Resolução do EXAME da ÉPOCA de RECURSO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Resolução do EXAME da ÉPOCA de RECURSO"

Transcrição

1 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA DISCRETA Resolução do EXAME da ÉPOCA de RECURSO Curso: LEI o Semestre / Data: 8 de Julho de Duração: hm I Diga, justificando adequadamente, se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas [,] Se a e b são dois números inteiros, tais que a e 8 b, entãomdc(a, b) = Resolução: Aafirmação é falsa pois, por exemplo, e 8 mas mdc(, ) = = [,] Sejam a Z e m N Semdc(a, m) =, existe x Z tal que ax (modm) Resolução: Aafirmação é verdadeira De facto, se mdc(a, m) =, existem inteiros s e t tais que as + mt =;logo, as =mt donde, considerando x = s, conclui-se que ax (modm) [,] Num baralho de cartas, o número de mãos de cartas com três ouros e pelo menos uma copa é 7 7 Resolução: Num baralho de cartas, o número de mãos de cartas com três ouros é 7 Subtraindo a este valor o número de mãos de cartas com três ouros e sem nenhuma copa, isto é, 7, obtém-se o número de mãos de cartas com três ouros e pelo menos uma copa A afirmação é pois verdadeira [,] O grafo bipartido completo K n,m tem n vértices e m arestas Resolução: O grafo bipartido completo K n,m tem m + n vértices e mn arestas pelo que a afirmação é falsa [,] Mostre por indução que n = n(n + )(n +), n N Resolução: A proposição é verdadeira para n =pois II = ( + ) ( + ) = =

2 Admita-se que a proposição é verdadeira para qualquer n (hipótese de indução) e provemos n +(n +) = (n +)(n +)(n +) (tese de indução) Ora, atendendo à hipótese de indução, n +(n +) = n (n +)(n +)+(n +) = = (n +)(n (n +)+(n +))= = (n +) n +7n + = = (n +)(n +)(n +), Provou-se assim pelo princípio de indução que a igualdade é valida para qualquer n N [,] Calcule (7) () 8 na base Resolução: Tem-se: Então, Como n = n (n +)(n +) () 8 = = (9) (7) () 8 = (7) (9) = (77) 77 r 8 r r r conclui-se que (7) () 8 = (77) = () [,] Calcule o resto da divisão de 8 por Resolução: Temos = +, logo: (mod) 8 8 (mod ) Como éprimoe - entãopeloteoremadefermat, Logo, 8 = 8+ = 8 8 = (mod) e, portanto, 8 (mod ) Assim, o resto da divisão de 8 por é,

3 [,] ½ x (mod ) Determine a maior solução inteira negativa do sistema x (mod 9) Resolução: Dado que e 9 são números primos entre si, o teorema chinês dos restos garante que o sistema tem solução Para a determinar procede-se como segue: Sejam M = 9=8e M = 8 =9 e M = 8 9 = Procuremos então as soluções particulares das congruências 9x (mod ) e x (mod 9) As soluções procuradas são respectivamente s =e s = e podem ser obtidas com facilidade utilizando o algoritmo de Euclides Então, uma solução particular do sistema é dada por x =9 + ( ) ( ) = 7 Como 7 = 8 +, oconjuntosoluçãoé{ + 8k, k Z} Portanto, a maior solução inteira negativa é Considere as sequências binárias (de zeros e uns) de comprimento III [,] (a) Quantas delas têm tantos zeros como uns? Resolução: Assequênciasquetêmtantoszeroscomounssãoaquelascom zeros e uns Então o número de sequências deste tipo iguala o número de permutações com repetição dos dígitos e, em que o zero se repete vezes e o um outras ; este número é dado por P (, ) =!!! De notar que este valor coincide com o número total de maneiras de escolher posições de entre de forma a colocar nelas os zeros e nas restantes os uns; este número é dado por = [,](b) Quantasdelastêmpelomenostrêszeros? Resolução: O número das sequências que têm pelo menos três zeros é igual ao número total de sequências (isto é, ) menos o número daquelas que não têm zeros ou que possuem somente ou zeros, isto é, µ µ µ

4 [,] Quantos números naturais compreendidos entre e (inclusive) são múltiplos de, de ou de 7? Resolução: Seja X oconjuntodosinteirosdeaea,a e A 7 os conjuntos dos elementos de X que são múltiplos de, de ou de 7, respectivamente Então, o número pedido é A A A 7, ou seja, A A A 7 = A + A + A 7 A A A A 7 A A 7 + A A A 7, atendendo ao princípio da inclusão-exclusão Ora: ¹ º ¹ º ¹ º A = =; A = =; A 7 = =; 7 ¹ º A A = {x X : x émúltiplode mmc(, ) = } = =; ¹ º A A 7 = {x X : x émúltiplode mmc(, 7) = } = =7; ¹ º A A 7 = {x X : x émúltiplode mmc(, 7) = } = =7; ¹ º A A A 7 = {x X : x émúltiplode mmc(,, 7) = } = = Portanto, A A A 7 = = 7 [,] Numa caixa existem bolas brancas, bolas vermelhas e 7 pretas Qual o número mínimo de bolas que devem ser retiradas, para que possa garantir que, de entre as bolasretiradas,hajapelomenosdamesmacor Resolução: A forma forte do princípio da distribuição diz-nos que, sendo m, n e k números naturais, se m nk + objectos são distribuídos por n caixas, uma das caixas terá pelo menos k + objectos Ora, no caso presente, considerando n = caixas correspondentes respectivamente a cada uma das cores, se de entre as bolas brancas, bolas vermelhas e 7 bolas pretas, m nk += +=bolas forem distribuídas pelas n =caixas, pelo menos uma destas conterá k += bolas Logo, é o número mínimo de bolas que devem ser retiradas de forma a garantir que haja pelo menos da mesma cor IV Considere o grafo G representado na figura seguinte:

5 [,] (a) Determine a matriz de adjacência de G e utilize-a para determinar o número de passeios de comprimento do vértice paraovértice Resolução: A matriz de adjacência do grafo G é A =[a ij ]= Para determinar o número de passeios de comprimento do vértice para o vértice é necessário calcular o elemento da linha e coluna da matriz A =[a () ij ] Ora, a () = linhadea colunadea = linhadea matriz A coluna de A = {z } linha de A = = Assim, existem passeios de comprimento do vértice para o vértice [,] (b) Determine uma árvore de suporte para o grafo G Resolução: UmaárvoredesuporteparaografoG é, por exemplo, [,] (c) Aplique o algoritmo guloso para determinar uma aproximação do número cromático de G A aproximação obtida coincide com χ(g)? Justifique (NOTA: descreva cuidadosamente os passos realizados pelo algoritmo guloso)

6 Resolução: Os passos do algoritmo guloso estão resumidos no quadro seguinte: v i A v i K A v i ª cor K A v i c c c c c c,,,,,,,,,,,,,, Obtivemos assim uma coloração a cores logo χ (G) Como os vértices {,,,, } formam um subgrafo completo K, tem-se que χ (G) Assim, concluímos que χ (G) =eaaproximaçãoobtidacoincidecomχ (G) [,] (d) Defina índice cromático de um grafo e diga qual o índice cromático do grafo G (e) Resolução: O índice cromático de um grafo G representa-se por χ (G) edefine-se como sendo o menor inteiro k tal que existe uma coloração das arestas de G com k cores (quaisquer duas arestas que incidam na mesmo vértice têm de ter cores diferentes) Os vértices {,,,, } formam um grafo completo e sabe-se que χ (K )=, logo o índice cromático de G é (aresta pode ter a cor da aresta e a aresta a cor da aresta, ver figura abaixo) [,] Quantas arestas tem um grafo cuja sequência dos graus dos vértices é,,,,? Resolução: Pelo teorema do aperto de mãos sabemos que P v V d (v) = E Logo, no caso presente, E = ++++ = = O grafo tem pois arestas

MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro 2018/2019. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 1 / 47

MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro 2018/2019. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 1 / 47 1 / 47 MATEMÁTICA DISCRETA Patrícia Ribeiro Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/2019 2 / 47 1 Combinatória 2 Aritmética Racional 3 3 / 47 Capítulo 3 4 / 47 não orientados Um grafo não orientado

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO. 5 a Lista de Exercícios

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO. 5 a Lista de Exercícios UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO MATEMÁTICA COMBINATÓRIA 5 a Lista de Exercícios 1. O grafo de intersecção de uma coleção de conjuntos A 1,..., A n é o grafo

Leia mais

Programa Combinatória Aritmética Racional MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/ / 52

Programa Combinatória Aritmética Racional MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/ / 52 1 / 52 MATEMÁTICA DISCRETA Patrícia Ribeiro Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/2019 2 / 52 Programa 1 Combinatória 2 Aritmética Racional 3 Grafos 3 / 52 Capítulo 1 Combinatória 4 / 52 Princípio

Leia mais

MATEMÁTICA DISCRETA ARITMÉTICA RACIONAL (6/6) Carlos Luz. EST Setúbal / IPS Maio 2012

MATEMÁTICA DISCRETA ARITMÉTICA RACIONAL (6/6) Carlos Luz. EST Setúbal / IPS Maio 2012 MATEMÁTICA DISCRETA ARITMÉTICA RACIONAL (6/6) Carlos Luz EST Setúbal / IPS 21 27 Maio 2012 Carlos Luz (EST Setúbal / IPS) Aritmética Racional (6/6) 21 27 Maio 2012 1 / 15 Congruências Lineares De nição

Leia mais

Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios

Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios 1 Conceitos 1. Prove o Teorema da Amizade: em qualquer festa com pelo menos seis pessoas, ou três se conhecem

Leia mais

Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios

Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios Instituto de Computação - Universidade Federal Fluminense Teoria dos Grafos - Lista de exercícios 1 Conceitos 1. Prove o Teorema da Amizade: em qualquer festa com pelo menos seis pessoas, ou três se conhecem

Leia mais

Matemática Discreta. Introdução à Teoria de Números - Exercícios 1 o ano /2011

Matemática Discreta. Introdução à Teoria de Números - Exercícios 1 o ano /2011 Lic. em Ciências da Computação Matemática Discreta Introdução à Teoria de Números - Exercícios 1 o ano - 2010/2011 1. Determine o quociente e o resto na divisão de: (a) 310156 por 197; (b) 32 por 45; (c)

Leia mais

5 Congruências lineares. Programa. 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações. 1 Conjuntos. 4 Indução matemática e divisibilidade

5 Congruências lineares. Programa. 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações. 1 Conjuntos. 4 Indução matemática e divisibilidade Matemática Discreta 2008/09 Jorge André & Vítor Hugo Fernandes Departamento de Matemática FCT/UNL Programa 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações 1 Conjuntos 2 Relações Binárias 3 Aplicações 4 Indução matemática

Leia mais

RESOLUÇÃO DCC-UFRJ MATEMÁTICA COMBINATÓRIA 2006/2 PROVA Considere a soma. S n = n 2 n 1

RESOLUÇÃO DCC-UFRJ MATEMÁTICA COMBINATÓRIA 2006/2 PROVA Considere a soma. S n = n 2 n 1 DCC-UFRJ MATEMÁTICA COMBINATÓRIA 2006/2 PROVA 1 1. Considere a soma S n = 1 2 0 + 2 2 1 + 3 2 2 + + n 2 n 1. Mostre, por indução finita, que S n = (n 1)2 n + 1. Indique claramente a base da indução, a

