SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO - Aula demonstrativa. Aula demonstrativa SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO INTRODUÇÃO

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1 Aula demonstrativa SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO INTRODUÇÃO Olá estimados alunos! Hoje iniciamos uma caminhada juntos em busca da sua aprovação no concurso de TÉCNICO DE SEGURANÇA da Dataprev. Aprovação esta que certamente mudará a sua vida para melhor! Que lhe trará sossego para aproveitar os prazeres que a vida pode oferecer! Para ser aprovado você terá que dominar a disciplina segurança e saúde do trabalho, vez esta é a mais importante para sua prova. Se você analisou o edital observou que a segurança do trabalho é o conteúdo específico para seu cargo. Ademais é a que tem o maior número de questões (20) e o maior peso (3), ou seja, nossa disciplina vale 60 pontos. Veja o recorte do edital: Vejamos a distribuição de nossas aulas: Aula Conteúdo Programático Data 00 Noções de ergonomia (Normas Regulamentadoras do MTE NR 17) 13/09 Gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde; 01 organização e atribuições do SESMT e CIPA (Normas Regulamentadoras do MTE NR 04 e 05) 20/09 02 Normas Regulamentadoras do MTE NR 07 27/09 03 Normas Regulamentadoras do MTE NR 09 04/ Especificação de sistemas e equipamentos de segurança (Normas Regulamentadoras do MTE NR 06) Proteção contra incêndio (sistemas fixos e portáteis de combate ao fogo) 11/10 18/10 Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 1

2 06 Conceito técnico e legal de acidente do trabalho; comunicação e registro de acidentes; investigação e análise de acidentes; inspeção de segurança; técnicas de análise de risco; FAP - Fator Acidentário Previdenciário. 25/10 As normas de Segurança e Saúde do Trabalho tem o objetivo de garantir que o trabalhador possa exercer suas atividades livres de riscos, protegendo-o de eventuais infortúnios do trabalho e de adoecimentos decorrentes do trabalho. Ao estudar assuntos de segurança e saúde do trabalho é preciso que você verifique se seu material está atualizado! Isto mesmo! As normas regulamentadoras são modificadas quase todos os anos. Este é problema de estudar por apostilas! Se você pegar uma norma desatualizada, aí já era aprovação! Como saber se a norma que você possui está atualizada? Você terá que ir no site (legislação/normas regulamentadoras) e consultar a norma. Mas esse trabalho vocês não terão porque eu, como AUDITORA FISCAL DO TRABALHO (AFT), conheço plenamente todas as normas e trarei em cada aula as alterações recentes, alertando-lhes para isto. Vocês têm muitas disciplinas para estudar! Permitam que eu lhes dê o milho debulhado. Antes de iniciarmos nossas aulas é preciso que eu me apresente e compartilhe brevemente a minha trajetória nos concursos públicos. Meu nome é Flávia Lorena, sou AFT desde janeiro de 2007 e professora em cursinhos preparatórios em. Bem, aos 24 anos me formei em bacharelado em direito. A minha especialização? Ser aprovada em concursos (kkk...). Prestei 6 concursos e fui aprovada em 5 deles, além da aprovação na OAB! Minha vida abnegada de concurseira começou cedo: Aos 22 anos - 2º lugar para assistente jurídico da CHESF e 8º lugar para técnico judiciário do TRE/PI Aos 23 anos - 1º lugar GERAL no concurso do TRT/CE Organizadora ESAF 100% de aproveitamento na prova Aos 24 anos - 26º lugar para analista judiciário TRT/PI e Aprovada na OAB seccional PI Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 2

