ERGONOMIA. Dr. Leonardo César Silva e Sousa Médico do Trabalho....ganharás o teu pão com o suor do teu rosto... (Génese, 3,19)

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1 Dr. Leonardo César Silva e Sousa Médico do Trabalho...ganharás o teu pão com o suor do teu rosto... (Génese, 3,19)

2 Bem Vindos Mantenha celulares e outros aparelhos desligados ou no silencioso. Evite conversas paralelas Respeite horários previstos para o intervalo

3 Ergonomia? Etimologia Grega ERGOS = TRABALHO NOMOS = LEI, REGRA Trabalhar Ideação de Sofrimento Latim: trabalho = tripalium Trabalhar = tripaliare = torturar com o tripalium

4 Ergonomia - Contextualização Histórica HOMEM PRÉ-HISTÓRICO Fixar na ponta de uma vara uma lasca de pedra afiada para facilitar a caça de uma forma mais confortável, segura e eficaz...

5 Ergonomia - Contextualização Histórica HOMEM EGITO ANTIGUIDADE Pirâmide de Quéops a.c. 143,6m; 100 mil pessoas; 20 anos; 2,6 milhoes de blocos; 2,5 t cada bloco; mais alta por 3800 anos.

6 Ergonomia - Contextualização Histórica REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Primeira máquina de tear; máquina a vapor (mudou a forma de produzir); aglomerações; capital trabalho. Galpões, estábulos, velhos armazéns, foram transformados em fábricas com o maior número possível de máquinas de fiação e tecelagem.

7 Ergonomia - Contextualização Histórica INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO PÓS 1850 Péssimas condições de trabalho; Exploração de homens, mulheres e crianças; Máquinas sem proteção; Improvisos; Inexistência de limites de horas de trabalho; Inexistências de restrições quanto ao estado de saúde do trabalhador. Alta exposição à riscos (calor, gases, poeira, intoxicações, etc);

8 Ergonomia - Contextualização Histórica ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 1903 Frederick Winslow Taylor Henry Ford O Taylorismo é considerado desumano não apenas por tornar os empregados especializados e dependentes do patrão, mas também pelo trabalho repetitivo e fadigante. A pouca atenção dada ao homem é o fato mais gritante da Teoria Científica.

9 Ergonomia - Contextualização Histórica INDÚSTRIA - LINHA DE PRODUÇÃO MONOTONIA E FADIGA MENTAL - REPETIÇÃO E FADIGA FÍSICA

10 Pós II Guerra MUDANÇAS BRUSCAS NO ESTILO DE VIDA COMPETITIVIDADE METAS EXIGÊNCIAS CADA VEZ MAIORES CARGA EXCESSIVA DE TRABALHO MANTER / AMUMENTAR PRODUÇÃO ESFORÇO FÍSICO DINÂMICO OU ESTÁTICO ORTOSTATISMO OU SEDESTAÇÃO PROLONGADA TRABALHO INSEGURO, INSALUBRE, PERICULOSO E PENOSO TRABALHO NOTURNO PERDA RESILIÊNCIA FADIGA MENTAL E/OU FÍSICA - DOENÇA

11 Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras Engenharia: Resiliência / materiais perdem capacidade de retornar à forma original Resiliência - Característica mecânica que define a resistência aos choques de materiais. (Dicionário do Aurélio) Momento da Fadiga: Perda da resiliência VARIÁVEIS Relação homem-tarefa, relação homem-máquina, clima, ambiente de trabalho. Limite entre a resiliência e fadiga: Impossibilidade de retornar à sua forma original

12 Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras FATORES FISIOLÓGICOS DA FADIGA ATIVIDADE MUSCULAR INTENSA; ESGOTAMENTO DA RESERVA ENERGÉTICA; FADIGA CRÔNICA Cumulativa e não aliviada por pausas/repouso (surgimento doenças osteomioligamentares e mentais); agravada por conflitos e frustrações (problemas familiares, sociais e financeiros). Limite entre a resiliência e fadiga: Impossibilidade de retornar à sua forma original

