livre de risco, perigo ou lesão No âmbito das UPCS
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- Thais Valgueiro Alencastre
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1 Amália Espada
2 AMBIENTE SEGURO?
3 SEC?
4 Conceito AMBIENTE SEGURO livre de risco, perigo ou lesão Espaço que nos rodeia e no qual as pessoas não correm risco de infeção ou outros. No âmbito das UPCS Práticas ou processos de eliminação, remoção ou destruição da contaminação existente no ambiente e que pode atingir o hospedeiro suscetível.
5 Princípios relativos ao ambiente seguro
6 Objetivo Prevenir a transmissão cruzada de microrganismos (fontes infeciosas conhecidas e desconhecidas) associados aos cuidados de saúde. Não há doentes de risco, mas sim produtos e procedimentos de risco
7 mesmas. 1. Os dirigentes das unidades prestadoras de cuidados de saúde: a) garantem a existência de sistemas e recursos que facilitam a implementação das precauções básicas do controlo da infeção b) asseguram que todos os profissionais recebem formação e treino, têm acesso às normas existentes e estão disponíveis os recursos necessários para implementar, monitorizar e assegurar o cumprimento integral das
8 Integração das PBCI no SEC DESENVOLVIMENTO ANÁLISE IMPLEMENTAÇÃO COMO?
9 Fatores que favorecem a contaminação do ambiente de cuidados de saúde Mãos dos PS (contacto frequente com as superfícies); Ausência de utilização de técnicas básicas pelos PS; Manutenção de superfícies húmidas ou molhadas; Manutenção de superfícies com pó; Condições precárias dos revestimentos; Manutenção da matéria orgânica.
10 Fatores que favorecem a contaminação do ambiente de cuidados de saúde Porque a presença de sujidade (principalmente matéria orgânica) pode servir como substrato para a proliferação de MO, todas as áreas devem ser limpas e ou desinfetadas, independentemente da sua localização física no SEC. Alguns MO são capazes de sobreviver dias ou até semanas nas superfícies do ambiente inanimado. Há estudos que demonstraram a presença de MO multirresistentes aos antimicrobianos em superfícies (carros e equipamentos) após limpeza e desinfeção inapropriados.
11 Precauções Básicas do Controlo de Infeção no SEC As superfícies representam um risco mínimo de transmissão indireta da infeção, mas podem contribuir para a contaminação cruzada, através das mãos dos PS e dos dispositivos médicos ou artigos que podem ser contaminados ao entrar em contacto com essas superfícies e posteriormente, contaminar os doentes/hospedeiros ou outras superfícies. As superfícies limpas e desinfetadas reduzem, em cerca de 99%, o número de MO; As superfícies limpas reduzem os MO em 80%.
12 Precauções Básicas do Controlo de Infeção no SEC Definição Conjunto de medidas aplicadas na manipulação de artigos ou DM contaminados ou suspeitos de contaminação Artigos ou DM provenientes da prestação de cuidados de saúde contaminados ou suspeitos de contaminação Campo de aplicação com : Sangue; Outros fluidos corporais; Tecidos.
13 Precauções Básicas do Controlo de Infeção no SEC EPI Higiene das mãos Controlo ambiental Risco associado ao procedimento a realizar Exposição a sangue ou outros fluidos orgânicos Risco de exposição a fluidos orgânicos Lavatórios disponíveis e adequados; SABA disponível para todos os PS; Risco de exposição a fluidos orgânicos Gestão de derrames de sangue e de outros líquidos orgânicos Gestão de RH Manutenção de equipamentos Manutenção de sistemas de AVAC
14 Precauções Básicas do Controlo de Infeção no SEC Descontaminação de artigos e DM Gestão da exposição ocupacional Cumprir procedimentos e instruções de trabalho Pré-tratamento (quando aplicável) Limpeza mecânica ou manual Inspeção Embalagem Esterilização Risco de exposição a fluidos orgânicos Risco de feridas percutâneas por objetos cortantes e perfurantes
15 Recomendações Desenvolver práticas suportadas por evidência científica; Elaborar procedimentos operacionais de acordo com a natureza da prestação de cuidados; Auditar procedimentos (só auditamos aquilo que conhecemos); Garantir o reprocessamento de DM em condições de segurança para o PS e doente/utente; Contribuir para dinamizar a cultura de segurança do doente aplicada à UPCS; FAZER AS COISAS CERTAS, COM AS PESSOAS CERTAS, NO TEMPO CERTO E NO SÍTIO CERTO COM O MÍNIMO CUSTO.