3 Aos 25 anos - 8º lugar para AFT no grupo centro-oeste Tive o prazer de tomar posse em todos estes cargos, trabalhando menos de 1 ano em cada um deles. Tenho formação em Segurança e Saúde ministrada pelo MTE em parceria com a ESAF e pós graduação em Higiene e Segurança do Trabalho pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci. Por que eu leciono? Porque gosto de auxiliar aqueles que estão correndo atrás de seus sonhos. Só quem já sacrificou momentos da vida (família, amizade, lazer) entende a angústia (a dualidade de sentimentos) e as incertezas de um concurseiro. E ajudar faz mais bem a quem ajuda do que a quem é ajudado! Mas deixemos de papo e vamos ao nosso objetivo! Para que você seja aprovado em qualquer concurso, antes de mais nada, você precisa ser muito objetivo! São muitas as disciplinas a estudar e se o candidato não conseguir extrair o que há de mais importante em cada uma delas, fatalmente irá tropeçar nesta caminhada! Mas é para isso que estou aqui! Para mostrar-lhes de maneira simples e objetiva o que há de mais importante em segurança do trabalho. E isso será feito aliando a teoria a esquemas, ilustrações e principalmente com a resolução de questões. Nosso curso trará a teoria de forma simples e sempre que possível esquematizada, além de questões comentadas. Na primeira parte de cada aula trarei a teoria de cada assundo seguida de questões elaboradas por mim para enfatizar bem aquilo que foi explicado. Chamarei esta parte de TREINANDO. Logo após temos a lista das questões de concursos sem as respostas. Recomendo que você tente respondê-las primeiramente sozinho antes de olhar o gabarito e os comentários das questões. E por fim, trago as questões com comentários. Recomendo que você leia a parte teórica pelo menos 3 vezes! A primeira leitura serve para te dar uma noção do assunto. A segunda serve para que você procure extrair o que há de mais importante, sublinhando ou usando marca texto. E a terceira serve para você reforçar aquilo que estudou: repita em voz alta, faça breves anotações, explique o assunto para você mesmo se olhando no espelho! Isso mesmo fale sozinho, gesticule! Use todos os sentidos para reforçar seu aprendizado! Não faça de seu estudo algo monótono! Lembre-se que este é o caminho a percorrer até o dia de sua aprovação. Então não deixe que esta caminhada seja desestimulante! Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 3

4 Após o estudo do assunto responda as questões do TREINANDO! Tente responder sem consultar nada! Depois corrija e veja o que errou, se é que você errou alguma coisa (boto fé que você acertará todas!). E depois responda as questões de concursos! Por fim, corrija e leia os comentários. Fazendo assim, sua aprovação está garantida! Preparados? Hora de arregaçar as mangas e correr atrás da mudança de vida que você tanto anseia! Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 4

5 NR 17 ERGONOMIA A NR 17 é uma das normas mais fáceis que temos. Ela tem uma leitura simples. Embora ela seja simples, ela é de difícil aplicabilidade, especialmente porque na mentalidade do mercado de trabalho o trabalhador é tratado como uma máquina e que é trocada ao apresentar defeitos ou fazer reclamações. dois. Esta NR possui dois anexos. É interessante que vocês façam a leitura dos Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características PSICOFISIOLÓGICAS DOS TRABALHADORES, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Observe a figura abaixo: Como assim? Adaptar as condições de trabalho aos trabalhadores? Isso mesmo! A lógica da NR 17 é que as condições de trabalho da empresa é que devem se adaptar aos trabalhadores. E não, por exemplo, o trabalhador que tem uma estatura acima da média passar sua jornada de trabalho em uma bancada muito baixa para ele como vemos na gravura abaixo: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 5

6 Infelizmente sabemos que a realidade do trabalhador é bem essa: o trabalhador se adapta ao trabalho. Por isso temos tantas doenças e queixas como LER/DORT, túnel do carpo, dores nas costas, stress, depressão, pânico. Vejamos a charge abaixo e reflitamos sobre esta condição de trabalho: Percebam que o trabalhador está numa postura que lhe causará desconforto ao final do dia. Trabalhar com os braços levantados é extremamente desconfortante e requer um esforço adicional na realização da tarefa. Percebam que neste caso o trabalhador está se adaptando a condição de trabalho que lhe foi imposta. E é isso que a ergonomia condena! Para situações como esta em que o trabalhador fica numa posição abaixo do plano de trabalho, deve-se utilizar estrados para a adequação do plano de trabalho ao trabalhador. Veja a imagem abaixo: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 6

7 Veja uma situação encontrada durante uma fiscalização em que os trabalhadores baixinhos utilizam estrado. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 7

8 Adequar a empresa ergonomicamente significa colocar cada trabalhador num posto de trabalho compatível com suas condições físicas e mentais, diminuindo a fadiga e fornecendo-lhe ferramentas adequadas que lhe permitirão realizar tarefas com o menor custo ao organismo, reduzindo ao máximo os acidentes de trabalho. A ERGONOMIA visa à adequação de ambientes, objetos, organização do trabalho às características físicas e mentais do homem, visando seu conforto, segurança e melhoria do seu desempenho. Logicamente com o objetivo de evitar acidentes e adoecimentos em razão do trabalho. Falamos que as condições de trabalho devem se adequar as características psicofisiológicas dos trabalhadores. Esta NR traz as condições ambientais divididas em 5 aspectos. Trata-se de uma visão geral da norma. Vejamos: Precisamos ser minuciosos no estudo das exigências em relação a cada um destas condições. Vejamos o texto da norma: NR 17, item As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 8