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA DISCRETA Curso: LEI. Correção do exame da Época Normal - A 2006/2007

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA DISCRETA Curso: LEI. Correção do exame da Época Normal - A 2006/2007 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA DISCRETA Curso: LEI Correção do exame da Época Normal - A 2006/2007 Diga, justi cado, se as seguites proposições são verdadeiras

Leia mais

U.C Matemática Finita. 6 de junho de Questões de escolha múltipla

U.C Matemática Finita. 6 de junho de Questões de escolha múltipla Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior U.C. 21082 Matemática Finita 6 de junho de 2018 - Resolução e Critérios de Avaliação - Questões de escolha múltipla 1. (Exame e P-fólio De quantas maneiras

Leia mais

Tópicos de Matemática Finita 2 a Época 20 de Julho de 2001

Tópicos de Matemática Finita 2 a Época 20 de Julho de 2001 Código do Exame: 301 Tópicos de Matemática Finita 2 a Época 20 de Julho de 2001 Nome: Número: Curso: O exame que vai realizar tem a duração de 3 horas. consiste em: 12 questões de ecolha múltipla, valendo

Leia mais

Roteiro da segunda aula presencial - ME

Roteiro da segunda aula presencial - ME PIF Enumerabilidade Teoria dos Números Congruência Matemática Elementar Departamento de Matemática Universidade Federal da Paraíba 29 de outubro de 2014 PIF Enumerabilidade Teoria dos Números Congruência

Leia mais

Programa. 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações. 1 Conjuntos. 4 Indução Matemática e Divisibilidade. 5 Congruências Lineares

Programa. 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações. 1 Conjuntos. 4 Indução Matemática e Divisibilidade. 5 Congruências Lineares Programa Matemática Discreta 2008/09 Jorge Manuel L. André FCT/UNL 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações 1 Conjuntos 2 Relações Binárias 3 Aplicações 4 Indução Matemática e Divisibilidade 5 Congruências Lineares

Leia mais

UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina CCT - Centro de Ciências Tecnológicas DMAT - Departamento de Matemática

UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina CCT - Centro de Ciências Tecnológicas DMAT - Departamento de Matemática UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina CCT - Centro de Ciências Tecnológicas DMAT - Departamento de Matemática Segunda Lista de Exercícios de ITN: Números Inteiros Prof. Marnei Luis Mandler Segundo

Leia mais

Tópicos de Matemática Finita Data: a Chamada Correcção Código: 2D

Tópicos de Matemática Finita Data: a Chamada Correcção Código: 2D Tópicos de Matemática Finita Data: 2-07-2002 2 a Chamada Correcção Código: 2D Nome: Número: Curso: O exame que vai realizar tem a duração de três horas. As respostas às perguntas do grupo I não necessitam

Leia mais

ELEMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA Exame de Segunda Data 18/01/2011

ELEMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA Exame de Segunda Data 18/01/2011 Uma Resolução ELEMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA Exame de Segunda Data 18/01/2011 1. Seleccione e transcreva para a sua folha de exame a única opção correcta: A fórmula proposicional (p q) (p q) é a) logicamente

Leia mais

Tópicos de Matemática Finita 2 a Época 20 de Julho de 2001

Tópicos de Matemática Finita 2 a Época 20 de Julho de 2001 Código do Exame: 301 Tópicos de Matemática Finita 2 a Época 20 de Julho de 2001 Nome: Número: Curso: O exame que vai realizar tem a duração de 3 horas. consiste em: 12 questões de ecolha múltipla, valendo

Leia mais

Tópicos de Matemática Finita 1 a Chamada 30 de Junho de 2001

Tópicos de Matemática Finita 1 a Chamada 30 de Junho de 2001 Código do Exame: 0 Tópicos de Matemática Finita a Chamada 30 de Junho de 200 Nome: Número: Curso: O exame que vai realizar tem a duração de 3 horas. consiste em: 2 questões de ecolha múltipla, valendo

Leia mais

Tópicos de Matemática Finita 1 a Chamada 30 de Junho de 2001

Tópicos de Matemática Finita 1 a Chamada 30 de Junho de 2001 Código do Exame: 02 Tópicos de Matemática Finita a Chamada 30 de Junho de 200 Nome: Número: Curso: O exame que vai realizar tem a duração de 3 horas. consiste em: 2 questões de ecolha múltipla, valendo

Leia mais

Tópicos de Matemática Finita Data: I II-1 II-2 II-3 II-4 III-1 III-2 III-3 III-4 IV-1 IV-2 IV-3 IV-4 Nota Final

Tópicos de Matemática Finita Data: I II-1 II-2 II-3 II-4 III-1 III-2 III-3 III-4 IV-1 IV-2 IV-3 IV-4 Nota Final Tópicos de Matemática Finita Data: 5-07-2003 2 a Época Correcção Código: 2D Nome: Número: Curso: O exame que vai realizar tem a duração de três horas. As respostas às perguntas do grupo I não necessitam

Leia mais

1 Congruências e aritmética modular

1 Congruências e aritmética modular 1 Congruências e aritmética modular Vamos considerar alguns exemplos de problemas sobre números inteiros como motivação para o que se segue. 1. O que podemos dizer sobre a imagem da função f : Z Z, f(x)

Leia mais

é uma proposição verdadeira. tal que: 2 n N k, Φ(n) = Φ(n + 1) é uma proposição verdadeira. com n N k, tal que:

é uma proposição verdadeira. tal que: 2 n N k, Φ(n) = Φ(n + 1) é uma proposição verdadeira. com n N k, tal que: Matemática Discreta 2008/09 Vítor Hugo Fernandes Departamento de Matemática FCT/UNL Axioma (Princípio da Boa Ordenação dos Números Naturais) O conjunto parcialmente (totalmente) ordenado (N, ), em que

Leia mais

Tópicos de Matemática Finita Data: I II-1 II-2 II-3 II-4 III-1 III-2 III-3 III-4 IV-1 IV-2 IV-3 Nota Final

Tópicos de Matemática Finita Data: I II-1 II-2 II-3 II-4 III-1 III-2 III-3 III-4 IV-1 IV-2 IV-3 Nota Final Tópicos de Matemática Finita Data: 15-07-2002 2 a Época Correcção Código: 3C Nome: Número: Curso: O exame que vai realizar tem a duração de três horas. As respostas às perguntas do grupo I não necessitam

Leia mais

NÚMEROS INTEIROS E CRIPTOGRAFIA UFRJ

NÚMEROS INTEIROS E CRIPTOGRAFIA UFRJ NÚMEROS INTEIROS E CRIPTOGRAFIA UFRJ GABARITO LISTA 6: ALGORITMO CHINÊS DO RESTO 1. Ver gabarito das questões do livro. 2. Aplique o Algoritmo de Fermat para encontrar 999367 = 911 1097. Como 911 e 1097

Leia mais

Elementos de Matemática Finita

Elementos de Matemática Finita Elementos de Matemática Finita Exercícios Resolvidos - Princípio de Indução; Algoritmo de Euclides 1. Seja ( n) k n! k!(n k)! o coeficiente binomial, para n k 0. Por convenção, assumimos que, para outros

Leia mais

4.1 Preliminares. No exemplo acima: Dom(R 1 ) = e Im(R 1 ) = Dom(R 2 ) = e Im(R 2 ) = Dom(R 3 ) = e Im(R 3 ) = Diagrama de Venn

4.1 Preliminares. No exemplo acima: Dom(R 1 ) = e Im(R 1 ) = Dom(R 2 ) = e Im(R 2 ) = Dom(R 3 ) = e Im(R 3 ) = Diagrama de Venn 4 Relações 4.1 Preliminares Definição 4.1. Sejam A e B conjuntos. Uma relação binária, R, de A em B é um subconjunto de A B. (R A B) Dizemos que a A está relacionado com b B sss (a, b) R. Notação: arb.

Leia mais

Aritmética Racional MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/ / 42

Aritmética Racional MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/ / 42 1 / 42 MATEMÁTICA DISCRETA Patrícia Ribeiro Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/2019 2 / 42 1 Combinatória 2 3 Grafos 3 / 42 Capítulo 2 4 / 42 Axiomática dos Inteiros Sejam a e b inteiros. Designaremos

Leia mais

Tópicos de Matemática Finita 2 a Chamada 5 de Julho de 2001

Tópicos de Matemática Finita 2 a Chamada 5 de Julho de 2001 Código do Exame: 204 Tópicos de Matemática Finita 2 a Chamada 5 de Julho de 2001 Nome: Número: Curso: O exame que vai realizar tem a duração de 3 horas. consiste em: 12 questões de ecolha múltipla, valendo

Leia mais

Tópicos de Matemática Finita 2 a Chamada 5 de Julho de 2001

Tópicos de Matemática Finita 2 a Chamada 5 de Julho de 2001 Código do Exame: 201 Tópicos de Matemática Finita 2 a Chamada 5 de Julho de 2001 Nome: Número: Curso: O exame que vai realizar tem a duração de 3 horas. consiste em: 12 questões de ecolha múltipla, valendo

Leia mais

Elementos de Matemática Discreta

Elementos de Matemática Discreta Duração: 55m Instituto Superior Técnico - Departamento de Matemática Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações e Informática Elementos de Matemática Discreta - 2015-2016 Teste 3 - teste tipo Cotação

Leia mais

Álgebra A - Aula 12 Sistemas de congruências

Álgebra A - Aula 12 Sistemas de congruências Álgebra A - Aula 12 Sistemas de congruências Elaine Pimentel Departamento de Matemática, UFMG, Brazil 2 o Semestre - 2010 Equações lineares ax b (mod n) Se a possui um inverso α em Z n, então: α(ax) αb

Leia mais

ax + by 347 = 0 k = text UNIDADE CURRICULAR: Matemática Finita CÓDIGO: DOCENTES: Gilda Ferreira e Ana Nunes

ax + by 347 = 0 k = text UNIDADE CURRICULAR: Matemática Finita CÓDIGO: DOCENTES: Gilda Ferreira e Ana Nunes text UNIDADE CURRICULAR: Matemática Finita CÓDIGO: 21082 DOCENTES: Gilda Ferreira e Ana Nunes Resolução e Critérios de Correção 1. Sejam a, b Z tais que mdc(a, b) = 12. Relativamente à equação ax + by

Leia mais

Grafo planar: Definição

Grafo planar: Definição Grafo planar Considere o problema de conectar três casas a cada uma de três infraestruturas (gás, água, energia) como mostrado na figura abaixo. É possível fazer essas ligações sem que elas se cruzem?

