciências Biológicas. Curso de Ciências Biológicas

Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente. Curso de Ciências Biológicas. Curso de Ciências Biológicas Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente Curso de Ciências Biológicas Trabalho Pró-Reitoria de Conclusão de Graduação de Curso Curso de Ciências Biológicas Projeto de Trabalho

Leia mais

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA. Drogas antifúngicas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA. Drogas antifúngicas. UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Drogas antifúngicas Analice Azevedo Outubro- 2017 Antifúngicos As drogas antifúngicas tiveram um avanço quantitativo

Leia mais

Rio de Janeiro, Brasil

Rio de Janeiro, Brasil Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial ISSN: 1676-2444 jbpml@sbpc.org.br,adagmar.andriolo@g mail.com Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial Brasil Dalazen, Daniela;

Leia mais

PERFIL DE SUSCETIBILIDADE DE Candida tropicalis A ANTIFÚNGICOS SISTÊMICOS

PERFIL DE SUSCETIBILIDADE DE Candida tropicalis A ANTIFÚNGICOS SISTÊMICOS ARTIGO ORIGINAL doi: 10.5216/rpt.v42i1.23598 PERFIL DE SUSCETIBILIDADE DE Candida tropicalis A ANTIFÚNGICOS SISTÊMICOS Everardo Albuquerque Menezes, Maria da Conceição dos Santos Oliveira Cunha, Élson

Leia mais

ANTIFUNGICOS NA OFTALMOLOGIA EM EQUINOS

ANTIFUNGICOS NA OFTALMOLOGIA EM EQUINOS ANTIFUNGICOS NA OFTALMOLOGIA EM EQUINOS BOCARDO, Marcelo FERREIRA, Letícia Lemos GONZAGA, Priscila de A. Lanzi PARRA, Brenda Silvia FAGUNDES, Eduardo Siqueira Acadêmicos da Faculdade de Medicina Veterinária

Leia mais

PATOGENICIDADE BACTERIANA

PATOGENICIDADE BACTERIANA PATOGENICIDADE BACTERIANA Fatores de de Virulência Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

TERAPÊUTICA DA SEPSE NEONATAL CAUSADA POR CANDIDA ALBICANS EM RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO: REVISÃO

TERAPÊUTICA DA SEPSE NEONATAL CAUSADA POR CANDIDA ALBICANS EM RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO: REVISÃO FACULDADE MARIA MILZA CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA JOAQUIM FERREIRA SAMPAIO TERAPÊUTICA DA SEPSE NEONATAL CAUSADA POR CANDIDA ALBICANS EM RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO: REVISÃO GOVERNADOR MANGABEIRA - BA,

Leia mais

Microbiota Normal do Corpo Humano

Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Microbiota Microflora Flora indígena São termos usados para denominar os microrganismos que habitam o corpo humano e interagem de forma benéfica. Flora normal

Leia mais

Alberto Chebabo. Chefe do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias HUCFF/UFRJ Diagnósticos da América/DASA RJ

Alberto Chebabo. Chefe do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias HUCFF/UFRJ Diagnósticos da América/DASA RJ Alberto Chebabo Chefe do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias HUCFF/UFRJ Diagnósticos da América/DASA RJ HIV NEUTROPENIA DECH QUEIMADO UTI TMO CORAÇÃO FÍGADO PÂNCREAS T R A N S P L A N T E cateter

Leia mais

ESTUDO DA RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS DE LEVEDURAS ISOLADAS DE CANDIDÚRIAS DE UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE

ESTUDO DA RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS DE LEVEDURAS ISOLADAS DE CANDIDÚRIAS DE UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE 44 Recebido em 10/2015. Aceito para publicação em 09/2017. ESTUDO DA RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS DE LEVEDURAS ISOLADAS DE CANDIDÚRIAS DE UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE STUDY OF RESISTANCE TO ANTIFUNGAL AGENTS

Leia mais

Sensibilidade a antifúngicos em amostras hospitalares do gênero Candida

Sensibilidade a antifúngicos em amostras hospitalares do gênero Candida XXII Congresso Brasileiro de Microbiologia ÁREA INFECÇÃO HOSPITALAR Sensibilidade a antifúngicos em amostras hospitalares do gênero Candida Prof a. Dr a. Claudete Rodrigues Paula Laboratório de Leveduras

Leia mais

Caracterização molecular de Enterococcus spp. resistentes à vancomicina em amostras clínicas, ambientes aquáticos e alimentos

