Governo estabelecerá período de transição para desonerar salário

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1 mobile.brasileconomico.com.br QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL, 2011 ANO 3 Nº 418 DIRETOR RICARDO GALUPPO DIRETOR ADJUNTO COSTÁBILE NICOLETTA R$ 2,00 Amil lança plano de saúde de R$ 50 para conquistar clientes da classe D P30 Em Curitiba, Cohab evita Justiça e usa mediação para acordo com mutuários P34 Gradiente, de Eugenio Staub, prepara retorno às prateleiras em outubro P26 Murillo Constantino Governo estabelecerá período de transição para desonerar salário De acordo com Nelson Barbosa, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, redução da alíquota do INSS será gradual Projeto de lei que desonera folha de pagamento deve ser enviado ao Congresso em maio. Várias propostas estão em estudo, segundo Barbosa, para reduzir o impacto sobre a arrecadação, como tributar outras fontes, como o faturamento das empresas, por exemplo. A desoneração pode incentivar a formalização do emprego e, consequentemente, as vendas e o recolhimento de tributos. A geração de novos postos, porém, esbarra na falta de mão de obra qualificada. P4 Governo vai fatiar reforma tributária e começará pela guerra fiscal entre estados. P12 Gerardo Garcia/Reuters Gasmig tenta atrair novos clientes oferecendo GNV grátis P20 De volta à cena política, Palocci tem papel de mediador O ministro, que assumiu a Casa Civil em janeiro, trouxe de volta à pasta um perfil mais discreto, oposto ao dos seus dois últimos antecessores. Ontem, ele também anunciou que o governo vai adotar o regime de concessão para ampliar os aeroportos de São Paulo e Brasília. P15 E P16 Brasil é vítima de surto inflacionário mundial, diz Mantega P42 XP se inspira em modelo americano de shopping financeiro P38 INDICADORES TAXAS DE CÂMBIO COMPRA VENDA Dólar Ptax (R$/US$) Dólar comercial (R$/US$) Euro (R$/ ) Euro (US$/ ) Peso argentino (R$/$) 1,5646 1,5620 2,2906 1,4640 0,3832 1,5654 1,5640 2,2922 1,4643 0,3837 JUROS META EFETIVA Selic (a.a.) BOLSAS 12,00% VAR. % 11,92% ÍNDICES Bovespa - São Paulo Dow Jones - Nova York Nasdaq - Nova York S&P Nova York FTSE Londres Hang Seng - Hong Kong 0,26 0,93 0,77 0,90 0,85-0, , , , , , ,38 Meio ambiente desafia as pequenas companhias Com acesso raro a financiamento, empreendedores precisam aprender a se unir em consórcios Bradesco busca liderança na folha do INSS A estratégia do banco é ser a principal instituição pagadora desse benefício em meados de 2012, superando o Banco do Brasil, que hoje ocupa o primeiro lugar. P40

2 2 Brasil Econômico Quarta-feira, 27 de abril, 2011 Editor executivo: Gabriel de Sales NESTA EDIÇÃO Em alta Murillo Constantino Gasmig busca consumidores de GNV Henrique Manreza Aproveitando a alta do preço do etanol e da gasolina, companhia mineira vai anunciar programa para ampliar a frota de veículos a gás no estado, que inclui o fornecimento gratuito do combustível por um determinado período. P20 Sinopec vai operar blocos da Petrobras Agência Naiconal do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a companhia chinesa a assumir dois blocos exploratórios operados pela estatal brasileira nas bacias do Pará-Maranhão, Norte do país. P22 Amil lança plano para a classe D a partir de R$ 50 Comercialização começa na próxima semana e terá como base a coparticipação, pela qual o usuário paga uma parte da consulta médica, do exame e da cirurgia, com acesso apenas a rede própria de 33 hospitais do grupo, com 3,5 mil leitos, Norberto Birman, vice-presidente e diretor corporativo da Amil, explica que a meta é atingir 200 mil clientes até o fim do ano, cobrando 25% menos que nos planos oferecidos para a classe C. O novo produto surge como o mais popular do grupo, que tem 5,3 milhões de clientes num portfólio formado pelo One Health (classe A), Blue (classe B), e Dix (classe C). P30 Bradesco expande negócios com INSS e funcionalismo Estratégia iniciada há pouco mais de um ano, quando o banco foi o principal ganhador do leilão da folha de pagamentos do INSS, começa a dar resultados. Na licitação, ficou com oito dos 26 lotes ofertados, incluindo a capital paulista, o que garante 150 mil novos pensionistas enovascontasaomês.comisso,jáéo segundo maior pagador do benefício, atrás apenas do Banco do Brasil. O banco também investe na conquista de folha de pagamento de servidores públicos, tendo conquistado a do governo de Pernambuco, desembolsando R$ 700 milhões em novembro de 2010 para administrar o pagamento de 220 mil funcionários do estado. P40 Valéria Gonçalvez O novo perfil do empreendedor brasileiro Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP) e pelo Sebrae, mostra que 68% das pessoas que iniciaram uma atividade em 2010 foram motivadas por uma oportunidade e apenas 32% por necessidade. P32 Clima de distensão na base governista Escolha, a pedido da presidente Dilma Rousseff, do deputado Odir Cunha (PT-MG) para ser um dos vice-líderes do PT melhora o clima entre as correntes dos deputados Cândido Vaccarezza e Marco Maia. P17 Recuo na exportação de calçados As vendas externas continuaram caindo em março. Com isso, o primeiro trimestre registrou queda de 33,8% no volume embarcado, com 32,7 milhões de pares. Em valores, a queda foi de 15,8%, para US$ 356,7 milhões. P18 Hedeson Alves Produção de petróleo cresce 2,3% Em março, a Petrobras produziu 2,614 milhões de barris por dia, com alta de 0,4% sobre fevereiro e de 2,3% sobre um ano antes. A produção de gás natural chegou a 53,467 milhões de metros cúbicos/dia, mais 6,6% sobre março de P23 Usiminas pode ter pelotizadora no Rio Empresa está investindo R$ 92 milhões na recuperação de área contaminada em Itaguaí (RJ), que no futuro pode abrigar um porto para exportar minério de ferro e também a pelotizadora, como admite Wilson Brumer, presidente. P28 Honda antecipa parada em Sumaré Divulgação Agendada inicialmente para julho, as atividades na fábrica serão interrompidas no período de 23 de maio a 3 de junho, devido à escassez de peças importadas do Japão. A interrupção no fornecimento abrange, principalmente componentes eletrônicos. P29 Cohab curitibana inova com mediação XP atrai investidor de varejo com ousadia Regime de concessão na ampliação de três aeroportos Medida será aplicada na reforma e ampliação dos aeroportos de Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e Brasília, informou, ontem, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. A presidente Dilma Rousseff já definiu o critério de concessão de serviços para os terminais. Num curto espaço de tempo nós vamos ter em regime de concessão em três dos principais aeroportos que necessitam de investimentos hoje, disse Palocci durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Estes aeroportos são essenciais para a realização da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de P15 Para fugir à lentidão do Judiciário, entidade adota a prática desde 2006 junto a seus mais de 21 mil mutuários. A mediação oferece a vantagem de custos e tempo reduzidos, afirma João Elias de Oliveira, presidente da Cohab. P34 A FRASE Superou nossas expectativas Luis Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), sobre a entrada recorde de investimentos estrangeiros diretos no país, que somou US$ 6,8 bilhões em março. A previsão da Sobeet para o ano é de US$ 65 bilhões. Inspirada em modelos americanos, XP Investimentos atingiu 18 mil cotistas em quatro meses e tem como objetivo se tornar um shopping financeiro. O cliente vem aqui e compra o mercado inteiro, diz Eduardo Glitz, um dos sócios. P38 Henrique Manreza

3 Quarta-feira, 27 de abril, 2011 Brasil Econômico 3 EDITORIAL ORLANDO AYALA, PRESIDENTE PARA MERCADOS EMERGENTES DA MICROSOFT Marcela Beltrão Desoneração e qualificação O compromisso da presidente Dilma Rousseff de encaminhar o projeto de lei de desoneração da folha de pagamento das empresas ao Congresso Nacional até o fim de maio é mais um indicador de que as relações entre governo federal e iniciativa privada continuam seguindo no caminho do entendimento. Promessa de campanha da presidente, a medida atende reivindicação unânime da classe empresarial que vê na sua implantação um passo importante para recuperar a competitividade frente aos concorrentes externos e, ao mesmo tempo, contribuir para o incremento da geração de emprego. Em fase de formatação, a proposta governamental tentará resolver a difícil equação de implantar a desoneração, sem abrir mão da contrapartida em receita. Capacitação profissional também precisa de atenção imediata das empresas Em três meses, a Microsoft decide se instalará um data center no Brasil para prestar serviços baseados em computação em nuvem para o Cone Sul. Orlando Ayala, presidente para mercados emergentes, diz que Estados Unidos, China e Irlanda também podem ter outro data center. P27 Uma fórmula que encontra respaldo nos dois lados é a incidência de um percentual sobre o faturamento das empresas, sugestão apresentada em administrações anteriores, mas sem que chegasse a ser avaliada mais profundamente. É certa também a criação de uma regra de transição que evite impacto imediato nas contas do governo. A redução do custo das empresas com a mão de obra precisa ser acompanhada de outras iniciativas relacionadas com a capacitação profissional. E, neste caso, também é necessário o entendimento entre governo e iniciativa privada, como indicou, ontem, a presidente da República durante a reunião do Conselho Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), a primeira em seu governo, quando pediu a ajuda ao setor privado para a criação de 100 mil bolsas de estudos, destinadas a capacitar estudantes brasileiros no exterior. Internamente seria dada prioridade à educação de jovens e adultos (EJA), ampliando para 14,5 milhões as vagas para esse publico. Nos dois casos há a premência do tempo. A carência de trabalhadores qualificados já afeta alguns setores, como é o de tecnologia da informação que, por falta de profissionais, deve encerrar 2011 com 92 mil vagas em aberto, número que pode chegar a 600 mil em cinco anos. ENTREVISTA PIERRE CARDIN, estilista A moda é necessária socialmente Famoso estilista diz em sua passagem pelo país que segmento gera muitos empregos Alexandra Farah afarah@brasileconomico.com.br Eu sou o estilista de carreira mais longa na história. Firme, forte e focado no futuro, Pierre Cardin está no Brasil para comemorar seus 60 anos de moda. Em uma entrevista coletiva, ontem no shopping Iguatemi, Cardin segurou o folder da maquete do Palais Lumiere, complexo arquitetônico que está construindo em Veneza. O prédio de 270 metros de altura terá 38 elevadores. Tudo num estilo entre o futurismo de Dubai e o shopping Cidade Jardim, do JHSF, em São Paulo. A seguir, os principais trechos da entrevista de Cardin. Qual dica o senhor dá para jovens estilistas? Trabalhem muito e nunca imite. Vá a museus, não para copiar o Divulgação Trabalhe muito e nunca imite. Vá a museus, não para copiar o que vê, mas para ver o que for feito que vê, mas para ver o que foi feito e não fazer igual. E lembrese que a moda não é útil, mas é necessária socialmente. Geramos muitos empregos. O licenciamento é o único caminho? O licenciamento me fez. Se indico para um jovem estilista licenciar produtos? Só digo que foi o licenciamento que faz Pierre Cardin existir com a força de ser uma das marcas mais reconhecidas do mundo. Com que você sonha? Eu gosto de ver e imaginar a mulher na lua. Eu sempre viajei muito, fui um dos primeiros a ir na Rússia. Com qualquer capitalista, me interessei pelo comunismo, estudei. É bonito, mas a igualdade não existe. Sempre existirão os melhores e os piores. Gosto de roupa, mas prefiro figurino, queria ser ator. Por isto comprei um teatro. Sou o único estilista que é diretor de teatro há 45 anos. Nunca tive um fracasso na minha carreira.