Leia mais

1 Congruência. 2. m mmc(n, m) m a b. De 1) e 2) segue que: a b mod n e a b mod m.

1 Congruência. 2. m mmc(n, m) m a b. De 1) e 2) segue que: a b mod n e a b mod m. 1 Congruência Exercício 1.1. Proposição 23. (7) a b mod n e a b mod m a b mod mmc(n, m) De fato, ( ) Se a b mod n n a b, se a b mod n m a b. nm a b, como mmc(n, m) nm então mmc(n, m) a b a b mod mmc(n,

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 2017.1 Gabarito Questão 01 [ 1,25 ] Determine as equações das duas retas tangentes à parábola de equação y = x 2 2x + 4 que passam pelo ponto (2,

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS EM GRAFOS

CONCEITOS BÁSICOS EM GRAFOS Um grafo (simples) G é formado por um conjunto de vértices, denotado por V(G), e um conjunto de arestas, denotado por E(G). Cada aresta é um par (não ordenado) de vértices distintos. Se xy é uma aresta,

Leia mais

PROVA 2 DE MATEMÁTICA DISCRETA 2O. SEMESTRE DE 2008

PROVA 2 DE MATEMÁTICA DISCRETA 2O. SEMESTRE DE 2008 PROVA 2 DE MATEMÁTICA DISCRETA 2O SEMESTRE DE 2008 Instruções: 1 As soluções a serem entregues devem ser elaboradas individualmente Entretanto, você pode discutir os problemas com colegas e professores

Leia mais

TESTE GLOBAL PROBABILIDADES 12.º ANO

TESTE GLOBAL PROBABILIDADES 12.º ANO TESTE GLOBAL PROBABILIDADES 2.º ANO NOME: N.º: TURMA: ANO LETIVO: / DATA: / / DURAÇÃO DO TESTE: 90 MINUTOS VERSÃO 2 Na tua folha de respostas, indica de forma legível a versão do teste. FORMULÁRIO Probabilidades

Leia mais

Indução Matemática. George Darmiton da Cunha Cavalcanti CIn - UFPE

Indução Matemática. George Darmiton da Cunha Cavalcanti CIn - UFPE Indução Matemática George Darmiton da Cunha Cavalcanti CIn - UFPE Introdução Qual é a fórmula para a soma dos primeiros n inteiros ímpares positivos? Observando os resultados para um n pequeno, encontra-se

Leia mais

Tópicos de Matemática Finita Data: I II-1 II-2 II-3 II-4 III-1 III-2 III-3 III-4 IV-1 IV-2 IV-3 IV-4 Nota Final

Tópicos de Matemática Finita Data: I II-1 II-2 II-3 II-4 III-1 III-2 III-3 III-4 IV-1 IV-2 IV-3 IV-4 Nota Final Tópicos de Matemática Finita Data: 20-06-2003 1 a Época Correcção Código: 1B Nome: Número: Curso: O exame que vai realizar tem a duração de três horas. As respostas às perguntas do grupo I não necessitam

Leia mais

MATEMÁTICA DISCRETA ARITMÉTICA RACIONAL (2/6) Carlos Luz. EST Setúbal / IPS Abril 2012

MATEMÁTICA DISCRETA ARITMÉTICA RACIONAL (2/6) Carlos Luz. EST Setúbal / IPS Abril 2012 MATEMÁTICA DISCRETA ARITMÉTICA RACIONAL (2/6) Carlos Luz EST Setúbal / IPS 16 22 Abril 2012 Carlos Luz (EST Setúbal / IPS) Aritmética Racional (2/6) 16 22 Abril 2012 1 / 15 Divisão Inteira Teorema Sendo

Leia mais

MAT Álgebra I para Licenciatura 2 a Lista de exercícios

MAT Álgebra I para Licenciatura 2 a Lista de exercícios MAT0120 - Álgebra I para Licenciatura 2 a Lista de exercícios 1. Quais são os números de cifras iguais que são divisíveis por 3? Idem, por 9? Idem por 11? 2. Determinar mmc (56, 72) e mmc (119, 272). 3.

Leia mais

Tópicos de Matemática Finita Data: a Época Código: 2D. I II-1 II-2 II-3 II-4 III-1 III-2 III-3 III-4 IV-1 IV-2 IV-3 IV-4 Nota Final

Tópicos de Matemática Finita Data: a Época Código: 2D. I II-1 II-2 II-3 II-4 III-1 III-2 III-3 III-4 IV-1 IV-2 IV-3 IV-4 Nota Final Tópicos de Matemática Finita Data: 5-07-2003 2 a Época Código: 2D Nome: Número: Curso: O exame que vai realizar tem a duração de três horas. As respostas às perguntas do grupo I não necessitam de justificação.

Leia mais

Programa. 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações. 1 Conjuntos. 4 Indução matemática e divisibilidade. 5 Congruências lineares

Programa. 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações. 1 Conjuntos. 4 Indução matemática e divisibilidade. 5 Congruências lineares Programa Matemática Discreta 2007/08 Jorge Manuel L. André FCT/UNL 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações 1 Conjuntos 2 Relações Binárias 3 Aplicações 4 Indução matemática e divisibilidade 5 Congruências lineares

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 18: Coloração de Arestas Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro. Teoria

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Grafos Enumeração de Passeios/Caminhos O processo associado à enumeração de caminhos de um grafo/dígrafo é semelhante ao processo de contagem com a diferença de que usaremos uma matriz de

Leia mais

Matemática para Ciência dos Computadores 30 de Dezembro, Docente: Luís Antunes & Sandra Alves

Matemática para Ciência dos Computadores 30 de Dezembro, Docente: Luís Antunes & Sandra Alves Matemática para Ciência dos Computadores 30 de Dezembro, 2003 Docente: Luís Antunes & Sandra Alves Mais exercícios de MCC 1. Sejam p, q, r e p 1, p 2, p 3 as seguintes afirmações primitivas e premissas

Leia mais

a = bq + r e 0 r < b.

a = bq + r e 0 r < b. 1 Aritmética dos Inteiros 1.1 Lema da Divisão e o Algoritmo de Euclides Recorde-se que a, o módulo ou valor absoluto de a, designa a se a N a = a se a / N Dados a, b, c Z denotamos por a b : a divide b

