III Tema: Indicações para implante de Cardioversor-Desfibrilador Automático Implantável e Ressincronizador Cardíaco.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "III Tema: Indicações para implante de Cardioversor-Desfibrilador Automático Implantável e Ressincronizador Cardíaco."

Transcrição

1 3 Cardioversor-Desfibrilador Implantável e Ressincronizador Cardíaco I Data: 08/04/2005 II Grupo de Estudo: Dra. Silvana Márcia Bruschi Kelles Dra. Lélia Maria de Almeida Carvalho Dra. Marta Alice Gomes Campos Dr. Adolfo Orsi Parenzi III Tema: Indicações para implante de Cardioversor-Desfibrilador Automático Implantável e Ressincronizador Cardíaco. IV Especialidade(s) envolvida(s): Cardiologia, Cirurgia Cardiovascular. V Questão Clínica / Mérito: Quais as indicações para implante de cardioversor-desfibrilador automático e ressincronizador cardíaco? Em quais situações a utilização destes dispositivos cardíacos tem boa relação custo-efetividade? Quais as situações onde o uso destes dispositivos é contra-indicado? VI Enfoque: Tratamento

2 VII Introdução: A estimulação cardíaca, além de corrigir a freqüência cardíaca, teve suas indicações expandidas para o tratamento das taquiarritmias com os cardioversores-desfibriladores automáticos implantáveis e o tratamento da miocardiopatia dilatada e da insuficiência cardíaca (IC) com a ressincronização. O cardioversor-desfibrilador automático implantável (CDI) é um tipo especial de marcapasso com recursos para tratamento automático de taquiarritmias graves. Os modelos do dispositivo incorporam também um marcapasso convencional, de forma a tratar tanto bradi como taquicardias. O dispositivo comanda o ritmo em caso de bradicardia. Se for detectada taquicardia ventricular, ele poderá revertê-la por estimulação ventricular programada e/ou por choque com cardioversão sincronizada, conforme programação previamente estabelecida. Caso seja detectada fibrilação ventricular, aplica rapidamente um choque de alta energia para desfibrilação. Existem modelos bicamerais capazes de aplicar terapias automáticas independentes em átrio e ventrículo. Os ressincronizadores ou marcapassos cardíacos multicamerais monitoram/estimulam átrios e/ou ventrículos. Atuam no tratamento da IC corrigindo a bradicardia, otimizando o intervalo atrioventricular e interventricular, recuperando o sincronismo mecânico das câmaras cardíacas e do miocárdio ventricular, com conseqüente melhora do rendimento cardíaco. O sincronismo de despolarização ventricular com as fases do ciclo cardíaco ocasiona enchimento e ejeção ventricular adequado. Algumas situações como cardiomiopatia dilatada, lesões do sistema de condução e uso de marcapasso endocárdio definitivo promovem alargamento do QRS. O ressincronizador promove estreitamento do QRS com recuperação parcial ou total do sincronismo entre as células miocárdicas e melhora do desempenho sistodiastólico ventricular.

3 Figura 1- Desfibrilador Medtronic Fonte: o.html Figura 2- Ressincronizador Medtronic Fonte: _maximo.html# Figura 1- Raio X em OAE de portador de desfibrilador com ressincronizador (C). Observar a presença de eletrodos nos ventrículos direito, esquerdo e no átrio direito. O eletrodo do ventrículo direito tem as placas de desfibrilação (A e B) acopladas. Fonte:

4 VIII Metodologia: 1. Bases de dados pesquisadas: Bireme, Cochrane, Pub Med, Medline, Aetna, MD Consult, Lilacs. 2. Descritores: pacemaker, cardioverter defibrillator, defibrillator, cardiac pacemaker, cardiac stimulation, heart failure, cardiac resynchronization therapy. 3. Desenhos dos estudos procurados: Guidelines das indicações de implante de CDI e ressincronizador; Artigos de revisão; Revisão Sistemática de ensaios clínicos controlados e randomizados. 4. População incluída: a) Para CDI: pacientes adultos de ambos os sexos, portadores de arritmias ventriculares (taquicardia e fibrilação) associado ou não a infarto agudo do miocárdio; b) Para ressincronizador: pacientes adultos de ambos os sexos, portadores de IC com baixa fração de ejeção do ventrículo esquerdo e alargamento do QRS. 5. Período pesquisado: 1995 a Resultados: 7 Ensaios clínicos randomizados, 6 artigos de revisão, 3 Diretrizes/Guidelines, 1 Livro Texto, 2 Boletins e 1 comunicado. IX Revisão Bibliográfica: Atualização das Indicações de Marcapasso e Desfibriladores Cardíacos (1). Os autores concluem que são necessários dados estatísticos das diversas formas de tratamento das arritmias cardíacas para estabelecer a relação custobenefício das indicações do CDI. No Brasil, esses dados não existem. Para a elaboração das indicações de CDI, foram utilizados dados publicados na literatura internacional, em particular os referentes à cardiopatia isquêmica e

5 não-isquêmica e excluída a cardiopatia chagásica crônica. Neste caso, a indicação do CDI resulta da adequação consensual das relações existentes para outras cardiopatias. Classe I 1) Parada cardíaca decorrente de fibrilação ou taquicardia ventricular nãorelacionada a causa transitória ou reversível. 2) Taquicardia ventricular espontânea sustentada associada a cardiopatia estrutural. 3) Síncope de origem indeterminada, com taquicardia ventricular hemodinamicamente instável ou fibrilação ventricular induzidas no estudo eletrofisiológico, quando a terapia medicamentosa é ineficaz ou não tolerada. 4) Taquicardia ventricular não-sustentada em pacientes com coronariopatia, infarto do miocárdio prévio, disfunção ventricular, taquicardia ventricular sustentada ou fibrilação ventricular induzidas por estudo eletrofisiológico não suprimíveis por antiarrítmicos da classe I. 5) Taquicardia ventricular sustentada espontânea, sem evidência de cardiopatia estrutural, desde que não seja possível nenhum outro tipo de tratamento. Classe II 1) Parada cardíaca decorrente de fibrilação ou taquicardia ventricular nãorelacionada a causa transitória ou reversível. 2) Taquicardia ventricular espontânea sustentada associada a cardiopatia estrutural. 3) Síncope de origem indeterminada, com taquicardia ventricular hemodinamicamente instável ou fibrilação ventricular induzidas no estudo eletrofisiológico, quando a terapia medicamentosa é ineficaz ou não tolerada. 4) Taquicardia ventricular não-sustentada em pacientes com coronariopatia, infarto do miocárdio prévio, disfunção ventricular, taquicardia ventricular sustentada ou fibrilação ventricular induzidas por estudo eletrofisiológico não suprimíveis por antiarrítmicos da classe I.

6 5) Taquicardia ventricular sustentada espontânea, sem evidência de cardiopatia estrutural, desde que não seja possível nenhum outro tipo de tratamento. Classe III 1) Síncope de causa indeterminada em paciente sem taquiarritmias indutíveis e sem cardiopatia estrutural. 2) Taquicardia ventricular incessante. 3) Taquicardia ou fibrilação ventricular resultante de arritmias ou condições passíveis de tratamento cirúrgico ou ablação por cateter. 4) Taquiarritmias ventriculares decorrentes de condições transitórias ou reversíveis (infarto agudo do miocárdio, distúrbio hidroeletrolítico, drogas, trauma, etc). 5) Doença psiquiátrica importante que possa impedir o implante do desfibrilador ou seu seguimento. 6) Doença terminal com expectativa de vida menor que seis meses. 7) Pacientes com coronariopatia e disfunção ventricular, com QRS largo, na ausência de taquiarritmias ventriculares sustentadas ou não-sustentadas, espontâneas ou induzidas, que deverão ser submetidos a revascularização do miocárdio. 8) Insuficiência cardíaca refratária a drogas, classe funcional IV, em não candidatos a transplante cardíaco. A terapêutica antiarrítmica previne a morte súbita? (2) Os autores concluem que o grupo de maior risco para morte súbita é o pós-infarto do miocárdio com disfunção ventricular e taquiarritmia ventricular. Nesses pacientes, a possibilidade de sobrevivência em cinco anos é de 28% com tratamento antiarrítmico convencional e de 74% com CDI. A única droga capaz de reduzir a mortalidade nesse grupo é a amiodarona, obtendo-se os melhores resultados com a associação CDI+ amiodarona. Em que os grandes "trials" modificaram o tratamento das arritmias ventriculares? (3) O CDI foi mais efetivo que a amiodarona na prevenção da morte súbita e na redução da mortalidade total em pacientes pós-infarto do