Caracterização molecular de Enterococcus spp. resistentes à vancomicina em amostras clínicas, ambientes aquáticos e alimentos 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas Programa de Pós-Graduação em Farmácia Área de Análises Clínicas Caracterização molecular de Enterococcus spp. resistentes à vancomicina em

Leia mais

ersitário Occurrence and susceptibility profile of Candida sp in blood cultures from a university hospital

ersitário Occurrence and susceptibility profile of Candida sp in blood cultures from a university hospital ARTIGO ORIGINAL Ocorrência rência e perfil de suscetibilidade de Candida sp em hemoculturas de um hospital univer ersitário Occurrence and susceptibility profile of Candida sp in blood cultures from a

Leia mais

24/11/2015. Biologia de Microrganismos - 2º Semestre de Prof. Cláudio 1. O mundo microbiano. Profa. Alessandra B. F. Machado

24/11/2015. Biologia de Microrganismos - 2º Semestre de Prof. Cláudio 1. O mundo microbiano. Profa. Alessandra B. F. Machado UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Relação bactéria-hospedeiro Profa. Alessandra B. F. Machado O mundo microbiano Os microrganismos são ubíquos.

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus coagulase negativa. Infecção Hospitalar. Recém-nascidos. UTIN.

PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus coagulase negativa. Infecção Hospitalar. Recém-nascidos. UTIN. PREVALÊNCIA DE STAPHYLOCOCCUS COAGULASE NEGATIVA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL Ana Carolina Palmezone Ramos 1 Bruno Henrique da Silva 1 Ana Cláudia Alves de Oliveira Santos 2 Aroldo Vieira de

Leia mais

Atualização na candidíase de repetição Existem novas propostas de tratamento? Vera Fonseca

Atualização na candidíase de repetição Existem novas propostas de tratamento? Vera Fonseca TROCANDO IDÉIAS XX 16 e 17 de junho de 2016 Windsor Flórida Hotel - Rio de Janeiro - RJ Atualização na candidíase de repetição Existem novas propostas de tratamento? Vera Fonseca Conselheira do Conselho

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Klebsilella. Enzima KPC. Superbactéria KCP.

PALAVRAS-CHAVE: Klebsilella. Enzima KPC. Superbactéria KCP. SUPERBACTÉRIAS KPC Bemvindo Soares de Sousa Júnior 1 Hisabella Moura de Moraes Mattje 1 Ana Claudia Alves de Oliveira Santos 2 Silvana Barbosa Santiago 2 Aroldo Vieira Moraes Filho 2 RESUMO: A klebsilella

Leia mais

Atualização em Farmacoterapia. Clotrimazol

Atualização em Farmacoterapia. Clotrimazol Atualização em Farmacoterapia 1 Clotrimazol Terapia associada intravaginal e tópica apresenta eficácia e alternativa bem tolerada no tratamento de micoses vulvovaginais 1. Associação de Metronidazol +

Leia mais

PERFIL DE SUSCETIBILIDADE DE CANDIDA ALBICANS OBTIDAS DE PACIENTES HIV POSITIVOS, FRENTE A ANFOTERICINA B, VORICONAZOL E ITRACONAZOL.

PERFIL DE SUSCETIBILIDADE DE CANDIDA ALBICANS OBTIDAS DE PACIENTES HIV POSITIVOS, FRENTE A ANFOTERICINA B, VORICONAZOL E ITRACONAZOL. PERFIL DE SUSCETIBILIDADE DE CANDIDA ALBICANS OBTIDAS DE PACIENTES HIV POSITIVOS, FRENTE A ANFOTERICINA B, VORICONAZOL E ITRACONAZOL. LEMOS, Janine de Aquino; COSTA, Carolina Rodrigues; ARAUJO, Crystiane

Leia mais

DANIELLE LETÍCIA DA SILVA. ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE EXTRATOS DE PLANTAS MEDICINAIS EM AMOSTRAS DE Candida albicans ISOLADAS DE MUCOSA BUCAL

DANIELLE LETÍCIA DA SILVA. ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE EXTRATOS DE PLANTAS MEDICINAIS EM AMOSTRAS DE Candida albicans ISOLADAS DE MUCOSA BUCAL DANIELLE LETÍCIA DA SILVA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE EXTRATOS DE PLANTAS MEDICINAIS EM AMOSTRAS DE Candida albicans ISOLADAS DE MUCOSA BUCAL BELO HORIZONTE 2009 DANIELLE LETÍCIA DA SILVA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA

