NOTA TÉCNICA N 1 CONJUNTURA TRIMESTRAL CAPRINO-OVINOCULTURA PERNAMBUCO

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1 NOTA TÉCNICA N 1 CONJUNTURA TRIMESTRAL CAPRINO-OVINOCULTURA PERNAMBUCO Bruno Valentim Gomes bruno.gomes@conab.gov.br Abril, 2016

2 CONTEXTO MUNDIAL DE CAPRINOS E OVINOS Os caprinos estão distribuídos por todos os continentes do planeta, sendo constatados uma maior concentração nos países em desenvolvimento. Em 2014 o rebanho mundial era da ordem de milhões (FAO, 2015). Analisando-se a evolução do rebanho caprino mundial nos últimos 5 anos, observa-se uma taxa de crescimento anual da ordem de 1%, apontando para pequenas mudanças deste cenário em Dentre os países com maiores rebanhos destacam-se China, Índia, Nigéria, Paquistão e Bangladesh, respectivamente com 19,00%, 13,00%, 7,00%, 6,60%, e 5,60% da participação mundial. O Brasil aparece como o 22º rebanho mundial de caprinos com cerca de animais, de acordo com esta mesma fonte. Os ovinos também estão distribuídos por todos os continentes do planeta, apresentando taxa de crescimento anual de 1,5% nos últimos 5 anos. De acordo com dados da FAO 2015, o rebanho mundial era da ordem de 1,2 bilhão de animais, apresentando para cenário mundial de 2016 uma tendência de leve crescimento. Dentre os países com maiores rebanhos destacam-se China, Austrália, Índia, Irã e Nigéria, respectivamente com 17,00%, 6,00%, 5,00% 4,00% e 3,40% da participação mundial. O Brasil concentra o 18 maior rebanho de ovinos. CONTEXTO NACIONAL DE CAPRINO E OVINOS De acordo com o IBGE, em 2014, foi registrado a quantia de caprinos, concentrados em sua maioria na região nordeste, com cerca de 91,7%. Já o rebanho de ovinos registrou a quantia de animais, com disposição de 57,5% na região nordeste e 29,3% na região sul. CONTEXTO PRODUÇÃO DE CAPRINO E OVINOS PERNAMBUCO A pecuária de caprinos e ovinos no estado de Pernambuco se destaca no cenário brasileiro em termos efetivo, concentrando o segundo maior rebanho, atrás apenas do estado da Bahia. Assim como em outros estados do nordeste do Brasil, em Pernambuco a criação de pequenos ruminantes esta concentrada na região de clima semi-árido, sendo as principais microrregiões produtoras Petrolina, Itaparica, Sertão do Moxotó, Pajéu e Salgueiro. De acordo com os dados de dezembro de 2015, fornecidos pela ADAGRO, o estado apresenta a seguinte distribuição desses animais, conforme mostra a tabela 1. Tabela 1 Distribuição de ovinos e caprinos por região. Fonte: IBGE, 2016 REGIÃO OVINOS CAPRINOS Metropolitana Recife Zona da Mata Agreste Sertão São Francisco

3 A caprinocultura no estado de Pernambuco encontra-se predominantemente distribuída na região do São Francisco, onde concentra 51% do total de animais no estado, com destaque para as cidades de Floresta e Petrolina, que juntas representam 26% do total. Outro polo produtivo se encontra no Sertão, destacando-se as cidades de Sertânia, Custódia e Serra Talhada, com 13,45% dos animais. A figura 1 ilustra a distribuição desses rebanhos. UNIDADES DE ANIMAL Figura 1 Distribuição da caprinocultura por município. Fonte: GOMES, B,V - Conab 2015 A ovinocultura no estado de Pernambuco acompanha a caprinocultura com relação as regiões produtoras, com destaque para as cidades de Floresta, Dormentes e Petrolina na região do São Francisco, correspondendo por 23,30% do total. No Sertão, as cidades de Afrânio, Serra Talhada, Custódia, Sertânia, Santa Cruz e Parnamirim são responsáveis por 21,63% do total de animais criados no estado. A figura 2 ilustra a distribuição por município.