7 miocárdio com arritmias ventriculares potencialmente fatais (fibrilação ventricular e taquicardia ventricular com repercussão hemodinâmica), sendo atualmente a terapia de escolha nesses pacientes. MADIT-Ensaio clínico multicêntrico de implante de desfibrilador automático (4, 5, 6). Ensaio clínico randomizado cujo objetivo foi determinar se o implante do CDI em pacientes de alto risco para morte súbita reduz a mortalidade quando comparado ao tratamento farmacológico convencional. Os critérios de inclusão foram classe funcional NYHA I, II, III; infarto do miocárdio prévio; fração de ejeção < 35%; taquicardia ventricular não-sustentada assintomática documentada e taquicardia ou fibrilação ventricular induzidas ao estudo eletrofisiológico e não corrigidas por procainamida endovenosa. O estudo foi interrompido prematuramente devido à observação de sobrevivência superior (+ 60%) no grupo CDI. A conclusão do trabalho é que, em pacientes com infarto do miocárdio prévio com alto risco de taquiarritmia ventricular, o implante profilático de CDI melhora a sobrevivência quando comparado ao tratamento farmacológico convencional, com diferença significativa (p = 0,009). O MADIT foi o primeiro estudo que avaliou o CDI como tratamento profilático (prevenção primária). Apesar do entusiasmo gerado por seus resultados, ele é criticado por várias limitações importantes, destacando-se o pequeno número de pacientes (n = 196) e a falta de padronização da medicação no grupo tratado com medicamento. AVID-Antiarritmicos versus desfibrilador implantável (7,8,9).Estudo randomizado, aberto, controlado, multicêntrico, cujo objetivo foi comparar a eficácia de medicamentos antiarritmicos versus o implante de CDI quanto a mortalidade, qualidade de vida e custo em portadores de fibrilação ventricular revertida e taquicardia ventricular com comprometimento hemodinâmico. Os resultados mostraram benefício maior para o CDI (benefício global não ajustado, p=0,012), levando à interrupção precoce do estudo. A redução relativa na mortalidade a favor do CDI foi de 39% em 1 ano, 27% em 2 anos e 31% em 3 anos. Pelo menos uma complicação séria ocorreu em 6 % dos pacientes que receberam CDI, nos primeiros 30 dias pós-implante- morte (2%),

8 sangramento necessitando re-intervenção ou transfusão (1%), hematoma necessitando intervenção (1%), infecção (2%) e pneumotórax (2%). Sub-análises de estudos de prevenção secundária de implante de cardiodesfribriladores: antiarrhythmics versus implantable defibrillators (AVID), Canadian Implantable Defibrillator Study (CIDS) e Cardiac Arrest Study Hamburg (CASH) (10). Os resultados mostram redução significante do risco de mortalidade total (25 a 27%, p< 0.001) e de morte arrítmica (50 a 52%, p < 0.001). O estudo CASH avaliou 400 sobreviventes de morte súbita abortada secundária a taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular documentadas, não-relacionadas à fase aguda de infarto do miocárdio, randomizados em 4 grupos: CDI (sem uso concomitante de drogas antiarrítmicas), propafenona, amiodarona e metoprolol. Os resultados de 230 pacientes, com seguimento médio de 11 meses, indicaram mortalidade total de 14% e mortalidade súbita de 0% no grupo CDI. O grupo propafenona foi descontinuado devido à maior taxa de mortalidade. No AVID, comparado a amiodarona, o grupo CDI apresentou maior sobrevida quando a fração de ejeção situava-se entre 20% a 34%. O estudo CIDS comparou o CDI ao tratamento empírico com amiodarona em pacientes com história de arritmias ventriculares potencialmente fatais (n=600). O grupo de mais alto risco (idade maior que 70 anos, fração de ejeção 35 % e NYHA III-IV) apresentou 50% de redução de risco de mortalidade. Os resultados da metanálise mostram que pacientes portadores de CDI com indicação após taquiarritimias ventriculares tiveram 28% de redução de risco de mortalidade total; aqueles com fração de ejeção entre 20 a 34% apresentaram maior benefício com a terapia com CDI. Notificação da Medtronic acerca de modelos de desfibriladores implantáveis (11). Comunicado emitido pelo FDA em 11 de fevereiro de 2005 alertando médicos sobre problemas na bateria de CDIs e desfibriladoresressincronizadores da Medtronic. A Medtronic enviou carta aos médicos avisando-os sobre problemas na duração da bateria desses dispositivos que resultaram em perda precoce do funcionamento em poucas horas e/ou dias. Os dispositivos produzidos entre abril de 2001 e dezembro de 2003 dos modelos Marquis VR/DR e Maximo VR/DR de CDIs e InSync I/II/III Marquis e InSync II

9 Protect de desfibriladores-ressincronizadores podem apresentar esse problema na bateria. O FDA alerta que os pacientes portadores desses dispositivos apresentam risco de morte súbita cardíaca e piora dos sintomas da IC. Conceito da ressincronização: impacto na disfunção ventricular (12). A IC vem duplicando sua prevalência a cada década, resultado do avanço do tratamento e aumento da longevidade. No Brasil, ocorrem cerca de 250 mil novos casos por ano. Cerca de 30% desses pacientes apresentam um distúrbio de condução associado. Os distúrbios de condução atrioventricular, interatrial e intra ou interventricular geram dessincronização, agravando a IC. Dessa forma, mesmo na ausência de bradiarritmia, o marcapasso pode ter papel fundamental ao lado do tratamento clínico. A ressincronização atrioventricular é obtida com estimulação fisiológica (atrial ou atrioventricular), tratando ou prevenindo a síndrome do marcapasso. A ressincronização interatrial, de pouco significado hemodinâmico, é obtida com o marcapasso biatrial e tem sua principal indicação na prevenção de fibrilação atrial. A ressincronização ventricular tem importante efeito hemodinâmico e está indicada na IC por cardiomiopatia dilatada com QRS largo, em conjunto com o tratamento clínico. É realizada com estimulação ventricular multissítio (biventricular, bifocal ventricular direita ou ventricular trifocal) por meio de marcapassos e eletrodos específicos. Apresenta resultados promissores, com melhora significativa da qualidade de vida e redução das hospitalizações. Cardiomiopatia Dilatada e Ressincronizador Cardíaco (13). Entre os portadores de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), 35% têm defeito na condução intraventricular. O ressincronizador permite melhor coordenação da contração ventricular, redução da duração do QRS e do assincronismo inter e intraventricular. Em portadores de ICC classe funcional NYHA III ou IV com redução da fração de ejeção e duração prolongada do QRS, o dispositivo melhora a distância no teste da caminhada de 6 minutos, a classe funcional e o escore de qualidade de vida. O efeito da ressincronização na mortalidade e morbidade na insuficiência cardíaca (14). Os autores concluem que, em portadores de IC com

10 dessincronização cardíaca, a ressincronização melhora a qualidade de vida, reduz complicações e o risco de morte súbita. Comparado à terapia medicamentosa, o ressincronizador reduz o atraso ventricular e a área de regurgitação mitral, aumenta a fração de ejeção do ventrículo esquerdo e melhora os sintomas e a qualidade de vida (p<0,01 para todas as comparações). Esses benefícios são adicionais àqueles da terapia medicamentosa padrão. A ressincronização ventricular altera o prognóstico de pacientes com insuficiência cardíaca e arritmias ventriculares complexas? (15) Os pacientes mais responsivos à terapêutica com ressincronizador são os com baixa fração de ejeção, QRS > 150 ms e maior retardo de movimento da parede septal em relação à posterior. Estudo com 28 pacientes no Instituto do Coração demonstrou que a estimulação biventricular foi associada a redução da densidade e complexidade das arritmias ventriculares (extra-sístoles ventriculares p= 0,001, taquicardia ventricular não-sustentada p=0,001). A mortalidade total foi de 25% no grupo ressincronizador. Os autores concluem que a ressincronização reduz a mortalidade por IC em pacientes com disfunção ventricular grave e assincronismo ventricular e a taxa de hospitalizações por IC descompensada; observa-se tendência para redução da mortalidade global. Atualização das Indicações de estimulação biventricular na cardiomiopatia dilatada (1). Classe I 1) Nenhuma. Classe II 1) Cardiomiopatia dilatada com insuficiência cardíaca grave e bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção < 0,35, em condições clínicas estáveis nos últimos dois meses sob tratamento medicamentoso otimizado. 2) Cardiomiopatia dilatada com insuficiência cardíaca grave e bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção < 0,35, em condições clínicas estáveis nos últimos dois meses sob tratamento medicamentoso otimizado

11 em dependente de marcapasso convencional ou situações em que se comprove que a estimulação convencional é deletéria. 3) Cardiomiopatia dilatada com insuficiência cardíaca grave e bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção < 0,35, em condições clínicas estáveis nos últimos dois meses sob tratamento medicamentoso otimizado, com bloqueio atrioventricular de 1o grau responsável por comprometimento hemodinâmico. Classe III 1) Cardiomiopatia dilatada e insuficiência cardíaca com boa resposta clínica e/ou não documentação de dissincronismo atrioventricular ou intraventricular. 2) Cardiomiopatia dilatada sintomática isquêmica quando a isquemia é passível de tratamento intervencionista ou cirúrgico.