Leia mais

ESPÉCIES DE Candida spp. EM ISOLADOS CLÍNICOS E SUSCETIBILIDADE A ANTIFUNGICOS DE USO HOSPITALAR

ESPÉCIES DE Candida spp. EM ISOLADOS CLÍNICOS E SUSCETIBILIDADE A ANTIFUNGICOS DE USO HOSPITALAR Saúde e Pesquisa, Maringá (PR) DOI: http://dx.doi.org/10.17765/1983-1870.2015v8n1p7-17 ESPÉCIES DE Candida spp. EM ISOLADOS CLÍNICOS E SUSCETIBILIDADE A ANTIFUNGICOS DE USO HOSPITALAR Vanusa Aparecida

Leia mais

2º Curso de Antimicrobianos da AECIHERJ INTRODUÇÃO A ANTIBIÓTICOS DRA. DEBORA OTERO

2º Curso de Antimicrobianos da AECIHERJ INTRODUÇÃO A ANTIBIÓTICOS DRA. DEBORA OTERO 2º Curso de Antimicrobianos da AECIHERJ INTRODUÇÃO A ANTIBIÓTICOS DRA. DEBORA OTERO Antimicrobianos antimicrobiano (anti+microbiano) Que extermina micróbios ou impede sua proliferação antibiótico (anti+bio+t+ico)

Leia mais

Os antifúngicos nas infecções por Candida sp

Os antifúngicos nas infecções por Candida sp Artigo Os antifúngicos nas infecções por Candida sp Vanessa Zardo 1, Adelina Mezzari 2 1 - Farmacêutica - aluna da disciplina de estágio curricular em Análises Clínicas da Faculdade de Farmácia da Universidade

Leia mais

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle.

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. INFORME TÉCNICO XXXVII Outubro 2010 Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. Definição de microorganismos multi-resistentes: São microrganismos resistentes

Leia mais

Filipe A. Mesquita Oliveira INFECÇÕES OPORTUNISTAS CAUSADAS POR LEVEDURAS DO GÊNERO CANDIDA SP. EM PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS

Filipe A. Mesquita Oliveira INFECÇÕES OPORTUNISTAS CAUSADAS POR LEVEDURAS DO GÊNERO CANDIDA SP. EM PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS Filipe A. Mesquita Oliveira INFECÇÕES OPORTUNISTAS CAUSADAS POR LEVEDURAS DO GÊNERO CANDIDA SP. EM PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal de Minas

Leia mais

Qualificar Centro de Estudos Técnicos de Formação em Saúde Curso Técnico em Saúde Bucal Disciplina de Microbiologia Reino Fungi

Qualificar Centro de Estudos Técnicos de Formação em Saúde Curso Técnico em Saúde Bucal Disciplina de Microbiologia Reino Fungi Qualificar Centro de Estudos Técnicos de Formação em Saúde Curso Técnico em Saúde Bucal Disciplina de Microbiologia Reino Fungi Professor: Bruno Aleixo Venturi O que são os fungos? Os fungos são micro-organismos

Leia mais

Prevalência de candidíase vulvovaginal e tricomoníase na citologia cérvicovaginal. corada por harris-shorr e sua associação com os sistemas de saúde

Prevalência de candidíase vulvovaginal e tricomoníase na citologia cérvicovaginal. corada por harris-shorr e sua associação com os sistemas de saúde AGENOR STORTI FILHO Prevalência de candidíase vulvovaginal e tricomoníase na citologia cérvico-vaginal corada por harris-shorr e sua associação com os sistemas de saúde pública e privada na região de Maringá-PR

Leia mais

Bases ecológicas da resistência bacteriana às drogas

Bases ecológicas da resistência bacteriana às drogas Bases ecológicas da resistência bacteriana às drogas Drogas antimicrobianas: mecanismo de ação Um aspecto do controle do crescimento dos microrganismos envolve a utilização de fármacos no tratamento de

Leia mais

Rio de Janeiro, Brasil

Rio de Janeiro, Brasil Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial ISSN: 1676-2444 jbpml@sbpc.org.br,adagmar.andriolo@g mail.com Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial Brasil Jenne Mímica,