4 UNIDADES DE ANIMAL Figura 2 Distribuição da ovinocultura por município. Fonte: GOMES, B,V - Conab 2015 A grande maioria das áreas com criação de caprino e ovino em Pernambuco é atividade complementar da agropecuária familiar. O trabalho é dividido entre diversos membros da família, sendo destacada a participação dos jovens e das mulheres no manejo desses animais. Em consequência, o trabalho é predominantemente familiar e complementar a outras atividades. Apenas nas poucas explorações maiores há emprego formal, sendo predominantemente a presença do informal com desenvolvimento não exclusivo de atividade. Estima-se que há um emprego gerado, mesmo que informalmente, para cada 5 hectare. Ao considerar o valor da produção dessas atividades, constata-se que as mesmas não se situa entre as dez principais atividades da agropecuária. No entanto, ao se considerar que a cana-de-açúcar é concentrada na Zona da Mata e que a fruticultura irrigada está localizada predominantemente nas margens do São Francisco, ao passo que a bacia leiteira abrange o Agreste e pequenas porções da Zona da Mata, a caprino e ovinocultura situam-se, ao lado da bovinocultura de corte, como as principais atividades da porção semi-árida, não irrigada, do Estado. Com relação a distribuição dos produtores e do rebanho em Pernambuco, verifica-se que apresenta comportamento semelhante à distribuição brasileira, na qual cerca de 93% dos caprino-ovinocultores

5 estão localizados em estabelecimentos com menos de 100 hectares, sendo notados ainda que em áreas inferiores à 10 hectares estão cerca de 58% desses criadores. Cerca de 84% dos produtores são proprietários da terra, enquanto que 13,6% são ocupantes. Nota-se que parceiros e arrendatários apresentam pouca expressão. Esta diversidade reflete a presença de pequenas explorações, com pequenos rebanhos, mesmo em áreas maiores, representando explorações familiares, muitas vezes combinando essas atividades com a bovinocultura de corte. PRODUÇÃO E MERCADO - LEITE DE CABRA É notório que o leite de cabra apresenta bons aspectos nutricionais, além de ser considerado de boa digestibilidade. Além do leite, outros derivados como queijo, leite em pó, ricota, iogurte, doce, picolé, sorvete, pão de leite, podem ser produzidos. Apesar de o consumo ocorrer predominante nas áreas de produção, ainda é possível encontrar nos supermercados alguns desses produtos. Na região, a produção tem sido estimulada através do estabelecimento de programas para compra e pasteurização do leite de cabra, sendo a venda efetuada no próprio local. Pernambuco possui estimativa de produção de 2 mil litros por dia. Até pouco tempo atrás, 65% dessa produção eram comprados pelo Programa Fome Zero. No entanto, existem poucos laticínios operando especificamente para esta finalidade, inclusive aqueles que possam realizar pasteurização. A produção de queijo de cabra ainda é muito limitada, apesar da boa reputação internacional, seu sabor marcante ainda é pouco apreciado no Brasil. Existem poucos produtores com capacidade de produção adequada a legislação específica da ANVISA. Apesar do maior custo para produção, pois são necessários cerca de 12 à 15 litros de leite para produção de 1Kg de queijo, esses produtos são mais encontrados em pontos comerciais específicos e especializados, com maior concentração destes produtos no Agreste de Pernambuco e no Sertão do Pajeú. Com relação aos aspectos técnicos da criação de cabras leiteiras, esses animais produzem quando em regime produção extensivo, com pouca suplementação nutricional cerca de 1,5 L de leite por dia, com ciclo de lactação de 5 meses. No entanto, é possível alcançar patamares de produção superiores aos apresentandos, utilizando-se de animais mais adaptados as condições do semi-árido como os de raça Saanen e Toggenburg, sendo possível obter valores na ordem de 5 L de leite por dia com ciclo de lactação de 7 meses, sendo necessário nessas condições a alimentação balanceada com concentrados a base de soja, milho e pastejo em áreas corrigidas e adubadas. O preço pago ao produtor em Abril de 2016 variou de R$ 1,60 à 1,70 por litro, apresentando custo de produção para a criação semi extensiva variando de R$ 0,90 à 1,10 por litro. A rentabilidade, portanto, é superior a produção exclusiva de carne. No entanto, faltam estímulos a esta atividade, e principalmente, formas de captar, pasteurizar, e comerciar o leite e derivados de cabra. Identificou-se boas perspectivas para os municípios de Custódia, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Bodocó, Exu, Afrânio, Petrolina e