9 Para que o empregador possa adaptar as condições ambientais às características psicofisiológicas dos trabalhadores é preciso que ele faça uma ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO. Não existe na norma a exigência de nenhum profissional específico para realizar a AET. Porém, o bom senso nos leva a exigir que ela seja feita por um ergonomista, profissional com pós graduação em ergonomia. Esta pós pode ser feita por qualquer profissional com nível superior. Vejamos o que temos na norma: NR 17, item Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora. O que é risco ergonômico? Risco ergonômico é todo fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. Podemos citar como exemplos de riscos ergonômicos: levantamento de peso ritmo excessivo de trabalho monotonia repetitividade postura inadequada de trabalho ferramentas inadequadas; posto de trabalho mal projetado; stress. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 9

10 Vejamos abaixo a correlação entre cada uma das condições de trabalho previstas na norma e os possíveis riscos ergonômicos correspondentes a cada uma delas. Falemos de cada uma das condições de trabalho previstas na norma. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS Segundo a norma, o transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 10

11 Qual a ideia da ergonomia? Adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. Portanto, no caso de levantamento, transporte e descarga individual de materiais, o peso a ser levantado, transportado e manipulado tem que ser compatível com a capacidade de força do trabalhador, ou seja, com suas características físicas. Portanto a norma preceitua: NR 17, item Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. E a NR 17 estabeleceu um peso máximo a ser transportado? Não. Exatamente porque cada trabalhador é único. Alguns conseguem levantar 10 kg, enquanto outros 40. O que a norma estabeleceu é que nestas atividades de transporte de pesos, o peso a ser transportado por mulheres e menores deverá ser nitidamente inferior ao peso que os homens irão suportar. Tanto para homens quanto para mulheres e menores deve-se buscar um peso que não possa comprometer a sua saúde. NR 17, item Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 11

12 Porém, é preciso que vocês saibam que a CLT estabeleceu um peso máximo. Isso esbarra no foco da ergonomia. Porém, para efeitos de concurso você precisa ter esta informação. A CLT dispõe que o peso máximo que um homem poderá transportar individualmente será de 60 kg, enquanto que para a mulher e o menor será de 20 quilos para o trabalho continuo, ou 25 quilos para o trabalho ocasional. Logicamente que estes pesos referem-se ao transporte sem o auxílio de carros de mão ou máquinas mecânicas. Vejamos os artigos da CLT, os quais são reiteradamente cobrados em concursos: Art. 198 da CLT- É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. Parágrafo único - Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou quaisquer outros aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do empregado serviços superiores às suas forças. Art. 390 da CLT - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional. Parágrafo único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos. Art.405 da CLT, 5º - Aplica-se ao menor o disposto no art. 390 e seu parágrafo único. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 12

13 Portanto, se a prova afirmar que a CLT estabelece um peso máximo para o transporte individual de materiais isto está correto. Embora não esteja de acordo com a NR 17. A NR 17 determina que deverão ser usados meios técnicos apropriados com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas. O intuito da norma é que nenhum trabalhador carregue saco de cimento nas costas! O saco de cimento é apenas uma ilustração. Não queremos ver mais no nosso dia a dia situações como esta: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 13

14 Vejam abaixo ilustrações de equipamentos que podem ajudar a transportar materiais: Carro de mão Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 14

15 Carro de mão Empilhadeira Elétrica Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 15

16 Aparelho mecânico de transporte de ação manual Logicamente que estes aparelhos facilitarão muito o transporte, diminuindo o peso para o trabalhador. Porém em algumas situações mesmo com a utilização de carros de mão o peso pode estar acima do limite da capacidade do trabalhador. Vejam a foto abaixo: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 16

17 Vejam que o peso que contém nesta bombona é tão acima da capacidade de força deste trabalhador que o mesmo joga todo o peso de seu corpo para conseguir levantar o carrinho e realizar o transporte. Segundo relatos do trabalhador: ao final do dia o meu corpo todo treme e dói! Por isso, a norma determina que mesmo se utilizando carros de mão, vagonetes, equipamentos mecânicos, o esforço físico realizado pelo trabalhador tem que ser compatível com sua capacidade de força de forma a não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. Vejamos o texto da norma: NR 17, item O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 17