Leia mais

PREVALÊNCIA DE COLONIZAÇÃO DE Candida spp. EM ISOLADOS DA MUCOSA ORAL DE PACIENTES ONCOLÓGICOS SUBMETIDOS A TRATAMENTO

PREVALÊNCIA DE COLONIZAÇÃO DE Candida spp. EM ISOLADOS DA MUCOSA ORAL DE PACIENTES ONCOLÓGICOS SUBMETIDOS A TRATAMENTO PREVALÊNCIA DE COLONIZAÇÃO DE Candida spp. EM ISOLADOS DA MUCOSA ORAL DE PACIENTES ONCOLÓGICOS SUBMETIDOS A TRATAMENTO Fábio Mambelli Silva 1 ; Danielle Silva Souza 1 ; Thiago Franco Nasser 1 & Roberta

Leia mais

Comparison of microdilution broth and disk diffusion for antifungal susceptibility testing against Candida spp.

Comparison of microdilution broth and disk diffusion for antifungal susceptibility testing against Candida spp. DOI: 10.5433/1679-0367.2012v33n1p135 Comparação entre microdiluição e disco difusão para o teste de susceptibilidade aos antifúngicos contra Candida spp. Comparison of microdilution broth and disk diffusion

Leia mais

Teste de sensibilidade de Candida albicans pelo método de disco-difusão: uma comparação de meios de cultura

Teste de sensibilidade de Candida albicans pelo método de disco-difusão: uma comparação de meios de cultura Comunicação Breve/Short Communication Teste de sensibilidade de Candida albicans pelo método de disco-difusão: uma comparação de meios de cultura Susceptibility testing of Candida albicans by disk diffusion

Leia mais

Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior

Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior 1 Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Infecções Recorrentes 10% 10% Eutrofia 50%

Leia mais

das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: características clínicas e microbiológicas

das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: características clínicas e microbiológicas GISELE MADEIRA DUBOC DE ALMEIDA Rhodotorula spp. isoladas de hemocultura no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: características clínicas e microbiológicas Tese

Leia mais

AGENTES ANTIFÚNGICOS

AGENTES ANTIFÚNGICOS AGENTES ANTIFÚNGICOS F propoxi ou butoxi GRISEOFULVINA -Isolada: Penicillium griseofiulvum -Eficaz em dermatofitoses -Fungistática ou fungicida. Não é bactericida -Farmacocinética: via oral -Absorção no

Leia mais

Turma Fisioterapia - 2º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa

Turma Fisioterapia - 2º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Turma Fisioterapia - 2º Termo Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Administração Absorção Fármaco na circulação sistêmica A absorção, a distribuição, o metabolismo e a excreção de um fármaco envolvem

Leia mais

Unidade II MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA. Profa. Dra. Eleonora Picoli

Unidade II MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA. Profa. Dra. Eleonora Picoli Unidade II MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA Profa. Dra. Eleonora Picoli Metabolismo bacteriano Conjunto de reações responsáveis pela manutenção das funções bacterianas básicas. Tipos de metabolismo

Leia mais

Imunologia Veterinária. Aula 1 A defesa do organismo

Imunologia Veterinária. Aula 1 A defesa do organismo Imunologia Veterinária Aula 1 A defesa do organismo Uma Breve História da Imunologia Veterinária Quando infecções como a varíola e a peste se espalharam pela sociedade antiga, embora muitos tenham morrido,

Leia mais

ANTIFUNGIGRAMA: QUANDO SOLICITAR E COMO INTERPRETAR

ANTIFUNGIGRAMA: QUANDO SOLICITAR E COMO INTERPRETAR ANTIFUNGIGRAMA: QUANDO SOLICITAR E COMO INTERPRETAR O antifungigrama é recomendado para situações específicas quando o paciente portador de fungemia e/ou imunocomprometido não responde bem ao tratamento

Leia mais

RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS

RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS RESULTADO TRABALHOS CIENTÍFICOS Apresentação Titulo Modalidade Dia Horário INVESTIGAÇÃO DE SURTO DE ACINETOBACTER BAUMANNII EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS INFECCIOSAS

Leia mais

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Política Nacional de Imunização Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Estamos constantemente expostos a agentes infecciosos (parasitas, bactérias, vírus e fungos). Defesa desses

Leia mais

INFECÇÃO VAGINAL: FATORES DE RISCO PARA A OCORRÊNCIA DE CANDIDÍASE EM MULHERES

INFECÇÃO VAGINAL: FATORES DE RISCO PARA A OCORRÊNCIA DE CANDIDÍASE EM MULHERES INFECÇÃO VAGINAL: FATORES DE RISCO PARA A OCORRÊNCIA DE CANDIDÍASE EM MULHERES Luciana Lima da Silva! ¹, Mikaele Miranda do Nascimento ²; Juliana A. F. Noronha ³ 1 Graduanda do Curso de Enfermagem da Unesc

