Prof. Márcio Amarílio D. Diniz

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1 Prof. Márcio Amarílio D. Diniz

2 Segundo Ministério da Saúde É a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar RISCOS inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o ambiente.

3 Segundo a Fiocruz É a condição de medidas voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades laboratoriais de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimeto tecnológico e prestação de serviços que podem comprometer a saúde humana, dos animais, do meio ambiente e a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

4 Infecção: penetração, alojamento, multiplicação e desenvolvimento de microorganismos patogênicos no corpo de um hospedeiro, provocando reações orgânicas patológicas. Infecção hospitalar: é aquela adquirida após a internação, ou mesmo após a alta, quando for possível relacioná-las com a internação ou procedimentos hospitalares. Também são consideradas aquelas que se manifestam 72 horas após internação, estando relacionadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos. Obs. As infecções dos recém-nascidos são hospitalares com exceção das de transmissão transplacentarias.

5 Colonização: aumento numérico de microorganismos, sem causar reação fisiológica. Período de Incubação: Intervalo de tempo entre o inicio da infecção e o aparecimento do primeiro sintoma ou sinal da doença.

6 Higiene: é o aspecto mais importante da manutenção da saúde e está relacionada ao comportamento pessoal, familiar, coletivo, cultural. Também dependente de ações governamentais. Limpeza: consiste na remoção de sujidade visível orgânica e inorgânica, e por conseguinte na retirada de sua carga microbiana. A limpeza e a higiene são, hoje, um diferencial nos serviços de saúde.

7 Níveis de biossegurança Tipos de riscos Classificação das áreas Classificação de artigos Limpeza e desinfecção de áreas e superfícies Higiene corporal: degermação e anti-sepsia

8 Objetivo é de classificar e ajudar no controle de agentes biológicos: NIVEL INDIVUDUAL COLETIVO NB1 Baixo Baixo NB2 Moderado Baixo NB3 Alto Moderado NB4 Alto Alto

9 Químico Biológico Acidental Ergonômico Físico Psicológico

10 Área não crítica: ambiente público. Área semi-crítica: ocupadas por pacientes que não possuem doenças infecciosas ou com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade. Área crítica: com pacientes imunodeprimidos ou com alto risco de transmissão de doenças infecciosas. Áreas contaminadas: com contato direto com material orgânico.

11 Artigo não crítico: Não entram em contato com o paciente ou apenas com sua pele integra. Artigo semi-crítico: Entram em contato com a pele não integra ou com mucosas integras Artigo crítico: Penetram a pele e mucosas Artigo contaminado: Entrara em contato com material orgânico

12 Limpeza Desinfecção Esterilização Descontaminação Assepsia Anti-sepsia Degermação

13 Remoção de sujidades visíveis Diminuição da carga microbiótica em até 99,99% Indispensável nos reprocessamentos de artigos

14 Processo de eliminação e destruição de microorganismos, patogênicos ou não, em sua forma vegetativa presentes nos artigos e objetos inanimados. Utilizam agentes físicos e químicos chamados de desinfetantes ou germicidas. Há três tipos de níveis de desinfecção de artigos (alto / intermediário / baixo)

15 Nível alto Destrói todas as bactérias vegetativas, mas não necessariamente todos os esporos. Nível intermediário Ação bacteriana e virucida, porem não destrói esporos. Nível baixo Ação bacteriana vegetativa mas não em vírus não lipídicos.

16 Exterminação de todas as formas de vida microbiana (vírus, fungos e bactérias vegetativas ou esporoladas)

17 É a retirada de material orgânico.

18 Afastar germes patogênicos de determinado local ou objeto.

19 Impedir proliferação microbiana em pele e mucosas utilizando soluções germicidas de baixa toxidade.

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21 É necessário porta de entrada e porta de saída, para que, ocorra transmissão. Mecanismos de Transmissão: a)transmissão Direta: transferência direta e imediata do agente infeccioso a uma porta de entrada receptadora. Contato direto: beijo, relações sexuais, perdigotas em contato com mucosas e a raiva.

22 b)transmissão indireta: Através de veículos de transmissão Por objetos ou materiais contaminados, roupas, água, alimentos, produtos biológicos, etc. Intermédio de um vetor: Mecânica: Mudança mecânica do agente por meio de inseto, seja por contaminação de suas patas ou via gastrointestinal, sem desenvolvimento do agente; Biológica: Necessário desenvolvimento cíclico no vetor antes da transmissão da forma infectante no homem (saliva durante a picada, regurgitação ou deposito de agente sobre a pele e entrada por ferida).