6 Santa Maria da Boa Vista, regiões estas que se destacam na produção extensiva de caprino e ovinos. Na região Agreste, há a concorrência direta pela opção de produção do leite de vaca. PRODUÇÃO E MERCADO CARNE DE CABRA Com relação a criação desses animais com a finalidade de produção de carne, esta é disseminada por todo o território de Pernambuco. A produção é vendida, principalmente, nas feiras livres de animais vivos encontradas em todo o estado, as quais ocorrem semanalmente em várias cidades. Observa-se que, recentemente, estão surgindo comerciantes especializados em cortes padronizados visando atender ao mercado da região metropolitana de Recife, e em alguns casos para atender a demanda de outros estados. A produtividade de caprinos e ovinos de corte em Pernambuco ainda é relativamente baixa. Este fato justifica-se pelo regime de manejo da exploração, que é predominantemente extensivo, com alta dependência da vegetação nativa, utilização de raças não especializadas, uso de práticas rudimentares de manejo, assistência técnica deficitária e baixo nível de organização e de gestão da unidade produtiva. De maneira geral, esses sistemas de produção utilizam do bom aproveitamento dos pastos na época chuvosa, ou enquanto haver alimentos disponíveis na caatinga. Quando a forragem nativa começa a escassear, é ofertada suplementação volumosa. No entanto, os bovinos são os primeiros a receberem suplementação, seguidos dos ovinos e, somente, quando a falta de alimentos na caatinga se torna crítica, os caprinos passam a receber suplementação alimentar, agravando a situação de desnutrição desses animais. Os alimentos mais utilizados na suplementação são restos de cultura ou forrageiras plantada. A venda de animais para comprar alimentos para os restantes é prática curriqueira no sertão, quando há falta de alimentos suplementares, ocasião esta que tem se tornado cada vez mais frequente nos últimos períodos de seca. A taxa de desfrute encontrada no estado é em torno de 20% do rebanho ao ano. A maioria dos animais são vendidos para intermediários nas propriedades, os quais revendem os animais em feiras livres dos municípios. Alguns produtores levam os animais para as feiras livres mais próximas. Os preços praticados variam de acordo com a qualidade e score dos animais. Atualmente, caprinos e ovinos com idade entre 6 e 8 meses, peso de carcaça em torno de 10 a 12 kg, são vendidos nas propriedades a R$ 4,50/Kg de carne. Nas feiras livres, esse valor pode chegar a R$ 5,60/Kg de animal vivo ou R$ 225,00 por animal, valor médio encontrado para todo o estado. Entretanto, para vender os animais nas feiras livres os produtores têm custos com o transporte do animal, que variam de R$ 1,50 a R$ 2,50 para cada unidade, dependendo da distância entre a propriedade e o local da feira. Com a implantação da Agência Estadual de Desefa Agropecuária (ADAGRO), passou a a cobrar uma taxa específica para cada animal, pela emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA). A inexistência de estatísticas oficiais sobre os participantes das feiras impossibilita a estimação do número de

7 atravessadores que comercializam nessas feiras. Os agentes de comercialização são produtores, intermediários de animais vivos locais e regionais, intermediários de peles, abatedouros, retalhistas/açougeiros locais e regionais e compradores de animais para abate em outras regiões. O abate muitas vezes é realizado sem inspeção sanitária, nos quintais das casas ou em matadouros públicos municipais que não atendem as normas do Regulamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. No estado de Pernambuco existem apenas 3 abatedouros certificados para emitir o Selo de Inspeção Estadual (S.I.E), o qual possibilita o trânsito de carcaças entre cidades dentro do estado, localizados em Parnamirim, Afogados da Ingazeira e Bezerros. A maioria dos retalhistas atuam em feiras livres, mercados públicos e em pequenos pontos de venda (açougues). O comércio de carnes no mercado local ocorre principalmente nos dias de sábado e é mais intenso no início de cada mês, por causa da renda de aposentados, de funcionários públicos e renda dos programas sociais do Governo Federal. As maiores dificuldades enfrentadas pelos retalhistas são os elevados preços das carnes, o baixo poder aquisitivo da população e o baixo rendimento das carcaças. Também convém destacar a grande redução do volume de vendas que ocorre durante a semana santa, quando a procura por esse tipo de carne diminui em virtude da abstinência de carne pela população católica. A demanda aumenta naturalmente em junho e dezembro principalmente por causa das festas juninas e de final de ano. PRODUÇÃO E MERCADO PELES E COURO O mercado de peles de ovino e caprino é caracterizado pela forte presença de interemediários que compram e revendem para produção de curtumes. As peles são compradas dos produtores em estado fresco ou pré-salgadas. Após a compra, as peles são aparadas e salgadas, utilizando em média de 1 à 1,5 Kg de sal comum para cada pele, operação que representa um custo de R$ 0,50 por pele. Para conservar as peles, o intermediário tem despesas com transporte e mão-de-obra. Atualmente, em Abril de 2016, o preço de compra de uma pele caprina, sem defeitos visíveis é em torno de R$ 5,00, enquanto que a de ovinos, R$ 6,00. A margem de comercialização do intermediário situa-se em torno de R$ 1,00 à R$ 2,00 por pele. Peles com defeitos visíveis são compradas pela metade do preço e a margem do intermediário também caí pela metade. As principais causas dos defeitos visíveis são corte e risco de arame e queda de pêlos por má conservação. A demanda por peles aumenta entre setembro e dezembro por causa do final de ano, pois nesta época diminui a oferta de peles por causa da escassez de animais para abate. Em geral, considera-se que 70% das peles vendidas são de caprinos. No entanto, durante o período chuvoso, há aumento de 50% nas peles de ovinos, enquanto que, no período seco, ocorre aumento de 80% nas peles de caprinos. O peso médio da pele desses animais varia entre 0,580 e 0,590 Kg, e varia muito em função do tamanho, raça e idade dos animais.