18 NR 17, item O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. A norma determina que todo trabalhador nesta atividade deve receber treinamento quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. Importante que você saiba que o treinamento é obrigatório, salvo para aqueles trabalhadores que transportem cargas leves. Olhe a ilustração: Na elevação de cargas pesadas, é necessário que o esforço se produza quando a coluna vertebral estiver reta, isto é, quando as vértebras exercerem uma pressão uniforme sobre os discos intervertebrais. Se realizarmos um esforço em posição curvada, a pressão que se exerce sobre o disco não é mais distribuída de forma homogênea, o que pode provocar uma hérnia do disco intervertebral. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 18

19 Vejamos a norma: NR 17, item Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE TRABALHO Nesta parte da norma, vemos as exigências quanto a cadeiras, bancadas, mesas, escrivaninhas, pedais. A NR 17 é enfática em exigir que o trabalho deve, sempre que possível, ser realizado sentado. Isso porque quando o posto de trabalho é projetado para o trabalho sentado, o trabalhador consegue alternar sua postura de trabalho. Horas executa a função sentada e em outros momentos em pé. Passamos grande parte de nosso dia no trabalho. Não é saudável e nem confortável passar todo este tempo em pé. Lembra como é desconfortante ficar em pé durante horas em uma fila? Toda e qualquer postura rígida e fixa deve ser evitada. A postura mais adequada ao trabalhador é aquele que ele escolhe livremente e pode ser variada ao longo do tempo. Passem a observar os atendentes de caixas de supermercados. Eles preferem ficar sentados quando manipulam mercadorias leves, passam troco. Mas, preferem se levantar quando lidam com mercadorias pesadas ou frágeis. A postura de trabalho adotada é em função da atividade desenvolvida, das exigências da tarefa (visuais, emprego de forças, precisão dos movimentos etc.), dos espaços de trabalho, da utilização de máquinas. A alternância da postura deve sempre ficar à livre escolha do trabalhador. Ele é quem vai saber, diante da exigência momentânea da tarefa, se é melhor a posição sentada ou em pé. Vejamos o texto da NR. NR 17, item Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 19

20 trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. Então o trabalho é sentado? Não. O posto de trabalho deve ser planejado na posição sentada para permitir a alternância de postura! Então, que fique bem claro que a melhor posição de trabalho não é sentado e nem em pé, mas a alternância de postura. E a alternância de posturas só é possível quando o posto foi projetado para a posição sentada. Para as atividades em que o trabalho seja realizado em pé, a norma exige que sejam colocados assentos para descanso que possam ser utilizados pelos trabalhadores durante as pausas. Pense no atendente em uma padaria. Durante a tarefa de atender clientes, o trabalhador não pode ficar sentado. A tarefa exige dele deslocamentos para pegar o pão, o bolo ou qualquer mercadoria que o cliente queira comprar. Nestes casos, o trabalhador não tem um posto de trabalho fixo. Mas ele não pode passar sua jornada toda em pé. Por isso, a norma exige que tenha assentos para descanso para serem utilizados durante as pausas. Veja o texto da norma: NR 17, item Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados em pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. Mas será que qualquer assento atende a exigência da norma? Não. A norma exige que os assentos sejam ERGONÔMICOS e atendam a requisitos mínimos de conforto. Veja as fotos de alguns assentos encontrados em ambientes de trabalho e que não atende aos requisitos da norma: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 20

21 ERRADO ERRADO Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 21

22 Um assento ergonômico deve ter: altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; borda frontal arredondada; encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. Veja abaixo o exemplo de um assento ergonômico: Agora leia o item da NR que trata disto: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 22

23 NR 17, item Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto: a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; c) borda frontal arredondada; d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. Agora que vocês visualizaram os requisitos de um assento ergonômico, vejam as condições mínimas para um assento ergonômico e percebam o quão distante de preencher estas condições estão os exemplos ilustrados acima. Percebam que nenhum dos assentos das fotos preenche nenhum dos requisitos exigidos para um assento de trabalho. Ambos foram situações encontradas durante fiscalização em indústria. Bem, escolhido o assento ergonômico, será que o posto já estará adequado? Não. Deve-se verificar também para cada trabalhador se é necessário suporte para os pés. Isso é muito importante para trabalhadores em escritórios, bancos, em caixas de supermercados. Alguns, em razão de sua baixa estatura, precisarão utilizar suporte para os pés. É preciso que os pés dos trabalhadores estejam no plano para que não aja compressão dos vasos sanguíneos. Portanto, a análise ergonômica do trabalho (AET) deverá definir para quais trabalhadores será necessário o suporte para os pés. Veja as fotos abaixo: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 23