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24 Vias de Eliminação ou de saída do agente: - Caminho pelo qual o agente infeccioso sai de seu hóspede. Principais Vias: - Respiratórias (tb, gripe, etc.), - Gênito-urinárias (Sífilis, gonorréia e leptospirose), - Digestivas (hepatite, cólera, disenteria), - Pele (lesões superficiais e perfuração, picada e mordida) - Placentária (sífilis rubéola e toxo).

25 Porta de Entrada do Hospedeiro: São basicamente as mesmas empregadas na sua saída, como nas infecções respiratórias. Outros fatores: Fatores do Hospedeiro; Suscetibilidade e resistência. Resistência: capacidade do organismo em se defender dos desgastes orgânicos provocados por doenças. Suscetível: ser humano ou animal que não possui resistência contra determinado agente patogênico.

26 Medidas adotadas por todos profissionais no contato com pacientes e manuseio de artigos contaminados, independente da presença de doença transmissível comprovada. Objetivo: Evitar exposição a transmissão por sangue, hemoderivados e outros fluidos, contato com mucosas ou pele não-íntegra.

27 Higienização das mãos Utilizar luvas de procedimento quando houver risco de tocar em sangue, líquidos corporais, mucosa, pele não íntegra, secreções e excreções. Utilizar proteção facial (máscara cirúrgica e proteção ocular - protetor facial ou óculos) em procedimentos que possam ocasionar respingos de sangue, secreções, excreções ou fluídos corporais e em contato próximo com pacientes com sintomas respiratórios Usar avental para prevenir a contaminação de roupas pessoais e pele, sempre que houver risco de respingos de sangue, secreções, excreções ou fluídos corporais

28 Medidas de higiene respiratória Limpeza e desinfecção: superfícies, artigos médicos, utensílios e rouparia Gerenciamento de resíduos Embalagem e transporte de artigos médicos, roupas e resíduos das áreas de isolamento Prevenção de acidentes pérfuro-cortantes.

29 contato gotículas aerossóis

30 Indicadas para pacientes colonizados ou infectados por microrganismos epidemiologicamente importantes, transmitidos pelo contato direto ou indireto. (ex. bactérias multirresistentes, parainfluenza e outros)

31 quarto privativo ou coorte. avental e luvas (quando entrar no quarto). transporte do paciente limitado. artigos e equipamentos de uso exclusivo, descartáveis ou desinfecção após o uso. profissional deve evitar tocar olhos, nariz ou boca com luvas contaminadas evitar contato com superfícies não diretamente relacionadas ao cuidado do paciente

32 Indicadas para pacientes com infecção transmitida por gotículas (maiores de 5µ), através de tosse, fala e espirro (ex. influenza sazonal, rubéola, meningite, adenovírus) Cuidados: máscara cirúrgica para distância inferior a 1 metro (quando entrar no quarto do paciente) quarto privativo ou coorte transporte do paciente limitado (paciente com máscara cirúrgica)

33 Indicadas para pacientes com infecção transmitida por aerossóis (menores de 5µ) através do ar (ex: sarampo, TB, HZV) máscara PFF2 / N-95 (quando entrar na unidade de isolamento) unidade de isolamento respiratório (sistema de ventilação com pressão negativa; mínimo 12 trocas/hora; filtro HEPA) Se não for possível => quarto privativo bem ventilado, com porta fechada => coorte em área bem ventilada

34 procedimentos com geração de aerossóis só devem ser realizados com PFF2 e em unidade de isolamento respiratório transporte do paciente limitado (paciente com máscara cirúrgica)

35 Uma ou mais condições potencialmente danosa... (MS, 2005) Lesões a pessoas; Avarias a equipamentos e instalações; Perda de material em reprocessamento; Redução da capacidade de produção.

36 Princípio Básico: TODOS os profissionais de saúde devem adotar normas antiinfecciosas quando houver possibilidade de contato com sangue, outras substâncias corporais, mucosa e pele não íntegra de QUALQUER paciente.

37 As normas se baseiam em 03 fundamentos: Lavagem das mãos; Uso de EPI; Evitar acidentes com pérfuro-cortantes.

38 Funciona como barreira de transmissão, sendo sem dúvida a lavagem das mãos o procedimento mais básico e importante.

39 higienização das mãos deve ser realizada através da lavagem das mãos com água e sabão ou com gel alcoólico. A lavagem das mãos com água e sabão é essencial quando as mãos estão visivelmente sujas ou contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais.