4 4 Brasil Econômico Quarta-feira, 27 de abril, 2011 DESTAQUE MÃO DE OBRA Editora: Fabiana Parajara Encargo sobre folha deve cair Governo deve enviar projeto de lei com novas regras ao Congresso até o final de maio. Texto deve conter Simone Cavalcanti, de Brasília scavalcanti@brasileconomico.com.br Embora falte menos de um mês para o prazo estipulado internamente no Ministério da Fazenda para enviar ao Congresso Nacional o projeto que reduz a alíquota de 20% que incide sobre a folha de pagamentos, apenas um ponto está praticamente fechado: é preciso ter uma regra de transição que amenize o impacto da medida sobre a arrecadação. Em tempos de ajuste fiscal, o governo quer ser cauteloso ao baixar a alíquota de 20% referente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Provavelmente vamos estabelecer uma regra de transição de alguns anos para o regime que for, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Barbosa e a equipe dele ainda analisam uma série de ideias para o novo formato da tributação patronal que virá. Algumas delas já foram descartadas, como a apresentada pela Confederação Nacional de Serviços (CNS), que previa a criação de uma contribuição sobre movimentação financeira a volta da antiga CPMF para compensar uma menor arrecadação para a Previdência Social. Uma das que ganham força é a da chamada mudança da base Em tempos de ajuste fiscal, o governo quer ser cauteloso ao baixar a alíquota de 20% referente ao INSS de recolhimento, ou seja, em vez de tributar a folha, gerar a mesma arrecadação sobre outra base, por exemplo, o faturamento das empresas. Essa informação foi antecipada pelo BRASIL ECONÔMICO em fevereiro passado e, segundo o secretário, é a mais forte. Essa é a ideia que tem ganhado força, inclusive várias empresas e sindicatos estão defendendo. E ainda preserva a Previdência, afirmou. Quando é apenas desoneração, você reduz a alíquota e não põe nada no lugar. É isso que estamos reavaliando. Essa proposta, entretanto, serviria mais para uma redução linear, e não impede que seja testada primeiramente em alguns setores para depois ser expandida. Segundo Barbosa, também está em estudo a possibilidade de fazer a desoneração de forma progressiva, como ocorre na cobrança do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPJ), no qual há um limite de isenção e depois uma alíquota estabelecida para cada faixa de rendimento. Discussão antiga Mas há outras propostas em avaliação (veja nos quadros acima), já que a discussão vem desde os anos 90, como fez questão de lembrar o secretário. O único consenso é que a

5 Quarta-feira, 27 de abril, 2011 Brasil Econômico 5 LEIA MAIS Educação de jovens e adultos é considerada prioritária pelo governo e está em destaque no Plano Nacional de Educação (PNE) em votação no Congresso Nacional. Até 2016, Brasil pode ter déficit de 600 mil profissionais de tecnologia da informação. Este ano, 92 mil vagas do segmento já devem ficar em aberto por falta de mão de obra. Para o professor José Pastore, da Universidade de São Paulo, formação básica deficiente piora a competitividade do Brasil, porque torna os treinamentos ineficazes. José Cruz/ABr Nelson Barbosa, secretário-executivo da Fazenda, diz que regra de transição de alíquotas está em estudo GASTOS 102,43% do sálario é hoje o custo estimado de contratação de um funcionário, segundo o professor José Pastore. Na China, esse percentual é de cerca de 30%. JUSTIÇA 2 milhões de processos trabalhistas estão abertos hoje. A insegurança jurídica também acaba pressionando os custos das empresas. PROPOSTAS Exclusão permanente de alguns itens da folha de pagamentos, como o salário educação (2,5%) e o adicional sobre a folha (0,2%), repassado ao Incra, também estão em estudo como forma de reduzir os custos de contratação. ARRECADAÇÃO R$ 4 bilhões é quanto cada ponto percentual de redução da contribuição previdenciária representa de renúncia fiscal. Para reduzir o impacto sobre as contas públicas, outra possibilidade é transferir a tributação para o faturamento das empresas. Medida atende demanda das empresas Indústria brasileira quer desoneração da folha para ampliar sua competitividade A presidente Dilma Rousseff cumprirá uma promessa de campanha quando o Executivo enviar ao Congresso, até o fim de maio, o projeto de lei que desonerar a folha de pagamento das empresas. Com isso, vai viabilizar uma das medidas mais esperadas para elevar a competitividade da indústria nacional. É sabido, porém, que essa medida só será adotada quando for encontrada uma contrapartida de receitas. Neste sentido, Alfredo Bonduki, presidente do Sindicato da Indústria Têxtil do Estado de São Paulo (Sinditêxtil), sugere que uma desoneração factível seria considerar os gastos com folha como créditos de tributos federais. Isso incentivaria a formalização do emprego e, consequentemente, também contribuiria para o aumento da arrecadação, diz. Nos cálculos do Sinditêxtil, medidas assim poderiam incentivar a geração de até 20 mil novas vagas no segmento de confecção, que tem 60% de seu custo de produção voltado para o pagamento de mão de obra. No entanto, o segmento poderia ter dificuldades para completar as vagas, já que o desemprego está em queda no país e que falta mão de obra qualificada (leia mais na página 6). A proposta da Associação de Empresas de Software do Estado de São Paulo (Assespro-SP) é Sinditêxtil calcula que, se houvesse compensação em créditos de tributos federais, segmento de confecção poderia abrir 20 mil novos postos de trabalho reduzir a taxação na folha de pagamento dos atuais 20% para uma alíquota entre 2% e 4% cobrada sobre o faturamento da empresa. Segundo a entidade, desse modo, a folha não seria onerada e haveria redução da alíquota em relação ao valor que a empresa fatura. Relações trabalhistas Segundo José Pastore, professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo e consultor em relações do trabalho, as despesas de contratação somam 102,43% do salário no Brasil. Na China, minha estimativa é que eles devem ser uns 30% no setor de eletrodomésticos, por exemplo, diz. Ele acrescenta que, além dessas despesas, o mercado de trabalho brasileiro tem de lidar também com o alto custo da insegurança jurídica. O número de ações trabalhistas no Brasil é estonteante, mais de 2 milhões, diz. Gustavo Loyola, sócio da Tendências Consultoria, defende a modernização das relações trabalhistas. Sou favorável a um mercado de trabalho mais flexível, em que os trabalhadores e os sindicatos tenham maior poder de negociação. É preciso dar maior liberdade no processo de negociação, por exemplo, do número de horas de trabalho, do próprio valor do trabalho, a maneira como cada um recebe o salário, diz. Claudia Bredarioli, Eva Rodrigues e Fabiana Monte lentamente proposta para compensar arrecadação No setor têxtil, folha de pagamento representa 60% do custo de produção Marcela Beltrão ação é necessária para dar mais competitividade às empresas nacionais. Além disso, em termos fiscais, há uma visão mais prática de que a redução dos encargos patronais favorece a geração de empregos formais, aumenta o crédito e, em última instância, contribui para elevar as vendas e aumentar a arrecadação. A contribuição paga pelos empresários é contabilizada para o caixa da Previdência. Se a receita cai, é o Tesouro Nacional que cobre o rombo. No entanto, com mais trabalhadores sendo formalizados, há uma outra via de compensação, pois eles também recolhem sua parte. Urgência De acordo com Barbosa, apesar do prazo de cinco meses para envio da proposta de desoneração da folha, ela ainda é uma das questões tratadas como urgentes na gestão de Dilma Rousseff. Segundo ele, o grande desafio da política econômica é compatibilizar as urgências, pois também é preciso manter o equilíbrio fiscal e ajudar a economia atualmente. Então, o espaço fiscal não permite que façamos uma desoneração forte e rápida neste ano, mas permite que comecemos a encaminhar a proposta que vai levar a isso ao longo de alguns anos.