24 Suporte para os pés Vejamos o que nos diz a norma: NR 17, item Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. Por fim, as bancadas, as mesas, as escrivaninhas e os painéis necessários no trabalho devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 24

25 Falei logo acima que a postura de trabalho adotada se dá em função de várias circunstâncias, dentre elas a atividade desenvolvida e as exigências da tarefa (visuais, emprego de forças, precisão dos movimentos etc). Veja o caso das costureiras. Em razão da necessidade do controle visual da tarefa, um plano mais elevado facilita a aproximação dos olhos até o detalhe a ser visualizado. Observe a figura abaixo e veja que esta mesa de costura permite o ajuste ao trabalhador de acordo com sua estatura e com a tarefa a ser executada. Percebam que todo o mobiliário precisa estar adequado às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO Da mesma forma que o mobiliário, os equipamentos de trabalho também precisam estar adequado às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Veja a norma: NR 17, item Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 25

26 Quanto aos equipamentos nos postos de trabalho a norma não falou muito. Ela determina que em atividades de digitação, datilografia ou mecanografia que envolvam leitura de documentos deve ser utilizado suporte para documentos evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual e proíbe a utilização de papel brilhante. Leia o texto da NR: NR 17, item Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve: a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual; b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. As demais exigências são quanto ao uso do computador como meio de processamento eletrônico de dados. A norma exige: o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente (ajuste do monitor); teclado móvel e independente; a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 26

27 A exigência de que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olhodocumento sejam aproximadamente iguais é para evitar o cansaço visual. Se o posto de trabalho for composto pela tela, teclado, suporte com distâncias discrepantes entre eles, os olhos tentarão se adaptar a estas distâncias. Percebam que o uso de notebook não atende a exigência do teclado móvel e independente. Portanto, atividades frequentes de processamento de dados num posto de trabalho com o uso de notebooks não é ergonômica, salvo se utilizar-se de um teclado adicional. O uso eventual de notebooks é permitido pela norma. Veja: Abaixo o texto da norma: NR 17, item Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte: a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas; c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olhoteclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 27

28 NR 17, item Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem , observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO Quanto às condições ambientais, exige-se também que estas estejam adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Verifique isto na norma: NR 17, item As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Antes de mostrarmos quais são as condições exigidas pela norma é preciso que enfatizemos que as condições ambientais tratadas na NR 17 são aquelas consideradas ideias para um bom ambiente de trabalho com vistas a evitar riscos ergonômicos. Nesta parte veremos que a norma fala de ruído e temperatura em determinados ambientes, mas fazendo exigências para tornar o ambiente trabalhável, ou melhor, agradável. A norma faz a recomendação das condições de conforto para locais de trabalho que exijam solicitação intelectual e atenção constantes como salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos. Veja no gráfico as condições ambientais exigidas para estes ambientes: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 28

29 Os níveis de ruído a que a NR 17 se refere são aqueles que podem prejudicar a execução da tarefa, uma vez que o ruído causa desconforto, ocasionando a perda da concentração. Vejam que o nível de ruído exigido em locais que exijam solicitação intelectual e atenção constantes são os estabelecidos na NBR Esta NBR (Norma Brasileira) fixa os níveis de ruído compatíveis em ambientes diversos como hospitais, escolas, hotéis, restaurantes, escritórios. Ela estabelece, por exemplo, que o nível de ruído em laboratórios de hospitais estejam entre 40 e 50 db (A). Quando o local que exige solicitação intelectual e atenção constantes, não estiver entre as relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 db (A). Vejamos o trecho da norma: NR 17, item Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 29

30 b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. NR 17, item Para as atividades que possuam as características definidas no subitem , mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 db (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 db. NR 17, item Os parâmetros previstos no subitem devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador. Em relação à temperatura precisamos chamar a atenção que a norma trata do conforto térmico. Veja que a CLT tem um artigo que determina que o conforto térmico seja estabelecido pelo MTE. Art. 178 da CLT - As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho. O conforto térmico estabelecido pela NR 17 para ambientes que exigem solicitação intelectual e atenção constantes é de 20 a 23 º C de TEMPERATURA EFETIVA. Embora estabelecido na norma, é importante chamar a atenção de que o conforto térmico é muito subjetivo, estando relacionada com situações Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 30