40 antes e após o contato direto com pacientes, seus pertences e ambiente próximo, bem como na entrada e na saída de áreas com pacientes infectados; imediatamente antes e após retirar as luvas; imediatamente após contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções, excreções e/ou objetos contaminados; entre procedimentos em um mesmo paciente, para prevenir a transmissão cruzada entre diferentes sítios corporais;

41 antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos; antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico; após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente; depois de usar o banheiro.

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43 Quem deve utilizar EPI? profissionais de saúde que prestam assistência ao paciente; equipe de suporte; profissionais de laboratório; profissionais do Centro de Material e Esterilização (CME) e lavanderia (área suja); familiares e visitantes; o paciente com influenza suspeita ou confirmada deverá utilizar máscara desde o momento em que for identificada a suspeita de influenza até a chegada no local de isolamento. profissionais que executam o procedimento de verificação de óbito.

44 As luvas devem ser utilizadas para evitar contato com sangue, líquidos corporais, mucosa, pele não íntegra, secreções e excreções, cobrindo as mangas do avental; Trocar as luvas entre procedimentos em um mesmo paciente, após contato com material potencialmente infectado; A higienização das mãos é imprescindível e deve ser realizada logo após a retirada das luvas; Retirar as luvas imediatamente após o seu uso, antes de tocar superfícies ou artigos não contaminados ou antes de atender outro paciente.

45 Utilizar quando entrar em quarto com paciente com diagnóstico ou suspeita de infecção por nova cepa de influenza; Atenção especial: procedimentos com risco de geração de aerossol.

46 Protetor facial ou óculos com ampla visibilidade e proteção lateral; Para evitar contato com respingos de sangue, secreções, excreções ou fluídos corporais, principalmente no contato próximo com pacientes com sintomas respiratórios

47 Usar o avental de mangas compridas para proteger a pele de respingos de sangue, secreções, excreções ou fluídos corporais. Se for utilizado avental de algodão, associar um avental impermeável, se houver risco de respingo de sangue, secreções, excreções ou fluídos corporais.

48 O gorro deve ser utilizado em situações de risco de geração de aerossol.

49 1. Reunir todo equipamento necessário 2. Realizar higienização das mãos 3. Colocar EPI: - Vestir avental - Colocar máscara tipo respirador - Colocar gorro - Colocar protetores oculares - Colocar luvas 4. Entrar no quarto de isolamento respiratório e fechar a porta

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51 Sair do quarto de isolamento. Remover o EPI na antecâmara: - Retirar luvas (devem ser retiradas durante a retirada do avental) - Realizar higienização das mãos - Retirar protetores oculares - Retirar gorro Remover máscara tipo respirador através das fitas elásticas (não tocar a parte anterior da máscara, pois esta pode estar contaminada) A cada EPI retirado, descartá-lo adequadamente. Realizar higienização das mãos

52 Cone de proteção Extintor de incêndio Coletor de papel rígido para desprezo de perfurocortantes. Obs. O uso de EPI é exclusivo dentro do ambiente, na qual o uso está previsto, para não expor outras pessoas a riscos desnecessários.

53 O cuidado deve ser instituído durante e após o procedimento; Uso correto do descartex; NUNCA reencapar agulhas;

54 Parenteral (picada de agulhas ou cortes) e contato de mucosa e da pele não intacta com sangue e/ou secreções; Exposição da pele mesmo íntegra, ao sangue por tempo prolongado ou em grande quantidade.

55 Lavar cuidadosamente e imediatamente as mãos e áreas expostas e usar PVPI ou álcool iodado ou a 70%; Em exposição de mucosas, lavar com soro fisiológico; Comunicar superior imediato e Serviço de segurança e medicina do trabalho. Obs. Profissionais com lesões ou dermatites devem evitar prestação de cuidados diretos e manipulação de equipamentos e artigos contaminados; os profissionais devem cumprir programa de vacinação.

56 Resíduos de Serviço de Saúde são todos os produtos ou rejeitados, em estado sólido ou semi-sólido, que resultam de atividades médico-assistenciais à saúde humana ou animal. Os resíduos estão divididos em categorias, conforme estipulado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Grupo A Infectantes Grupo B Químicos. Grupo C Radioativos. Grupo D Comuns e Recicláveis.

