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1 Central de Material e Esterilização Profª. Ms. Ana Célia Cavalcante Lima

2 Conceito de Central de Material De acordo com o Ministério da Saúde, a CM é o conjunto de elementos destinados á recepção, ç limpeza, esterilização, guarda e distribuição do material para as unidades de estabelecimento de Saúde.

3 Área Física do CEMAT Área de recepção e expurgo; Área de preparo de material; Área de esterilização; Área de guarda e distribuição; Posto de enfermagem; Sala de reserva; Copa; Vestiário masculino e feminino com banheiro.

4 Atividades desenvolvidas nesta área Receber, desinfetar e separar os materiais; Lavar os materiais; Receber as roupas vindas da lavanderia; Preparar os materiais e as roupas (em pacotes); Esterilizar os materiais e roupas, através de métodos físicos e/ou químicos;

5 Atividades desenvolvidas nesta área Fazer controle microbiológico e de validade dos produtos esterilizados; Armazenar os materiais e as roupas esterilizadas; Distribuir os materiais e as roupas esterilizadas; Zelar pela proteção e segurança dos operadores.

6 Unidade consumidora Unidade fornecedora Centro de Material Esterilizado Recepção de material sujo Recepção de roupas Recepção de Materiais descartáveis Limpeza dos artigos Secagem, preparo e acondicionamento Esterilização Armazenamento de materiais esterilizados Distribuição de materiais limpos esterilizados

7 TERMINOLOGIAS Esterilização: conjunto de meios empregados para exterminar todos os germes, inclusive os esporos; Esporos = forma na qual o germe é mais resistente.

8 TERMINOLOGIAS Anti-sepsia: meios através dos quais se impede a proliferação dos germes. DESINFECÇÃO: Destruição de microorganismos, exceto os esporulados, pela aplicação de meios físicos ou químicos, em artigos ou superfícies. No emprego do termo anti-sepsia restringe-se ao tecido vivo, enquanto que o termo desinfecção aplica-se a matérias inanimadas.

9 TERMINOLOGIAS Assepsia: conjunto de práticas e técnicas através das quais se evita a penetração de germes em locais ou objetos isentos dos mesmos; Descontaminação: processo de inativação ou remoção de microrganismos em artigos. Artigos: Artigos: materiais, instrumentais, roupas hospitalares.

10 Esses artigos são: 1. Artigos não-críticos ARTIGOS NÃO CRÍTICOS: entram em contato somente com a pele íntegra e devem passar pelo processo de limpeza. Ex: termômetro, comadre, Cuba rim, estetoscópio.

11 Esses artigos são: 2. Artigos semi críticos ARTIGOS SEMICRÍTICOS: entram em contato com a pele não-íntegra ou mucosas do paciente e devem passar pelo processo de desinfecção. Ex: sonda nasogástrica, equipamentos respiratórios.

12 Esses artigos são: 3. Artigos críticos ARTIGOS CRÍTICOS: penetram na pele e nas mucosas do paciente, tecidos estéreis ou sistema vascular e devem passar pelo processo de esterilização. Ex: agulhas, cateteres intravenosos, instrumentais cirúrgicos.

13 Níveis de Desinfecção Alto nível destrói todos os microorganismos na forma vegetativa e alguns esporulados, bacilo da tuberculose, fungos e vírus. Requer enxágüe do material com água estéril e manipulação com técnica asséptica. Médio nível ou nível intermediário destrói todos os microorganismos na forma vegetativa, exceto os esporulados, inativa o bacilo da tuberculose, a maioria dos vírus e fungos; Baixo nível destrói todos os microorganismos na forma vegetativa, alguns vírus e fungos, não elimina o bacilo da tuberculose, nem os esporulados.

14 Métodos de desinfecção de artigos Processo físico: exposição ao calor úmido, através de água em ebulição por 30 minutos. Processo químico: compreende a utilização de produtos químicos, cujos princípios ativos preconizados pelo Ministério da Saúde são:

15 Portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988 Aldeídos (formaldeído e glutaraldeído), Fenólicos (fenois sintéticos), Quaternário de amônio, Compostos orgânicos liberatóres de cloro ativo, Compostos inorgânicos liberatóres de cloro ativo (hipoclorito de sódio) Alcoóis, Peróxidos.

16 RECOMENDAÇÕES AO MANUSEAR O GLUTARALDEÍDO Usar EPI ( máscara, óculos, avental, luvas de borracha cano longo e sapato fechado) as luvas de látex não são adequadas;

17 MONITORAMENTO DO GLUTARALDEÍDO DO a 2% Após ativada a solução se mantém por 14 ou 28 dias; ver rótulo do produto e identificar na tampa do recipiente.

18 Recomendações Utilizar EPI: gorro, máscara, óculos de proteção, avental impermeável, luvas de borracha; Usar recipiente de plástico rígido ou vidro com tampa; Lavar o material minuciosamente e secar antes da submersão completa em solução desinfetante; Imergir o artigo na solução em quantidade suficiente para envolvê-lo completamente; Preencher com solução desinfetante o artigo que contenha áreas ocas;

19 Recomendações Obedecer o tempo de emersão recomendado pelo fabricante; Enxaguar abundantemente os artigos submetidos à desinfecção química com água estéril. Para a desinfecção de baixo nível e de nível intermediário poderá ser utilizada água potável. Anotar métodos de validação e monitorização dos processos de desinfecção; Controlar a qualidade nos processos de desinfecção;

20 Recomendações Seguir as normas legais: utilizar produtos com registro no Ministério de Saúde, que contenham indicações precisas no rótulo, toxidade mínima para os artigos e profissionais da saúde e custos acessíveis; Zelar para não recontaminar o material; Proceder à secagem rigorosa, antes de guardar, para evitar crescimento de fungos.