Leia mais

Terapia Antimicrobiana para Infecções por K. pneumoniae produtora de carbapenemase Proposta da Disciplina de Infectologia UNIFESP

Terapia Antimicrobiana para Infecções por K. pneumoniae produtora de carbapenemase Proposta da Disciplina de Infectologia UNIFESP Terapia Antimicrobiana para Infecções por K. pneumoniae produtora de carbapenemase Proposta da Opções Terapêuticas Polimixina Peptídeo cíclico Mecanismo de ação: interação eletrostática (cátion/antimicrobiano

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE ODONTOLÓGICA NO AMBIENTE HOSPITALAR THE IMPORTANCE OF THE DENTAL TEAM IN THE HOSPITAL ENVIRONMENT

A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE ODONTOLÓGICA NO AMBIENTE HOSPITALAR THE IMPORTANCE OF THE DENTAL TEAM IN THE HOSPITAL ENVIRONMENT A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE ODONTOLÓGICA NO AMBIENTE HOSPITALAR THE IMPORTANCE OF THE DENTAL TEAM IN THE HOSPITAL ENVIRONMENT Eline Deise Alves da Silva Técnica em Saúde Bucal do Hospital Universitário Professor

Leia mais

ANTIBIÓTICOS EM ODONTOPEDIATRIA NÃO PROFILÁTICOS E PROFILÁTICOS

ANTIBIÓTICOS EM ODONTOPEDIATRIA NÃO PROFILÁTICOS E PROFILÁTICOS ANTIBIÓTICOS EM ODONTOPEDIATRIA NÃO PROFILÁTICOS E PROFILÁTICOS QUANDO RECEITAR ANTIBIÓTICOS? Fístulas não usar abscessos não drenáveis comprometimento sistêmico causado pela disseminação de infecção de

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Epidemiologic and susceptibility study of Candida isolated from women with vulvovaginal candidiasis in Frederico Westphalen RS

ARTIGO ORIGINAL. Epidemiologic and susceptibility study of Candida isolated from women with vulvovaginal candidiasis in Frederico Westphalen RS Saúde, Vol 31 (1-2): 42-46, 2005 ARTIGO ORIGINAL ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO E PERFIL DA SUSCETIBILIDADE DE AMOSTRAS DE CANDIDA ISOLADAS DE MULHERES COM CANDIDIASE VULVOVAGINAL EM FREDERICO WESTPHALEN RS. Epidemiologic

Leia mais

USO RACIONAL DOS ANTIBIÓTICOS. Prof. Dra. Susana Moreno

USO RACIONAL DOS ANTIBIÓTICOS. Prof. Dra. Susana Moreno USO RACIONAL DOS ANTIBIÓTICOS Prof. Dra. Susana Moreno 1 Antibióticos Uma das mais importantes descobertas da medicina moderna Salva milhões de vidas ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 3 Antibióticos Beta Lactâmicos

Leia mais

RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE AMOSTRAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS EM HOSPITAL VETERINÁRIO

RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE AMOSTRAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS EM HOSPITAL VETERINÁRIO 1 RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE AMOSTRAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS EM HOSPITAL VETERINÁRIO TATIANE KOHL 1, GIANE HELENITA PONTAROLO 2, DANIELA PEDRASSANI 2 1 Acadêmica do curso de

Leia mais

Drogas antifúngicas. Alessandra P. Sant Anna Salimena. Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia

Drogas antifúngicas. Alessandra P. Sant Anna Salimena. Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia Maio/2018 Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia Drogas antifúngicas Alessandra P. Sant Anna Salimena Antifúngicos Parede celular espessa constituída

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos CLASSIFICAÇÃO DE RISCO - risco indica a probabilidade de que um dano, um ferimento ou uma doença ocorra. - Avaliação de risco: é o processo

Leia mais

Biossegurança 14/02/2019

Biossegurança 14/02/2019 Biossegurança 1 Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção,

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Biomedicina Trabalho de Conclusão de Curso

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Biomedicina Trabalho de Conclusão de Curso FT Pró-Reitoria de Graduação Curso de Biomedicina Trabalho de Conclusão de Curso PERFIL DE RESISTÊNCIA DE ESPÉCIES DE CANDIDA FRENTE AOS PRINCIPAIS ANTINFÚNGICOS Autor: Fernanda Vitelli Lins Orientador:

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA

EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA Aula 2 CONCEITOS GERAIS Imunidade: conjunto de processos fisiológicos que permite ao organismo reconhecer corpos estranhos e responder contra os mesmos. Sistema imune:

Leia mais

Micro-organismos eucariotas que nos colonizam (I)

Micro-organismos eucariotas que nos colonizam (I) Micro-organismos eucariotas que nos colonizam (I) As ferramentas moleculares, cada vez mais rápidas e precisas, nos permitem enxergar cada vez mais o mundo microbiano, em qualquer ambiente que ele estiver.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA. Antibioticos e resistência bacteriana a drogas

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA. Antibioticos e resistência bacteriana a drogas UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Antibioticos e resistência bacteriana a drogas Controle de população microbiana in vivo Controle do crescimento

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS Fungos CARACTERÍSTICAS GERAIS Eucariontes Heterótrofos por absorção (digestão extra corpórea) Substância de reserva: glicogênio Parede celular de quitina e ergosterol Uni ou multicelulares Corpo formado

Leia mais

Sepse Professor Neto Paixão

Sepse Professor Neto Paixão ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer

Leia mais

MARIANA VOLPE ARNONI. Epidemiologia da candidemia em hospital pediátrico de 2005 a 2010

MARIANA VOLPE ARNONI. Epidemiologia da candidemia em hospital pediátrico de 2005 a 2010 MARIANA VOLPE ARNONI Epidemiologia da candidemia em hospital pediátrico de 2005 a 2010 Tese apresentada ao Curso de Pós Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo para obtenção

Leia mais

SENSIBILIDADE DE ISOLADOS DE CANDIDA SPP. A ANTIFÚNGICOS POR DISCO-DIFUSÃO EM ÁGAR E MICRODILUIÇÃO EM CALDO

SENSIBILIDADE DE ISOLADOS DE CANDIDA SPP. A ANTIFÚNGICOS POR DISCO-DIFUSÃO EM ÁGAR E MICRODILUIÇÃO EM CALDO Original Article 304 SENSIBILIDADE DE ISOLADOS DE CANDIDA SPP. A ANTIFÚNGICOS POR DISCO-DIFUSÃO EM ÁGAR E MICRODILUIÇÃO EM CALDO ANTIFUNGAL SUSCEPTIBILITY OF ISOLATES OF CANDIDA SPP. BY DISK DIFFUSION

Leia mais

Definição de Germicida

Definição de Germicida Definição de Germicida 0 Substância química que mata formas vegetativas de microrganismos (não necessariamente os patogênicos) 0 A diferença entre um desinfetante e um germicida é que o desinfetante mata

Leia mais

Comparação da atividade de antifúngicos imidazólicos e triazólicos frente a Candida albicans

Comparação da atividade de antifúngicos imidazólicos e triazólicos frente a Candida albicans Artigo Original/Original Article Comparação da atividade de antifúngicos imidazólicos e triazólicos frente a Candida albicans Activity comparison of imidazole and triazole antifungals against Candida albicans

Leia mais

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE INFECÇÃO POR ACINETOBACTER SPP EM AMOSTRAS DE HEMOCULTURAS DE UM LABORATÓRIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE INFECÇÃO POR ACINETOBACTER SPP EM AMOSTRAS DE HEMOCULTURAS DE UM LABORATÓRIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 66 Recebido em 12/2013. Aceito para publicação em 09/2014. LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE INFECÇÃO POR ACINETOBACTER SPP EM AMOSTRAS DE HEMOCULTURAS DE UM LABORATÓRIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS EPIDEMIOLOGICAL

Leia mais

SUSCETIBILIDADE IN VITRO

SUSCETIBILIDADE IN VITRO SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE DERMATÓFITOS A TRÊS AGENTES ANTIFÚNGICOS USANDO O MÉTODO DE MICRODILUIÇÃO EM CALDO. ARAUJO, Crystiane Rodrigues; MIRANDA, Karla Carvalho; LEMOS, Janine de Aquino; COSTA, Carolina

Leia mais

USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES MULTIRRESISTENTES

USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES MULTIRRESISTENTES USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES MULTIRRESISTENTES Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria Infectologista e Mestre em Genética e Toxicologia Aplicada 14/04/2015 13:19 1 O QUE É USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS?

Leia mais

Como controlar o desenvolvimento de fungos?