8 CONCLUSÕES A comercialização ainda é muito rudimentar e os produtores não buscam formas alternativas de comercialização, tais como a criação de cooperativas ou associações de criadores para cuidar das vendas dos produtos. Destaca-se ainda que a grande maioria do leite de cabra produzido é absorvida pelos Programas Governamentais do Estado e Federal, o que torna esta elevada dependência um grande risco à atividade, a qual fica a mercê de cenários políticos favoráveis a esse tipo de ação. O frágil ambiente do semiárido apresenta severas limitações de clima, como baixos índices pluviométricos e acentuada irregularidade ao longo do ano e entre anos, além de grande restrição dos solos para uso com agropecuária. A sua utilização inadequada, com retirada da cobertura vegetal e exposição temporária do solo, tem acelerado o processo de desertificação já em curso em algumas áreas. O sobrepastejo é uma das práticas que precisa ser combatida. Apesar desses fatores, torna-se uma das poucas atividades sustentáveis no semiárido, do ponto de vista ambiental, econômico e social. Mas, para tal, deve-se observar práticas recomendadas de manejo reprodutivo, manejo alimentar e manejo profilático. O manejo reprodutivo que enseja aumento da parição e desmame em época correta, ao lado da suplementação alimentar na época do desmame e na entressafra e o manejo sanitário, com destaque para a vermifugação sistemática, elevam a produtividade e conferem rentabilidade. A tabela 2 resume os principais desafios para fortalecer a cadeia produtiva de carne, leite e derivados e peles desses animais. RECOMENDAÇÕES FATORES ADOÇÃO DE NOVAS PRÁTICAS MANEJO DA PRODUÇÃO MANEJO REPRODUTIVO MANEJO ALIMENTAR MANEJO SANITÁRIO CAPACITAÇÃO TÉCNICA Priorizar parição e desmame em época de maior oferta de pasto nativo. Suplementação alimentar no período de seca e formação de banco de proteínas Estímulo a campanhas de vacinação e vermifugação sistemática Desenvolver a noção de administração gerencial e técnica da atividade CONVIVÊNCIA COM A CAATINGA MANEJO PASTEJO PASTAGEM COMPLEMENTAR Controlar o rebaixamento e raleamento da caatinga e sobrepastejo Formar áreas de palma forrageira e práticar silagem, reduzindo pressão de pastejo na seca MELHORIA NAS INSTALAÇÕES INSTALAÇÕES BÁSICAS LINHAS DE CRÉDITO Construção simples de área coberta, divisões, brete, para maior controle sanitário Fomentar programa de créditos para investimentos em instalações MELHORIAS NA PRODUÇÃO QUALIDADE ORDENHA E PROCESSAMENTO DERIVADOS LEITE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO QUEIJO CABRA PREPARO DE PELES EXPANSÃO DE ABATEDOUROS SISTEMA DE PRODUÇÃO E RENTABILIDADE Melhorar higiêne, pré-limpeza, fomentar comercialização e pasteurização Estímulo a produção e hábito de consumo Melhorar processamento das peles e cadeia de suprimentos Ampliação e regularização dos abatedouros existentes com equipamentos adequados Fomentar estudos de boas práticas de convivência com caatinga que sejam rentáveis Tabela 2. Resumo dos principais desafios da atividade. Fonte: Adaptado de SAMPAIO et al. (2009) A ampliação dos abatedouros e a prática de preparo de cortes especiais apresentam amplas perspectivas de colocação da carne no mercado interno e até para exportação. Pelas qualidades nutritivas e dado o crescimento da demanda por carnes. O mercado de peles é outro mercado em expansão, com grandes perspectivas, destacando-se a excelente qualidade das peles caprinas da

9 região e a possibilidade de elevar o aproveitamento se diminuídos defeitos decorrentes de riscos em cercas de arame e esfolas, e ainda a presença do polo têxtil na região de Santa Cruz do Capibaribe. O mercado de leite e derivados ainda está por ser descoberto e pode se tornar o mais dinâmico. A produção de leite é muito pequena e o número de laticínios que processam leite de cabra no Estado é pequeno, embora esteja em expansão. Destaca-se novamente a qualidade do leite de cabra e seu uso por crianças que apresentam incompatibilidade com o leite bovino. Alem disso, e com perspectivas ainda mais promissoras, destaca-se a diversidade de outros produtos derivados, como iogurtes e queijos, que podem agregar valor a produção e promover o enriquecimento cultural e o estabelecimento de novos hábitos de consumo.

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