12 Classes de indicações de Implante de Cardio-Desfibrilador Ressincronizador (1) Classe I 1) Pacientes com indicação classe I para implante de CDI e bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), classe funcional III ou IV, diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 0,30. Classe II 1) Cardiomiopatia dilatada e insuficiência cardíaca grave, bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 0,35, com ou sem marcapasso multissítio e com indicação de CDI classes I ou II. 2) Pacientes com indicação classe II para implante de CDI associada a cardiomiopatia dilatada e insuficiência cardíaca grave, bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 0,35. Classe III 1) Qualquer indicação de CDI sem bloqueio intraventricular. 2) Indicação de estimulação multissítio sem critérios que preencham indicação de CDI. Marcapasso no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva de pacientes com cardiomiopatia dilatada (16). Os autores referem benefício do marcapasso biventricular em pacientes com IC classe funcional NYHA III ou IV, QRS 120 mseg (bloqueio de ramo esquerdo), fração de ejeção baixa, bradiarritmias e fibrilação atrial. Terapia de ressincronização cardíaca: Estado da Arte: custo versus benefício (17). A ressincronização faz o paciente portador de IC sentir-se melhor, melhora a função e estrutura cardíaca e reduz todas as causas de morbi-mortalidade, incluindo as secundárias à falência cardíaca. É uma tecnologia sofisticada, que envolve altos custos, tanto no momento do implante quanto no acompanhamento, estando indicada a portadores de IC sintomática

13 (NYHA III ou IV), com QRS 130 mseg, fração de ejeção 35% e diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo 55 mm. Metanálise mostrou que o ressincronizador reduz em 51% a mortalidade devido a piora da IC e em 29% a incidência de hospitalizações por IC descompensada. O benefício pode corresponder a uma razão custo-efetividade favorável ao ressincronizador. Os pacientes mais responsivos são os muito sintomáticos, portadores de miocardiopatia dilatada (de qualquer etilogia), com diminuição da função sistólica e QRS 120 mseg. O implante do ressincronizador+cdi permanece contestável na IC. Terapia de ressincronização cardíaca na insuficiência cardíaca (18). Os autores concluem que a ressincronização deve ser considerada apenas em pacientes que se mantenham sintomáticos apesar do tratamento medicamentoso otimizado da IC. Estado corrente da terapia de ressincronização cardíaca (19). Aproximadamente um terço dos pacientes que receberam o ressincronizador não se beneficiaram dessa terapia. Muitos fatores influenciam o sucesso do tratamento incluindo colocação do eletrodo, programação adequada dos intervalos atrio-ventricular e interventricular, etiologia de base da IC (isquêmica ou idiopática) e, o mais importante, presença do mecanismo de dissincronia. Em pacientes sem dissincronia, o ressincronizador tende a piorar a função sistólica do ventrículo esquerdo. Não há benefício demonstrado para portadores de IC classe funcional II. São necessários critérios adicionais para a identificação do mecanismo de dissincronia. A associação ressincronizador+cdi deve ser considerada em portadores de IC com história de infarto do miocárdio prévio e fração de ejeção do ventrículo esquerdo 30%. Em portadores de miocardiopatia não isquêmica seu uso pode não ser vantajoso a menos que fatores de risco sejam documentados (por exemplo, síncope secundária a taquicardia ventricular induzida). Ensaio clínico randomizado para avaliar a seguramça e efetividade da ressincronização cardíaca em pacientes com IC avançada : o Multicenter

14 InSync Randomized Clinical Evaluation (MIRACLE) (20, 21). Neste estudo foram randomizados 453 portadores de IC com fração de ejeção menor que 35% e QRS largo (>130 ms). Os resultados mostraram melhora progressiva dos parâmetros funcionais (NYHA, tempo de caminhada de 6 minutos e qualidade de vida), melhora da fração de ejeção além de redução do ventrículo esquerdo (volumes sistólico e diastólico) no grupo ressincronizador. A partir desse estudo, o American Heart Association passou a considerar-lo classe IIA em portadores de IC classe funcional III e IV, refratários à terapêutica medicamentosa, com QRS >130 ms, diâmetro diastólico > 55 mm e fração de ejeção <35%. Nesse estudo, a mortalidade não foi avaliada. O tempo de seguimento foi de 6 meses. Ressincronização cardíaca e morte por insuficiência cardíaca progressiva: metanálise de estudos randomizados (22). Metanálise dos estudos CONTAK CD, InSync ICD, MIRACLE e MUSTIC registrou redução relativa de 51% na mortalidade por IC, 29% nas hospitalizações e 23% na mortalidade global no grupo ressincronizador. Uma das limitações é o curto período de seguimento desses estudos, em média de 3 a 6 meses. Não se pode concluir se a ressincronização confere redução na mortalidade a longo prazo. Efeitos do marcapasso multissítio biventricular em pacientes com insuficiência cardíaca e atraso da condução intraventricular (23). O estudo MUSTIC ( Multisite Stimulation in Cardiomyopathies ) foi o primeiro a avaliar a segurança e a efetividade da ressincronização em pacientes com IC dilatada (idiopática e isquêmica), sem indicação convencional de marcapasso. Os resultados demonstraram aumento de 23% na distância média de caminhada, 32% de melhora na qualidade de vida e 66% de redução do número de hospitalizações no grupo ressincronizador. O estudo envolveu pequeno número de pacientes (n=95), com curto seguimento (3 meses), sem avaliação da sobrevida. Combinação de ressincronização cardíaca com cardio-desfibrilador na Insuficiência Cardíaca Avançada. O ensaio MIRACLE-ICD (24). Este estudo

15 avaliou pacientes com indicação classe I para implante de CDI associado ao ressincronizador. Não houve redução significativa nos eventos arrítmicos (fibrilação ventricular/taquicardia ventricular sintomática- 26% no grupo CDI versus 22% no grupo CDI + ressincronizador; p= 0,47), apesar da melhora clínica evidente nos testes funcionais e de qualidade de vida. O período de seguimento foi de 6 meses. X Autorizações na Unimed-BH: a) Autorizações CDI 2004 Unimed-BH 24 b) Autorizações CDI 2005 Unimed-BH (Jan e Fev) 7 c)autorizações marcapasso 2004-Unimed-BH 109 d Autorizações marcapasso 2005-Unimed-BH (Jan e Fev) 21 XI- Materiais: Materiais necessários para implante de cada tipo de dispositivo Ressincronizador CDI Bicameral CDI Unicameral Gerador Eletrodo atrial Eletrodo ventricular Eletrodo seio coronário Eletrodo epicárdico (via toracotomia) Introdutores (X 02) Introdutor seio venoso Gerador dupla câmara Eletrodo endocárdio atrial Eletrodo ventricular Introdutor (X 02) Gerador Eletrodo ventricular Introdutor (X01) XI Parecer do GTAS: Tendo em vista a efetividade dos dispositivos e seu alto custo, o GTAS recomenda sua incorporação com os seguintes critérios: INDICAÇÕES PARA IMPLANTE DE CDI:

16 Classe I 1) Parada cardíaca decorrente de fibrilação ou taquicardia ventricular nãorelacionada a causa transitória ou reversível. 2) Taquicardia ventricular espontânea sustentada associada a cardiopatia estrutural. 3) Síncope de origem indeterminada, com taquicardia ventricular hemodinamicamente instável ou fibrilação ventricular induzidas no estudo eletrofisiológico, quando a terapia medicamentosa é ineficaz ou não tolerada. 4) Taquicardia ventricular não-sustentada em pacientes com coronariopatia, infarto do miocárdio prévio, disfunção ventricular, taquicardia ventricular sustentada ou fibrilação ventricular induzidas por estudo eletrofisiológico não suprimíveis por antiarrítmicos da classe I. 5) Taquicardia ventricular sustentada espontânea, sem evidência de cardiopatia estrutural, desde que não seja possível nenhum outro tipo de tratamento. Classe II 1) Parada cardíaca decorrente de fibrilação ou taquicardia ventricular nãorelacionada a causa transitória ou reversível. 2) Taquicardia ventricular espontânea sustentada associada a cardiopatia estrutural. 3) Síncope de origem indeterminada, com taquicardia ventricular hemodinamicamente instável ou fibrilação ventricular induzidas no estudo eletrofisiológico, quando a terapia medicamentosa é ineficaz ou não tolerada. 4) Taquicardia ventricular não-sustentada em pacientes com coronariopatia, infarto do miocárdio prévio, disfunção ventricular, taquicardia ventricular sustentada ou fibrilação ventricular induzidas por estudo eletrofisiológico não suprimíveis por antiarrítmicos da classe I. 5) Taquicardia ventricular sustentada espontânea, sem evidência de cardiopatia estrutural, desde que não seja possível nenhum outro tipo de tratamento.

