Derival Pires dos Santos 1, Jacio L. da Silva Pereira 2, Rodrigo C. Borges 3

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1 CONSEQUÊNCIAS DO TREINAMENTO PRECOCE DE FUTSAL PARA CRIANÇAS NA FAIXA ETÁRIA DE 06 A 10 ANOS DE IDADE: UM ESTUDO DE CASO CONSEQUENCES OF FUTSAL EARLY TRAINING FOR CHILDREN IN AGE GROUP FROM 06 TO 10 YEARS OLD: A CASE STUDY Derival Pires dos Santos 1, Jacio L. da Silva Pereira 2, Rodrigo C. Borges 3 Abstract Futsal is a sport practiced in a number of countries, spread by the five largest habitable continents. In Brazil, this sport is commonly taught in schools, integrating curricular exercises the disciplines of Physical Education. Given proportion of the sport, this work aims to verify what the consequences of early training futsal are for children aged six to ten years old. Research will be a quantitative and against the backdrop of a state school in elementary school, located in Goiânia, Brazil. Questionnaires will be applied to those responsible for students involved in research, collecting information about the coming of early training. This initiative aims to guide the exercises adopted by the professionals of Physical Education in order that it can analyze the right moves in practices, contributing to the motor development of the students and making their classes do not become stressful or repetitive. Index Terms Education, Futsal, Early, Training. Resumo O futsal é um esporte praticado em uma série de países, difundido pelos cinco maiores continentes habitáveis. No Brasil, tal esporte é comumente ensinado nas escolas, integrando os exercícios curriculares das disciplinas de Educação Física. Diante proporção da modalidade, este trabalho objetiva verificar quais são as consequências do treinamento precoce de futsal para crianças na faixa etária de seis a dez anos de idade. A investigação será do tipo quantitativo, tendo como cenário um colégio estadual de ensino fundamental, situado no município de Goiânia, Brasil. Questionários serão aplicados aos responsáveis pelos alunos envolvidos na pesquisa, coletando informações advindas do treinamento precoce. Tal iniciativa visa nortear os exercícios adotados pelos profissionais de Educação Física a fim de que se possam analisar os movimentos adequados nas práticas, contribuindo para o desenvolvimento motor dos discentes e fazendo com que suas aulas não se tornem desgastantes ou repetitivas. Palavras-chave Educação, Futsal, Precocidade, Treinamento. INTRODUÇÃO A Educação Física é uma disciplina pedagógica, objeto de discussão e preocupação por parte de professores e pensadores diante seu avanço no âmbito escolar. A ideia principal é que o profissional de Educação Física, ao ensinar uma modalidade esportiva, necessite ter conhecimentos a respeito das mais variadas técnicas de ensino, escolhendo as mais adequadas para a realidade de sua escola e de cada turma que trabalha. O esporte na infância impacta na continuidade ao desenvolvimento do indivíduo de forma integral, não implicando em competições regulares. Nas séries iniciais, quando o aprendizado esportivo culmina em um processo pelo qual crianças tornam-se especializadas em um determinado esporte mais cedo do que a idade adequada para tal, temos a chamada especialização precoce. A especialização precoce é uma sobrecarga física atribuída a jovens atletas que ainda não estão preparados para receber tais cargas de treino, e assim em muitas ocasiões são acometidos de lesões crônicas que os impedem a dar continuidade a prática esportiva. No Brasil, o futsal está entre os esportes mais praticados. Existem sinais crescentes do número de crianças com idade entre 7 e 12 anos que optam pela prática do futsal, modalidade proporcionada pela maior parte dos clubes, escolas, associações e organizações congêneres. A iniciação pode acontecer até mesmo antes, aos 5 e 6 anos de idade, período em que a criança começa a aprender de forma específica e esquematizada a prática esportiva. Tendo em vista este contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar as consequências do treinamento precoce de futsal para crianças na faixa etária de seis a dez anos. Questionários serão aplicados aos pais e responsáveis pelos discentes advindos do treinamento precoce, coletando dados 1 Derival Pires dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG Campus Inhumas. Av. Universitária, s/n, Vale das Goiabeiras, , Inhumas, GO, Brasil, derival.santos@ifg.edu.br 2 Jácio L. da Silva Pereira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG Campus Inhumas. Av. Universitária, s/n, Vale das Goiabeiras, , Inhumas, GO, Brasil, jacio.pereira@ifg.edu.br 3 Rodrigo C. Borges, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG Campus Inhumas. Av. Universitária, s/n, Vale das Goiabeiras, , Inhumas, GO, Brasil, rodrigo.borges@ifg.edu.br DOI /SHEWC