Leia mais

Elementos de Matemática Finita

Elementos de Matemática Finita Elementos de Matemática Finita Exercícios Resolvidos 1 - Algoritmo de Euclides; Indução Matemática; Teorema Fundamental da Aritmética 1. Considere os inteiros a 406 e b 654. (a) Encontre d mdc(a,b), o

Leia mais

Teoria dos Grafos AULA 3

Teoria dos Grafos AULA 3 Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br AULA 3 Trajetos, Caminhos, Circuitos, Grafos Conexos Preparado

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Teste 0.º Ano de escolaridade Versão 4 Nome: N.º Turma: Professor: José Tinoco 0/0/07 É permitido o uso de calculadora científica Apresente o seu raciocínio de forma

Leia mais

Note-se que pelo Teorema de Euler. a φ(n) 1 (mod n) logo existe k nas condições da definição acima e. Raízes Primitivas. Ordem de um elemento

Note-se que pelo Teorema de Euler. a φ(n) 1 (mod n) logo existe k nas condições da definição acima e. Raízes Primitivas. Ordem de um elemento Ordem de um elemento Definição Sejam a e n inteiros tais que m.d.c.(a, n) = 1. O menor inteiro positivo k tal que tal que a k 1 (mod n) diz-se a ordem de a módulo n e representa-se por ord n (a). Note-se

Leia mais

Contagem e Combinatória Elementar

Contagem e Combinatória Elementar Contagem e Combinatória Elementar Matemática Discreta I Rodrigo Ribeiro Departamento de Ciências Exatas e Aplicadas Universidade de Federal de Ouro Preto 11 de janeiro de 2013 Motivação (I) Combinatória

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Teste 0.º Ano de escolaridade Versão Nome: N.º Turma: Professor: José Tinoco 0/0/07 É permitido o uso de calculadora científica Apresente o seu raciocínio de forma

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada. Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro. Teoria do Grafos,

Leia mais

Lista de Exercícios 9 (Extra): Soluções Grafos

Lista de Exercícios 9 (Extra): Soluções Grafos UFMG/ICEx/DCC DCC111 Matemática Discreta Lista de Exercícios 9 (Extra): Soluções Grafos Ciências Exatas & Engenharias 1 o Semestre de 018 Para cada uma das seguintes armações, diga se é verdadeira ou falsa

Leia mais

(Ciência de Computadores) 2005/ Diga quais dos conjuntos seguintes satisfazem o Princípio de Boa Ordenação

(Ciência de Computadores) 2005/ Diga quais dos conjuntos seguintes satisfazem o Princípio de Boa Ordenação Álgebra (Ciência de Computadores) 2005/2006 Números inteiros 1. Diga quais dos conjuntos seguintes satisfazem o Princípio de Boa Ordenação (a) {inteiros positivos impares}; (b) {inteiros negativos pares};

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Árvores Sabemos que com um ou dois vértices apenas uma árvore pode ser formada. Entretanto com três vértices podemos formar três árvores. Com quatro vértices temos quatro estrelas e doze

Leia mais

Introdução à Teoria dos Grafos. Isomorfismo

Introdução à Teoria dos Grafos. Isomorfismo Isomorfismo Um isomorfismo entre dois grafos G e H é uma bijeção f : V (G) V (H) tal que dois vértices v e w são adjacentes em G, se e somente se, f (v) e f (w) são adjacentes em H. Os grafos G e H são

Leia mais

Teorema Chinês dos Restos. Sistema de Congruências. Tópicos Adicionais

Teorema Chinês dos Restos. Sistema de Congruências. Tópicos Adicionais Teorema Chinês dos Restos Sistema de Congruências Tópicos Adicionais Teorema Chinês dos Restos Sistema de Congruências 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. Para cada um dos itens abaixo, encontre todos

Leia mais

Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense. Notas de Aula de Teoria dos Grafos. Prof. Fábio Protti Niterói, agosto de 2015.

Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense. Notas de Aula de Teoria dos Grafos. Prof. Fábio Protti Niterói, agosto de 2015. Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense Notas de Aula de Teoria dos Grafos Niterói, agosto de 2015. Conteúdo 1 Conceitos Básicos 5 1.1 Grafos, vértices, arestas..................... 5 1.2

Leia mais

PUC-Rio Desafio em Matemática 1 de outubro de 2017

PUC-Rio Desafio em Matemática 1 de outubro de 2017 PUC-Rio Desafio em Matemática 1 de outubro de 017 Nome: GABARITO Assinatura: Inscrição: Identidade: Questão Valor Nota Revisão 1 1,5 1,5 3 1,5 4 1,5 5,0 6,0 Nota final 10,0 Instruções Mantenha seu celular

Leia mais

Indu c ao Matem atica Indu c ao Matem atica T opicos Adicionais

Indu c ao Matem atica Indu c ao Matem atica T opicos Adicionais Indução Matemática Indução Matemática Tópicos Adicionais Indução Matemática Indução Matemática Eercícios Introdutórios Eercício Prove por indução que: + + + n n(n + ) Eercício Prove que + + 5 + + (n )

Leia mais

MATEMÁTICA A - 12o Ano Probabilidades - Teoremas e operações com conjuntos

MATEMÁTICA A - 12o Ano Probabilidades - Teoremas e operações com conjuntos MATEMÁTICA A - 12o Ano Probabilidades - Teoremas e operações com conjuntos Exercícios de exames e testes intermédios 1. Seja Ω, conjunto finito, o espaço de resultados associado a uma certa experiência

Leia mais

Resumo. Palavras-chave: implementações aritméticas; inverso modular; sistema de restos.