17 Classe III 1) Síncope de causa indeterminada em paciente sem taquiarritmias indutíveis e sem cardiopatia estrutural. 2) Taquicardia ventricular incessante. 3) Taquicardia ou fibrilação ventricular resultante de arritmias ou condições passíveis de tratamento cirúrgico ou ablação por cateter. 4) Taquiarritmias ventriculares decorrentes de condições transitórias ou reversíveis (infarto agudo do miocárdio, distúrbio hidroeletrolítico, drogas, trauma, etc). 5) Doença psiquiátrica importante que possa impedir o implante do desfibrilador ou seu seguimento. 6) Doença terminal com expectativa de vida menor que seis meses. 7) Pacientes com coronariopatia e disfunção ventricular, com QRS largo, na ausência de taquiarritmias ventriculares sustentadas ou não-sustentadas, espontâneas ou induzidas, que deverão ser submetidos a revascularização do miocárdio. 8) Insuficiência cardíaca refratária a drogas, classe funcional IV, em não candidatos a transplante cardíaco. INDICAÇÕES PARA IMPLANTE DE RESSINCRONIZADOR CARDÍACO: Classe I 1) Nenhuma. Classe II 1) Cardiomiopatia dilatada com insuficiência cardíaca grave e bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção < 0,35, em condições clínicas estáveis nos últimos dois meses sob tratamento medicamentoso otimizado. 2) Cardiomiopatia dilatada com insuficiência cardíaca grave e bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção < 0,35, em condições clínicas estáveis nos últimos dois meses sob tratamento medicamentoso otimizado em dependente de marcapasso convencional ou situações em que se comprove que a estimulação convencional é deletéria.

18 3) Cardiomiopatia dilatada com insuficiência cardíaca grave e bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção < 0,35, em condições clínicas estáveis nos últimos dois meses sob tratamento medicamentoso otimizado, com bloqueio atrioventricular de 1o grau responsável por comprometimento hemodinâmico. Classe III 1) Cardiomiopatia dilatada e insuficiência cardíaca com boa resposta clínica e/ou não documentação de dissincronismo atrioventricular ou intraventricular. 2) Cardiomiopatia dilatada sintomática isquêmica quando a isquemia é passível de tratamento intervencionista ou cirúrgico. INDICAÇÕES DE IMPLANTE DE CDI+RESSINCRONIZADOR: Classe I 1) Pacientes com indicação classe I para implante de CDI e bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), classe funcional III ou IV, diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 0,30. Classe II 1) Cardiomiopatia dilatada e insuficiência cardíaca grave, bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 0,35, com ou sem marcapasso multissítio e com indicação de CDI classes I ou II. 2) Pacientes com indicação classe II para implante de CDI associada a cardiomiopatia dilatada e insuficiência cardíaca grave, bloqueio intraventricular (QRS > 130 ms), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo > 55 mm e fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 0,35. Classe III 1) Qualquer indicação de CDI sem bloqueio intraventricular. 2) Indicação de estimulação multissítio sem critérios que preencham indicação de CDI.

19 XII Referências Bibliográficas: 1. Mateos JCP, Mateos JCP, Pachón MZC, Mateos EIP. Atualização das Indicações de Marcapasso e Desfibriladores Cardíacos. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 2004, 14 (2): Mateos JCP, Kormann DS, Mateos EIP. A terapêutica antiarrítmica previne a morte súbita? Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 1997, 7(2). Acesso em 3. Fenelon G, Stamber BS, de Paola AAV. Em que os grandes "trials" modificaram o tratamento das arritmias ventriculares? Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 1998, 8(1). Acesso em 4. MADIT executive committee. Multicenter Automatic Defibrillator Implantation Trial (MADIT): design and clinical protocol. Pacing Clin Electrophysiol 1991, 14: Akiyama T. Ventricular arrhythmias and sudden cardiac death: an insight from recent multicenter randimised clinical trials. Keio J Med 1996, 45: Moss AJ. Update on MADIT: the Multicenter Automatic Defibrillator Implantation Trial. Am J Cardiol 1997, 79: The AVID Investigators. Antiarrhythmics Versus Implantable Defibrillators (AVID)- rationale, design and methods. Am J Cardiol 1995, 75: The AVID Investigators. Antiarrhythmics Versus Implantable Defibrillators (AVID)- Clinical and socioeconomic profile with malignant ventricular arrhythmias in 1993 to Am J Cardiol 1997, 80: The AVID Investigators. A comparison of antiarrhythmic drug therapy with implantable defibrillator in pacients resuscitated from near-fatal ventricular arrhythmias. N Engl J Med 1997, 337: Oseroff O. Subanalyses of secondary prevention implantable cardioverterdefibrillator trials: antiarrhythmics versus implantable defibrillators (AVID), Canadian Implantable Defibrillator Study (CIDS), and Cardiac Arrest Study Hamburg (CASH). Curr Opin Cardiol 2004, 19(1):

20 11. FDA. Medtronic Issues Notification Regarding Certais Implantable Defibrillator Models. February 11, Acesso em Mateos JCP, Mateos EIP, Albornoz RN, Mateos JCP. Conceito da ressincronização: impacto na disfunção ventricular. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 2002,3: Greco OT et al. Escolha do modo de estimulação nos marcapassos, ressincronizadores cardíacos e desfibriladores. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo, 2004, 14(2). Acessado em Cleand JGF et al. The effect of cardiac resynchronization on morbidity and mortality in heart failure. N Engl J Med 2005, Filho MM, Pedrosa AAA. A ressincronização ventricular altera o prognóstico de pacientes com insuficiência cardíaca e arritmias ventriculares complexas? Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 2003, 13(5). Acesso em Sousa AGM, Piegas LS, Sousa JEMR. Marcapasso no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva de pacientes com cardiomiopatia dilatada. Série Monografias Dante Pazzanese. Rio de Janeiro. Editora Revinter. Volume IV, Auricchio A, Abraham WT. Cardiac Resynchronization Therapy: Current State of the Art: Cost versus Benefit. Circulation 2004, 109(3): Abraham WT, Hayes DL. Cardiac Resynchronization Therapy for Heart Failure. Circulation 2003, 108(21): Breithardt OA, Stellbrink C. Current status of cardiac resynchronization therapy. Circulation 2004, 17(1): Abraham WT et al. Rationale and design of a randomized clinical trial to assess the safety and efficacy of cardiac resynchronization therapy in patients with advanced heart failure: the Multicenter InSync Randomized Clinical Evaluation (MIRACLE). J Card Fail 2000,6: Mateos JCP, Mateos JCP, Albornoz RN, Mateos EIP. Tratamento da insuficiência cardíaca com marcapassos e desfibriladores. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 2004,2:

21 22. Bradley DJ et al. Cardiac resynchronization and death from progressive heart failure: a meta-analysis of randomized controlled trials. JAMA 2003, Feb 12;289(6): Cazeau S et al. The Multisite Stimulation in Cardiomyopathies (MUSTIC) Study Investigators. Effects of multisite biventricular pacing in patients with heart failure and intraventricular conduction delay. N Engl J Med 2001,344: Young JB et al. Combined Cardiac Resynchronization and Implantable Cardioversion Defibrillation in Advanced Chronic Heart Failure. The MIRACLE ICD Trial. JAMA 2003, 289: Andrade JCS et al. Diretrizes para o Implante de Cardioversor Desfibrilador Implantável. Arq Bras Cardiol 2000, 74 (5): Aetna. Clinical Policy Bulletins. Number: Subject: Cardioverter- Defibrillators. Reviewed March 15, Acesso em Aetna. Clinical Policy Bulletins. Number: Subject: Biventricular Pacing (Cardiac Resynchronization Therapy)/ Combination Resynchronization- Defibrillation devices for Congestive Heart Failure. Reviewed October 12, Acesso em XIII- Aprovação Final: O parecer dos membros dos Comitês de Especialidades e Conselhos Técnico e Administrativo foi pela incorporação e indicação dos materiais cardiodesfibrilador, ressincronizador e ressincronizador-cdi conforme parecer técnico do GTAS.