57 EXERCÍCIOS

58 a) Paciente internado com pneumonia, já medicado com penicilina, sem resposta. Evolui em sue 4º dia de internação tendo que ser entubado e trocado antibioticoterapia, sendo isolado Pseudomonas aeroginosa em lavado brônquico. b) Recém nascido de parto normal desenvolve oftalmia gonocócica, diagnosticada no 3º dia de vida, sendo que a mãe tinha gonorréia assintomática e houve falha na profilaxia da oftalmia; c) Paciente no 3º dia de internação com punção periférica e heparinizada, apresentou dor, eritema, e endurecimento no acesso vascular, não apresentando sintomas infecciosos sistêmicos, com culturas negativas. d) Paciente internado em serviço de emergência, por fratura de tíbia e fíbula posterior, apresenta pneumonia no 2º dia de internação. e) Paciente internado com ITU (Infecção do Trato Urinário), por Escherichia coli, apesar de responder bem a terapêutica, no 3º dia de internação, o mesmo agente foi identificado no sangue.

59 a) Usar luvas estéreis em todos os procedimentos. b) Usar constantemente medicamentos antimicóticos para prevenir doenças. c) Usar luvas de tecido reforçado para dificultar a contaminação. d) Lavar muito bem as mãos antes de qualquer procedimento; e) Medicar os auxiliares de enfermagem com antibióticos a fim de aumentar a sua imunidade.

60 a) A desinfecção deve sempre anteceder a esterilização, pois a redução de microorganismos inicialmente facilita o processo de esterilização. b) O processo de esterilização é suficientemente eficaz e dispensa a limpeza previa. c) O processo de esterilização é suficientemente eficaz e dispensa a desinfecção prévia. d) O processo de limpeza deve anteceder a desinfecção, assim como, a esterilização; e) O processo de limpeza pode ser suprimido uma vez que os produtos químicos utilizados para desinfecção são superiores aos detergentes.

61 a) Utilização de medidas de isolamento. b) Realização de limpeza concorrente e terminal. c) Realização de lavagem das mão d) Utilização de técnicas assépticas. e) Utilização de material estéril.

62 a) Assepsia b) Degermação c) Desinfecção d) Antissepsia e) Esterilização

63 A) Desinfecção B) Anti-Sepsia C) Assepsia D) Limpeza E) Esterilização

64 a) Impedir que as pessoas infectadas tenham contato com pacientes do hospital b) Lavar mãos sempre que necessário e com rigor c) Impedir que pessoas com sintomas de infecção tenham contato com pacientes hospitalares d) Isolar os pacientes portadores de doenças transmissíveis e) Todas alternativas estão corretas;

65 I. Compreende o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, insumo, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, objetivando a saúde dos homens e dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados. II. É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, a minimização ou a eliminação de riscos inerentes apenas à saúde do ser humano. III. Resume-se às ações voltadas à limpeza, desinfecção e esterilização do ambiente de trabalho. IV. Consiste prioritariamente na lavagem das mãos e uso de luvas de látex como proteção durante a execução de tarefas na saúde. V. Compreende ações que dizem respeito exclusivamente aos profissionais da área de saúde.

66 I.. Não lavagem das mãos por parte dos profissionais. II. Emprego incorreto de equipamentos esterilizados. III.. Tratamento errôneo de ferimentos. IV. Uso de avental de borracha e óculos. V.. Reutilização de material descartável.

67 I.. Temperatura. II.. Imunidade. III.. Idade. IV.. Uso de antibióticos. V.. Hormônios.

68 I. É suficiente para esterilização na clínica apenas a fricção com álcool. II.. Considera-se aceitável a desinfecção para itens não críticos. III.. São exemplos de itens não críticos : moldes auriculares, aparelhos de amplificação sonora eintracanais, fones supraaurais, espéculos do otoscópio e olivas. IV. Exige-se a esterilização dos itens não críticos. V.. Devem ser desinfetados todos os itens antes e após o seu manuseio e a sua utilização.

69 I. Borracha. II.. Vinil sem látex. III. Couro. IV. Neoprene. V.. Nitrilo.

70 I. Álcool em gel. II. Óculos de fibra de vidro. III.. Luvas. IV. Avental. V. Protetores auriculares.

71 I. O corpo humano não consegue diferenciar substâncias nocivas e por isso não se defende organicamente das doenças. II.. A pele e as mucosas são a primeira linha de defesa do organismo contra microrganismos. III. Locais frios, úmidos e escuros são propícios para proliferação de microrganismos. IV. A pele humana pode se tornar completamente estéril. V. Os sucos digestivos, a lágrima e o sebo (produzido pelas glândulas sebáceas) são considerados defesas mecânicas do corpo humano.

72 I.. O lixo (luva e toalhas de papel) que esteja com quantidade de muco insignificante pode ser jogado em lixo comum. II. O descarte do lixo com grande quantidade de sangue e muco pode ser realizado em qualquer saco plástico desde que seja na cor preta. III.. O lixo contaminado deverá ser recolhido sempre por serviços especializados para tal tarefa. IV.. As embalagens de papel também servem para descarte de lixo menos contaminado. V.. O cuidado com o lixo objetiva diminuir o risco de contato com o material contaminado.