21 Desinfetante de alto nível: concentração 2% Período de exposição 20 a 30 minutos Enxágüe abundante após imersão do material Utilização de EPI Desinfetantes Glutaraldeído Vantagem: não produz corrosão de instrumentais, não altera componentes de borracha ou plástico Desvantagem: impregna matéria orgânica e pode ser retido por materiais porosos. Irritante de vias aéreas, ocular e cutânea.

22 Desinfetantes Ácido peracético Desinfetante de alto nível: concentração de 0,2% Período de exposição 5 a 10 minutos (seguir orientação do fabricante) Utilização de EPI Vantagem: pouco tóxico (água, ácido acético e oxigênio). É efetivo na presença de matéria orgânica Desvantagem: é instável quando diluído, corrosivo para metais (aço, bronze, latão, ferro galvanizado)

23 Desinfetantes Compostos fenólicos Desinfetante de nível médio ou intermediário - concentração de 2 a 5% Período de exposição 20 a 30 minutos Utilização de EPI Vantagem: pouco afetados por matéria orgânica Desvantagem: impregnam materiais porosos não sendo indicados para artigos que entrem em contato com o trato respiratório (borracha, látex). Contra indicados para uso em berços e incubadoras.

24 Desinfetantes Compostos clorados Variadas concentrações Forma líquida (hipoclorito de sódio) Forma sólida (hipoclorito de cálcio) Utilização de EPI Vantagem: baixo custo, ação rápida, baixa toxicidade Desvantagem: difícil de ser validado, corrosivo para metais, inativado na presença de matéria orgânica, odor forte, irritante de mucosa.

25 Desinfetantes Álcool 70% Desinfetante de nível intermediário álcool etílico a 70% Utilizado para artigos e superfícies por meio de fricção (repetir a operação 3 vezes) Vantagem: ação rápida, fácil uso, baixo custo, compatível com metais. Desvantagem: dilata e enrijece borracha e plástico, opacifica acrílico, danifica lentes e materiais com verniz, inflamável

26 Quaternário de amônio Desinfetante de baixo nível Desinfetantes Concentração da fórmula depende do fabricante Utilizados em superfícies, paredes e mobiliários Vantagem: baixa toxicidade Desvantagem: podem causar irritação na pele. Podem danificar borrachas sintéticas, cimento e alumínio.

27 Processo de Esterilização Esterilização é o processo pelo qual os microorganismos são mortos a tal ponto que não seja mais possível detectá-los no meio de cultura padrão no qual previamente haviam proliferado.

28 Tipos de processos de esterilização Processos Físicos Vapor saturado sob pressão (autoclave) Calor seco (estufa) Radiação (raios gama-cobalto) Processos Químicos Grupo dos aldeídos (glutaraldeído, Ácido peracético) Processos Físico-químicos Óxido de etileno (ETO) Plasma de peróxido de hidrogênio (H2O2)

29 Controle de processo de esterilização Eficácia do equipamento, por maio de manutenção preventiva ou corretiva. Registro dos instrumentos Registro dos instrumentos mecânicos (tempo, temperatura, manômetro de pressão), durante o ciclo. Indicadores químicos.

30 Calor Úmido Autoclave A atividade esterilizante de autoclave tem como princípio de morte celular a termocoagulação das proteínas bacterianas, através do calor, de modo que o microrganismo perde suas funções vitais e morre.

31 Temperaturas e tempos de exposição correspondentes para esterilização sob vapor saturado sob pressão, TIPO DE EQUIPAMENTO TEMPERATURA TEMPO DE EXPOSIÇÃO Gravitacional 132 a 135ºC 10 a 25 minutos 121 a 123ºC 15 a 30 minutos Pré-vácuo 132 a 135ºC 03 a 04 minutos

32 Calor Seco Estufa O processo de esterilização ocorre com o aquecimento dos artigos por irradiação do calor das paredes laterais e da base da estufa, com conseqüente destruição dos microorganismos por um processo de oxidação das suas células, após a desidratação do núcleo.

33 Temperaturas e tempos de exposição calor seco Temperatura Tempo de exposição 121ºC 140ºC 150ºC 160ºC 170ºC 12 horas 180 minutos 150 minutos 120 minutos 60 minutos

34 Processo físico esterilização por cobalto 60 O Cobalto 60 é utilizado como fonte de radiação gama para esterilização de artigos críticos.

35 Processo físico-químico Esterilização por óxido de etileno (ETO) A esterilização por meio do óxido de etileno é um processo físico-químico de esterilização, onde o agente utilizado é o gás óxido de etileno, sendo realizado em autoclave à temperatura entre 50 a 60ºC.

36 processo físico-químico Esterilização por Plasma de Peróxido de Hidrogênio (H É o processo físicoquímico realizado por meio de autoclave própria (Sterrad), que gera plasma através do substrato de peróxido de hidrogênio bombardeado por ondas de rádio freqüência. (H2O2)

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