Avaliação Ecocardiográfica da Terapia de Ressincronização Cardíaca: Dois anos de seguimento

Avaliação Ecocardiográfica da Terapia de Ressincronização Cardíaca: Dois anos de seguimento Avaliação Ecocardiográfica da Terapia de Ressincronização Cardíaca: Dois anos de seguimento Viviane Cordeiro Veiga Orientador: Prof. Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas UNICAMP - 2008 Epidemiologia Insuficiência

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL XI JORNADA DE MEDICINA DO TRÁFEGO Belo Horizonte, 18-19 julho 2014 AMMETRA- ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MEDICINA DO TRÁFEGO AMMETRA

Leia mais

COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CCEX Av. Dr. Arnaldo, 455 1º andar sala 1301 FORMULÁRIO DE PROGRAMA DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA

COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CCEX Av. Dr. Arnaldo, 455 1º andar sala 1301 FORMULÁRIO DE PROGRAMA DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CCEX Av. Dr. Arnaldo, 455 1º andar sala 1301 FORMULÁRIO DE PROGRAMA DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA Nome do Programa PROGRAMA DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA

Leia mais

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL BENEFIT e CHAGASICS TRIAL Estudos Clínicos em Chagas Patricia Rueda Doença de Chagas Terceira doença parasitária mais comum do mundo (Malária e Esquistossomose) Cardiopatia chagásica é a forma mais comum

Leia mais

ARRITMIAS CARDÍACAS. Dr. Vinício Elia Soares

ARRITMIAS CARDÍACAS. Dr. Vinício Elia Soares ARRITMIAS CARDÍACAS Dr. Vinício Elia Soares Arritmias cardíacas classificações freqüência cardíaca sítio anatômico mecanismo fisiopatológico da gênese ocorrência em surtos duração do evento 1 CONDIÇÕES

Leia mais

CDI na miocardiopatia não isquémica

CDI na miocardiopatia não isquémica Unidade de Arritmologia Invasiva Serviço de Cardiologia Hospital de Santa Maria CDI na miocardiopatia não isquémica Que indicações? Gustavo Lima da Silva Sumário ü Miocardiopatia dilatada Prevenção secundária

Leia mais

O meu doente tem um bloqueio cardíaco e um cansaço anormal. O que dizem as guidelines?

O meu doente tem um bloqueio cardíaco e um cansaço anormal. O que dizem as guidelines? O meu doente tem um bloqueio cardíaco e um cansaço anormal. O que dizem as guidelines? 1 de Novembro de 2013 Miguel Faria Alves Serviço de Cardiologia do Hospital de Santarém O meu doente tem um bloqueio

Leia mais

Terapia Baseada em Dispositivo de Controle a Distância de Pacientes com Insuficiência Cardíaca

Terapia Baseada em Dispositivo de Controle a Distância de Pacientes com Insuficiência Cardíaca Reblampa 2004 Espaço 17(4): 200-204. Publicitário. Reblampa 2004; 17(4): 200-204. Espaço Publicitário Biotronik Terapia Baseada em Dispositivo de Controle a Distância de Pacientes com Insuficiência Cardíaca

Leia mais

Indicações atuais de implante de marcapasso definitivo

Indicações atuais de implante de marcapasso definitivo 84 Vol XV N o 2 4 Artigo de Revisão Indicações atuais de implante de marcapasso definitivo Márcio Luiz Alves Fagundes 1, Fernando Eugênio S. Cruz Filho 1, Roberto M. Sá 2, Carlos Arthur F.B. dos Santos

Leia mais

Artigo. de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL CARDIOVERSOR-DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL INDICAÇÕES. Luis Sérgio de Moura Fragomeni. REVISTA da SOCIEDADE

Artigo. de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL CARDIOVERSOR-DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL INDICAÇÕES. Luis Sérgio de Moura Fragomeni. REVISTA da SOCIEDADE Artigo REVISTA da SOCIEDADE de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL CARDIOVERSOR-DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL INDICAÇÕES Luis Sérgio de Moura Fragomeni Endereço para correspondência: Rua Teixeira Soares, 777

Leia mais

Aprimoramento em Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial

Aprimoramento em Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial Aprimoramento em Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial COORDENADORES: Drs. Dalmo Antonio Moreira e Paulo de Tarso Jorge VICE-COORDENADORES: Dr. Ricardo GarbeHabib Dra. Cecília Boya Barcellos

Leia mais

Terapêutica de ressincronização cardíaca

Terapêutica de ressincronização cardíaca Terapêutica de ressincronização cardíaca Cardiac Resynchronization Therapy (CRT) Helena Pedrosa Dr. Vítor Martins Avanço na terapêutica farmacológica permitiu significativamente a morbilidade e mortalidade

Leia mais

Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva

Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva ARRITMIAS CARDÍACAS Prof. Fernando Ramos-Msc 1 Arritmias Cardíacas Uma arritmia cardíaca é uma anormalidade na freqüência, regularidade ou na origem

Leia mais

Taquicardia Eletrônica sem P Retrógrada e Choque Inapropriado em Paciente Portador de Car dioversor-

Taquicardia Eletrônica sem P Retrógrada e Choque Inapropriado em Paciente Portador de Car dioversor- Reblampa 2002 15(4): 206-211. implantável biventricular. Reblampa 2002; 15(4): 206-211. Relato de Caso Taquicardia Eletrônica sem P Retrógrada e Choque Inapropriado em Paciente Portador de Car dioversor-

Leia mais

aca Tratamento Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010

aca Tratamento Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010 Insuficiência ncia Cardíaca aca Tratamento Nenhum conflito de interesse Nelson Siqueira de Morais Campo Grande MS Outubro / 2010 nsmorais@cardiol.br Conceitos Fisiopatológicos A IC é uma síndrome com múltiplas

Leia mais

Reblampa Reblampa 2006

Reblampa Reblampa 2006 Reblampa 2006 Baggio 19(2): 112-117. Junior JM, Torres GG, Martinelli Filho M, Escarião AG, Nishioka SD, Pedrosa AA, Teixeira RA, Oliveira JC, Siqueira SF, Artigo Original Prevenção Secundária da Morte

Leia mais

Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias. Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil

Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias. Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias

Leia mais

JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO

JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO 22/01 Aula Inaugural CardioAula 2018 e apresentação dos Professores! Como assistir suas aulas

Leia mais

SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA

SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) Aula Inaugural CardioAula 2018 e apresentação dos Professores! Como assistir suas aulas e provas no seu PC ou Notebook Semiologia -

Leia mais

Artigo Original. Reblampa

Artigo Original. Reblampa Reblampa 2006 Mosquéra 19(3): 139-143. JAP, Pachón Mateos JC, Vargas RNA, Costa ARB, Pachón Mateos JCP. Aspectos epidemiológicos da estimulação Artigo Original Aspectos Epidemiológicos da Estimulação Cardíaca

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios

INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios Taquicardia sinusal Taquicardia em geral com QRS estreito, precedidas por ondas P e FC acima de 100 BPM e em geral abaixo de 200 BPM em repouso. Causas: aumento

Leia mais

Estágio atual do uso de ressincronizador e cardioversor desfibrilador. Quem são os melhores candidatos?

Estágio atual do uso de ressincronizador e cardioversor desfibrilador. Quem são os melhores candidatos? Estágio atual do uso de ressincronizador e cardioversor desfibrilador. Quem são os melhores candidatos? Olga Ferreira de Souza Doutora em Cardiologia pela UFRJ Fellow da Sociedade Européia de Cardiologia

Leia mais

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 INTENSIVO ABRIL A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 INTENSIVO ABRIL A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 INTENSIVO ABRIL A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) 09/04 Aula Inaugural CardioAula 2018 e apresentação dos

Leia mais

Programa de Aperfeiçoamento em Eletrofisiologia Invasiva e em Estimulação Cardíaca Artificial do Instituto Nacional de Cardiologia

Programa de Aperfeiçoamento em Eletrofisiologia Invasiva e em Estimulação Cardíaca Artificial do Instituto Nacional de Cardiologia SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO A SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA SERVIÇO DE ARRITMIA E ELETROFISIOLOGIA CLÍNICA Programa de Aperfeiçoamento em Eletrofisiologia

Leia mais

CRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO. JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS

CRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO. JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS CRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) 28/01 Aula inaugural CardioAula

Leia mais

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Avaliação de Tecnologias em Saúde Sumário das Evidências e Recomendação para a Ressincronização Cardíaca em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Versão

Leia mais

BRADIARRITMIAS E BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES

BRADIARRITMIAS E BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES Página: 1 de 8 1. Diagnóstico - História clínica + exame físico - FC

Leia mais

Atualização Rápida CardioAula 2019

Atualização Rápida CardioAula 2019 CRONOGRAMA Atualização Rápida CardioAula 2019 ABRIL A SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 25 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS) ENVIO

Leia mais

Cardiodesfibrilhadores ou Amiodarona

Cardiodesfibrilhadores ou Amiodarona Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Introdução à Medicina 2004/2005 Serviço de Bioestatística e Informática Médica Cardiodesfibrilhadores ou Amiodarona Qual a melhor solução na prevenção de