6 6 Brasil Econômico Quarta-feira, 27 de abril, 2011 DESTAQUE MÃO DE OBRA Governo quer profissionalização com formação básica de jovens Após anos de descaso, programas de capacitação ganham destaque na política educacional do governo Regiane de Oliveira e Eva Rodrigues redacao@brasileconomico.com.br O Brasil entra no século XXI em uma situação de extrema inferioridade competitiva, pelo fato de ter uma mão de obra preparada tecnicamente no ambiente de trabalho, sem condições intelectuais de progredir. A frase acima é o diagnóstico do presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), Francisco Cordão, sobre a educação de jovens e adultos (a chamada EJA) no país. Negligenciada pelos sucessivos governos, a EJA é considerada hoje uma das prioridades do governo federal, com espaço de destaque no novo Plano Nacional de Educação (PNE ), que está em votação no Congresso. Cordão, que atuou nas décadas de 60 e 70 com programas de EJA, lembra que o desafio dos governos tanto federal como estadual e municipal é imenso diante do descompasso entre a oferta e a demanda no ensino, que tem de ser adequada às necessidades desses alunos. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad 2009), o Brasil tem uma população de 64,8 milhões de pessoas maiores de 15 anos que ainda não terminaram os estudos da 1ª a 4ª série, mais conhecido como o antigo primário (Ensino Fundamental I). Desse total, apenas 4,4% estavam inscritos em cursos de EJA em A meta do governo é ofertar 14,5 milhões de vagas hoje, são 10,9 milhões. Apesar da demanda potencial ser superior às vagas atuais, muitas classes estão vazias. Em São Paulo, por exemplo, a prefeitura abria matrículas para EJA no final do ano, com as matrículas do ensino básico. O problema é que os jovens e os adultos começam a se preocupar com isso depois do carnaval. E claro que sobra vaga. O foco do governo federal é unir a formação básica com o ensino profissionalizante para este público. Temos de lembrar que o aluno de EJA é um trabalhador e precisa elevar seu nível de escolaridade para conseguir melhores oportunidades no mercado, afirma Cordão. De acordo com Gustavo Loyola, sócio da Tendências Consultoria, o problema é que as pessoas estão chegando no mercado de trabalho sem condições de serem qualificadas. Nós estamos sentindo hoje a falta de uma política educacional de maior qualidade do passado. Em um canteiro de obras, por exemplo, as empresas têm que dar primeiro aula de alfabetização para depois ensinar para um servente uma atividade específica, afirma. E estes investimentos paralelos em educação feito pelas empresas, ajudam a aumentar o custo Brasil. Um fato é consenso: não adianta falar em capacitação, sem resolver os problemas de base. Se a pessoa é analfabeta, você não vai conseguir capacitá-la, treiná-la. Temos de educar nossas crianças agora, porque tentar arranjar um atalho para treinar o garoto que tem 18 anos não resolve, afirma José Márcio Camargo, sócio da Opus Gestão de Recursos. A meta do governo é criar 14,5 milhões de vagas de jovens e adultos João Laet/O Dia PARCERIA Dilma pretende conceder 75 mil bolsas de intercâmbio e pede outras 25 mil a empresários A presidente Dilma Rousseff diz que o governo quer conceder 75 mil bolsas de estudos no exterior para alunos brasileiros até Durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, ontem, Dilma ainda pediu apoio de empresários para que, até o final de seu governo, o Brasil envie 100 mil estudantes ao exterior para formação de mão de obra mais qualificada. Vamos recorrer a um mecanismo ao qual vários países do mundo recorreram, que é enviar brasileiros e brasileiras para fazer, de forma parcial ou completa, cursos no exterior, sobretudo de ciências exatas, disse a presidente para uma plateia formada em sua maior parte por empresários. Queria fazer um convite e um desafio aos senhores: eu acredito que o setor privado pode comparecer com uma ajuda aos estudantes brasileiros e ao Brasil, de forma que nos permita chegar a 100 mil bolsas em Dilma apontou a deficiência em mão de obra qualificada como um desafio a ser enfrentado para que o crescimento da economia continue. Sem dar detalhes, afirmou que, nos próximos dias, o governo vai lançar um programa destinado a formação profissionalizante, o Pronatec. A deficiência de mão de obra, no entanto, é um bom problema, segundo Dilma. Para a presidente, ela só existe porque os investimentos em grandes obras voltaram a ocorrer no Brasil. Redação com ABr DIFICULDADES NA FORMAÇÃO Quase 65 milhões de pessoas não tinham fundamental completo até 2009 PROBLEMAS NA FORMAÇÃO BÁSICA ANALFABETOS ABSOLUTOS, EM MILHÕES 15,2 14,9 14,6 14,3 14,0 15, , ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO INCLUINDO ANALFABETOS*, EM MILHÕES Fontes: IBGE/Pnad e MEC/INEP - Censo Educacional *Informação não disponível para anos anteriores a 2008 para o recorte populacional de 15 anos ou mais de idade **Educação de Jovens e Adultos , , Entre a população com ensino fundamental incompleto, em 2009, apenas 4,4% estavam matriculados no EJA**

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8 8 Brasil Econômico Quarta-feira, 27 de abril, 2011 DESTAQUE MÃO DE OBRA Thomas Lee/Bloomberg Fábrica da Foxconn na China: empresa avalia abrir unidade no Brasil, mas deve enfrentar problemas para conseguir mão de obra TRÊS PERGUNTAS A... Divulgação...JOSÉ PASTORE Professor da Faculdade de Economia e Administração e da Fundação Instituto de Administração (USP) No Brasil, a maioria dos treinamentos tem pouco efeito De acordo com o professor José Pastore, que também é consultor em relações do trabalho e recursos humanos, a má formação dos brasileiros dificulta o embate com o China. Brasil pode ter déficit de 600 mil profissionais de TI Essa é a projeção para os próximos cinco anos. Este ano, 92 mil postos devem ficar vagos Mariana Celle mcelle@brasileconomico.com.br Em cinco anos, o segmento de tecnologia da informação pode ter 600 mil postos de trabalho em aberto por falta de mão de obra qualificada. Um levantamento feito pela consultoria Korn/Ferry International, com dados obtidos junto a companhias de Tecnologia da informação, Ministério do Trabalho e institutos de pesquisa constatou que a lacuna entre disponibilidade e necessidade de mão de obra na área está cada vez maior. Até o final deste ano, 92 mil vagas ficarão abertas, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), porque não há profissionais suficientes no país para suprir essa demanda. O momento é de expansão por todas as partes. Enquanto o varejo cresce, por exemplo, aumenta a demanda por automação comercial e eficiência logística, o que exige mais da área de TI, afirma Jairo Okret, sócio-diretor da Korn/Ferry para TI e Telecom. O mesmo fato se repete em outros segmentos da economia. Fases de crescimento, de fusão e de aquisição, por exemplo, exigem profissionais de TI para implementação de novos sistemas, adequação de modelos, entre outros, afirma Ricardo Basaglia, diretor Michael Page, consultoria de recursos humanos. A evasão escolar em cursos de tecnologia acaba por agravar o problema e é considerada um dos principais desafios do segmento. Apenas 85 mil estudantes concluem os cursos superiores de educação tecnológica anualmente, o que representa 18% das mais de 460 mil vagas nas salas de aula, diz Nelson Wortsman, diretor de Infraestrutura e Convergência Digital da Brasscom. Henrique Manreza Jairo Okret Sócio-diretor da Korn/Ferry O momento é de expansão por todas as partes. Enquanto o varejo cresce, por exemplo, aumenta a demanda por automação comercial e eficiência logística, o que exige mais da área de TI Remuneração Tal realidade tem impacto direto na remuneração e também nas estratégias de atração e retenção de funcionários pelas companhias. O prêmio exigido por profissionais para deixar uma empresa aumentou entre 20% e 30% nos últimos meses, diz Okret. Oportunidade de crescimento é outro fator analisado pelos disputados profissionais de TI, além do aumento de salário. O déficit de pessoal se dá tanto na parte de gestão do negócio, ou seja, de executivos; quanto para técnicos e prestadores de serviço, elevando a remuneração de forma generalizada. No Brasil, um diretor de informática, cargo mais alto na área de tecnologia, pode receber até R$ 52 mil por mês. A média, no entanto, é de R$ 25 mil para este cargo. E engana-se quem pensa que cargos técnicos têm desvantagem. Há no mercado profissionais técnicos com salário de R$ 18 mil, diz Basaglia. Em áreas que exigem mais especialização, os salários tendem a subir. O Brasil tem hoje aproximadamente 650 mil engenheiros, mas são poucos os que conhecem bem o segmento de eletroeletrônicos, diz José Pastore, professor da Escola de Administração e Economia da Universidade de São Paulo. E vai demorar para treiná-los. Com isso, a remuneração dos profissionais da área tende a se manter em alta pelos próximos anos. Quais as vantagens da China para empresas de eletroeletrônicos? A competitividade de uma empresa depende de fatores internos e externos. Internamente, depende da criatividade, da qualidade dos equipamentos e do pessoal, do custo de insumos. Externamente, dos impostos, juros, infraestrutura e logística. A China tem vantagens nos dois lados. É o inverso do que ocorre no Brasil. Quais são as diferenças entre o regime trabalhista no Brasil e na China? As recentes mudanças nas leis trabalhistas chinesas, em 2008, fizeram o Brasil parecido com a China. A grande diferença está na implementação das leis. No Brasil, elas são mais respeitadas, graças à fiscalização. Na China, o governo pressiona apenas as multinacionais. Por isso, na prática, as jornadas são muito longas (48 horas a 60 horas por semana), as férias muito curtas (6 dias a 8 dias por ano) e os gastos com previdência social são mínimos. A mão de obra da indústria eletroeletrônica custa cerca de cinco vezes menos do que a brasileira. A Foxconn estuda a abrir uma fábrica no Brasil e empregar 100 mil profissionais. Qual seria o impacto disso? Duvido que a Foxconn consiga produzir no Brasil com custo mais baixo do que produz na China. No ano passado, a empresa enfrentou greves em várias de suas plantas. O salário-hora de muitas fábricas subiu 20%, mas isso significa que saiu de US$ 1 por hora para US$ 1,20 por hora. No Brasil, o salário médio do setor está em torno de US$ 9 por hora. Na China, começa a faltar mão de obra qualificada, mas as empresas têm um razoável sucesso ao treinar funcionários que passaram por uma boa escola média. No Brasil a maioria dos treinamentos tem pouco efeito devido à má educação dos trabalhadores. Fabiana Monte