2 relacionados à visão dos pais nos termos desta pesquisa. Esta ação almeja alinhar ou orientar os exercícios adotados pelos profissionais de Educação Física a fim de que se possam ser analisados os movimentos adequados nas práticas físicas. A EDUCAÇÃO FÍSICA E O FUTSAL O futsal ou futebol de salão é um esporte legitimamente brasileiro, uma grande realidade no país. As estatísticas confirmam que é o esporte mais praticado em todo território nacional, em especial para o público masculino. Primeiramente praticado em quadras de basquetebol durante as aulas de Educação Física, o futsal nasceu na década de 30 do século passado e tem a origem polêmica, pois sua criação é reivindicada tanto pelo Brasil quanto pelo Uruguai. Agora, essa modalidade esportiva é uma das mais populares do Brasil, sendo uma das mais praticadas nas escolas [1]. Na compreensão de Melo [9], a história do futsal e a Educação Física estão ligadas profundamente, uma vez que o surgimento de tal esporte deu-se pela necessidade física, histórica e social. A maioria das escolas é desprovida de campos de futebol ou mesmo de amplas áreas que permitam a prática de atividades de lazer, mas é comum encontrar em tais complexos escolares quadras de pequenas dimensões. O futsal implica em abranger as diferentes condições que se relacionam com sua execução às respostas necessárias que as situações do jogo requerem. Nesse feitio, a aprendizagem deve ser orientada no sentido de ocorrer uma adaptação funcional em detrimento das condições e características da modalidade, implicando em habilidades motoras que colaboram para sua manutenção e desenvolvimento. As aulas de Educação Física na escola se constituem como um espaço ideal para promover atividades físicas para a saúde da criança, adolescentes e jovens. O esporte focalizado na escola tem por intento democratizar e originar cultura pelo movimento de expressão do indivíduo em ação como manifestação social e de exercício crítico da cidadania, devendo proporcionar aos alunos a vivencia de dessemelhantes modalidades. Ensinar a criança a ser autônoma, talvez seja o grande objetivo da educação, e o esporte é um facilitador para obtenção da mesma. Assim alguns docentes pensam na criança real, e ensinam mais que futsal, sendo assim possível compartilhar mais do que regras e regulamentos, técnicas e tática, compartilha-se valores e atitudes na criança, adolescentes e jovens. Trata-se de uma dimensão educacional de ensinar mais que esporte, contemplando atitudes que sejam úteis para a vida cidadã [2]. A escola é o ambiente em que pensamentos podem ser mudados, e é esse o objetivo que cada professor deve ter, de transformar ou criar pensamentos novos sem preconceitos, eliminando os estigmas. Como principal facilitador do ensino do futsal, enfatizamos o valor do jogo no processo de formação do aluno. O jogo atende uma necessidade do ser humano em especial à de ação e a do prazer. Por meio do jogo, a sociedade se desenvolve, o aluno é motivado a aprender, as habilidades são aprimoradas, desenvolve a criatividade, a cognição e aprendem a resolver problemas e a tomar decisões. Além de estimular a inclusão e o desenvolvimento das inteligências múltiplas, entre outros. A ciência do esporte tem buscado determinar a faixa etária mais adequada para se iniciar um processo de treinamento precoce esportivo específico, bem como os elementos para a elaboração de programas adequados para crianças e adolescentes que praticam o esporte de rendimento. As idades em que os jovens atletas começam o treinamento específico e a competição de forma regular altera de acordo com as tradições existentes em cada país, assim