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

TAQUICARDIAS DE QRS LARGO

TAQUICARDIAS DE QRS LARGO Página: 1 de 9 1. Diagnóstico - Arritmias com frequência 100 bpm e QRS com duração >120 ms. - O correto diagnóstico pode ser estabelecido com o eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações em 90% dos casos,

Leia mais

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO. ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO. ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) Semiologia - Aula 10 - Sopros Especiais /

Leia mais

julho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS

julho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS julho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS) Semiologia - Aula 1 - Introdução

Leia mais

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Tel.: (34) /

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Tel.: (34) / 1 BIC FAPEMIG RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE PESQUISA PERÍODO: 2009 a 2011 ANO: 2011 TÍTULO DO PROJETO: Influência da estimulação ventricular direita septal sobre a função cardíaca em pacientes chagásicos

Leia mais

Tratamento de Arritmias Ventriculares em Pacientes com Insuficiência Cardíaca

Tratamento de Arritmias Ventriculares em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Reblampa 2000 Zimerman 13(4): 219-224 LI, Liberman A. Tratamento de arritmias ventriculares em pacientes com insuficiência cardíaca. Reblampa 2000; Artigo de Atualização Tratamento de Arritmias Ventriculares

Leia mais

Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial. Helcio Garcia Nascimento

Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial. Helcio Garcia Nascimento Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial Helcio Garcia Nascimento Norman Jefferis Holter 1914-1983 Helena Montana EUA Norman Jefferis Holter (desenvolvimento) 1947 até 1965 JAMA Detection of phantom

Leia mais

Jorge Yussef Afiune Divisão de Cardiologia Pediátrica.

Jorge Yussef Afiune Divisão de Cardiologia Pediátrica. Diagnóstico e tratamento das principais arritmias na criança Jorge Yussef Afiune jorge.afiune@incordf.zerbini.org.br Divisão de Cardiologia Pediátrica www.paulomargotto.com.br Sistema elétrico do coração

Leia mais

Estudo Multicêntrico de Pacientes Submetidos a Implante de Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI) na América Latina

Estudo Multicêntrico de Pacientes Submetidos a Implante de Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI) na América Latina Relampa 2010 23(2):67-74. Artigo Original Estudo Multicêntrico de Pacientes Submetidos a Implante de Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI) na América Latina Oswaldo Tadeu GRECO 1 Cláudio MURATORE

Leia mais

São José do Rio Preto, Brasil

São José do Rio Preto, Brasil Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular/Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery ISSN: 01027638 revista@sbccv.org.br Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular Brasil KALIL, Carlos; Balbuena

Leia mais

Disciplina de Introdução à Medicina

Disciplina de Introdução à Medicina 2004/2005 Cardiodesfibrilhadores implantados (CDI) na prevenção primária e secundária de eventos arrítmicos e morte revisão sistemática Regente da disciplina: Prof. Dr. Altamiro da Costa Pereira Orientadora:

Leia mais

Diagnóstico e tratamento das arritmias em crianças e pacientes e com Cardiopatia Congênita. Dr. Bráulio Pinna

Diagnóstico e tratamento das arritmias em crianças e pacientes e com Cardiopatia Congênita. Dr. Bráulio Pinna Diagnóstico e tratamento das arritmias em crianças e pacientes e com Cardiopatia Congênita Taquicardias Dr. Bráulio Pinna Declaro que não tenho conflitos de interesse Classificação de arritmias Taquicardia

Leia mais

CURSO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DE ARRITMIAS

CURSO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DE ARRITMIAS CURSO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DE ARRITMIAS DATA: 08/08/2014 HORÁRIO: 9h - 18h30min LOCAL: Instituto D Or de Pesquisa e Ensino Rua Diniz Cordeiro, 30 - Botafogo RJ Telefone: (21) 3883-6000 DURAÇÃO: 1 dia

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Cardiodesfibrilhadores Implantados (CDI) ou Amiodarona Qual o mais eficaz na prevenção de eventos arrítmicos e morte?

Cardiodesfibrilhadores Implantados (CDI) ou Amiodarona Qual o mais eficaz na prevenção de eventos arrítmicos e morte? Cardiodesfibrilhadores Implantados (CDI) ou Amiodarona Qual o mais eficaz na prevenção de eventos arrítmicos e morte? Pérez, Ana (azerep@gmail.com); Santos, Diana (m04066@med.up.pt); Costa, Diana (m04137@med.up.pt

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos - A identificação de indivíduos assintomáticos portadores de aterosclerose e sob risco de eventos

Leia mais

Pacientes Não Responsivos à Terapia de Ressincronização Cardíaca

Pacientes Não Responsivos à Terapia de Ressincronização Cardíaca Relampa 2007 20(3): 169-174. Artigo de Revisão Pacientes Não Responsivos à Terapia de Ressincronização Cardíaca Raúl GARILLO (1) Celso Salgado de MELO (2) Carlos Thiene Cunha Pachón MATEOS (3) Otaviano

Leia mais

INFARTO DO MIOCÁRDIO COMPLICADO COM BLOQUEIO DE RAMO DIREITO

INFARTO DO MIOCÁRDIO COMPLICADO COM BLOQUEIO DE RAMO DIREITO INFARTO DO MIOCÁRDIO COMPLICADO COM BLOQUEIO DE RAMO DIREITO Prof. Dr. ANDRÉS RICARDO PÉREZ RIERA Professor Colaborador da Faculdade de Medicina do ABC Responsável pelo Setor de Eletrovetorcardiografia

Leia mais

Comparação dos Parâmetros Eletrofisiológicos das Estimulações Ventriculares Direita Convencional e Septal

Comparação dos Parâmetros Eletrofisiológicos das Estimulações Ventriculares Direita Convencional e Septal Reblampa 2006 19(4): Artigo Original Comparação dos Parâmetros Eletrofisiológicos das Estimulações Ventriculares Direita Convencional e Septal Juán Carlos PACHÓN MATEOS (1) José Carlos PACHÓN MATEOS (2)

Leia mais

1. Nas pessoas com eventual indicação para implantação de CDI ou TRC, nomeadamente aqueles com

1. Nas pessoas com eventual indicação para implantação de CDI ou TRC, nomeadamente aqueles com NÚMERO: 009/2014 NORMA DATA: 23/07/2014 ATUALIZAÇÃO: 17/07/2017 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Cardioversores-Desfibrilhadores Implantáveis (CDI) e Terapêutica de Ressincronização Cardíaca (TRC)

Leia mais

Cardiologia do Esporte Aula 2. Profa. Dra. Bruna Oneda

Cardiologia do Esporte Aula 2. Profa. Dra. Bruna Oneda Cardiologia do Esporte Aula 2 Profa. Dra. Bruna Oneda Eletrocardiograma O registro gráfico da atividade elétrica do coração é denominado eletrocardiograma. Onda P: despolarização dos átrios (contração

Leia mais

Pacing Biventricular Experiência Inicial [96]

Pacing Biventricular Experiência Inicial [96] ARTIGOS ORIGINAIS CONCISOS Pacing Biventricular Experiência Inicial [96] RUI PIRES, LUÍS ELVAS, PEDRO MONTEIRO, JOÃO CRISTÓVÃO, ALEXANDRE ANTUNES, MIGUEL VENTURA, MARCO COSTA, PAULO ERMIDA, LUÍS A. PROVIDÊNCIA

Leia mais

Aspectos Epidemiológicos da Estimulação Cardíaca no Brasil 10 anos do Registro Brasileiro de Marcapassos (RBM)

Aspectos Epidemiológicos da Estimulação Cardíaca no Brasil 10 anos do Registro Brasileiro de Marcapassos (RBM) Reblampa 2006 Mosquéra 19(1): 3-7. JAP, Pachón Mateos JC, Vargas RNA, Pachón Mateos JC, Piegas LS, Jatene AD. AAspectos Epidemiológicos da Artigo Original Aspectos Epidemiológicos da Estimulação Cardíaca

Leia mais

Bradiarritimias. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Diagnóstico:

Bradiarritimias. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Diagnóstico: Bradiarritimias Autores e Afiliação: José Belúcio Neto. Médico residente em Clínica Médica HCFMRP-USP; Maria Lícia Ribeiro Cury Pavão. Médica assistente da UE- HCFMRP- USP; Carlos Henrique Miranda. Médico

Leia mais

DIAGNÓSTICOS PARA ENCAMINHAMENTO VIA CROSS PARA TRIAGEM NO INSTITUTO DO CORAÇÃO

DIAGNÓSTICOS PARA ENCAMINHAMENTO VIA CROSS PARA TRIAGEM NO INSTITUTO DO CORAÇÃO DIAGNÓSTICOS PARA ENCAMINHAMENTO VIA CROSS PARA TRIAGEM NO INSTITUTO DO CORAÇÃO AMBULATÓRIO GERAL CID B570 B572 D151 E059 E260 E783 E784 E785 E786 E788 E789 E853 I050 I051 I058 I059 I060 I061 I062 I068