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10 10 Brasil Econômico Quarta-feira, 27 de abril, 2011 OPINIÃO Editor: Luciano Feltrin Rogério Mori Professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EESP) Cláudio Conz Presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) Daniel Kalansky sócio do escritório Motta, Fernandes Rocha Advogados, especializado na área de private equity Surpresa nos juros Mais crédito à construção Em busca de investidores A evolução da inflação brasileira nos últimos meses tem sido um tema de recorrente debate entre economistas. A alta de preços nos últimos meses ficou acima do esperado pelas projeções e as perspectivas para adiante não são muito mais positivas para os próximos meses. Tudo indica que o limite superior da meta para inflação medida pelo IPCA, de 6,5%, será rompido ainda em Em artigo recente, discuti de forma crítica a proposta fora de foco de o Banco Central permitir a apreciação do real frente ao dólar como uma forma de combater a inflação. A implementação dessa proposta traria apenas um alívio de curto prazo, com conseqüências consideráveis em termos de deterioração das contas externas. Esse processo agravaria mais o déficit em conta corrente brasileiro e tornaria o país mais vulnerável a uma fuga de capitais. De qualquer forma, o Banco Central tem optado por manter a lógica da política monetária em curso, sem invencionices na área cambial. O que surpreendeu na última reunião do Comitê de Política Montaria (Copom) foi a elevação de apenas 0,25 ponto percentual na meta da taxa básica de juros em um momento em que a inflação se mostra persistente, sem dar sinais de queda. Essa decisão foi relativamente surpreendente, uma vez que boa parte dos economistas esperava que, ante o cenário de inflação e das suas perspectivas, o aumento seria maior, da ordem de 0,50 ponto percentual. Também há que se considerar o fato de que a atividade econômica continua robusta, com boas perspectivas de crescimento, e os preços internacionais de commodities seguem em alta. O BC prefere aguardar os efeitos de suas ações em política monetária antes de tomar novas medidas Sob essa perspectiva, cabe indagar quais foram as razões que levaram o Banco Central a um movimento mais moderado em termos de política monetária do que o esperado. Nesse contexto, há que se reconhecer que existem defasagens concretas entre as ações de política monetária e seus efeitos sobre a atividade econômica e a evolução dos preços na economia brasileira. Alguns estudos apontam uma defasagem de 6 a 9 meses nesse processo. Também deve ser considerado o fato de que algumas outras medidas além da elevação da meta da taxa básica de juros também foram adotadas por parte do BC, como restrições ao crédito e compulsórios. Isso representa uma mudança em relação ao que vinha sendo adotado, cujos efeitos em termos de dimensão e temporais são de difícil mensuração. Essas mudanças alteram o quadro e tornam um pouco mais difícil a interpretação acerca do diagnóstico e das perspectivas futuras acerca da inflação e da atividade econômica no Brasil. Por outro lado, o ritmo da atividade econômica continua relativamente forte, sendo ainda impulsionada pela expansão do crédito. Caso o ritmo de crescimento do lado da demanda supere o da oferta, novas pressões de preços se cristalizarão. Aparentemente preocupado em provocar uma desaceleração desnecessária do crescimento, o BC parece inclinado a aguardar os efeitos das suas ações de política monetária antes de tomar novas medidas. A resposta será dada pelos próximos indicadores de inflação e atividade econômica. Na semana passada, foram divulgados os dados referentes aos preços de materiais de construção registrados pelo Índice de Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No primeiro trimestre, os preços de materiais de construção em São Paulo se mantiveram estáveis, subindo em média 2,27%, índice abaixo da inflação do período, que ficou em 2,62%. Não há motivos para que os preços dos materiais aumentem, pois a oferta está ajustada à demanda. E, segundo a pesquisa mensal da Anamaco, em parceria com o Ibope Inteligência, as vendas estão estáveis. No mês de março, o varejo de material de construção apresentou um aumento discreto no volume de vendas, na comparação com o mês de fevereiro, com crescimento de 1%. Na relação março 2011 sobre março de 2010, o setor não apresentou crescimento. A previsão de crescimento do varejo da construção feita pela Anamaco para 2011 já foi revista de 11% para 8,5%, pois as vendas do início do ano ficaram abaixo do esperado. Com vendas em ritmo menos acelerado e maior competição no varejo não há como os preços subirem. Mas haverá algum reajuste no segundo semestre, pois o mercado deve se aquecer. O movimento dos consumidores de material de construção cresceu 14% no primeiro trimestre, a maior alta entre todos segmentos econômicos Embora os preços e as vendas não tenham subido, segundo dados do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores de material de construção nas lojas foi o que mais cresceu no primeiro trimestre entre todos os segmentos da economia, registrando um aumento de 14,1%. Este número é obtido exclusivamente pelo volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa. Ou seja, se o setor da construção foi o campeão em consultas no Serasa, isso significa que nosso consumidor está querendo financiar. Os dados apontam para uma tendência de incremento do uso de financiamento pelos consumidores, o que poderia facilitar e ampliar muito as vendas. Mas não há financiamentos suficientes para atender a toda a demanda do mercado. Ainda em 2009, a Caixa Econômica Federal ampliou de 96 para 120 meses o prazo de amortização da linha de crédito Construcard, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de material de construção por famílias com renda de até R$ 1,9 mil por mês. Elas poderiam, assim, financiar até R$ 25 mil, com taxas de juros que variam entre 5% e 7,16% ao ano, de acordo com a renda, e o dinheiro é disponibilizado na hora. No entanto, o resultado do programa não alcançou os índices desejados. Dois anos após seu lançamento, o que observamos é que não foram utilizados nem 10% dos valores que foram disponibilizados. Como membro titular do Conselho Curador do FGTS, pretendo trabalhar para eliminar as amarras burocráticas que fazem com que este programa de financiamentos não funcione como deveria. É preciso dinamizar os sistemas de financiamento para que o consumidor tenha acesso ao material de construção. A Financiadora de Estudos e Projetos FINEP publicou recentemente edital de chamada pública do Programa Inovar Fundos, para a apresentação de propostas de capitalização, especialmente direcionada a fundos de private equity, venture capital e fundos de fundos. O Inovar é um programa criado através de uma parceria entre a FINEP e o BID, no intuito de fomentar e consolidar a indústria de fundos do país. Através de seus programas e de seus parceiros, promove chamadas nas quais administradores e gestores têm a oportunidade de apresentar fundos e teses de investimentos para investidores institucionais, casos de fundos de pensão e outros. Nesse contexto, os gestores deverão estruturar fundos em três modalidades, dependendo de sua política de investimento: Fundos Mútuos de Investimentos em Empresas Emergentes FMIEE; Fundos de Investimento em Participações FIP; e Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Participações FIC-FIP. Apesar de possuírem algumas similaridades entre si, o FMIEE e o FIP diferem em pontos importantes. Entre algumas das diferenças, no FMIEE é necessário que a companhia-alvo tenha faturamento líquido anual, ou faturamento líquido anual consolidado, inferiores a R$ 150 milhões, devendo ser companhia fechada, enquanto que no FIP a estrutura é mais flexível, com registro automático de funcionamento perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), permitindo que o investimento seja feito tanto em companhia aberta como em companhia fechada, independentemente de seu faturamento. Com relação aos fundos de fundos de private equity, os FIC-FIP, respeitarão as disposições da Instrução CVM 391/03, e deverão aplicar, no mínimo, 90% de seu patrimônio em cotas de Fundos de Investimento em Participações ou em cotas de Fundos de Investimento em Empresas Emergentes. Embora sejam novidade no Brasil, esses veículos são bastante comuns no exterior e podem trazer vantagens significativas para os seus investidores. É importante que os gestores atentem aos parâmetros de investimento dos aplicadores, observando a estrutura legal do fundo O processo de seleção dos fundos é estruturado em três fases. Para que as propostas sejam pré-selecionadas é necessário que os administradores e gestores apresentem informações até 04 de maio. É importante que os gestores atentem aos parâmetros de investimento dos aplicadores, observando a estrutura legal do fundo, dentro das modalidades acima indicadas, o comprometimento do gestor em também investir no fundo, o estágio e porte das empresas-alvo, bem como a participação do investidor nas instâncias de governança do fundo. Não há dúvida de que programas como este beneficiam toda a indústria, sendo fundamental ferramenta para que os investidores possam conhecer os gestores e consigam selecionar aqueles que se alinham com a suas filosofias de investimento.