13 Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras FATORES FISIOLÓGICOS DA FADIGA PREDOMÍNIO DO TRABALHO MENTAL COM POUCA SOLICITAÇÃO MUSCULAR MONOTONIA - EXIGÊNCIAS CADA VEZ MAIORES DESMOTIVAÇÃO QUEDA ESTADO GERAL DE SAÚDE MENTAL Limite entre a resiliência e fadiga: Impossibilidade de retornar à sua forma original

14 Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras FATORES FISIOLÓGICOS DA FADIGA RELACIONAMENTO SOCIAL (disputas no trabalho: perdedor manifesta mais fadiga que o ganhador: componente emocional) Aumento na freqüência de lapsos ou bloqueios mentais; Aumento no número de erros; Irritabilidade; Desinteresse/desânimo; Aumento de sensibilidade e irritabilidade; Fome; Calor e/ou Frio Má postura. Limite entre a resiliência e fadiga: Impossibilidade de retornar à sua forma original

15 Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras FADIGA MENTAL E/OU FÍSICA - DOENÇA MENTAL E/OU FÍSICA ESGOTAMENTO / ESTRESSE / BURNOUT CID-10: Z73.0 REAÇÃO AGUDA AO STRESS CID-10: F43.0 TRANSTORNOS DE ADAPTAÇÃO CID-10: F43.2 TRANSTORNOS DEPRESSIVOS E/OU ANSIOSOS CID-10: F32 F41 DISTÚRBIOS DO CICLO VIGÍLIA-SONO CID-10: G47.2 INSÔNIA NÃO ORGÂNICA CID-10: F51.0 SONOLÊNCIA EXCESSIVA (HIPERSÔNIA) CID-10: G47.1 NEURASTENIAS RELACIONDAS AO TRABALHO CID-10 F48.0 TRANSTORNO MENTAL E COMPORTAMENTAL DEVIDO AO USO DE ÁLCOOL E/OU DROGAS CID-10: F10 F19 Limite entre a resiliência e fadiga: Impossibilidade de retornar à sua forma original

16 Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras FADIGA MENTAL E/OU FÍSICA - DOENÇA MENTAL E/OU FÍSICA LER/DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho) - grupo de doenças tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias - que afeta músculos, nervos e tendões dos membros superiores principalmente, e sobrecarrega o sistema musculoesquelético. Limite entre a resiliência e fadiga: Impossibilidade de retornar à sua forma original

17 Impossibilidade de manutenção de energia para performances rotineiras FADIGA MENTAL E/OU FÍSICA - DOENÇA MENTAL E/OU FÍSICA ALGIAS (DORES) DE COLUNA VERTEBRAL principalmente os transtornos dos discos intervertebrais (protusões e hérnias discais) com ou sem radiculopatia. DÍSTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS Varizes Membros Inferiores, Tromboses, Hipertensão Arterial. DISTÚRBIOS METABÓLICOS Diabetes Mellitus. Limite entre a resiliência e fadiga: Impossibilidade de retornar à sua forma original

18 As relações do homem durante o trabalho com o seu ambiente natural A. Jastrzebowski (1857) Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente. (Ergonomics Research Society) A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano. (Associação Brasileira de Ergonomia - ABERGO)

19 CIÊNCIA OU TECNOLOGIA Disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. É a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos com a finalidade de otimizar o bem estar do ser humano e desempenho geral de um sistema A ergonomia estuda contexto de trabalhos, isto é a tarefa tem que ser adaptada ao utilizador. (Faculdade de Motricidade Humana - Portugal)

20 Poupar forças, Evitar esforço e fadiga Obter, métodos racionais e satisfatórios do ponto de vista econômico. (Lehmann) Objetivo

21 Objetivo TRABALHO COM CONFORTO, SAÚDE, SEGURANÇA, SATISFAÇÃO, EFICÁCIA, EFICIÊNCIA E QUALIDADE!

22 Objetivo Os principais GANHOS obtidos na implantação de um estudo / projeto Ergonômico são: Saúde Ocupacional (física e mental) Pleno atendimento da demanda; Otimização do uso de recursos (máquinas, materiais e pessoas); Aumento da produtividade; Grande redução do lead time para atendimento aos clientes; Redução do custo operacional.