Como controlar o desenvolvimento de fungos? Como controlar o desenvolvimento de fungos? Como controlar os fungos : Agentes Químicos: FENÓIS, ÁLCOOIS, SAIS DE METAIS PESADOS, HALOGÊNIOS, OXIDANTES, REDUTORES, DETERGENTES Agentes Físicos: Controle

Leia mais

11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA RELATO DE

Leia mais

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ Área de Ciências da Saúde Curso de Graduação em Farmácia.

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ Área de Ciências da Saúde Curso de Graduação em Farmácia. UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ Área de Ciências da Saúde Curso de Graduação em Farmácia Daniela Dalazen AVALIAÇÃO DO PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE DE ISOLADOS CLÍNICOS ORAIS E

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO PARA PESQUISA DE CARBAPENEMASE. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

02/07/2010. Importância. Pesquisas. Agente Antimicrobiano. Biofilmes. Agentes Quimioterápicos (Antimicróbicos) Antibióticos. Saúde.

02/07/2010. Importância. Pesquisas. Agente Antimicrobiano. Biofilmes. Agentes Quimioterápicos (Antimicróbicos) Antibióticos. Saúde. Importância Saúde Economia Pesquisas Novos compostos Resustência Biofilmes Importância na terapêutica antimicrobiana Agente Antimicrobiano Composto químico que mata ou inibe o crescimento de microrganismos,

Leia mais

Imagem da Semana: Fotografia

Imagem da Semana: Fotografia Imagem da Semana: Fotografia Figura 1: Lesão cutânea em membro inferior Figura 2: Lesão cutânea em região frontal Enunciado Criança, sexo masculino, 3 anos e 6 meses, portador de leucemia linfoide aguda,

Leia mais

USO DE QUINOLONAS EM PEDIATRIA. Jéssica do V. S. B. Della Líbera

USO DE QUINOLONAS EM PEDIATRIA. Jéssica do V. S. B. Della Líbera USO DE QUINOLONAS EM PEDIATRIA Jéssica do V. S. B. Della Líbera MECANISMO DE AÇÃO!É a única classe de anti-microbianos que são inibidores diretos da síntese de DNA bacteriano, impedindo a replicação do

Leia mais

Conceitos Gerais Relação Parasita Hospedeiro. Prof. Cor

Conceitos Gerais Relação Parasita Hospedeiro. Prof. Cor Parasitologia Humana Conceitos Gerais Relação Parasita Hospedeiro Prof. Cor Divisão da Parasitologia MICROBIOLOGIA: bactéria, fungos e vírus PARASITOLOGIA: protozoários, helmintos e artrópodes Microbiota

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP 1 MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP 2 RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES INFECCIOSOS - BARREIRAS 1. Barreiras

Leia mais

Quimioterápicos Arsenobenzóis Sulfas

Quimioterápicos Arsenobenzóis Sulfas ANTIBIÓTICOS 1 INTRODUÇÃO: História: Penicillium notatum Antibiose S. aureus Ser Vivo x Ser Vivo Antibiótico Fungo x Bactéria Quimioterápicos Antibiótico Sir Alexander Fleming 1909 Arsenobenzóis 1935 -

Leia mais

AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA

AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA FASES DA FARMACOCINÉTICA A farmacocinética pode ser separada em cinco fases essenciais: Professor: Moisés Wesley M. Pereira FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM 1.

Leia mais

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES Cateteres vasculares são fundamentais para terapia intravenosa e monitorização hemodinâmica. EUA: 150 milhões de cateteres vasculares/ano Os cateteres provocam

Leia mais

Monografia (Graduação) Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro, 2016.

Monografia (Graduação) Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro, 2016. I Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Estudo sobre a incidência de

Leia mais

INCIDÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE Acinetobacter sp. EM UM HOSPITAL DE VARGINHA NO ANO DE 2012

INCIDÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE Acinetobacter sp. EM UM HOSPITAL DE VARGINHA NO ANO DE 2012 INCIDÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE Acinetobacter sp. EM UM HOSPITAL DE VARGINHA NO ANO DE 2012 Tatiele da Silva Oliveira 1 & Roberta Ribeiro de Carvalho 1 1 Especialização em Análises Clínicas, Centro

Leia mais

PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS ANA RUTH SANTIAGO PAOLINETTI DETERMINAÇÃO DA SUSCEPTIBILIDADE DE CANDIDA SPP DE AMOSTRAS DE HEMOCULTURAS

Leia mais

TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO

TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO 16 TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