31 geográficas de cada região e especialmente com a sensibilidade individual de cada trabalhador. A velocidade e a umidade do ar influenciam no conforto térmico. Quanto maior a velocidade do ar, maior será a troca de calor em um ambiente. Quanto maior a umidade relativa do ar, menor será a capacidade do corpo de perder água por evaporação. O aparelho que mede a velocidade do ar se chama anemômetro e o que mede a umidade do ar termohigrômetro. O ruído deve ser medido próximo ao ouvido do trabalhador. A temperatura efetiva, a velocidade do ar e a umidade do ar devem ser medidos na altura do tórax do trabalhador. As medições devem ser feitas nos postos de trabalho. Veja o esquema: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 31

32 Nas condições ambientais, a NR 17 trata também da ILUMINAÇÃO. A norma determina que em todo ambiente de trabalho deve haver iluminação natural ou artificial, geral ou suplementar, e que sejam apropriadas à natureza da atividade. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. Em uma empresa não pode ter uma parte do ambiente bem iluminado e outra no mesmo ambiente com iluminação deficiente. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. Estes provocam a fadiga visual a qual leva a dores de cabeça, náuseas, depressão e irritabilidade emocional. Os níveis mínimos de iluminamento estão estabelecidos na NBR A medição dos níveis de iluminamento é feito por um aparelho chamado luxímetro o qual deve ter fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. A medição deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual. Quando não puder ser definido o campo de trabalho, este será um plano horizontal a 0,75 m do piso. Veja o que temos na CLT a respeito da iluminação. Art. 175 da CLT - Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural ou artificial, apropriada à natureza da atividade. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 32

33 1º - A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 2º - O Ministério do Trabalho estabelecerá os níveis mínimos de iluminamento a serem observados. Vejamos o texto da NR: NR 17, item Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. NR 17, item A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. NR 17, item A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. NR 17, item Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. NR 17, item A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. NR 17, item Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem , este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 33

34 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO - Aula demonstrativa Eu acho que você deve estar se perguntando: Professora, a organização do trabalho também deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado? Isso mesmo! Deve sim! Veja a NR: NR 17, item A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. A organização do trabalho é a questão ergonômica mais preocupante dentro dos ambientes de trabalho porque ela traz severos prejuízos à saúde física dos trabalhadores e especialmente à sua saúde mental. As decisões tomadas na organização do trabalho têm um impacto muito grande em todo o processo de trabalho e consequentemente nos trabalhadores. Por exemplo, metas impossíveis de serem atingidas causam um grande sofrimento psicofisiológico para o trabalhador, com graves consequências para sua saúde física e mental, influenciando também na incidência de acidentes do trabalho. Já viram a propaganda de alguns fast foods e restaurantes que prometem entregar sua pizza em 30 minutos e ainda por cima quente. Já pensaram na pressão psicológica sofrida pelos trabalhadores envolvidos, especialmente o motoboy? É nessa hora que acontecem os acidentes, porque o trabalhador tenta a todo custo cumprir com o que a empresa determina sob o medo de sofrer punições e represálias. E na hora de se analisar um acidente desses não se pode simplesmente concluir como um acidente de trânsito sem antes investigar como funcionava a organização do trabalho. É preciso buscar algumas respostas. Quantas horas esse trabalhador trabalha por dia? Existiam metas a serem cumpridas? O trabalhador estava fazendo horas extras? Existiam pausas para descanso entre as entregas? O trabalhador tinha carteira de motorista? Tinha experiência? Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 34

35 Um acidente muitas vezes é multicausal e pela experiência que tenho nestes 7 anos de trabalho é que a cobrança pelas metas e o excesso de horas de trabalho estão sempre presentes entre os fatores que influenciaram no acidente. Exigência de metas e excesso de jornada de trabalho fazem parte da ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO. São muitos os fatores organizacionais do trabalho que influenciam na ocorrência de acidentes e acreditem no desenvolvimento de doenças PSICOLÓGICAS (depressão, pânico, ansiedade). Pois bem, a NR 17 determina que alguns fatores organizacionais do trabalho precisam sempre ser avaliados. São eles: As normas de produção são as normas que o trabalhador deve seguir para realizar a tarefa, incluindo horário de trabalho, qualidade do produto, metas, pausas etc. Algumas normas obrigam que os trabalhadores abandonem as medidas de segurança. Pense em quantos sinais de trânsito o motoboy vai furar para entregar a pizza em 30 minutos. Sem falar no excesso de velocidade necessário para cumprir esta norma da empresa. O modo operatório são todas as atividades, operações e processos necessários para se concluir a tarefa executada. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 35