como a modalidade esportiva considerada [10]. TREINAMENTO PRECOCE DE FUTSAL Segundo Santana [11], o ensino do futsal deve ser feito pelo professor de Educação Física, adequado para propiciar o aprendizado, estabelecendo finalidades, conteúdos, metodologia e avaliação do ensino. O fato de a criança iniciar no futsal, no final da 1ª (6,7 anos) ou durante a 2ª infância (entre 8 e 12 anos), não carece ser motivo de preocupação, desde que a proposta de ensino seja compatível com suas características, probabilidades, interesses e necessidades. A prática do futsal, na maior parte dos estados brasileiros, inicia-se por volta dos anos de idade, em função da maior participação (no que se menciona a contato com a bola) motora da criança. Se comparada ao futebol, a modalidade proporciona um desenvolvimento mais acelerado das bases fundamentais para o desenvolvimento e treinamento de caráter específico que acontecerão nos próximos anos [5]. Não se pode esquecer que a criança ou jovem atleta é levada à prática do futsal entusiasmado pelo meio e, em muitos casos, ambicionando tornar-se um atleta profissional de futsal ou de futebol. Contudo, para que isto aconteça, deve-se considerar que este pequeno atleta não pode ser submetido ao mesmo processo de formação técnica e competitiva dos adultos. O trabalho feito com crianças necessita ter a adaptação adequada para ela, considerando seu desenvolvimento, além de respeitar igualmente os seus interesses [3]. Para Knapp [4], o sucesso não deve ser avaliado puramente em termos de vitória. Isto implica em dizer que é necessário alcançar a concretização ou satisfação da criança praticante de futsal. Para isto devem-se avaliar os pontos negativos do processo ao qual está envolvido e adequá-los a prática. A determinação do tempo de jogo nas categorias de base, por exemplo, é continuamente ponto de discussão em meio a técnicos e administradores do futsal. Não se pode 229

3 afirmar que 20 minutos, por exemplo, divididos em 2 tempos de 10 minutos, é mais apropriado para uma criança da categoria Mirim (11 e 12 anos) ou para uma da categoria Fraldinha (07 e 08 anos). De modo óbvio que a composição orgânica de uma criança de 07 anos de idade não é a mesma de uma de 12 anos que está prestes a entrar na puberdade [12]. Outro fator decisivo na formação de jovens atletas no Futsal é o stress psicológico causado pelas competições, que seguem padrões (comumente cópia de competições adultas) de alto rendimento e submetem a criança a um desgaste emocional que acaba ocasionando em desvios de comportamento (como o medo, a ansiedade negativa, a omissão, etc.) dentro do esporte. Um atleta pode sentir-se incomodado com a presença dos pais quando está em atividade. Isto pode acontecer devido a um mau relacionamento de pais e filhos dentro de casa. A imagem que os pais passaram ao filho durante toda a sua infância pode causar algum trauma e a criança cresce com certo receio de expor se diante dos pais [6]. Entretanto, existem também episódios em que esta presença é altamente positiva. Casos em que, com a presença dos pais ou amigos e parentes, pode ter melhora do desempenho, para expor a todos aquilo que foi conseguido. Portanto, o relacionamento que o atleta tem e tiveram com os pais, o modo que este atleta foi criado, os acontecimentos, os fatos que marcaram sua vida, tudo isto vai influenciar o atleta e seu modo de agir, do início da atividade física inclusive o treinamento e competição [7]. A possível implicação de se especializar a criança precocemente está inteiramente ligada ao fato de se seguir, por longo período de tempo (temporadas), uma metodologia incompatível com as características, interesses e precisões da criança. Prontamente, os possíveis efeitos podem não se manifestar imediatamente, porém no proceder de temporadas. A criança de 6 anos pode não apresentar estresse de competição nos primeiros meses de prática do Futsal, no entanto poderá apresentá-lo em tempo futuro [8]. Com o objetivo de impedir as possíveis implicações da especialização esportiva precoce, os professores terão que decidir princípios metodológicos que viabilizem a aplicação de condutas pedagógicas comprometidas com as probabilidades, interesses e necessidades da criança [13]. Este procedimento de especialização precoce decorre sendo vivenciado com maior amplitude nos dias de hoje. A cada ano que passa aparece competições esportivas que visam faixas etárias baixas, por exemplo, no futsal onde é comum competições de sub-07, sub-09, onde muitas ocasiões crianças ficam ali não por vontade própria, porém pela insistência dos pais, ou inclusive das escolas. Entretanto a problemática é ainda maior, pois a criança ainda em sua idade, onde a gama de movimentos e desenvolturas encontra-se elevada acaba se restringindo somente na fixação de alguns movimentos e habilidades motoras relativas à modalidade esportiva praticada. A iniciação esportiva exige conhecimentos e cuidados exclusivos. Voser [13] cita que tudo o que ocorre com os educandos neste momento vai marcá-los para toda a vida, consciente ou inconscientemente. As crianças vão se lembrar das suas primeiras partidas de futsal, das alegrias e frustrações essa realidade acrescenta a responsabilidade do profissional de educação física que irá desenvolver a iniciação dentro do esporte com as crianças. ESTUDO DE CASO A investigação desenvolvida neste trabalho foi do tipo quantitativo descritiva de corte transversal. A população foram os pais de trinta alunos (da faixa etária de 06 a 10 anos) de um colégio estadual situado no município de Goiânia, Goiás, Brasil. O colégio possui um total de setecentos e noventa alunos matriculados em três turnos, dos quais duzentos e setenta estão na faixa etária pesquisada (Figura 1). 06 anos 07 anos 08 anos 09 anos 10 anos Total FIGURA. 1 DISTRIBUIÇÃO DA FAIXA ETÁRIA DE 06 A 10 ANOS DO COLÉGIO ALVO Para amostra foram selecionados aleatoriamente seis pais de alunos de cada uma das idades alvo deste trabalho, estabelecendo assim um quantitativo homogêneo e uma participação igualitária de crianças, totalizando trinta participantes. Visto que para a escolha dos pais nenhum pré-requisito foi obedecido, para melhor definir o perfil dos participantes que responderam ao questionário, lhe foram feitas perguntas de cunho pessoal, gentilmente respondida. O perfil dos pais participantes é representado no quadro demonstrativo na Figura 2. Idade Sexo Escolaridade (Nível) 27 a a 56 Masculino Feminino F M S Onde: F = Ensino Fundamental; M = Ensino Médio; S = Ensino Superior FIGURA. 2 PERFIL DOS PAIS PARTICIPANTES DA PESQUISA A aplicação de questionários para os pais dos alunos foi empregada como técnica para a coleta de dados para que se pudessem obter informações para a referida análise. Após a coleta dos dados, estas informações foram compiladas por semelhança e transformadas em gráficos. Em seguida foi realizada uma interpretação através de comentários para 230

4 cada uma das respostas oferecidas no mencionado instrumento. RESULTADOS E DISCUSSÕES Para uma maior compreensão do relato a partir das respostas dadas pelos pais ao questionário, serão apresentados a seguir gráficos que foram elaborados a partir de tais respostas, cujos números aparecem em quantidades e percentuais. Dos pais dos alunos que participaram da pesquisa, 77,3% apontaram como pontos positivos do treinamento precoce no futsal, o aprimoramento de desempenho físico e motor, 76,6% o desenvolvimento de habilidades técnicas, 73,3% o espírito de coletividade, 33,3% a prevenção da obesidade, 90% a boa capacidade de desenvolverem trabalhos em equipes, 63,3% na melhoria da auto-estima, 53,3% no crescimento satisfatório, 56,6% nos resultados positivos na modalidade, 26,6% em conquista de medalhas e títulos e, 66.6% na melhoria da coordenação motora. Dos pontos negativos elencados pelos pais, 20% apontaram a formação escolar deficiente, 20% o desinteresse por outros esportes, 13,3% o excesso de lesões físicas, 0,3.3% o desinteresse por brincadeiras e jogos próprios da infância, 99,7% a ansiedade, 0,3.3% o stress das competições e 0,6.6% apontaram a falta de tempo para outras atividades físicas. FIGURA. 4 INDAGAÇÃO SOBRE A CARGA HORÁRIA DE TREINAMENTO Quando perguntado aos pais, qual a carga horária seria ideal para o treinamento de futsal para seu filho, a metade, ou seja, 50% afirmaram não saberem opinar, 16,7% disseram uma hora por dia, 26,7% duas horas por dia e, 6,7% três horas por dia, isso em um calendário de cinco dias por semana. FIGURA. 