23 ESTUDO ERGONÔMICO CORREÇÃO Envolve, estuda, atua de maneira restrita modificando os elementos parciais do posto de trabalho. *Dimensões *Iluminação *Ruído *Temperatura, etc...

24 ESTUDO ERGONÔMICO CONCEPÇÃO Interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, do instrumento, do mobiliário, da máquina ou do sistema de produção, organização do trabalho e formação de pessoal. *Boa postura *Uso adequado de equipamento *Implantação

25 ESTUDO ERGONÔMICO CONCIENTIZAÇÃO Realização de treinamento, palestras, cursos de aprimoramento e atualização. Educar o funcionário acerca dos meios de trabalho menos prejudiciais para a sua saúde individual. Ensina o trabalhador a usufruir os benefícios de seu posto de trabalho. Boa postura, uso adequado de mobiliários e equipamentos, implantação de pausas, ginástica laboral (antes, durante e depois da atividade). *Capacitação das Pessoas.

26 ESTUDO ERGONÔMICO PARTICIPATIVA Estimulada pela presença de um Comitê Interno de Ergonomia (CIE) que engloba representantes da empresa e dos funcionários, utiliza as ferramentas da ergonomia de conscientização para que haja o pleno usufruto do projeto ergonômico, seja esse implementado pela ergonomia de concepção ou de correção.

27 ESTUDO ERGONÔMICO FORMAS DE TRABALHO AUTOMAÇÃO Máquinas como extensão da ação física do homem. Foco na manipulação de controle de máquinas. INFORMATIZAÇÃO Máquinas como extensão do cérebro. Foco na manipulação da informação

28 ESTUDO ERGONÔMICO ERGONOIMIA FÍSICA Relação física entre o ser humano e o trabalho. Foco de análise nas exigências físicas dos ambientes de trabalho. Conhecimentos de antropometria, biomecânica e fisiologia.

29 ESTUDO ERGONÔMICO ERGONOIMIA FÍSICA Trabalhar sentado por 8h causará problemas de coluna e circulatórios? A intensidade X de ruído poderá causar perda auditiva? O display Y poderá gerar problemas visuais?

30 ESTUDO ERGONÔMICO ERGONOIMIA COGNITIVA Relação cognitiva entre o humano e o trabalho. Foco de análise nas exigências cognitivas dos ambientes de trabalho. Conhecimentos de psicologia e fisiologia.

31 ESTUDO ERGONÔMICO ERGONOIMIA COGNITIVA Trabalhar sentado por 8h causará redução da atenção? A intensidade X de ruído faz com o trabalhador não perceba o sinal Z? O display Y gera problemas no entendimento da informação?

32 ESTUDO ERGONÔMICO ERGONOIMIA COGNITIVA VÍDEO

33 ESTUDO ERGONÔMICO COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA NATUREZA DA FADIGA FISIOLÓGICA PSICOLÓGICA Trabalho Trabalho Muscular Muscular Dinâmico Estático Nervosa Mental causa Esforço Imobilidade Tensão Atenção adaptação Resistência Conforto Treinamento Hábito solução Repouso Movimento Descanso Distração

34 ESTUDO ERGONÔMICO COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA Análise (de adaptação) do trabalho: espaços, ambiente, tarefa (métodos, equipamentos e ferramentas, ritmo de produção compatível com aptidões físicas e profissionais); Ajustes antropométricos; Superfície de trabalho, comandos, controles, mostradores e demais componentes dentro do campo visual e das zonas de alcance proximal e maximal do operador;

35 ESTUDO ERGONÔMICO COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA Arranjo do posto com vistas a aplicação dos princípios da economia de Movimentos; Redução de manipulações e repetições; Emprego de dispositivos de segurança eficazes; Estudos de conforto postural: atenuação de sintomas;

36 ESTUDO ERGONÔMICO COMBATE AOS EFEITOS DA FADIGA Acompanhamento preventivo de sintomas de estafa profissional: dores musculares, respiração ofegante, distúrbios psicofisiológicos; Gestão da Produção: treinamento e realocação de recursos humanos no modo de produção; Reorganização do trabalho: redimensionamento de operações, inserção de pequenas pausas; Doses de repouso intercalado aumenta o rendimento do operador. Fadiga são alterações determináveis em uma atividade durante sua execução contínua. É uma decadência da expressão dessa atividade, com resultados não-desejáveis. Bartlet (1953)

37 NR As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho,...

38 NR Levantamento, transporte e descarga individual de materiais Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho...