Leia mais

14 de setembro de 2012 sexta-feira

14 de setembro de 2012 sexta-feira 14 de setembro de 2012 sexta-feira MESA-REDONDA 08:30-10:30h Síndromes coronarianas agudas Auditório 02 (Térreo) 1º Andar(500) Agudas (12127) Estado da Arte no Tratamento Contemporâneo das Síndromes Coronárias

Leia mais

Artigo Original. Relampa

Artigo Original. Relampa Relampa 2008 21(1): 5-12. Artigo Original Aspectos Epidemiológicos da Estimulação Cardíaca no Brasil - 12º ano do RBM - Registro Brasileiro de Marcapassos, Desfibriladores e Ressincronizadores Cardíacos

Leia mais

Programação Preliminar do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia

Programação Preliminar do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia Programação Preliminar do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia Sexta-Feira, 23 de Setembro de 2016 Auditório 01 (Capacidade 250) (21338) Atualização Ergometria, Reabilitação Cardíaca e Cardiologia Desportiva

Leia mais

Cardiac resynchronization therapy in patients with chronic Chagas cardiomyopathy: long-term follow up

Cardiac resynchronization therapy in patients with chronic Chagas cardiomyopathy: long-term follow up Araújo EF, et ORIGINAL al. - Cardiac resynchronization ARTICLE therapy in patients with chronic Cardiac resynchronization therapy in patients with chronic Chagas cardiomyopathy: long-term follow up Terapia

Leia mais

Cardiodesfibrilhadores Implantados (CDI) ou Amiodarona

Cardiodesfibrilhadores Implantados (CDI) ou Amiodarona Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Introdução à Medicina 2004/2005 Serviço de Bioestatística e Informática Médica Cardiodesfibrilhadores Implantados (CDI) ou Amiodarona Qual é a melhor solução

Leia mais

Noções Básicas Sobre Estimulação Cardíaca Artificial

Noções Básicas Sobre Estimulação Cardíaca Artificial Noções Básicas Sobre Estimulação Cardíaca Artificial Dr. Joubert Ariel Pereira Mosquéra Hospital do Coração do Brasil Indicações da ECA Sintomas associados à bradicardia ou pausas. Síncope, tonturas, dispnéia,

Leia mais

Rua Afonso Celso, Vila Mariana - São Paulo/SP. Telefone: (11) Fax: (11)

Rua Afonso Celso, Vila Mariana - São Paulo/SP. Telefone: (11) Fax: (11) Boletim Científico SBCCV Data: 07/12/2015 Número 05 Angioplastia coronária não adiciona benefícios a longo prazo, em comparação ao tratamento clínico de pacientes com doença coronária estável, aponta análise

Leia mais

RBM - Registro Brasileiro de Marcapassos, Ressincronizadores e Desfibriladores

RBM - Registro Brasileiro de Marcapassos, Ressincronizadores e Desfibriladores RBM - Registro Brasileiro de Marcapassos, Ressincronizadores e Desfibriladores José Carlos Pachón-Mateos, Wilson Lopes Pereira, Walter Duarte Batista Junior, Juan Carlos Pachón Mateos, Enrique Indalécio

Leia mais

PROVA DO PROGRAMA DE RM DE ECOCARDIOGRAFIA

PROVA DO PROGRAMA DE RM DE ECOCARDIOGRAFIA PROVA DO PROGRAMA DE RM DE ECOCARDIOGRAFIA 1 - Em pacientes com Acidente Vascular Encefálico Isquêmico criptogênico, qual das seguintes condições representa menor risco de doença cardioembólica? a) Fibrilação

Leia mais

20 anos depois Actual estado da arte nas arritmias

20 anos depois Actual estado da arte nas arritmias 20 anos depois Actual estado da arte nas arritmias Diogo Cavaco 2014 Ablação CDI Ressincronização Há 20 anos Há 20 anos Há 20 anos Ablação por cateter The diagnosis and cure of paroxysmal supraventricular

Leia mais

Estimulação Elétrica na Insuficiência Cardíaca. Marcapasso Ventricular Direito Bifocal

Estimulação Elétrica na Insuficiência Cardíaca. Marcapasso Ventricular Direito Bifocal Reblampa 2000 Pachón 13(4): 211-217 Mateos JC, Pachón Mateos JC, Albornoz RN, Pachón Mateos EI, Gimenes VM. Estimulação elétrica na insuficiência cardíaca. Artigo Original Estimulação Elétrica na Insuficiência

Leia mais

Lumax HF-T O Novo CDI Ressincronizador para Terapia de Insuficiência Cardíaca

Lumax HF-T O Novo CDI Ressincronizador para Terapia de Insuficiência Cardíaca Reblampa 2007 Espaço 20(1): 58-62. Publicitário. Reblampa 2007; 20(1): 58-62. Espaço Publicitário Lumax HF-T O Novo CDI Ressincronizador para Terapia de Insuficiência Cardíaca Biotronik Em breve, a Biotronik

Leia mais

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Anatomia cardíaca Coração Anatomia cardíaca Coração Coração Coração Nó Sinoatrial Coração elétrico

Leia mais

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Prof. Adélia Dalva 1. O tratamento emergencial da hipovolemia grave, em uma unidade de pronto atendimento, causada por choque hemorrágico, compreende as seguintes condutas terapêuticas,

Leia mais

INTERVENÇÕES PREVENTIVAS E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA

INTERVENÇÕES PREVENTIVAS E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA INTERVENÇÕES PREVENTIVAS E TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ASSOCIADA A CARDIOTOXICIDADE Andreia Magalhães Serviço de Cardiologia Hospital de Santa Maria, CHULN Desafio para os Oncologistas e para

Leia mais

Perfil dos Pacientes Chagásicos Portadores de Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI)

Perfil dos Pacientes Chagásicos Portadores de Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI) Internacional Journal of Cardiovascular Sciences. 2015;28(1):35-41 35 Perfil dos Pacientes Chagásicos Portadores de Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI) Profile of Chagasic Patients with Implantable

Leia mais

Portaria nº 725 de 06 de dezembro de 1999.

Portaria nº 725 de 06 de dezembro de 1999. Portaria nº 725 de 06 de dezembro de 1999. O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições legais, Considerando a necessidade de atualizar os critérios de indicação para implante de marcapasso

Leia mais

22 de Junho de :00-10:30 AUDITÓRIO 6 AUDITÓRIO 7

22 de Junho de :00-10:30 AUDITÓRIO 6 AUDITÓRIO 7 22 de Junho de 2019 SE9 - CUIDADOS PALIATIVOS 09:00-10:30 AUDITÓRIO 6 CUIDADOS PALIATIVOS EM CARDIOLOGIA Cuidados Paliativos no século XXI: evidências e desafios Cardiopata crônico: a parceria com paliativistas

Leia mais

Artigo de Revisão. Descritores: Morte Súbita; Insuficiência Cardíaca; Estimulação Cardíaca Artificial; Desfibriladores Implantáveis; Ensaio Clínico.

Artigo de Revisão. Descritores: Morte Súbita; Insuficiência Cardíaca; Estimulação Cardíaca Artificial; Desfibriladores Implantáveis; Ensaio Clínico. Artigo de Revisão Evidências atuais para indicação de cardiodesfibriladores implantáveis (CDI) Current evidences to indication of implantable cardioverter-defibrillators (ICD) Celso Salgado de Melo 1,

Leia mais

Análise da Otimização do Ciclo de Tempo com QuickOpt TM

Análise da Otimização do Ciclo de Tempo com QuickOpt TM Reblampa 2007 Espaço 20(1): 43-47. Publicitário. Reblampa 2007; 20(1): 43-47. Análise da Otimização do Ciclo de Tempo com QuickOpt TM Espaço Publicitário St. Jude Medical Um Método de IEGM para Otimizar

Leia mais

DIRETIVAS. (Texto relevante para efeitos do EEE)

DIRETIVAS. (Texto relevante para efeitos do EEE) 8.7.2016 L 183/59 DIRETIVAS DIRETIVA (UE) 2016/1106 DA COMISSÃO de 7 de julho de 2016 que altera a Diretiva 2006/126/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à carta de condução (Texto relevante

Leia mais

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira 08:30-09:15h COMO EU FAÇO Auditório 10(114) (5995) Abordagem do paciente com insuficiência cardíaca descompensada 08:30-08:45h Uso racional dos diuréticos, vasodilatadores e beta-bloqueadores 08:45-09:00h