36 A exigência de tempo é também conhecida como pressão de tempo e expressa o quanto deve ser produzido durante um determinado tempo. Limites fixados pela empresa podem superar a capacidade de um ou vários trabalhadores colocando em risco sua saúde como temos visto frequentemente no trabalho repetitivo ocasionando os distúrbios osteomusculares. A determinação do conteúdo do tempo serve para se determinar o quanto tempo se gasta realizando uma tarefa. Isto para que se verifique se é possível que o trabalhador realize todas as tarefas que lhe são atribuídas durante sua jornada. O ritmo de trabalho pode ser imposto por uma esteira (na indústria, em linhas de produção), por uma fila (no supermercado, na padaria, no banco), pelo prazo de entrega (construção civil). Pode também ser influenciado pela forma de remuneração quando, por exemplo, os trabalhadores na construção civil estão trabalhando por tarefa o que permite que possam ir embora mais cedo ao término da tarefa. O ritmo de trabalho é uma avaliação qualitativa da forma de executar uma tarefa, se é lento, normal ou acelerado. O conteúdo do trabalho leva em consideração o que o trabalhador acha do seu trabalho. Se o vê como estimulante, gratificante ou se é monótono, chegando a causar desânimo na sua execução (fatores psicossociais). O empregado precisa sentir-se parte integrante do processo. Os fatores psicossociais veiculam um valor emocional no trabalhador. Vejam o texto da NR: NR 17, item A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo: a) as normas de produção; b) o modo operatório; c) a exigência de tempo; d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho; f) o conteúdo das tarefas. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 36

37 Na parte de organização do trabalho tempos ainda dois itens, um tratando de atividades com sobrecarga muscular e outro de processamento eletrônico de dados. A sobrecarga muscular pode ser estática ou dinâmica sobre pescoço, ombros, dorso, membros inferiores e superiores. Veja a atividade dos trabalhadores abaixo as quais existem uma grande sobrecarga muscular. Veja as exigências para atividades com sobrecarga muscula: NR 17, item Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte: a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 37

38 de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; b) devem ser incluídas pausas para descanso; c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento. Percebam que a Análise Ergonômica do Trabalho é quem vai definir: - se o pagamento de prêmios está influindo na saúde dos trabalhadores; - a quantidade de pausas e o tempo das pausas; - como será o retorno gradativo nos níveis de produção do trabalhador afastado por período igual ou superior a 15 dias. Vejam que para as atividades de sobrecarga muscular a norma não proibiu o sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens (pagamento de prêmios). Vejam também que a realização de pausas é obrigatória, embora não tenha sido definida a quantidade e nem a duração delas. Quanto ao processamento eletrônico de dados vejamos o que a norma determina: NR 17, item Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte: a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 38

39 b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho; e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente. Veja o esquema abaixo: Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 39

40 Agora que já vimos o corpo da NR 17 é preciso tecer algumas considerações teóricas acerca da ergonomia. Segundo a Associação Internacional da ergonomia (IEA) a Ergonomia é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. A Ergonomia tem 3 especializações: Física Cognitiva Organizacional Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 40

41 Ergonomia física: está relacionada com às características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física. Os tópicos relevantes incluem o estudo da postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo-esqueletais relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e saúde. Ergonomia cognitiva: refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem computador, estresse e treinamento conforme esses se relacionem a projetos envolvendo seres humanos e sistemas. Ergonomia organizacional: concerne à otimização dos sistemas sóciotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos. Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento de recursos de tripulações (domínio aeronáutico), projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede, tele-trabalho e gestão da qualidade. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 41

42 Para resumir o arcabouço da NR 17 veja o esquema abaixo: ANEXO I TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT Este anexo trata da ergonomia em relação aos caixas de supermercados, ou como a norma chama, operadores de checkout. Sabemos pela nossa vivência diária que a maioria dos supermercados hoje realiza a pesagem das frutas e verduras nos caixas. Essa atividade precisa observar alguns requisitos para que não possa trazer transtornos para a saúde dos trabalhadores nesta função. Por exemplo, a posição da balança pode trazer problemas na coluna do trabalhador, por isso a norma exige que a balança seja localizada frontalmente. Quando a balança é localizada ao lado e não na frente o caixa Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 42