11 Quarta-feira, 27 de abril, 2011 Brasil Econômico 11 Fabio Gonçalves/O Dia Chuva deixa Rio em estado de atenção As fortes chuvas que atingiram a cidade na madrugada de segunda-feira deixaram várias ruas alagadas. Na foto, o gari ajuda uma senhora a atravessar a rua em busca de uma cesta básica na igreja dos pobres. De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura, ainda é alta a possibilidade de deslizamentos nas encostas da região da Grande Tijuca Andaraí, Lins, Grajaú, Rio Comprido e Alto da Boa Vista. No início da noite, a cidade estava em estado de atenção para chuvas moderadas a fortes. Alessandro Bianchi/Reuters FRANÇA E ITÁLIA QUEREM ACORDO PARA LIMITAR CIRCULAÇÃO DE IMIGRANTES O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, declararam ontem, em Roma, que pretendem uma reforma urgente do Tratado de Schengen. O objetivo é ter maior controle sobre a livre circulação dos imigrantes pela Europa. Sarkozy e Berlusconi fizeram questão, porém, de deixar claro que não pretendem deixar de cumprir os termos do documento, mas querem buscar ajustes. A questão sobre os limites da circulação de imigrantes ganhou novos contornos quando, no último dia 18, um trem originado da Itália e que transportava milhares de imigrantes do Norte da África foi barrado na fronteira com a França. Presidente do Conselho de Administração Maria Alexandra Mascarenhas Vasconcellos Diretor-Presidente José Mascarenhas Diretores Executivos Alexandre Freeland, Paulo Fraga e Ricardo Galuppo redacao@brasileconomico.com.br BRASIL ECONÔMICO é uma publicação da Empresa Jornalística Econômico S.A. Redação, Administração e Publicidade Avenida das Nações Unidas, º andar, CEP , Brooklin, São Paulo (SP), Tel. (11) Fax (11) Diretor de Redação Ricardo Galuppo Diretor Adjunto Costábile Nicoletta Editores ExecutivosArnaldo Comin, Gabriel de Sales, Jiane Carvalho, Thaís Costa, Produção EditorialClara Ywata Editores Conrado Mazzoni (On-line), Elaine Cotta (Brasil), Fabiana Parajara (Destaque), Márcia Pinheiro (Finanças), Rita Karam (Empresas) Subeditores Estela Silva, Isabelle Moreira Lima (Empresas), Ivone Portes (Brasil),Luciano Feltrin (Finanças), Micheli Rueda (On-line) Repórteres Amanda Vidigal, Ana Paula Machado, Ana Paula Ribeiro, Bárbara Ladeia, Carolina Alves, Carolina Pereira, Cintia Esteves, Claudia Bredarioli, Daniela Paiva, Domingos Zaparolli, Dubes Sônego, Eva Rodrigues, Fabiana Monte, Fábio Suzuki, Felipe Peroni, Françoise Terzian, João Paulo Freitas, Juliana Rangel, Karen Busic, Luiz Silveira, Lurdete Ertel, Maria Luiza Filgueiras, Mariana Celle, Mariana Segala, Martha S. J. França, Michele Loureiro, Natália Flach, Nivaldo Souza, Paulo Justus, Pedro Venceslau, Priscila Dadona, Priscila Machado, Regiane de Oliveira, Ruy Barata Neto, Thais Folego, Vanessa Correia, Weruska Goeking Brasília Maeli Prado, Simone Cavalcanti Rio de Janeiro Daniel Haidar, Ricardo Rego Monteiro Arte Pena Placeres (Diretor), Betto Vaz (Editor), Evandro Moura, Letícia Alves, Maicon Silva, Paulo Roberto Argento, Renata Rodrigues, Renato B. 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12 12 Brasil Econômico Quarta-feira, 27 de abril, 2011 BRASIL Editora: Elaine Cotta Governo vai fatiar a reforma Primeira etapa será acabar com a guerra fiscal entre estados na concessão de descontos no pagamento de Simone Cavalcanti scavalcanti@brasileconomico.com.br REFORMAS ESSENCIAIS O governo federal quer resolver o mais rápido possível o imbróglio que se tornou a concessão de benefícios fiscais para produtos importados por estados como Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Para isso, está disposto até a ampliar os recursos, seja dos fundos de desenvolvimento regionais ou até mesmo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para que os governadores abram mão de uma estratégia que prejudica a competitividade da indústria e, por consequência, o crescimento da economia ao longo dos anos. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, apresentou na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) ontem uma proposta na qual a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incide sobre bens e mercadorias vindos do exterior, seja reduzida, uniformemente, a 2%, quando fosse vendida de um estado para outro. Atualmente há duas alíquotas: de 12% e de 7%. Dentro de uma regra de transição, em janeiro do ano que vem, a alíquota de 12% cairia para 8% e, em 2013, para 4%, chegando no ano seguinte à mínima de 2%. Já a outra alíquota passaria para 4% e ficaria mantida nesse patamar em 2013, também alcançando 2% em O Brasil é um dos poucos países emergentes com uma indústria de bens de capital desenvolvida. Não podemos perder isso Nelson Barbosa, secretário-executivo do Ministério da Fazenda A iniciativa do governo deixa o tributo dois pontos percentuais acima do previsto no projeto de resolução de autoria do senador Romero Jucá (RR- PMDB), líder do governo no Senado, que prevê alíquota zero. Mas ainda fica abaixo do que propôs o secretário de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, que defende taxa de 4%. Barbosa disse aceitar negociar os percentuais, mas alertou sobre a necessidade de resolver isso o quanto antes. Podemos discutir a alíquota final, mas a transição tem de ser rápida, até E, se os senadores aceitarem, podemos também fazer a transição para tudo, não apenas para os importados, disse. O secretário-executivo chamou a atenção para o fato de que a maior vantagem do Brasil é seu mercado interno em expansão e disse que é isso que temos que privilegiar e proteger, evitando iniciativas estaduais. O fato é que a estratégia faz total sentido do ponto de vista estadual, mas, disse Barbosa, o contexto agora é outro. Afinal, a questão da contínua apreciação cambial e da alta taxa de juros já são fatores que contribuem para reduzir a competitividade. E essa modalidade de guerra fiscal aprofunda o problema. Se, por exemplo, o ICMS é 12% e o estado dá um benefício de6%ou9%écomoseapreciasse o câmbio nessa mesma proporção ou tivesse um custo financeiro igual. Está na hora de repensar isso, afirmou, ressaltando que o Brasil é um dos poucos países que têm uma indústria bem desenvolvida de bens de capital. Não podemos nos dar ao luxo de perder isso.

13 Quarta-feira, 27 de abril, 2011 Brasil Econômico 13 Valter Campanato/ABr Ministra prevê redução na geração de empregos Miriam Belchior, ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, afirmou ontem que o ritmo de criação de empregos diminuirá neste ano. O crescimento (da economia) vai continuar gerando empregos, mas não no mesmo patamar do ano passado, disse, durante audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Segundo dados do Ministério do Trabalho, foram criados 2,52 milhões de postos formais em 2010, um recorde histórico. O ministro Carlos Lupi, porém, prevê a abertura de 3 milhões de vagas em AGENDA DO DIA A Fipe divulga o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) da terceira quadrissemana de abril. A FGV divulga a Sondagem do Consumidor referente a abril. O Banco Central divulga os dados das operações de crédito do mês de março. Patricia Santos ENTREVISTA ANDREA CALABI Secretário de Fazenda de São Paulo Guerra fiscal é nociva aos interesses do país e temos de entender isso Secretário paulista diz estar disposto a abrir mão de R$ 5 bilhões em arrecadação em prol de uma ordenação fiscal entre os estados tributária ICMS para produtos importados Novas discussões Passada essa fase, Barbosa afirmou que a intenção é discutir logo na sequência as alíquotas do ICMS sobre energia, alimentos e remédios que, segundo ele, são produtos prioritários. A ideia é avançar no sentido de reduzir a carga tributária com o governo federal diminuindo seus tributos também. Os assuntos da Reforma Tributária relativos ao ICMS serão todos discutidos na CAE. Há uma vantagem quando a questão federativa for encaminhada por projeto de resolução: é bem mais rápida porque, ao ser aprovada na comissão, vai direto para a votação do plenário do Senado e, caso seja aprovada, será promulgada. Nesse rito, portanto, não há necessidade de tramitar na Câmara dos Deputados. ICMS A Reforma fatiada prevê redução do ICMS em 2012 para 8 % 2013 A segunda fase da mudança deve reduzir o ICMS para 4% 2014 Na última fase o ICMS deve ser reduzido para a alíquota de 2% Em um discurso aparentemente afinado com o do governo federal, o secretário de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, afirma que o estado está disposto a abrir mão de R$ 5 bilhões de sua arrecadação para colocar um fim a mais um capítulo da guerra fiscal: a alíquota menor do Imposto sobre Circulação Financeira (ICMS) para importados concedida por estados menos industrializados. Calabi mostra-se otimista quanto ao primeiro passo de uma das partes que mais atravancaram a intenções de Reforma Tributária no passado: um pacto federativo a favor do ordenamento do ICMS. Porém, a resolução pode passar menos pela boa vontade dos governos e mais pela pressão conjuntural. É um momento de percepção de todos da crise sistêmica de produção. É a conjuntura empurrando para frente. A seguir, a entrevista: Quais os empecilhos para uma solução do problema fiscal? A guerra fiscal é nociva aos interesses nacionais. Alguns estados defendem seus interesses específicos e não veem o impacto na desindustrialização e desverticalização industrial. Vivemos uma situação de fortíssima competição asiática, especialmente chinesa e estamos com o câmbio muito valorizado, o que atrapalha ainda mais. Portanto, a primeira questão é superar uma visão apenas estadual e substituí-la por uma nacional porque o país está perdendo, e muito, com essa guerra fiscal. São Paulo está disposto a abrir mão de arrecadação? Sim. O estado perderia caso houvesse uma convergência da alíquota interestadual para 4%, que é o que está sendo discutido. Divulgaçao Para Andrea Calabi, a guerra fiscal entre os estados acelera a desindustrialização nacional Quanto o estado perderia? Cerca de R$ 5 bilhões ao ano se a redução da alíquota para 4% não fosse apenas para efeito das importações por portos incentivados, como está sendo discutido, mas se também passasse a vigorar para todo o comércio interestadual. No entanto, ganharia o que hoje está perdendo com a guerra fiscal. Porém, é claramente um passo no sentido civilizatório e ordenador das relações financeiras entre os estados no Brasil, portanto, positivo. Então, São Paulo, apesar de perder, é a favor dessa ideia. Os outros estados que arrecadam menos que São Paulo alegam problemas, inclusive porque não são industrializados... Os estados que veem no incentivo fiscal a única forma de atrair investimentos têm receio de uma perda repentina desses projetos. É uma impressão falsa porque, na hora em que se homogeiniza, o investimento que está feito em determinado estado, e que contou com incentivos fiscais, não terá grandes motivos para sair. Em segundo lugar, está a compensação federal para aqueles estados que perderem mais. Compensação essa que, a meu ver, se dará acelerando o apoio a projetos dos estados por parte do governo federal. E o clima durante as reuniões do Confaz está complicado? Não. O Confaz tem discussões que se resolvem por unanimidade, nos convênios entre todos os estados, e outras resoluções ou acordos que são definidas entre estados. A discussão é boa, mas não quer dizer que está complicado. Ao contrário, vejo bons encontros. O Confaz marcou uma nova reunião semana que vem para tratar do assunto e os secretários têm conversado muito com o governo federal. Vejo um bom momento, de percepção de todos da crise sistêmica de produção provocando uma atitude de vários estados e também do governo federal. É, como vários momentos no Brasil, a conjuntura empurrando o país para a frente. S.C.