73 I. O Glutaroldeído não é tóxico. II.. Peróxido de Hidrogênio na proporção de 7,5% é utilizado para esterilização a frio de instrumentos. III. O descarte dos esterilizantes deve obedecer às normas de cada local onde são utilizados. IV.. Os fabricantes dos esterilizantes orientam a forma adequada de descarte. V.. Todos, no local de trabalho, devem ter acesso às providências a serem tomadas em caso de manipulação de substâncias potencialmente de risco.

74 I.. A Terapia Ocupacional (T.O) contribui com a biossegurança no âmbito da Ergonomia e Saúde do Trabalhador. II.. O Terapeuta Ocupacional pode analisar os postos de trabalho e o trabalhador executando suas funções. III. A ênfase psicossocial e organizacional de trabalho consiste nas únicas possibilidades da T.O em biossegurança. IV. A T.O pode também atuar como agente fiscal, estabelecendo multas a empresas que tenham postos de trabalho inadequados. V.. A T.O na saúde do trabalhador enfoca a atividade humana e a análise de atividade.

75 I. As soluções alcalinas não precisam ser diluídas e neutralizadas antes de serem despejadas. II. Solventes inflamáveis devem ser estocados nas embalagens de borracha em bancadas, armários,prateleiras ou pias. III.. Rejeitos inflamáveis devem ser colocados em recipientes à prova de fogo. IV.. Os recipientes coletores devem ser identificados com símbolos de periculosidades. V. Apenas as soluções ácidas devem ser bem diluídas e neutralizadas antes de serem despejadas.

76 I.. Radiações ionizantes. II.. Ruído. III.. Vibrações. IV.. Pressões anormais. V. Temperaturas amenas.

77 I.. As correntes de ar, alimentos ou insetos são chamados de veículos de transmissão de patógenos. II.. O patógeno, para ter acesso ao hospedeiro, precisa de uma porta de entrada que pode ser uma incisão cirúrgica. III. O ciclo infeccioso consiste na presença apenas de um patógeno e um veículo de transmissão. IV. A instalação de doenças ocorre em uma única e potente etapa. V.. O controle da infecção consiste na eliminação de qualquer etapa ou cadeia.

78 I.. A limpeza pode ser realizada com escovas, toalhas ou uma máquina de ultrassom. II. Ultrassom não é utilizado para limpeza. III. A limpeza deve ser realizada apenas utilizando água e escova. IV.. Os desinfetantes mais efetivos podem ser encontrados na forma de: spray, sabonetes ou toalhas descartáveis. V. Inexistem sprays desinfetantes.

79 I.. Segundo a portaria N 597/GM, de 8 de abril de 2004, fazse obrigatório o comprovante de vacinação na admissão ao trabalho. II.. A imunização é necessária a todo profissional de saúde. III. O profissional vacinado não precisa adotar as medidas padrão de proteção, pois não corre mais riscos de qualquer contaminação. IV.. As vacinas estritamente necessárias aos profissionais de saúde são: antirrubéola, anticaxumba, anti-hepatite B, antissarampo, BCG, anti-influenza e antivaricela. V. Recomenda-se que mulheres vacinadas (vacinas com vírus vivos) evitem engravidar nos próximos 60 dias.

80 I.. Artigos críticos, semicríticos e não críticos. II. Artigos críticos e não críticos. III. Artigos primários e secundários. IV. Artigos sem distinção de classes. V. Artigos primários, secundários e terciários.

81 I.. Necessitam ser trocadas a cada novo paciente. II. Devem ser reprocessadas, desinfetadas ou esterilizadas. III. Luvas de procedimento são indicadas apenas para procedimentos invasivos. IV.. Deve-se higienizar as mãos antes e após a sua colocação. V.. Recomenda-se o uso de luvas de sobrepor, caso seja necessário o manuseio de objetos fora do campo de trabalho.

82 I.. O calor é considerado um risco físico ao ambiente e à saúde. II. Produtos quimioterápicos não necessitam de etiquetas que os identifiquem, pois as embalagens são sempre da mesma cor. III.. Deve-se utilizar sabão antisséptico antes e após procedimentos no cuidado de paciente de alto risco. IV. A esterilização pode ser obtida por calor, sobre pressão, ou a frio, com produtos químicos. V. A esterilização sempre deve ser utilizada nos itens críticos e não críticos.

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