Resumo. Palavras-chave: implementações aritméticas; inverso modular; sistema de restos. 2017, NÚMERO 1, VOLUME 5 ISSN 2319-023X Universidade Federal de Sergipe - UFS evilson@ufs.br Resumo Neste trabalho apresentamos uma implementação para execução manual do algoritmo estendido das divisões

Leia mais

Introdução à Teoria dos Números - Notas 4 Máximo Divisor Comum e Algoritmo de Euclides

Introdução à Teoria dos Números - Notas 4 Máximo Divisor Comum e Algoritmo de Euclides Introdução à Teoria dos Números - Notas 4 Máximo Divisor Comum e Algoritmo de Euclides 1 Máximo Divisor Comum Definição 1.1 Sendo a um número inteiro, D a indicará o conjunto de seus divisores positivos,

Leia mais

Teoria dos Grafos. Coloração de Vértices

Teoria dos Grafos. Coloração de Vértices Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br, saraujo@ibilce.unesp.br Coloração de

Leia mais

Projeto Jovem Nota 10 Polinômios Lista C Professor Marco Costa

Projeto Jovem Nota 10 Polinômios Lista C Professor Marco Costa 1 1. (Fuvest 97) Suponha que o polinômio do 3 grau P(x) = x + x + mx + n, onde m e n são números reais, seja divisível por x - 1. a) Determine n em função de m. b) Determine m para que P(x) admita raiz

Leia mais

MATEMÁTICA DISCRETA COMBINATÓRIA (4/4) Carlos Luz. EST Setúbal / IPS Março 2012

MATEMÁTICA DISCRETA COMBINATÓRIA (4/4) Carlos Luz. EST Setúbal / IPS Março 2012 MATEMÁTICA DISCRETA COMBINATÓRIA (4/4) Carlos Luz EST Setúbal / IPS 25 31 Março 2012 Carlos Luz (EST Setúbal / IPS) Combinatória (4/4) 25 31 Março 2012 1 / 8 Princípio da Distribuição O princípio da distribuição

Leia mais

Teste Intermédio de MATEMÁTICA - 8o ano 11 de maio de 2011

Teste Intermédio de MATEMÁTICA - 8o ano 11 de maio de 2011 Teste Intermédio de MATEMÁTICA - 8o ano de maio de 20 Proposta de resolução. Analisando exclusivamente os votos, da população de negros, nos três candidatos, podemos verificar que o candidato Q foi mais

Leia mais

Matemática Discreta. Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números. Universidade do Estado de Mato Grosso. 4 de setembro de 2017

Matemática Discreta. Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números. Universidade do Estado de Mato Grosso. 4 de setembro de 2017 Matemática Discreta Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números Professora Dr. a Donizete Ritter Universidade do Estado de Mato Grosso 4 de setembro de 2017 Ritter, D. (UNEMAT) Matemática Discreta 4

Leia mais

OPRM a Fase Nível 3 01/09/18 Duração: 4 horas

OPRM a Fase Nível 3 01/09/18 Duração: 4 horas 1. Considere os números de Fibonacci: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21,..., onde cada termo na sequência é a soma dos dois termos anteriores. O ano mais próximo de 2018 que é número de Fibonacci foi o ano de 1597.

Leia mais

Teoria dos Grafos. Árvores

Teoria dos Grafos.  Árvores Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br, saraujo@ibilce.unesp.br Preparado a partir

Leia mais

Conteúdo. Conceitos e Resultados Gerais. 11 Combinatória. Introdução

Conteúdo. Conceitos e Resultados Gerais. 11 Combinatória. Introdução Introdução ix I Conceitos e Resultados Gerais 1 1 Linguagem Matemática e Lógica Informal 1.1 Sistemas matemáticos.. 1.2 Noção de conjunto... 1.3 Linguagem proposicional.. 1.4 Operações sobre conjuntos.

Leia mais

2. Desenhe o grafo orientado G = (X, Γ) para: 3. Em cada alínea dois grafos são iguais. Identifique-os. (a) (b) (c)

2. Desenhe o grafo orientado G = (X, Γ) para: 3. Em cada alínea dois grafos são iguais. Identifique-os. (a) (b) (c) 1. Desenhe o grafo não orientado G = (X, Γ) para: (a) X = {a, b, c, d} e Γ = {{a, b}, {b, c}, {c, d}}. (b) X = {a, b, c, d} e Γ = φ. (c) X = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} e Γ = {{1, 2}, {2, 2}, {2, 3}, {3,

Leia mais

Propostas de resolução. Capítulo 1 Números racionais Avalia o que sabes

Propostas de resolução. Capítulo 1 Números racionais Avalia o que sabes Capítulo Números racionais 0 + 0 Avalia o que sabes Pág. 8. Analisemos cada uma das seguintes opções: Opção A: Se a é múltiplo de b, então existe um número natural n tal que a n b. Logo, a b. Exclui-se

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. Prova Parcial 1 Matemática Discreta para Computação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. Prova Parcial 1 Matemática Discreta para Computação Prova Parcial 1 2011-2 Aluno(a): Data: 08/09/2011 1. (3p) Usando regras de inferência, prove que os argumentos são válidos. Use os símbolos proposicionais indicados: a. A Rússia era uma potência superior,

Leia mais

Notas sobre os anéis Z m

Notas sobre os anéis Z m Capítulo 1 Notas sobre os anéis Z m Estas notas complementam o texto principal, no que diz respeito ao estudo que aí se faz dos grupos e anéis Z m. Referem algumas propriedades mais específicas dos subanéis

Leia mais

Lista de Exercícios2

Lista de Exercícios2 Lista de Exercícios2 Esta lista de exercícios foi criada com o intuito de prover ao aluno uma plataforma para a revisão sistemática do conteúdo visto em aula. Estes exercícios não são de nenhuma maneira