14 14 Brasil Econômico Quarta-feira, 27 de abril, 2011 BRASIL AVIAÇÃO Sistema de controle aéreo está preparado para receber a Copa do Mundo O chefe de operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Luiz Cláudio Ribeiro da Silva, disse que o serviço de controle de voo do Brasil é capaz de atender a demanda atual e de absorver o fluxo de aeronaves previstos para a Copa do Mundo, em 2014, e para os Jogos Olímpicos, em Hoje o sistema atua com cerca de 3 mil controladores de voo. Em 2014 o número deve crescer para 3,5 mil. Marluce Balbino EVENTO Fórum Econômico Mundial reunirá 700 líderes empresariais e políticos no Rio O Fórum Econômico Mundial da América Latina reunirá entre os dias 27 e 29, no Rio de Janeiro, cerca de 700 líderes de empresas, governos, instituições acadêmicas e da sociedade civil, originários de 45 países. A participação brasileira contará com a presença da presidente Dilma Rousseff, na abertura oficial, do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, entre outros. Infraero paga estudo de R$ 5,3 mi para integrar aeroportos Consultoria Tectran é contratada para interligar terminais de São Paulo e Rio de Janeiro. Outras regiões estão em análise Maeli Prado e Carolina Alves redacao@brasileconomico.com.br De olho na Copa do Mundo de 2014, e sob forte pressão de intermináveis críticas à sua gestão, a Infraero deu no início deste mês um primeiro passo para aprimorar a integração urbana entre os principais aeroportos brasileiros. A estatal que administra a infraestrutura aeroportuária fechou um contrato de dois anos no valor de R$ 5,3 milhões com a consultoria Tectran, que deverá elaborar estudos na área de mobilidade urbana em 17 terminais. O destaque, de acordo com a estatal, ficará por conta da integração entre os principais aeroportos de São Paulo (Guarulhos, Congonhas e Viracopos) e do Rio de Janeiro (Galeão, Santos Dumont e Jacarepaguá). Os estudos da Tectran devem envolver pesquisas de origem e destino dos passageiros, perfil dos usuários e avaliação de capacidade das vias de acesso, além da análise da oferta de transporte público. Esses estudos preveem a realização de levantamentos dos planos existentes nas esferas municipal, estadual e federal, informou a estatal. Outros aeroportos que serão avaliados pelo contrato com a consultoria serão os localizados em Brasília, Porto Alegre, Recife, Salvador, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Manaus, Vitória, Campo Grande e Belo Horizonte. A estatal também assinou um contrato com a Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos para avaliar o ruído aeronáutico perto dos aeroportos. Desde março deste ano, a Infraero saiu do guarda-chuva do Ministério da Defesa, comandado por Nelson Jobim, para passar a ser subordinada à Secretaria de Aviação Civil, criada através de medida provisória pela presidente Dilma Rousseff. A intenção do governo é esvaziar Quando as obras ficarem prontas, já estarão obsoletas, pois a demanda de passageiros projetada pela Infraero para 2014 foi superada em 2010 Elton Fernandes, autor do estudo do Snea e engenheiro da UFRJ gradativamente a estatal, passando os aeroportos para a batuta da iniciativa privada. (Veja mais na matéria ao lado). Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Sindicado Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) aponta que nove de 13 aeroportos que estão sendo modernizados para a Copa não ficarão prontos a tempo. Isso porque uma licença ambiental, por exemplo, leva 38 meses em média para liberação. Além disso, quando as obras ficarem prontas já estarão obsoletas para atender a demanda. Segundo o professor e engenheiro Elton Fernandes, autor do estudo, os projetos desenhados para o aeroporto internacional de Guarulhos, por exemplo, calculam uma demanda de 27 milhões de passageiros. Esse movimento, contudo, já foi batido em A demanda deve chegar a 37 milhões. Isso significa que as obras estarão ultrapassadas quando prontas. Ontem, o Senado realizou uma audiência pública para analisar esse estudo e repassálo na reunião da próxima semana com os presidentes da Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O governo desqualificou o estudo do Ipea, agindo de forma equivocada. É preciso dar mais atenção aos processos de liberação de licenças e restauração de aeroportos. Mas preferem fingir que o problema não existe, critica a senadora Lúcia Vânia (PSDB), que presidiu a audiência. Contradizendo o levantamento, o superintende regional da Infraero, Willer Furtado, defende que as obras previstas nos aeroportos para a Copa de 2014 não estão atrasadas. A última reforma no aeroporto de Congonhas foi feita em apenas 18 meses, então não vejo problemas com o tempo que temos. Não haverá atraso na entrega das obras. Governo define Iniciativa privada é cogitada para outros dois aeroportos O governo decidiu adotar o regime de concessão de serviços para reformar e ampliar a capacidade dos aeroportos de Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e Brasília, afirmou ontem o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. A presidenta (Dilma Rousseff) já definiu o critério de concessão de serviços para os terminais. Portanto, num curto espaço de tempo, nós vamos ter obras em regime de concessão em três dos principais aeroportos que necessitam de investimentos hoje, disse durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Os aeroportos são considerados uma questão essencial para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 no Brasil, e o ritmo das obras já foi criticado por autoridades do país e do exterior. De acordo com o ministro, o governo estuda ampliar a medida também para os aeroportos Galeão (Rio de Janeiro) e Confins (Minas Gerais), como forma de acelerar as obras necessárias.

15 Quarta-feira, 27 de abril, 2011 Brasil Econômico 15 CONSTRUÇÃO Custo do setor sobe 0,75% em abril e supera alta do mês anterior O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) registrou alta de 0,75% em abril, ficando acima do aumento de 0,44% apurado no mês anterior, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mesmo sentido, o indicador referente à mão de obra passou de 0,27% para 1,16% no período, devido a reajustes salariais dos trabalhadores do setor e de adicional previsto em acordo coletivo. Marcela Beltrão INFLAÇÃO IPC-S desacelera em quatro capitais na terceira semana de abril A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou desaceleração em quatro das sete capitais pesquisadas na terceira semana de abril, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em Brasília, o indicador recuou de 1,06% para 0,86%; em São Paulo, o índice baixou de 0,86% para 0,80%; em Porto Alegre, passou de 0,66% para 0,56%. Valéria Gonçalvez Obras previstas pela Infraero podem não se concretizar até 2014 MARGEM DE ERRO 120 milhões de passageiros era a demanda prevista em 2010 pela Infraero nos aeroportos envolvidos na Copa. A movimentação, contudo, chegou a 127,7 milhões no ano passado, segundo o Snea. PERSPECTIVA 187,7 milhões de passageiros são esperados nos aeroportos envolvidos na Copa em Para as Olimpíadas de 2016, o volume deve crescer para 219,4 milhões de passageiros, conforme o Snea. ABAIXO DA MÉDIA 5,5% dos investimentos previstos em infraestrutura aeroportuária foram, de fato, aplicados entre 2009 e No total, a Infraero previa aporte de R$ 891,6 milhões nesse período. concessão para ampliar três terminais Nós temos que combinar a urgência das obras com a necessidade de investimentos públicos e privados para que a gente possa dar resposta a essas questões no menor espaço de tempo possível, pontuou. Para o engenheiro Jorge Eduardo Leal Medeiros, da Universidade de São Paulo, a parceria com a iniciativa privada é importante, mas deve ser analisada com cautela. É preciso sim elevar o capital privado no setor. Mas isso deve ser feito com cuidado, para não repetirmos as besteiras que aconteceram no Rio de Parceria com iniciativa privada deve ser analisada com cuidado para não elevar custo das obras, alertam especialistas Janeiro. Com o envolvimento do Panamericano nos projetos da região, as obras saíram dez vezes mais caras e com má qualidade, alerta. Levantamento feito pela consultoria McKinsey aponta que é necessário elevar investimentos no setor aeroportuário dos atuais R$ 25 bilhões para R$ 34 bilhões até 2016 para atender a demanda aguardada até as Olimpíadas. Segundo o estudo, a procura deve crescer 5% ao ano até Já para 2015 e 2016, a expansão deve ser de 7% ao ano. A expectativa é de que a demanda atinja 310 milhões de passageiros no período. Com ou sem investimentos privados, a ampliação da capacidade de atendimento evitaria muitos retrabalhos na área de controladoria de vôos, segundo aponta Luiz Cláudio Ribeiro da Silva, chefe do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Precisamos de mais pátios e pistas. Sem aeroporto para colocar avião, hoje sou obrigado a descobrir novos locais para pousar as aeronaves e isso gera um retrabalho diário bastante significativo, diz. C.A. com Reuters PÉS NO CHÃO O aeroporto do Rio de Janeiro, Santos Dumont, foi o que apresentou o maior crescimento de demanda (54,9%)em 2010, segundo dados do Snea. A cada sete anos, a demanda de passageiros dobra no Brasil. Segundo o site Contas Abertas, apenas 48% dos repasses previstos pela União para o setor aeroviário foram efetuados, de fato, em 15 anos.