43 precisa fazer o movimento de torção do tronco. Além disso, a balança precisa estar nivelada na superfície do checkout e não apresentar vãos entre a balança e a superfície do checkout. Sabem por quê? Porque assim o trabalhador não precisa levantar os sacos e colocar força, basta arrasta-los. E a posição do teclado? E a quantidade de dígitos nos códigos? Tudo isso também precisa ser observado para evitar as LERT/DORT. Vejamos: balança localizada frontalmente e próxima ao operador; balança nivelada com a superfície do checkout; continuidade entre as superfícies do checkout e da balança, admitindo-se até dois centímetros de descontinuidade em cada lado da balança; teclado para digitação localizado a uma distância máxima de 45 centímetros da borda interna do checkout; número máximo de oito dígitos para os códigos de mercadorias que sejam pesadas. Olhe para o foto e enxergue estes requisitos. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 43

44 A disposição física e o número de checkouts em atividade (abertos) e de operadores devem ser compatíveis com o fluxo de clientes, de modo a adequar o ritmo de trabalho às características psicofisiológicas de cada operador. Outra observação muito importante: a obrigação de ensacamento das mercadorias não é obrigação do caixa (operador do checkout). O empregador deverá, portanto, adotar medidas para evitar que a atividade de ensacamento se incorpore nas atividades do operador, tais como: manter, no mínimo, um ensacador a cada 3 checkouts em funcionamento; ou proporcionar condições que facilitem o ensacamento pelo cliente. ANEXO II TRABALHO EM TELEATENDIMENTO / TELEMARKETING Esta atividade consiste na comunicação com clientes e usuários realizada À DISTÂNCIA por intermédio da VOZ e/ou mensagens eletrônicas, com a utilização simultânea de EQUIPAMENTOS de audição/escuta e fala telefônica e sistemas INFORMATIZADOS ou manuais de processamento de dados. Neste ambiente devem ser observadas as condições ambientais para as salas que exigem concentração que são: níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152* (ruído de até 65 Db(A); temperatura entre 20oC e 23oC; velocidade do ar não superior a 0,75m/s; umidade relativa do ar não inferior a 40%. As empresas PODEM instalar higrômetros ou outros equipamentos que permitam ao trabalhador acompanhar a temperatura efetiva e a umidade do ar do ambiente de trabalho. A norma determina que nos ambientes de telemarketing sejam atendidas as exigências do Regulamento Técnico do Ministério da Saúde sobre Qualidade do Ar de Interiores em Ambientes Climatizados e os Padrões Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 44

45 Referenciais de Qualidade do Ar Interior em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo da ANVISA. O objetivo é evitar a Síndrome do Edifício Doente. Síndrome do edifício doente é o nome que se dá ao distúrbio causado por ventilação inadequada, tintas, fungos, bactérias, mofo, entre outros. Geralmente ocorre em ambientes fechados e climatizados, com pouca ventilação. O tempo de trabalho em efetiva atividade de teleatendimento/telemarketing é de, no máximo, 06 (seis) horas diárias, nele incluídas as pausas, sem prejuízo da remuneração. A duração das jornadas de trabalho somente poderá prolongar-se além do limite previsto nos termos da lei em casos excepcionais, por motivo de força maior, necessidade imperiosa ou para a realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto, realizando a comunicação à autoridade competente. Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso mínimo de 15 (quinze) minutos antes do início do período extraordinário do trabalho. Para prevenir sobrecarga psíquica, muscular estática de pescoço, ombros, dorso e membros superiores, as empresas devem permitir a fruição de pausas de descanso e intervalos para repouso e alimentação aos trabalhadores. As pausas deverão ser concedidas: fora do posto de trabalho; em 02 (dois) períodos de 10 (dez) minutos contínuos; após os primeiros e antes dos últimos 60 (sessenta) minutos de trabalho em atividade de teleatendimento/telemarketing. Se o trabalho efetivo de teleatendimento/telemarketing for de até 04 (quatro) horas diárias, deve ser observada a concessão de 01 pausa de descanso contínua de 10 (dez) minutos. Prof. Flávia Lorena Cardoso Lopes 45

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