Isolamento de Candida parapsilosis em paciente com diagnóstico clínico de candidíase atrófica crônica

Isolamento de Candida parapsilosis em paciente com diagnóstico clínico de candidíase atrófica crônica 124 Isolamento de Candida parapsilosis em paciente com diagnóstico clínico de candidíase atrófica crônica Isolation of Candida parapsilosis in a patient with clinic diagnosis of chronic atrophic candidiasis

Leia mais

RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS: TESTES DE SENSIBILIDADE

RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS: TESTES DE SENSIBILIDADE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS: TESTES DE SENSIBILIDADE Em 1928, Alexander Fleming observou a inibição do crescimento de S. aureus ao redor das colônias de um fungo (Penicillium notatum) que havia contaminado

Leia mais

ITL ITL. Itraconazol. Uso Veterinário. Antifúngico de largo espectro FÓRMULA:

ITL ITL. Itraconazol. Uso Veterinário. Antifúngico de largo espectro FÓRMULA: Itraconazol Uso Veterinário Antifúngico de largo espectro FÓRMULA: Cada cápsula de 100 contém: Itraconazol...100,0 mg Cada cápsula de 50 contém: Itraconazol...50,0 mg Cada cápsula de 25 contém: Itraconazol...25,0

Leia mais

Identificação molecular e suscetibilidade antifúngica de Candida parapsilosis isoladas no Ceará, Brasil

Identificação molecular e suscetibilidade antifúngica de Candida parapsilosis isoladas no Ceará, Brasil J Bras Patol Med Lab v. 48 n. 6 p. 415-420 dezembro 2012 artigo original original paper Identificação molecular e suscetibilidade antifúngica de Candida parapsilosis isoladas no Ceará, Brasil Primeira

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES INFECCIOSOS

Leia mais

Indicador: Incidência de mucosite em Unidades de Internação e em pacientes Ambulatoriais

Indicador: Incidência de mucosite em Unidades de Internação e em pacientes Ambulatoriais Indicador: Incidência de mucosite em Unidades de Internação e em pacientes Ambulatoriais Definição: Relação entre o número de pacientes que desenvolveram mucosites e o número total de pacientes em tratamento

Leia mais

O papel da enfermagem na prevenção da seleção e disseminação de microrganismos resistentes aos antimicrobianos

O papel da enfermagem na prevenção da seleção e disseminação de microrganismos resistentes aos antimicrobianos O papel da enfermagem na prevenção da seleção e disseminação de microrganismos resistentes aos antimicrobianos Profa. Dra. Maria Clara Padoveze Escola de Enfermagem - Universidade de São Paulo PETIRAS

Leia mais

MECANISMOS DE RESISTÊNCIA DA CANDIDA ALBICANS. Kely Raiany Araujo da Costa kellyraianny@outlook.com

MECANISMOS DE RESISTÊNCIA DA CANDIDA ALBICANS. Kely Raiany Araujo da Costa kellyraianny@outlook.com MECANISMOS DE RESISTÊNCIA DA CANDIDA ALBICANS Kely Raiany Araujo da Costa kellyraianny@outlook.com Silvana Barbosa Santiago silvanasantiago@unifan.edu.br FACULDADE ALFREDO NASSER INSTITUTO DE CIÊNCIAS

Leia mais

Taxonomia dos Fungos e Drogas Antifúngicas. Profª Francis Moreira Borges Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia - UFJF

Taxonomia dos Fungos e Drogas Antifúngicas. Profª Francis Moreira Borges Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia - UFJF Taxonomia dos Fungos e Drogas Antifúngicas Profª Francis Moreira Borges Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia - UFJF Taxonomia dos Fungos A grande dificuldade na identificação/classificação

Leia mais

Imunologia da infecção pelo HIV

Imunologia da infecção pelo HIV Imunologia da infecção pelo HIV Histórico e epidemiologia 1981 - Em oito meses foram diagnosticados 5 casos de pneumonia pelo FUNGO (Pneumocystis jiroveci). Entre 1967 e 1979 foram diagnosticados apenas

Leia mais

INFEÇÕES OPORTUNISTAS POR FUNGOS

INFEÇÕES OPORTUNISTAS POR FUNGOS INFEÇÕES OPORTUNISTAS POR FUNGOS Hospedeiro Meio ambiente Fungo O processo infeccioso não é decorrente diretamente da virulência do fungo, mas sim do comprometimento do hospedeiro e e sua interação com

Leia mais