16 16 Brasil Econômico Quarta-feira, 27 de abril, 2011 BRASIL ENERGIA Consumo de eletricidade cresce 4,8% no primeiro trimestre no país O consumo de energia elétrica no Brasil atingiu gigawatts-hora (GWh) no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período de 2010, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Todas as classes de consumo apresentaram expansão significativa, com destaque para o comércio, com crescimento de 6,1%. Já a área residencial teve alta de 5,3% e a industrial, de 4,5%. Marcello Casal/ABr EDUCAÇÃO Dilma Rousseff pede a empresas que ajudem na formação de mão-de-obra Preocupada com a escassez de mão-de-obra qualificada, a presidente Dilma Rousseff fez um apelo durante a primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, para que o setor privado ajude a financiar, até 2014, 75 mil bolsas de estudos para formar estudantes brasileiros no exterior. O governo tem preocupação com a formação de estudantes capacitados para virarem os nossos futuros cientistas. Com Palocci, Casa Civil volta ao varejo político Palocci recebeu de Dilma a missão de construir pontes com o Congresso Nacional Ministro devolveu à pasta o antigo papel de mediar a relação com o Congresso Pedro Venceslau, Maeli Prado e Priscila Arroyo redacao@brasileconomico.com.br Ao tomar posse como chefe da Casa Civil, em janeiro, Antonio Palocci fez três promessas públicas: ser discreto, deixar o protagonismo dos programas de governo para os ministros e não se intrometer no diálogo com o Congresso Nacional. Conte sempre com meu apoio, mas agora a bola é toda sua, disse o ministro ao colega Luiz Sergio, que estava na plateia e também acabara de tomar posse como ministro da Secretaria de Relações Institucionais. As palavras de Palocci marcaram uma mudança no papel da pasta mais poderosa da Esplanada. Desde que Pedro Parente assumiu o cargo com a missão de ser o Czar do apagão na gestão Fernando Henrique, em 2001, a Casa Civil vinha operando de forma mais gerencial e menos política. A exceção foi o período em que José Dirceu esteve à frente da pasta. O perfil gerencial da Casa Civil veio se aprofundando de Parente até Dirceu, que era como um primeiro-ministro. Com ele, o ministério acumulou os dois papéis: político e gerencial. Depois, e especialmente com Dilma, a pasta se tornou mais técnica novamente, explica o cientista político Claudio Couto, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Passados quase quatro meses da gestão Dilma, ficou claro que Palocci não cumpriu a terceira promessa. Apesar de discreto, o ministro da Casa Civil tem, na prática, agido como o principal articulador político de Dilma Rousseff junto ao Congresso Nacional. Palocci é figura chave porque tem muito mais articulação com Congresso do que Luiz Sérgio, que é considerado muito light. Já Palocci foi ministro da Fazenda, deputado federal e conhece melhor os meandros da articulação no Congresso. A grande vantagem dele é que trabalha em silêncio, diz David Fleisher, cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB). Desde que Pedro Parente assumiu o Ministério da Casa Civil, em 2001, a pasta vinha operando, exceto no período de José Dirceu, com perfil mais gerencial do que político DOIS PESOS, UMA MEDIDA Desafetos no PT, Cândido Vaccarezza e Marco Maia são os dois principais líderes da tropa de choque governista Presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) é forte entre deputados do baixo clero. Desbancou Vaccarezza na eleição da mesa diretora graças ao apoio dos petistas magoados com a eleição de 2010 Poder de fato Parlamentares governistas ouvidos pelo BRASIL ECONÔMICO divergem sobre qual interlocutor, Palocci ou Luiz Sergio, é mais acessível e prestativo. Enquanto uns chamam Luiz Sergio de garçom, pois ele só anotaria os pedidos e não teria poder de fato para resolver as demandas dos aliados, outros reclamam que Palocci não se esforça para interceder a favor da base junto a Dilma. Segundo um petista ouvido, Luiz Sergio é um contraponto a Palocci por representa o PT, enquanto Palocci opta muitas vezes por favorecer aliados de outros partidos. Até o fechamento desta edição, nenhum dos dois ministros foi localizado para comentar. Divergências à parte, a dupla conseguiu estruturar uma das mais fortes tropas de choque que o Palácio do Planalto já teve. Dilma tem muitos aliados no Congresso. Há vários operadores-chave no Legislativo que merecem destaque. Na Câmara tem o presidente da Casa, os líderes dos partidos da base de sustentação e alguns outros parlamentares que, pela posição estratégica nos seus partidos, têm importância nesse processo, diz Antonio Augusto de Queiroz, analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). Além do presidente da Câmara, Marco Maia, e do líder do governo, Cândido Vaccarezza, Queiroz cita parlamentares como André Vargas (líder do PT na Comissão do Orçamento), Aldo Rebelo (relator do Código Florestal), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), Pepe Vargas (PT-RS) e Daniel Almeida (PCdoB-BA) como os de maior destaque na base governista. No Senado, além do Sarney, estão ao lado de Dilma Armando Monteiro, que é um empresário de peso, Blairo Baggi, importante por sua força no agronegócio, Fernando Collor, Gleisi Hoffmann e Marta Suplicy. É a base mais consistente que existe, diz. Líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) era o preferido do Palácio do Planalto para presidir a Câmara dos Deputados. Acabou derrotado por Maia na última hora

17 Quarta-feira, 27 de abril, 2011 Brasil Econômico 17 INTERATIVIDADE Câmara leva audiências públicas às capitais brasileiras a partir de sexta-feira A Câmara dos Deputados fará uma audiência pública no Rio de Janeiro na sexta-feira (29). Entre os temas discutidos estão o combate ao crack, segurança pública, homofobia e Copa do Mundo. A reunião faz parte do projeto A Câmara quer te ouvir!, lançado ontem e que pretende levar, nos próximos dois anos, debates de interesse do cidadão para as capitais brasileiras. O projeto orientará audiências públicas e discussões na Casa. Elza Fiuza/ABr PARTIDOS Licenciado, presidente do PT não deve retornar ao cargo Licenciado da presidência do PT para tratamento médico desde 22 de março, José Eduardo Dutra não deve voltar ao cargo, informou um ministro do governo. Segundo o partido, entretanto, ele estará presente na próxima sexta-feira (29) em reunião já agendada da legenda. O senador Humberto Costa (PE), líder do partido no Senado, que pertence à mesma corrente de Dutra, é o mais cotado para sucedê-lo. Wilson Dias/ABr Dilma promove armistício entre governistas Presidente pede que seu líder no governo convide um antigo desafeto do próprio partido para ser vice na tropa governista A tropa de choque do Palácio do Planalto na Câmara dos Deputados se divide em dois polos. De um lado está o grupo do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo desde a gestão Lula. Do outro, o do presidente da casa, Marco Maia (PT-RS). A cisão entre os dois aconteceu na eleição da mesa diretora e acabou se consolidando a contragosto da presidente Dilma Rousseff. Apesar de servirem ao governo, as duas correntes nem sempre falam mesma língua. Eles atuam em circuitos diferentes. Vaccareza é da elite do PT paulista e historicamente ligado a máquina partidária, enquanto Maia é da periferia territorial do partido e mobiliza o baixo clero e as lideranças regionais, avalia o cientista social Rudá Ricci, autor do livro Lulismo: da era dos movimentos sociais à ascensão da nova classe média brasileira. Reservadamente, aliados das duas partes reconhecem a disputa e culpam as mágoas da eleição presidencial. Preocupada com a divisão, a presidente Dilma pediu a Vaccarezza que convidasse um representante de Maia para ser um dos vice líderes de governo na Câmara. O pedido foi atendido e o escolhido foi o deputado Odair Cunha (PT-MG). A escolha do outro vice líder coube a Vaccarezza, que optou pelo aliado José Nobre Guimarães (PT-CE). Esse gesto foi um sinal de distensão entre as duas partes. O clima hoje é muito melhor, reconhece um dirigente petista com trânsito entre os dois grupos. O movimento de aproximação, na avaliação dos governistas, diminui a dependência que o governo tinha com o PMDB. Procurados pela reportagem do BRASIL ECONÔMICO, osdeputados Marco Maia e Cândido Vaccarezza não responderam até o fechamento desta edição. Já a oposição reclama da forma de atuação da tropa de choque governista. Na gestão Dilma, os líderes do governo muitas vezes acham que podem passar por cima das votações da Câmara, diz o deputado ACM Neto, líder do DEM na Casa. No Senado a tropa governista não enfrenta as mesmas rusgas. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), é considerado um articulador hábil. Mas duas mulheres têm se destacado na defesa do governo: a vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP),e Gleisi Hoffmann (PT-PR). Cumpro esse papel, mas sem agressividade, se defende Gleisi. P.V. Palácio do Planalto teme que divisão na base governista amplie poder de barganha do PMDB TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL/RJ

18 18 Brasil Econômico Quarta-feira, 27 de abril, 2011 ENCONTRO DE CONTAS LURDETE ERTEL Rasteira A indústria brasileira de calçados deu mais um passo atrás nas exportações em março: com o recuo, fechou o primeiro trimestre com queda de 33,8% no volume de pares vendidos ao exterior. Conforme dados da Abicalçados, em três meses o setor embarcou 32,7 milhões de pares, que geraram divisas de US$ 356,7 milhões (-15,8%). O desempenho negativo é, mais uma vez, atribuído ao real turbinado, que faz os preços da indústria brasileira dispararem, perdendo competitividade no mercado internacional. No acumulado de janeiro a março, o preço médio dos calçados teve elevação de 27%, passando de US$ 8,57 para US$ 10,90. Entre os maiores exportadores brasileiros, só São Paulo e Sergipe tiveram índices positivos em receita e em número de pares embarcados. Fim da linha e ponto final Pá de cal em mais um ícone dos últimos 50 anos. Acaba de fechar as portas em Mumbai, na Índia, a última fábrica que ainda produzia máquinas de escrever no mundo. A Godrej & Boyce era a única remanescente de uma indústria barulhenta no passado, atropelada pelos computadores. A empresa sobreviveu na contramão dos concorrentes graças à resistência dos hindus em trocar as máquinas. Tanto que, até 2009, quando quase todas as empresas do setor já tinha encerrado suas linhas de produção, a Godrej & Boyce ainda vendia 12 mil unidades por ano. Mas a demanda não resistiu: no ano passado, a venda caiu para menos de 800 máquinas. Com isso, a empresa vai se concentrar em produzir equipamentos para o governo. E, assim, coloca ponto final em uma história de quase um século e meio: a primeira máquina de escrever comercial foi fabricada em 1867, nos EUA. Doravante, só em antiquários e museus. Baixada em alta O debute bem-sucedido da Odebrecht Realizações Imobiliárias no mercado de Santos (SP) fez a companhia acelerar os planos de expansão na cidade. O grupo acaba de fechar um acordo de permuta com o clube Sírio-Libanês: será a responsável pela edificação da nova sede do tradicional clube santista e, de quebra, usará o mesmo terreno para a construção de um hotel e de apartamentos residenciais. A Odebrecht fez sua estreia em Santos com dois projetos o multiuso The Blue Officemall e o residencial The Garden que tiveram vendas aditivadas. Com 839 unidades, os dois empreendimentos somaram R$ 300 milhões de VGV. Checkin O grupo espanhol Grand Oca Resorts & Residences joga âncora no Brasil. Anuncia hoje, em São Paulo, seu primeiro empreendimento no país: depois de incorporar a portuguesa Miramar, vai assumir o resort da bandeira em Alagoas. Agora sob propriedade da Oca, o Hotel Miramar Maragogi Resort, na Praia Ponta de Mangue, troca de gestão e nome. Top comemoração Para festejar seus 36 anos, a revista Vogue Brasil preparou uma edição histórica com 508 páginas e fotos inéditas de Kate Moss. A top model posou para as lentes de Mario Testino, no Brasil, ao lado de personalidades como Pelé, Oscar Niemeyer, Alcione, Rodrigo Santoro, Cauã Raymond, Mayana Moura, Rômulo Arantes, Diogo Cristo e Marcio Garcia. Algumas imagens contam ainda com trechos de diálogos que surgiram durante os cliques. A presidenta é uma senhora educada, não puxa a orelha de ninguém. Logicamente que ela fica preocupada com o que está acontecendo A única certeza que temos é que a data da Copa não pode ser adiada Mário Negromonte, ministro das Cidades, sobre os atrasos nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da Copa do Mundo de 2014.