5 SENSAÇÃO DE FRACASSO COM A PERDE DE UM JOGO FIGURA. 3 PESQUISA SOBRE POSSÍVEIS LESÕES Dos trinta pais dos alunos que participaram da pesquisados, 66,7% responderam que seus filhos não tiveram nenhuma lesão durante os treinos e 33,3% responderam que seus filhos já tiveram algum tipo de lesão durante os treinos na escolinha de futsal. Quanto perguntado se seus filhos demonstram alguma sensação de fracasso com a perda de um jogo, 60% responderam que nunca, 33,3% responderam que sempre e 6,7% responderam que às vezes sim. Dos pais que responderam sempre e às vezes totalizando 40%, 26,7% apontou como reação, o choro, 6,7% a tristeza e, 6,7% a raiva e derrota. Por fim, quando perguntado se os pais cobram de seus filhos o primeiro lugar nas conquistas que participam, 33,3% responderam que sim e, 66,7% responderam que não. 231

5 CONCLUSÃO Toda lesão grave afeta psicologicamente os alunos/atletas e compromete a motivação dos mesmos para a prática de qualquer outro esporte. O que podemos observar é que os pais não tem conhecimento do que seja uma carga horária ideal, pois a metade deles afirmou não saber opinar, ficando assim por conta das escolas fazerem os horários dos treinamentos, considerando sempre a disponibilidade do professor de educação física. Ao analisar as respostas dos pais, podemos observar que o treinamento precoce afeta psicologicamente os alunos/atletas quando deixam de frequentar as aulas e ambientes sociais por causa dos treinos. É comum que os pais, conforme verificamos durante a pesquisa, exerçam algum tipo de pressão sobre seus filhos na busca de resultados e isso traga uma excessiva tensão aos alunos/atletas e consequentemente venha influenciar nos resultados das competições e no rendimento escolar. O resultado negativo nos jogos traz de alguma forma, frustrações aos alunos/atletas, demonstrando reações adversas como, choro, tristeza e raiva. Recomenda-se que o Setor de Assistência ao Estudante - SAE faça um acompanhamento dos alunos de futsal, e que algum profissional converse com os pais para detectar possíveis problemas de ordem física e/ou psicológica. Ainda, que trimestralmente faça um relatório e encaminhe cópia ao professor de Educação Física para que ele tome conhecimento dos possíveis problemas que o seu treinamento esteja causando nos seus alunos, e com isso planeje novamente o treinamento, sobretudo trabalhando melhor cada faixa etária e respeitando as peculiaridades de cada fase de crescimento da criança. Espera-se que o professor de Educação Física conscientize seus alunos e os pais dos mesmos da importância de praticar esporte de forma orientada, sugerindo aos alunos e responsáveis que o atleta em sua fase de iniciação, e em especial na precoce, deve conhecer e praticar outras modalidades esportivas. [7] Matveev, L. P. Treino desportivo: metodologia e planejamento. Adaptação técnica e científica por Antonio Carlos Gomes. Guarulhos, Phorte, [8] Mutti, Daniel. Futsal: da iniciação ao alto nível. 2ª edição, São Paulo, Phorte, [9] Melo, Fábio Antônio T. O Futsal como Prática Esportiva no Meio Escolar. Futsal Brasil, [10] Roncada, Juliana C. A Iniciação Esportiva no Handebol: um Estudo Exploratório. Dissertação UNESP/Bauru, Licenciatura em Educação Física, [11] Santana, Winson Carlos de. Uma Proposta de Subsídios Pedagógicos para o Futsal na Infância. Revista Virtual EFArtigos, Natal/RN, Vol 03, No 04, [12] Tolussi, F. C. Futebol de Salão: tática-regras-história. 2ª edição. São Paulo: Hemus, [13] Voser, R. C.; Giusti, J. G. O futsal e a escola: uma perspectiva pedagógica. Porto Alegre, Artmed REFERÊNCIAS [1] Barbanti, V. J. Dicionário de Educação Física e do Esporte. 2ª edição. São Paulo: Manole, [2] Bezerra, Ellen Lopes. Futsal Feminino e Escola no Nordeste Brasileiro: uma Análise da Iniciação nas Aulas de Educação Física Escolar. Dissertação UFAL, Licenciatura Plena em Educação Física, [3] Fernandes, J. L. O treinamento desportivo: procedimentos, organização e métodos. São Paulo, EPU, [4] Knapp, B. Desporto e Motricidade. Lisboa:,Editora Gráfica Portuguesa, [5] Lucena, R. Futsal e a Iniciação. Rio de Janeiro: 5ª edição, Ed. Sprint, [6] Machado, A. A. Psicologia do esporte: temas emergentes. Jundiaí, Ápice,