Leia mais

TESTE N.º 2 Proposta de resolução

TESTE N.º 2 Proposta de resolução TESTE Nº 2 Proposta de resolução Caderno 1 1 Opção (B) e são acontecimentos equiprováveis, isto é, ; ou seja, Como: então:,84 2,84 ±,,6 1,4 Como 1, então,6 Logo,,6,6,36 2 % 21 é o número de maneiras distintas

Leia mais

Os números inteiros. Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/ / 51

Os números inteiros. Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/ / 51 Os números inteiros Abordaremos algumas propriedades dos números inteiros, sendo de destacar o Algoritmo da Divisão e o Teorema Fundamental da Aritmética. Falaremos de algumas aplicações como sejam a detecção

Leia mais

O PRINCÍPIO DAS GAVETAS Paulo Cezar Pinto Carvalho - IMPA

O PRINCÍPIO DAS GAVETAS Paulo Cezar Pinto Carvalho - IMPA Nível Intermediário O PRINCÍPIO DAS GAVETAS Paulo Cezar Pinto Carvalho - IMPA Muitos problemas atraentes de matemática elementar exploram relações entre conjuntos finitos, expressas em linguagem coloquial.

Leia mais

Aula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos. Teoria dos Grafos Prof.

Aula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos. Teoria dos Grafos Prof. Teoria dos Grafos Aula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos Jorge Figueiredo Aula 2-1 Definições Dois tipos de elementos: Vértices ou nós. Arestas. v3 v1 v2 v4 v5 v6 Jorge

Leia mais

1. O que podemos dizer sobre a imagem da função. f : Z Z, f(x) = x 2 + x + 1?

1. O que podemos dizer sobre a imagem da função. f : Z Z, f(x) = x 2 + x + 1? 1 Congruências e aritmética modular Vamos considerar alguns exemplos de problemas sobre números inteiros como motivação para o que se segue. 1. O que podemos dizer sobre a imagem da função f : Z Z, f(x)

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 016. Gabarito Questão 01 [ 1,00 ] A secretaria de educação de um município recebeu uma certa quantidade de livros para distribuir entre as escolas

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 20: Decomposições de Arestas Preparado a partir da ref.: J.M. Aldous, R. Wilson,

Leia mais

2 Relação entre soma dos graus e número de arestas

2 Relação entre soma dos graus e número de arestas Rio de Janeiro, 24 de Outubro de 2011. LISTA DE ESTRUTURAS DISCRETAS PROFESSOR: EDUARDO LABER OBSERVAÇÕES: Exercícios marcados com são mais complicados. 1 Isomorfismo 1. Seja G =(V,E) um grafo simples.

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 09: Representação de Grafos Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro. Teoria

Leia mais

Se mdc(a,m) = 1, como a é invertível módulo m, a equação. ax b (mod m)

Se mdc(a,m) = 1, como a é invertível módulo m, a equação. ax b (mod m) Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 8 Equações lineares módulo n e o teorema chinês dos restos 1 Equações Lineares Módulo m Se mdc(a,m) = 1,

Leia mais

GABARITO E PAUTA DE CORREÇÃO DO ENQ Questão 2 [ 1,0 pt ::: (a)=0,5; (b)=0,5 ] Sejam a, b, p inteiros, com p primo.

GABARITO E PAUTA DE CORREÇÃO DO ENQ Questão 2 [ 1,0 pt ::: (a)=0,5; (b)=0,5 ] Sejam a, b, p inteiros, com p primo. GABARITO E PAUTA DE CORREÇÃO DO ENQ-014. Questão 1 [ 1,0 pt ::: (a)=0,5; (b)=0,5 ] Sejam a, b, p inteiros, com p primo. Demonstre que: (a) se p não divide a, então (p, a) = 1. (b) se p ab, então p a ou

Leia mais

Planaridade. Grafos: Planaridade. Planaridade. Planaridade Fórmula. Euler. Cartografia Posteriormente, coloração de mapas

Planaridade. Grafos: Planaridade. Planaridade. Planaridade Fórmula. Euler. Cartografia Posteriormente, coloração de mapas Planaridade Grafos: Planaridade Um grafo é dito planar se pode ser representado no plano sem que suas linhas se cruzem Um grafo é planar se seu esquema puder ser traçado em um plano de forma que duas arestas

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. a(x x 0) = b(y 0 y).

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito. a(x x 0) = b(y 0 y). MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 016.1 Gabarito Questão 01 [ 1,00 ::: (a)=0,50; (b)=0,50 ] (a) Seja x 0, y 0 uma solução da equação diofantina ax + by = c, onde a, b são inteiros

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ano Versão Nome: N.º Turma: Apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações necessárias. Quando,

Leia mais

Matemática Combinatória Gabarito Lista 7 Artur Souza, Bruno Leite e Marcos Castro

Matemática Combinatória Gabarito Lista 7 Artur Souza, Bruno Leite e Marcos Castro Matemática Combinatória Gabarito Lista 7 Artur Souza, Bruno Leite e Marcos Castro Questão 1 Sejam as pessoas representadas por nós e as relações de amizade por arestas. Utilizando o Princípio das Gavetas:

Leia mais

Redução polinomial. Permite comparar o grau de complexidade de problemas diferentes.

Redução polinomial. Permite comparar o grau de complexidade de problemas diferentes. Redução polinomial Permite comparar o grau de complexidade de problemas diferentes. Uma redução de um problema Π a um problema Π é um algoritmo ALG que resolve Π usando uma subrotina hipotética ALG que

Leia mais

Progressão Geométrica

Progressão Geométrica Progressão Aritmética E Progressão Geométrica David Armando Zavaleta Villanueva Departamento de Matemática-CCET-UFRN 1 1 villanueva@ccet.ufrn.br Progressão Aritmética Definição 1 Chamamos de progresão

Leia mais