16 O ensino de novos conhecimentos faz parte integrante da educação. Mas não é a sua essência. A essência da educação é o treino do comportamento até à criação do hábito. (Caldeira, 2002)
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18 Persistência de Bactérias Clinicamente Relevantes nas Superfícies Secas Inanimadas Tipo de bactéria Acinetobacter spp. Clostridium difficile (esporos) Escherichia coli Enterococcus spp incluindo VRE e VSE Haemophilus influenzae Helicobacter pylori Klebsiella spp. Mycobacterium tuberculosis Neisseria gonorrhoeae Pseudomonas aeruginosa Salmonella spp. Serratia marcescens Staphylococcus aureus, incluindo MRSA Streptococcus pneumoniae Duração de persistência 3 dias a 5 meses 5 meses 1,5 horas a 16 meses 5 dias a 4 meses 12 dias 90 minutos 2 horas a > 30 meses 1 dia a 4 meses 1 a 3 dias 6 horas a 16 meses; em pavimento seco 5 semanas 1 dia 3 dias a 2 meses; em pavimento seco 5 semanas 7 dias a 7 meses 1 a 20 dias Axel Kramer, Ingeborg Schwebke, 2 and Günter Kampf. How long do nosocomial pathogens persist on inanimate surfaces? A systematic review. BMC Infect Dis. 2006; 6: 130. Published online 2006 August 16. doi: /
19 Persistência de Bactérias Clinicamente Relevantes nas Superfícies Secas Inanimadas Tipo de fungos Candida albicans Candida parapsilosis Torulopsis glabrata Duração da persistência 1 a 120 dias 14 dias 102 a 150 dias Axel Kramer, Ingeborg Schwebke, 2 and Günter Kampf. How long do nosocomial pathogens persist on inanimate surfaces? A systematic review. BMC Infect Dis. 2006; 6: 130. Published online 2006 August 16. doi: /
20 Equipamento de Proteção Individual
21 DM contaminados provenientes da prestação de cuidados de saúde
22 DM contaminados provenientes da prestação de cuidados de saúde
23 Derrames de sangue e de outros líquidos orgânicos
24 Manutenção de equipamentos
25 Manutenção de sistemas de AVAC
26 Lavatórios disponíveis e adequados. SABA disponível
27 Reprocessamento de DM utilizados Reprocessamento Manutenção de rotina, desmontagem, limpeza, desinfeção e ou esterilização de um DM usado, bem como os ensaios e a restauração da segurança funcional e higiénica, tendo em vista a reutilização segura. COM (2010) 443,
28 O Processo desmontagem e preparação para lavagem mecânica
29 O Processo desmontagem e preparação para lavagem mecânica Peças com dimensões reduzidas Peças com dimensões reduzidas
30 O Processo desmontagem e preparação para lavagem mecânica
31 O Processo colocação em complemento de carga
32 O Processo introdução em máquina de lavar e desinfetar e seleção de programa
33 O Processo preparação e inspeção
34 O Processo preparação para embalagem
35 O Processo sistema de embalagem
36 O Processo rastreabilidade
37 O Processo esterilização a calor húmido (carga padrão)
38 O Processo esterilizadores a calor húmido - carga
39 O Processo esterilização a calor húmido Após a esterilização as embalagens dos DM devem permanecer algum tempo na câmara do esterilizador (< 80º C)
40 O Processo esterilização a calor húmido
41 O Processo reprocessamento Dispositivos Médicos Críticos A esterilização a vapor é possível? Não Pré-limpeza imediatamente após o uso Limpeza e desinfeção automáticas Esterilização baixa temperatura Sim DM reutilizável? Sim Pré-limpeza imediatamente após o uso Limpeza: alcalina Desinfeção: térmica e mecânica numa MLDDM FI/Rotulagem Esterilização a vapor O fabricante especifica um nº limitado de ciclos de reprocessamento? Sim
42 Atuação após exposição ocupacional a líquidos biológicos Acidente com risco Biológico Primeiros Socorros (efectuados no serviço) Picadas e feridas Mucosas Pele não integra Limpeza imediata com água corrente e sabão Lavar abundantemente com soro fisiológico, ou água em chuveiro Limpeza imediata com água corrente e sabão Fonte Positiva Probabilidade 0.4% Fonte Desconhecida Probabilidade % Fonte Positiva Fonte Desconhecida Fonte Negativa Profundidade lesão Volume (quantidade produto biológico) Maior Agulha de grande calibre, Corte, Sangue visível, Agulha acabada de usar Maior Agulha de grande calibre, Corte, Sangue visível, Agulha não acabada de usar Menor Agulha sem lúmen, Lesão superficial, Sem presença visível de material biológico Grande Contacto prolongado envolvendo grande quantidade de material biológico de risco Pequeno Poucas gotas de material biológico de risco ou pouca duração RISCO ALTO Etapa onde existe contacto directo e permanente com sangue e outro fluido corporal ou tecidos RISCO MÉDIO A considerar a administração de terapêutica caso a caso RISCO BAIXO Etapa onde o contacto com fluidos ou tecidos corporais não é permanente Administração de Terapêutica Profilaxia Pós Exposição Acompanhamento SSHST
43 Superfícies contaminadas ou suspeitas de contaminação
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