Leia mais

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS BRADICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS BRADICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS BRADICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia Versão 2017 2 Objetivos Sistematização, de maneira objetiva,

Leia mais

ROBERTO MAX LOPES Hospital Biocor e Santa Casa de Belo Horizonte

ROBERTO MAX LOPES Hospital Biocor e Santa Casa de Belo Horizonte ROBERTO MAX LOPES Hospital Biocor e Santa Casa de Belo Horizonte Corresponde a 5 a 10 % das DCC Cardiopatia congênita mais encontrada no adulto Pode estar associada a patologia do sistema de condução em

Leia mais

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS)

Leia mais

Dispositivos intracardíacos implantáveis no tratamento da insuficiência cardíaca. José Ricardo Cardiologista da Clinical Girassol 08/11/2017

Dispositivos intracardíacos implantáveis no tratamento da insuficiência cardíaca. José Ricardo Cardiologista da Clinical Girassol 08/11/2017 Dispositivos intracardíacos implantáveis no tratamento da insuficiência cardíaca José Ricardo Cardiologista da Clinical Girassol 08/11/2017 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA >23 milhões de doentes a nível mundial;

Leia mais

Artigo. de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL

Artigo. de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL Artigo REVISTA da SOCIEDADE de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL Terapia Antiarrítmica - Ablação da Taquicardia Ventricular - É real? Dr. Tiago Luiz Luz Leiria; Dr. Salvador Gomes Neto; Dr. Marcelo Lappa

Leia mais

XXV JORNADA DE CARDIOLOGIA DA SBC- REGIONAL FSA SEXTA, 04/08/2017

XXV JORNADA DE CARDIOLOGIA DA SBC- REGIONAL FSA SEXTA, 04/08/2017 7:30-8:00 Inscrições, entrega de material e recepção 8:00 8:15 Abertura- Israel Costa Reis Presidente da SBC-FSA 8:15 9:50 MESA REDONDA: PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR XXV JORNADA DE CARDIOLOGIA DA SBC- REGIONAL

Leia mais

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório André P. Schmidt, MD, PhD, TSA/SBA Co-responsável pelo CET do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Leia mais

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos A Medicina Baseada em Evidências (MBE) é definida como o uso consciente, explícito e crítico da melhor evidência atual, integrado com a

Leia mais

Fibrilação Atrial. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Diagnóstico: Exames Complementares:

Fibrilação Atrial. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Diagnóstico: Exames Complementares: Fibrilação Atrial Autores e Afiliação: José Fernandes Neto, Henrique Turin Moreira, Carlos Henrique Miranda; Divisão de Emergência Clínicas do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Área: Unidade de

Leia mais

Relato de Caso. Descritores: Terapia de Ressincronização Cardíaca; Cardiomiopatia; Marcapasso Cardíaco Artificial.

Relato de Caso. Descritores: Terapia de Ressincronização Cardíaca; Cardiomiopatia; Marcapasso Cardíaco Artificial. Terapia de ressincronização cardíaca no tratamento da cardiomiopatia induzida por marcapasso Cardiac resynchronization therapy on pacing-induced cardiomyopathy Luís Gustavo Scopin 1, José Carlos Pachón

Leia mais

MÉTODOS DE IMAGEM NA IC COMO E QUANDO UTILIZAR?

MÉTODOS DE IMAGEM NA IC COMO E QUANDO UTILIZAR? Insuficiência Cardíaca no cenário atual MÉTODOS DE IMAGEM NA IC COMO E QUANDO UTILIZAR? Adriana Soares Xavier de Brito INC CDPI Rede D Or ajsoares@uol.com.br Insuficiência cardíaca Ecocardiografia Tomografia

Leia mais

Estimulação Ventricular Direita Bifocal no Tratamento da Miocardiopatia Dilatada com Insuficiência Cardíaca

Estimulação Ventricular Direita Bifocal no Tratamento da Miocardiopatia Dilatada com Insuficiência Cardíaca Artigo Original Estimulação Ventricular Direita Bifocal no Tratamento da Miocardiopatia Dilatada com Insuficiência Cardíaca José Carlos Pachón Mateos, Remy Nelson Albornoz, Enrique Indalécio Pachón Mateos,

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Dr. José Carlos Moura Jorge Laboratório de Eletrofisiologia de Curitiba Bases Eletrofisiológicas e

Leia mais

Evolução Clínica Pós-Implante de Desfibrilador Cardíaco: Pacientes Chagásicos Versus Isquêmicos

Evolução Clínica Pós-Implante de Desfibrilador Cardíaco: Pacientes Chagásicos Versus Isquêmicos Evolução Clínica Pós-Implante de Desfibrilador Cardíaco: Pacientes Chagásicos Versus Isquêmicos Clinical Course After Cardioverter-Defibrillator Implantation: Chagasic Versus Ischemic Patients Francisca

Leia mais

Controle da frequência cardíaca na Fibrilação Atrial

Controle da frequência cardíaca na Fibrilação Atrial Controle da frequência cardíaca na Fibrilação Atrial Rogério Andalaft Médico assistente da seção médica de Eletrofisiologia Clínica e Arritmias Cardíacas Classificação da Fibrilação Atrial ACC/AHA/ESC

Leia mais

Realização: AUDITORIA EM SAÚDE DESAFIOS NA CARDIOLOGIA. Patrocínios: Jornada de Auditoria Médica

Realização: AUDITORIA EM SAÚDE DESAFIOS NA CARDIOLOGIA. Patrocínios: Jornada de Auditoria Médica Realização: AUDITORIA EM SAÚDE DESAFIOS NA CARDIOLOGIA CATEs * ANGIOPLASTIAS * CIRURGIAS * STENTS * FFR * USIC * VALVAS * OCLUSORES * MP * CDI * RESSINCRONIZADORES * EEF * ABLAÇÃO POR RF BVS * TAVI * MITRACLIP

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes

Leia mais

TERAPIA DE RESSINCRONIZAÇÃO CARDÍACA NAS CARDIOMIOPATIAS CHAGÁSICA E NÃO CHAGÁSICAS

TERAPIA DE RESSINCRONIZAÇÃO CARDÍACA NAS CARDIOMIOPATIAS CHAGÁSICA E NÃO CHAGÁSICAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO Departamento de Cirurgia e Anatomia ADILSON SCORZONI FILHO TERAPIA DE RESSINCRONIZAÇÃO CARDÍACA NAS CARDIOMIOPATIAS CHAGÁSICA E NÃO CHAGÁSICAS

Leia mais

Nome do Programa Programa de Complementação Especializada em Arritmia Clínica, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial.

Nome do Programa Programa de Complementação Especializada em Arritmia Clínica, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial. COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CCEX Av. Dr. Arnaldo, 455 1º andar sala 1301 FORMULÁRIO DE PROGRAMA DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA Nome do Programa Programa de Complementação Especializada

Leia mais

Benefícios da Programação dos Intervalos AV e VV na Estimulação Biventricular

Benefícios da Programação dos Intervalos AV e VV na Estimulação Biventricular Relampa 2009 22(4):237-242. Benefícios da Programação dos Intervalos AV e VV na Estimulação Biventricular Artigo de Revisão Eduardo Infante Januzzi de CARVALHO 1 Márcio Rodrigo Souza PRADO 2 Rodolfo WICHTENDAHL

Leia mais

Artigo Original. Descritores: Cardiopatias; Cardiomiopatia Chagásica; Cardiopatia Isquêmica; Cardioversores-Desfibriladores Implantáveis; Mortalidade.

Artigo Original. Descritores: Cardiopatias; Cardiomiopatia Chagásica; Cardiopatia Isquêmica; Cardioversores-Desfibriladores Implantáveis; Mortalidade. Preditores de mortalidade em pacientes com cardiopatia isquêmica e cardiopatia chagásica crônica com cardiodesfibrilador implantável Predictors of mortality in ischemic heart disease and Chagas disease

Leia mais

Cardiodesfibrilador implantável Terapia de ressincronização cardíaca Marcapasso

Cardiodesfibrilador implantável Terapia de ressincronização cardíaca Marcapasso Cardiodesfibrilador implantável Terapia de ressincronização cardíaca Marcapasso Camila Stasiak e Amanda Gomes Fonseca Prof Dr. Mario Augusto Cray da Costa Cardiodesfibrilador implantável Indicações! Secundária:

Leia mais

Taquicardia Ventricular Curável em Paciente com Miocardiopatia Isquêmica

Taquicardia Ventricular Curável em Paciente com Miocardiopatia Isquêmica Imagem Cardiovascular em Paciente com Miocardiopatia Isquêmica Curable Ventricular Tachycardia in a Patient with Ischemic Myocardiopathy Grupo de Estudos em Eletrocardiografia da SOCERJ Fernando Senn,

Leia mais