39 NR-17 CLT Art É de 60 (sessenta) quilogramas o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. Art Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.

40 NR-17 PRÁTICA RECOMENDADA 14 Kg - máximo de peso com apenas um dos membros superiores. 20 Kg - máximo de peso individual, sendo a partir daí necessário auxílio de outra pessoa(s) e/ou equipamentos.

41 NR-17 POSIÇÃO SENTADA (SEDESTAÇÃO) Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição requisitos mínimos: a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.

42 NR-17 POSIÇÃO SENTADA (SEDESTAÇÃO) CLT Art Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem postura correta ao trabalhador capazes de evitar posições incômodas ou forçadas, sempre que a execução da tarefa exija que trabalhe sentado. Parágrafo único. Quando o trabalho deva ser executado de pé, os empregados terão à sua disposição assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir.

43 NR-17 POSIÇÃO SENTADA - MOBILIÁRIO Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto: a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; c) borda frontal arredondada; d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

44 NR-17 POSIÇÃO SENTADA - MOBILIÁRIO a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; Traduzindo: pouca ou nenhuma conformação na base do assento significa que o assento da cadeira não deve ter aquele formato que imita o contorno das nádegas, como os assentos antigos dos ônibus, lembra disso? c) borda frontal arredondada; d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

45 NR-17 POSIÇÃO SENTADA - MOBILIÁRIO Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.

46 NR-17 POSIÇÃO SENTADA - MOBILIÁRIO Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

47 NR-17 EQUIPAMENTOS Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve: a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual;

48 NR-17 EQUIPAMENTOS Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte: a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; c) a tela, o teclado e o suporte... devem ser colocados de maneira que as distâncias olhotela, olho teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais. d)...altura ajustável.

49 NR-17 - CONFORTO Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; (aceitável 65dB A; Curva de Avaliação de Ruído NC -não superior a 60dB) b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados); c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.

50 NR-17 ESFORÇO DINÂMICO OU ESTÁTICO Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte: a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; b) devem ser incluídas pausas para descanso; c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.

51 NR-17 PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte: a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;

52 NR-17 PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho;

53 TRABALHO NOTURNO Sociedade Atual Serviços 24 horas: supermercado, farmácia, posto de gasolina, portarias USA ( Iida, 2005): 26% força de trabalho em atividade noturna Demanda: Grande número de pessoas fora de horários tradicionais. Efeitos Inversão do Ciclo Circadiano Manifestação de fadiga crônica, distúrbios digestivos e cardiovasculares e problemas no convívio social. Sono Principal queixa dos trabalhadores noturnos.

54 TRABALHO NOTURNO Sono diurno: Barulho, luminosidade, movimentação de pessoas Privação do sono: Fadiga crônica; queda no desempenho; erro humano ; Acidentes de trabalho. Acidentes no trabalho noturno: 3 vezes maior que o trabalho diurno Sono - Principal queixa dos trabalhadores noturnos.

55 TRABALHO NOTURNO Ritmo biológico Corpo humano preparado para a vigília de dia Trabalhador noturno Ingestão de alimentos pré-cozidos e congelados; Refeições fornecidas por empresa sem preocupação com cardápio especial Sono Principal queixa dos trabalhadores noturnos.

56 TRABALHO NOTURNO Queixas Azia, dores abdominais, constipação e flatulência. Agravamento: gastrite crônica ou úlcera (sistema digestivo trabalha melhor de dia) Ingestão de bebidas cafeinadas Consumo de álcool. Hábito de fumar (mais comuns entre os trabalhadores noturnos): Aparecimento de doenças cardiovasculares e coronarianas. Sono Principal queixa dos trabalhadores noturnos.

57 Copa do Mundo no Brasil - FULECO OBRIGADO!

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