19 Quarta-feira, 27 de abril, 2011 Brasil Econômico 19 Fotos: divulgação Descendo do trio A banda Eva vai desembarcar na capital paulista para um show especial, dia 04 de maio, no Clash Club. O cantor Saulo Fernandes vai dividir o palco com grandes nomes da música brasileira, como Maria Gadú, Nando Reis e a dupla Martin e Eduardo, músicos da cantora Pitty. O evento também vai contar com a discotecagem do DJ Tutu Moraes. MARCADO O presidente da Nikon Brasil, Koji Maeda, fará o anúncio oficial de lançamento da empresa no país, hoje, na Casa das Rosas, na Avenida Paulista, em São Paulo. lertel@brasileconomico.com.br Baforadas no tribunal A Justiça brasileira jogou água fria no pleito da Corporación Habanos, estatal que controla a fabricação de charutos em Cuba, de exigir que só seus distribuidores exclusivos possam vender puros no Brasil. Em decisão unânime, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça rejeitou recurso em que a empresa cubana e duas distribuidoras pretendiam impedir a venda dos charutos de Cuba por uma tabacaria de São Paulo. No STJ, a Habanos defendeu que, mesmo sendo legítimos, os produtos não poderiam ser vendidos sem sua autorização. MoMA em Sampa O concorrido Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA, vai atracar no Brasil por alguns dias em maio. O famoso endereço terá um quiosque inédito na conferência Atualuxo Brasil 2011, principal evento do segmento na América Latina, que ocorre em São Paulo nos dias 24 a 26. Dose dupla O grupo Novo Ambiente vai cortar a fita de sua quarta loja e de uma flagship da Kartell, em Ipanema, no Rio, no final de maio. As duas unidades terão no menu os principais lançamentos da Kartell apresentados no último Salão de Milão, na Itália. TUDO BLU Empresas brasileiras que apostaram no licenciamento de produtos com a marca do filme Rio têm bons motivos para gargalhar. Há duas semanas em cartaz, o longa é o número um de bilheterias nacionais e internacionais e caiu no gosto do público. Só a Credeal, com capacidade de produzir 80 mil toneladas de cadernos por ano, espera ampliar em 10% o faturamento com a linha que estampa a arara Blu e sua turma. Festa de rua Cabo eleitoral O polêmico magnata americano Donald Trump pode não ter lançado ainda oficialmente sua candidatura à presidência dos EUA, mas sua mulher já faz campanha para ser a próxima primeira-dama americana. A ex-modelo eslovaca Melania, casada com o empresário desde 2005 e mãe de um filho de Trump, declarou em um programa de tevê que está muito entusiasmada com a possibiliadade de o marido ser o novo inquilino da Casa Branca. Na entrevista, questionou a origem do atual presidente, Barack Obama: Onde está a certidão de nascimento de Obama? Afinal, ele é americano ou não? Agora dedicada ao ofício de designer de sua própria linha de joias, a terceira Senhora Trump disse que, se o marido for eleito presidente, vai aproveitar para usar as joias que assina. Não importa se você é uma dona de casa, uma executiva ou a primeiradama. Todas podem usar meus desenhos. Nome do fotógrafo/agência Vai ser na rua a festa da revista Elle em comemoração aos 23 anos de Brasil. No próximo sábado, dia 30, acontecerá a ELLE Party, na Oscar Freire, em São Paulo. Durante todo o dia, a rua mais badalada da capital paulista contará com guarda-sóis, bancos estofados, violonistas e desfiles com looks das grifes locais. Quem adquirir um exemplar nas bancas da rua também poderá retirar um porta passaporte de Tufi Duek desenvolvido exclusivamente para a data. GIRO RÁPIDO Estilo nos pés Está desembarcando no Brasil a coleção de calçados Legends da Lacoste. A grife francesa reuniu 12 artistas da música, da mídia e do design para criar uma coleção limitada que reflete a personalidade de cada um. As peças estarão disponíveis na flagship store da marca, nos Jardins, em São Paulo, e os preços variam de R$ 319 a R$ 549. Chegando junto Para marcar 10 anos no mercado, a brasileira La Façon inaugura loja própria na abertura do novo Shopping Iguatemi Alphaville. Esta será a sexta unidade da empresa. Novo make up E com a chegada do Shopping Iguatemi Alphaville, a marca de cosméticos M.A.C inaugura sua 1ª loja na região de Barueri e a 18ª no Brasil. Mais sabor A Gendai também abre as portas de sua 1ª loja em Alphaville, dia 28, no Shopping Iguatemi. Viagem de ilusão O jovem mágico Gurguren se prepara para apresentar pela primeira vez no Brasil o espetáculo Let s Go Vegas, dias 14 e 15 de maio, em São Paulo. A produção levará os visitantes a uma fantástica viagem por Las Vegas. Com Karen Busic kbusic@brasileconomico.com.br

20 20 Brasil Econômico Quarta-feira, 27 de abril, 2011 EMPRESAS Editora: Rita Karam Subeditoras: Estela Silva Isabelle Moreira Lima Gasmig fornece GNV de graça para atrair clientes José Goés Júnior, coordenador do programa de GNV das Gasmig, diz que revitalização do segmento veicular é prioridade para a nova gestão da companhia Comgás, Potigás, MSGás também criam estratégias para tentar driblar crise de confiança provocada por fracasso de programa anterior e converter mais veículos Priscila Machado pmachado@brasileconomico.com.br A alta nos preços do etanol e da gasolina ja resulta em maior demanda pelo GNV(Gás Natural Veicular) e as distribuidoras do produto iniciam ações para incrementar as vendas. A Gasmig promete fazer uma campanha agressiva para conquistar novos consumidores. Nas próximas semanas a companhia mineira irá anunciar um programa no qual irá fornecer o GNV gratuitamente para novos clientes que convertam seus carros. O volume de gás que será distribuído gratuitamente ainda não foi definido, mas segundo a Gasmig, dará ao consumidor médio da região metropolitana de Belo Horizonte combustível para rodar por cerca de um mês. A economia pagará a conversão do veículo para o uso do GNV, diz José Góes Júnior, coordenador do programa de GNV da Gasmig. O objetivo é adicionar cerca de 10 mil veículos à frota mineira de carros movidos a gás em um período de seis meses a um ano gerando, posteriormente, um aumento nas vendas de gás natural em torno de 50%. Hoje essa frota é de aproximadamente 30 mil veículos. Para a implementação do programa, a Gasmig planeja fazer parcerias com oficinas homologadas pelo Inmetro e acordos com as principais redes de postos de combustíveis. O gás será fornecido gratuitamente para os postos que deverão arcar com o custo da compressão. De acordo com Góes Júnior, na nova gestão da empresa a revitalização do segmento veicular terá um caráter prioritário. Além de recuperar as vendas, o programa prevê a expansão da rede de distribuição para novas regiões e a implementação de postos do combustível em parceria com a iniciativa privada. Crise de confiança Segundo o executivo, em Minas, devido a uma crise de confiança, nos últimos anos e até 2010 o número de novas conversões decaiu de maneira expressiva e parte da frota que era Hoje o abastecimento com gás natural gera uma economia de cerca de 60%, de acordo com as distribuidoras de gás adaptada deixou de usar o gás. A nova gestão quer mostrar que a falta de credibilidade é fictícia e o fornecimento de gás no estado é firme, com contratos de longo prazo, diz o cooredenador da Gasmig. Mesmo com um passado recente de dificuldades para difundir o GNV, Góes acredita que a situação hoje é bastante favorável em relação aos outros combustíveis. As distribuidoras informan que o abastecimento com gás natural atualmente garante economia de cerca de 60%. Outras regiões O uso do GNV está se viabilizando em outros estados. No Rio Grande do Norte, a Potigás avalia que a procura pela adequação do carro ao sistema de gás natural cresceu este ano 35% em comparação ao últimos meses. Antônio Carrilho, técnico da Potigás, diz que o investimento na conversão pode variar de R$ 2 mil a R$ 4 mil, mas, ao utilizar o veículo, o motorista pode recuperar o seu gasto em até quatro meses. A Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul (MSGás) também está estudando uma forma de reaquecer a demanda. Nossos esforços estão direcionados para que mais postos do interior também comercializem o gás natural, afirma Matias Gonsales Soares, presidente da empresa. A MSGás também prepara campanha de incentivo à conversão dos carros. ESTRATÉGIA Petrobras dá desconto para anular reajuste A alta nos preços dos principais insumos para a produção de combustíveis levou a Petrobras a aplicar um desconto nos contratos de gás no período de maio a julho. Segundo a companhia, a medida visa preservar a competitividade do gás natural no mercado. O desconto médio de 9,7% será aplicado aos contratos de fornecimento de gás para as distribuidoras sobre o reajuste anteriormente previsto para o dia primeiro de maio. Na prática, o preço do gás para as distribuidoras ABRANGÊNCIA 10 mil É o número de veículos que a Gasmig espera que sejam convertidos em Minas em até 12 meses com o incentivo do programa da empresa. ECONOMIA 60% É hoje a competitividade do gás em relação ao etanol e a gasolina; no entanto, o custo para a conversão é superior a R$ 2 mil e a inspeção do Inmetro R$ 80. DEMANDA 17% É o aumento do volume de GNV comercializado diariamente pela Comgás de janeiro para março de 2011, de 680 mil metros cúbicos por dia para 800 mil. permanecerá inalterado. A companhia também confirmou a continuidade das vendas de gás natural de curto-prazo por meio de leilões eletrônicos. O último certame, realizado em março, garantiu para as distribuidoras suprimento firme de abril até julho de 7,8 milhões de metros cúbicos com deságio de 46% em relação ao preço dos contratos que têm reajuste em maio. Desta forma, o preço de venda da Petrobras se posiciona, em média, 24% abaixo do preço dos contratos de longo-prazo com as distribuidoras.

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